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UNOPAR – Universidade Norte do Paraná

ENGENHARIA CIVIL

Sistema de Drenagem
Relatório final de estágio

Samara Kelly Diniz Ribeiro

Araguaína /TO
Novembro/ 2022
Samara Kelly Diniz Ribeiro

Sistema de Drenagem
Relatório final de estágio

Relatório apresentado como requisito para


Conclusão da formação de Engenharia Civil da
UNOPAR.

Prof.º: Matheus Mendes Ferreira

Araguaína /TO
Novembro/ 2022
Relatório final de estágio

Relatório Final de estágio direcionado à UNOPAR requisito para obtenção de nota


na matéria de estágio supervisionado do Curso de Engenharia Civil.

Nourival Batista Ferreira – CAU nº A1778-7 TO


__________________________________________________________________
Supervisor Técnico

Matheus Mendes Ferreira – CREA nº 101837939-8 GO


__________________________________________________________________
Professor(a) supervisor(a)
RESUMO

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Samara Kelly Diniz Ribeiro


samarakdribeiro@gmail.com

Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados por meio de tubos,


túneis, canais, valas e fossos, sendo, possível, recorrer a motores como apoio ao
escoamento. Os canais podem ser naturais (córregos) ou artificiais (de concreto
simples, concreto armado ou gabião). Os sistemas de drenagem podem ser urbanos
ou rurais e visam a escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.A disciplina que
estuda a drenagem superficial é a hidrologia, geralmente ministrada dentro dos
cursos de geologia, geografia, engenharia agrícola, engenharia sanitária, engenharia
hidráulica, engenharia civil, engenharia agronômica, tecnologia em saneamento
ambiental ou mesmo em alguns cursos de engenharia ambiental.Tem sido, cada vez
mais frequente, o uso de geossintéticos para melhorar o desempenho e prolongar a
vida útil dos sistemas de drenagem.

Palavras Chaves: Drenagem. Hidrologia. Engenharia.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................6
1.1 Descrição da empresa.....................................................................................7
1.2 Local de estágio...............................................................................................8
1.3 Descrição das atividades.................................................................................8
2 CONCLUSÃO.................................................................................................11
REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
ANEXOS......................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de


tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores
como apoio ao escoamento. Os canais podem ser naturais (rios ou córregos) ou
artificiais de concreto simples ou armado ou de gabião. Os sistemas de drenagem,
que compreendem além dos condutos forçados e dos condutos livres podem ser
urbanos e/ou rurais e visam escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.
A disciplina que estuda a drenagem superficial é a Hidrologia, geralmente
ensinada dentro do cursos de Engenharia sanitária, de Engenharia hidráulica,
de engenharia civil ou mesmo em alguns cursos de Engenharia Ambiental.
Tem sido cadavez mais frequente o uso de geossintéticos para melhorar o
desempenho e prolongar a vida útil dos sistemas de drenagem. Sistemas naturais
ou artificiais capazes de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas,
são compostos de canais conectados entre si, e a este conjunto de canais
conectados dá-se o nome de rede de drenagem.
Pode-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes
artificiais, construídas nas cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas
pelos rios e lagos. O ciclo da água no planeta depende fundamentalmente das
chuvas, que caem sobre os continentes, ilhas e oceanos. A água que cai podeser
acumulada (em poças, lagoas, represas, etc.), pode infiltrar no solo, ou
seguir seu curso, por ação da gravidade (terreno abaixo). No último caso, a
porção superior fica mais seca, de modo que podemos dizer que tal porção foi
drenada, na medida em que a água escoou.
Os locais (calhas, canos, canais, rios, córregos, etc.) que acomodam os fluxos de
água de drenagem, quando estes seguem repetidamente o mesmo caminho, são
ditos canais de drenagem. Estes canais, quando interligados, formam
necessariamente uma rede dendrítica, dita rede de drenagem. As redes de
drenagem, portanto, dão o devido suporte e estabilidade à porção terrena do ciclo da
água.
Um projeto de drenagem deve incluir um estudo adequado para evitar erros
comuns nesse tipo de atividade. Se a especificação e análise técnica não forem
adequadasvocê pode acabar não tendo uma drenagem eficiente e poderá até
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mesmo perder todo o trabalho e dinheiro investidos. Para a elaboração desse


projeto de drenagem os passos devem incluir os seguintes:
Reconhecimento e delimitação da área afetada
 Levantamento topográfico
 Estudo do lençol freático
 Estudo do solo
 Elaboração do projeto

No primeiro se conhece a área a ser drenada e verifica-se a possível origem do


excesso de água. O segundo item também é essencial, pois através dele pode-
setraçar a diretrizes do projeto buscando descobrir de que lugares mais altos a água
fluie quais os mais baixos onde serão enterrados os tubos. O estudo do Lençol
Freático ébem específico e depende da região, para esta há a necessidade da
instalação deuma rede de poços de observação, cobrindo toda a área do projeto. O
Estudo do Soloconsiste em verificar a condutividade hidráulica e a macroporosidade
do solo. Estesdados entram diretamente nos cálculos de espaçamento dos
drenos. Também éimportante o estudo do clima para verificar as precipitações na
região. Finalmente oprojeto é elaborado baseando-se nos dados anteriores e nas
fórmulas disponíveispara verificar o melhor espaçamento dos tubos e o layout
mais eficiente para serutilizado no seu projeto.

1.1 Descrição da empresa

A empresa concedente do estágio é a TECNORTE PROJETOS E


CONSTRUCOES LTDA - ME, com nome fantasia de TECNORTE, localiza na Av.
Filadélfia,3250 Setor Tecnorte, na cidade de Araguaína-TO, CEP: 77807290. A
empresa possui sede em Araguaína TO, com instalações físicas próprias, como,
garagem, salas de administração, almoxarifado e banheiro.
A empresa trabalha com a execução de obras no âmbito global, que significa
que administra tanto a obra como também os materiais necessários para a execução
das mesmas. Tais serviços podem ser verificados abaixo como:
 Serviços de engenharia
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 Serviços de arquitetura
 Administração de obras
 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás
 Instalação e manutenção elétrica
 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto

 Fabricação de casas de madeira

 pré-fabricadas
 Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado, em série e sob
encomenda
 Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção
 Fabricação de estruturas metálicas
 Incorporação de empreendimentos imobiliários
 Gestão e administração da propriedade imobiliária

1.2 Local de estágio

O estágio ocorreu nos locais onde estava havendo obras de drenagem


sendo uma localizada no setor cimba e a outra no setor jardim boa sorte,
ambas eram do mesmo tipo, drenagem.

1.3 Descrição das atividades

As atividades realizadas foram de acordo ao cronograma especificado


no Anexo 5, seguindo as etapas descritas a seguir.
A rede coletora de água pluvial a ser executada tanto no setor cimba
como no setor jardim boa sorte seguiram as normas específicas de drenagem
pluvial. Os serviços foram executados com observância das indicações
constantes no projeto de drenagem
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Todos os materiais a serem empregados na construção da rede


coletora de
Águas pluviais são de primeira qualidade, atendendo às normas técnicas e
especificações da ABNT.
O Projeto de Drenagem objetivou a captação e condução das águas
superficiais que escoam sobre a pista de rolamento e/ou as águas
subterrâneas dos lençóis freáticos e as de infiltração que de uma forma ou de
outra possam vir afetar o corpo estradal. No presente projeto, o mesmo exigia
a execução de elementos de drenagem descritos abaixo:
 Sistema de drenagem pluvial (Tubulação)
 Bocas de Lobo

Para a construção da canalização, de acordo com as cotas do projeto,


a escavação foi feita pelo processo manual ou mecânico, dependia de cada
situação de serviço que se encontrava no momento da execução, que
assegure além da regularidade do fundo da vala, compatível com o perfil
projetado, a manutenção da espessura prevista para o lastro.
Foi observado que o material escavado durante a todo o momento não
permaneceu ao lado da vala a não ser que esteja sendo manipulado,
devendo para isso, ser removido o material da parte inicial da canalização,
como sobra a ser obtida no decorrer da execução.
Toda terra excedente deverá foi removida para fora do canteiro de
serviço,
sem distância determinada, de maneira que ao final da obra o local se apresentou
limpo. Quando houve terra imprópria para reaterro de vala, a juízo da fiscalização, a
mesma foi removida para o bota-fora.
Para o preenchimento das valas, foi feito com apiloamento em
camadas de 30 em 30 centímetros, por qualquer processo manual ou
mecânico, por vias seca ou úmida, desde que seja eficiente para perfeita
compactação de aterro aos lados e sobre a galeria construída.
Sempre que necessário e o terreno do fundo da vala o exigir, foi
executado
um lastro de brita ou de concreto para aumentar o suporte estabilizante do fundo da
vala, de acordo com as seguintes recomendações:
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 Lastro simples de pedra britada nº 4 e 2, compactado até a boa arrumação das


pedras, com a largura da galeria prevista mais 40 centímetros.
 Lastro com pedra britada nº 4 e 2, sobre o qual será executada uma camada de 6
cm de concreto de 150 quilos de cimento por metro cúbico e com largura da galeria
prevista, mais 40 cm. O lastro deve ser apiloado até boa arrumação das pedras sem
prejuízo da declividade da tubulação.

O assentamento de tubos foi obedecido rigorosamente, os “grades” do


projeto estando de acordo com as dimensões indicadas. O rejuntamento foi
feito com a argamassa especifica. As juntas, nas partes internas foram
tomadas cuidadosamente, alisando-se a argamassa de modo a se evitar, ao
máximo, rugosidade que altere o regime de escoamento da água.

2 CONCLUSÃO

Ao fim do período de estágio, foi possível ter contato direto com a


execução do sistema de drenagem, obra necessária para que em casos de
chuvas possa evitar qualquer tipo de inundação por conseqüência de chuvas
fortes.
É interessante lembra que este tipo de obra é de suma importância
para as pessoas, pois ela possibilita até mesmo uma melhor qualidade no
bem estar d,as mesmas onde que é, em um lugar que não tenha sistema de
drenagem algum, diversos problemas podem ocorrer devido a isso, como até
mesmo doenças que se transmite pela água parada.
Na parte de projeto, foi possível acompanhar e estudar um projeto
próprio para obras de drenagem, visando ter uma melhor qualidade nas obras
que são executadas no Brasil.
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REFERÊNCIAS
MAIA, Danilo de S.; SILVA, Dyogenes B. da; ZAIA, Juliana C. Drenagem na construção
civil, 2011, Sorocaba-SP

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AZEVEDO NETTO, J. M., CAMPOS BOTELHO, M. H.. "Manual de Saneamento de


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Ed. Edgard Blucher Ltda, São Paulo, 1985.

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Janeiro, 1979.

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Lisboa, 1983.
12

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PINTO, N. L. S. [ e outros ] - "Hidrologia Básica", Ed. Edgard Blucher Ltda, São Paulo,
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WILKEN, P. S. - "Engenharia de Drenagem Superficial", CETESB, São Paulo,1978.


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ANEXOS

FOTO 01:
CONSTRUIÇÃO E LEVANTE DE PAREDE DO PV.

FOTO 02:
CAMADA DE ATERRO ADENSADA COM ÁGUA.

FOTO 03:
LANÇAMENTO DA CAMADA DE ATERRO DO PV.
14

FOTO 04 :
PV EM ACABAMENTO.

FOTO 05:
LANÇAMENTO DE MANILHAS NOS PVs.

FOTO 06:
SERVIÇO DE ARMAÇÃO DA TAMPA DO PV.
15

FOTO 07:
SERVIÇO DE REJUNTE INTERNO E EXTERNO.

FOTO 08:
SERVIÇO DE ESCAVAÇÃO DO PV.

FOTO 09:
SERVIÇO DE NIVELAMENTO TOPOGRÁFICO.
16

FOTO 10:
SERVIÇO DE DESCIDA D’AGUA DO PV.

FOTO 11:
PESAGEM DO FRASCO DE AREIA.

FOTO 12:
SERVIÇO DE COMPACTAÇÃO DO PV.
17

FOTO 13:
SERVIÇO DE ADENSAMENTO PARA COMPACTAÇÃO DO PV.

FOTO 14:
SERVIÇO DA CONSTRUÇÃO DO PV.

FOTO 15:
TAMPA DO PV CONCLUIDO.
18

FOTO 16:
SERVIÇO DE COMPACTAÇÃO DA CAMADA
DE ATERRO DOS PVs.

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