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robuart

5
CAPÍTULO

PROBABILIDADE
E ESTATÍSTICA
O eixo temático probabilidade e estatística deve proporcionar ao estudante
experiências com a coleta, a organização, a representação, a interpretação
e a análise de dados em situações simples e contextualizadas, de forma
que ele possa descrever e tomar decisões a partir dos dados coletados ou
apresentados e fazer previsões quantitativas em relação às chances de um
certo evento acontecer. Dessa forma, é importante que o professor planeje
e desenvolva situações de aprendizagem que proporcionem ao aluno a
compreensão significativa do conteúdo, levando-o a transpor a aprendiza-
gem adquirida para diversos contextos do seu cotidiano.
Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é esperado que os alunos
desenvolvam a noção de probabilidade, identificando e classificando
fenômenos e eventos como certos, prováveis e impossíveis de acon-
tecer. Ilustrativamente, o professor poderá abordar situações como as
envolvidas na pandemia de COVID-19 e solicitar que os estudantes clas-
sifiquem esse evento considerando dois períodos distintos: antes de
março de 2020 e depois de março de 2020. As discussões poderão ser
conduzidas de forma a fazer os alunos perceberem que, sem levar em
consideração dados históricos e científicos, antes de março de 2020,
para a maioria das pessoas, tal fenômeno era impossível de acontecer,
pois não fazia parte da experiência de sua vida. O professor pode apro-
veitar o tema da pandemia para mostrar como a imprensa explora e
representa os dados, quais os tipos de gráficos que aparecem nas re-
portagens etc.
Em estatística, é importante planejar e criar situações em que os
alunos coletem e organizem dados em tabelas e gráficos, permitin-
do sua leitura, interpretação, descrição e compreensão, levando-os a
conclusões relevantes sobre a pesquisa. Um experimento realizado na
sala de aula com o lançamento de uma moeda (cara ou coroa) pode
gerar um gráfico de resultados, possibilitando uma comparação com
a probabilidade calculada e o resultado por meio da experimentação.

Orientações didáticas relacionadas ao eixo probabilidade e esta-


tística visando à aquisição das seguintes habilidades:
• Ler, interpretar e comparar dados em tabelas;
• Realizar pesquisas envolvendo variáveis;
• Organizar os dados encontrados por meio de tabelas e gráficos,
com ou sem uso de recursos tecnológicos;
• Apresentar os resultados por meio de textos escritos.

245
atividade: sim ou não
Na atividade do sim ou não, o professor pode fazer uma pesquisa com
os alunos sobre situações em que a resposta esperada só pode ser SIM
ou NÃO, por exemplo: se os alunos têm animal de estimação em casa,
se usam óculos, se foram ao parque no final de semana ou qualquer
outra pergunta que tenha relação com o cotidiano. Cuide para que não
sejam criadas situações ou brincadeiras que resultem em bullying ou
gerem constrangimento a algum aluno.
O professor pode registrar as respostas na lousa na forma de pali-
tinhos e depois solicitar que os alunos pintem, com cores diferentes,
os quadradinhos em colunas na folha, sendo que cada quadradinho
representa a resposta de um aluno.
A pesquisa relacionada à atividade deve seguir o contexto da turma,
sendo o exemplo abaixo a representação fictícia de uma turma de 20
alunos.

Em uma sala de 20 alunos foi feita a pergunta sobre ter animal de


estimação em casa.
As respostas foram registradas pelo professor e pelos alunos nos
seguintes formatos:

SIM

NÃO
RJP

SIM NÃO

É importante que a atividade seja abordada e explorada de acordo com


o nível de escolaridade da turma. Para os alunos dos 1º e 2º anos, o profes-
sor terá que mediar de uma forma mais individualizada, mostrando o que
os palitinhos representam ou utilizando palitos de sorvete na contagem

246
(relacionados à unidade temática dos números), auxiliando na marcação e
pintura na folha quadriculada e fazendo questionamentos como:
• O que a cor vermelha representa?
• O que a cor verde representa?
• Há mais quadradinhos vermelhos ou verdes pintados?
• Há mais alunos com ou sem animais de estimação?
A forma em que a atividade será transportada de uma situação real
e presente no cotidiano dos alunos para uma representação gráfica
e abstrata é de suma importância para o desenvolvimento das habi-
lidades de coletar e analisar as informações, bem como de fazer uso
de diversos meios para representá-las. De acordo com a BNCC, a área
de matemática no Ensino Fundamental “[...] precisa garantir que os
alunos relacionem observações empíricas do mundo real a representa-
ções (tabelas, figuras e esquemas) e associem essas representações a
uma atividade matemática (conceitos e propriedades), fazendo indu-
ções e conjecturas” (BRASIL, 2017, p. 265).
Para os alunos dos 3º, 4º e 5º anos, a pesquisa pode ser ampliada
com meninos e meninas que possuem ou não animais de estimação,
sendo introduzida a representação da legenda.

Registro na lousa feito pelo professor.


MENINAS MENINOS

SIM

NÃO

Registro na folha quadriculada feito pelo aluno.


OPÇÃO 1 OPÇÃO 2

MENINAS SIM

MENINOS NÃO
RJP

SIM NÃO MENINAS MENINOS

247
O professor pode fazer os seguintes questionamentos para esses
níveis de escolaridade:
• Há mais meninos ou meninas com animais de estimação? Que
valor representa essa diferença?
• Entre os meninos, quantos possuem e quantos não possuem ani-
mais de estimação?
• O que aconteceria com os dados se a pesquisa fosse feita com
todas as turmas do 5º ano? Ou com todas as turmas da escola?
(O professor pode introduzir as ideias relacionadas a população
e amostra.)
A atividade pode gerar uma roda de conversa sobre:
• Quais cuidados devemos ter com os animais?
• Por que há pessoas que abandonam seus animais?
E outros questionamentos que venham a surgir.
A BNCC considera como uma das competências específicas de Ma-
temática para o Ensino Fundamental:
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos
e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de
modo a investigar, organizar, representar e comunicar in-
formações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crí-
tica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
(BRASIL, 2017, p. 267)

248
vgajic

Inspire-se

ANÁLISE DE
CHANCES
DE EVENTOS
ALEATÓRIOS
para início
de conversa

Esta sequência de tarefas apresenta situações lúdicas para que os alu-


nos vivenciem e façam análise de situações-problemas que propõem a
identificação de possibilidades em eventos aleatórios. Para iniciar, será
proposta uma roda de discussões para que os estudantes reflitam a
respeito do que são “possibilidades” dentro de um evento e, depois, a
ideia do que é provável, pouco provável e improvável. Por fim, farão as
análises probabilísticas de um evento.
A aleatoriedade está ligada aos estudos da probabilidade, pois tem
relação com a “incerteza’” e com a imprevisibilidade; por exemplo, lan-
ça-se uma moeda para decidir quem inicia um jogo de acordo com a
face da moeda que cair virada para cima (cara ou coroa).
A probabilidade envolve a análise de risco, que por sua vez parte
de um pensamento intuitivo que as crianças já desenvolvem desde
muito cedo, mesmo sem a educação escolar formal, e vão ampliando
ao logo da vida. Por outro lado, o cálculo probabilístico muitas vezes
se mostra contraintuitivo, de modo que, ao se usar a razão para deter-
minar eventos favoráveis ou possíveis de acontecer, conclui-se que a
intuição inicial estava errada. Um bom exemplo desse comportamento
está no fato de que, em uma sala com 57 pessoas, há 99% de chance
de que duas façam aniversário no mesmo dia. Essas duas abordagens
da probabilidade (a intuitiva e a calculada pela chance de um even-
to acontecer em espaços equiprováveis) são complementadas pela
probabilidade frequentista, baseada nos resultados frequentes em um
determinado evento.
Vale destacar que, matematicamente, probabilidade e chances são coi-
sas distintas. Probabilidade é o estudo das chances de ocorrência de um
resultado e é obtida pela razão entre casos favoráveis e casos possíveis.
De modo geral, evento significa um “acontecimento” que pode ser
ou não aleatório; ou seja, um evento do qual não se pode prever o re-
sultado antes que aconteça e, quando repetido várias vezes de manei-
ra semelhante, poderá ter resultados imprevisíveis.
ATIVIDADE 1
RODA DE CONVERSA:
DISCUTINDO POSSIBILIDADES

O QUE QUER DIZER A PALAVRA “POSSIBILIDADE”?

JULIA TEM NO GUARDA-ROUPA UMA CALÇA E TRÊS BLUSAS NAS


CORES VERMELHA, AMARELA E VERDE. QUAIS AS POSSIBILIDA-
DES DE COMBINAÇÕES QUE ELA PODERÁ FAZER?
RJP

251
#FICA A DICA
atividade 1

Inicie a tarefa fazendo uma roda de conversa para discutir a ideia de


“possibilidades”, a fim de desenvolver e conceituar a análise de eventos
aleatórios. Para isso, o problema propõe uma situação de análise com-
binatória para abordar a ideia de “possibilidades” com os estudantes.
Dependendo do nível de desempenho dos estudantes, peça-lhes
para que façam as combinações escritas ou por desenho. Depois,
pergunte:
• Vimos que essa situação dá um sentido à palavra “possibilidade”.
Qual outra situação do nosso cotidiano também poderá dar sen-
tido a essa palavra?
Deixe que os estudantes tragam exemplos e levantem hipóteses.
Caso não surja nada, você também poderá propor outras situações
dentro da ideia de combinações, por exemplo:
• Quais as possibilidades de combinações para um café da manhã
tendo disponíveis três tipos de bebidas e quatro tipos de bolos?
• Se no cardápio de uma lanchonete são oferecidos três tipos de
pães e cinco tipos de queijos, quantos lanches diferentes podem
ser montados?
Ao final da atividade, seria interessante promover o coletivo das dis-
cussões, construindo uma síntese do que os alunos compreenderam e
contextualizaram a respeito do termo “possibilidade”.

252
ATIVIDADE 2
“DISCUTINDO OS EVENTOS”
VEJAM AS SITUAÇÕES ABAIXO E DETERMINEM QUAIS SÃO AS
CHANCES DE ACONTECEREM, NOMEANDO-AS COMO: PROVÁVEL,
POUCO PROVÁVEL E IMPROVÁVEL. JUSTIFIQUEM SUAS RESPOS-
TAS PARA CADA SITUAÇÃO.

RJP

SITUAÇÃO 1

• SE O TEMPO ESTIVER MUITO ENSOLARADO, HAVERÁ A POSSIBI-


LIDADE DE CHOVER?

SITUAÇÃO 2

• QUAIS AS CHANCES DE UMA PESSOA SAUDÁVEL SER CON-


TAMINADA POR UM VÍRUS TRANSMISSOR DE DOENÇAS APÓS
TOCAR NO MESMO RECIPIENTE QUE UMA PESSOA INFECTADA
SEM FAZER A DEVIDA HIGIENIZAÇÃO?

253
SITUAÇÃO 3

• NÃO SENTIR FOME OU SEDE AO LONGO DO DIA.

SITUAÇÃO 4

• CAIR DE BICICLETA QUANDO ESTÁ APRENDENDO A PEDALAR.

254
#FICA A DICA
atividade 2

Após discutir e compreender o que é possibilidade, vamos avançar e


conceituar a análise de eventos aleatórios no que diz respeito ao ter-
mo “imprevisível”. Como na tarefa anterior, deixe os estudantes traze-
rem suas compreensões e vivências cotidianas. Desse modo, podem
começar a pensar em questões previsíveis, imprevisíveis e impossíveis.
Vale ressaltar que todas as situações (provável, improvável e impos-
sível) dizem respeito à chance de ocorrência de um evento.

255
ATIVIDADE 3

PROGRAMEI PARA ASSISTIR TELEVISÃO ASSIM QUE CHEGAR EM


CASA, ÀS 19H00. CONSIDERANDO-O COMO PROVÁVEL, O QUE PO-
DERIA COMPROMETER ESSE EVENTO?
RJP

257
#FICA A DICA
atividade 3

A proposta nesta tarefa é fazer os estudantes refletirem sobre o fato


de que, mesmo um evento considerado provável é afetado por fatores
que impactam sua ocorrência. Nesse caso, espera-se que os estudan-
tes apontem que circunstâncias adversas, como trânsito parado, falta
de energia em casa, acidente, entre outros, podem comprometer a
ocorrência de um evento. Aproveite para relembrá-los das discussões
a respeito das variáveis apresentadas na vivência do plantio do feijão,
pontuando que, em um determinado evento previsível, podem ocorrer
“imprevistos”, ou seja, situações adversas que podem comprometer
o que foi previsto acontecer. Peça-lhes para que apresentem mais si-
tuações cotidianas que, mesmo prováveis, podem ser atingidas por
situações adversas.

258
ATIVIDADE 4
BOLICHE DA SORTE:
FAÇAM SUAS APOSTAS

VOCÊS CONHECEM O JOGO DO BOLICHE?

QUAIS SÃO AS REGRAS?

O QUE É PRECISO FAZER PARA DERRUBAR A MAIOR QUANTIDADE


DE PINOS?
RJP

259
#FICA A DICA
atividade 4

Esta atividade consiste na vivência lúdica em um jogo de boliche, em


que os grupos de estudantes irão competir e os demais farão suas
apostas. A proposta é que façam uso dos conhecimentos adquiridos
até o presente momento a respeito das possibilidades para a tomada
de decisão de acordo com o pensamento probabilístico.
Para sua realização, será preciso dispor de dez garrafas PET, uma
bola e um dado. Para as apostas, os alunos deverão ter lápis e papel
à mão. As garrafas podem ser preenchidas com jornais para ficarem
firmes. Outra sugestão é que se coloque areia dentro delas. Planeje a
realização da atividade em um ambiente espaçoso, como a quadra ou
o pátio da escola, a fim de garantir uma distância considerável entre
as garras (pinos de boliche) e o ponto de onde os alunos farão o ar-
remesso das bolas. Cuide também para que haja algum espaçamento
entre as bolas.
Oriente os alunos para que se acomodem de maneira que consigam
visualizar o “campo da partida”. Peça-lhes que elejam quatro alunos
para lançarem as bolas. Antes de iniciar a partida, cada um dos esco-
lhidos jogará o dado de modo que a face que cair voltada para cima
indicará a quantidade de vezes que eles poderão arremessar a bola.
Distribua um pedaço de papel para cada criança e peça-lhes para fa-
zerem suas apostas, registrando qual jogador acham que irá vencer, e
descreverem qual o motivo que os levou a essa decisão.
Espera-se que apostem nos jogadores que tiraram o maior número
no dado, visto que o número de arremessos influenciará a probabilida-
de de acertos. No final, chegarão às conclusões analisando as chances,
os pontos obtidos e os motivos externos que podem influenciar os
resultados, tais como a força empregada no lançamento, habilidade
com a bola, a textura do piso (mais liso ou mais áspero), entre outros.
Após a dinâmica no coletivo, separe as crianças em grupos de até
seis alunos. Nesse grupo, eles decidem quem são os três primeiros a
jogar e os que irão fazer as apostas. Ganha aquele que apostou no co-
lega que derrubar mais garrafas.
Realizadas essas vivências, proponha uma roda de discussões para
que as crianças possam expressar quais os mecanismos que levaram
às suas decisões durante as apostas.

260
ATIVIDADE 5
O SORTEIO DA RIFA
COM SUA DUPLA, RESOLVA A SEGUINTE SITUAÇÃO:

PARA ARRECADAR FUNDOS PARA A CONSTRUÇÃO DE CASINHAS


PARA ANIMAIS ABANDONADOS NA RUA, JULIA E BEATRIZ DECI-
DIRAM VENDER RIFAS COM 25 NÚMEROS. AS RIFAS SORTEARÃO
UMA CESTA DE CHOCOLATES.

OS COLEGAS DE SALA DE AULA COMPRARAM ALGUNS NÚMEROS.


VEJA A SEGUIR:

Pedro

Clara

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João
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RJP

Afonso Diego

Ana

• EM UMA TABELA, ESCREVAM QUAL SERÁ A CHANCE DE CADA


UM DOS COLEGAS GANHAR A CESTA DE CHOCOLATE.

• QUEM SERÁ O POSSÍVEL GANHADOR?


• QUEM TEM MENOS CHANCES DE SER SORTEADO?
• ENTRE O MAIS E O MENOS PROVÁVEL, QUEM PODERÁ TER UMA
CHANCE? JUSTIFIQUEM SUAS RESPOSTAS.

261
#FICA A DICA
atividade 5

Para a realização desta tarefa, separe os alunos em duplas para que


resolvam a situação-problema. A proposta é que consigam interpretar
e caracterizar o problema também como uma situação probabilística,
representando numericamente e argumentando sobre suas escolhas.
Espera-se que respondam, por exemplo, que, em 25 chances pos-
síveis, João terá três chances de ser sorteado e que Maria tem maior
chance de ganhar, visto que comprou mais números da rifa. Também
podem concluir que, pensando em possibilidades, pode ser que Afon-
so ganhe, pois a diferença de números de tíquetes entre ele e Maria é
de apenas um bilhete. Durante a sistematização, você poderá avançar
discutindo essas questões e fazendo a representação fracionária dos
eventos desta tarefa.
Para avançar nas discussões, apresente o exemplo clássico dos da-
dos. Ao jogar um dado, não é possível prever qual será o resultado,
porém existe um espaço amostral que nos permite pensar nas
possibilidades, no caso, os números do 1 ao 6. Outros exemplos de
situações-problemas que poderão ser pauta de discussão durante a
sistematização são:
Em um sorteio para decidir o ajudante da sala de aula, qual a chan-
ce de a professora tirar uma menina, visto que havia 12 meninos e 15
meninas?
Jorge comprou uma caixa com 12 bombons para sua amiga, sendo 7
de morango e 5 de caramelo. Qual a probabilidade de a amiga de Jor-
ge pegar um bombom de caramelo?
Em uma urna havia 4 bolas amarelas e 7 azuis. Qual a chance de
retirarmos da urna uma bola da cor amarela?

262
SetsukoN

Inspire-se

LEITURA E
CONSTRUÇÃO
DE GRÁFICOS
E TABELAS
para início
de conversa

Ler, interpretar e comparar gráficos e tabelas é imprescindível à com-


preensão de mundo pelos alunos, fazendo com que desenvolvam uma
visão mais crítica acerca de dados e fatos apresentados. O estudo de
probabilidade e estatística facilita o entendimento de dados, pois re-
sume e ilustra as informações de forma significativa.
Neste material de apoio, você encontrará atividades de pesquisas,
coleta de dados, construções colaborativas utilizando materiais reciclá-
veis e atividades lúdicas envolvendo a construção de gráficos e tabelas.
Aqui, a leitura de gráficos e tabelas é trabalhada de forma que o
aluno realize a coleta de dados, organize-os em tabela e construa os
gráficos que representam a pesquisa realizada. Esse movimento faz
com que ele não seja só um analista de informações fornecidas por
terceiros, mas também se torne coletor, organizador e comunicador
de dados, podendo construir sua própria aprendizagem.
ATIVIDADE 1

EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE GRÁFICOS E TABELAS QUE REPRE-


SENTAM DADOS E NOS FORNECEM INFORMAÇÕES IMPORTANTES.

EM GRUPOS, RECORTEM NOTÍCIAS QUE CONTENHAM GRÁFICOS E


TABELAS.

Vgajic.

265
#FICA A DICA
atividade 1

Inicie a atividade fazendo uma roda de conversa em que você identifi-


cará os conhecimentos prévios dos alunos acerca de gráficos e tabe-
las. Faça questionamentos como:
• Vocês sabem para que servem os gráficos? E as tabelas?
• Vocês já viram algum gráfico? Se sim, como ele era? O que infor-
mava?
• Quais tipos de gráficos existem?
• Por que será que existem diferentes gráficos para representar in-
formações?
• Qual a função das tabelas?
• Vocês acham que as tabelas deixam os dados mais organizados?
Esse é um momento de retomada e reforço de conceitos. Providencie
revistas e jornais para recorte. Divida a turma em grupos e solicite-lhes
que procurem e recortem, em revistas e jornais, notícias que contenham
gráficos e tabelas. Oriente-os a buscar tanto representações gráficas
quanto tabelas, diferentes umas das outras.

266
ATIVIDADE 2

COLE AS NOTÍCIAS COM GRÁFICOS E TABELAS NA FOLHA QUE


SEU PROFESSOR VAI ENTREGAR.

OBSERVE E DISCUTA COM SEU GRUPO AS SEGUINTES CARACTE-


RÍSTICAS:
a. QUAIS OS TÍTULOS DOS GRÁFICOS? E DAS TABELAS?
b. QUAIS INFORMAÇÕES ELES ESTÃO FORNECENDO?
c. QUAIS TIPOS DE GRÁFICOS VOCÊS ENCONTRARAM?
d. COMO OS DADOS FORAM ORGANIZADOS NAS TABELAS?

267
#FICA A DICA
atividade 2

Nesta atividade, os alunos analisarão os tipos e as características dos


gráficos e das tabelas encontradas pelo grupo. É um momento de lei-
tura, identificação e reconhecimento das informações fornecidas. En-
quanto os alunos trabalham, é recomendável que você transite entre
os grupos e vá mediando as discussões deles. Caso seja necessário,
interfira questionando-os quanto ao assunto das reportagens, quanto
à necessidade dos gráficos e das tabelas nas notícias, quanto aos tipos
de gráficos utilizados (se eles por si só dão conta de representar os
dados necessários da notícia), quanto à facilidade ou não de interpre-
tação dos gráficos e tabelas selecionadas, entre outros questionamen-
tos que auxiliem o grupo na análise de seus recortes.
Providencie um papel grande (pedaço de papel pardo, folha A3,
cartolina ou outro material que possa ser transformado em um cartaz),
entregue um para cada grupo e oriente-os a realizar a colagem de for-
ma visualmente organizada.

268
ATIVIDADE 3

VAMOS COMPARTILHAR NOSSAS DESCOBERTAS?

ESCOLHAM UMA DAS NOTÍCIAS SELECIONADAS POR VOCÊS E


APRESENTEM PARA SEUS COLEGAS E O PROFESSOR.
RJP

269
#FICA A DICA
atividade 3

Este momento de apresentação dos grupos é de extrema importância,


pois a turma terá contato com diferentes representações de gráficos
e tabelas. Além disso, os alunos podem ser despertados para novos
questionamentos e perspectivas acerca do assunto apresentado. Insti-
gue-os a comparar os gráficos e as tabelas apresentados, identificar as
diferenças e semelhanças e relacionar os tipos de gráficos escolhidos
para determinadas informações. Assim que todos os grupos apresen-
tarem, organize um mural na própria sala de aula ou então em um es-
paço da escola, com os cartazes produzidos pelos alunos.

As próximas atividades propõem coleta de dados (pesquisas) e devem


ser realizadas em grupos. As pesquisas estão divididas por etapas ou dias,
mas é possível desenvolvê-las solicitando aos grupos que as realizem ao
mesmo tempo, em um único dia. Depois, cada grupo deverá construir um
gráfico, apresentar para a turma e organizar uma exposição. Planeje o
desenvolvimento das atividades levando em conta a realidade da turma
e da sua escola.

270
ATIVIDADE 4

AGORA QUE JÁ RECONHECEMOS DIFERENTES TIPOS DE GRÁFI-


COS, VAMOS REPRODUZI-LOS DE FORMA CONCRETA.

O PRIMEIRO GRÁFICO A SER CONSTRUÍDO SERÁ O DE COLUNAS.

PARA ISSO, JUNTO COM SEU PROFESSOR E COLEGAS:

• ESCOLHA UM TEMA E REALIZE UMA PESQUISA EM SUA ESCOLA.


ORGANIZE EM UMA TABELA OS DADOS COLETADOS E LEVE-OS
PARA A SALA DE AULA.

• PARA REPRESENTAR GRAFICAMENTE ESSES DADOS, VOCÊ PRE-


CISARÁ DE GARRAFAS TRANSPARENTES (PET), ÁGUA E CORAN-
TE (PODE SER TINTA GUACHE). A ÁGUA PODERÁ SER SUBSTITUÍ-
DA POR AREIA E AS GARRAFAS PODEM SER SUBSTITUÍDAS POR
COPOS GRANDES DESCARTÁVEIS (TRANSPARENTES).

• COM AUXÍLIO DE UMA RÉGUA, MEÇA O COMPRIMENTO DAS


GARRAFAS PARA FAZER AS DIVISÕES QUE REPRESENTARÃO
OS DADOS.

• COLOQUE ÁGUA COLORIDA NAS GARRAFAS ATÉ AS MEDIDAS


NECESSÁRIAS ÀS REPRESENTAÇÕES.

• COM UMA CANETINHA, ESCREVA OS VALORES RELACIONADOS


ÀS MEDIDAS DA ÁGUA NAS GARRAFAS (OU NOS COPOS) E OR-
GANIZE-AS SOBRE UMA CARTEIRA.

• EM UM PAPEL, ESCREVA O TÍTULO DE SEU GRÁFICO E POSICIO-


NE-O ABAIXO DAS GARRAFAS. VOCÊ PODERÁ TAMBÉM FAZER
UMA BASE PARA FIXAR AS GARRAFAS OU COPOS, UTILIZANDO
PAPELÃO OU OUTRO MATERIAL DESCARTÁVEL.
RJP

CONHECEM A SABEM CONHECEM CONHECEM


DOENÇA COMO É OS ALGUÉM
CRIPTOCOCOSE TRANSMITIDA SINTOMAS CONTAMINADO

271
#FICA A DICA
atividade 4

Para iniciar esta atividade, faça um levantamento com a turma sobre


seus assuntos de interesse. Anote as ideias principais e selecione um
tema a ser pesquisado e representado em um gráfico de barras. Não
descarte os demais assuntos, pois eles deverão ser retomados nas
construções dos próximos gráficos.
Coletivamente, discutam quais perguntas serão feitas ao público-alvo
a fim de coletar informações. Oriente-os a fazer perguntas que possam
ser facilmente tabeladas, ou seja, que tenham um número finito de al-
ternativas como resposta. Juntos, vocês também deverão decidir quem
será esse público-alvo: uma turma específica, um grupo de alunos da
escola, os professores, os demais funcionários… Enfim, escolham o pú-
blico que melhor responderia aos questionamentos da turma.
Para a coleta de dados, você poderá formar novos grupos ou en-
tão juntar os grupos da primeira atividade; a ideia é que consiga for-
mar quatro grupos, pois serão feitas quatro pesquisas com construção
de quatro gráficos. Selecione um desses grupos para fazer a primeira
pesquisa. Ele ficará responsável por pesquisar, registrar os dados cole-
tados em uma tabela e apresentá-los aos colegas. Solicite aos demais
grupos de alunos que providenciem garrafas transparentes (a quanti-
dade necessária de acordo com as variáveis da pesquisa) e um tipo de
corante, podendo ser tinta guache, para deixar cada garrafa com uma
água de cor diferente representando os itens do gráfico.
A água e o corante poderão ser substituídos por areia e, no lugar
das garrafas, copos grandes descartáveis transparentes podem ser
usados. Cada grupo construirá seu gráfico de barras utilizando os da-
dos coletados. Com o auxílio de uma régua, ajude os alunos a medir as
garrafas ou os copos e fazer marcações, por exemplo: cada centímetro
da régua representará duas respostas daquele item.

272
Oriente-os a criar um título para o gráfico e anotar todas as informa-
ções (de quantificação) nas garrafas para que ele possa ser facilmente
interpretado. Caso seja necessário, solicite aos grupos que criem uma
base para as garrafas ou os copos, fixando-as em uma caixa de pape-
lão ou outro material descartável. Organize uma exposição dos gráficos
criados. Não se esqueça de, junto com os gráficos expostos, colocar as
tabelas de dados coletados e organizados pelo grupo responsável pela
pesquisa. É essencial que eles organizem a tabela por frequência, mes-
mo que o conceito não tenha sido apresentado formalmente. Eles pre-
cisam construir a tabela observando que ela tem por função organizar
os dados, apresentando o número de pessoas que escolheu cada uma
das alternativas possíveis para a questão feita.

273
ATIVIDADE 5

CHEGOU O MOMENTO DE OUTRO GRUPO REALIZAR A


PESQUISA.

CONVERSEM COM SEU PROFESSOR E COM OS COLEGAS ACERCA


DO ASSUNTO E DAS QUESTÕES A SEREM PESQUISADAS.

NÃO SE ESQUEÇAM DE REGISTRAR OS DADOS COLETADOS EM UMA


TABELA E DEPOIS APRESENTAR OS RESULTADOS PARA A TURMA.

DESTA VEZ, OS DADOS SERÃO REPRESENTADOS EM GRÁFICOS


DE SETORES, CONHECIDOS TAMBÉM COMO GRÁFICOS DE PIZZA.
PARA ISSO, VOCÊS PRECISARÃO USAR A IMAGINAÇÃO E PROVI-
DENCIAR UM CÍRCULO GRANDE, PODENDO SER FEITO COM:

• PAPELÃO, PRATOS DE PLÁSTICO, PEDAÇO DE MADEIRA, CAIXA


DE PIZZA OU QUALQUER OUTRO MATERIAL QUE REPRESENTE
UM CÍRCULO;

• PAPÉIS COLORIDOS, TINTAS, PINCÉIS.


COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR, RISQUEM O DISCO COM AS DIVI-
SÕES RELATIVAS A CADA RESULTADO. LEMBREM-SE DE QUE O DIS-
CO, EM SUA TOTALIDADE, EQUIVALE A UM ÂNGULO DE 360O, QUE
SERIA 100% DAS RESPOSTAS; METADE DAS RESPOSTAS EQUIVALE A
180O; E 25% DAS RESPOSTAS EQUIVALEM AO ÂNGULO DE 90O. ESSAS
MEDIDAS PODERÃO AUXILIÁ-LO NAS PROPORÇÕES DO GRÁFICO.

PARA DIFERENCIAR CADA PARTE, VOCÊS DEVERÃO DEIXÁ-LAS


EM CORES DIFERENTES, PODENDO PINTAR COM TINTA GUACHE,
FAZER BOLINHAS DE PAPEL COLORIDO OU COLAR MATERIAIS
DIFERENTES, COMO AREIA, PEDRINHAS, LANTEJOULAS, APARAS
DE LÁPIS, EM CADA PARTE (SETOR) DO GRÁFICO... ENFIM, SOL-
TEM A IMAGINAÇÃO!

275
NÃO SE ESQUEÇAM DE ESCREVER OS DADOS CORRESPONDEN-
TES A CADA SETOR DO GRÁFICO E DE DAR UM TÍTULO PARA ELE.

CRIEM TAMBÉM UMA LEGENDA, MOSTRANDO QUAIS CORES RE-


PRESENTAM QUAIS DADOS.

RJP

276
#FICA A DICA
atividade 5

Assim como na atividade anterior, selecione um assunto de interesse


(já levantado) e, junto com os alunos, vá criando as perguntas a serem
feitas na pesquisa. Coletivamente, decidam qual será o público-alvo
desta vez. Agora, um grupo diferente deverá realizar a pesquisa, ano-
tar os dados coletados em uma tabela e apresentar os resultados para
a turma. Ressalte que, nesse caso, as alternativas possíveis para res-
ponder à questão devem ser exclusivas, ou seja, nenhum entrevistado
pode escolher mais de uma alternativa.
Tendo em vista a variação etária da turma, peça aos alunos mais
velhos que expressem os dados coletados na forma de porcenta-
gem, considerando que 100% deles equivalem a um setor circular de
360o. Auxilie-os a realizar os cálculos utilizando proporção. Peça aos
de menor idade que expressem os dados de forma mais simples, por
exemplo: Quantas pessoas foram entrevistadas? Esse total de pessoas
representa o nosso disco inteiro? Vamos contar quantas pessoas res-
ponderam cada questão? Cada grupo de pessoas representará uma
parte e uma cor no gráfico? Vá mediando as produções e os cálculos.
Solicite-lhes que criem uma legenda, um título para o gráfico e que
insiram os dados representados em cada parte do setor, podendo
escrevê-los com canetinha ou com plaquinhas de papel. Você pode
também dividir o gráfico em dez partes e pedir a eles que estimem a
fração decimal que irá representar cada uma das frequências obtidas
com a questão. Estimule os grupos a desenvolver a criatividade, pois
cada um escolherá o tipo de material a ser utilizado, definirá se o pin-
tarão ou se realizarão colagens com papéis ou tecidos, se utilizarão
materiais diferenciados como areia, bolinhas, aparas de lápis, entre ou-
tros. Para o desenvolvimento desta atividade, você poderá fazer par-
ceria com o professor de Arte. Ao final, proporcione um momento de
exposição das construções entre os grupos. Vale também fazer uma
mostra das produções na escola.

277
ATIVIDADE 6

É A VEZ DO TERCEIRO GRUPO DE REALIZAR A PESQUISA.

SELECIONEM OS ASSUNTOS DE INTERESSE E, COM TODA A TUR-


MA, CRIEM AS PERGUNTAS. ALÉM DISSO, DECIDAM QUEM SERÁ O
PÚBLICO-ALVO.

REGISTREM OS DADOS EM UMA TABELA E DEPOIS APRESENTEM


PARA A TURMA.

OS DADOS COLETADOS EM SUA PESQUISA SERÃO REPRESENTA-


DOS EM UM GRÁFICO DE BARRAS.

PARA ESSA CONSTRUÇÃO, VOCÊS PRECISARÃO DE:

• CAIXAS DE PASTA DE DENTES, MASSINHA DE MODELAR OU MAS-


SINHA DE EVA. TAMBÉM PODEM SER PALITOS DE CHURRASCO.

• TINTA GUACHE, PAPÉIS COLORIDOS, TESOURA, COLA.


• UM MATERIAL RESISTENTE PARA SERVIR DE BASE, COMO PAPE-
LÃO, PEDAÇO DE MADEIRA, PLACA DE PLÁSTICO, ENTRE OUTROS.

COMO FAZER?

• COM UMA RÉGUA, MEÇAM O TAMANHO DOS MATERIAIS QUE


REPRESENTARÃO AS BARRAS, DEIXANDO-OS PROPORCIONAIS
AOS DADOS QUE DESEJAM REPRESENTAR (RECORTANDO AS
CAIXAS OU PALITOS, OU ENTÃO MODELANDO A MASSINHA EM
FORMA DE CILINDRO).

• PINTE OU ENCAPE AS CAIXINHAS E OS PALITOS COM CORES


DIFERENTES. AS MASSINHAS COSTUMAM SER COLORIDAS.

279
• COLE AS CAIXINHAS (MASSINHAS OU PALITOS) NA BASE, DE
MODO QUE FIQUEM NA POSIÇÃO HORIZONTAL.

• ESCREVAM OS DADOS NA FRENTE DAS BARRAS QUE ELES RE-


PRESENTAM.

• ABAIXO, NO PRÓPRIO SUPORTE, CRIEM UMA LEGENDA.


• ACIMA DO GRÁFICO, COLOQUEM UM TÍTULO.

RJP
BRINCADEIRAS PREFERIDAS DO 6º ANO A UTULIZANDO A BOLA

QUEIMA
5

VÔLEI
8

BASQUETE
7

FUTEBOL
10
RJP

77 66 28

280
#FICA A DICA
atividade 6

O terceiro grupo pesquisará outro tema de interesse da turma e, assim


como os demais, anotará os dados em uma tabela para posteriormen-
te apresentá-los para os colegas. Para a construção do gráfico de bar-
ras, solicite aos alunos que providenciem caixas de pasta de dentes,
massinha (de modelar ou de EVA), palito de churrasco ou qualquer
outro material que possa representar as barras do gráfico.

Também é possível pedir às crianças que coloquem a mão na massa, lite-


ralmente, e produzam o material com o qual construirão o gráfico. Para
fazer uma massinha de modelar caseira, providencie com antecedência
os seguintes ingredientes:
• 2 xícaras de chá de farinha • 1 xícara de chá de água filtrada
de trigo • 1 colher de sopa de óleo de
• 1/2 xícara de chá de sal cozinha
Instrua os estudantes para que coloquem todos esses ingredientes em
uma bacia e misturem tudo até que fique bem homogêneo. Peça-lhes
que sintam a consistência da massinha e, caso notem que está seca e
esfarelando, oriente-os a adicionar mais água em porções bem pequenas,
misturando até que chegue à consistência desejada.
Então, solicite que dividam essa massa em pedaços e que, em cada um
deles, pinguem três ou quatro gotas de corante alimentício*, nas cores
que preferirem. Oriente-os a amassar bem até que as massinhas fiquem
com cores uniformes.
Pronto! As crianças já podem construir o gráfico de barras.
*É muito importante que você se certifique de que os corantes manipula-
dos sejam de grau alimentício. Também é importante saber, com antece-
dência, se nenhuma criança apresenta algum tipo de alergia a corantes.

Circule entre os grupos, auxiliando-os na medição dos materiais


(caixas, palitos, massinhas) para que fiquem proporcionais aos dados
que representarão ao construírem o gráfico de colunas. Oriente-os a
deixar espaçamento entre as barras, anotar os números correspon-
dentes aos dados coletados e criar um título para o gráfico. Ajude-os
a fixar o gráfico em uma base, colando-o sobre papelão, pedaço de
madeira ou outro material resistente. Assim que os grupos finalizarem
as produções, proporcione um momento de rotação, em que todos
poderão circular pela sala e analisar os gráficos construídos.

281
ATIVIDADE 7

POR FIM, O QUARTO E ÚLTIMO GRUPO REALIZARÁ A PESQUISA E


DEVERÁ SEGUIR AS MESMAS ETAPAS DOS DEMAIS: SELECIONAR
O ASSUNTO DE INTERESSE, CONSTRUIR AS QUESTÕES A SEREM
PESQUISADAS, REGISTRAR OS DADOS EM UMA TABELA E APRE-
SENTAR OS RESULTADOS PARA A TURMA.

DESSA VEZ, OS DADOS SERÃO REPRESENTADOS COM GRÁFICO


PICTÓRICO OU PICTOGRAMA. ESSE GRÁFICO É COMPOSTO POR FI-
GURAS RELACIONADAS AO ASSUNTO. VEJAM ALGUNS EXEMPLOS:

GRÁFICO PICTÓRICO CICLO DO CRESCIMENTO DO EUCALIPTO


RJP

RJP
35
30 m
5 30 28 m
25 m
NÚMEROS DE USUÁRIOS

25 22 m
4
20 18 m

15 13 m
3
10
6m
2 5
40 cm
0
1 90 DIAS 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS 4 ANOS 5 ANOS 6 ANOS 7 ANOS

8 9 10 11 12 13 14 15
IDADE (EM ANOS)

FRUTOS PREFERIDOS
RJP
Nº DE VOTOS

FRUTOS
BANANA MORANGO MAÇÃ PERA LARANJA

PARA A CONSTRUÇÃO DESSE GRÁFICO, VOCÊS PRECISARÃO DE,


ALÉM DOS DADOS, PAPEL, LÁPIS E CANETINHAS.

PARA QUE ELE FIQUE MAIS INTERESSANTE, FAÇA OS DESENHOS EM


UMA FOLHA SEPARADA, RECORTE-OS E COLE-OS EM OUTRA FOLHA.
ASSIM, AS IMAGENS FICARÃO EM ALTO RELEVO. SE OS DADOS UTI-
LIZADOS FOREM SOBRE BARCOS OU AVIÕES, POR EXEMPLO, VOCÊS
PODEM FAZER DOBRADURAS. COM ISSO, OBTERÃO IMAGENS 3D.

DISCUTA COM SEU GRUPO QUAIS IMAGENS SERÃO UTILIZADAS E


QUANTAS SERÃO NECESSÁRIAS, DE ACORDO COM OS RESULTA-
DOS COLETADOS.

MÃOS À OBRA!

283
#FICA A DICA
atividade 7

Ressalte para os estudantes que o gráfico pictórico aparece com fre-


quência em revistas e jornais e traz a leitura gráfica de forma mais sim-
ples e moderna. Esse tipo de gráfico é muito visual e chama a atenção
de quem o lê.
Para esta atividade, estimule os alunos a desenvolver a criatividade
ao fazer os desenhos. Providencie folhas coloridas para que possam
desenhar e recortar. Oriente-os a desenhar as linhas informativas dos
gráficos e depois colar as imagens. Ressalte que não precisam de uma
imagem para cada resposta. Por exemplo, eles podem considerar que
cada imagem equivale a duas ou a cinco respostas. Auxilie-os a fazer
as proporções em cada caso, assim poderão organizá-las de modo a
formar o gráfico. Na própria sala de aula, faça um mural com as pro-
duções, de modo que os alunos consigam analisá-las como um todo.

284
ATIVIDADE 8

VAMOS JOGAR BOLICHE!

PRIMEIRO, PRECISAMOS CONSTRUIR OS PINOS E PROVIDENCIAR A


BOLA DO JOGO. DEPOIS, COLOCAREMOS NOSSOS CONHECIMEN-
TOS EM PRÁTICA CONSTRUINDO UMA TABELA PARA REGISTRAR
AS PONTUAÇÕES E UM GRÁFICO PARA ANÁLISE DAS JOGADAS.

PARA COMEÇAR O JOGO, VOCÊS PRECISARÃO DE:

• GARRAFAS PET PARA FAZER OS PINOS DE BOLICHE;


• TINTA, CANETINHAS E PAPÉIS COLORIDOS;
• UMA BOLA PESADA O SUFICIENTE PARA DERRUBAR OS PINOS
(BOLA DE MEIA, BOLA DE JORNAL COM FITA CREPE EM VOLTA,
ENTRE OUTRAS OPÇÕES).

COM TODA A TURMA, PINTEM AS GARRAFAS, ATRIBUAM O VALOR


A CADA PINO E, JUNTOS, CRIEM AS REGRAS DO JOGO.

VOCÊS DEVERÃO FORMAR GRUPOS E ESCOLHER QUEM COMEÇA-


RÁ A LANÇAR A BOLA. ENQUANTO ISSO, O RESTANTE DO GRUPO
FICARÁ NA TORCIDA.
RJP

285
#FICA A DICA
atividade 8

Para a brincadeira do boliche, peça aos alunos que levem garrafas


PET para a escola. Divida a turma em grupos. Cada grupo deverá
pintar ou enfeitar uma ou duas garrafas. Peça-lhes que estipulem a
pontuação dos pinos. Monitore essa ação e, caso as crianças tenham
alguma dificuldade, oriente-as para que encontrem a solução. Provi-
dencie uma bola que seja pesada o suficiente para derrubar as garra-
fas ou peça às crianças que a confeccionem amassando várias folhas
de jornal e passando fita crepe em volta. A bola também pode ser fei-
ta com meias velhas recheadas com bolotas de papel bem amassado.
Caso opte por uma bola desse tipo, oriente os estudantes a amarrar
firmemente a meia, evitando que, durante o lançamento da bola, o
papel escape. Faça a mediação da tarefa de construção coletiva das
regras do jogo.

286
ATIVIDADE 9

É HORA DE PENSAR EM COMO ORGANIZAR AS PONTUAÇÕES.

UTILIZANDO RÉGUA E UM PAPEL GRANDE (CARTOLINA, PAPEL


PARDO, FOLHA A3, ENTRE OUTROS), CONSTRUAM UMA TABELA
PARA ANOTAR A PONTUAÇÃO DOS GRUPOS A CADA RODADA.

A TABELA TAMBÉM PODERÁ SER FEITA NA LOUSA, CASO NÃO


SEJA POSSÍVEL PROVIDENCIAR O PAPEL.

VAMOS LÁ?

RJP
RODADA

? ? ?

1a

2a
3a

4a
5a

COM TUDO PRONTO, VAMOS JOGAR!

NÃO SE ESQUEÇAM DE REGISTRAR A PONTUAÇÃO DOS GRUPOS


NA TABELA.

287
#FICA A DICA
atividade 9

A construção da tabela de pontuação também é uma ação coletiva.


Desse modo, retome com a turma as características de uma tabela,
qual a função dela, e o que ela precisa ter para que as pontuações
sejam registradas corretamente. Retome com a turma os modelos
de tabela que eles encontraram nos recortes de revistas e jornais e
aqueles que eles mesmos criaram para registrar os dados das pesqui-
sas em grupos. Deixe que os alunos expressem suas ideias e depois
solicite a um deles que desenhe a tabela. O ideal é que ela seja gran-
de o suficiente para formar um cartaz que possa ser levado para o lo-
cal do jogo (quadra, pátio ou qualquer outro local aberto) e para que
as pontuações possam ser registradas durante o jogo caibam nela.
Caso não seja possível fazer um cartaz, peça às crianças que dese-
nhem a tabela na lousa. Nesse caso, as pontuações podem ser anotadas
em um papel ao longo do jogo, e os alunos, ao retornar à sala de aula,
deverão transcrevê-las na lousa. Também é importante que as crianças
decidam a ordem em que cada grupo jogará. Isso pode ser feito por
sorteio ou de outro modo escolhido pelos estudantes. O próprio grupo
deverá escolher os jogadores de cada rodada e, enquanto esses repre-
sentantes jogam, o restante da equipe ficará na torcida.

288
ATIVIDADE 10

JOGO FINALIZADO!

ANALISEM A TABELA DE PONTUAÇÕES.


a. QUANTAS RODADAS FORAM FEITAS?
b. QUANTOS PONTOS CADA GRUPO FEZ EM CADA RODADA?
c. O GRUPO QUE FEZ MAIS PONTOS SE MANTEVE COM MAIOR
PONTUAÇÃO EM TODAS AS RODADAS?
d. O GRUPO QUE FEZ MENOS PONTOS OBTEVE MENOR PONTUA-
ÇÃO EM TODAS AS RODADAS?
e. QUAL FOI O TOTAL DE PONTOS DE CADA GRUPO?
f. E O TOTAL DE PONTOS DE TODOS OS GRUPOS JUNTOS?

COM BASE NA TABELA DE PONTUAÇÃO E RETOMANDO OS GRÁ-


FICOS QUE CONHECEMOS, ESCOLHAM, COM OS SEUS COLEGAS E
O PROFESSOR, O GRÁFICO QUE MELHOR REPRESENTARÁ ESSES
DADOS.

SERÁ QUE QUALQUER GRÁFICO DARIA CONTA DE REPRESENTAR


TUDO O QUE REGISTRAMOS?

APÓS DISCUSSÃO, ANÁLISE E ESCOLHA, CONSTRUAM O GRÁFICO


DE PONTUAÇÕES DO JOGO DE BOLICHE DA TURMA.
Agustiawan Agustiawan

289
#FICA A DICA
atividade 10

Esta atividade sintetiza tudo o que foi visto acerca de gráficos e tabe-
las até então. Os alunos deverão analisar a tabela construída no jogo
de boliche, relembrar os gráficos que conheceram e identificar qual
deles melhor representaria a tabela das informações obtidas durante
o jogo. Promova uma roda de conversa e vá questionando os alunos
quanto às informações que o gráfico deverá apresentar. Para relem-
brar os gráficos que eles construíram, pergunte-lhes:
• Um gráfico de barras daria conta de representar o que precisamos?
• E o de colunas e de setores?
• Será que um gráfico pictórico ficaria bom nesse caso?
Coletivamente, construam o gráfico discutido pela turma. Ele de-
verá ser feito em forma de cartaz. Outra forma de construí-lo é reor-
ganizar a turma em grupos e pedir para que cada um rascunhe o tipo
de gráfico que considera melhor para esse caso. Depois de um tempo,
solicite a cada grupo que apresente o que pensaram e, juntos, votem
no que melhor representa os dados.

290
referências eletrônicas
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Letras, 2017. Disponível em: https://www.mercado-de-letras.com.br/resumos/
pdf-05-07-18-5-20-04.pdf. Acesso em: 30 mar. 2022.
XUXA – Peito, estala, bate. [S.l.], 2002. 1 vídeo (2:27 min). Publicado pelo canal
Xuxa. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EGSzwp55Gvk.
Acesso em: 30 mar. 2022.

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referências bibliográficas
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SOUZA, Eliane R.; DINIZ, Maria Ignez S. V.; OCHI, Fusako H.; PAULO, Rosa M. A
Matemática das sete peças do Tangram. 4. ed. São Paulo: Caem/IME-USP, 2006.

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O Brasil continua com grandes desafios na educação. No Pisa, prova aplicada
em adolescentes de 15 anos em 80 países, os estudantes brasileiros estão
na 70ª colocação em matemática, na 66ª em ciências e na 57ª em leitura.
Mas esses números escondem um dos maiores problemas do ensino brasileiro
que é a desigualdade. Um abismo educacional separa pobres e ricos.

A distância começa logo no início da vida escolar. Na rede


pública, onde estudam mais de 80% das crianças e adolescentes,
apenas 23,4% dos alunos apresentam nível suficiente de
leitura na alfabetização, contra 68,2% na rede privada.

Apesar dos constantes esforços para melhorar o ensino público, as diferenças


seguem por todo o Ensino Fundamental e se consolidam no Ensino Médio.
Nessa etapa, quase um terço dos alunos da rede pública têm defasagem na
relação idade/série e nota média de 3,9 na prova do Ideb.

Com a pandemia de Covid-19, esse abismo entre os alunos de escolas


públicas e de particulares se agravou por conta da falta de recursos e de
infraestrutura. Milhões de estudantes sequer tiveram acesso às aulas remotas.

Para encurtar essa distância, o Sesi-SP criou o Sesi Para Todos, um


conjunto de soluções educacionais já testadas e aprovadas na rede Sesi
que está agora à disposição das escolas municipais e estaduais paulistas.

São ações com o objetivo de recuperar aprendizados, com foco no processo


de alfabetização, melhoria dos índices de proficiência em língua portuguesa
e matemática, além da ampliação da qualificação de docentes e gestores.
A proposta desta parceria é unir esforços para que o nível educacional
brasileiro avance.

Para o Sesi-SP, a educação é o pilar principal do desenvolvimento social e


econômico. Não existe país próspero sem ensino de qualidade. Somente uma
Educação Forte leva a um País Forte.

ISBN 978-85-8205-441-3

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