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Nome completo: Carolina Marin Leal

Curso: MBA em Segurança da Informação


Área: Tecnologia Nº do estudo de caso: 6

Inteligência Artificial: o desenvolvimento de um futuro feito por humanos, e


executado por máquinas

Inteligência Artificial (IA) é um assunto em voga nos últimos tempos.


Basicamente, o conceito se refere à habilidade de pensar, aprender, criar e agir
como humanos (CABRAL, 2018). Siri, Cortana, Alexa: todas são exemplos de IA.
Todavia, de há muito se ventila sobre o tema.
Na metade do século passado, o eminente pai da informática Alan Turing
testava se uma máquina conseguiria se passar por um humano em uma conversa
por escrito, através de algoritmos. Hoje as IAs estão presentes em assistentes
pessoais, carros que dirigem sozinhos, decisões judiciais feitas por machine
learning, entre outros.
No tocante à Inteligência Artificial, estão inseridos outros conceitos, como
redes neurais, algoritmos de inferência e deep learning. Mas também machine
learning, que, por sua vez, contribui com a leitura e automatização dos dados,
conforme Cabral (2018). Um exemplo disso é a sugestão de músicas no Spotify
para o usuário, baseado no que ele já consumiu, ou na Netflix, quando a aplicação
entende os gostos do usuário conforme o que ele já assistiu, o que salvou em
“minha lista”, ou pelo tempo que passou vendo trailers na plataforma.
Uma das engrenagens para que se desenrole a referida tecnologia é o
famigerado Big Data, “conjunto massivo de dados que serve de base para o
aprendizado dos mais diversos softwares” (CABRAL, 2018).
Em relação a isso e à Segurança da Informação, a princípio, seria importante
uma maior conscientização sobre onde está infiltrada a IA no cotidiano e noções de
como ela e o Big Data podem influir nas nossas vidas, para o bem e para o mal. O
usuário também precisa ter o senso crítico de refletir e buscar informação sobre as
ferramentas de que faz uso.
Não obstante, de forma alguma isso exime a responsabilização jurídica e
ética das grandes empresas de tecnologia pelo uso das informações e dados
pessoais que acabam tendo acesso. Em verdade, são usados com o fim de lucrar e
não necessariamente de “melhorar sua experiência de navegação”.
Além disso, a Inteligência Artificial afeta um sem-número de áreas, como o
mercado de trabalho. Existe a velha preocupação de que os robôs roubariam os
empregos de humanos, e de fato se prevê que sim, de acordo com Cabral (2018).
Era a preocupação do falecido cientista Stephen Hawking, que acreditava no perigo
das máquinas substituírem a força de trabalho humana. Afinal de contas, sabe-se
que a IA já é melhor do que os humanos em leitura labial e em diagnosticar câncer
(Cabral, 2018). No entanto, para as máquinas falta ainda consciência, muito embora
já estejam sendo treinadas para agir de forma ética.
Assim, para além de incentivar a criação de regulamentações, como a Lei
Geral de Proteção de Dados (LGPD), diretrizes legais e políticas públicas, é preciso
ser consciente sobre como operam e quais os resultados das IAs, e reivindicar que
princípios éticos e humanitários em relação a essas tecnologias estejam integrados.

Referências

CABRAL, I. Tudo sobre inteligência artificial: 10 fatos que você precisa saber.
Techtudo, mai./2018. Disponível em:
<https://www.techtudo.com.br/listas/2018/05/tudo-sobre-inteligencia-artificial-10-fato
s-que-voce-precisa-saber.ghtml>. Acesso em: 15 dez. 2022.

JONCO, C. M. Hey Siri: inteligência artificial e a humanização dos assistentes


pessoais. Orientadora: Stefanie Carlan da Silveira. 2015. 15 f. TCC (Especialização)
- Cultura Digital e Redes Sociais, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2015.
<http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6407>. Acesso em: 15 dez.
2022.

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