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-Z&?
J. LÚCIO DE AZEVEDO
Épocas de
Portugal Econômico
ESBOÇOS DE H I S T Ó R I A
1929
LIVRARIA CLÁSSICA EDITORA
bc A. M. TEIXEIRA & C * (FILHOS)
Praça doa Restaurado*-*)*, 17
^•M
LISBOA
LIVRARIA CLÁSSICA EDITORA
DE A . M . T e i x e i r a «St C . a ( F i l h o s )
Praça dos Restauradores, 17
1929
• Imprensa Portuguesa -
116, Rua FormoBS, 116
. — PORTO •
À MEMÓRIA
DE
II
III
tavos. A que tem de se dar valor quatro vezes maior, pela dife-
rença do poder de compra dos metais preciosos. Portanto: libra
Esc. 132$84, soldo 6$64, dinheiro 55 centavos.
(i) Vara = l m , l ; côvado 0-*,66, respectivamente 5 e 3
palmos.
(2) Aciela ferri.—Não foi possível encontrar a equivalência
desta unidade métrica, só uma vez empregada no documento, e
de que nem Ducange, nem Viterbo no Elucidário, fazem menção.
(3) De 27 libras, segundo o Regimento. Os maravedis
comuns ou novos eram de 22 libras.
(4) MorabiHnos de quindecim sólidos — Maravedis do prata?
O maravedi novo de ouro valia 25 libras. Provavelmente, no
modo usual de escrever e falar o mesmo que morábitinos de quin-
A MONARQUIA AGRÁRIA 23
. ,W C0S
™ L
°b0' Hi8târia U So
^aie em Portugal no
A MONARQUIA AGRÁRIA 25
IV
VI
(1) Acrescentavam.
(2) Crônica de D. João I, Parte 2. a , cap. 203.
(3) Ibid. Segundo o cronista, 185.300 dobras mouriscas
de 440 libras (aliás 185.454) ou 123 reais (aliás 125,71). Esc.
-81.008.000$.
50' ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
Jornada de África
Com a revolução, que elevou ao trono o Mestre
de Avis, entrou em desmoronamento a espécie de
regimen feudal, em que se organizara a nação. Tão
extraordinária a mudança, que o historiador con-
sagrado da época, faz principiar daí uma idade do
mundo, a sétima, a seguir à que vinha do nasci-
mento de Cristo. E mostra como então «se levantou
outro mundo novo e nova geração de gentes» (}).
Entenda-se que mudança e idade nova no mundo
que era Portugal.
Como em todas as convulsões políticas, das
camadas inferiores surgiram para a importância
social indivíduos obscuros. No intuito de fixar os
que tinham voz por êle, o Mestre foi pródigo em
dádivas e honrarias — «Dai aquilo que vosso não é
e prometei o que não tendes» —, lhe tinha aconse-
lhado Álvaro Pais, seu zeloso partidário (2). A de-
fecção de muitos, ou fidelidade aos princípios, se-
gundo o campo em que o acto era julgado, facili-
II
III
IV
II
III
í1)
A corte de Portugal
Vimos bem pequena ser,
Depois tanto enobrecer
Que não há outra igual
Na cristandade, a meu ver :
IV
VI
VII
(*) Faria e Sousa, Ásia Portuguesa, t. 3.°, parte 3.*, cap. l.°,
onde diz: «Fué uno do los mas caudalosos caballeros portugueses
que vió Ia índia, si los mayores caudales no fueron Ias mas
rezias tentaciones de querer mas». Jactava-se, quando tomou
conta da índia, de possuir em animais diversos, cavalos e feras
— «que en Ia Ásia son de mas precio entre los príncipes»—,
valor acima de 500 mil cruzados. Idem, cap. 14.°.
158 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
(•*)
Os mais dos governadores,
Que à índia foram mandados,
Vi mortos ou acusados,
Os mais sSo lã soterrados,
E os vindos demandados,
Seqüestradas as fazendas,
Uns presos, a outros contendas
E libelos processados.
(1) Évora: 2.873 fogos, 679 viúvas. Beja: 1.205 fogos, 282
viúvas. Sines: 180 fogos, 43 viúvas. Aldegaloga: 106 fogos,
29 viúvas. Em Setúbal, que tem a indústria do sal, a proporção
baixa a 16 por cento; em Odemira a 18, talvez por se entregarem,
os moradores às pescarias. Veja-se o censo em Arq. Hist. Port,
t. 4.°.
160 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
(1) Miscelânea:
Vemos no reino meter
Tantos cativos crescer
E irem-se os naturais,
Que se assim fôr serão mais
Eles que nós, a meu ver.
VIII
II
(1) Quitação do feitor Pero Vaz Soares, Arq. Hist. Port, 5.°,
p. 258.
(2) 25 Dezembro 1514. Cartas, 1.°, p. 301.
182 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
III
IV
VI
/
parece facto incontestável terem os habitantes õ>
Mombaça e régulos vizinhos chamado os'árabes,
em revindicta de abusos dos agentes da Con/pa-
nhia, insaciáveis espoliadores (-1).
Por espaço de vinte anos ficou o tráfico entre-
gue à Junta. O efeito deste modo de exploração
como fonte de receita para o Estado foi como sem»
pre negativo. — «Em lugar das utilidades que se
deviam esperar à fazenda de S. M., anualmente se
lhe acrescentavam dívidas» —, escrevia o vice-rei
D. Luís de Meneses, explicando a resolução de a
extinguir (2). Em conseqüência foi decretada a liqui-
dação, e arrendou-se mais uma vez o monopólio do
trato, sendo o preço empregado em amortizar o
passivo.
Por este tempo já o ouro tinha deixado de ser
para o Estado, e para os aventureiros vagueantes
na Zambézia, o símbolo das riquezas de África.
O gênero, que pela quantidade e valor total predo-
minava nas explorações, era o marfim, e esse o
mais citado nas avaliações do tráfico. A plano soto-
pôsto na cobiça dos exploradores, outrora em cata
do Ofir da tradição, baixara o metal suntuoso. Em
carta ao governador de Moçambique o vice-rei
D. Luís de Meneses, aludindo às produções do ter-
ritório, exprime-se desta forma: —Além do âmbar,
tartaruga, escravos, madeira, há também ouro e
outros metais, topásios, ametistas, rubis,- balais e
cristal» (3).—Nada mais significativo de se achar
relegado às cousas raras aquilo que, na origem, as
imaginações reputavam copioso.
II
• (1) Barros, Dec. Ia., Liv. I o ., Cap. 5.°. Alguns anos, diz o his-
toriador, sem designar quais.
(2) Charles Etienne, L'agriculiure et Ia maison rustique (1535),
cit. por Lippmann.
U34 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
III
(1) Cf. Gaspar Frutuoso, Saudades da terra, Liv. 4.°, Cap. 58.°,
70.°, 75.°.
244 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
IV
Pernambuco 66
Itamaracà 3
Paraiba 1
Baia 36
Ilhéus 3
Espirito Santo. 6
Rio de Janeiro. 3
Total. 118
VI
r
(!) Lippmann, p. 302. Sombart, Der moderne Kapitalismus,
'8.a ed, t. l.o, p. 905. Em Jewish Encyclopedia, artigo Martinique,
lê-se que Benjamin d'Acosta introduziu na ilha a indústria do
Açúcar, mas sem nenhuma referência ao acompanhamento.
(•) H. Watjen, Dos Judentum und die Anfãnge der moder-
nen Kolonisation, p. 54.
18
274 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
VII
m
Tudo isto animava o comércio, na região pro-
dutora, *-e a preeminência que tivera Portugal nos
tráficos da especiaria e do açúcar, ia também tê-la
agora no tabaco. Se o fumar era ainda considerado
hábito pouco recomendável, de origem suspeita e
bárbara, as virtudes de mézinha limpavam da má-
cula a folha moída em rape.
Ao findar o século xvn havia quem calculasse
em mais de um milhão o número de amadores, no
reino e ilhas adjacentes, podendo elevar-se o con-
sumo anual a 3 libras por pessoa, no caso de bai-
xar o preço. Dez por cento da quantidade tocava
aos fumadores. Mostrando a conta, o calculador
propunha substituir por um imposto único, sobre o
tabaco, as imposições no vinho e na carne, de que
se diziam os povos agravados (-1). Alguns anos de-
pois, em 1711, um pretendente ao monopólio ava-
liava em muito menos o consumo: 30 mil arrobas
por ano, de que a quinta parte se gastava em rolo,
e as quatro outras em pó, ficando com as quebras,
ordinária do transporte e do fabrico, em 624 mil
libras (2). Se o primeiro cálculo peca por optimismo,
o segundo padece do defeito contrário, pelo intuito,
fácil de discernir, que é lícito imputar ao autor, pre-
tendente ao monopólio por concessão regia. E não
será demasia bonificar a conta em 25 por cento,
subindo assim a perto de 800 mil libras o consumo,
seja 1 libra por consumidor.
Cada ano entravam na alfândega de Lisboa 30
mil rolos, com o peso de 240 mil arrobas. Gastar-
VIII
IX
II
III
IV
VI
VII
RECEITAS DO R I O DE JANEIRO
VIII
IX
(1) «Tout ce que l'on debite sur les revenus et les dépen-
ses du Portugal ne mérite aucune confiance... Le produit dos
mines de diamants du Brésil a été extraordinairement exagere,
puisque Ia recette totale ne s'étant élevée, de 1729 à 1785, qu'à
13.936.836 cruzados, cela donne àpeine un quart de million de
cruzados par an ». Essai statistique du royaume de Portugal, t. 1.°,
p. 303.
(8) < 115.509.132 cruzados em dinheiro; 410.734 marcos em
diamantes e ouro; 20.739 marcos, 5 onças, 2 oitavas e 12 grfios
de prata; 501.432 arrateis, 10 onças e 7 oitavas de cobre em cha-
pas, para amoedar, e para a liga na cunhagem das moedas de
ouro e prata; 5 arráteis de cobre em barra do Algarve (da Ber-
beria): além de 2.388 quilates, 2 i/ 2 grãos de diamantes em bruto,
diferentes barras de ouro e prata, e outros materiais declarados
no balancete ao fechar a conta >. (Balbi, Essai statistique, t. l.°,
p. 303, nota). Constam ostas somas de um alvará, de 6 de Setem-
bro de 1748, por que se dava quitação geral ao Provedor da>
Casa da Moeda, Francisco da Costa Solano.
IDADE DE OURO E DIAMANTES 381
XI
(1) Resumo:
Receitas de 1716, deduzindo os quintos. 3.537 contos
Aumento das alfândegas: Lisboa, Porto, consu-
lado e portos secos. (A média de 1796-98
foi de 2.496 contos. Cf. Balbi, 1.°, 504). 1.180 »
Aumento na renda do tabaco 240 >
Rendas do Brasil 1.200 »
6.157 contos
IDADE DE OURO E DIAMANTES 385
No signo de Methuen
Ao Duque de Bragança, rei feito pela revolução-
da nobreza, que, desgostosa da experiência caste-
lhana, se reintegrava na tradição nacional, nenhum
sacrifício era sobejo para se manter no posto. Na
verdade, antes de aceitá-lo hesitou. Quando não
por outro motivo, e porque lhe perigassem na aven-
tura a liberdade e a vida, no receio de perder o
patrimônio imenso, acumulado em três séculos, por
capitalização de rendas e dádivas novas, sobre a
herança soberba do Condestável (-1). Colateral esbu-
lhado, e por surpresa investido na sucessão magní-
fica, não lhe repugnava entrar em acordos, ceder
parte da prenda inesperada, para em paz desfrutar
o remanescente, acompanhado da segurança pes-
II
III
IV
VI
que deixou por sua morte, e dele esteve para fazer uso a rainha
viuva, em 1661 quando, assinada a paz entre França e Espanha,
e tendo-se dado a defecção do Duque de Aveiro, e do embaixa-
dor na Holanda, D. Fernando Teles de Faro, a segurança do
trono pareceu comprometida. O padre Antônio Vieira clara-
mente alude ao projecto, em carta de 24 de Junho de 1691 a
Prancisco de Brito Freire, que tinha sido na época governador
de Pernambuco, e conhecia os. factos. Também por ocasião da
guerra do Pacto de família, em 1761, houve a idea de levar o
rei D. José para o Brasil, tendo-se feito preparativos. Pelo
menos assim se dizia.
(1) Papéis da ColecçSo de Linhares na Bibl. Nacional do
Rio de Janeiro. Oliveira Lima, D. João VI no Brasil, t. l.°,
p. 38 e 39.
460 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
VII
FIM
APÊNDICE
Nota A, referente à página 381
AN0S
REI PABTICULABKS SEM HOTA
Transporte. 1.965.240 10.049.844 87.763.826
1727 9 milhões de cruza-
dos para particula-
res, 168 arrobas de
ouro, 13.700 moedas
cunhadas de ouro
e .300.000 cruzados
para El-rei, dona-
tivo do Rio de J a -
neiro (1) 3.216.912 9.000.000
1729 8 milhões em ouro. 8.000.000
1730 5 milhões em diaman-
tes . 5.000.000
1731 11 milhões em ouro;
3 milhões e 600.000
cruzados para a co-
roa e 3 milhões em
diamantes 6.600.000 11.000.000
Frota de 27 navios:
4 arrobas de ouro em
pó para El-rei, e 1
milhSo e 200 mil
cruzados de Pernam-
buco 1.257.344
1733 11 milhões para parti-
culares. Para El-rei
3 milhões e 400 mil
cruzados em ouro,
com 4 milhões em
diamantes 7.400.000 11.000.000
1784 120 arrobas de ouro
em pó e em barras e
221.216$032 réis em
moeda de ouro, 315
marcos de prata, 56
oitavas de diaman-
A transportar. 20.439.496 30.049.844 111.763.826
Importações:
3.000 pipas de vinho de Lisboa a
Rs. 45$000 Rs. 135:000$000
"25.000 pipas do Porto. 1.250:000$000
1.000 ditas da Figueira e outros 45:000$000
15.000 pipas da Madeira 450:000$000
1.000 pipas de azeite a Rs. 75$000. 75:000$000
•60.000 caixas de fruta a Rs. 3$000 . 180:000$000
«60.000 moios de Tsal 96:000$000
Nota E
>) Real branco, por distinção do real preto, assim designado pela
metal, e que valia a décima parte.
3) Ouro de 22 */g quilates, em lugar de 23 %, como até entSo.
*) Plural reis. A designação de real branco tinha cessado, e o real
lesaparecldo.
') Neste ano lavrou-se o cruzado de ouro de só 22 quilates, e valor
réis. Em 1643 tinham-se cunhado os primeiros cruzados de prata, de
s.
>) Elevado a mais um quinto o valor das moedas de prata e ouro.
ado passa a 480 réis, e chama-se cruzado novo, ficando em uso, com a
» valor antigos, por moeda de conta.
APÊNDICE 489
PlO.
Ao leitor. 7
A monarquia agrária
i—A conquista do solo. — Elementos da populaç&o.
— Organização social. — Os concelhos 11
n — A agricultura. — Escassez de trabalhadores.—As
importações 17
m — Regimento de preços de D. Afonso ui. — Comér-
cio interno. — Os almocreves. — O mar e o seu trá-
fico. — A marinha de guerra 21
j v — Comércio externo e agricultura. — Os reis princi-
pais lavradores.—Inquirições e forais.—Testamen-
tos régios. — De D. Sancho i ao Mestre de Aviz 31
V — Tributos em gêneros — Os gastos da coroa — A.cçâo
benéfica da Igreja e do clero. — Fundação da
Universidade 40
VI—A propriedade eclesiástica. — Rendas da coroa.—
As sizas.—Estado das finanças no reinado de
D. Afonso v. — Gastos excessivos deste monarca x. 47
II
Jornada de África
i —A sétima idade do mundo de Fernão Lopes. —
Liberalidades do Mestre de Avis. — A parte do
CondestáveL—Expedição de Ceuta 59
494 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO
pia.
I I — Dúvidas sobre as vantagens da conquista.—Razões
da empresa e seus efeitos 64
m — Princípio das navegações. — Os escravos. — Nú-
mero destes no século xvi. — O tráfico para a Amé-
rica . 69
iv — Comércio de África. — A malagueta, — O rei, dono
da nação, comerciante.—Transformação da índole
nacional. — Comentários de Garcia de Rezende e
Gil Vicente 79
III
FAO.
diana. — Malversações. — Mortandade nas viagens
e miséria dos soldados . , 150
viu—A nobreza no Oriente. — Depredações e rapinas.
— Testemunhos dos contemporâneos. — Dissipação
das riquezas adquiridas. 164
IV
O império do açúcar
FAQ.
n — A extensão do consumo. — Cultura nas Canárias.
— A escravatura. — Cultura em Cabo Verde e
S. Tome. — A propagação da cultura não se deve
aos judeus. . • 233
TTT — Colonização do Brasil. — O pau \de tintura.—
Ensaia-se a lavoura. — Desastres e desilusões dos
primeiros colonizadores 241
i v — Fundação de engenhos de açúcar. — Número destes
e sua produção no século xvi, — Estabelece-se o
governo central. — Incapacidade dos trabalhado-
res indígenas e europeus. — Introduzem-se os afri-
canos.— A primazia da produção do Brasil defi-
nitiva 251
v — O monopólio do pau brasil.—Rendas e despesas
da colônia. — Produção e receita proveniente do
açúcar 258
vi — Os missionários. — A escravidão. — Como se man-
tinham os engenhos. — Vantagem do Brasil sobre
a índia.—Se a expulsão dos judeus de Pernambuco
determinou a ruína da indústria.—Alargamento
da produção e do consumo. —Causas do esmoreoi-
mento da indústria no Brasil , 266
vii— O tabaco, suas aplicações e propagação do seu uso
na Europa. — Cultura colateral do açúcar. — Con-
sumo em Portugal 279
vin—Planta-se o tabaco no reino. — Torna-se fonte de
receita do Estado. — Institui-se o monopólio do
fabrico e da venda 287
ix — Junta de administração do tabaco. — Providências
contra os defraudadores. — Contratadores arrui-
nados 291
x — Métodos seguidos para a exploração do monopó-
lio. — Rendimento em diversas épocas até 1820 295
VI
PAU.
nenhum resultado. — Nomeação de um superinten-
dente das minas antes de qualquer descobrimento.
— Diligências na região amazônica . 301
n — Salvador Correia de kià. — Aparece ouro om S. Vi-
cente.— Exploram-se as jazidas de Paranaguá.—
Os paulistas. — O Governador das esmeraldas.—
Morte de D. Rodrigo de Castelo Branco. — Desco-
brem-se as Minas Gerais 309
iii—Abundância e opulência das jazidas auriferas.—
A corrida para a riqueza. — Ciúme dos paulistas.
Guerra dos emboabas. — Proceder conciliador do
governo da metrópole 319
iv—Efeitos econômicos da emigração para as minas.
Providências sobre a escravatura. — Quantidade
dos negros transportados em alguns anos . 332
v—Situação econômica desfavorável no Brasil.—
Alterações da moeda. — Reclamações. — Estabe-
lece-se Casa da Moeda na colônia 339
vi — Escassez de proveitos do Estado. — Tributo espe-
cial para o dote da rainha de Inglaterra e indemni-
zação de guerra à Holanda. — Rendas e despesas do
Rio de Janeiro . 344
vn— Melhora a situação financeira pela descoberta do
ouro. — Casa dos quintos. — Lucros da amoedação.
— Imposto do quinto, produto e métodos vários de
cobrança. — Contrabandos. — Diminuição das re-
ceitas 350
Viu-Rendimentos diversos em atraso. — A conjuração
mineira. — Carência de prosperidade na região das
minas e seus motivos . 360
IX — Aparição dos diamantes. — Providências para asse-
gurar a parte da coroa. — O privilégio da extracção
arrendado. — Falência do arrematante. — Minera-
ção por conta da Fazenda Real.—Rendimento
líquido para esta. 367
x—Receitas do Brasil em ouro e diamantes. — Prodi-
galidades de D. João v. — Cálculo das riquezas
vindas da América em cem anos. — Receitas da
coroa durante o reinado . *875
XI—Dificuldades financeiras de D. João v. — O período
áureo. — Conversão da divida do Estado — Decres-
498 ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÓMIQO
PAU.
cem as riquezas do BrasiL — Finanças do governo
de D. J o s é . . 384
VII
No signo de Methuen
i —Aclamação de D. João iv. — Seus projectos de lar-
gar o governo parcialmente.—Acordos com França,
Holanda e Inglaterra. — Negociaçõos de Methuen. 400
H O tratado de 1703. — Precedentes do mesmo.—
Juízos que provoca dentro e fora do país. — Efeito
nas importações e exportações 410
III—As pragmáticas. — A indústria dos tecidos em Por-
tugal.— Progressos no tempo de D. "osé 420
iv — Considerações sobre o tratado de Methuen. — O
ouro do Brasil paga o excesso das importações so-
bre as exportações. — Reclamações da feitoria in-
glesa. — As novas pragmáticas 431
v — Importância social da colônia inglesa; seus costu-
mes e regalias. — Animadversão de Pombal.—Es-
tado da navegação. — O governo dá impulso às in-
dústrias. — Companhia das vinhas do Alto Douro.
— Companhias para o Brasil. — À balança comer-
cial invertida a íavor de Portugal 443
vi — Exportações no fim do século XVIII. — Transferên-
cia da corte para o Brasil. — A intervenção britâ-
nica.— Exigências de França. — A casa de Bra-
gança cessou de reinar 457
vil—Intimação escandalosa do enviado Strangford.—
A abertura dos portos do Brasil. — Tratado de 1809.
— Negociações posteriores. — Fim do tratado de
Methuen 468
Apêndice
Nota A — Receitas públicas no ano de 1716 481
Nota B — Valores trazidos do Brasil pelas frotas de 1714
a 1746 482
Nota C — 1. Comércio com Inglaterra 486
Nota D — 2. Idem
Nota E — Valor aproximado da moeda de diferentes
épocas em Escudos de 1928 487
CORRECÇÕES
56.000
a 229,5 grs. = 12.852.000 grs., que a Esc. 12(50 o gr. importam em Esc.
160.650-000$. Multiplicando por 3, diferença do poder aquisitivo dos metais^
preciosos, Esc- 481.950:0009.
.IVRARIA CLÁSSIC
PRAÇA DOS RESTAURADORES
_
LUIS JIMÉNEZ DE AS\
L I B E R D A D E DE A
E D I R E I T O A MOR\
Ensaios dum criminalista sobre
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EUTANASIA 9 2>
ENDOCRINOLOOIA
REVISTA L U S I T A N A
Arquivo de estudos filologicos e etnológicos relativos a Portugal,
dirigida por J. LEITE DE VASCONCELOS
Volumes 14 a 26
ERNESTO DE VASCONCELOS
AS COLÔNIAS PORTUGUESAS
(Geografia física, econômica e política
3." edição acrescentada. 1 volume cartonado
G E O G R A F I A COMERCIAL
7 volume cartonado
CÂNDIDO DE FfOUEIREDO
OS MEUS S E R Õ E S
(OBRA PÓSTUMA)
/ volume
1 JOAQUIM NUNES
ES LEXICOLOGICAS
^4 volume
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