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consequências
Estudos feitos por Universidades já comprovam os efeitos colaterais da televisão e a relação direta entre
excesso de Televisão e déficit de atenção, dificuldade de aprendizado, descontroles emocionais e na
visão, devido à exposição à telinha.
Como experiência num lar, a televisão ficou só para fins de semana. Consequência, as crianças
brincaram mais e ficaram mais calmas. Os brinquedos no armário não são mais peças decorativas. As
crianças se tornam mais criativas fazendo trabalhos com as mãos como pintura, cartões, colagem. Sem
TV as crianças se movimentam bastante e o sono chega mais cedo.
A maioria do que passa na telinha é inadequado para a criança. Excesso de barulho, excesso de efeitos
especiais, de gírias, de ironia, excesso de bullying, princípios inadequados e muita publicidade. Tudo
incentiva o consumo. Além de deixar a criança apática, sem criatividade, passiva.
Experimente diminuir o tempo da televisão em sua casa. Sua vida e a de sua família mudarão muito
quando ela deixar de ser a protagonista da história. As crianças param de querer comprar tudo e a
imaginação volta para o lugar onde precisa estar dentro delas.
Brinque mais, tenha mais contato com a natureza, programe passeios andando ou de bicicleta, leve seu
cachorrinho para passear, faça muitos desenhos, crie com sucata, cuidem das plantas juntos, façam
piquenique, joguem bola, brinquem de casinha, invente e crie. Para facilitar, crie uma rotina direcionada
para atividades e passeios. A rotina dá segurança e acalma. Vale muito a pena tentar!
…
Educação na Infância
A infância é a parte mais importante para a formação da personalidade do indivíduo. O caráter infantil é
moldado entre 2 e 5 anos de idade. Daí a importância dos pais e professores na formação da criança
durante esta faixa etária.
Precisamos entender que o ensino e aprendizagem estão em processamento 24h por dia (Colossenses
2:8).
Como pais e professores podem competir com o mundo para ganhar a mente e o coração de seus
filhos? Providenciando instrução bíblica para que as crianças entendam “qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus”.
A cultura secular tende a nos saturar com sua mensagem. Os publicitários repetem suas mensagens
porque sabem que assim será absorvida. E nós pais e professores? Por que não seguimos a fórmula da
mídia, televisão, cinema, imprensa, espaço virtual etc?
Precisamos ensinar sobre o que vale a pena sermos e fazermos, e sobre o que dá sentido à vida. Por
isso, a instrução bíblica deve abranger desde o nascimento até a idade adulta. Pais e professores
precisam falar sobre Deus (Salmo 145:4), nossa tarefa é louvar as obras do Senhor à próxima geração
(Deuteronômio 32: 46-47).
A Bíblia fala de nós no presente, e nos situa no intervalo entre a Criação e os Novos Céus e a Nova
Terra. Vamos ministrar com alegria, criatividade e seriedade este ensino precioso para nossos filhos e
alunos.
1. Agitadas;
2. Curiosas;
3. Imaginativas;
4. Afetivas – precisam de amor como de ar puro;
5. Sugestionáveis e crédulas;
6. Estão sempre em desenvolvimento;
7. Instáveis – sua sensibilidade varia muito;
8. Receptivas;
9. Detalhistas – fixam-se num pormenor, não possuem visão panorâmica;
10. Espontâneas – não sabem se controlar;
11. Vivem no mundo presente;
12. Egocêntricas – acham que são o centro de tudo;
13. Dependentes – é necessário impor limites para que cresçam maduras.
Sugestões de leitura:
A importância da História na vida da criança
2 respostas
Quando a criança ouve uma história e percebe que todo esse universo criativo veio de um livro, ela fica
encantada e sempre quer ouvir mais. Contar e escutar histórias proporciona uma qualidade de contato
entre as pessoas que permite um prazeroso intercâmbio de experiências. A história bem contada
aproxima as pessoas. Por exemplo, o avô e seus netos; professor e seus alunos, etc.
Quando essa troca de conhecimentos acontece na educação infantil, os ganhos tornam-se visíveis. As
crianças são muito receptivas a tudo o que é lúdico. Quando a história é contada com o auxílio de
objetos diversos, a história leva o imaginário infantil mais além e conecta a criança com a literatura
ensinada.
O papel do contador de
histórias é fundamental. A primeira exigência para o educador que quer contar boas histórias é gostar de
ler e ampliar sua criatividade para atrair a atenção das crianças. Deixe que as crianças participem da
história. Escolha histórias adequadas à idade do leitor. Até os 3 anos a crianças se atém muito ao som,
às formas e aos gestos.
Depois ela começa a se aproximar do processo narrativo e se interessa por diálogos e mais
personagens. Utilize-se de cenários criativos e objetos: pratos de papel, papel alumínio cartolina, latas,
copos plásticos, embalagens diversas, caixas, bonés.
O professor sábio é aquele que conhece a matéria, mas também é criativo para apresentar essa
matéria. Ele vive os ensinamentos que passa e é exemplo para seus alunos.
O professor sábio preocupa-se com a comunicação criativa de um conteúdo que transforma o caráter.
Ele não força a tomada de atitude, mas suas palavras explicam verdades importantes de forma
agradável e interessante a ponto do aluno querer mudar de atitude e aprimorar seu caráter.
O professor sábio se preocupa com o que ensinar e como ensinar. Ele segue o exemplo de Jesus.
Mateus 13:34: “Sem parábolas Jesus não lhes ensinava nada”.
O professor sábio tem ciência da importância do caráter no ensino e na vida. Eclesiastes 12:13-14.
O professor sábio direciona a educação cristã para a pessoa de Cristo. Não fica somente na
memorização de textos bíblicos, mas toca o coração e a vida do indivíduo. Não fica somente na
moralização “não brigue com a sua irmã”, porque seria ineficaz, mas mostra que Cristo pode ajudá-lo a
não brigar e a perdoar. Cristo é o destaque, Ele é o ponto central das escrituras.
O professor sábio expõe a necessidade que o homem tem de Cristo e ensina que o homem não é capaz
de cumprir os princípios bíblicos sem Cristo. Gálatas 2:20; João 15:5.
O professor sábio atinge o coração quando expõe a santidade de Deus e a carência do homem. 2
Coríntios 4:5.
O professor sábio busca a criatividade porque ele sabe que é feito a imagem de um Deus criativo.
O professor sábio procura seguir o ensino de Jesus que foi criativo e imprevisível, transformava objetos
simples em lições objetivas.
O professor sábio procura ser criativo porque sabe que o mundo moderno está acostumado com
mudanças de imagens de 5 em 5 segundos.
O professor sábio é organizado e tem um plano de aula. Tem alvos e objetivos para alcançar.
O professor sábio sempre avalia seu trabalho, procura melhorias e reformula sua aula.
* Princípios retirados do livro: “101 Ideias Criativas para Professores”, de David Merkh e Paulo
França.
Os 10 Mandamentos da Criatividade
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Olá, amigos do Blog Ensino Infantil num Clique.
A dica de hoje é para os professores. Preparamos para vocês um resumo do Livro “101 ideias criativas
para professores”, de David Merkh e Paulo França. Listamos os 10 Mandamentos da Criatividade
para o educador. Aproveite esses conselhos e mãos à obra!
1 - Dependa do Senhor e não só de métodos criativos. Os métodos humanos são incapazes de atingir
alvos eternos. 1 Coríntios 2:1-5. Mais importante que “ideias criativas” é a nossa dependência do
Senhor, é ter a Bíblia como fonte de autoridade e ter o caráter moldado por Deus para ser exemplo.
3 - Prepare bem a aula. O professor sábio prepara sua aula com antecedência.
5 - Tenha coragem para experimentar ideias novas. Não use sempre os mesmos métodos. Criatividade
exige inovação. Não desista mesmo que uma ideia ou outra não funcione.
6 - Seja sensível às necessidades da classe. Nossa criatividade precisa ser disciplinada e controlada.
7 - Adapte as ideias conforme a sua realidade de ensino. Fique atento ao contexto e também para a
idade dos alunos.
8 - Varie as ideias de aula em aula. Faça um registro de ideias. O professor criativo varia seus métodos
conforme a aula.
9 - Faça um plano de aula. A lição deve progredir de forma clara, adequada e criativa para seus
objetivos.
10 - Avalie bem a aula e os métodos depois da lição. Anote as ideias que funcionaram, modifique as que
poderiam ter funcionado melhor. Tire o que não foi apropriado.
Quando a Criança é o Centro das Atenções
4 respostas
Hoje vamos abordar um assunto muito comum com as crianças, tanto em casa ou na sala de aula.
Conversamos com a psicóloga Márcia Pedroza para obtermos uma base científica unida ao estudo
bíblico sobre a maneira correta de lidar com a situação, quando a criança se torna – ou deseja se tornar
– o centro das atenções.
Ela explica que se a criança tiver até 3 anos de idade, é normal que se sinta o centro do universo e
queira atrair a atenção para si mesma. Mas devemos estar atentos para que este comportamento não
se estenda por muito tempo, pois certamente isso irá acarretar sérios problemas.
1 – Excesso de atenção;
2 – Falta de atenção.
No primeiro caso – Excesso de Atenção - a criança sempre teve muita atenção, pessoas e coisas à
disposição dela, fazendo-a acreditar que tudo gira em torno dela. Normalmente quando se instala um
comportamento inadequado numa criança é porque houve excesso ou falta de alguma coisa.
Nesse caso, pode ter havido excesso de concessões por parte dos adultos e coisas materiais. Além
disso, falta de limites e ausência de outras crianças para aprender a dividir, desde a atenção dos pais
até o pacote de biscoito e o controle remoto da TV.
O que fazer? Primeiro, os pais devem entrar num acordo de que vão precisar mudar a maneira como
lidam com essa criança, e começar a colocar no repertório da criança uma coisa que talvez ela tenha
tido muito pouco que é a frustração. Dizer não à criança também é um ato de amor e necessário para a
saúde física e emocional dela.
Uma criança sem limites é uma criança insegura e com o tempo vai tendo problemas de
relacionamento. É preciso que haja essa intervenção urgente para que ela não se torne uma criança
mimada para não se tornar o que é pior ainda, um adulto mimado.
A outra possibilidade – Falta de Atenção – ocorre quando houve excesso de privação a essa criança
nos primeiros meses de vida, como por exemplo, no caso das que foram adotadas, e chegam muito
carentes de atenção e cuidados, não podendo abrir mão de nada, achando que poderão voltar à
situação de privação.
Nesse caso, também há a necessidade de conversar com a criança de que ela foi escolhida por aqueles
pais e que eles vão cuidar dela e ajudá-la a computar as coisas boas que recebe para que haja maior
confiança nessa criança.
Também temos as crianças que não recebem a atenção necessária dos pais, por alguma alteração da
rotina ou por comportamento normal, muito trabalho, falta de tempo e paciência. Os pais precisam
entender que não adianta estar com a criança sem interagir com ela. Os pais precisam participar da vida
dos filhos em quantidade e qualidade.
Não posso deixar de mencionar uma frase que ouvi do Içami Tiba, afirmando que além de tudo, ainda
existem as características individuais de personalidade:
“Tem gente que é como o cachorro e pensa: essa pessoa faz tudo por mim, então ele deve ser o meu
dono. E tem gente que é como o gato e pensa: essa pessoa faz tudo por mim então eu devo ser o dono
dele.”
Pais e professores devem entender essa atitude como um pedido de ajuda. A carência afetiva infantil,
se não for bem administrada, pode causar distúrbios de comportamento no futuro.
As causas mais comuns podem ser: falta de atenção em casa, morte ou doença de familiares próximos,
divórcio, problemas de relacionamento dos pais, amor baseado em altas expectativas que a criança não
pode alcançar, amor excessivo, falta de limites.
O primeiro passo é criar um vínculo com a criança para poder estabelecer um diálogo com ela. O
diálogo faz com que ele comece a entender a razão desse comportamento. Dessa forma, o professor
pode orientar os pais, com muito tato, sobre o problema da criança. Já os pais precisam analisar se há
excesso de atenção, ausência ou falta de atenção, ou ausência de limites. Quem ama, cuida. Isto vale
para pais e professores. É fundamental que existam regras no lar e na classe para que a criança saiba
respeitar. Assim a criança se sentirá cuidada, segura, protegida e amada.
Especificamente para professores, o ideal é trazer os pais para uma reunião, orientação, palestra
e participação na vida dos filhos. Isto pode se feito através de reunião marcada ou de carta ou
estudos enviados para que os pais leiam em casa dando retorno.
A criança precisa ver os pais demonstrando afeição, amor um pelo outro. Precisa aprender com os pais
sobre amor, carinho, cuidados. A criança aprende a ser afetuosa, na medida certa, com a família e seu
exemplo.
1 – Estabeleça vínculos com seus alunos, conversando com eles, sendo amável e mostrando limites
para um bom andamento da aula.
4 – Organize sua classe para que funcione bem e tenha rotinas bem estabelecidas.
Textos Bíblicos:
Deuteronômio 6:4-7
Colossenses 3:21
Provérbios 1:8
1 Timóteo 3:4; 5:8
1 Tessalonicenses 2:11-12; 5:14
…
Como não devemos agir na disciplina?
5 respostas
Hoje continuamos a série sobre A Importância da Disciplina, abordando agora outros aspectos dessa
importante e trabalhosa jornada de construção do caráter dos pequeninos. Tenha uma ótima leitura!
Efésios 6:4 – “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na
admoestação do Senhor”.
1. Agir gritando;
2. Com raiva;
3. Com as mãos;
5. Na presença de outros;
7. Sendo incoerente;
8. Com desprezo;
Pv. 20:11 “Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra for pura e reta”.
Pv. 3:12 “Porque o Senhor repreende aquele a quem ama assim como o pai ao filho a quem quer bem”.
Pv. 23:13-14 “Não retires a disciplina da criança porque fustigando-a com a vara nem por isso morrerá.
Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”.
Pv. 23:12 “Aplica à disciplina o teu coração e os teus ouvidos às palavras do conhecimento”.
Pv. 1:7 “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”.
Pv. 1:8 “Filho meu, ouve a instrução do teu pai, e não deixes a doutrina de tua mãe. Porque diadema de
graça serão para a tua cabeça e colares para o teu pescoço”.
Pv. 29:15 “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua
mãe”.
Pv. 29-17 “Castiga a teu filho e te fará descansar; e dará delícias à tua alma”.
Pv. 1:15-16 “Não te ponhas a caminho com os maus, desvia o teu pé das suas veredas. Porque os pés
deles correm para o mal e se apressam a derramar sangue”.
Pv. 2:4-6 “Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca vem o conhecimento e o entendimento”.
Pv. 22-6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará
dele”.
Pv. 22:28 “Não removas os limites antigos que fizeram teus pais”.
Pv. 21-21 “O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra”.
Pv. 8:33 “Ouvi a correção, não a rejeites e sede sábios”.
Pv. 10:17 “O caminho para a vida é daquele que guarda a correção, mas o que abandona a repreensão
erra”.
Pv. 15:32 “O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire
entendimento”.
Pv. 3: 1-2 “Filho meu, não te esqueças da minha lei e o teu coração guarde os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz”.
Romanos 8:29 “os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho”.
Romanos 12:2 “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Josué 1:8 “…então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”.
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A Inteligência do Bebê
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Durante os primeiros dois anos de vida, a criança está construindo o alicerce de sua percepção,
compreensão e atuação no mundo. A inteligência do bebê surge nas ações dele.É uma inteligência
prática, que leva à solução de problemas simples e através disso se aprimora. Não é inteligência
verbal, não se expressa através de palavras, mas de ações, desde levar o dedo à boca até
compreender que se você puxa um carrinho amarrado num barbante ele se movimenta.
Tais coisas parecem óbvias, porém os pais precisam estimular esta inteligência nascente. De acordo
com o estudo feito pela psicóloga Rosane de Souza Amador Pereira, a evolução da capacidade de
conceituação, de ver um objeto e reconhecê-lo, é um dos processos mais importantes do
desenvolvimento do bebê.
A criança precisa adquirir a capacidade de conceituação porque assim ela acumula
conhecimento sobre o seu meio ambiente material e social. O pensamento na criança se processa
por imagens. Isto quer dizer que ela vê o que pensa ou pensa vendo. A inteligência do bebê se
manifesta nas suas ações e se constrói também baseada nas ações e sensações que ele vai
gradativamente adquirindo e organizando.
Jean Piaget demonstrou que o conhecimento é um ato de criação, isto quer dizer que cada ser humano
redescobre o mundo. É através da relação ativa com os objetos que a criança toma posse do mundo,
são as ações sensoriais e motoras.
É difícil o adulto imaginar o quanto é rica esta inteligência não-verbal e quantas são as realizações da
criança.
Gradativamente o bebê coordena os movimentos dos braços, mãos e boca. Depois o bebê já consegue
organizar seus movimentos para seguir aquilo que lhe chama a atenção. Ex: Ele organiza a fixação
ocular e o movimento de cabeça para seguir um objeto.
Nessa fase (1º mês) um móbile pendurado será algo divertido para o bebê e estará estimulando
sua capacidade de conhecimento. O bebê começa a passar mais tempo acordado e quieto
simplesmente olhando, ouvindo ou sugando os dedos das mãos, dos pés, explorando partes de seu
corpo. O mundo externo lentamente começa a ser de interesse.
Coloque brinquedos ou desenhos nas paredes para serem percebidos pelo bebê. Converse e
cante para ele com seu rosto de frente enquanto troca a fralda ou deixe tocar uma caixa de música.
Perceba como durante a amamentação ele para e olha o seu rosto. O bebê também começa a esfregar
os olhos, nariz e todo o rosto. Por isso é importante manter suas unhas limpas e bem cortadas.
Você perceberá que brincar com seu filho é tão importante quanto alimentá-lo e trocá-lo.
Dê uma coisa de cada vez e só dê outra quando o bebê perder o interesse em observá-la.
Todo o mundo exterior é novo e magnífico. Não prive seu filho de apreciá-lo. Leve-o para passear. Mas
lembre-se de não levá-lo a lugares novos e excitantes perto do horário de sono: a criança pode ficar tão
empolgada que não dormirá e acabará ranheta.
Entre 8 meses e 1 ano a criança já segura e solta, segura e puxa, empurra e solta. Ela já procura e
acha um objeto que você esconde, sob suas vistas, debaixo de uma almofada.
A criança gosta de brincar de esconde-esconde. Também é comum que ela aproxime
vagarosamente o rosto de um objeto até apertar o nariz contra ele e depois se afasta dele. A criança
está descobrindo que o formato e tamanho visual dos objetos variam conforme são movidos para perto
ou longe de seu rosto.
O bebê de 1 ano a 18 meses se desenvolve atirando objetos para fora do berço e querendo que
você os pegue. Esmaga uma bolacha com a mão e observa as migalhas caírem, atira uma colher no
chão e observa a queda. Ele começa a perceber a relação espacial, descobrindo que algumas
superfícies não são imóveis e podem ajudá-lo a trazer para perto de si objetos que estão fora de seu
alcance, então puxa a toalha da mesa.
Esta é uma forma inteligente que a criança tem de resolver um problema.
Agora você diz: onde está sua bola? Ele irá buscá-la mesmo que não esteja por perto porque agora ele
acredita que ela existe independente de vê-la ou não. A exploração dos objetos da casa, como panelas,
recipientes de plástico ajuda a criança a adquirir conhecimento e contribui para o desenvolvimento da
inteligência.
Acompanhar o interesse de seu filho e incentivá-lo será desgastante, mas compensador, pois
você estará estimulando sua autonomia para descobrir as leis do mundo e seu domínio por si só.
De 18 meses a 2 anos a criança torna-se capaz de representar o mundo exterior através de
imagens, memórias e símbolos que é capaz de combinar. Ex: brincar de dormir, fazer de conta que a
boneca come, chora. Brincar de casinha, escolinha, posto de gasolina, mocinho e bandido.
Também já começa com frases curtas: “dá água”. Se os pais normalmente tem vocabulário rico é
provável que a criança seja estimulada a adquirir um vocabulário mais extenso.
Daí a importância de ter a criança perto da família ouvindo as conversas dentro do possível. É
importante igualmente que os pais, durante o desenvolvimento da fala, traduzam o que a criança
diz para frases corretas e mais completas.
Quando a criança começa a balbuciar antes de dormir e após acordar ela gosta de brincar de conversar,
isto é, o adulto fala, ela presta bastante atenção e responde com algum ruído.Nesta fase, ela imita
ações visuais como dar adeus, também imita melodias simples que você canta.
Os bebês reduzem as frases, mas os pais devem expandí-las.
Criança: “piu-piu”.
Mãe: “ah, você está vendo o passarinho bonito”.
Concluindo: A criança precisa de alimento para a sua inteligência tanto quanto para o seu corpo.
Mas também precisa de respeito ao seu próprio ritmo e interesses.