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SUMÁRIO

02
1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES ............................................................................................. 2
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES........................................................................................ 2

9/2
3. OBJETIVO .............................................................................................................................. 2
4. RESPONSABILIDADES ......................................................................................................... 2

8/0
5. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 2
6. REFERÊNCIAS TÉCNICAS ................................................................................................... 4
7.
8. -0
CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS EM LINHA DE SUBTRANSMISSÃO ..... 4
INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO PARA-RAIOS EM LINHA DE SUBTRANSMISSÃO .......... 4
9. INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS EM PARALELO COM AS CADEIAS DE ISOLADORES .... 5
da
10. FIXAÇÃO DO PARA-RAIOS DE LINHA DE SUBTRANSMISSÃO ...................................... 6
ola

11. MALHA DE ATERRAMENTO .............................................................................................. 7


12. INSTALAÇÃO DO CONTADOR DE DESCARGAS ........................................................... 10
ntr

13. INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA ........................................................................................... 11


14. RECOMENDAÇÕES .......................................................................................................... 11
co

15. REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 12
16. ANEXO............................................................................................................................... 13
o

pia

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1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

2
02
Alterações em relação à versão
Revisão Data
anterior

9/2
00 16/11/2021 Emissão do documento.

8/0
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES
Este documento substitui os seguintes documentos:
Documento Rev. Descrição -0
Substituição Distribuidora
Neoenergia Coelba, Neoenergia
da
00 Total Pernambuco, Neoenergia Cosern,
Neoenergia Elektro e Neoenergia Brasília
ola

3. OBJETIVO
ntr

Estabelecer os requisitos técnicos para a instalação de dispositivos para–raios nas linhas de


co

subtransmissão nas tensões de 69 kV e 138 kV das áreas de concessão das Distribuidoras do


Grupo Neoenergia (Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern,
Neoenergia Elektro e Neoenergia Brasília).
o

4. RESPONSABILIDADES
pia

Competem aos órgãos responsáveis pelo Planejamento, Engenharia, Suprimento, Elaboração


de projetos, Construção, Manutenção e Operação do sistema elétrico cumprir e fazer cumprir
este instrumento normativo.

5. DEFINIÇÕES

5.1.Comprimento efetivo

Aquele comprimento do eletrodo a partir do qual um aumento de extensão não implica na


redução da impedância impulsiva de aterramento.

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5.2.Descargas atmosféricas

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Fenômenos da natureza absolutamente imprevisíveis e aleatórios, com elevada intensidade de

02
corrente associada e de curta duração, com efeitos destrutivos decorrentes de sua incidência
sobre linhas de subtransmissão ou transmissão

9/2
5.3.Dispositivo para–raios para Linha de Subtransmissão

Dispositivo de proteção para os sistemas elétricos de potência cuja principal finalidade é reduzir
as sobretensões transitórias que possam, eventualmente, ocorrer nos sistemas, evitando que os

8/0
níveis de suportabilidade do isolamento das cadeias de isoladores sejam excedidos. Neste
documento, deve ser referenciado como para–raios de Linha.
5.4.Distribuidoras
-0
Denominação dada às empresas concessionárias dos serviços de distribuição de energia
elétrica, pertencentes ao Grupo Neoenergia (Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco,
da
Neoenergia Cosern, Neoenergia Elektro e Neoenergia Brasília).
ola

5.5.Impedância de aterramento

Oposição oferecida pelo solo à injeção de uma corrente elétrica no mesmo, através dos
ntr

eletrodos, e se expressa quantitativamente por meio da relação entre a tensão aplicada


ao aterramento e a corrente resultante.
co

5.6.Linha de Subtransmissão

Linha elétrica que compõe o sistema de transmissão de energia em tensão igual ou superior a
69 kV e inferior a 230 kV.
o

5.7.Malha de aterramento

Conjunto de elementos condutivos não naturais, interligados e enterrados no solo em uma área
pia

limitada pela instalação a ser atendida, destinados ao escoamento da corrente elétrica no solo.

5.8.Resistência de Aterramento

Termo adotado para designar a resistência oferecida à passagem de uma corrente elétrica para
o solo através de um aterramento.
5.9.Resistividade de solo
Resistividade equivalente de volume de solo, incluindo o efeito conjunto dos minerais e rochas
contidos nesse volume dos fluidos (ar, água, salmoura, petróleo, etc.) nos poros e fissuras ali
existentes.

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5.10.Sistema de descida

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Parte do SPDA (Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica) externo destinada a

02
conduzir a corrente de descarga atmosférica desde o subsistema captor até o subsistema de
aterramento. Este elemento pode também estar embutido na estrutura.

9/2
6. REFERÊNCIAS TÉCNICAS

8/0
Para obtenção de dados técnicos e construtivos do para–raios de linha o usuário poderá acessar
a especificação técnica DIS-ETE-171.

-0
7. CRITÉRIO PARA INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS EM LINHA DE SUBTRANSMISSÃO

7.1. Os para–raios para linhas de subtransmissão são utilizados para proteção dessas linhas
da
contra descargas atmosféricas e surtos de tensão.
ola

7.2. A utilização do para–raios de linha é recomendada para linhas de subtransmissão providas


ou não, de cabo para–raios cujas estruturas estejam implantadas em regiões com topografia
desfavorável, a exemplo de áreas montanhosas, com grande incidência de descargas
ntr

atmosféricas, resistividade do solo e impedância de aterramento elevados.

7.3.A máxima eficiência no emprego dos para–raios de linha é obtida quando são instalados nas
co

três fases de todas as estruturas objeto do projeto de blindagem.

7.4.A instalação do para-raios de linha apresenta vantagens, pois permite a continuidade do


o

fornecimento de energia ao reduzir significativamente o número de desligamentos das linhas de


subtransmissão.

7.5.A aplicação destes dispositivos no sistema representa um investimento elevado, deste modo
a sua utilização deve ser bem avaliada, aplicando-os de forma seletiva em pontos críticos,
pia

visando um equilíbrio entre custo e benefícios.


8. INSTALAÇÃO DO DISPOSITIVO PARA-RAIOS EM LINHA DE SUBTRANSMISSÃO

8.1.São instalados diretamente nos cabos das linhas de transmissão por meio de grampo
suspensão na frente do isolador.

8.2.O elemento de fixação do para–raios de linha pode ser articulado ou fixo. Para sua
instalação deverá ser utilizado grampo suspensão monoarticulado ou triarticulado,
respectivamente.

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8.3.A instalação do para–raios de linha é realizada por meio de cesto aéreo, conectando o seu
terminal terra antes de conectá-lo à linha energizada por meio do terminal de linha. Para tanto,

2
faz-se o emprego de técnica de linha energizada nessa etapa, conforme Procedimento

02
Operacional Padrão – POP 022.

8.4.No tocante a configuração das estruturas, os para–raios de linha são instalados em grupo de

9/2
3 (um por fase), comumente, em padrão suspensão do tipo RS-LT-PR ou RS-LT-PR-1 que
constam do documento normativo DIS-NOR-008 e conforme figura 6.

8/0
Figura 6

-0
da
ola
ntr
co

8.5.Em estruturas com condutores dispostos horizontalmente é recomendável também a


instalação de um para–raios de linha por fase.
o

8.6.A instalação de para–raios de linha em estruturas com disposição vertical das fases não é
recomendável devido o emprego de técnica de linha energizada e por haver reduzida distância
entre as fases.
pia

9. INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS EM PARALELO COM AS CADEIAS DE ISOLADORES


9.1.Os para–raios devem ser instalados em linhas de subtransmissão localizadas em regiões em


que o solo apresenta resistividade elevada, onde a grande incidência de descargas ocasiona o
aparecimento de uma onda de sobretensão também conhecida como descarga disruptiva no
isolamento, o chamado Backflashover, ocasionando a diminuição do nível de suportabilidade do
isolamento da linha de subtransmissão e causando o desligamento da instalação.

9.2.Para reduzir as sobretensões oriundas de descargas atmosféricas, evitando que os níveis de


isolamento sejam excedidos, são aplicados para–raios de linha em paralelo com os isoladores.

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9.3.A configuração descrita no item anterior tem como objetivo melhorar o desempenho da linha
de subtransmissão, uma vez que ao ocorrer um surto atmosférico, uma corrente fluirá pelo para–

2
raios de linha, produzindo uma tensão residual entre seus terminais e desse modo, limitando a

02
tensão nas cadeias de isoladores e prevenindo as falhas de isolamento.

9/2
10. FIXAÇÃO DO PARA-RAIOS DE LINHA DE SUBTRANSMISSÃO

10.1.O elemento de fixação do para–raios de linha, conforme figura 7, apresenta diferença de

8/0
design entre os fornecedores.

10.2.Para–raios de linha cujo elemento de fixação possui um formato de esfera na cabeça (parte

-0
superior) que permite ampla movimentação ao mesmo, podendo, nesse caso, ser conectado ao
condutor por meio de grampo de suspensão do tipo monoarticulado.

Figura 7
da
ola
ntr
co

10.3.Para–raios de linha cujo elemento de fixação é forjado na cabeça (parte superior) e não
permite movimentações que atenuem interações mecânicas indesejadas que podem levar a
danos induzidos por vibração tanto ao condutor no ponto de grampeamento quanto nas
conexões do para–raios de linha. Nessa condição, deve ser utilizado grampo suspensão
o

triarticulado para sua conexão ao cabo.


10.4.A instalação dos para–raios de linha suspensos nos condutores fase e o movimento de
balanço ao longo da direção da linha pode se constituir num risco, caso a frequência de
pia

ressonância do vão esteja sincronizada com a frequência do pêndulo do próprio para–raios de


linha. Essa combinação pode vir a reduzir a vida útil do condutor.
Preventivamente para neutralizar o risco, deve-se instalar, nas proximidades desses

dispositivos, amortecedores de vibração eólicos.

10.5.Recomenda-se inspecionar os condutores no ponto de fixação do para–raios de linha para


verificar a extensão dos danos às camadas internas dos condutores após alguns anos de
serviço sem o amortecimento adequado.

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11. MALHA DE ATERRAMENTO

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Para confecção da malha de aterramento os seguintes pontos devem ser observados:

02
11.1.Resistividade de solo

9/2
11.1.1.A resistividade do solo é uma das principais responsáveis pelo desempenho do sistema
de aterramento de uma linha de subtransmissão, sendo influenciada pelos seguintes fatores:

8/0
a)Tipo de solo;
b)Estratificação;
c)Compactação do solo;
d)Teor de umidade;
e)Temperatura;
f)Composição química;
-0
da
g)Salinidade
ola

11.1.2.A medição da resistividade de solo deve ser realizada nos locais em que estão
implantadas as estruturas de linhas existentes, onde se pretende instalar os para–raios de linha,
para uma avaliação mais detalhada da instalação, sendo obrigatória para as seguintes
situações:
ntr
co

a)Locais extremamente secos;


b)Locais com indícios de rocha a baixa profundidade.
o

11.1.3.Conforme a norma NBR 7117:2020, no seu anexo B, para a medição de resistividade do


solo pelo método da eletrorresistividade pode-se utilizar equipamentos de medição como o

terrômetro ou resistivímetro.

11.1.4.Devido à resistência de aterramento ser diretamente proporcional a resistividade do solo,


pia

é necessário realizar um estudo de sondagem e resistividade do solo antes de iniciar as


atividades de projeto do sistema de aterramento, visando a instalação dos para–raios de linha.

11.1.5.A medição deve ser realizada em condições atmosféricas favoráveis e com solo seco.

11.1.6.Para a execução do projeto de aterramento das estruturas da linha de subtransmissão


onde serão instalados os para–raios de linha, recomenda-se a realização de duas medições, em
pontos ortogonais a essas estruturas, preferencialmente uma no sentido longitudinal e a outra
perpendicular ao encaminhamento da linha de subtransmissão.

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11.2.Resistência de aterramento

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11.2.1.Para que seja alcançado o desempenho frente a descargas atmosféricas especificado

02
nos critérios de projeto básico, recomenda-se que a resistência de aterramento das estruturas
seja da ordem de 15 ohms como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo. A
resistência de aterramento de cada estrutura (resistência de pé de torre) deverá atender às

9/2
condições de segurança com relação às tensões de toque e de passo.

11.2.2.A norma IEC 62305 ressalta que a geometria e as interligações do sistema de

8/0
aterramento são mais importantes de que a resistência propriamente dita. Portanto, sob o ponto
de vista de descargas atmosféricas, um subsistema de aterramento interligado e com geometria
adequada é o mais recomendável. O valor da resistência de aterramento em baixa frequência

-0
serve como referência, mas não representa o desempenho do aterramento frente a descargas
atmosféricas que são fenômenos impulsivos.
da
11.2.3.Estruturas pontuais, com resistências de aterramento superiores a 15 ohms, podem ser
aceitas, desde que o trecho situado em torno das estruturas onde serão instalados os para–raios
de linha, possua média das resistências de aterramento atendendo ao valor de referência.
ola

11.2.4.Conforme a NBR 15749:2009, no item 6.1.4, o processo de medição ocorre de modo que
o eletrodo de potencial se desloque a valores de 5% da maior distância do sistema de medição
ntr

“d”.

11.3.Impedância de aterramento
co

11.3.1.A impedância de aterramento das estruturas possui fundamental importância na


determinação das sobretensões nas cadeias de isoladores, e consequentemente na
o

determinação do desempenho da linha de subtransmissão.


11.3.2.O valor da impedância de aterramento pode ser definido como 70% do valor da
resistência de aterramento em baixa frequência (60 Hz), desde que os comprimentos efetivos
pia

dos cabos contrapesos instalados sejam respeitados.

11.4.Projeto da malha de aterramento


11.4.1.O projeto da malha de aterramento deve ser o mais adequado, de maneira a tornar a
resistência de aterramento dos elementos não energizados da linha compatível com o
desempenho desejado em relação ao para-raios de linha.

11.4.2.A forma de aterramento empregado no projeto da malha de aterramento do para-raios de


linha é o cabo contrapeso de aço cobreado e hastes de aterramento em mesmo material.

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11.4.3.Importante que no lançamento os contrapesos sejam segmentos curtos (aterramentos


compactos), restringindo-se sempre aos limites das faixas de servidão.

2
02
11.4.4.O comprimento L do cabo contrapeso, sua bitola e a quantidade de hastes serão
definidas na fase de elaboração do projeto de aterramento, uma vez que estão sujeitos aos
valores de resistividade do solo bem como aos valores da impedância de aterramento, das

9/2
estruturas, no local de instalação.

11.4.5.O aumento do comprimento do cabo contrapeso reduz a impedância de aterramento das

8/0
torres e consequentemente atenua as sobretensões nos isoladores.

11.4.6.Na fase de elaboração do aterramento, a profundidade adotada para as valetas deve ser

-0
suficiente para proteger os contrapesos contra roubos ou danos causados por animais, pessoas,
veículos ou máquinas agrícolas.

11.4.7.Os cabos contrapesos deverão ser instalados em valetas escavadas com profundidade
da
de 0,70 m para áreas de campo, pasto e outras vegetações, e 1,00 m de profundidade para
áreas de canaviais e loteamentos.
ola

11.4.8.Para a confecção do layout da malha de aterramento, os cabos contrapesos devem


seguir da base da estrutura com ângulo de 45°de inclinação, de modo a possibilitar o aumento
do acoplamento com o condutor, diminuindo a diferença de potencial na cadeia de isoladores,
ntr

por ocasião do escoamento de descargas atmosféricas.


co

11.4.9.Os arranjos da malha de aterramento devem ser precedidos dos resultados das medições
da resistividade do solo, assim como do valor da impedância de aterramento das estruturas
envolvidas no plano de instalação dos para-raios de linha, atendendo a configuração mais
o

adequada.

11.4.10.Após instalação da malha de aterramento, assegurar que o solo sobre a mesma esteja
firmemente compactado.
pia

11.5.Solda Exotérmica

11.5.1.As conexões enterradas como os fios contrapesos e as ligações às hastes de


aterramento, deverão ser realizadas por meio de solda exotérmica (conforme figuras 1 e 2),
utilizando os seguintes materiais: molde grafite para solda cabo x cabo tipo PT4AWG, cartucho
para solda, alicate para molde, acendedor e acessórios.
Figura 1 Figura 2

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Nota: Recomenda-se que para a instalação dos para–raios de linha seja confeccionada uma
malha de terra independente da malha de terra da instalação, face essas malhas existentes

2
terem a mesma idade da linha de subtransmissão e pelo tempo, possivelmente o desempenho

02
das mesmas podem não atender as condições necessárias para a proteção do sistema elétrico.

11.6.Conexão da malha de aterramento

9/2
11.6.1.A conexão entre o sistema de descida e a malha de aterramento é realizada por meio de
fio de aço cobreado 4 AWG. Consiste na utilização de dois conectores do tipo presilha bifilar

8/0
quadrada e um parafuso de 5/8” ou M16, galvanizado a fogo e uma porca interna que garante
contato com o sistema de descida.

11.7.Conexão do Terminal de Aterramento


-0
11.7.1.A interligação da cordoalha de aterramento do para–raios de linha com o sistema de
descida da estrutura deve ser realizada com conector cunha estanhado ou conector a
da
compressão, preferencialmente.
ola

12. INSTALAÇÃO DO CONTADOR DE DESCARGAS

12.1.Dispositivo opcional que registra, mediante um ciclômetro de 6 dígitos, o número de


ntr

descargas através da conexão de terra do para–raios de linha. A mínima corrente de impulso


atmosférico que o contador registra é de 100A (onda 8/20µs).
co

12.2.A principal razão para o uso de contadores de sobretensão em para–raios de linha é


verificar se uma linha de subtransmissão ou fase em particular sofre um número
o

excepcionalmente alto de sobretensões que levam à operação do para–raios.


12.2.1.Para instalação de um contador de descargas, deve se assegurar que:

a)O para–raios de linha e o condutor estejam isolados da estrutura;


pia

b)O contador de descargas deve ser instalado conforme as instruções de montagem fornecidas
pelo fabricante. Abaixo segue o esquemático com indicação de suas partes, conforme figura 8.
Figura 8

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13. INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

2
13.1.Os para–raios de Óxido de Zinco (ZnO) apresentam uma corrente que flui continuamente

02
entre seus terminais, denominada corrente de fuga. Além disso, suas propriedades são
alteradas com o tempo e uso, caracterizando sua degradação.

9/2
13.2.O processo de degradação se dá pelo aumento gradual da parcela resistiva da corrente de
fuga, levando com o tempo a instabilidade térmica. Esse evento poderá evoluir, culminando na
falha do para–raios de linha.

8/0
13.3.O monitoramento da degradação do dispositivo, no que tange a variabilidade térmica, será
realizado por meio de inspeção termográfica.

-0
13.4.O padrão de referência indica que a temperatura não deve exceder a 40ºC que é a
condição de serviço do para–raios de linha.
da

14. RECOMENDAÇÕES
ola

As principais recomendações para manter os para–raios de linha em condições operacionais


satisfatórias são as seguintes:
ntr

14.1.Antes dos trabalhos de manutenção, inspeção ou substituição, desligue e aterre o circuito


do para–raios de linha, desconectando a extremidade do mesmo como uma precaução de
co

segurança;

14.2.O para–raios de linha não deve ser erguido pelo terminal de linha, uma corda pode ser
o

usada ao redor do invólucro para o içamento do mesmo;


14.3.No momento em que o para–raios de linha estiver sendo içado será necessário manter a
cordoalha de aterramento que fica logo após o desligador automático, enrolado de maneira que
não toque as partes energizadas;
pia

14.4.O para–raios de linha não deve ser instalado com inclinação. Devendo ser instalado apenas
na posição vertical.

14.5.Se o contador de descarga for usado, ele deve ser conectado antes que o para–raios de
linha seja ligado a linha energizada;

14.6.A componente resistiva da corrente de fuga deve ser medida pouco tempo após a
instalação do para–raios de linha. Esta medição é a melhor referência ("impressão digital") para
comparação com medições futuras, conforme norma IEC 60099-5;

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14.7.As cordoalhas (linha e aterramento) devem ser longas o suficiente para facilitar todos os
movimentos possíveis do para–raios de linha conectado ao condutor.

2
02
14.8.Assegurar que as conexões estejam firmemente ligadas antes da reenergização da linha de
subtransmissão.

9/2
15. REFERÊNCIAS

8/0
As ações que precedem a instalação do para–raios de linha que são objeto deste documento
normativo devem obedecer às últimas revisões das normas aplicáveis nacionais e
internacionais, e em especial as normas a seguir relacionadas:

NBR 7117 - -0
Parâmetros do solo para projetos de aterramentos elétricos
Especificação. Parte 1: Medição da resistividade e modelagem
geoelétrica.
da
NBR 15749 - Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do
solo em sistemas de aterramento.
ola

IEC 60099-5 - Surge arresters – Part 5: Selection and application recommendations

IEC 62305-3 - Protection against lightning - Part 3: Physical damage to structures and
life hazard.
ntr

DIS-ETE-171 - Especificação Técnica de Pára-raios para Linhas de Subtransmissão de


69 kV a 138kV
co

DIS-NOR-008 - Projeto de Linhas de Subtransmissão de 72,5 kV

POP 022 - Procedimento Operacional Padrão


o

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16. ANEXO

2
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8/0
-0
da
ola
ntr
o co

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2
02
R
AP
UR

9/2
RT
BE
CO

2000
2500

DE

30°
30° 470
NE
CO

0
160

8/0
1080

880

0
211
64
F -3 5 -2 ,A -2 ,A -3 ,A -9
° 21 F -4 2
'
1500

V E R D E T .1
2000
46°

608 a 950

C O N D U T O R D A L IN H A
P A R A -R A IO S

-0
F -3 0
A -2 ,A -3 ,A -9
90,11

608 a 950
880

VER NOTA 3 P A R A -R A IO S

1606
FASE C
60
50

F -3 8 -3
608 a 950

F -3 5 -1
2254

da
A -2 ,A -3 ,A -9
1217,16

P A R A -R A IO S
VER NOTA 3
I-6

608 a 950
F -3 9 -1
P A R A -R A IO S
1218

FASE B (V ID E N O T A 1 )
608 a 950

ola

P A R A -R A IO S

608 a 950
P R E S IL H A B IF IL A R D A E S T R U T U R A P A R A -R A IO S
ntr
co
Hu= L-e-5943

P -1
o
PRIMEIRA ESCADA (NOTA 02)


pia

500
300

O -4

e=L/10+600

F -1 7

500
300

C -7
O -4

F -1 7

NO TA:

1. O PARA-RAIO S IN STA LADO N A FASE CEN TR AL NÃO ESTÁ NO M ESM O PL ANO DAS FASES ADJ ACENTES C O N F O RM E VISTA FR O N TAL .
COTAS EM MILÍMETROS

VERSÃO: 1 DATA: 14/10/2021 VISTA FRONTAL E LATERAL


APROVADO: TND Instalação em estrutura disponibilidade triangular de condutores
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2
02
150 1600 1600 1600 1600 150

9/2
140
CORTE A-A

3740

200
500

8/0
425

425
R
AP
UR

160
RT
BE

30°
CO

30°
DE
NE
CO

-0
4700

A A

6207,02
6700
da
150 150
110

ola
647,22

110
90,11
160

880

56°
60

566,73
608 a 950

608 a 950
608 a 950

P A R A -R A IO S P A R A -R A IO S
P A R A -R A IO S
ntr
co

hu = L-e-6207,02

P -1
P -1
o
PRIMEIRA ESCADA (NOTA 02)


pia

500 500
300

300

O -2 C -7 C -7
O -4 O -4
e = L/10 + 600
e= L/10 + 600

F -1 7 F -1 7

3200

COTAS EM MILÍMETROS

VERSÃO: 1 DATA: 13/10/2021 VISTA FRONTAL


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2
02
9/2
8/0
-0
da
ola

2000
CONDUTOR DA LINHA
F
608 a 950

PARA-RAIOS

PRESILHA BIFILAR DA ESTRUTURA


ntr
o co

pia

500

300

C-7
O-4

F-17

VERSÃO: 1 DATA: 13/10/2020 VISTA LATERAL


APROVADO: TND Instalação em estrutura, disponibilidade horizontal de condutores
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ANEXO III

2
02
RELAÇÃO DE CÓDIGO POR DISTRIBUIDORA – PARA–RAIO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

9/2
Código
DESCRIÇÃO
NE SE NDB

8/0
PARA-RAIOS LD CL2 72 kV 10kA 0412055 0037827 12050003
PARA-RAIOS LT CL2 120 kV 10kA 0413004 0037828 12050004
CONTADOR DE DESCARGA P/ PARA-RAIOS 1835010 100951 12050041

-0
da
GRAMPO DE SUSPENSÃO TRIARTICULADO PARA CABOS DE ALUMÍNIO
ola

NE SE NDB DESCRIÇÃO SUCINTA FAIXA DE APLICAÇÃO


3423002 100871 33050019 GRAMPO SUSP.TRI-ART.1/0-4/0AWG 1/0 AWG CA (POPPY) - 4/0 AWG CAA (PENGUIN)
3423121 100872 33050020 GRAMPO SUSP.TRI-ART.266-336MCM 266 MCM CA (DAISY) - 336,4 MCM CAA (LINNET)
ntr

3423122 100873 33050021 GRAMPO SUSP.TRI-ART.397-636MCM 397,5 MCM CA (CANNA) - 636 MCM CAA (GROSBEAK)
3423471 52835 33050022 GRAMPO SUSP TRIART 25,0-35,0MM 6375KGF CONDUTORES COM DIÂMETRO DE 25-35 MM
o co

GRAMPO DE SUSPENSÃO MONOARTICULADO PARA CABOS DE ALUMÍNIO


A – Diâmetro de Aplicação
NE SE NDB DESCRIÇÃO SUCINTA (mm)
Ø Mín. Ø Max.
pia

3423110 100874 33050023 GRAMPO SUSP AL MONOART 8-17MM 8 17


3423105 100875 33050024 GRAMPO SUSP AL MONOART 17-32MM 17 32

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ANEXO IV

2
02
AMORTECEDOR DE VIBRAÇÃO ESPIRALADO

9/2
NE SE NDB DESCRIÇÃO SUCINTA FAIXA DE APLICAÇÃO

8/0
3427140 53778 31095154 AMORTECEDOR VIBRA. ESPIRAL. 1/0 - 2/0 DIAMETROS DE 8,30 MM A 11,72 MM
3427142 51659 31095156 AMORTECEDOR VIBRA. ESPIRAL. 266,8-336,4 DIAMETROS DE 14,33 MM A 19,30 MM
3427141 54442 31095155 AMORTECEDOR VIBRA. ESPIRAL. 3/0 - 4/0 DIAMETROS DE 11,73 MM A 14,31 MM

-0
3427139 57830 31095153 AMORTECEDOR VIBRACAO ESPIRALADO 3/8 DIAMETROS DE 8,30 MM A 11,72 MM
3427138 54441 31095152 AMORTECEDOR VIBRACAO ESPIRALADO 5/16 DIAMETROS DE 6,35 MM A 8,29 MM
da

AMORTECEDOR DE VIBRAÇÃO STOCKBRIDGE


ola

NE SE NDB DESCRIÇÃO SUCINTA FAIXA DE APLICAÇÃO


3427143 55756 31095157 AMORTECEDOR STOCKBRIDGE 336,4MCM DIAMETROS DE 18,05 MM A 21,84 MM
ntr

3427144 57834 31095158 AMORTECEDOR STOCKBRIGE 477MCM DIAMETROS DE 21,85 MM A 24,14 MM


3427145 57835 31095159 AMORTECEDOR STOCKBRIGE 636MCM DIAMETROS DE 24,15 MM A 27,69 MM
co

3427146 100802 31095160 AMORTECEDOR STOCKBRIGE 795MCM DIAMETROS DE 25,00 MM A 32,00 MM


3427147 53708 31095172 AMORTECEDOR STOCKBRIGE 5/16-3/8 DIAMETROS DE 6,35 MM A 9,53 MM
3427148 57831 31095173 AMORTECEDOR STOCKBRIGE 1/0 - 2/0 DIAMETROS DE 9,42 MM A 12,45 MM
o

pia

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