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Escola Estadual Senador Francisco Nunes Coelho

Nicole Cristina De Queiroz Gonçalves


Thaissa Santos Correia

Características e funções dos seres vivos

Guanhães

2022
Nicole Cristina De Queiroz Gonçalves

Thaissa Santos Correia

Características e funções dos seres vivos

Trabalho apresentado na E.E. Senador

Como parte da aula de Biologia

Da professora Patrícia

Guanhães

2022
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO............................................................................4
2- CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS.......................5
3- SEMELHANTES E DIFERENTES.....................................6
4- OS SERES VIVOS TÊM ORGANIZAÇÃO CELULAR.......7
5- OS SERES VIVOS CRESCEM..........................................7
6- OS SERES VIVOS SE DESENVOLVE..............................8
7- OS SERES VIVOS TEM METABOLISMO.........................8
8- OS SERES VIVOS RESPONDEM A ESTÍMULOS............9
9- OS SERES VIVOS SE REPRODUZEM ..........................10
O DNA é a marca da espécie.......................................10
10- OS DOIS TIPOS DE REPRODUÇÃO..........................10
11- OS SERES VIVOS EVOLUEM ....................................11
Evoluir é mudar — Evoluir é Adaptar-se.....................11
12- O PARENTESCO ENTRE OS SERES VIVOS............12
13- A CARACTERIZAÇÃO DA VIDA..................................12
14- VÍRUS: LIMITE ENTRE O VIVO E O NÃO-VIVO.........13
15- HEREDITARIEDADE...................................................13
16- MUTAÇÃO....................................................................13
17- RESPIRAÇÃO..............................................................14
18- AS FUNÇÕES VITAIS DOS SERES VIVOS................14
19- QUAIS SÃO AS FUNÇÕES VITAIS.............................14

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20- QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DAS CÉLULAS................15
21- AS FUNÇÕES VITAIS BASICAS.................................15
22- CONCLUSÃO...............................................................19
23- BIBLIOGRAFIA.............................................................20
24- ANEXOS......................................................................24

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INTRODUÇÃO

As principais características dos seres vivos são a sua composição química


comum, a presença de células, o metabolismo, a capacidade de reprodução e a
evolução. Os seres vivos apresentam características gerais que permitem diferenciá-
los dos seres não vivos.

Costumamos ouvir que os seres nascem, crescem reproduzem e morrem.


Entretanto, existem características ou funções fundamentais que em conjunto
podem definir aquilo que chamamos de vida.

Apesar de existir uma grande variedade de seres vivos, em infinitas formas,


algumas características específicas diferem-nos de um grão de areia, um copo com
água ou uma rocha.

Diferentemente da matéria bruta, seres vivos possuem moléculas orgânicas em


sua constituição. Todos os organismos vivos apresentam determinados tipos de
elementos químicos são: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. Além
desses elementos também encontramos fósforo e enxofre, mas em menor
quantidade.

Entre as principais características de um ser vivo, podemos citar a organização


celular, a capacidade de responder a estímulos e a capacidade de evoluir. Todos os
seres vivos, com exceção dos vírus, possuem células.

Quando pedimos um exemplo de ser vivo, a maioria das pessoas sabe citar um
exemplo de algum organismo que apresenta vida. Entretanto, ao pedir para
enumerar alguns pontos importantes que definem aquele organismo como vivo,
obtemos poucas respostas.

Definir o que é ou não um ser vivo não é uma tarefa fácil. No caso dos vírus, por
exemplo, ainda não há um consenso entre os cientistas de que esses seres
apresentem vida.

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Todos os seres vivos são constituídos de células, mas o número de células varia
de um ser para outro. Existem os seres unicelulares, a palavra unicelular tem
origem no latim uni, que significa ‘um, único “. Esse são as bactérias, as
cianobactérias, protozoários, as algas unicelulares e as leveduras.

Os seres pluricelulares são formados por várias células, a palavra pluricelular


tem origem no latim pluri, que significa “ mais, maior”. Por exemplo a cebola é um
vegetal, portanto um ser pluricelular.

Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Célula é a
menor parte com forma definida que constitui um ser vivo dotada de capacidade de
auto-duplicação (pode se dividir sozinha). São as unidades estruturais e funcionais
dos organismos vivos. As células, em geral, possuem tamanho tão pequeno que só
podem ser vistas por meio de microscópio. Dentro delas ocorrem inúmeros
processos que são fundamentais para manter a vida.

Em seu interior, ocorre uma série de processos químicos imprescindíveis à vida,


responsáveis por seu metabolismo. São elas que permitem, por exemplo, o
crescimento do indivíduo, por meio da produção de novas moléculas orgânicas,
disponibilizadas por meio do processo nutritivo.

Seres vivos são organismos que reúnem características indispensáveis que


permitem distingui-los dos seres não vivos. Por exemplo, podemos dizer que uma
planta é um ser vivo pois apresenta propriedades como crescimento, reprodução e
organização celular.

Mais afinal quais são as características e funções que definem um ser vivo? Que
característica um organismo deve possuir para ser classificado como uma forma de
vida? Neste trabalho listamos os principais atributos para um organismos ser
considerado vivo.

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CARACTERÍSTICAS DOS SERES VIVOS

Vivo ou não-vivo?

Mesmo crianças pequenas percebem a diferença entre uma borboleta ou uma


formiga, por um lado, e uma pedra ou um pouco de areia, por outro. Um dos critérios
mais imediatos para dizer se algo é vivo ou não-vivo é o movimento próprio:
borboletas e formigas se movem espontaneamente; uma pedra, só se for empurrada
ou jogada.

Um pé de alface não tem, aparentemente, movimentos próprios: é por isso que,


quando se fala em seres vivos, a maioria das pessoas pensa nos animais. No
entanto, as plantas também são seres vivos, já que, da mesma forma que os
animais, elas crescem, produzem descendentes e até movimentam, embora de
forma lenta e imperceptível.

Há também seres vivos microscópicos, como as bactérias e os fungos, nos quais o


movimentos não existe ou não é percebido. Mesmo assim, esses pequenos
organismos são considerados vivos, já que eles crescem e se reproduzem como os
seres vivos maiores.

Os vegetarianos e a vida

Você sabe o que são vegetarianos? São pessoas que não comem alimentos de
origem animal, principalmente carne. Os mais radicais não consomem leite nem
ovos. Assim, eles dependem exclusivamente das partes comestíveis dos vegetais,
como sementes, raízes, caule e frutos, para sua nutrição.

Os vegetarianos têm várias justificativas para sua opção alimentar. Alguns,


afirmam que os vegetais são “ alimentos mais saudáveis, pois não têm as toxinas
presentes na carne e nos derivados animais “ . Outros se dizem a favor de “ evitar o
sofrimento dos animais “ , levados ao abate. Certos vegetarianos, ainda,
argumentam que comer carne implica “ matar um ser vivo “ , justificando sua atitude
como uma questão de “ respeito à vida “.

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Semelhantes e Diferentes

Homem, alfaces, formigas e borboletas são todos seres vivos. Embora


apresentam muitas diferenças à primeira vista, todos possuem certas
características comuns, que fazem com que sejam reconhecidos como seres vivos.
Veremos neste capítulo, que características são essas, algumas das quais já
citamos no texto “ Vivo ou não-vivo? “, acima.

Os seres vivos têm organização celular

Células: unidades da vida

Células são pequenos compartimentos vivos. Em geral, são microscópicas e


normalmente constituídas por membrana, citoplasma e núcleo. Consideradas a
unidade da vida, as células são as menores partes de um ser vivo nas quais se
reconhecem as características da vida.

Todos os organismos, exceto os vírus ( veja a leitura ao final do capítulo),


apresentam organização celular. Podem ser unicelulares, consistindo de uma única
célula, como uma ameba ou bactéria, ou pluricelulares, como nós, que somos feitos
de muitas células trabalhando em conjunto.

Outras características importante das células é sua capacidade de se dividir; em


outras palavras, uma célula pode organizar outras duas. Esse processo é chamado
de divisão ( ou reprodução ) celular.

Quando estudam as células, os biólogos percebem que existem dois padrões


celulares: a célula procariótica e a célula eucariótica. A célula procariótica é muito
mais simples do que a eucariótica e existe apenas nas bactérias e nas
cianobactérias. Tais indivíduos são denominados procariontes, enquanto todos os
demais que apresentam células eucarísticas são chamados de eucariontes¹.

Veja os esquemas a seguir. Uma célula procarióticas típica tem sempre uma
membrana plasmática, que permite a entrada e a saída de substâncias, ou seja, as

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trocas entre a célula e o meio, e um citoplasma simples, composto de um material
gelatinoso, o hialoplasma, no qual estão mergulhados os ribossomos, cuja função
é produzir proteínas, constituintes básicos da matéria viva. Solto no citoplasma, não
envolvido por membrana alguma, existe ainda um filamento de material genético, a
cromatina. Assim, q características principal da célula procariótica é não ter núcleo
definido.

A célula eucariótica típica é muito mais complexa. Ela também é composta de


membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, mas tem muitas outras
estruturas. Chama a atenção, inicialmente, o fato de a cromatina estar envolvida por
uma membrana nuclear, ou carioteca². Além disso, o hialoplasma é percorrido por
uma rede de canais membranosos. Repare ainda na presença de mitocôndrias,
estruturas que liberam energia, e de vários outros orgânulos que serão discutidos
mais adiante.

1. Os eucariontes ( eu = verdadeiro, genuíno+ cario = núcleo)


apresentam um núcleo diferenciado; os procariontes ( pro = que vem
antes + cario = núcleo), um núcleo primitivo
2. A carioteca ( cario = núcleo + teca = pele, estrutura protetora) é a
“pele do núcleo”, ou seja, a membrana nuclear.

Os seres vivos crescem

O crescimento é outra características importante dos seres vivos.

Considere um nenê que pese, ao nascer, 3,5 kg. Nos primeiros meses, ele
aumenta rapidamente de massa, podendo chegar em pouco tempo a 6 ou 7 kg. De
que forma foi produzida essa massa suplementar de corpo? Foi devido ao alimento
que a criança ingeriu, principalmente o leite, materno ou de vaca. A criança
conseguiu transformar o leite em músculo, sangue, osso, cérebro, etc.! É espantoso
imaginar que o leite, em última análise, tenha se transformado em matéria viva e
produzido o “ corpo da criança “

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Os seres vivos se desenvolve

Todos os organismos passam por diversos estágios, que vão deste o


nascimento até a morte. Um dia todos fomos uma célula única, a célula-
ovo, proveniente da união de um espermatozóide e de um óvulo. O ovo
logo se transforma numa massa multicelular, que aos poucos se
diferenciou, aparecendo os diversos órgãos. Após nosso nascimento,
passamos pelo estágio da infância, da adolescência e da idade adulta.
De forma inevitável, pelo menos por enquanto, envelhecermos e
finalmente morremos. Chamamos desenvolvimento aos estágios pelos
quais um organismo passa durante a vida.

Os seres vivos têm metabolismo

No interior das células vivas ocorre uma série de transformações químicas, que
em conjunto são chamadas de metabolismo. Essas transformações permitem, por
exemplo, que o alimento seja convertido em mais material vivo, como vimos no item
anterior; que a célula obtenha a energia necessária para crescer, dividir-se e
movimentar-se; e que o material genético seja capaz de controlar tudo o que
acontece. Quando as reações do metabolismo param, o organismo morre.

O esquema a seguir mostra, de forma simplificada, alguns eventos dos


metabolismos energético e de construção. Parte dos nutrientes contidos no alimento
é usada como material de construção para produzir mais matéria viva. A outra parte
serve de combustível na respiração celular, em que ocorrem “ queimas “ que
liberam energia. Essa energia é utilizada para todas as atividades biológicas, como a
condução do impulso nervoso, o movimento, o transporte através da membrana etc.

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Os seres vivos respondem a estímulos

Luz, temperatura, pressão, cheiros e sabores são alguns dos estímulos que os
animais percebem por meio dos órgãos dos sentidos, e aos quais respondem das
maneiras o mais variadas possível.

As respostas dos animais são fáceis de verificar. Imagine, por exemplo, que você
e seus colegas estejam na classe, resolvendo uma prova. Um rojão explode na rua.
Todo mundo, imediatamente, olha em direção à janela, de onde veio o ruído. O ruído
do rojão, um estimulado auditivo, leva os alunos a uma resposta: o movimento da
cabeça em direção à janela.

Os vegetais também respondem aos estímulos do ambiente, embora não


percebemos isso diretamente. O caule das plantas, por exemplo, crescem em
direção à luz, enquanto suas raízes se afastam dela, enterrando-se no solo em
busca de água. Plantas carnívoras, quando estimuladas pelo inseto que nelas
pousa, fecham duas folhas, aprisionando-o

A habilidade de responder a estímulos favorece, geralmente, a sobrevivência. Um


animal depende de sua visão, de sua audição e de seu olfato para caçar e para fugir
de seus predadores. Dependemos da dor para perceber estimular que representam
perigo, e isso faz com que os evitamos. No caso da planta, crescer em direção à luz,
por exemplo, favorece a ocorrência da fotossíntese, permitindo sua nutrição.

Os seres vivos se reproduzem

O DNA É A MARCA DA ESPÉCIE

Os organismos vivos sabem fabricar, com muita competência,


“miniaturas” de si próprios: por meio da reprodução que as espécies³
animais e vegetais mantêm-se ao longo das gerações, conservando suas
características fundamentais.

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De que jeito as “ informações próprias de cada espécie “ são conversadas de
geração em geração? Isso tem que ver com o material genético presente no núcleo
das células, a cromatina, que é constituída, principalmente, por uma substância
chamada DNA, ou ácido desoxirribonucléico. O DNA existe em praticamente todos
os seres vivos e contém a programação genética da espécie, ou seja, todas as
informações relativas às características daquele tipo de ser vivo. Uma importante
propriedade do DNA: antes de uma reprodução celular, ele é capaz de duplicar-se.
Em seguida, porções idênticas de DNA são distribuídas para as duas células-filhas
resultantes, que terão, assim, as mesmas capacidades.

Fica fácil de entender agora o mecanismo que mantém as características da


espécie. Cada espécie tem DNA de um certo tipo, que contém as informações
daquela espécie. O DNA de cães é diferente do DNA de pássaros. Quando os cães
se reproduzem, transmitem a seus filhos DNA da espécie “ cão “, e isso assegura
que o descendentes desenvolva como um novo cãozinho.

Os dois tipos de reprodução

A reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Na reprodução sexuada, são


fabricadas células especiais, chamadas gametas, que são, nos animais,
espermatozóides e os óvulos⁴. A união de óvulo e espermatozóide, chamada
fecundação, resulta numa célula-ovo, que passa pelas várias fases do
desenvolvimento, como vimos antes.

Na reprodução assexuada, como a que existe em muitos unicelulares, não há


produção de gametas. A foto da pág.23 mostra um unicelular parâmetro,
reproduzindo-se assexuadamente: a única célula do paramécio divide-se em duas,
formando dois paramécios idênticos

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OS SERES VIVOS EVOLUEM

Evoluir é mudar

As espécies vivas modificam-se lentamente no decorrer do tempo, ou seja,


evoluem. Essas modificações, na maioria dos casos, são tão lentas e pequenas que
não as percebemos. Na realidade, normalmente a espécie são bastante estáveis,
levando centenas de milhares de anos para acumular modificações que passam a
ser notadas.

Evoluir é adaptar-se

As espécies sofrem mudanças no decorrer do tempo; no entanto, elas geralmente


conservam aquelas características que as tornam mais aptas a sobreviver. Assim, as
mudanças que permitem uma maior adaptação de espécie o ambiente são, além de
mantidas, transferidas de uma geração para outra.

Não é de estranhar, portanto que as espécies de animais e vegetais atuais se


mostram bem adaptadas ao ambiente específico em que vivem. O bico de um beija-
flor, por exemplo, tem uma forma “certa” para retirar o alimento de flores em forma
de cálice. Plantas do deserto, como os cactos, têm folhas transformadas em
espinhos, de superfície pequena, evitando, assim, a transpiração excessiva. As
cobras, por causa das escamas que possui, têm a pele quase impermeável e, como
os cactos, também conseguem viver em ambientes muito secos, sem temer a
desidratação.

O parentesco entre os seres vivos

A teoria de que as espécies presentes na terra atualmente


descendem, por evolução, de espécies ancestrais⁵ é hoje aceita por
todos os biólogos.

Essa ideia surgiu com o estudo dos fósseis, que revelou alguns fatos:

• Os organismos que vivem hoje na terra nem sempre existiram;


• Dependendo da época estudada, encontram-se fósseis diferentes;

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• As espécies de muitos fósseis encontradas já se extinguiram;
• Os fósseis de espécies distintas têm semelhanças com as espécies atuais.

Esses dados surgirem que as espécies atuais evoluíram a partir da espécie


ancestrais das quais ainda conservam várias características. Acredita-se, por
exemplo, que o grupo de anfíbios ( como sapos e rãs ) evoluiu a partir de um dos
grupos de peixes, anteriores a eles na história da terra. Um fato interessante: os
anfíbios, na sua fase jovem, quando são chamados de girinos, são exclusivamente
aquáticos e respiram por brânquias, como os peixes; já quando adultos, tem
pulmões e podem viver no ambiente terrestre.

A caracterização da vida

Os seres vivos normalmente:

• Tem estrutura celular, constituídos de uma ou mais células, procarióticas ou


eucarióticas.
• Reproduzem-se e transmitem as características da espécie através do DNA.
• Evoluem como espécie no decorrer do tempo.
• Respondem a estímulos do ambiente, aumentando suas chances de
sobrevivência, e são dotados de movimento.
• Desenvolvem-se, passando por diversos estágios desde o nascimento até a
morte.
• Crescem, aumentando de tamanho, e mantém sua estrutura, repondo o
material desgastado.
• Apresentam metabolismos, por meio do qual recompõe sua estrutura e obtém
energia; sua nutrição pode ser assexuada ou heterotrófica.

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Vírus: o limite entre o vivo e não-vivo

Vírus são organismos minúsculo, muito menores do que a menor das bactérias,
cuja a existência foi reconhecida somente em 1935. São visíveis apenas ao
microscópio eletrônico. Os vírus não tem estrutura celular: neles não existe nem
membrana plasmática nem citoplasma, apenas um pedaço de material genético
(DNA ou RNA), envolvido por uma capa de proteínas.

Os vírus, você já percebeu, não apresentam todas as características dos seres


vivos. Assim mesmo, não existe dúvida de que sejam seres vivos. Apesar de não ter
estrutura celular, apresentam material genético; apesar de não terem as
“ferramentas” utilizadas no metabolismo e na reprodução, consegue realizar essas
funções no interior das células vivas. Estando fora de uma célula, ficam tão inertes
quanto os cristais de uma substância química, como o sal da cozinha ou o
bicarbonato de sódio. Quanto parasitam uma célula, porém, mostram atividade vital.
Além disso, demonstra clara capacidade de evoluir.

Os vírus, sem dúvida alguma, representa o limite entre o vivo e o não-vivo.

Hereditariedade

Os seres vivos são capazes de se reproduzir transmitir introduções genéticas para


o seus descendentes. Essa capacidade é conhecida como hereditariedade. Por
causa da hereditariedade, um organismo pode originar outro com características
determinantes de sua espécie.

Mutação

Os organismos vivos podem sofrer mutações, ou seja, o material genético pode


sofrer mudanças que podem afetar o organismo de maneira morfológica, fisiológica
e/ou comportamental. A mutação é um mecanismo importante de evolução e permite
uma maior variabilidade genética.

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Respiração
Já em relação a respiração, os organismos podem ser anaeróbios ou aeróbios.
Os organismos anaeróbios produzem energia na ausência do oxigênio molecular e
os aeróbios são os organismos que utilizam o oxigênio para obter sua energia.

As funções vitais dos seres vivos


As funções vitais dos seres vivos são aquelas imprescindíveis à manutenção da
vida. Ah assimilação de alimentos as trocas gasosas com o meio externo, a
excreção, a os regulação, a reprodução e as interações ambientais com os fatores
bióticos e abióticos são essências à vida.
Em todos os seres vivos, os processos de trocas com o meio ambiente são
também traz para a sobrevivência, seja os organismos mais simples ou mais
complexos.

Quais são as funções vitais?


• Digestão: Os nutrientes são substâncias que estão disponíveis para os
animais como parte integrante dos alimentos. Sua assimilação pelo
organismo, ou seja, sua passagem para as células do corpo (seja direta ou
feita com participação de algum sistema especializado de distribuição) é feita
por difusão oi outra forma de transporte através de membranas celulares.
A alimentação por ingestão é características geral dos animais. Essa forma
de nutrição difere da que é verificada nas plantas, nos fungos e nos
procariontes, sendo encontrada apenas em certos protistas heterótrofos (que
se alimentam por endocitose ).
• As funções vitais se referem às atividades essenciais para a manutenção da
vida.
• As funções vitais são: Digestão, Respiração, Reprodução, Circulação e
Excreção.
• Através da digestão as células absorvem nutrientes importantes para seu
funcionamento.
• Por meio da reprodução os seres vivos perpetuam suas espécies.
• A excreção elimina o que o corpo não precisa.

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Quais são as funções das células?
Existem diferentes tipos de células, cada um adaptado a uma determinada
função. Como mencionado, em alguns organismos, como protozoários e bactérias,
as células representam todo o ser vivo, uma vez que esses seres são unicelulares.
Nesse caso, elas realizam todas as funções responsáveis pela sua sobrevivência.
Em organismos pluricelulares, por sua vez, existem células especializadas e que
desempenham diferentes papéis. Os leucócitos, por exemplo, são células
encontradas em nosso corpo que atuam protegendo o organismo contra agentes
causadores de doenças.
Os neurônios são células que atuam garantindo a propagação do impulso nervoso.
As hemácias, por sua vez, garantem o transporte de oxigênio pelo organismo.

As funções vitais básicas


As funções vitais básicas dos seres vivos serão primeiramente analisadas sob o
ponto de vista da célula, a partir da análise do transporte por membranas e do
processo de reprodução celular, e posteriormente sob o ponto de vista do transporte
de energia no sistema vivo.
O controle do caminho de substâncias do meio externo para o interior das células
e vice-versa, realizado pelas membranas celulares, representa uma etapa
importante no estudo das interação dos seres vivos com o ambiente. Uma análise de
como ocorre o processo de reprodução celular, sem perder de vista a relação do
organismo com o ambiente, pode esclarecer por exemplo como divisões mitóticas
descontroladas podem resultar em processos patológicos.
A interação dos organismos com o ambiente será novamente enfocada na análise
dos processos de obtenção de energia pelos seres vivos e de transporte desta
energia através do sistema vivo.

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CONCLUSÃO

Muitos dos nutrientes dos alimentos são constituídos por moléculas grandes, que
não consegue entrar diretamente nas células. Ao passar pelo sistema digestório
essas moléculas são transformadas em unidades menores, durante a digestão,
sendo finalmente obsorvidas pelo sangue, que as transporta até cada uma de
nossas células.
Dentro das células os nutrientes são utilizados como matéria-prima para a
fabricação de mais matérias vivas celular, num processo de assimilação. Havendo
aumento de material celular, as células se multiplicam por divisão o que permite o
crescimento do organismo e a regeneração de tecidos desgastados.
Entende que se não existisse células vivas não existiria nada neste mundo vivo,
pois são elas que fazem as coisas crescerem, terem vida, como plantas, animais,
humanos e etc.
Há, na natureza, duas formas fundamentais de nutrição: a nutrição autotrófica e
a nutrição heterotrófica.
Os organismos clorofilados, que representam a maior parte dos seres
autotróficos, retiram do ambiente substância simples, como a água e o gás
carbônico e as transformam, em presença de luz, em substâncias complexas que
servem de alimentos, como açúcares, gorduras e proteínas.
Os organismos heterótrofos, caso dos animais, incluindo o ser humano, também
necessitam de açúcares, gorduras e proteínas. No entanto, por não serem capazes
de fabricar essas substâncias diretamente, precisam obtê-las alimentando-se de
outros seres vivos vírgulas vegetais ou animais. Na realidade todos os heterótrofos
acabam sempre por depender, direta ou indiretamente, dos autótrofos.
Uma das principais características dos seres vivos é o ciclo vital, onde nasce,
cresce, reproduz, envelhece e morre. Os seres vivos, exceto o vírus, são formados
por células na estrutura física, sendo essencial aos seres vivos.
Com relação aos protozoários e as bactérias, por serem unicelulares (tem uma
célula) são mais simples. Contudo, existem os seres vivos que são pluricelulares
(tem diversas células) e possuem a estrutura mais complexa. Como exemplo desses
animais são: répteis, aves, plantas, moluscos e mamíferos vertebrados.

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Há muito debate nessa área, não é uma resposta tão óbvia como parece. Mas o
que sabemos é que o vírus, por não ter qualquer atividade metabólica fora da célula,
por não captar nenhum nutriente, nem utilizar energia ou realizar qualquer atividade
biossintética fora da célula hospedeira, não pode ser considerado um ser vivo.
Essa é uma questão muito polêmica entre os cientistas. Muitos defendem que
não, eles não poderiam ser seres vivos pelo simples fato de não serem capazes de
realizar funções básicas metabólicas próprias e nem terem células.
Por outro lado, é bem sabido que os vírus podem se reproduzir, tendo em si um
código genético, sendo também capazes de evolução, o que, sim, poderia
caracterizá-los como seres vivos.
Neste sentido, uma solução de compromisso seria defender que os vírus são
seres vivos do tipo parasitário, mas alguns cientistas também não aceitam isso. Ao
final, definir se os vírus são ou não viventes depende do conceito que cada um
possui de vida.
Outra características interessantes dos vírus é o fato de serem parasitas
obrigatórios: somente se reproduzem e tem metabolismo quando estão no interior
das células de outros organismos.
Os vírus utiliza todas as “ferramentas” da célula parasitada, assim como suas
“matérias-primas”, para fabricar dezenas de cópias idênticas de si próprio. Com isso,
as células hospedeiras podem ser destruída, e as várias cópias do vírus infectam em
seguida outras células semelhantes.
Os vírus são classificados como seres não vivos, pois eles são parasitas
obrigatórios e só adquirem vida ao entrar em um sistema. Vários biologia dizem que
são vivos e outros dizem que não são vivos.
A membrana plasmática protege, permite a entrada e saída de substâncias e
define a forma celular, porém não é tudo que tem a membrana plasmática por
exemplo os vírus.
Os vírus não possuem células, não possuem metabolismo próprios e dependem
de outros seres para produzirem seus descendentes.

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O processo de transição do DNA em RNA ocorre de modo semelhante ao da
replicação. As duas cadeias de moléculas de DNA se separam em uma região, e
uma das cadeias serve de molde para a formação de RNA, que se dá pela
incorporação de nucleotídeos na célula.
Nos seios é o Caio onde, cada molécula de DNA pode conter milhões de
nucleosídeos que formam uma cadeia fina e muito longa. Se fosse possível esticar e
alinhar todas as moléculas de DNA de uma célula humana.
As moléculas de DNA de uma célula tem seu grau de condensação e atividade
alterados de acordo com a fase em que se encontra no ciclo celular (período entre o
surgimento e a divisão de uma célula).
Quando a celular se encontra no processo de divisão celular, as moléculas de
DNA encontram-se alternamente compactadas sobre a forma de cromossomos.
Em seres procariontes, como as bactérias, as células contém uma única
molécula de DNA cromossômico, geralmente circular e localizada no citoplasma. As
células humanas, por exemplo, tem 46 moléculas de DNA, enquanto as galinhas tem
78, e a de camundongo, 40.
Em média, o corpo humano é formado por cerca de 10 trilhões de células, e cada
uma dessas células têm cerca de 2 m de DNA. Assim o corpo humano possui,
aproximadamente, 20 trilhões de metros de DNA, comprimento suficiente para dar
500 mil voltas na terra na região da linha do Equador ou percorrer a distância entre a
Terra e o sol 100 vezes.
A palavra clone está na moda. Os meios de comunicação divulgaram, em 1997, a
notícia de que o cientista escocês Iam Wilmut conseguiu fazer um clone de uma
ovelha, que ele chamou de Dolly. Mas o que são, exatamente, clones?
O termo “clone” significa “cópia idêntica ". Dois gêmeos univitelinos nada mais
são, na verdade, do que clones, já disse originaram de um único óvulo fecundado
por um espermatozóide e, por isso, possuem DNA exatamente igual.

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Os organismos vivos sabem fabricar, com muita competência, “miniaturas” de si
próprios. A reprodução que as espécies animais e vegetais mantém-se ao longo das
gerações conservando suas características fundamentais.
O caule das plantas, por exemplo, cresce em direção à luz enquanto a raízes se
afastam dela, enterrando-se no solo em busca de água.
A habilidade responder estímulos favorece, geralmente, sobrevivência de uma
planta, de um animal, etc. Um animal depende de sua visão, virtual audição e de seu
olfato . E os humanos depende da dor para perceber estímulos que representam o
período e isso faz com que os evitamos.
No interior das células vivas ocorre uma série de transformações químicas que
em conjunto são chamados de metabolismo. Quando as reações do metabolismo
param e, o organismo morre.
Uma parte dos nutrientes contidos no alimento é usada como material de
construção para produzir mais matérias vivas. Já a outra parte serve de combustível
na respiração celular, em que ocorre queimas que liberam energia.
O crescimento é uma característica importante dos seres vivos, para se
desenvolverem. A criança consegue transformar o leite em músculos, sangue,
ossos, cérebro, etc.
Ah também seres vivos microscópicos, como as bactérias e os fungos, nos quais
o movimento não existe ou não é percebido ponto final mesmo assim, esses
pequenos organismos são considerados vivos, e já que eles crescem e se
reproduzem.
O oxigênio que entra na célula não é suficiente para queimar toda a glicose
necessária ao trabalho muscular. Assim, uma parte da glicose é transformada em
ácido láctico, liberando uma pequena quantidade de energia, muito menor do que a
da respiração celular.
Quando falta oxigênio, a célula consegue obter energia por outro processo,
anaeróbio, muito menos eficiente do que a respiração celular, chamado de
fermentação.

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BIBLIOGRAFIA

https://www.preparaenem.com/amp/biologia/caracteristicas-um-ser-vivo.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/biologia/caracteristicas-dos-seres-
vivos.htm#amp_tf=De%20%251%24s&aoh=16604042645904&referrer=https%3A%2
F%2Fwww.google.com

https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-dos-seres-vivos/

https://m.brasilescola.uol.com.br/amp/biologia/caracteristicas-dos-seres-vivos.htm

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/Caracteristicasgerais.
php

https://www.google.com/amp/s/www.preparaenem.com/amp/biologia/caracteristicas-
um-ser-vivo.htm

https://www.significados.com.br/caracteristicas-dos-seres-vivos/amp/

https://www.google.com/amp/s/www.estudopratico.com.br/funcoes-vitais-nutricao-
reproducao-e-relacao-com-o-meio/amp/

https://escolakids.uol.com.br/ciencias/celulas.htm

https://www2.ibb.unesp.br/nadi/Museu3_identidade/Museu3_identidade_funcoes/Do
cumentos/Museu3_funcoes.htm

Livro de Biologia – As características da vida, Biologia celular, Vírus: entre moléculas


e células, A origem da vida, Histologia animal — 1° ano — 8ª edição – 2005 —
CÉSAR e SEZAR

20
ANEXOS

Todos os seres vivos, com exceção dos vírus, possuem células.

Este organismo microscópico, parecido com uma gota de gelatina é constituído por
uma única célula, é uma ameba. Ela chega até 0,5 mm de comprimento.

21
Esquema dos estágios da vida de um ser humano. (Representações fora da
proporção entre si. Cores-fantasia).

Os nutrientes serve basicamente para a produção de matéria viva e para a liberação


de energia para as atividades vitais.

22
Dionaea (folha de 4 cm comp.), Dionaea capturando inseto.
uma planta carnívora.

A transmissão de caracteres de pais para filhos é feita por meio de DNA. (Esquema
com representação fora da proporção desse. Moléculas de DNA em cores fantasia.)

Fotomicrografia, colorida artificialmente, de reprodução assexuada do paramécio,


organismo que mede cerca de 200 ɥm de comprimento ( 1 ɥm = 0,001 mm).

23
Fotomicrografia, colorida artificialmente, dos vírus de uma doença que ataca as
folhas do fumo, chamada mosaico do tabaco. Esse vírus mede cerca de 280 nm de
comprimento (1 nm = 0,000001 mm).

Existem diferentes tipos celulares, e cada um desempenha uma função distinta.

24

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