Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Modelo Multinível
II Prevenção secundária Neste nível já existe diagnóstico, por isso, já se usam provas
e testes normativos
Importantes períodos críticos neste intervalo: fala/linguagem A privação socioemocional pode causar
perturbação psicológica (psicose, perturbação da vinculação, depressão)
O que acontece nesta fase vai ter impacto em todo o nosso ciclo vital e por isso há autores que se debruçam apenas
nos:
Na avaliação de crianças e adolescentes o nosso cliente é a criança, é a ela que vou prestar serviço, ela é o nosso
foco. Como ela não tem autonomia para pedir ajuda, quando lidamos com a criança lidamos com todo o sistema que
ela tem à sua volta (pais, professores, avós, treinadores, centro de estudos…)
Contextos naturais (família, creche, jardim de infância, escola), quando pensamos em abordagens de avaliação
psicológica é necessário ter em conta o conta o contexto da criança.
Em faixas etárias tão precoces as avaliações têm pouca fiabilidade, numa criança é difícil prever tão bem o
comportamento futuro, depende. Se uma criança tem desenvolvimento normativo e não há factores de risco
podemos prever que o desenvolvimento vai continuar a ser normativo. Ou seja, esta predição do
desenvolvimento depende dos factores de risco e de protecção aos quais a criança está exposta.
O processo de avaliação inclui:
Formulação de questões
Recolha de informação
Partilha de observações
Fazer interpretações
No método científico partimos de um problema e para percebermos o que contribui para este temos de seguir uma
série de passos para chegar à resposta. Processo (temporal):
Inicio: motivo/pedido
Desenvolvimento:
Relação empática
Série de metodologias de avaliação
Entrevista de anamnese (análise histórica do desenvolvimento da criança até à data- como foi a
gestação, o parto, as primeiras semanas de vida, etc…
Identificação do problema
Seleccionar instrumentos, aplicação, cotação e interpretação dos resultados
Conclusão: devolução da informação, isto fecha o processo, porque esta devolução irá responder ao
motivo/pedido
Como é que escolhemos os instrumentos de avaliação? (vai depender do tipo de decisão requerida)
A primeira característica que temos de ter em atenção para escolher o método é a idade, outra característica é o
género da criança. O contexto é importante mas não é propriamente uma característica da criança, os resultados
devem ser interpretados tendo em conta o contexto.
No fundo o modelo multinível tem 3 finalidades (identificação, diagnóstico e intervenção). A avaliação dos riscos
(identificação) pode ser feita a todos, é universal. O risco ainda não tem impacto clínico. Se o risco for elevado
fazemos o diagnóstico comparando com o normativo.
As provas de diagnóstico têm que ter valores quantitativos que permitam saber se são valores clínicos ou
normativos. Níveis de avaliação:
1. Atraso- está abaixo do esperado para a idade (aqui a norma é a idade), o desenvolvimento é mais lento
podendo ser em determinadas áreas ou global
Perturbação- apresenta um padrão de competências que tem alterações qualitativas, altera o
desenvolvimento típico
2. Do ponto de vista do diagnóstico temos os testes normativos (distribuição normal ou curva de gauss)
De acordo com o DSM-5, défice cognitivo é incapacidade intelectual e para ter incapacidade intelectual
é necessário ter, para além de QI igual ou inferior a 70, menos de 18 anos e défice de comportamento
adaptativo
Para avaliar o funcionamento cognitivo de uma criança de 2 anos que se encontra no estádio sensório motor
podemos aplicar as provas piagetianas e podemos explorar:
Testes vs avaliação
Testes e avaliações não são sinónimos. Os testes são uma das ferramentas usadas no processo de avaliação. Avaliar
é muito mais do que aplicar testes. Avaliar é um processo dinâmico.
O setting da Avaliação
formal
(consultório)
contexto
físico
natural (da
vida-casa)
setting
pais-criança
contexto
relacional
(interação) criança-
psicólogo
De modo geral, o trabalho do psicólogo inicia-se mediante a queixa dos pais (pedido/motivo) ou da escola em
relação ao desenvolvimento, ao comportamento e/ou à aprendizagem da criança. (Por norma, os pais trazem a
criança à consulta por motivos de desenvolvimento e a escola costuma encaminhar por motivos de comportamento)
O estilo que o pai e a mãe exercem na educação da criança, vai repercutir-se no que é o comportamento atual do
cliente. Quer os contextos de vida, quer a história contribuem para este comportamento.
Dificuldades/problemas de aprendizagem
Problemas de comportamento (externalização)
emocionais
(ex.depressão, internalização
ansiedade) Psicopatologia do
problemas desenvolvimento
comportamentais
(ex.PHDA),
externalização
problemas
disruptivos
Antes de iniciar um processo de avaliação é importante que o profissional tenha claro a contextualização do cliente
(o presente) sem deixar de lado todo o caminho percorrido até então, ou seja, tudo aquilo que determinou a
construção da criança ou adolescente até ao momento presente.
Religião
Mesossistema- são as
Amizades
Microssistema- família
Subsistema conjugal (pai e mãe)
Subsistema parental (pais e filhos)
Subsistema fraternal (relação entre irmãos)
Motivos/queixas
Dizemos que a avaliação psicológica tem multifatoriedade , porque envolve vários contextos, vários momentos
e informantes, ou seja, temos multi-contextos e multi-informantes (todos aqueles que lidam de perto com o cliente)
Quando uma criança se sente num lugar seguro é mais desinibida e por isso, o contexto em que se avalia uma
criança tem que ser apropriado à idade para que ela sinta segurança.
Criação de um contexto (espaço físico) e uma lista de material e equipamento para avaliação psicológica
dos:
0-3 anos:
4-10 anos:
Temperatura amena
Secretária e uma mesa redonda com cadeiras (mais adequado para a criança)
Estante com livros mas que seja baixa para permitir que a criança chegue aos instrumentos
Usar tons neutros que não sejam logo associados a menino ou menina
Pufs e almofadas (mais confortável)
Puzzles, jogos, jogos de encaixe, plasticina, lápis, tablet (sujeito a supervisão parental e em último recurso)
Disfarces para o “faz de conta”
Caixas de arrumação para a criança arrumar os brinquedos e ter o espaço organizado
Bonecos e animais de miniatura, carrinhos
Recompensa física (balão)
Pais podem estar presentes ou não
11-18 anos:
Dimensão técnica
O psicólogo necessita de ter um vasto conhecimento em relação às técnicas que pretende utilizar, assim como uma
capacidade crítica consciente em relação aos instrumentos de avaliação que utiliza (testes, dinâmicas de grupo,
observação, entrevista e outro). O psicólogo tem que ter um pensamento crítico e flexibilidade na aplicação das
provas (exemplo, a criança está a responder à prova, mas não está a responder como poderia, tendo em conta o que
sabemos da criança).
Dimensão relacional
A relação terapêutica é caracterizada por ser de confiança e por ser empática. Esta dimensão relacional é
importantíssima, pois alerta-nos para mecanismos de transferência e contratransferência que sempre estão
presentes no momento da avaliação e requer:
Exercício constante de autoperceção e autocrítica (por exemplo, se um adolescente está na consulta
obrigado e não estabelece relação de empatia, é necessário explicar aos pais e entender que não há nada a
fazer).
Consciência de manipulações evidentes, como simpatia, mecanismos de sedução, como educação excessiva
Na primeira consulta devem vir:
Os pais e a criança, quando a mesma é pequena então os pais devem estar presentes e acompanhá-la, pois
normalmente são os mesmos a fazer o pedido e a criança é o nosso cliente. Sempre que possível devem
estar todos para observar a relação entre pais- criança, para estabelecer a relação empática com a criança (é
mais fácil se estiver presente desde o inicio) e para explicar o que é um psicólogo, ou seja, explicar que o que
for dito é confidencial.
Devem estar só os pais, se for para explicar o motivo ou falar sobre uma doença e não desejam que a criança
ouça.
Só a criança
Dimensão legal
Devemos ter consciência das repercussões da nossa acção enquanto avaliadores: aplicamos provas para chegar a
um diagnóstico é preciso ter cuidado porque se não for bem fundamentado a criança fica rotulada para todo o seu
percurso académico, profissional,…
Se nos pedirem uma perícia legal e a fizermos com uma técnica desactualizada, ela não vai ser considerada legal.
Temos de fazer algumas questões como:
Que consequências legais tem o diagnóstico?
Qual o valor legal do uso de técnicas desactualizadas, não adaptadas à população?
Dimensão profissional
Uma avaliação feita sem a devida consistência pode levar a consequências, quer para o psicólogo, quer para a
profissão. Implicações e consequências de ordem profissional no momento de uma avaliação, da entrega de um
relatório ou da devolução dos resultados:
Nível de seriedade e isenção dos profissionais na entrega de resultados e na prática (é necessário existir
seriedade)
Consequências para a classe de psicólogos de um trabalho mal feito, que cede a pressões
Dimensão social
Refere-se às reflexões mais amplas da nossa sociedade e às funções sociais da avaliação psicológica:
Temos que ter em atenção mecanismos sociais segregatórios (p. ex. uma prova portuguesa aplicada a quem
não domina a língua) a avaliação psicológica pode colaborar (ex. discriminação de género, raça, classe social)
Qual o uso deste tipo de trabalho e que fins de manipulação ele pode ter
Dimensão ética
Qualquer acção (avaliação, intervenção e investigação) do psicólogo deve ter em conta esta dimensão. Todas as
áreas da psicologia têm que seguir esta dimensão e todos os seus pontos:
Respeito pelo outro, pela sua dor
Obrigações de causar o menor dano possível com a nossa intervenção
Sustentação dos resultados (por exemplo, os pais nem sempre aceitam o diagnóstico ou as tarefas que têm
que pôr em prática no dia-a-dia para ajudar a criança), mesmo na presença de pressões (mesmo perante
chefias, pais e outros, devemos sustentar os nossos resultados)
Quando os pais pressionam o psicólogo para saberem o que a criança/adolescente diz na consulta, temos que nos
manter firmes e não quebrar o sigilo.
Obrigatoriedade de fazer entrevistas de devolução, e que pode servir como um momento muito especial de
crescimento para o cliente. A devolução pode ajudar os pais a compreender a criança, o problema, a perceber como
agir e, muitas vezes, o processo acaba aqui.
O modelo multi-nível tem 3 niveis que podem não se suceder durante o tempo da avaliação psicológica, nem
corresponder aos objectivos da mesma. A identificação representa o risco de a criança ter problemas
desenvolvimentais (crianças pequenas) e/ou psicolopatologias. O diagnóstico é mais selectivo porque já se fez a
identificação do problema. No que toca à intervenção, temos dois aspetos: avaliar e planear a intervenção e a
eficácia da intervenção.
Princípios gerais
Respeito pela dignidade e direitos da pessoa (cliente- adolescente/criança-e pais) - temos que saber os
direitos humanos (pais e criança) e os direitos da criança para saber se não estamos a violá-los e temos
também que atender aos direitos humanos. Temos que salvaguardar o melhor da criança (ex. em caso de
negligência não temos que pedir permissão aos pais para denunciar). Devemos respeitar os direitos da
criança e da família.
Competência- em relação a aspetos técnicos e científicos. Para exercer temos que ter formação para
ficarmos competentes a nível técnico e científico, permitindo saber as questões do problema e sobre como
lidar com ele. Isto implica uma actualização constante de modelos e técnicas.
Responsabilidade- as consequências que a minha prática pode ter na criança/adolescente, se estamos a
atuar numa etapa tão fundamental como a infância/adolescência temos que ter mais cuidado
Integridade- devemos atuar segundo os princípios éticos e do código (ex. temos que saber gerir o que
podemos contar aos pais ou não pelo princípio da confidencialidade). Podemos ter conflitos de interesses,
conflitos entre terceiros (ter que encaminhar pacientes), conflitos entre organizações.
Beneficência e não-maleficiência- no código vem como 1 único princípio. Agir de acordo com o melhor
interesse da criança (beneficência), sempre que é possível devem estar presentes os pais para melhorarem
como pais sendo que são eles que tomam as decisões. Não podemos causar danos ou prejuízo (não-
maleficiência)
Modelos e Técnicas
A escolha do método adequado para avaliar o desenvolvimento da criança depende do objetivo da avaliação, que
nos levará às caraterísticas da criança, estas vão ajudar-nos a compreender qual objetivo das provas psicológicas
devemos seguir para averiguar as capacidades ou comportamentos a avaliar da criança. Iremos sempre procurar, em
primeiro plano, as capacidades da criança e não as suas falhas.
O objetivo das provas psicológicas compreende-se em identificação (universal), diagnóstico (selectiva) e intervenção
(intensiva). Depois temos de ter em conta as caraterísticas da criança, como a idade, o género ou algum tipo de
psicopatologia que pode afetar a nossa escolha da prova. Por fim, avaliamos as capacidades ou comportamentos. O
objetivo é verificar se a criança tem algum risco de ter uma anomalia no desenvolvimento ou psicopatologia.
A psicopatologia do desenvolvimento tem 2 dimensões: a internalização (depressão, ansiedade, queixas
somáticas) e a externalização (PHDA, pert. Do comportamento, pert. Oposicional desafiante)
Níveis
1. Identificar crianças em risco de atraso ou perturbação do desenvolvimento
Rastreio das perturbações do desenvolvimento (screening)
o Schedule of growing skills (SGS-II)- dos 0 aos 5 anos, com risco de perfil de desenvolvimento, como
atraso no desenvolvimento e perturbação do desenvolvimento
o Scale of difficulties and capacities (SDQ)- dos 4 aos 17 anos, avalia o risco de perturbações emocionais e
do comportamento
2. Diagnóstico de capacidades e competências específicas (testes normativos), os resultados destas
provas apresentam-se em resultados quantitativos e as provas permitem situar o resultado do indivíduo
face aos resultados da população geral (testes normativos)
Avaliação aprofundada (diagnóstico)
o Bayley scales of infant development- dos 0 aos 2 anos
o Griffiths- dos 2 aos 8 anos, dá-nos o quociente de desenvolvimento
o WWPPSI/ WISC-III – teste de inteligência que se aplica entre os 6 e os 16 anos, em que a média dos
valores tem de ser 100. Aplicada para ver se confirma o atraso, ou seja, os valores normativos estão
entre os 70 e os 130
o Escalas de achenbach- dos 6 aos 18 anos (CBCL- pais; TRF- professores; YSR- adolescentes até aos 11
anos) - psicopatologia do desenvolvimento, perturbações de internalização (depressão, ansiedade e
queixas somáticas) e de externalização (PHDA, POD, P. do comportamento).
3. Determinar estratégias de intervenção apropriadas (testes de referência a critérios), pois são provas
mais qualitativas, ex. provas projectivas, aqui temos uma visão mais focada nas necessidades do sujeito
Avaliação por referência a currículos (planificação). Percebe-se o perfil intra-individual (áreas fortes e fracas)
o Portage
o Crescer: do nascimento aos 3 anos
Observação
Entrevista
Avaliação do desenvolvimento
Atraso
o Não aquisição das etapas a tempo em uma ou mais áreas de desenvolvimento
o Pressuposto da normatividade, ordem e sequência do processo de desenvolvimento
o Gravidade do atraso poderá estar relacionada com organicidade
Dissociação
o Diferença entre as taxas de desenvolvimento de 2 áreas, com uma significativamente mais atrasada do
que outras ou todas as outras
o Na PC existe uma dissociação entre Motricidade e as outras áreas
o Nos distúrbios da comunicação as capacidades da linguagem afastam-se da realização e da motricidade
Desvio
o Aquisição não sequencial de capacidades numa ou mais áreas de desenvolvimento
o Passa itens mais difíceis de uma sequência e não passa os mais simples
o O padrão não sequencial é intrinsecamente anormal para qualquer idade
Áreas do desenvolvimento
Avaliamos para quê? Para promover um desenvolvimento, diagnóstico e intervenção precoce, perceber as
causas (de factores de risco) no sentido de prevenir
É um teste normativo por referência à idade. De forma global há uma ordem de aquisição de capacidades de acordo
com a idade.
Com esta escala, avaliamos para: promover desenvolvimento óptimo (estimular ao máximo as capacidades apartir
do rastreio (identificação) ), identificar causas (de factores de risco), no sentido de prevenir, identificar o risco
desenvolvimental. Não permite fazer diagnóstico precoce
Motricidade global
o Postura passiva (0-6 meses)
o Postura ativa (0-12 meses)
o Locomoção (9-60 meses)
Visão e motricidade fina
o Manipulação
o Visão
Linguagem (linguagem receptiva/ linguagem expressiva- podem estar ambas comprometidas ou nenhuma
delas)
o Audição e linguagem
o Fala e linguagem
Comportamento e adaptação social
o Interacção social
o Autonomia
Cognição
o Compreensão (visão)
o Cubos, desenho, figura humana (manipulação)
o Comportamento social e jogo (interacção social)
A área motora não está relacionada com a cognição, está relacionada com a maturação do SNC. A autonomia
depende da estimulação do meio e por isso, não é avaliado na cognição.
Começamos no item da idade da criança e vamos até ela falhar 2 vezes seguidas.
Sendo uma escala de rastreio podemos utilizar brinquedos da criança, não implica utilizar todos os materiais da
pessoa (ex. a criança pode utilizar a sua boneca, o seu copo). Nos cubos, nós fazemos a tarefa e a criança tenta
imitar.
É importante registar a preocupação com a qualidade do desempenho, conta como sucesso, consideramos que a
competência está adquirida mas teve dificuldades.
Como obter a pontuação total das 9 áreas? Somar os itens mais elevados de cada “subárea”, se a criança falhar num
item mais baixo mas completa um mais elevado conta este.
Porque é que um gráfico assim representa um atraso global de desenvolvimento (AGD)? Esta escala permite
avaliar o risco, é uma escala de rastreio por isso, só podemos dizer que representa um risco de AGD, porque as suas
competências estão abaixo do esperado.
Num caso clínico: ao devolver os resultados aos pais falamos 1º das áreas fortes e só depois daquelas em que a
criança deve melhorar. Nas áreas fracas podemos sugerir despistes de problemas e por vezes, expor a crianças a
estímulos diferentes para ver se desenvolve e passado uns meses, avalia-se novamente o desempenho da criança.
Aplicações:
Para além disto, existe a escala de suplemento de impacto, onde se avalia o sofrimento e o prejuízo social, se tiver
pontuação igual ou superior a 2 é anormal.
Exemplo: se num caso, as pontuações totais (da soma esc. Emocional, esc. Problema de k, esc. Hiperactividade, esc.
Problema de relacionamento) dadas pelos pais e pelo professor forem atípicas havia risco de desenvolver
perturbações emocionais comportamentais e tínhamos que passar para a intervenção
WISC-III
Weschler, definiu inteligência como “agregação da capacidade global do indivíduo para agir intencionalmente, para
pensar racionalmente e para inserir-se efectivamente no seu meio social”. A inteligência é uma entidade global
evidenciada pela maneira como o indivíduo associa as habilidades e as aplica na situação prática.
É uma escala que se propõe a avaliar a inteligência, sendo das mais bem elaboradas e das que tem maior
fidedignidade e validade empiricamente demonstradas.
As escalas de Weschler são utilizadas nas mais diversas áreas da prática psicológica, educacional e clínica. Mais do
que uma medida de inteligência, são um importante auxiliar no processo de diagnóstico.
O teste apresenta 13 subtestes que medem diferentes habilidades da inteligência e são agrupados, numa
componente verbal e numa componente de realização:
A WISC deve ser aplicada individualmente, numa única sessão (Cerca de 90 mins) ou em duas, se se verificar cansaço
ou desmotivação da criança. Pode ser aplicada a crianças e adolescente entre os 6 e os 16 anos.