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MOTOR
Nenhuma parte desta apostila pode ser Ajuste e Regulagem Das Válvulas.........10
reproduzida sem autorização por escrito.
Régua Rígida..........................................13
Seleção de Pastilhas...............................14
Óleo do Motor.......................................18
Filtro de Óleo........................................19
Tipos de Fumaça...................................21
Sistema de Arrefecimento....................22
Cabeçote/Válvulas ................................34
Transmissão..........................................89
Arvore de Manivelas/Balanceiro.........100
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA
A teoria fundamental do motor de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Diogo Léonard Sadi
Carnot (França, 1824), enquanto a patente pelo primeiro motor à combustão interna foi
desenvolvida por Samuel Morey (Estados Unidos, 1826).
Em 1867, Nicolaus Otto desenvolveu o primeiro motor atmosférico. Logo após, unindo
esforços com Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, desenvolveram o primeiro motor quatro
tempos. Em 1896, Karl Benz patenteara o primeiro motor boxer actualmente utilizado
nos porsche esubaru, com cilindros opostos horizontalmente.
Na primeira metade do século XX, como forma de elevar a potência e o desempenho dos
veículos, houve muitos aprimoramentos em relação ao desenho, número e disposição dos
cilindros. Logo surgiram motores de 4 a 12 cilindros (ou até mais), sendo motores com
cilindros em linha ou em V, de diferentes capacidades.
PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO
Máquinas inspiradas no ciclo de Otto são chamadas motores de ignição por faísca, as
inspiradas em ciclo Diesel são motores de ignição por compressão. Ambos os tipos podem ser
construídos para operar em dois ou quatro tempos, o que significa que cada ciclo de
funcionamento pode ocorrer em uma ou duas voltas do eixo de manivelas.
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MOTOR DOIS TEMPOS
Em motos 2 tempos,existe a necessidade de ter alguma lubrificação,e essa é feita pela mistura
de óleo misturado com a gasolina que entra no motor e promove a lubrificação de áreas
criticas sujeitas a altas temperaturas,pressões e,principalmente sujeitas a altos índices de
emissão de resíduos,como fuligem e carvão.
Para motores 2 tempos,não somente de motocicletas mas também de ciclo motores, Kart,
moto serras e similares, a classificação da API abrange três níveis de desempenho: API TA,TB e
TC, onde o TC é a mais avançada no momento.
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MOTOR QUATRO TEMPOS
As motocicletas à combustão interna do tipo Otto e Diesel, inventadas no final do século XIX,
são compostas de no mínimo um cilindro, contendo um êmbolo móvel (pistão) e diversas
peças móveis.
A seguir está descrito detalhadamente o funcionamento de um motor tipo Otto para cada ciclo
de funcionamento. Esse ciclo descreve como funcionam os motores mais comumente usados
com os combustíveis de gasolina e álcool.
Após isto ocorre então o quarto tempo quando a válvula de saída abre e permite
a exaustão do gás queimado na explosão. A expansão adiabática leva a máquina ao próximo
estado, onde ela perde calor e retorna ao seu estado inicial, onde o ciclo se reinicia.
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VELA IGNIÇÃO
A finalidade do sistema de ignição é gerar uma faísca nas velas, para que o combustível seja
inflamado. Os sistemas de ignição utilizam diversos componentes que vêm passando por
alterações no decorrer dos tempos. A bateria, nesse sistema, é a fonte primária de energia,
fornecendo uma tensão em torno de 12V.
Para que ocorra uma faísca ou centelha é preciso que a eletricidade rompa a rigidez dielétrica
do ar.
Explicamos o que é isso: o ar, em condições normais é um isolante, mas se a tensão elétrica
subir muito, ele não consegue mais isolá-la e uma centelha é produzida. Esta centelha consiste
na passagem da eletricidade pelo próprio ar, que momentaneamente se torna condutor.
Para o ar seco, em condições normais, a rigidez dielétrica é da ordem de 10.0 volts por
centímetros. Isso significa que para produzir uma faísca de um centímetro precisamos de
10.000v, e para 2 centímetros precisamos de 20.000v e assim por diante.
Para o caso das velas da motocicleta uma faísca com menos de 0,5 cm é suficiente para
inflamar a mistura, de modo que uma tensão da ordem de 4000 a 5000 volts é mais que
suficiente.
Ora, existe uma boa diferença entre os 12v da bateria e os 5000 volts que precisamos para
produzir a faísca. Para elevar a tensão da bateria usamos então dois componentes básicos: o
retificador e a bobina.
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VELA IGNIÇÃO
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VELA IGNIÇÃO
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VELA IGNIÇÃO
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INSPEÇÃO, AJUSTE E REGULAGEM DAS VALVULAS
Folga insuficiente empurrará a válvula durante o período em que o motor estiver com a
temperatura elevada, provocando a queda de pressão de compressão e resultando em marcha
lenta irregular, ou eventual queima das válvulas. Pode também ocasionar um retorno de
chama e incêndio da motocicleta no caso da folga insuficiente ser na válvula de admissão.
A folga insuficiente também gera falta de lubrificação nos componentes e desgaste prematuro
das peças.
Os sistemas para inspeção e ajuste de folga de válvulas podem ser classificados em três tipos:
parafuso de ajuste no balancim, seleção de pastilhas e ajuste hidráulico.
Vamos analisá-los:
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INSPEÇÃO, AJUSTE E REGULAGEM DAS VALVULAS
Se necessitar de ajuste:
Solte a contra porca e o parafuso de ajuste, introduza o calibre de laminas com a espessura
especificada, gire o parafuso de ajuste ate sentir uma pequena pressão sobre o calibre de
laminas.
Aperte a contra porca com o torque especificado, tomando cuidado para não girar o parafuso
de ajuste.
Uma contra porca apertada incorretamente pode soltar-se ocasionando danos ao motor.
Durante o aperto da contra porca, poderá haver alterações na folga das válvulas. Deve-se
verificar novamente a folga após o aperto da contra porca.
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INSPEÇÃO, AJUSTE E REGULAGEM DAS VALVULAS
Calibre de folgas
São feixes de laminas calibradas de varias espessuras com as respectivas dimensões gravadas
em uma de suas faces.
São usadas para medir folgas em geral.
Normalmente apresentados em espessuras que variam de 0,02 mm á 1,0 mm. Podem ser
encontradas avulsas, em rolos ou em jogos. Os calibres podem ter também o formato de
arame.
CUIDADOS
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RÉGUA RÍGIDA
Régua rígida
Coloque a régua rígida na superfície do material a ser medido e insira o calibre de laminas
entre elas para medir o valor do empenamento.
Meça ao longo das extremidades e cruzando diagonalmente pelo centro como mostrado.
NOTAS
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SELEÇÃO DE PASTILHAS
Muito utilizada nos motores DOHC, a pastilha que também pode ser chamada de rotor de
válvula, é montada sobre a haste de válvula.
A Honda fornece 69 tipos de pastilhas, com espessuras que variam de 1,200 mm até 2,900
mm.
Os códigos gravados nas pastilhas indicam sua espessura. São compostos se 3 dígitos e
terminam sempre em 0,2,5 e 8.
Exemplos:
Em alguns casos as pastilhas não tem marcação do seu diâmetro devido ao desgaste, quando
isso ocorrer deve-se usar um micrometro para descobrir sua medida.
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SELEÇÃO DE PASTILHAS
NOTA
Verifique qual a folga padrão e a lamina a ser usada
no manual de serviços de cada modelo.
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SELEÇÃO DE PASTILHAS
NOTA
Tenha cuidado para não danificar as cavidades
dos acionadores das válvulas.
Os calços podem ficar presos. Não permita que os
calços caiam na carcaça do motor.
Marque todos os calços e acionadores para que
sejam instalados na mesma posição.
Os acionadores e os calços podem ser removidos
facilmente com um imã.
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SELEÇÃO DE PASTILHAS
A=(B-C) + D
NOTA
Estão disponíveis sessenta e nove calços com
diferentes espessuras, variando do mais fino (1,200
mm) de espessura ao mais grosso (2,900 mm), em
intervalos de 0,025 mm.
Retifique a sede de válvula casa haja deposito de
carvão.
NOTA
Instale os acionadores das válvulas nas suas
posições originais.
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ÓLEO DO MOTOR
Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da linha de nível inferior da vareta de medição,
adicione o óleo recomendado para o motor através do orifício do gargalo de abastecimento,
ate que o nível atinja a linha de nível superior.
TROCA DE ÓLEO
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FILTRO DE ÓLEO
Existem vários tipos de filtros de óleo nas motocicletas, vejamos a seguir os modelos:
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FILTRO DE ÓLEO
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TIPOS DE FUMAÇA
FUMAÇA BRANCA
A fumaça branca encontrada com motor aquecido pode ser resultado da presença de liquido
do radiador. Esse sintoma geralmente é provocado pela passagem de água através da junta do
cabeçote defeituosa, que acaba atingindo a câmara de combustão e finalmente sai pelo
escape. Uma falha do motor, pois em algum momento o vazamento poderá atrapalhar a
combustão, devido a temperatura baixa e mistura pobre de ar combustível. Nota-se também a
diminuição do nível do reservatório do radiador. É importante que se resolva essa
contaminação, pois caso a câmara de combustão venha se encher de liquido, um calço
hidráulico pode acontecer e isso pode causar um grave dano ao motor ou até mesmo esse tipo
de fumaça é devido a impurezas no combustível.
FUMAÇA PRETA
A mistura rica de combustível conhecida como “excesso” é a culpada pela fumaça preta, pois o
combustível acaba sendo queimado no escapamento aquecido. Essa fumaça é acompanhada
por um forte cheiro, e pode ser resolvida com uma revisão no sistema de alimentação de
combustível.
FUMAÇA AZULADA
A primeira dica e o excesso de óleo lubrificante, onde acaba se mantendo em contato direto
com anéis e pistões e acabam contaminando a câmara de combustão.
A segunda dica e o excesso de pressão dentro da câmera de combustão do motor por causa
da obstrução do respiro do motor devido a falta de manutenção.
A terceira dica são os retentores dos guias de válvulas com o passar do tempo acabam
deixando passar óleo. Esse óleo acaba escorrendo pelas válvulas e contamina a câmara de
combustão.
A quarta dica fica por conta de algum defeito na junta do cabeçote do motor, também causa
queima de óleo.
A quinta dica são os anéis de seguimento defeituosos, seja por desgaste ou quebra.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Existem três tipos de sistema de arrefecimento nas motocicletas (Arrefecimento a AR, Auxiliar
de óleo, Liquido), vejamos a seguir detalhadamente cada um.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO A AR
O cilindro e o cabeçote possuem aletas, geralmente de alumínio, que recebem o calor gerado
pelo funcionamento do motor e transferem para o ar. A troca do calor com o ar se dá pelo
movimento da motocicleta. O ar (que está mais frio que o motor) passa pelas aletas resfria-as,
e então o motor resfria. Esse sistema é o menos eficiente dos três. Ele só pode ser usado
sozinho em motores de desempenho mais baixo justamente pela baixa eficiência. Estes
motores já não esquentam tanto por natureza, então o cuidado com a refrigeração não precisa
ser tão grande. Nesse caso, a própria mistura do ar / combustível também ajuda seu
resfriamento, esse sistema não possui manutenção.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO
NOTAS
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
MANUTENÇÃO
FLUXOGRAMA DO SISTEMA
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
Utilizaremos uma CB 600F Hornet como modelo para aprendermos a manutenção do sistema
de arrefecimento, lembrando que se deve consultar sempre o manual de serviços para cada
modelo de motocicleta.
INFORMAÇÕES GERAIS
Cuidado
Não remova a tampa do radiador enquanto o motor estiver quente. O liquido de
arrefecimento esta sob pressão e pode causar queimaduras graves.
Deixe o motor e o radiador esfriar antes de remover a tampa do radiador e efetuar a
manutenção.
DIAGNOSE DE DEFEITOS
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
TESTE DO SISTEMA
LIQUIDO DE ARREFECIMENTO
(TESTE DO DENSÍMETRO)
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
Cuidado
Uma pressão excessiva pode danificar os
componentes do sistema de arrefecimento,
verifique sempre o limite de pressão no manual de
serviços.
PREPARAÇÃO
A eficácia do liquido de arrefecimento diminui com o acúmulo de ferrugem, ou quando há uma
variação na proporção da mistura durante o uso. Assim para obter o melhor desempenho,
troque o liquido de arrefecimento regularmente, conforme especificado na tabela de
manutenção.
TROCA/SANGRIA DE AR
NOTA
Ao abastecer o sistema ou o reservatório com
liquido de arrefecimento, ou quando verificar o
nível do liquido de arrefecimento, mantenha a
motocicleta na posição vertical sobre uma
superfície nivelada.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
Cuidado
Sempre deixe o motor e o radiador esfriarem antes de remover a tampa do radiador.
Remova a rabeta.
Desconecte a mangueira sifão do reservatório e
drene o liquido de arrefecimento.
Drene totalmente o liquido de arrefecimento e
enxágüe o interior do reservatório com água.
Conecte a mangueira sifão no reservatório.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
1. Coloque a transmissão em ponto morto, Ligue o motor e deixe-o em marcha lenta por
2 a 3 minutos.
2. Abra o acelerador de 3 a 4 vezes para sangrar o ar do sistema.
3. Desligue o motor e adicione o liquido de arrefecimento ate atingir a marca do nível
correto, se necessário. Reinstale a tampa do radiador.
4. Verifique se o nível do liquido de arrefecimento no reservatório e adicione ate atingir a
marca de nível superior, se o nível estiver baixo.
TERMOSTATO
REMOÇÃO
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
INSPEÇÃO
NOTA
Não deixe o termômetro e o termostato tocarem
o recipiente,caso contrario, as leituras não serão
exatas.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
INSTALAÇÃO
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
RADIADOR
RESERVATORIO DO RADIADOR
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remova a rabeta.
Desconecte a mangueira sifão e a mangueira do
ladrão do reservatório do radiador.
Remova o parafuso e o reservatório do radiador.
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SISTEMA DE ARREFECIMENTO A LIQUIDO MANUTENCAO
BOMBA D´ÁGUA
NOTAS
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CABECOTE / VALVULAS
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CABECOTE / VALVULAS
CB 300/COMPONENTES DO SISTEMA
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CABECOTE / VALVULAS
CB 1000/COMPONENTES DO SISTEMA
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CABECOTE / VALVULAS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
Válvulas:
Ajuste incorreto das válvulas.
Válvula queimada ou empenada.
Sincronização incorreta das válvulas.
Mola da válvula fraca.
Assentamento irregular da válvula.
Válvula engripada na posição aberta.
Cabeçote:
Junta do cabeçote com vazamento ou danificada.
Cabeçote empenado ou trincado.
Vela de ignição solta.
Problemas no Cilindro pistão e anéis:
Será visto na Pagina 57.
Compressão muito alta:
Depósitos excessivos de carvão na cabeça do pistão ou na câmara de combustão.
Fumaça excessiva:
Haste ou guia da válvula desgastada.
Retentor de óleo da haste da válvula danificado.
Problema no cilindro pistão e anéis (Pagina 57).
Ruído excessivo:
Ajuste incorreto da válvula.
Válvula engripando ou mola da válvula quebrada.
Sede da válvula com desgaste excessivo.
Arvore de comando desgastada ou danificada.
Eixo e/ou balancim desgastado.
Extremidade da haste da válvula desgastada.
Dentes da engrenagem de comando desgastados.
Corrente de comando/ Varetas desgastados.
Tensor da corrente de comando desgastado ou danificado.
Problema no cilindro pistão e anéis(Pagina 57).
Marcha lenta irregular:
Baixa compressão do cilindro.
Entrada falsa de ar de admissão.
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CABECOTE / VALVULAS
COMPRESSAO DO CILINDRO
Se a compressão estiver alta, isto significa que existem depósitos de carvão na câmara de
combustão e/ou cabeça do pistão.
NOTAS
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CABECOTE / VALVULAS
CUIDADO
Tome cuidado para não deixar os parafusos da
engrenagem de comando caírem na carcaça do
motor.
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CABECOTE / VALVULAS
DESMONTAGEM
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CABECOTE / VALVULAS
INSPEÇAO
EIXO DO BALANCIM
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CABECOTE / VALVULAS
BALANCIM
MONTAGEM
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CABECOTE / VALVULAS
43
CABECOTE / VALVULAS
NOTA
A marca ´´o`` deve ficar virada para frente.
CUIDADO
Tome cuidado para não deixar os parafusos da
engrenagem de comando caírem na carcaça do
motor.
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CABECOTE / VALVULAS
CABEÇOTE
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CABECOTE / VALVULAS
INSPEÇÃO
MOLA DA VÁLVULA
CABEÇOTE
CUIDADO
Tome cuidado para não danificar a superfície da
junta.
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CABECOTE / VALVULAS
VÁLVULA
GUIA DA VÁLVULA
NOTA
Para evitar queimaduras, use luvas térmicas
isolantes durante o manuseio do cabeçote aquecido.
O uso de maçarico para aquecer o cabeçote pode
causar empenamento.
Tome cuidado para não danificar a superfície de
contato.
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CABECOTE / VALVULAS
NOTA
Tome cuidado para não inclinar o alargador na
guia durante o recondicionamento. Caso contrario, a
válvula será instalada inclinada, o que causara
vazamentos de óleo através do retentor de óleo da
haste da válvula e contato incorreto com a sede da
válvula, impossibilitando a retifica da sede.
Insira o alargador no cabeçote pelo lado da
câmara de combustão, e gire-o sempre no sentido
horário.
Use óleo de corte no alargador durante esta
operação.
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CABECOTE / VALVULAS
NOTA
A válvula não pode ser retificada. Se a face da
válvula estiver queimada ou desgastada, ou se o
contato com a sede for irregular, substitua a válvula.
NOTA
Siga as instruções de operação do fabricante do
equipamento de retifica.
NOTA
Retifique a sede com uma fresa de 45° sempre
que a guia da válvula for substituída.
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CABECOTE / VALVULAS
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CABECOTE / VALVULAS
MONTAGEM
NOTA
Ao inserir a válvula, gire-a para evitar danos ao
retentor de óleo da haste da válvula.
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CABECOTE / VALVULAS
NOTA
Lubrifique as chavetas com graxa para facilitar a
instalação. Para evitar perda da tensão, não
comprima as molas das válvulas mais do que o
necessário.
NOTA
Apóie o cabeçote sobre um suporte acima da
bancada de modo a evitar possíveis danos as
válvulas.
INSTALAÇÃO
NOTA
Não permita a entrada de sujeira e poeira no
motor.
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CABECOTE / VALVULAS
INSPEÇÃO
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CABECOTE / VALVULAS
INSTALAÇÃO
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
COMPONENTES DO SISTEMA
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
INSTRUÇOES GERAIS
Os serviços do cilindro e pistão podem ser realizados com o motor instalado no chassi.
Tome cuidado para não danificar a parede do cilindro e o pistão.
Tome cuidado para não danificar as superfícies de contato ao remover o cilindro. Não golpeie
com força excessiva durante a remoção.
O óleo para lubrificação da arvore de comando e balancins é alimentado através da
passagem de óleo do cilindro. Limpe a passagem de óleo antes de instalar o cilindro.
DIAGNOSE DE DEFEITOS
NOTAS
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
CILINDRO/PISTÃO
REMOÇÃO DO CILINDRO
NOTA
Evite danificar a superfície da junta.
SUBSTITUICAO DO PRISIONEIRO
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
INSPEÇÃO DO CILINDRO
O cilindro deve ser retificado ou trocado e um pistão sobre medida deve ser utilizado, caso os
limites de uso sejam excedidos.
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
NOTA
Coloque um pano limpo sobre a carcaça do
motor para evitar que a presilha caia em seu
interior.
NOTA
Não abra as extremidades dos anéis do pistão
com excesso para evitar danos.
Tome cuidado para não danificar o pistão
durante a remoção dos anéis.
NOTA
Nunca utilize uma escova de aço. Elas podem
danificar as canaletas.
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
INSPEÇÃO DO PISTAO
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
NOTA
Pressione o anel no interior do cilindro com a
cabeça do pistão para assegurar que o anel esteja
em esquadro com o cilindro.
NOTA
Sempre substitua o jogo de anéis do pistão em
conjunto.
NOTAS
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
INSTALAÇÃO DO PISTÃO
Limpe a cabeça, as canaletas e a saia do pistão. Instale cuidadosamente os anéis no pistão com
as marcas voltadas para cima.
NOTA
Não abra as extremidades dos anéis do pistão em excesso para evitar danos.
Tome cuidado para não danificar o pistão durante a instalação dos anéis.
Não confunda o 1° e o 2° anéis.
Após instalar os anéis certifique-se de que eles girem livremente nas canaletas, sem
prender.
Separe as aberturas das extremidades 120° uma da outra.
NOTA
Quando limpar a superfície de contato do
cilindro, coloque um pano sobre a abertura do
cilindro para evitar a entrada de poeira e sujeira no
motor.
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
NOTA
Coloque um pano limpo sobre a abertura da
carcaça do motor para evitar que a presilha do pino
do pistão caia em seu interior.
Encaixe firmemente a presilha no pino do pistão
na ranhura do pistão.
Não alinhe a abertura das extremidades da
presilha com o recorte do pistão.
INSTALAÇÃO DO CILINDRO
NOTA
Tome cuidado para não danificar os anéis do
pistão e a parede do cilindro.
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CILINDRO, PISTAO E ANEIS
NOTAS
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
NOTA
A tampa esquerda da carcaça do motor é
magneticamente fixada ao volante do motor.
Portanto, tenha cuidado durante sua remoção.
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
INSPEÇÃO
REMOÇÃO
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
INSTALAÇÃO
REMOÇÃO
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
NOTA
Tenha cuidado para não danificar a região cônica
da arvore de manivelas ao remover a chaveta meia-
lua.
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
71
ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
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ALTERNADOR, EMBREAGEM DE PARTIDA
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
Usaremos como modelo uma SHADOW 750 HONDA para ilustrarmos a manutenção,
lembrando que a manutenção é semelhante para todos os modelos de motocicletas e é
indispensável à utilização do manual de serviços para realizar a manutenção.
DIAGNOSE DE DEFEITOS
As marchas escapam:
Posicionador do tambor seletor quebrado.
Molas de retorno do eixo do seletor de marchas enfraquecidas ou quebradas.
Excêntrico seletor de marchas desgastado ou danificado.
Eixo do garfo seletor empenado ou garfos seletores e tambor seletor desgastados.
Recortes ou orifícios das engrenagens desgastados.
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
DESMONTAGEM
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
INSPEÇÃO
REMOÇÃO DA EMBREAGEM
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
78
EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
79
EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
INSPEÇÃO
Mola da embreagem
Discos de embreagem
NOTA
Substitua os discos e separadores da
embreagem em conjunto.
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
Separador da embreagem
NOTA
Substitua os discos e separadores da
embreagem em conjunto.
Cubo da Embreagem
Carcaça da Embreagem
Seletor de Marchas
Remoção
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
82
EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO DA EMBREAGEM
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
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EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
85
EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
86
EMBREAGEM, SELETOR DE MARCHAS E BOMBA DE OLEO
Substitua a junta.
Instale o cabo de embreagem.
Instale a tampa direita da carcaça direita do motor e
o fixador do cabo da embreagem. Em seguida,
aperte os parafusos em ordem cruzada e em
diversas etapas.
NOTAS
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TRANSMISSAO
88
TRANSMISSAO
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
As marchas escapam:
Ressaltos da engrenagem desgastados.
Ranhura do tambor seletor de marchas desgastada.
Pino-guia do garfo seletor desgastado.
Ranhura do garfo seletor desgastado na engrenagem.
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TRANSMISSAO
90
TRANSMISSAO
DESMONTAGEM DA TRANSMISSÃO
REMOÇÃO
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TRANSMISSAO
INSPEÇÃO
ENGRENAGENS
Verifique os ressaltos e os dentes da engrenagem
quanto a desgaste anormal ou danos.
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TRANSMISSAO
GARFO SELETOR
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TRANSMISSAO
ROLAMENTO DA TRANSMISSÃO
MONTAGEM DA TRANSMISSÃO
94
TRANSMISSAO
NOTA
Verifique se as engrenagens apresentam movimento livre e rotação no eixo.
Sempre instale a arruela de encosto e o anel elástico com a borda chanfrada (laminada)
virada na direção contraria da carga axial.
Instale o anel elástico de maneira que a folga de sua extremidade alinhe-se com a ranhura
das estrias.
ARVORE PRIMARIA
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TRANSMISSAO
ARVORE SECUNDARIA
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TRANSMISSAO
97
TRANSMISSAO
98
TRANSMISSAO
NOTAS
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ARVORE DE MANIVELAS/BALANCEIRO
100
ARVORE DE MANIVELAS/BALANCEIRO
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
INFORMAÇÕES GERAIS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
Ruído excessivo:
Mancais principais da arvore de manivela desgastados.
Rolamentos da biela gastos ou danificados.
Cabeça da biela desgastada.
Rolamentos do balanceiro desgastados.
Instalação incorreta dos balanceiros.
Vibração anormal:
Balanceamento incorreto dos balanceiros
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ARVORE DE MANIVELAS/BALANCEIRO
INSPEÇÃO
102
ARVORE DE MANIVELAS/BALANCEIRO
Engrenagem do balanceiro
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ARVORE DE MANIVELAS/BALANCEIRO
104
NOTAS
105