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2. Pensando no exemplo da altura, por que precisamos assumir que muitos genes (teoria
poligênica) influenciam as características quantitativas (contínuas)?
É necessário assumir que muitos genes influenciam as caracteristicas quantitativas, pois
existe diversos fenótipos diferentes, havendo poligenes. Nesse sentido, cada gene age como
um pequeno efeito de modo aditivo, sendo cumilativos gerando inumeras variações fenótipas,
assumindo variações contínuas. Se fosse só um gene envolvido não teria tanta variedade de
valores de alturas restringindo as possibilidades de altura de acordo com os alelos do gene
específiico. Interagem de forma complexa sem dominancia ou recessividade, agindo de forma
aditiva.
7. Analise o gráfico abaixo que mostra a taxa de concordância para gêmeos monizigóticos (MZ)
e dizigóticos de duas doenças complexas. Baseado nestes dados, indique qual doença tem maior
herdabilidade. Justifique sua resposta.
Cálculo Biliar MZ
DZ
Alergias MZ
DZ
0 0,5 1,0
Concordância de duas características em gêmeos monozigpoticos (MZ) e dizigótico (DZ)
A partir dos dados, a doença com maior herdabilidade é a alergia, visto que a diferença entre a taxa de
concordância entre gemêos dizigóticos e gemêos mozozigóticos é maior do que na doença de cálculo biliar.
Entende-se, portanto, que na alergia há uma influência da genética, visto que ao tentar controlar o efeito
ambiental, a diferença entre os gemêos DZ e MZ continua altas, podendo inferir o papel da genética visto
que há diferente entre os genes em comum, atigindo em maior quantidade aqueles que compartilham 100%
dos genes.
8. Qual a contribuição dos estudos genéticos clássicos para o entendimento da genética das
doenças complexas? E qual a principal dificuldade destes estudos?
9. Quais as abordagens possíveis nos estudos clássicos, e como contornar a dificuldade citada
acima?
As abordagens possíveis nos estudos classicos são estudos de população (pouco utilizados),
estudo de família, estudo com gemêos e estudo com adotados. Nestes estudos busca-se
contornar a dificuldade acima, a partir de tentativas de neutralizar o efeito do ambiente.
Como exemplo estudos com gemeos utiliza-se de comparações entre gemeos monozigóticos e
dizigóticos a partir da compreensão que os gemeos compartilham o mesmo ambiente, mas
diferem em genes em comum.
10. Para que servem os estudos moleculares? E o que precisamos para realizar estes estudos?
Os estudos moleculares são importantes para entender onde a genética (quais genes ou
variantes) influência em uma doença complexa a partir do reconhecimento da influência da
genética pelos estudos clássicos. Procurar em genes que variam (polimorfismo) – buscar
variações genéticas. Para fazer estes estudos é preciso de pessoa afetada e seu dna (amostra
biológica) e o grupo controle – acessar o dna dos indivíduos para identificar os fenótipos.
11. Explique as três principais abordagens dos estudos moleculares, citando vantagens e
desvantagens de cada uma.
12. Na opinião de vocês, qual a importância de identificar as variantes genéticas envolvidas nas
doenças complexas?
13. Cite 5 doenças comuns que tem herança complexa, onde o acompanhamento psicológico é
importante.
Autismo
Esquizofrenia
TDAH
Alzheimer
Obesidade
Acredito que é importante entender a base genética dos transtornos psiquiátricos a fim de
auxiliar no tratamento, trazendo novas perpectivas de elaboração de fármacos que atuem nas
rotas que são afetadas pelo transtorno a fim de melhorar o prognósticos dos indivíduos.
Ainda, na prática clínica, entendo importante compreender a base genética para trabalhar
com os estigmas e desmistificar preconceitos e mitos sobre a doença, podendo informar
sobre a condição clínica de forma completa, levando em consideração todos os fatores que
lhe envolvem. Ademais, conhecendo os limites e as possibilidades diante do transtorno
multifatorial é possível realizar ima melhor trabalho em prol de pensar em técnicas,
tratamentos e recomendações.