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Nome da Estudante:
Letícia Gilda Fernando
Sumbane
Tutor:
Prof. Dr. Albino Alves Simione
Nome da Estudante:
Tutor:
2
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
Tutor:
Prof. Dr. Albino Alves Simione
Lionde, 2022
3
Sumário
Lista de Abreviaturas 6
I. Resumo 8
I. Abstract 8
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO 10
1.4.1. Geral 16
1.4.2. Específicos 16
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
4.1. Anexos 34
5
Lista de Abreviaturas
AS-Assistência Social
N°-Número
6
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE GAZA
Declaração
7
I. Resumo
Abstract
The dynamics and diversity presented by the Mozambican society demand that
public policies be more comprehensive in order to meet the wishes of these, with
highlights for public people. This research is intended to evaluate the public policy
8
on inclusion of persons with disabilities, observing if the practices of its
implementation have contributed to an effective social action taking into account
the diversity, exploring the experiences of INSS in Chókwè. The research is classified
as a qualitative approach supported in interview techniques and a documental
analysis, verifying normative documents on the theme and testimonials from
competent bodies and social policy beneficiaries. The data analysis techniques will
be the analysis of content and description of data, the addited assumption is that
public policies in Mozambique encourage there be a greater social inclusion of people
with disabilities, but this intention has not been broadly materialized, since
situations prevail that configure the maintenance of the social exclusion paradigm
for people. More unfavoured groups as is the case of people with disabilities, which
reasons huge challenges for it to be overcome and modified.
CAPITULO 1: INTRODUÇÃO
De acordo Massangaie (2021) a fraca promoção sobre a proteção dos direitos das
pessoas portadoras de deficiência, a descriminação, a estigmatização, a violação
dos seus direitos como ser humano e a crescente desigualdade de acesso aos
serviços básicos, fez com que se adopta-se a Convecção sobre os Direitos da pessoa
Portadora de deficiência trazida pela Organização das Nações Unidas-ONU em 13
de Dezembro de 2006, e os demais grupos que argumentam a favor da inclusão da
pessoa portadora de deficiência.
Os Planos de acção criados entre as duas últimas décadas visando maior eficiência
na inclusão da pessoa portadora de deficiência (1999-2009 anos da criação, e
implementação do primeiro plano, e os anos 2010-2019 quando criou-se os planos
nacionais para área da deficiência) com vista a reforçar a igualdade de
oportunidades em todas as áreas, e em concreto a social.
Sob essa perspetiva se espera que o trabalho tenha maior enfoque na pessoa
portadora de deficiência, e nos agentes envolvidos no desenho e implementação
das politicas de acção social, subsidiando-se no modelo social de inclusão com vista
a trazer a perspetiva segundo a qual a pessoa com deficiência é um ser como
qualquer outro, e a importância deste na sociedade como um dos sujeitos para que
10
se efetive a acção social. Segundo Austin (2012) romper a barreira institucional
significa efectivar a inclusão das pessoas portadoras de deficiência nas decisões
políticas, sanando as limitações impostas pela sociedade.
1.2.Delimitação do Tema
11
1.2.1. Delimitação Teórica
Por um lado, os portadores de deficiência clamam por uma efectivação dos planos
de contingência traçado pelo governo, e por outro lado, está nítida a falta de
recursos por parte das instituições responsáveis pela efectivação das políticas,
como é o caso do INAS em Chókwè, para o efeito faz-se necessário o
aprimoramento em termos de financeiros e humanos para se fazer face a
implementação das políticas públicas de inclusão social dos portadores de
deficiência.
12
1.2.3. Delimitação Espacial
1.3.Problema de Pesquisa
No entanto, a forma como a sociedade lida com a deficiência mostra como ela
entende e assimila a concepção da pessoa portadora de deficiência, a realidade
trazida no âmbito da deficiência contribui para a prevalência do problema de
exclusão social. Isso traz a necessidade de se realizar análises e discussões sobre
como se pode prosseguir adequadamente para se fazer face ao processo de
integração social da pessoa portadora de deficiência. A mais de duas décadas que
no contexto nacional busca-se criar condições para se tratar a pessoa portadora de
deficiência de forma integra e respeitando-se os seu direitos fundamentais.
Contudo, os avanços registados até hoje mostram que eles não foram capazes de
reduzir significativamente os problemas sociais que os portadores de deficiência
enfrentam.
13
Como salientado por Doval (2006) apud Batista (2002, p. 201) entende-se que “a
inclusão da pessoa portadora de deficiência é importante, pois impõem o
reconhecimento da diversidade humana, e igualdade de participação” aspeto que
ainda é complexo para a sociedade.
A inclusão é muito mais complexa por não envolver somente aspetos normativos,
facto que limitaria a execução das políticas por estas estarem mais vinculadas ao
processo de cumprimento que é mais exigido a sociedade e aos órgãos competentes
excluindo um todo processo mecanizado que auxilia a abordagem da inclusão social.
14
Mas esse plano não teve implementação satisfatória, pois não conseguiu atingir as
metas almejadas, visto que ainda se notam grandes fragilidades no que concerne
a efectivação da inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Apesar dos
esforços verificados na implementação dessa política e plano, ainda persistem
atitudes negativas presentes no dia-a-dia da sociedade, atitudes essas que,
compreende-se como causas da exclusão e descriminação das pessoas portadoras
de deficiência. É comum a sociedade tratar as pessoas portadoras de deficiência
como doentes, e ao mesmo tempo associa-lo à dimensão de incapacidade.
Face ao que pode ser observado nesse cenário, é possível afirmar-se que do ponto
de vista institucional, isto é, a entidade responsável pela gestão das políticas
adstritas a esse grupo especifico de pessoas, não está ainda devidamente
preparado para lidar com as demandas das pessoas portadoras de deficiência, nos
termos do recomendo na Declaração de Salamanca (1994), que prevê que as
pessoas portadoras de deficiência devem ter acesso aos serviços públicos de igual
forma.
1.4.Objetivos da pesquisa
1.4.1. Geral
15
1.4.2. Específicos
1.5.Justificativa da Pesquisa
Espera-se que o estudo traga grande contributo no campo das políticas públicas de
inclusão da pessoa portadora de deficiência, através do aumento do conhecimento
a volta do tema e as contribuições acerca das vantagens que o processo de inclusão
social pode trazer para a sociedade.
17
CAPITULO 2: ENQUADRAMENTO TEÓRICO DA PESQUISA
De acordo com Amaral (2010) políticas são planos levados a cabo pelo Estado com
vista a prossecução dos interesses públicos. As políticas públicas de inclusão da
pessoa portadora de deficiência começam a ganhar enfoque em 1999, ano que foi
declarado o inicio da década africana, foi através dela que se mobilizaram
esforços com vista a favorecer aos portadores de deficiência, e proporcionar – lhes
condições para que estes sejam incluídos na sociedade.
Anos depois da criação da década de Africa, que tinha como objectivo levar a cabo
acções que fossem capazes de reverter o cenário de exclusão que se vivia antes,
garantindo o gozo das liberdades, e empoderamento da pessoa portadora de
deficiência na sociedade. Logo depois, criou-se o Instituto Nacional de Acção Social
como um órgão responsável pela assistência dos portadores de deficiência a nível
local, como forma de auxiliar na concretização a politica para área de deficiência
inicialmente trazida pela ONU e pela legislação sobre os direitos da pessoa com
deficiência.
Diante desta realidade Moçambique viu a necessidade de criar condições para que
se efective a inclusão social. Na perspetiva de Galle e Mengden (2016) apud Garcia
18
(2011, p. 1) a inclusão social seria o processo de integração, e respeitos pelos
direitos humanos de cada cidadão incluindo as pessoas portadoras de deficiência.
Ademais, os cidadãos que no passado eram excluídos da sociedade passaram a ser
um ator importante na efectivação dos planos do Governo. A deficiência é tida
como uma punição divina, ou fatores que limitam a pessoa a fazer e agir como as
demais pessoas.
De acordo com Assis, e Freitas, (2014) apud (CIDID – 1989) "A definição
Internacional de Deficiência, Incapacidades e Desvantagens conceitua de forma
concreta a deficiência, pressupondo que esta é a perda de alguma sensibilidade ou
anormalidade pisco – física de estrutura psicológica, fisiológica ou anatómica".
Ainda neste olhar critico de incluir as pessoas com deficiência, o processo de
inclusão ainda é permeado de dificuldades, sejam eles de inclusão social, acesso a
escola, ou acesso ao mercado de emprego. É por existirem documentos normativos,
planos de acção que se exclui o facto de ainda perpetuarem-se acções de estigma
contra os deficientes, facto que causa a ineficiência dessas políticas, causado pela
falta de conhecimentos das normas que protegem os deficientes e punem a
sociedade desobediente.
19
2.4. Perspectivas da Abordagem social da deficiência e o Processo de
inclusão social
De acordo com Alves et al (2010) apud Hunt, (1966) estes planos de intervenção
devem ser responsáveis pela devolução do deficiente a sociedade, portanto sempre
que se quiser efectivar este processo é necessário que existam pessoas portadoras
de deficiência envolvidas no processo, pois se pressupõe que estes entendam melhor
as dificuldades enfrentadas. Na mesma perspectiva Franca, (2013) apud Upias
(1976) defende que os portadores de deficiência devem ser emancipados e assumir
as rédeas da sua vida, exigindo dos profissionais responsáveis a garantia dessa
independência.
Ademais Vygotsky citado por Stetsenko (2018) defende que a de a deficiência deve
ser olhada sob ponto de vista sociocultural, pois é originário de práticas
socioculturais que envolvem toda a sociedade como um todo, portanto o principal
caminho para a inclusão da pessoa com deficiência é a emancipação, e reforma
das políticas públicas que se adequem a essas pessoas, na perspetiva deste actor o
programa serviços de acção social-PROSAS e o Decreto nº 53/2008, de 30 de
Dezembro, documentos pré-estabelecidos que permitem a acessibilidade, circulação
e utilização dos sistemas de serviços em lugares públicos pelas pessoas com
deficiência, e a obrigatoriedade de cumprimento por parte da sociedade em geral,
mas há ainda resistência, e o governo não cria condições para que essas pessoas
20
sejam corretamente tratadas, outro obstáculo é a da falta de pessoal capacitado
para ajudar a sociedade na compreensão deste fenómeno.
De acordo com Galle, e Mengden (2016) apud Neri, (2003, p.9 7) ``a inclusão social
da pessoa portadora de deficiência esbarra nas barreiras funcionais decorrentes
dos problemas orgânicos e das barreiras de origem social.´´ Os desafios enfrentados
pela pessoa portadora de deficiência no dia-a-dia, causados pela sociedade tais
como o preconceito, a estigma, e a mitologia sobre a causa da sua incapacidade são
questões de extrema importância, e muitas vezes são tomadas como atitudes
normais, conforme demonstram as normas da Resolução n° 20/99, de 23 de Junho.
Portanto, esta aceitação deve partir da base (família) ao geral (sociedade) como
forma de educa-los a saber conviver com estas pessoas. Para tal a PPD deve ser
tratada como mais um membro da família, e não como o centro dela, pois será
graças a essa aceitação que será possível normalizar a vida, conforme consagra o
artigo n° 35, e n° 37 da CRM.
22
CAPITULO 3: METODOLOGIA DA PESQUISA
Quanto aos objetivos, o estudo será classificado como sendo do tipo descritivo e
exploratório. De acordo com Gil (2002) pesquisa descritiva é aquela que se
propõem a fazer o estudo sobre um fenómeno ou uma característica numa
23
determinada população, através do embasamento entre as variáveis que se
pretendem verificar. A pesquisa descritiva permitirá o uso de técnicas
previamente desenhadas e padronizadas para auxiliar na coleta de dados.
De acordo com Yin (2001) o estudo de caso se ocupa com o estudo de eventos
contemporâneos, sobre os quais não se tem controlo, para este autor o estudo de
caso surge como uma necessidade de entender eventos complexos, deste modo o
estudo de caso tem vantagem de contar com muitas técnicas que podem ser
aplicadas em diversas áreas, e a capacidade de poder lidar com vários tipos de
factores.
Quanto aos programas de Assistência Social Básica são designadamente foco do INAS
o Programa Apoio Social Direto (PASD), o Programa Subsidio Social Básico (PSSB), o
Programa Serviços de Acção Social (PROSAS) por vezes designada Serviço Social de
25
Acção Social, o Programa Acção Social Produtiva (PASP), e o Programa de
Atendimento em Unidades Sociais (PAUS), e nesta pesquisa nos focaremos mais no
Programa Serviços de Acção Social, que é onde são atendidas as pessoas portadoras
de deficiência.
Segundo Albino (2007) nesta tipologia de pesquisas podem ser usados dados
primários (entrevistas), e em dados secundários (documentos, e dados eletrónicos).
O panorama das entrevistas será elaborado baseado nos dados que serão colhidos
no referêncial teórico e organizado de acordo com o decorrer da entrevista,
abrindo espaço para o dinamismo das perguntas, sendo que cada entrevista
poderá possuir uma serie de perguntas que auxiliaram na escolha ou na pesquisa de
outros assuntos que serão pertinentes para a investigação científica. Durante a
entrevista, as conversas serão gravadas, como forma de permitir que o
entrevistador transcreva com exatidão as respostas.
26
julgarão pertinentes para a pesquisa segundo sua posição, domínio da matéria, e
tempo de serviço na organização.
Para a análise dos dados será usado a análise de conteúdo, aplicada para ambas
fontes de dados que serão usados em momentos diferentes. Usar-se-á essa técnica
de análise de informação que segundo Teixeira (2003) apud Minayo (1994) ela é a
técnica usada para a análise dos dados em uma pesquisa qualitativa. Ademais
Teixeira (2003) apud Bardin, (1979; p42) explica que a técnica de análise de
conteúdo permite o uso de procedimentos sistemáticos na interpretação das
informações obtidas na investigação de caracter social ou humano, permitindo a
manipulação e posterior utilização directa dos dados colhidos no momento da sua
análise. A técnica de análise de conteúdo é a mais ideal para a interpretação de
matérias textuais, compreendendo um conjunto de processos continuados e
27
interligados para a análise das informações.
Segundo Santos (2012) apud Bardin (2011) na primeira fase da pesquisa que
compreende a pré-análise, nesta fase o pesquisador seleciona o material
necessário, e o procedimento a ser usados na pesquisa, na segunda fase explora-se
o material colhido, e se codifica para posterior inferência que será feito no sistema
IBM SPSS statistics versão 2.2, sistema que tem mais vantagem para processar
dados qualitativos. Na última fase, faz-se a interpretação dos dados, através da
inferência baseada no referêncial teórico por sua vez a autora define como sendo
inferência a técnica de tratamento dos resultados, orientada para possível
surgimento de informações que não estavam previstas no roteiro, será na terceira
fase que o pesquisador concretiza ou não as constatações apresentadas durante o
decorrer da investigação cientifica.
Assim sendo, será aplicada a análise de conteúdo nesta pesquisa como sendo um
dos métodos de tratamento de dados da abordagem qualitativa que mais se
adapta a pesquisa. Espera-se com este método poder confrontar os aspetos
teóricos e o material experimental recolhido, permitindo explorar os vários tipos de
comunicação que serão usados nas entrevistas e encontrados nos documentos. Será
também possível analisar os dados através da extração de certas passagens
textuais, das falas, e das ideias que serão colhidas no campo.
28
3.7. Resultados Esperados
Com este estudo espera-se conceber mecanismos que sejam capazes de ajudar o
Instituto de Acção Social em Chókwè de actualizar em termos práticos a politica
social de inclusão da pessoa portadora de deficiência, em virtude desta
expectativa espera-se obter no campo material suficiente que possa apoiar na
implementação dos objectivos, é importante ressaltar que este tema não surge por
acaso, surge dos depoimentos colhidos da experiência de convivência com as pessoas
portadoras de deficiência e as constantes reclamações na efectivação desta
política. Espera-se também colher material teórico/prático que seja capaz de
actualizar os dispositivos normativos e literários que abordam sobre a temática,
possibilitando possível capacitação dos agentes competentes a lidar com as diversas
situações que enfrentam os portadores de deficiência. Será possível trazer
aspectos capazes de auxiliar no aprimoramento de uma nova abordagem normativa
capaz de desenhar novos planos, capazes de melhorar o entendimento da
importância pessoa portadora de deficiência no desenvolvimento político-social da
sociedade, através do desenvolvimento de palestras comunitárias, e mapeamento
geográfico que ajudaram a conhecer e configurar o tamanho da amostra
populacional que intervirá na conceção da investigação.
Na avaliação das possíveis condições de risco os quais são conceituados por como
sendo a avaliação do ambiente que pode afectar negativa ou positivamente a
implementação da pesquisa, os quais são denominados viabilizador-es de
implementação. Campos, et all.
29
informações estejam na responsabilidade de um ente que não esta disponível
fisicamente no momento que será pedido a informação.
30
3.9. Cronograma de Atividades
Etapas/ Meses Dezembro Janeiro – Marco Abril Maio Junho
Fevereiro
Escolha da Pesquisa X
Sumários da pesquisa X
(justificativa,
objetivos, problema)
Definição dos X
Capítulos
Levantamento X
bibliográfico
Revisão da X
Literatura
Realização e X X
submissão do
projecto
Coleta de dados para X X X
projecto
Ajustes X X X X X
metodológicos,
conceituais, e
formatação
Preparação para X X
defesa: pré –
defesas
Apresentação do X
trabalho Final-
defesa
3.10. Plano Orçamental
Itens Quantidade Valor Unitário Valor Total
Esferográfica 2 10,00 20,00
Internet 1 000,00 1 000,00
Resma 2 200,00 400,00
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Lanche 300,00 300,00
Lápis 5 10,00 50,00
Bloco de notas 1 250,00 250,00
Total 2020,00
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Abegão, L, H. Campos, A. E. M. Delamaro. O planeamento de projectos sociais: dicas
Tecnicas e metodologias. https://www.nescon.medicina.ufmg.br. Acessado a 7 de
janeiro de 2022.
Amaral, Marcelo Perreira do. 2010. Politica Pública educacional e sua dimensão
internacional: abordagens teóricas. Alemanha.
Assis, Adamir Moreira. Freitas, Maria Nivalda Carvalho-. 2014. Estudo de caso
sobre a inserção de pessoas com deficiência numa organização de grande porte.
Disponível em https://dx.doi.org. [04.04.2021]
Doval, Jorge Luiz Morais. 2006. Inclusão das pessoas portadoras de deficiência no
mercado de trabalho: tendências e desafios. Porto – Alegre.
Fonseca, Regina Cleia Veiga de. 2012. Metodologia de trabalho científico. Curitiba:
PR Brasil. 1, ed.
33
Galle. J, A. Mengden, P, R, de A. Um olhar para a inclusão do deficiente no
mercado de trabalho em Taquara. https://seer-faccat.br. Acessado a 1 de
Fevereiro de 2022.
Gil, António Carlos. 2002. Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas. 4,
ed.
Policy Brief n°1. 2014. Refletindo sobre as políticas públicas para a área da criança
com deficiência.
34
Yin, Robert K. 2001. Estudo de caso: planeamento e métodos. Porto Alegre:
Bookwane. 2, ed.
Quadro legal:
35
4.1. Anexos
Preparação da entrevista
Enquadramento da entrevista
Planificação da entrevista
36
Definição dos objetivos Identificar o processo de implementação da Politica Pública de
Inclusão do portador de deficiência;
37
Momentos em que este manifesta emoções;
Linguagem corporal;
Tonalidade e ritmo de linguagem;
Género de linguagem utilizada;
Ambiente onde a entrevista será realizada.
Aspetos formais Apresentação:
Criar ambiente descontraído, mostrando gentileza e atenção para com
o entrevistado;
Manter o profissionalismo, procurando levar o entrevistado a questões
esclarecedoras de dúvidas;
Referir o âmbito da entrevista: verificar os níveis de implementação e
abrangência da política publica de inclusão dos portadores de
deficiência, e o factor de aumento dos portadores à cada dia, e o
porquê esses não são abrigados, e o que o INAS como uma das
instituições tem feito diante deste cenário;
Garantir confidencialidade das entrevistas.
Consentimento do entrevistado:
Durante a entrevista:
Solicitar a autorização para gravar a entrevista;
Ajudar o entrevistado a expressar – se claramente;
Focar o entrevistado nos tópicos principais;
Estimular o entrevistado a expor mais a cerca dos tópicos importantes.
A terminar
Obedecer sempre o tempo;
Fazer sempre resumos das entrevistas;
Agradecer sempre.
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39
Roteiro da entrevista semiestruturada para os agentes públicos do INAS
Nome:
Idade:
Cargo/função:
Local da entrevista:
Data da entrevista:
40
Tem tido atividades de educação cívica nessas famílias?
As famílias tem dado acompanhamento as PPD?
Quanto a relação da sociedade com as PPD:
Quais medidas o instituto toma para evitar ações de descriminação?
Em termos psicológicos, quais são as implicações da descriminação que as PPD
passam?
Particularmente, qual seria a medida que tomaria em caso de se deparar
com uma situação em que uma PPD é estereotipada/estigmatizada?
Quanto ao direito de assistência:
Quais são os requisitos para ser assistido pelo INAS?
Porque o número de PPD vivendo nas ruas esta cada vez mais aumenta?
O INAS da a conhecer os seus assistidos sobre a lei que os protege?
Na sua perspetiva a pessoa precisa se deficiente para receber assistência?
Quanto ao apoio recebido:
O INAS tem parceiros que auxiliam no processo de assistência social?
Em que sentido esses parceiros ajudam?
De acordo com o PNAD II, as atividades de assistência social não atingiram
as metas estabelecidas, quais são os fatores que influenciaram para este
resultado?
A assistência dada as pessoas com deficiência adquirida é a mesma dada a
das pessoas com deficiência genética?
Existe um espaço físico para abrigar as PPD?
Quais são os desafios enfrentados pelo INAS para fazer face a assistência
social nessa época pandémica?
41
Roteiro das entrevistas semiestruturadas para os portadores de
deficiência/parentes
Nome:
Idade:
Local da entrevista:
Data da entrevista:
42
Quanto ao relacionamento com a família:
Como tem sido a convivência com a sua família?
Teve algum apoio para lidar com a sua deficiência?
O INAS vem a sua casa para ver as condições em que vive?
A foi atacado por algum parente? Fez queixa do ocorrido? O que o INAS fez
para fazer face a essa agressão?
Quanto a relação das PPD com a sociedade:
Já foi insultado pelas pessoas na rua? O que fez diante disso?
Já foi proibido de ter acesso a algum serviço por conta da tua condição?
Tem capacidade de ensinar a sua comunidade a lidar com a sua condição?
Alguma vez o INAS foi ao seu bairro para palestrar sobre educação cívica
(sobre como eles devem se comportar perante sua condição?
43