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Classificação de Risco
Até 1995, o Brasil utilizava as classificações existentes mundialmente, tais como a do Center for Disease
Control (CDC), National Institute of Health (NIH), Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale
(INSERM), Comunidade Européia, dentre muitas. Todas as classificações utilizam os mesmos critérios para a
avaliação de risco dos microrganismos, porém existem alguns critérios variáveis de acordo com a realidade
epidemiológica local, o que pode levar à confusões.
No Brasil, em 1995, com a formação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, em cumprimento da
Lei nº 8.974 e do decreto nº 1.752, do Ministério de Ciência e Tecnologia, surgem uma série de instruções
normativas, para o gerenciamento e normatização do trabalho com engenharia genética e a liberação no
ambiente de OGMs em todo o território brasileiro. Dentre elas está a Instrução Normativa nº 7, de julho de 1997,
que estabelece normas para o trabalho em contenção com organismos geneticamente modificados e,
apresenta, em seu anexo, a classificação de agentes etiológicos humanos e animais com base no risco
apresentado. Esta instrução agrupa os microrganismos em classes de 1 a 4, sendo a classe 1 a de menor risco
e a classe 4 a de maior risco.
— Classe de risco 1
— Classe de risco 2
— Classe de risco 4
O risco individual e para a comunidade é elevado. São microrganismos que representam sério risco para o
homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas
ou terapêuticas. Exemplos: Vírus Marburg e Vírus Ebola.