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APRESENTAÇÃO
Deus colocou a eternidade na mente do
homem e encheu o coração humano de ane-
los. Mas nós não sabemos pelo que anelamos
até que vejamos quão formidável Deus é!
A adoração está para o Filho de Deus
como o ar para o ser vivo. É tão essencial que,
a exemplo do ar, o ser humano não vive sem
adorar.
Em amor nos predestinou para sermos
adotados como filhos, por meio de Jesus
Cristo, conforme o bom propósito da sua
vontade, para o louvor da sua gloriosa gra-
ça, a qual nos deu gratuitamente no amado.
(Efésios 1.5, 6)
Em nossa classe, Café com Palavra, busca-
mos compreender a essência da adoração,
nos dedicamos em conhecer sobre Jesus,
4
Deus te abençoe,
Júnior Camargo
Líder de Adoração
7
INTRODUÇÃO
Apesar de vivermos já há mais de dois mil
anos o cumprimento da promessa que Jesus
fez, por vezes temos alguma dificuldade em
percebermos, de forma específica, a presen-
ça e a ação do Espírito Santo em nossas vi-
das. Temos uma facilidade maior de enten-
dermos nosso relacionamento com Deus,
o Pai, e com Jesus, o Filho. Mas o relaciona-
mento com o Espírito Santo nos parece mais
distante.
Q uebrando
o gelo
E você? Vai tudo bem no seu
relacionamento com o
Espírito Santo?
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Conclusão
1. Nesta série de estudos vamos conhe-
cer mais sobre o Espírito Santo e sobre sua
presença em nossas vidas. Essa presença é
o que nos capacita a transmitirmos (isto é,
testemunharmos sobre) a VIDA que está em
nossas vidas (Atos 1.8);
2. Você está convidado a, nos nossos pró-
ximos encontros, aprender a ter prazer em
conhecer sua pessoa, sua obra, seus dons,
seu fruto, sua plenitude e também a ter pra-
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PRAZER EM CONHECER
SUA PESSOA
O Espírito Santo é uma pessoa! Esta frase
pode parecer óbvia, para cristãos com algu-
ma experiência, porém traz em si implicações
que nem sempre nos damos conta. Como
uma pessoa, ele age, pensa, sente, comuni-
ca-se e quer relacionar-se conosco. Às vezes,
mesmo que inconscientemente, tendemos
a pensar no Espírito Santo como algo seme-
lhante a uma energia que vem de Deus ou o
confundimos com os dons que ele distribui.
Mas ele é muito mais do que isso.
Q uebrando
o gelo
Como vai sua comunicação com o Espírito
Santo? Você fala frequentemente com ele?
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Nosso relacionamento
com o Espírito Santo
1. Uma das consequências de crescer no
conhecimento da pessoa do Espírito Santo,
é que se torna impossível ficar indiferente à
sua presença;
2. Ignorar alguém que está próximo de
nós é no mínimo indelicadeza. Imagine, en-
tão, ignorar alguém que vive dentro de nós.
O Espírito Santo deseja nutrir esse relacio-
namento. Ele sabe que disso depende toda
nossa vida, aqui e na eternidade;
3. Assim, nosso relacionamento com o
Espírito Santo expressa um processo de con-
vivência (viver com alguém). Em todo pro-
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a. Enchamo-nos dele
“...mas deixem-se encher pelo Espírito...” Efésios
5.18b
b. Vivamos na sua dependência
“Por isso digo: vivam pelo Espírito...” Gálatas
5.16a
c. Alegremo-nos nele
“Os discípulos continuavam cheios de alegria e
do Espírito Santo.” Atos 13.52
Conclusão
1. O Espírito Santo é uma pessoa, e não
uma energia ou uma fonte inanimada de
dons espirituais;
2. Ele se move em nossos dias e realiza, por
meio de nós, a obra de Deus aqui na Terra;
3. A convivência com o Espírito é uma
grande oportunidade de termos um relacio-
namento que gera frutos em nós e nos que
estão a nossa volta, para toda a eternidade;
4. Deixemos o Espírito ocupar o lugar que
Deus reservou para ele em nossa vida, famí-
lia e ministério. Agindo assim nós seremos os
grandes beneficiados;
5. Por falar nisso, você já ouviu a voz do
Espírito hoje?
6. Então, vamos dar um passo na direção
do diálogo com ele, dizendo:
Bom dia Espírito Santo!
Seja bem-vindo aqui!
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1 Coríntios 12.11a
PRAZER EM CONHECER
SUA OBRA
O Espírito Santo teve, tem e sempre terá
um papel fundamental nos planos de Deus
para a Igreja e para cada crente em particu-
lar. É por meio de sua ação que Deus se move
entre os homens e realiza os seus propósitos.
Portanto, conhecer como o Espírito age é de
fundamental importância para nossa vida e
para nosso ministério.
Q uebrando
o gelo
Você tem percebido o Espírito agir
em você e à sua volta?
23
Conclusão
1. Vimos hoje que o Espírito Santo reali-
za seu ministério junto aos homens desde a
época do Velho Testamento;
2. Aprendemos que é o Espírito quem
convence o homem do pecado, da justiça e
do juízo;
3. Reconhecemos que é ele quem nos aju-
da a entender a Palavra de Deus;
4. E descobrimos que é ele quem nos ca-
pacita a demonstrar o Poder de Deus aqui na
Terra;
5. Cabe a nós, então, ficarmos atentos ao
seu agir e permitir que ele nos use na realiza-
ção de sua obra;
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PRAZER EM CONHECER
SEUS DONS
Um dos aspectos cruciais para entender e
cooperar com o agir do Espírito Santo é com-
preender a dinâmica dos dons espirituais. Ao
longo do tempo surgiram muitas dúvidas so-
bre o objetivo dos dons do Espírito. Vamos
aprender hoje que os dons são o modo que
o Espírito utiliza para nos capacitar para rea-
lizar a vontade de Deus aqui na Terra, mesmo
quando se trata de algo que não sabemos fa-
zer com naturalidade.
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Q uebrando
o gelo
Você tem usado em seu ministério
os dons que o Espírito Santo lhe deu?
Conclusão
1. Hoje estudamos sobre os dons do Espí-
rito;
2. Vimos que eles são presentes vindos
do Espírito com um propósito bem definido:
Edificar a Igreja;
3. Descobrimos também que o amor é o
referencial para saber como (e quando) de-
vemos usar os dons;
4. Assim, em nosso relacionamento com
o Espírito Santo, busquemos conhecer qual
o dom que ele nos deu e como podemos usá
-lo em nossa Igreja;
5. Entendendo isso, procuremos servir
alegremente à Igreja usando nosso dom;
6. Por falar nisso, você já abençoou alguém
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PRAZER EM CONHECER
SEU FRUTO
O Fruto do Espírito é demonstração ine-
quívoca da presença do Espírito Santo na
vida de uma pessoa. Enquanto os dons do
Espírito nos capacitam para o trabalho, o
Fruto do Espírito molda nosso caráter. Como
acontece com todo fruto, o ramo em que ele
nasce tem que receber constantemente a
seiva que vem da árvore, sem o que o fruto
não se desenvolve.
Q uebrando
o gelo
Qual dos aspectos do Fruto do Espírito
é predominante em você?
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Introdução
1. Em Gálatas 5.19-22, Paulo nos ensina a
diferença entre a tendência da natureza hu-
mana (obras da carne) e comportamento in-
fluenciado pelo Espírito (Fruto do Espírito);
2. O Fruto do Espírito é apresentado como
um fruto que tem nove gomos;
3. Se temos o Fruto do Espírito, nós já te-
mos todos os gomos. Mesmo que eles este-
jam em diferentes graus de desenvolvimen-
to;
4. Ao crescermos em nosso relacionamen-
to com o Espírito, ele desenvolve em nós
cada um dos gomos do seu Fruto;
5. Ter o Fruto do Espírito amadurecido em
nós nos habilita a viver a vontade de Deus
com muita naturalidade. Além disso, somos
capacitados a vencer os desejos da carne
(Gálatas 5.16);
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1º GOMO: AMOR
Seja uma pessoa mais amorosa
1. Uma das dificuldades de se crescer no
Espírito é o conceito equivocado de amor;
2. No grego, existem quatro palavras mais
frequentes para ex-pressar amor: Eros (amor
sexual), Philia (amor fraternal), Storgê (amor
paternal) e Ágape (amor de origem divina);
3. O amor Ágape só se manifesta no nosso
caráter mediante a obra do Espírito;
4. Sabemos que temos o Fruto do Espírito,
quando amamos com o amor de Deus;
5. Paulo nos ensina que o amor é uma
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2º GOMO: ALEGRIA
Decida ser uma pessoa
permanentemente feliz
“Alegrem-se sempre no Senhor.
Novamente direi: alegrem-se!”
Filipenses 4.4
1. Nesse texto, Paulo nos ensina que a ale-
gria é fruto de um mandamento bíblico;
2. O Espírito Santo está sempre pronto
para produzir a alegria permanente e genuí-
na em nosso coração, mas nós precisamos
querer e aceitar o seu agir;
3. Enquanto a alegria humana é temporá-
ria e se relaciona com os eventos de nossa
vida, a alegria como fruto do Espírito é algo
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3º GOMO: PAZ
Experimente viver uma vida pacífica
1. Para muitos de nós, paz é a ausência de
guerra, problemas, dificuldades e dilemas;
2. Alguém que ama a paz, que tem paz e
que sente paz, independentemente das cir-
cunstâncias, essa sim, pode ser chamada de
uma pessoa pacífica;
3. Porém, além de sentir paz, nós precisa-
mos semear a paz;
4. O Espírito nos capacita a ser represen-
tantes da paz por ondepassamos;
5. Viver uma vida pacífica só é possível
quando o Espírito produz seu Fruto em nós.
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4º GOMO: PACIÊNCIA
Conserve sempre o bom ânimo
“Melhor é o homem paciente do que
o guerreiro...”
Provérbios 16.32a
5º GOMO: AMABILIDADE
Mantenha o foco nas pessoas
“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo
e amado, revistam-se de profunda compaixão,
bondade, humildade, mansidão e paciência.”
Colossenses 3.12
6º GOMO: BONDADE
Viva uma vida de plena generosidade
“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo
e amado, revistam-se de profunda compaixão,
bondade, humildade, mansidão e paciência.”
Colossenses 3.12
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7º GOMO: FIDELIDADE
Demonstre que você é uma pessoa leal
“Muitos se dizem amigos leais, mas um homem
fiel, quem poderá achar?”
Provérbios 20.6
8º GOMO: MANSIDÃO
Haja sempre com moderação
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os
homens. Perto está o Senhor.”
Filipenses 4.5
do Espírito;
4. Assim, nunca mais seremos os mes-
mos, pois, com ele, todo dia será um novo
dia!
Conclusão
1. Hoje aprendemos sobre a composição
do Fruto do Espírito e como desenvolvê-lo;
2. Cultive-o a cada dia em sua vida e ande
em intimidade com o Espírito;
3. Conceda a ele liberdade diariamente
para nutrir o seu Fruto em você, dizendo:
Bom dia Espírito Santo!
Seja bem-vindo aqui!
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Q uebrando
o gelo
Você se lembra de já ter entristecido al-
guém sem querer? Como você reagiu ao
perceber isso?
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Introdução
1. O PECADO DE ENTRISTECER
O ESPÍRITO SANTO (O AMOR FRIO)
“Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o
qual vocês foram selados para
o dia da redenção.”
Efésios 4.30
2. O PECADO DE RESISTIR
AO ESPÍRITO SANTO
(SÓ UM POUCO DIFERENTE)
“Povo rebelde, obstinado de coração e de ou-
vidos! Vocês são iguais aos seus antepassados:
sempre resistem ao Espírito Santo”.
Atos 7.51
1. Estevão acusou os judeus de resistirem
ao Espírito Santo como haviam feito seus an-
tepassados;
2. No capítulo 7 de Atos, Estevão de-
monstra que, ao longo da história de Israel,
sempre existiu um espírito de resistência ao
agir de Deus;
3. Esse espírito de engano agiu, por meio
de alguns membros do próprio povo de
Deus, das seguintes formas:
a. Tentando impedir a realização do plano
de Deus na vida de seus servos; Atos 7.9
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4. O PECADO DE EXTINGUIR
O ESPÍRITO SANTO
(LIDERANÇA IGNORADA)
“Não extingais o Espírito.”
1 Tessalonicenses 5.19
1. Neste texto Paulo nos adverte a não
extinguirmos o Espírito. Isso ocorre quando
um crente endurece sistematicamente seu
co- ração contra a liderança do Espírito;
2. Devemos estar atentos para não aba-
farmos a voz do Espírito de Deus;
3. Homens como Davi e Jonas parecem
ter extinguido o Espírito durante algum tem-
po e pagaram caro por isso;
4. Alguns modos pelos quais o Espírito
pode ser extinto em nós são:
a. Rebelar-se contra a Palavra de Deus; 1
Tessalonicenses 5.20-22;
b. Ignorar as repreensões do Espírito;
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5. O PECADO DE
1. Em Mateus 12.22-32, nós temos a his-
tória de algumas pessoas que blasfemaram
contra o Espírito Santo;
2. Alguns fariseus acusaram Jesus de es-
tar agindo pelo poder de Satanás;
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Conclusão
1. Hoje conhecemos cinco situações que
representam pecado contra o Espírito Santo;
2. Com a ajuda de Deus, fujamos do risco
de cair nelas;
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PRAZER EM DESFRUTAR
DA SUA PLENITUDE
Nos estudos anteriores, descobrimos
suas características, sua obra, seus dons
e seu fruto. Aprendemos ainda como pode-
mos não pecar contra o Espírito. Aprende-
mos, portanto, o quanto é importante nosso
relacionamento com ele. Hoje veremos que
esse relacionamento pode e deve ser apro-
fundado a cada dia. Devemos aprofundá-lo
a ponto de experimentar a Plenitude do Es-
pírito Santo.
Q uebrando
o gelo
Quem é, ou era seu melhor amigo?
Como é, ou era, esse relacionamento?
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Introdução
1. Ao longo desta sequência de estudos,
aprendemos que temos o Espírito vivendo
em nós, mas que somente ter o Espírito não
é o suficiente;
2. Para vivermos uma vida vitoriosa, pre-
cisamos ter a plenitude, estar cheios do Es-
pírito Santo, para que ele possa fluir e nos
guiar com serenidade a cada dia;
3. Temos que lembrar que todos nós es-
tamos sob a ordem de “encher-se do Espíri-
to”;
4. Não fiquemos contentes somente por
aprendermos sobre esta doutrina, mas por
estarmos em obediência, e por experimen-
tar este “encher” a cada dia.
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c. Vida alegre;
“Os discípulos continuavam cheios de alegria e
do Espírito Santo.” Atos 13.52
d. Espírito de unidade na Igreja;
“Façam todo o esforço para conservar a unidade
do Espírito pelo vínculo da paz.” Efésios 4.3
e. Ousadia no testemunho;
“Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes:
“Autoridades e líderes do povo! Atos 4.8
f. Adoração como estilo de vida.
“Falando entre si com salmos, hinos e cânticos
espirituais, cantando e louvando de coração ao
Senhor, dando graças constante- mente a Deus
Pai por todas as coisas, em nome de nosso Se-
nhor Jesus Cristo.” Efésios 5.19-20
5. Quando Deus está no comando de nos-
sa vida, por meio de seu Santo Espírito, po-
demos esperar crescermos diariamente na
graça e no conhecimento dele.
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Conclusão
1. Depois de tudo que vimos, fica mais fácil
entender porque experimentar a Plenitude é
essencial para uma vida espiritual prazerosa;
2. Transmitir vida no nosso falar, no nosso
agir e no nosso ministério está intimamente li-
gado a estar cheio do Espírito;
3. Sem a Plenitude do Espírito a vida cristã
será um fardo e não um prazer, e isso ficará evi-
dente para as pessoas que nos cercam;
4. Busquemos a todo instante a intimidade
com o Espírito que nos permita viver um rela-
cionamento pleno com ele a todo o mo- men-
to;
5. Para isso, lembre-se de a cada dia convi-
dar o Espírito Santo para lhe guiar nos mínimos
passos, dizendo:
Bom dia Espírito Santo!
Seja bem-vindo aqui!