feminino à irreverência do
corpo livre
Índice de figuras
Figura 1 - Mother and thr child in the Conservatory...............................................................10
Figura 2 - O berço....................................................................................................................11
Figura 3 - Hospital Henry Ford................................................................................................11
Figura 4 - O aborto, tríptico.....................................................................................................12
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1. Introdução
Apesar dos conspícuos avanços consideráveis concernentes ao reconhecimento de direitos
aos atores sociais, as mulheres, dada a sua trajetória social, marcada por lutas, abnegação e
desigualdades, continuam a ser alvos de discriminação dos mais variados tipos. Contudo, e de
acordo com Bauman, numa entrevista a Giron (2014) as conexões herdadas já não
funcionam, é tempo de abertura de espaço para que se efetivem novas.
Neste contexto, e com recurso a uma variada análise bibliográfica, pautada pelo método
de abordagem dedutivo, o presente estudo, ao carregar como premissa a influência dos
condicionantes históricos, sociais, culturais e religiosos, enquanto formadores de uma
herança intergeracional de noções incorporadas e (re)produzidas no imaginário coletivo, que
se tornam um obstáculo ao exercício da população feminina, retratará as condicionantes que
medeiam as relações socias na contemporaneidade, nomeando as empreitadas até o corte com
os círculos de dominação, ou seja, a passagem da subjugação, nomeadamente, do corpo
feminino, ao poder masculino, à sua libertação.
2. Revisão da literatura
2.1. Género e Sexo
Um ponto fulcral da identidade – conceito desenvolvido posteriormente – é a
apresentação do género. O facto de nascermos de um sexo ou de outro torna-nos suscetíveis à
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desenvoltura de comportamentos e atitudes que, ao longo da vida, sofrem mutações. Porém,
será que essas diferenças dependem, única e exclusivamente, da biologia e da natureza? Ou
também são socialmente contruídas? Assim sendo, é imprescindível distinguir dois conceitos
– sexo e género – que à partida, não parecem antitéticos, não obstante, tratam-se de variáveis
de ordem natural-biológica, e construções simbólico-culturais, que, comumente, se
entrelaçam, sendo que os aspetos de uma não correspondem ou representam os aspetos de
outra.
Das primeiras pessoas a colocar a questão do género, foi a escritora e feminista francesa,
Simone de Beauvoir, ao referir, em 1949, na obra Le Deuxième Sexe “on ne nait pas femme,
on le devient”, conferindo, assim, a importância aos papéis apreendidos pelos atores sociais.
Ar relações entre estas variáveis devem ser compreendidas à luz de uma época própria e
de uma sociedade, em que a sua matriz social e cultural tipifica o masculino e o feminino.
Sendo que, indubitavelmente, comprovado por vários estudos, e explorados nesta
investigação, há uma relação hegemónica entre os sexos, que se estratificam de modo
desigual, num quadro de associações partilhadas, de certos valor, atitudes e comportamentos,
como resultado de uma díspar divisão dos papéis sociais. Note-se que, dessa desigual
repartição de papéis, resultam em sistemas de dominação em que “o dominado tende a
assumir sobre si próprio o ponto de vista dominante” (Bourdieu, 2007: 102).
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Seguindo a linha de pensamento de Simone Beauvoir, note-se que, desde as
sociedades ancestrais, o privilégio biológico permitiu aos homens poderem afirmar-se
enquanto sujeitos soberanos, pelo contrário, as mulheres foram “condenadas a desempenhar o
papel do outro” – de escrava ou ídolo, ou seja, não tiveram hipótese de escolher o seu próprio
destino.
A forma como este tema sido abordado remete para a cultura grega, em que a esta
estratificação de géneros é análoga ao modelo androcêntrico, porquanto, no meio do universo
se encontra o homem, sendo as mulheres reduzidas à sai insignificância. Por sua vez,
continuando nesta pejorativa, infeliz, maneira de descrever as mulheres, os romanos
legitimaram a discriminação às mesmas, por meio do “pater famílias” – instituição de cariz
jurídico que conferia ao homem poder sobre as mulheres, os filhos e os escravos (note-se que,
a maneira como estão expostos os indivíduos, corresponde à sua importância), legitimando a
posição social de inferioridade, característica das mulheres. Inclusive, nos regimes
ditatoriais, no século XX, os corpos das mulheres foram, duramente, observados e criticados,
subjugados no próprio espaço público, “requerendo-se a discrição no vestuário, as atitudes
reservadas e as vozes submissas. Sendo que muitos corpos, também foram encarcerados,
torturados e assassinados.” (Alves & Baptista,2019:799)
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A utilização do vocabulário objetificação é propositado, dado revelar o modo de tratar uma pessoa como um
objeto de prazer sexual – a mulher – e, em alguns casos, tratar como mercadoria, desconsiderando, por
completo, a sua personalidade e dignidade.
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a ‘fada do lar’, e, firmavam, por oposição a figura de Eva, enquanto mulher sensual e
vergonha da sociedade, dado ser a culpada pela queda da humanidade do paraíso. Espelhando
essa simbologia, as mulheres eram “obrigadas” a continuar o desempenho das suas funções
de caseira e materna, não deviam transgredir natureza que lhes era incumbida.
Apesar da eliminação de algumas iniquidades, umas mais propalares que outras, ainda
se mantêm, de forma bastante visível, as clivagens sexuais, ou seja, as mulheres ainda
embatem em desiguais entraves para uma melhoria do seu estatuto, da sua emancipação.
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No século XIX, a luta feminina pela igualdade entre sexos, centrada entre o direito e o
social, viu a sua genesis nos movimentos emancipatórios, na Europa, pondo em causa o
arquétipo tradicional, atingindo o seu paroxismo com a Revolução Francesa, cujo o lema
tinha por base a “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Desde a Revolução Francesa, até aos anos 60, os corpos femininos – um dos enfoques
principais do nosso trabalho –, a nível social e político, devido ao Código Civil Napoleónico,
foram considerados elementos passíveis de manipulação e exploração, a mulher não era um
ser soberano, pelo contrário, era vista como objeto de consumo, e o seu corpo como algo a ser
dominado. O seu desiderato passava por “dar à luz”, dada a ignomínia da “degenerescência”
da raça, patente numa época em que o colonialismo persistia em determinados países, como é
o caso de Portugal. Com o intuito de proteger a maternidade, são elaboradas leis e surgem
instituições médicas, praticantes da puericultura e pediatria. Concomitantemente, coíbe-se, as
mulheres, de usarem métodos contracetivos e de interromperem, voluntariamente, a gravidez.
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enquanto que outros se encontram intimamente conectados ao sujeito, provocando mudanças
no quotidiano e compleição de cada pessoa, assim sendo, as relações sociais sofrem uma
metamorfose na sua essência.
Assim, numa época tipificada pela interdependência global das pessoas, fica ao alcance,
de cada um dos indivíduos, a permeabilidade à construção de novas identidades. Esta é cada
vez menos controlada por aspetos tradicionais ou geográficos, dada a constante mutação,
sendo, pelo contrário, procurada, construída e partilhada, por natureza é hibrida e inconstante.
Contudo, procurar definir a aceção de identidade assemelha-se a uma tarefa pouco profícua,
nas palavras declaradas por Reid e apropriadas por Onésimo Teotónio Almeida, encontramos
o seguinte testemunho:
“Se me pedirem uma definição de identidade, confesso não poder dar nenhuma; é uma
definição demasiado simples para admitir uma definição lógica; posso dizer que é
uma relação, mas não consigo encontrar palavras para expressar a diferença específica
entre esta e outras relações, embora eu não corra qualquer risco de confundi-las com
quaisquer outras.” (Reid apud Almeida, 2019: 49)
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por parte dos indivíduos, munidos de capacidades hábeis para despertar uma nova
consciência cidadã, antevendo uma sociedade passível de viver em igualdade de condições e
oportunidades.
Bourdieu (1994: 3) declara que a linguagem deve ser tida em conta como parte integrante
da dimensão cultural, em que a relação global das pessoas com o mundo social se expressa.
Seguindo esta dimensão, Gibson e Graham (1996:116) analisaram o conhecimento feminino
do corpo, construído pelos movimentos feministas, ou seja, a linguagem feminista coloca a
violação como uma realidade presente na vida das mulheres, e vai completando o seu
discurso baseando-se na capacidade assumida pelo violador – neste caso, masculino – para
dominar o seu alvo, assim, uma ativista defende que o desiderato dos projetos contra a
violação é a criação de um conhecimento público detalhado a respeito do tema, de modo a
fortalecer a política feminina – o corpo é basilar, abre novas perspetivas para os estudos da
formação identitária. No decorrer dos séculos XVIII e XIX, o discurso sobre o sexo começa a
estar mais tácito em diversas áreas, dando-se uma construção de novos conceitos e imagens
sobre a mulher. Posto isto, a mulher atual passa a definir sexo, na sua identidade, como algo
que deve ser prazeroso.
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próprias mulheres, como ideal coletivo dessa categoria, e só tem sentido dentro das fronteiras
contextuais em que é definida.”
Contemplando as difíceis e morosas mudanças, que pugnam contra a hidra dos sexos, os
efeitos, paulatinamente, se fazem notar, porquanto cada alteração desconstrói processos
históricos de séculos marcados veemente por preconceitos e crenças, impregnados na
sociedade.
3. Metodologia
Quando nos referimos à metodologia da pesquisa empírica referimo-nos aos
“processos e instrumentos de trabalho, dos procedimentos teóricos à implementação dos
dispositivos técnicos, a que recorrem os sociólogos para dar a conhecer a realidade social.”
(Almeida, 1995: 194). Vários relatórios de investigadores têm revelado que a investigação
social não se trata de um conjunto de procedimentos simples e claros, mas antes um processo
social onde a interação existente entre o investigador e o investigado condiciona
manifestamente a direção em que a investigação decorre. Logo, “o facto científico é
conquistado, contruído e verificado.” (Quivy & Campenhoudt 1998: 25)
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condições de produção destas mensagens” (Bardin,2004), a escolha da análise de conteúdo,
fez todo o sentido dado permitir o tratamento de um grande caudal informativo…
A artista Mary Cassat (1843 – 1926), foi uma pitora impressionista americana e uma
fervorosa defensora dos direitos das mulheres, tendo, inclusive, participado na campanha a
favor do sufrágio feminino. Não obstante, as suas obras não fazem, diretamente, nenhuma
declaração política, pelo contrário, encontra-se patente uma alusão à vida íntima mais
profunda, retratada nos seus temas predominantemente marcados pela figura feminina.
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Figura 1 - Mother and thr child in the Conservatory
Com este quadro, a artista capta um momento do foro privado, entre uma mãe e a sua
criança, num espírito de espontaneidade. Ao pincelar com recurso a técnicas de estilos
moderno, o que parece um tema banalmente normal, coloca a nu a representação radical das
mulheres no mundo, enquanto esposa idílica e mãe devota, engajadas no seu universo
quotidiano.
Nesta obra de arte, vemos retratada uma mãe elegantemente vestida segurando a sua
filha no colo, estando de frente a uma grande janela aberta. A mãe e a criança não estão
envolvidas em nenhuma atividade específica, contudo a artista optou por as colocar dentro de
um conservatório, o que lhe permite, dedicar mais tempo ao ar livre, um espaço que é
considerado exuberante e impressionista.
O século XX, também marcado pela preocupação para com a natalidade, altura em
que o parto passou a ser medicalizado e, paralelamente, assistiu-se ao desenvolver de
especialidades como a puericultura e a pediatria. Enquanto a maternidade passou a exigir um
maior tempo e dedicação, as mulheres foram estimuladas a prestarem mais atenção aos filhos.
A pintora Berth Morisot, inserida, tal como Mary Cassat, na corrente impressionista, onde,
através das suas pinceladas rápidas e soltar, ficou mais conhecida por retratar, nos seus
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quadros, mulheres. As suas obras orbitavam em volta da ternura e da melancolia, onde, a
artista, ao refletir sobre a sociedade, captava o espírito da classe média francesa.
Figura 2 - O berço
Na pintura “O berço”, de 1972, transparece uma exaltação à intimidade da
maternidade, nela é contemplada a irmã da artista, Edma Pontillon, em frente ao berço de sua
filha. Esta foi a primeira obra em que a artista abordou o tema da maternidade, tornando-se
mais tarde um dos seus temas favoritos.
A artista, com raízes mexicanas, Frida Kahlo (1907 – 1954), ao longo da sua carreira,
fez vários autorretratos com alusões: ao papel da mulher, à sua vulnerabilidade física, à sua
identidade mexicana, entre outros, estando sempre patente a sua incógnita quanto ao seu
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lugar no mundo. Frida tinha o sonho, nunca realizado, de um dia ser mãe, sofrendo, inclusive,
diversos abortos.
A artista mexicana acabou com todos os tabus do seu tempo através da exposição de
imagens altamente pessoais, nomeadamente as que se dizem respeito ao corpo e à
sexualidade feminina.
Na maioria das vezes em que aparece vestida nos seus autorretratos, as roupas que
utiliza são bastante simples. Por vezes, a pintora apresenta-se com vestes indianas,
exprimindo assim, a sua identificação com a população indígena assim como a sua própria
identidade nacional. Grande parte dos seus quadros são autorretratos feitos durante a
separação do seu ex-marido.
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Sem nos olvidarmos das pintoras portuguesas, exaltemos o nome Paula Rego (1935-)
uma artista que, dificilmente, não deixa ninguém indiferente. Defensora dos direitos das
mulheres e feminista, conseguiu, no seu quadro, “O aborto, tríptico”, desestruturar a “beleza”
do corpo feminino da perspetiva patriarcal. Coloca a mulher numa ambivalência entre uma
dimensão mais pessoal e outra mais social, sendo que esta última tenta reprimir a primeira, ou
seja, a mulher, socialmente, é admoestada. Todos estes temas são gesticulados pelas
personagens, que são agraciadas por um toque sinistro e degenerado, surgindo como
consequência indubitável do ambiente em que vivem. O primeiro referendo, em Portugal, no
ano de 1998, trato o aborto como uma criminalização, sendo esta a crítica patente no quadro.
As pinturas desta artista caracterizam-se por serem muito realistas, estando inscritas
no naturalismo, onde sempre existe conflito. No ano em que foi pintado esta obra, em
Portugal, o aborto ainda era uma prática clandestina e só vinte anos depois, se deu a
legalização. Portanto, pintar este tipo de cenas no final do séc. XX, representava uma
audácia.
A artista de 86 anos, afirmou recentemente que, “além do drama terrível, sinto que há
beleza.” A aparência mostra mulheres que, por um instante, superaram o medo.
No que diz respeito aos quadros expostos por Paula Rego, Catherine Millet, diretora e
fundadora da Art Press, uma das mais influentes revistas de arte francesa, refere que estas
obras “fazem-nos entender toda a solidão que uma mulher passa quando é obrigada a fazer
um aborto clandestino”. Esta continua e afirma que, “todas as mulheres representadas são
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diferentes e muito individualizadas; são nos mostradas em posições dolorosas, mas quando
vemos os seus olhos, embora a expressão varie um pouco, todas têm aquele olhar direto.”
Paula Rego, disse que se inspirou na sua própria experiência e na de mulheres que
conheceu, e declarou assumir plenamente o naturalismo nas suas obras, tal como foi
anteriormente referido. Por fim, ainda remata dizendo que a luta pelo direito ao aborto é uma
luta coletiva, mas cada mulher vive a escolha de abortar de uma forma absolutamente única.
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4. Conclusão
De maneira flagrante, foram expostas a vicissitudes e idiossincrasias do sujeito do sexo
feminino, sendo invisível até recentemente, penalizado pela sua herança intergeracional,
calcada em conceitos incorporados e (re)produzidos no imaginário coletivo, através de
condicionantes discriminatórios que atuam numa espécie de vórtice, resultando na
perpetuação das clivagens sexuais, nos diversos espectros sociais.
Com a entrada, paulatina, das artistas, nos alvores do século XX, na Escola de Belas
Artes, assiste-se a um mutar da realidade, a um progresso positivo na defesa dos direitos das
mulheres, sendo que estas, ao retratarem as suas visões dos corpos, neste caso através de
quadros, pintados de forma emocional e racional, assumem-se, finalmente, como sujeitos
“fazendo a arte”, e, ainda, desempenhando o papel de ativistas femininas, tal como os grandes
nomes enunciados.
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