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DAC
Doença arterial coronariana (DAC) é o comprometimento da circulação coronária com alterações no lúmen da artéria,
podendo ou não levar a alterações no fluxo sanguíneo coronário. Tem como causa, na maioria da vezes, a aterosclerose.
A doença isquêmica do miocárdio secundária à aterosclerose coronariana pode ter três apresentações clínicas distintas:
1. assintomática (“isquemia silenciosa”) → o paciente em geral é portador de fatores de risco para aterosclerose, porém os
indícios de isquemia miocárdica só podem ser detectados através da realização de exames complementares.
2. aguda (SCA = Síndrome Coronariana Aguda), o paciente evolui em curto espaço de tempo com sinais e sintomas de
isquemia progressiva, manifesta-se em repouso. A causa deste problema é a instabilidade da placa de ateroma, que sofre
rupturas em sua superfície originando um trombo (constituído por plaquetas e fibrina). Existem três síndromes
coronarianas agudas diferentes:
a. (1) Angina Instável (AI);
b. (2) IAM sem supradesnível do segmento ST (IAMSST)
c. (3) IAM com supradesnível do segmento ST (IAMST).
3. crônica (“angina estável”) → paciente tem sinais e sintomas de isquemia durante o esforço, mas em repouso essas
manifestações desaparecem. Não há “instabilidade” da placa de ateroma, mas esta é grande o suficiente para obstruir a
maior parte do lúmen coronário (> 50%), produzindo isquemia somente em face de um aumento na demanda miocárdica.
Dor anginosa → dor esforço induzida que melhora com repouso ou nitrato sublingual, com característica opressiva, constritiva em
região precordial ou retroesternal, com irradiação para MMSS, mento, ombro, epigástrio, dorso e pescoço, acompanhada de
náuseas, vômitos, sudorese, palpitação, tontura e dispnéia.
Fatores de risco para DAC: idade (h> 45 ou M> 55) sexo masculino, muher pó menopausa (estrogênio como fator protetor),
tabagista, Has, DM, dislipidemia, sedentarismo, obesidade e histórico familiar para doença cardíaca prematura (H < 55 e M < 65)
Inicialmente estimula mais a pré carga, sendo boa compensação, paciente tem melhora dos sintomas. Com o tempo a
vasoconstrição é maior, ocasionando aumento da pós carga → dificulta a passagem do sangue → Ocorrendo o remodelamento
cardíaco, dilatando o ventrículo, tendo dificuldade de contratilidade!
Classificação
Estágio
○ A → fator de risco, sem sintoma
○ B → Tem lesão estrutural, sem sintomas
○ C → Tem lesão estrutural e sintomas
○ D → Paciente refratário, se uso de ieca/bra e beta bloqueador (melhor terapia)
NYHA
○ 1- paciente sem dispneia na atividade habitual
○ 2 - leve dispneia na atividade habitual
○ 3 - dispnéia a pequenos esforços
○ 4 - dispneia no repouso
Quadro Clínico
Cardiomiopatia
● Dilatada - FEV baixa (sistólica), Doença de Chagas , tem B3 (coração cheio de líquido batendo na aorta), com sinais de ICC D
eE
○ ECG → BRD (orelha de coelho) + BDAS → Chagas
● Restritiva - Disfunção diastólica com preservação da FEV, causada por doença fibromatosa - Amiloidose, presença de B4
(enchimento no coração duro )
● Hipertrófica - principal causa de morte súbita em atletas, disfunção diastólica, paciente com angina, síncope e dispnéia
aos esforços, tem B4, sopro sistólico na artéria aorta
Cardiopatia Valvar
Na sístole (esvaziamento do ventrículo) → Válvula Aórtica está Aberta e Válvula Mitral
Fechada
● sopro em foco aórtico → estenose aórtica
● sopro em foco mitral → insuficiência mitral
Tríade Clínica: dispnéia de esforço (mau prognóstico), angina e síncope, sopro sistólico em foco aórtico e B4;
● Diagnóstico: ECO - IC diastólica com FEVE normal e hipertrofia concêntrica
● Tratamento: troca valvar (criança); cuidado com vasodilatador e diurético (rico de hipotensão severa)
● DDX: Cardiomiopatia Hipertrófica
○ Diferenciar por manobras que aumentam o retorno venoso
■ Estenose Aórtica → sopro Aumenta com manobra que Aumentam o RV e diminui com manobra que
diminuem o RV
■ Cardiomiopatia Hipertrófica → sopro diminui com manobra que aumentam o RV e aumenta com
manobra que diminuem o RV
Cardiopatia Congênita
Tipos:
1. Acianótica
a. CIV → mais comum shunt E-D, mais sopra, criança mai jovem e
quadro mais grave
b. CIA → não obra, desdobramento fixo e Hiperfonese de B2, bom
prognóstico, tratamento expectante
2. Cianótica
a. Tetralogia de Fallot → 4 alterações:
i. Cavalgamento da aorta
ii. Estenose Pulmonar
iii. Hipertrofia do VD
iv. CIV