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EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS E COORDENADAS POLARESM||||M621

51. r  sen (u/2) 52. r  1  cos (u/3) (b) Use a fórmula na parte (a) para calcular a área da superfície
gerada pela rotação da lemniscata r2  cos 2u em torno do
; 53-54 Trace a curva e calcule seu comprimento.
eixo polar.
4 2
53. r  cos (u/4) 54. r  cos (u/2)
56. (a) Encontre a fórmula para a área da superfície gerada pela ro-
55. (a) Use a Fórmula 10.2.7 para mostrar que a área da superfície tação da curva polar r  f (u), a  u  b (onde f é contínua
gerada pela rotação da curva polar e 0  a  b  p), em torno da reta u  p2.
r  f (u)MMMa  u  b (b) Calcule a área da superfície gerada pela rotação da lemnis-
(onde f é contínua e 0  a  b  p) em torno do eixo cata r2  cos 2u em torno da reta u  p2.
polar é
––––––––
√ (

)
b 2 dr 2
S  ha 2pr sen u r  du
du

10.5 SEÇÕES CÔNICAS

Nesta seção daremos as definições geométricas de parábolas, elipses e hipérboles e dedu-


ziremos suas equações-padrão. Elas são chamadas seções cônicas, ou cônicas, porque re-
sultam da intersecção de um cone com um plano, como mostrado na Figura 1.

elipse parábola hipérbole

FIGURA 1
Cônicas

PARÁBOLAS

Uma parábola é o conjunto de pontos em um plano cujas distâncias a um ponto fixo F (de-
eixo parábola
nominado foco) e a uma reta fixa (chamada diretriz) são iguais. Essa definição é ilustrada
foco pela Figura 2. Observe que o ponto na metade do caminho entre o foco e a diretriz está na
F
parábola; ele é conhecido como vértice. A reta que passa pelo foco e é perpendicular à di-
retriz é intitulada eixo da parábola.
No século XVI, Galileu mostrou que a trajetória de um projétil atirado no ar com um
certo ângulo em relação ao solo é uma parábola. Desde essa época, os formatos parabóli-
vértice diretriz cos têm sido usados para desenhar faróis de carro, telescópios refletores e pontes suspen-
FIGURA 2 sas. (Veja o Problema 18 na página 250, no Volume I, para se lembrar da propriedade de
reflexão das parábolas que as torna tão úteis.)
Obteremos uma equação particularmente simples para uma parábola se colocarmos
o vértice na origem O e sua diretriz paralela ao eixo x, como na Figura 3. Se o foco for o
ponto (0, p), então a diretriz tem a equação y  p. Se P(x, y) for um ponto qualquer na
parábola, então a distância de P até o foco é
622M||||MCÁLCULO

–––––––––––
y PF  √ x2  (y  p)2
P(x,y)
e a distância de P até a diretriz é y  p. (A Figura 3 ilustra o caso onde p  0.) A pro-
F(0,p) y priedade de definição de uma parábola é que essas distâncias são iguais:
–––––––––––
O p x √ x2  (y  p)2  y  p

yp Obtemos uma equação equivalente elevando ao quadrado e simplificando:


2 2 2 2
FIGURA 3 x  (y  p)  y  p  (y  p)
2 2 2 2 2
x  y  2py  p  y  2py  p
x2  4py

1 Uma equação da parábola com foco (0, p) e diretriz y  p é


2
x  4py

Se escrevermos a  1/(4p), então a equação-padrão de uma parábola (1) torna-se


2
y  ax . A concavidade é para cima se p  0 e para baixo se p  0 [veja a Figura 4, par-
tes (a) e (b)]. O gráfico é simétrico em relação ao eixo y porque (1) não muda quando x é
trocado por x.

y y y y

yp
(0, p)
0 (p,0) (p,0)
0 x x 0 x 0 x
(0, p)
yp xp xp

(a) x24py, p0 (b) x24py, p0 (c) y24px, p0 (d) y24px, p0

FIGURA 4

Se trocarmos x e y em (1), obteremos


y
y2  10x  0 2 y2  4px

que é uma equação da parábola com foco (p, 0) e diretriz x  p. (Trocar x e y significa
refletir em relação à reta diagonal y  x.) A concavidade da parábola é para a direita se
(  52 ,0) p  0 e para a esquerda se p  0 [veja a Figura 4, partes (c) e (d)]. Em ambos os casos, o
0 x gráfico é simétrico em relação ao eixo x, que é o eixo da parábola.
5
x 2 2
EXEMPLO 1 Encontre o foco e a diretriz da parábola y  10x  0 e esboce o gráfico.
2
SOLUÇÃO Se escrevermos a equação como y  10x e a compararmos com a Equação 2 ve-
FIGURA 5
remos que 4p  10, assim p   –. Então, o foco é (p, 0)  ( –52 , 0) e a diretriz é
5
2
x  –52 . O esboço é mostrado na Figura 5.
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ELIPSES

Uma elipse é o conjunto de pontos em um plano cuja soma das distâncias a dois pontos
fixos F1 e F2 é uma constante (veja a Figura 6). Esses dois pontos são chamados focos.
Uma das Leis de Kepler é que as órbitas dos planetas no sistema solar são elipses com o
Sol em um dos focos.
y
P P(x,y)

F1 F2 F1(c,0) 0 F2(c,0) x

FIGURA 6 FIGURA 7

Para obter a equação mais simples para uma elipse, colocamos os focos no eixo x nos
pontos (c, 0) e (c, 0) como na Figura 7, de modo que a origem esteja na metade do ca-
minho entre os focos. Seja 2a  0 a soma das distâncias de um ponto na elipse até os
focos. Então P(x, y) é um ponto na elipse quando

PF1  PF2  2a
––––––––––– –––––––––––
isto é, √ (x  c)2  y2  √ (x  c)2  y2  2a
––––––––––– –––––––––––
ou √ (x  c)2  y2  2a  √ (x  c)2  y2
Elevando ao quadrado ambos os lados, temos
–––––––––––
x2  2cx  c2  y2  4a2  4a√ (x  c)2  y2  x2  2cx  c2  y2
–––––––––––
que é simplificada para a√ (x  c)2  y2  a2  cx

Elevamos ao quadrado novamente:

a2(x2  2cx  c2  y2)  a4  2a2cx  c2x2

que se torna (a2  c2)x2  a2 y2  a2(a2  c2)

A partir do triângulo F1F2P na Figura 7, vemos que 2c  2a, assim c  a e, portanto,


a2  c2  0. Por conveniência, seja b2  a2  c2. Então, a equação da elipse torna-se
b2 x2  a2y2  a2b2, ou, se ambos os lados forem divididos por a2b2,

x2 y2
3

2 

2 1
y a b

(0,b) Como b2  a2  c2  a2, segue que b  a. As intersecções com o eixo x são encontradas
(a,0) fazendo-se y  0. Então x2a2  1, ou x2  a2, assim x  a. Os pontos correspondentes
a
b (a,0) (a, 0) e (a, 0) são chamados vértices da elipse, e o segmento de reta que une os vértices
(c,0) 0 c (c,0) x é dito eixo maior. Para encontrar as intersecções com o eixo y fazemos x  0 e obtemos
2 2
y  b , ou seja, y  b. A Equação 3 não muda se x for trocado por x ou y for trocado
(0,b) por y, logo, é simétrica em relação a ambos os eixos. Observe que, se os focos coinci-
direm, então c  0, portanto, a  b e a elipse torna-se um círculo com raio
FIGURA 8 r  a  b. Resumimos essa discussão a seguir (veja também a Figura 8).
2 2
x y

2 

2  1, a b
a b 4 A elipse
x2 y
2

2 

2  1MMMMa b  0
a b
tem focos ( c, 0), onde c2  a2  b2, e vértices ( a, 0)
624M||||MCÁLCULO

y Se os focos de uma elipse estiverem localizados no eixo y em (0, c), então podemos
(0,a) encontrar sua equação trocando x e y em (4) (veja a Figura 9).
(0,c)
5 A elipse 2 2
x y
(b,0) (b,0)

2 

2  1MMMMa b  0
0
b a
x
(0,c) tem focos (0, c), onde c2  a2  b2, e vértices (0, a)

2 2
EXEMPLO 2 Esboce o gráfico de 9x  16y  144 e localize os focos.
(0,a)
FIGURA 9
SOLUÇÃO Dividindo ambos os lados da equação por 144:
2 2
x
2
y
2 x y

2 

2  1, a b

1
b a 16 9
A equação está agora na forma padrão para uma elipse, e assim temos a2  16, b2  9,
a  4 e b  3. As intersecções com o eixo x são 4 e as intersecções com o eixo y são
2 2 2 – –
y
3. Além disso, c  a  b  7, portanto c  √7, e os focos são ( √7, 0). O gráfico é
esboçado na Figura 10.
(0,3)
EXEMPLO 3 Encontre uma equação para a elipse com focos (0, 2) e vértices (0, 3).
2 2 2
(4,0) SOLUÇÃO Usando a notação de (5), temos c  2 e a  3. Então, obtemos b  a  c 
(4,0)
9  4  5; logo, uma equação para a elipse é

(√7,0) 0 
(√7,0) x
x2 y2

 1

5 9
(0,3)
2 2
Outra maneira de escrever a equação é 9x  5y  45.
FIGURA 10
2 2
9x  16y  144 Como as parábolas, as elipses têm uma propriedade de reflexão interessante, com con-
sequências práticas. Se uma fonte de luz — ou som — for colocada em um foco de uma
superfície com secções transversais elípticas, então toda luz — ou som — é refletida
da superfície para o outro foco (veja o Exercício 63). Esse princípio é usado em litotrip-
sia, um tratamento para pedras nos rins. Um refletor com secção transversal elíptica é co-
locado de maneira que a pedra no rim está em um foco. Ondas sonoras de alta intensidade
geradas no outro foco são refletidas para a pedra e a destroem sem causar dano ao tecido
vizinho. O paciente não sofre o trauma de uma cirurgia e se recupera em poucos dias.

HIPÉRBOLES

y Uma hipérbole é o conjunto de todos os pontos em um plano cuja diferença entre as dis-
P(x,y) tâncias a dois pontos fixos F1 e F2 (os focos) é uma constante. Essa definição é ilustrada
na Figura 11.
As hipérboles ocorrem frequentemente como gráficos de equações em química, física,
F1(c,0) 0 F2(c,0) x biologia e economia (Lei de Boyle, Lei de Ohm, curvas de demanda e de oferta). Uma apli-
cação particularmente importante de hipérboles é encontrada nos sistemas de navegação
desenvolvidos nas I e II Guerras Mundiais (veja o Exercício 51).
FIGURA 11
Observe que a definição de uma hipérbole é similar àquela de uma elipse; a única mudança
P está na hipérbole quando é que a soma das distâncias torna-se uma diferença das distâncias. De fato, a dedução da
PF1   PF2  2a equação de uma hipérbole é também similar àquela dada anteriormente para uma elipse. Pe-
diremos para você mostrar no Exercício 52 que, quando os focos estão no eixo x em ( c, 0)
e a diferença das distâncias for PF1  PF2  2a, então a equação da hipérbole é
2 2
x y
6

2 

2 1
a b
EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS E COORDENADAS POLARESM||||M625

2 2 2
onde c  a  b . Observe que as intersecções com o eixo x são novamente a, e os pon-
tos (a, 0) e (a, 0) são os vértices da hipérbole. Mas, se colocarmos x  0 na Equação 6,
2 2
teremos y  b , que é impossível; dessa forma, não existe intersecção com o eixo y. A
hipérbole é simétrica em relação a ambos os eixos.
Para analisar a hipérbole um pouco mais, olhamos a Equação 6 e obtemos

x2 y2

2  1 

2 1
a b
––
Isso mostra que x2 a2, de modo que x  √ x2 a. Portanto, temos x a ou x  a. Isso
significa que a hipérbole consiste em duas partes, chamadas ramos.
Ao desenhar uma hipérbole, tenha em mente que é útil desenhar primeiro suas assín-
totas, que são as retas y  (b/a)x e y  (b/a)x mostradas na Figura 12. Ambos os ramos
da hipérbole se aproximam das assíntotas, isto é, eles chegam arbitrariamente próximos
delas. [Veja o Exercício 69 da Seção 4.5, no Volume I, onde é mostrado que estas retas são
y
y a x
b b
y a x assíntotas oblíquas.]

(a,0) (a,0)
7 A hipérbole 2 2
x y

2 

2 1
(c,0) 0 (c,0) x a b
tem focos ( c, 0), onde c2  a2  b2, vértices ( a, 0), e assíntotas y  (b/a)x.

FIGURA 12 Se os focos de uma hipérbole estiverem no eixo y, então, trocando os papéis de x e y,


2
x y
2 obtemos a seguinte informação, que é ilustrada na Figura 13.

2 

2  1
a b
8 A hipérbole
y2 x2
y

2 

2 1
(0,c) a b

y b x
a
y b x
a tem focos (0, c), onde c2  a2  b2, vértices (0, a), e assíntotas y  (a/b)x.

(0,a)
2 2
0 (0,a) x EXEMPLO 4 Encontre os focos e as assíntotas da hipérbole 9x  16y  144 e esboce
seu gráfico.
SOLUÇÃO Se dividirmos ambos os lados da equação por 144, teremos
(0,c)
2 2
x y
FIGURA 13

1
2
y x
2 16 9

2 

2  1
a b que é da forma dada em (7) com a  4 e b  3. Como c2  16  9  25, os focos são
3 3
( 5, 0). As assíntotas são as retas y  –4 x e y   –4 x. O gráfico é visto na Figura 14.
y
y 4 x
3 3
y 4 x EXEMPLO 5 Encontre os focos e a equação da hipérbole com vértices (0, 1) e assíntota
y  2x.
SOLUÇÃO A partir de (8) e da informação dada, vemos que a  1 e a/b  2. Então,
(4,0) (4,0) 1 2 2 2 5 –
b  a/2  –2 e c  a  b  –4 . Os focos são (0, √ 5/2) e a equação da hipérbole é
(5,0) 0 (5,0) x
2 2
y  4x  1

CÔNICAS TRANSLADADAS
FIGURA 14
2 2
9x  16y  144 Como discutido no Apêndice C, no Volume I, transladamos as cônicas tomando as equa-
ções-padrão (1), (2), (4), (5), (7) e (8) e trocando x e y por x  h e y  k.
626M||||MCÁLCULO

EXEMPLO 6 Encontre uma equação para a elipse com focos (2, 2), (4, 2) e vértices
(1, 2), (5, 2).
SOLUÇÃO O eixo maior é o segmento de reta que une os vértices (1, 2), (5, 2) e tem com-
primento 4; assim a  2. A distância entre os focos é 2, e assim, c  1. Então,
b2  a2  c2  3. Como o centro da elipse é (3, 2) , trocamos x e y em (4) por x  3 e
y  2 para obter
2 2
(x  3) (y  2)

1
4 3
como a equação da elipse.
y
3
y1 2 (x4) EXEMPLO 7 Esboce a cônica
9x2  4y2  72x  8y  176  0
e encontre seus focos.
(4,4) SOLUÇÃO Completamos os quadrados como a seguir:
2 2
4(y  2y)  9(x  8x)  176
(4,1) 2 2
4(y  2y  1)  9(x  8x  16)  176  4  144
0 x
2 2
(4,2) 4(y  1)  9(x  4)  36
2 2
(y  1) (x  4)

1
3
9 4
y1 2 (x4)
Isso está na forma de (8), exceto que x e y estão trocados por x  4 e y  1. Então,
FIGURA 15 a2  9, b2  4 e c2  13. A hipérbole está deslocada quatro unidades para a direita e uma
–– ––
2 2
9x  4y  72x  8y  176  0 unidade para cima. Os focos são (4, 1  √ 13) e (4, 1  √ 13) e os vértices são (4, 4) e
3
(4, 2). As assíntotas são y  1  –(2
x  4). A hipérbole é esboçada na Figura 15.

10.5 EXERCÍCIOS

2 2 2 2
1-8 Encontre o vértice, o foco e a diretriz da parábola e esboce 13. 25x  9y  225 14. 4x  25y  25
seu gráfico. 2 2
15. 9x  18x  4y  27
2 2
1. x  2y 2. 4y  x  0 2 2
16. x  3y  2x  12y  10  0
2 2
3. 4x  y 4. y  12x
17-18 Encontre uma equação da elipse. A seguir, localize seus focos.
2 2
5. (x  2)  8(y  3) 6. x  1  (y  5) 17. y 18. y
2 2
7. y  2y  12x  25  0 8. y  12x  2x  16

9-10 Encontre uma equação da parábola. A seguir, ache o foco e 1


1
a diretriz. 0 1 x
2 x
9. y 10. y
1
1
2 x
0 2 x 19-24 Encontre os vértices, os focos e as assíntotas da hipérbole e es-
boce seu gráfico.
2 2 2 2
x y x y
19.

1 20.

 1
144 25 16 36
11-16 Encontre os vértices e os focos da elipse e esboce seu gráfico. 2 2 2 2
2 2 2 2 21. y  x  4 22. 9x  4y  36
x y x y
11.

 1 12.

 1 2 2
16 4 64 100 23. 4x  y  24x  4y  28  0
EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS E COORDENADAS POLARESM||||M627

2 2
24. y  4x  2y  16x  31 C
A
25-30 Identifique o tipo de seção cônica cuja equação é dada e en-
contre os vértices e os focos. 5 cm
2 2 2
11 cm
25. x  y  1 26. x  y  1 V
F
2
27. x  4y  2y
2 2
28. y  8y  6x  16 5 cm

2 2 2 2
29. y  2y  4x  3 30. 4x  4x  y  0 B
D
31-48 Encontre uma equação para a cônica que satisfaz as condi-
51. No sistema de navegação LORAN (LOng RAnge Navigation),
ções dadas.
duas estações de rádio localizadas em A e B transmitem simulta-
31. Parábola,Mvértice (0, 0),Mfoco (0, 2) neamente sinais para um barco ou um avião localizado em P. O
computador de bordo converte a diferença de tempo na recepção
32. Parábola,Mvértice (1, 0),Mdiretriz x  5
desses sinais em diferença de distância PA  PB e isso, de
33. Parábola,Mfoco (4, 0),Mdiretriz x  2 acordo com a definição de uma hipérbole, localiza o navio ou o
34. Parábola,Mfoco (3, 6),Mvértice (3, 2) avião em um ramo da hipérbole (veja a figura). Suponha que a es-
tação B esteja localizada 600 km a leste da estação A na costa.
35. Parábola,Mvértice (0, 0),Meixo no eixo x,Mpassando por (1,4) Um navio recebe o sinal de B 1.200 microssegundos (ms) antes de
36. Parábola,Meixo vertical,Mpassando por (2, 3), (0, 3) e (1, 9) receber o sinal de A.
(a) Assumindo que o sinal de rádio viaja a uma velocidade de
37. Elipse,Mfocos ( 2, 0),Mvértices ( 5, 0)
300 m/ms, encontre uma equação da hipérbole na qual o
38. Elipse,Mfocos (0, 5),Mvértices (0, 13) navio está.
(b) Se o navio deveria estar ao norte de B, a que distância da
39. Elipse,Mfocos (0, 2), (0,6) ,Mvértices (0, 0), (0,8)
costa ele estará?
40. Elipse,Mfocos (0, 1), (8, 1),Mvértices (9, 1)

41. Elipse,Mcentro (1, 4),Mvértice (1, 0),Mfoco (1, 6) P

42. Elipse,Mfocos ( 4, 0),Mpassando por (4, 1,8)

43. Hipérbole,Mvértices ( 3, 0),Mfocos ( 5, 0) A costa B

44. Hipérbole,Mvértices (0, 2),Mfocos (0, 5) 600 km


estações transmissoras
45. Hipérbole,Mvértices (3, 4) e (3, 6),M
focos (3, 7) e (3, 9) 52. Use a definição de uma hipérbole para deduzir a Equação 6 para
uma hipérbole com focos ( c, 0) e vértices ( a, 0).
46. Hipérbole,Mvértices (1, 2) e (7, 2),Mfocos (2, 2) e (8, 2)
53. Mostre que a função definida pelo ramo superior da hipérbole
47. Hipérbole,Mvértices ( 3, 0),Massíntotas y  2x
y2/a2  x 2/b2  1 tem concavidade para cima.
48. Hipérbole,Mfocos (2, 0) e (2, 8),M
1 1
54. Encontre uma equação para a elipse com focos (1, 1) e (1, 1)
assíntotas y  3  –2x e y  5  –2x
e eixo maior com comprimento igual a 4.
49. Em uma órbita lunar o ponto mais próximo da superfície da Lua
55. Determine o tipo de curva representado pela equação
é chamado perilúnio e o ponto mais distante da superfície da 2
x y2
Lua é denominado apolúnio. A nave espacial Apollo 11 foi co-

k 

 16
k  16
locada em uma órbita lunar elíptica com altitude de perilúnio de
110 km e altitude de apolúnio de 314 km (acima da Lua). En- em cada um dos seguintes casos: (a) k  16, (b) 0  k  16 e
contre uma equação dessa elipse se o raio da Lua for 1.728 km (c) k  0.
e o centro da Lua estiver em um dos focos. (d) Mostre que todas as curvas nas partes (a) e (b) têm os mes-
mos focos, não importando o valor de k.
50. Uma secção transversal de um refletor parabólico é mostrada na
2
figura. A lâmpada é colocada no foco, e a abertura no foco é 10 cm. 56. (a) Mostre que a equação da reta tangente à parábola y  4px no
(a) Ache uma equação da parábola. ponto (x0, y0) pode ser escrita como
(b) Encontre o diâmetro da abertura  CD , 11 cm a partir y0y  2p(x  x0)
do vértice. (b) Onde essa reta tangente intercepta o eixo x? Use esse fato
para desenhar a reta tangente.
628M||||MCÁLCULO

2
57. Mostre que as retas tangentes à parábola x  4py desenhadas a y
partir de um ponto qualquer na diretriz são perpendiculares.
P(x1,y1)
a
58. Mostre que se uma elipse e uma hipérbole tiverem os mesmos
b
focos, então suas retas tangentes em cada ponto de intersecção
são perpendiculares. F1 0 F2 x

59. Use a Regra de Simpson com n  10 para estimar o compri- x2 y2


 21
2 2
mento da elipse x  4y  4. a2 b

2 2 2 2
60. O planeta Plutão percorre uma órbita elíptica ao redor do Sol (em 64. Seja P1(x1, y1) um ponto na hipérbole x /a  y /b  1 com focos
10
um foco). O comprimento do eixo maior é 1,18  10 km, e o F1 e F2 e sejam a e b os ângulos entre as retas PF1, PF2 e a hi-
comprimento do eixo menor é 1,14  1010 km. Use a Regra de pérbole, como mostrado na figura. Demonstre que a  b. (Essa
Simpson com n  10 para estimar a distância percorrida pelo é a propriedade de reflexão da hipérbole. Isso mostra que a luz
planeta durante uma órbita completa em torno do Sol. dirigida ao foco F2 de um espelho hiperbólico é refletida em di-
reção ao outro foco F1.)
61. Encontre a área da região delimitada pela hipérbole
x2/a2  y2/b2  1 e pela reta vertical passando por um foco.
y
62. (a) Se uma elipse é girada em torno de seu eixo maior, encontre
o volume do sólido resultante.
P
(b) Se ela for girada em torno de seu eixo menor, encontre o vo- a
b
lume resultante.
2 2 2 2 0 x
63. Seja P1(x1, y1) um ponto na elipse x /a  y /b  1 com focos F1 F1 F2
e F2 e seja a e b os ângulos entre as retas PF1, PF2 e a elipse, como
na figura. Demonstre que a  b. Isto explica como galerias de
sussurros e litotripsia funcionam. O som vindo de um dos focos é
refletido e passa pelo outro foco. [Sugestão: Use a fórmula no
Problema 17 na página 250, no Volume I para mostrar que
tg a  tg b.] P

F1 F2

10.6 SEÇÕES CÔNICAS EM COORDENADAS POLARES

Na seção anterior definimos a parábola em termos de um foco e da diretriz, mas defini-


mos a elipse e a hipérbole em termos de dois focos. Nesta seção daremos um tratamento
mais uniforme para os três tipos de seções cônicas em termos de um foco e da diretriz.
Além disso, colocaremos o foco na origem; assim, uma seção cônica terá uma equação
polar simples, o que fornece uma descrição conveniente do movimento dos planetas,
satélites e cometas.

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