RESUMO
A lombalgia, definida como processo doloroso da coluna lombar de origens variadas,
pode ser tratada clinicamente por meio de várias técnicas fisioterapêuticas, incluindo o
método Isostretching, que se caracteriza por dor em região da coluna lombar,
lombossacral ou sacroilíacas podendo ou não irradiar para membros inferiores e
região glútea evoluindo com ciatalgia. Este artigo tem como objetivo descrever a
utilização do Isostretching no tratamento da lombalgia, com intuito de preconizar
maiores conhecimentos do método em dores lombares. O Isostreching tem a finalidade
de realizar condicionamento muscular, promovendo movimentos compensatórios sem
causar impactos osteomusculares.
Palavras-chaves: Lombalgia; Lombociatalgia; Isostretching.
1. Introdução
A região lombar situada na coluna vertebral tem como função dar apoio estrutural, sua
flexibilidade ao corpo humano. Composta por grandes cincos vértebras (L1 - L5) onde
mantém entrepostas de uma fibrocartilagem, os chamados de discos intervertebrais que
impedem que as vértebras se encontrem, bem como, protegem o canal medular
(GLINA, 2003).
A lombalgia é caracterizada pela dor na região lombar, sendo classificada em dor aguda
e crônica de acordo com a manifestação e intensidade.
A lombalgia aguda pode ser de início súbito em um período de até 6 (seis) semanas
geralmente, utiliza-se com tratamento o repouso e o uso de medicamentos
antiflamatórios e analgésicos simples. Em relação a dor crônica, as dores aparecem por
mais de 6 (seis) semanas, com períodos de recorrência. Neste caso requer
acompanhamento médico e tratamento fisioterapêutico, onde podem ser utilizados
diversos ramos de atuação no qual poderemos demonstrar através de evidências a
eficiência do isostretching (MINAYO, 2003; MACEDO, 2010).
Causa frequente de morbidade e incapacidade, no atendimento primário, apenas 15%
das lombalgias e lombociatalgia possuem uma causa específica. A caracterização
etiológica da síndrome dolorosa lombar deve ser um processo eminentemente clínico,
onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da
hipótese diagnóstica.
As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento
neurológico. Enquanto, no adulto, a maioria das lombalgias tem causas e tratamentos
simples, a dor lombar no adolescente é incomum e com causas que devem ser
investigadas cuidadosamente pelo médico ortopedista.
Tais estruturas são destinadas para vários desempenhos, dentre os quais podemos
ressaltar mediações de estímulos sensoriais, transmissão de impulsos para o cérebro e
ajuste da função motora.
Em relação à unidade óssea, a vértebra se constitui por lados direito e esquerdo,
estruturas de osso e cartilagem chamadas facetas articulares. As facetas de cada vértebra
se encaixam com as facetas das vértebras superiores e inferiores. Esta conexão
juntamente com os discos permite que a coluna tenha flexibilidade. Um mau encaixe
das facetas induz a um desgaste das suas cartilagens produzindo alterações
degenerativas (ANDREWS, 2000).
As vértebras são compostas por corpo, pedículos, lâmina e apófises. O corpo está
adaptado para forças de carga e pressão, tem composição esponjosa com placa
cartilaginosa na porção supero inferior. Os corpos das vértebras cervicais são de menor
diâmetro e altura, sendo a porção mais alta da coluna na posição ortostática.
As vértebras torácicas são maiores, cilíndricos tanto na altura quanto diâmetro. Os
corpos vertebrais lombares compensam maiores pressões por isso são mais largos. As
vértebras sacrais são fusionadas entre si, articula-se com o ilíaco na região pélvica,
apresentando a base fixa da coluna vertebral e sua relação com a pelve ou bacia.
Quanto à composição, faz parte da estrutura anatômica vertebral o disco intervertebral
formado por anéis fibrocartilaginoso com núcleo gelatinoso com todo são 23 discos. O
anel fibroso suporta as pressões submetidas à coluna vertebral transmitida pelos corpos
vertebrais. Um núcleo gelatinoso, através do seu deslocamento, estimula o anel fibroso
na retenção das pressões e orienta o todo corporal quanto à posição da coluna vertebral
(ANDREWS, 2000).
As estruturas que conectam o arcabouço ósseo vertebral são os ligamentos, a fazerem
parte:
- Ligamento longitudinal anterior: forma laminar. Inicia-se na base do crânio até o
sacro, função de estabilidade da coluna.
- Ligamento interespinhoso: na região espinhosa, região estabilizadora entre o osso
occipital e as apófises cervicais, estendendo-se até as apófises sacras.
- Ligamentos amarelos: são expansões ligamentares.
- Ligamento Longitudinal posterior: se localiza dentro do canal vertebral na porção
posterior dos corpos vertebrais.
- Ligamentos cruciformes: localiza-se na base do crânio.
- Ligamentos inter-transversos: interligam as apófises transversais. Encontram-se
lateralmente à coluna vertebral.
- Ligamento costo-transverso e ligamento radiado: juntam-se as costelas com as
apófises transversas e com o corpo vertebral.
3. Método Isostretching
O método Isostretching foi criado por Bernard Redondo, em 1974 na França. Redondo
é fisioterapeuta, osteopata, quiropodista e fisioterapeuta da equipe francesa de atletismo
e vice-presidente da Sociedade Francesa de Fisioterapia (CSBM, 2008).
O Isostretching é uma ginástica fiel a sua definição: de fato é, em sentido literal, um
procedimento para ganho de flexibilidade e fortalecimento do corpo, através de
exercícios adequados, uma ginástica postural, global e ereta (SOUZA, 2008).
O Método foi introduzido no Brasil em 1994, sendo uma ginástica postural global
ajudando flexibilidade e fortalecimento (BELOUBE, 2003).
Iso significa = Isometria
Stretching = um termo em Inglês, que significa alongamento usado neste método
ligamento-músculo.
O Isostretching se caracteriza por ser um método postural, pois os exercícios são
realizados em uma posição vertebral correta. Global, porque todo o corpo é trabalho a
cada exercício, incluindo fortalecimento e alongamento em cada postura. Ereto, pois
requer um autocrescimento da coluna vertebral, solicitando a musculatura paravertebral
(REDONDO 2001).
São trabalhados a contração e estiramento da postura complementada, através da
expiração e contração isométrica do tronco. Atua através da isocinética que tem como
definição, exercícios onde se impõe resistência ao movimento, sem permitir que este
ocorra. Iniciados com resistência mínima que por meta aumenta gradativo, com
finalidade de coordenação e relaxamento. Podem ainda ser utilizados equipamentos com
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aumento gradual de força, além de que o exercício programado pode sofrer ajuste de
velocidade, relacionado à tensão e ganho de força.
Com isso, a isometria tem como intuito a reeducação da postura corporal, realizar
analgesia, agir perante encurtamento muscular, promover consciência corporal, trazendo
benefícios de maior elasticidade, alongamento, fortalecimento e consequentemente
melhor condição física, diminuindo tensões musculares e aumento global da qualidade
de vida (BELOUBE, 2003).
O método isostretching pode ser utilizado em todas as idades, tendo em vista trabalhar
alongamento, contração isométrica como objetivo de fortalecimento. Compreendemos
que o tônus muscular influência na postura e movimentação, onde o estímulo exprime a
acomodação postural, por isso a anamnese é importante neste quesito.
Após ressaltar tais questões, o treinamento postural pode ser preconizado através de 10
sessões com tempo médio de 40 minutos, mantendo um protocolo de 10 posturas das
técnicas a serem realizadas em pé, decúbito dorsal, ventral ou sentando, acrescentando
bastões e bolas como forma de variar o grau de dificuldades (CAPES, 2009).
Podem ser realizados três repetições de cada postura, mantendo a expiração forçada e
prolongada de aproximadamente 10 segundos (REDONDO, 2006; SUMMUS, 1995). O
tratamento deve ser incrementado através do fisioterapeuta, estimulação auditiva, visual,
bem como correção caso paciente esteja realizando técnica inadequada.
Outros pontos devem ser questionados como:
Avaliação global da postura, através de fotografando-a e identificando grupos
musculares acometidos pela dor.
O isostretching procura melhorar a condição física, sem abrir mão dos meios
terapêuticos: método corretivo, educativo, preventivo, flexibilizante, tonificante e não
traumático. O método pode ser praticado por quase todos, adaptando-se bem as
capacidades de cada um em cada momento. A posição é mantida durante a expiração
prolongada, realizando o auto-crescimento do tronco e uma contração isométrica dos
músculos e extremidades (REDONDO, 2001).
Uma aula inicial deve ser individual para aprendizado correto da técnica, pois o uso
errado do ISOSTRETCHING pode não ter efeito esperado. Com a postura adequada,
mantém- se a respiração prolongada juntamente com a postura dos membros inferiores e
superiores do corpo, além da coluna e alongamento preciso (KNOPLICH, 2000).
A consciência corporal é bastante estimulada, assim como as repetições posturais
corretas com sua devida respiração. Tal importância, o método Isostretching produz
ganho nos índices de flexibilidade corporal, tanto a flexibilidade geral quanto a
flexibilidade específica (MARTINS, 2008; ZATSIORSKI, 1988).
A respiração forçada e prolongada é feita durante as sessões, como objetivo de
promover relaxamento do diafragma e consequentemente da musculatura acessória, pois
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4. Metodologia
Neste estudo foram expostos conceitos amplos e variados sobre a coluna vertebral, força
muscular, alongamento muscular e a própria técnica de Isostretching. Foram debatidas
ainda, de maneira genérica, a anatomia e a semiologia da coluna, bem como suas
estruturas que conectam o arçobouço ósseo vertebral, bem como o objetivo,
importância da prática de exercícios de alongamento e suas vantagens do alongamento,
essenciais ao entendimento dos princípios que norteiam o método Isostretching.
Utilizou-se artigos científicos de revisões bibliográficas, estudos de casos e livros de
fisioterapia ortopédica e ainda do próprio criador da técnica, Bernard Redondo.
A referida pesquisa deu início em setembro de 2012 tendo seu término em Março de
2013.
5. Resultados e Discussão
Achados estão de acordo com a revisão sistemática que indica que o exercício
terapêutico em sua forma geral é efetivo, em pequena escala, na redução da dor e
incapacidade funcional em adultos com lombalgia. O exercício é um recurso terapêutico
que permite variadas formas de aplicação. Vários estudiosos foram criando, ao longo do
tempo, técnicas ou métodos a partir de um conjunto específico de exercícios.
A técnica de Isostretching, criada por Bernard Redondo, que utiliza o alongamento com
isometria muscular, foi aplicada a um grupo de dez mulheres jovens, com idade média
de 20,7 anos, portadoras de lombalgia. Após dez sessões, todas mostraram diminuição
da dor e otimização da força muscular, alongamento das cadeias musculares e equilíbrio
corporal.
Esta revisão possui limitações inerentes ao próprio tipo de estudo, ou seja, não foi
possível esgotar todo o assunto seja pela diversidade de discussões que podem ainda ser
desdobradas a partir do tema ou mesmo pela não inclusão de artigos em outros idiomas
ou materiais não publicados. Entretanto, ela pode mostrar que ainda existem conflitos
nos resultados dos estudos e muito precisa ser explorado.
Fica explícita a necessidade de os profissionais conhecerem uma variedade de técnicas
que se desdobram do exercício terapêutico, pois não há consenso de qual seja melhor e
nem mesmo para que tipo de paciente seja mais adequada. Também a contribuição de
técnicas específicas, até recentemente pouco elucidadas, é essencial para ampliar os
conhecimentos sobre a lombalgia que é tão estudada, mas que, na prática clínica, é de
difícil resolução. Assim sendo, o objetivo deste estudo, de rever na literatura as diversas
abordagens dos exercícios terapêuticos em populações com lombalgia crônica e seus
respectivos resultados trouxe também a confirmação de que a terapia por um único
recurso vem se tornando ultrapassada, porque disfunções multifatoriais têm exigido
tratamentos multidisciplinares.
Percebeu-se através desse estudo bibliográfico que pacientes tiveram benefícios ao
realizar o tratamento da dor lombar, através do método isostretching.
Analisando a evolução da dor lombar, o presente estudo compreendeu-se que os
exercícios de alongamento com o método isostretching contribuiram para a diminuição
da dor.
Levando em conta isso, é de grande valia que novos estudos fossem realizados á
respeito deste tema, com maior número de participantes, para comprovar assim a
eficiência não só desse método utilizado, mas também de tantos outros presentes na
fisioterapia provando assim o papel importante que faz um fisioterapeuta no tratamento
não só da algia lombar, mas de tantos outros desconfortos apresentados por diversos
indivíduos.
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6. Conclusão
Este artigo tem como proposta ressaltar o método Isostretching como eficaz no
tratamento de lombalgias, para tanto, a atuação do fisioterapeuta se faz extremamente
necessário como maior viabilidade em mais um tratamento para dor lombar, este que
vem sendo divulgado no Brasil desde 1994, oferecendo, portanto, a atividade postural,
melhorando a flexibilidade, prevenindo e/ou corrigindo posturas habituais defeituosas e
possibilitando a realização de alongamento, fortalecimento, conscientização corporal,
equilíbrio, melhora da capacidade respiratória.
Diante do estudo científico, percebeu-se que o método é fidedigno no que concerne a
diminuição da incapacidade e dor, bem como aumenta a resistência nos pacientes com
lombalgia.
É possível compreender que a lombalgia é um mal que atinge milhares de pessoas,
tornando-se responsável por atividades funcionais e comprometimento da qualidade de
vida. Diante da grande variabilidade de métodos terapêuticos, é relevante considerar o
método Isostretching, apesar da pouca fundamentação científica.
Não se pode esquecer que a região lombar é mais suscetível a desordens devido às
várias posições feitas durante o dia, acrescido de fraqueza muscular. A falta ou excesso
de esforço físico nessa estrutura facilmente acarretará danos, como hábitos posturais,
insatisfação e estresse mental no trabalho, imagem corporal negativa, obesidade,
sedentarismo, depressão, alterações climáticas também podem levar a lombalgia.
Antes do início de qualquer tratamento é imprescindível realizar um diagnóstico
cauteloso da dor, por exemplo, originada de outras doenças, como infecção renal, hérnia
de disco e poder tratá-las adequadamente.
E para iniciar o tratamento com o método isostretching é necessário um exame
físico e ações terapêuticas visando alívio do quadro doloroso e medidas para evitar a
reincidência e as alterações anatômicas.
É importante destacar que o ideal seria a disciplina de conseguir fazer exercícios
físicos de fortalecimento, posturais e aeróbicos, aconselhamento em casa e também
palestras para informar a importância de toda essa atividade, lembrando que a lombalgia
é queixa comum nos ambulatórios e consultórios fisioterapêuticos, o que demonstra o
reconhecimento da população e profissionais quanto ao seu importante papel no
controle da dor lombar. O tratamento consiste do controle dos sintomas e da restauração
funcional, com objetivo de promover o retorno às atividades laborais e de lazer,
comprovando, desta forma, a grande influência do fisioterapeuta como agente
necessário na avaliação e melhora do quadro clínico e funcional do paciente.
Obteve-se a compreensão de que tal método é um exercício postural global cujo
objetivo é prevenir e tratar as doenças da coluna vertebral de origem mecânica e
também patologias decorrentes do sedentarismo. O método age no sentido de promover
a sustentação corporal através de um reforço da musculatura profunda, da flexibilidade
e mobilidade articular, do controle respiratório e mental através de exercícios realizados
em posturas nas quais é possível trabalhar a ação, fortalecimento e alongamento de
praticamente todos os grupos musculares, atuando de forma global em toda a
musculatura corporal.
Muitos fatores são importantes para evitar que uma lombalgia aguda se torne crônica. A
correção postural, principalmente na maneira de se sentar no trabalho e na escola é
essencial. Na fase aguda, a ginástica não é indicada, porém, após o final da crise, a
prática regular de exercícios físicos apropriados é importante. Quando fizer exercício
com pesos na ginástica, proteja a coluna deitando ou sentando com apoio nas costas.
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Sempre evitar carregar peso. Não permanecer curvado por muito tempo. Quando se
abaixar no chão, dobrar os joelhos e não dobrar a coluna. Evitar usar colchão mole
demais ou excessivamente duro, principalmente se o indivíduo é muito magro.
A fisioterapia é indicada para o tratamento da lombalgia quando a dor no fundo das
costas é persistente ou muito incômada. Neste caso, o indivíduo deverá realizar o
tratamento fisioterapêutico diariamente até a completa remissão dos sintomas.
Nas sessões de fisioterapia alguns aparelhos deverão ser utilizados para aliviar a dor e
diminui a inflamação, mas isto não isenta a necessidade da toma de medicamentos anti-
inflamatórios nos primeiros 7 dias.
Alongamentos e fortalecimento muscular também fazem parte do tratamento
fisioterapêutico da lombalgia, mas uma técnica atualmente indispensável para a maior
parte dos pacientes é a manipulação da articulação sacro-ilíaca pelo menos 1 vez por
semana, bem como a manuseio da técnica de Isostretching.
Ensinar o indivíduo a ter boa postura durante todo o dia e toda a noite, também é uma
parte muito importante no tratamento da lombalgia visto que a má postura é uma das
causas mais comuns do seu desenvolvimento. Uma ótima técnica para conseguir tal
efeito é a reeducação postural global.
Durante o tratamento fisioterapêutico aconselha-se evitar os esforços e não realizar
atividades físicas para evitar a dor nas costas e a sobrecarga nas articulações.
Em casa, o indivíduo poderá utilizar uma bolsa de água morna para aliviar a dor,
durante aproximadamente 20 minutos, antes de deitar e as massagens de relaxamento
também podem ser indicadas para alívio da dor e melhora a circulação sanguínea local,
mas estas devem ser preferencialmente realizadas por um massoterapeuta.
A dor não é o principal fator para as pessoas buscarem tratamento, mas sim a limitação
que ela acarreta. Esses dados são importantes para conscientizar as pessoas que estão
apresentando sintomas leves de dor nas costas e ainda sem muita limitação, se este é o
caso, deve-se procurar ajuda imediatamente. Não se deve esperar as dores se
transformarem em limitações graves que podem prejudicar o trabalho e a vida social.
Desta feita, o tratamento das lombalgias ou lombociatalgias deve visar ao alívio do
quadro doloroso, às medidas necessárias para evitar a recidiva, cada vez mais frequente
e mais dolorosa, e às alterações anatômicas que em consequência vão surgindo e se
agravando.
Ainda são utilizadas medidas como a fisioterapia (calor, massagem, manipulação, o uso
de cintos e coletes, o programa de atividade física, a tração no leito, a crioterapia,
eletroterapia e a acupuntura), o repouso, a prescrição de analgésicos e antiflamatórios.
Essas medidas terapêuticas funcionam como um auxílio para o relaxamento da
musculatura lombar e ajudam também na redução do limiar de dor, sendo o seu
principal objetivo na profilaxia de novos episódios, além de serem aplicados programas
de reabilitação e reeducação da postura de forma individualizada.
Em geral, as decisões do fisioterapeuta para o tratamento devem ser baseadas em
avaliações dos sintomas do paciente e das respostas às intervenções, de modo que os
resultados obtenham um sinal positivo de progresso do alívio das algias. Os recursos
terapêuticos utilizados devem ser analisados e adequados para cada caso clínico (sendo
diferenciadas em agudas, subagudas e crônicas), por meio de um prognóstico claro e
objetivo.
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