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Presidente
Diretora de Benefícios
2
Divisão de Integração dos Cadastros
Vanessa Mazetto Ferreira - Serv. de Adm. De Informações de Segurados - São Paulo / SP;
3
Caue Goncalves Santana - Serviço de Reconhecimento de Direitos – São Paulo/SP;
Maria Julia de Andrade Cavalher Costa Mazorche - Superintendência Regional Sudeste II – Belo
Horizonte.
4
SUMÁRIO
PREFÁCIO ........................................................................................................................ 10
ABREVIATURAS EMPREGADAS ....................................................................................... 11
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 13
PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO ............................................................ 14
Formalização de Processos ......................................................................................... 15
Ordem da Documentação ...................................................................................... 17
Cartas de Exigências ............................................................................................... 17
Notificações e Prazos .............................................................................................. 19
Despacho Conclusivo .............................................................................................. 20
Sistemas Previdenciários ........................................................................................ 21
Requisitando uma Tarefa ....................................................................................... 23
Visão Geral do Get ...................................................................................................... 24
Menus ..................................................................................................................... 24
Ações em Lote ........................................................................................................ 24
Minhas Tarefas ....................................................................................................... 25
Pesquisar por CPF ou Protocolo ............................................................................ 25
Próxima Tarefa e Nova Tarefa ................................................................................ 25
Lista de Tarefas ....................................................................................................... 27
Requisitando uma Tarefa ....................................................................................... 28
Analisando uma Tarefa ........................................................................................... 28
Cabeçalho ............................................................................................................... 30
Interessados e Representante Legais ..................................................................... 30
Anexos Iniciais ........................................................................................................ 31
Comentários ........................................................................................................... 32
Anexando Um Documento ..................................................................................... 34
CNIS......................................................................................................................... 34
Subtarefas ............................................................................................................... 35
Histórico de Ações .................................................................................................. 36
Cadastro de Exigências ........................................................................................... 37
Concluindo uma Tarefa .......................................................................................... 38
5
CONCEITOS BÁSICOS ...................................................................................................... 39
Portal CNIS ............................................................................................................... 39
CNIS - Cadastro Nacional De Informações Sociais .................................................. 39
Principais Fontes de Alimentação do CNIS ............................................................. 40
Definições Importantes .......................................................................................... 40
Acesso ao portal cnis .................................................................................................. 40
Acerto de Dados Cadastrais........................................................................................ 41
FILIAÇÃO ......................................................................................................................... 41
QUALIDADE DE SEGURADO ............................................................................................ 45
Exemplos de Manutenção Da Qualidade De Segurado .......................................... 47
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO............................................................................................. 49
CARÊNCIA........................................................................................................................ 53
Resumo de Carência Mínima para Cada Benefício ................................................ 55
Perda da Qualidade de Segurado e Refiliação ....................................................... 56
DEPENDÊNCIA ................................................................................................................. 57
Comprovação de Dependência .............................................................................. 58
ATIVIDADE ESPECIAL....................................................................................................... 60
Enquadramento por categoria profissional (enquadramento administrativo) ......... 62
Empregado.............................................................................................................. 62
Trabalhador Avulso ................................................................................................. 63
Contribuinte Individual ...............................................Error! Bookmark not defined.
Peculiaridades relativas ao enquadramento por atividade profissional.................... 65
Vigia ou Vigilante ou Guarda: Código 2.5.7. .......................................................... 65
Atividade na Agropecuária (Urbana) Código 2.2.1 ................................................. 65
Motorista De Caminhão De Cargas (Contribuinte Individual): No Código 2.4.2. ... 66
Enquadramento por agente nocivo............................................................................ 66
Enquadramento por decisão judicial .......................................................................... 66
Despacho da Análise Administrativa .......................................................................... 67
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE E ACERTO DE DADOS DO CNIS .................................... 70
Atividade de empregado ............................................................................................ 70
Trabalhador Intermitente ....................................................................................... 72
6
Marítimo ................................................................................................................. 72
Servidor Público ...................................................................................................... 73
Atividade de trabalhador avulso ................................................................................ 74
Atividade de empregado doméstico .......................................................................... 75
Atividade de contribuinte individual .......................................................................... 81
Facultativo .................................................................................................................. 93
Microfichas ................................................................................................................. 93
Atividade de segurado especial .................................................................................. 95
Declaração de Sindicato Rural ................................................................................ 96
Declaração do Trabalhador Rural ........................................................................... 97
MP 871/2019 .......................................................................................................... 98
Serviço Militar ............................................................................................................. 98
SALÁRIO MATERNIDADE ................................................................................................. 99
Da recuperação da carência ..................................................................................... 100
Do Afastamento da Atividade .................................................................................. 101
Do Fato Gerador ....................................................................................................... 104
Quem Recebe Diretamente No Inss: ........................................................................ 105
Da Ação Civil Pública nº 5027299-68.2017.4.04.7000. Salário maternidade para
desempregada .......................................................................................................... 106
Cargo em Comissão: declarado em lei de livre nomeação e exoneração ................ 106
Prazo para Requerimento......................................................................................... 107
Duração do Benefício ............................................................................................... 107
Adoção ou Guarda Para Fins De Adoção .................................................................. 108
Atividades Concomitantes ........................................................................................ 109
Pagamento ao Cônjuge/Companheiro Sobrevivente ............................................... 109
Da Renda Mensal do Benefício ................................................................................. 111
PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA........................................................................ 113
Requisitos do benefício ............................................................................................ 113
Da Renda Mensal do Benefício ................................................................................. 115
Da Duração do Benefício .......................................................................................... 116
Dependente Homicida .............................................................................................. 119
7
Simulação ou Fraude no Casamento ........................................................................ 119
Pensão por Morte Presumida................................................................................... 120
PENSÃO POR MORTE ACIDENTÁRIA ............................................................................. 120
Comunicação de Acidente de Trabalho .................................................................... 122
AUXÍLIO-RECLUSÃO ...................................................................................................... 123
REQUISITOS DO BENEFÍCIO ...................................................................................... 123
Comprovação do Recolhimento à Prisão ................................................................. 124
Situações Específicas ................................................................................................ 125
Fatos Geradores Anteriores a 18/01/2019 .............................................................. 125
Renda Máxima do Segurado Instituidor ................................................................... 125
APOSENTADORIAS ........................................................................................................ 127
Aposentadoria por Idade Urbana ............................................................................. 127
Aposentadoria Por Idade do Empregado Doméstico ........................................... 130
Aposentadoria por Idade Híbrida ............................................................................. 131
Aposentadoria por Idade Rural ................................................................................ 132
Aposentadoria Por Idade Com Carência Em Meses De Contribuição .................. 132
Aposentadoria Por Idade Com Carência Em Meses De Atividade Rural .............. 133
Empregado e Contribuinte Individual Rural ......................................................... 133
Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência .............................................. 134
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ...................................................... 136
Da Utilização do Período como Segurado Especial .................................................. 138
Valoração da Prova ............................................................................................... 138
Critérios para Homologação da Declaração Sindical e Justificação Administrativa:
.............................................................................................................................. 138
Necessidade de Indenização a Partir De 11/1991:............................................... 140
Do Tempo de Contribuição ....................................................................................... 141
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA .... 141
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR ........................... 144
APOSENTADORIA ESPECIAL .......................................................................................... 147
CÁLCULO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA ............................................................ 149
Salário de Contribuição ........................................................................................ 149
8
Período Básico de Cálculo .................................................................................... 149
Salário de Benefício .............................................................................................. 152
Fator Previdenciário e Regra 85/95 Pontos ......................................................... 153
Renda Mensal Inicial ............................................................................................. 154
TÓPICOS AVANÇADOS .................................................................................................. 156
Facultativo de Baixa Renda....................................................................................... 156
Juiz Classista.............................................................................................................. 158
Mandato Eletivo ....................................................................................................... 159
Termo de Opção da Filiação de Facultativo ......................................................... 162
Aluno Aprendiz ......................................................................................................... 164
Reclamatória Trabalhista .......................................................................................... 166
Justificação Administrativa ....................................................................................... 173
Testemunhas ........................................................................................................ 173
Autorização ........................................................................................................... 174
Processamento ..................................................................................................... 174
Mérito ................................................................................................................... 174
Recolhimentos em Atraso ........................................................................................ 175
Parcelamento............................................................................................................ 183
Acerto de Contribuição............................................................................................. 184
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 187
9
PREFÁCIO
Caro participante,
“Eu sou parte de uma equipe. Então,
quando venço, não sou eu apenas
quem vence. De certa forma, termino o
trabalho de um grupo enorme de
pessoas.”
(Ayrton Senna)
Bons Estudos!
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ABREVIATURAS EMPREGADAS
ACP Ação Civil Pública
ACT Acordo de Cooperação Técnica
ADCT Atos das Disposições Constitucionais Transitórias
AI Acordo Internacional
BI Benefício por Incapacidade
BPC Benefício de Prestação Continuada
CADUNICO Cadastro Único
CAJ Câmaras de Julgamento
CANSB Consolidação dos Atos Normativos
CAT Carta de Acidente de Trabalho
contrib. Contribuições
CI Contribuinte Individual
CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CP Carteira Profissional
CPF Cadastro de Pessoa Física
CTC Certidão de Tempo de Contribuição
CTPS Carteira de Trabalho e Previdência Social
DAT Data de Afastamento do Trabalho
DCB Data da Cessação do Benefício
DER Data da Entrada do Requerimento
DIB Data do Início do Benefício
DID Data do Início da Doença
DII Data do Início da Incapacidade
DIP Data do Início do Pagamento
DIRBEN Diretoria de Benefícios
DIRSAT Diretoria de Saúde do Trabalhador
DRD Data da Regularização da Documentação
FBR Facultativo de Baixa Renda
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
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GET Gerenciador de Tarefas
GFIP Guia de Recolhimento de FGTS e de Informações a Previdência Social
GPS Guia da Previdência Social
IN Instrução Normativa
JR Junta de Recursos do Seguro Social
LC Lei Complementar
LTCAT Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
MEI Microempreendedor Individual
memo. Memorando
memo. circ. Memorando circular
MP Medida Provisória
MPS Ministério da Previdência Social
NIT Número de Identificação do Trabalhador
PA Pensão Alimentícia
PAP Processo Administrativo Previdenciário
PPP Perfil Profissiográfico Profissional
PRISMA Projeto de Regionalização de Informações e Sistemas
RFB Receita Federal do Brasil
RGPS Regime Geral de Previdência Social
RT Reclamatória Trabalhista
RPPS Regime Próprio de Previdência Social
SABI Sistema de Administração de Benefícios por Incapacidade
SAG Sistema de Agendamento
SINE Sistema Nacional de Emprego
SUB Sistema Único de Benefícios
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INTRODUÇÃO
APOSENTADORIAS
AUXÍLIO RECLUSÃO
SALÁRIO FAMÍLIA
SALÁRIO MATERNIDADE
DICA
Endereços para consulta e acompanhamento das mudanças na legislação
previdenciária:
Portal INSS – http://www-inss/
Índice Legislativo – http://10.138.104.10/legis/
Instrução Normativa de Benefícios – http://www-novain/ SISLEX –
http://sislex.previdencia.gov.br
13
PROCESSO ADMINISTRATIVO PREVIDENCIÁRIO
Fase Decisória – Uma vez instruído o processo, o INSS deve decidir sobre o direito
pleiteado, sempre escolhendo a opção mais vantajosa a que o requerente tiver direito.
A decisão deve ser explícita, contendo um despacho sucinto e fundamentado com a
análise das provas apresentadas nos autos e a conclusão pelo deferimento ou
indeferimento do pedido.
14
Fase Recursal – De todas as decisões administrativas do INSS cabe Recurso Ordinário. O
recurso é analisado preliminarmente pelo INSS e, mantida a decisão inicial, é
encaminhado a Junta de Recursos – JR para julgamento. Das decisões da JR também
cabe Recurso Especial, a ser julgado pelas Câmaras de Julgamento – CAJ.
Já está normatizado no INSS, através da Portaria Conjunta nº 1/2018 emitida pela DIRBEN,
DIRSAT e INSS, o processo eletrônico de benefício, formado eletronicamente pela digitalização
de documentos e pelo resultado do processamento de sistemas.
O PAP eletrônico é passível de reconhecimento automático, sendo a formalização constituída
com o resultado das consultas, despachos e comunicados gerados pelos sistemas que
automatizam a análise.
F ORMALIZAÇÃO DE P ROCESSOS
A nomenclatura dos documentos no PAP1 segue a mesma lógica sempre: Primeiro nome do
requerente do benefício + CPF do requerente + descrição do arquivo; separados pelo sinal
underline/ linha subscrita (_).
1
Memorando-Circular Conjunto nº 26 /DIRBEN/CGCAR-DIRAT/INSS de 20 de Junho de 2018
15
1. Documento Nato-Digitais ou Original digitalizado (PRIMEIRO NOME _CPF_ORIGINAIS):
Nato-digital é o documento que já nasceu digital – sua autenticidade vem de uma assinatura
eletrônica que é verificada no site indicado pela mesma, e quando confirmada o documento é
prova para todos os efeitos.
Documento original que é digitalizado na APS tem a autenticação firmada por servidor do INSS
– nesses casos, é prova para todos os efeitos.
Esses documentos são válidos para todos os efeitos (pode ser solicitado o original em caso de
suspeita de falsificação, impugnação ou a critério da Administração).
LEMBRETES
Na Análise, a nomenclatura mantém a mesma lógica, com o nome, o CPF e a descrição sucinta
do documento também separado pelo sinal underline/ linha subscrita (_).
EXEMPLOS:
JOAO_98749819879__ORIGINAIS
JOAO_98749819879_CUMPRIMENTO DE EXIGENCIAS_ORIGINAIS
JOAO_98749819879_ENCAMINHAMENTO_SAIS
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NOME DO ARQUIVO DESCRIÇÃO DE USO
Solicitação de documentos, declarações
PRIMEIRO NOME _CPF_EXIGENCIA
e exigências em geral.
Ciência da exigência
PRIMEIRO NOME _CPF_CIENCIA
Aviso de recebimento - AR
PRIMEIRO NOME _CPF_CUMPRIMENTO DE
EXIGENCIA_ORIGINAIS
PRIMEIRO NOME _CPF_CUMPRIMENTO DE Exigências cumpridas pelo
EXIGENCIA_TERCEIROS requerente
PRIMEIRO NOME _CPF_CUMPRIMENTO DE
EXIGENCIA_SIMPLES
Encaminhamento para o Serviço de
PRIMEIRO NOME _CPF_ENCAMINHAMENTO_SETOR Saúde do Trabalhador – SST ou Serviço
de Reconhecimento de Direitos – SRD
Consultas, extratos, resumos prisma,
PRIMEIRO NOME _CPF_ANALISE
etc.
Ordem da Documentação
Muito embora o processo administrativo previdenciário deva ser flexível o bastante para se
adaptar às inúmeras realidades dos segurados, deve ser também uno, de modo a que o Direito
se aplique uniformemente de norte a sul do país – por isso a instrução processual deve seguir
uma ordem geral, embora possa se adaptar também às peculiaridades de cada caso.
Cartas de Exigências
A Carta de Exigências é usada quando há a necessidade de que o requerente providencie
documentos ou esclareça fatos necessários à instrução processual e análise do direito.
O prazo para cumprimento ou agendamento do cumprimento é de 30 dias – prorrogável por
igual período mediante pedido justificado passível de análise do servidor (não é todo pedido
de prorrogação que é deferido – importante analisar os motivos).
Embora o analisador deva instruir o processo de forma a melhor elucidar fatos, há limites e
vedações para a Carta de Exigências:
Não se pode fazer exigência de fato já comprovada pela apresentação de documento
ou informação válida;
As exigências necessárias para o requerimento serão feitas desde logo e de uma só vez
ao interessado, justificando-se exigência posterior apenas em caso de dúvida superveniente;
É vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas
estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
É proibido fazer exigência de documentos comprobatórios da regularidade da situação
de usuários dos serviços públicos, de atestados, de certidões ou de outros documentos
comprobatórios que constem em base de dados oficial da administração pública federal – esses
documentos e informações devem ser obtidos diretamente nos órgãos, por meio de ofício, e-mail
ou meio eletrônico oficial;
Quando não for possível a obtenção dos documentos diretamente do órgão ou da entidade
federal responsável pela base de dados oficial, a comprovação necessária poderá ser feita por
meio de declaração escrita e assinada pelo usuário dos serviços públicos, que, na hipótese de
declaração falsa, ficará sujeito às sanções administrativas, civis e penais aplicáveis.
Caso o segurado ou representante legal solicite o protocolo somente com apresentação do
documento de identificação, deverá ser protocolizado o requerimento e emitida exigência
imediatamente e de uma só vez ao interessado.
Notificações e Prazos
Os prazos no processo administrativo começam a contar no primeiro dia útil seguinte à data da
ciência. A ciência no PAP pode se dar por 04 (quatro) formas:
a) Ciência no MeuINSS ou SAG Externo: o requerente se compromete expressamente no
requerimento a acompanhar os andamentos e exigências pelo acesso ao MeuINSS. Já para as
entidades conveniadas, é parte da obrigação ACT o acompanhamento constante no sistema
SAG Externo.
A ciência começa a ser contada do dia seguinte à data do acesso (que você pode ver na aba
“Histórico de Ações” no GET) ou a partir do 6º dia do cadastro da exigência.
b) Ciência por correio eletrônico (e-mail): O requerente, ao fornecer o e-mail, concorda com o
acompanhamento do processo pelo mesmo. Quando há alteração de status no GET (por
exemplo, de “pendente” para “exigência”, o requerente é notificado pelo e-mail para que possa
acessar o MeuINSS, SAG ou procurar a APS para saber a exigência.
A ciência começa a ser contada a partir do 6º dia do cadastro da exigência.
LEMBRETE
c) Ciência por Carta/ AR: Nos casos em que o requerente não informou um e-mail e não
concordou com acompanhar o processo pelo MeuINSS, ele será notificado sobre a exigência
19
por Carta.
Nesses casos, a ciência começa a ser contada a partir do dia seguinte ao da ciência ou se a
correspondência retornou com os status “Mudou-se”, “Desconhecido” ou “Endereço
desatualizado”, “Recusado”, “Ausente” ou qualquer observação que corresponda a um
endereço existente e atendido pelos Correios, porém, em que não se logrou êxito em
encontrar o interessado naquele endereço.
d) Ciência em Mãos: O requerente pode tomar conhecimento da ciência ao procurar
diretamente uma APS. O servidor que efetuar o atendimento na APS deve colher a Carta de
Exigências com a assinatura do requerente/ procurador e informar nos comentários a ciência.
O prazo começará a contar do dia seguinte ao da ciência.
LEMBRETE
Desde o Memorando Circular Conjunto nº 11 DIRAT/DIRBEN/INSS de 23
de novembro de 2018, os cumprimentos de exigência são atendidos
somente mediante agendamento ou canal remoto (MeuINSS ou SAG
Externo). Por isso, sempre que vencer o prazo da exigência, verifique se
não há agendamento (a verificação pode ser feita em www-
agendamento, na aba “Consultas”.
Despacho Conclusivo
O despacho conclusivo visa encadear, descrever e esclarecer a análise do processo de modo
que o mesmo seja inteligível para o interlocutor. O Despacho deve ser sucinto e objetivo,
sempre voltado à análise do objeto do requerimento administrativo;
A fundamentação deve vir da análise das provas constantes nos autos - a motivação deve ser
clara e coerente, indicando quais os requisitos legais que foram ou não atendidos, podendo
fundamentar-se em decisões anteriores, bem como notas técnicas e pareceres do órgão
consultivo competente, os quais serão parte integrante do ato decisório;
É importante apreciar todos os requisitos legais necessários à análise do requerimento,
registrando-se no processo administrativo a avaliação individualizada de cada requisito legal;
Conclusão deferindo ou indeferindo o pedido formulado, sendo insuficiente a mera justificativa
do indeferimento constante no sistema corporativo do INSS;
Identificação do servidor responsável pela prática de cada ato e a respectiva data;
Orientação sobre a possibilidade de protocolar recurso administrativo, o prazo e a maneira de
fazê-lo.
20
Use linguagem clara, sem tecnicismos, juridiquês e siglas – mesmo se o requerimento foi solicitado
por profissional do direito ou servidor. Compete a você explicar ao leitor o que está acontecendo.
Se o requerente entende bem o que aconteceu, isso pode poupar uma ida desnecessária à APS
para maiores esclarecimentos ou um novo requerimento/ recurso. Por isso, seja o mais claro e
esclarecedor possível.
Procure responder aos questionamentos do encadeamento lógico de análise do benefício
previdenciário: Houve o Fato Gerador? É segurado/ dependente do RGPS? Está na qualidade de
segurado? Cumpriu a carência mínima? Está requerendo dentro do prazo? Há algum evento que
descaracterize o direito ao benefício?
Nunca coloque frases como “maiores informações ligar 135” ou “para maiores esclarecimentos,
procure a APS” – a ideia é que o processo baste por si mesmo e o requerente e demais leitores
entendam o que aconteceu e porque seu pleito foi atendido ou não.
Ao invés de usar expressões como “seu pedido foi negado”, prefira outras mais positivas, como
“não foi possível reconhecer o direito ao seu pleito”.
Se for uma aposentadoria, é sempre útil dizer quanto tempo a pessoa tem, quanto tempo falta
e/ou a data provável em que o benefício poderá ser concedido.
Sistemas Previdenciários
A análise e gestão dos benefícios previdenciários pelos servidores do INSS são realizadas nos
seguintes sistemas informacionais:
Meu INSS, SAG – Atuam no requerimento inicial. São neles que o cidadão registra o
21
requerimento de benefício. Esse requerimento pode gerar um agendamento para
apresentação da documentação necessária para comprovar o direito em uma Agência da
Previdência Social – APS.
GET – Atua na iniciação e instrução do processo. O GET é responsável por manter todos os
registros e documentos necessários para a tomada de decisão. Vamos falar sobre o GET no
próximo capítulo.
PRISMA, SABI, SIBE – Auxiliam a tomada de decisão no processo. Após avaliação de toda a
documentação, consulta e alimentação dos sistemas, tem se a decisão final do direito ao
benefício pleiteado. O capítulo 11 é dedicado somente ao Prisma.
E-Recursos – É responsável pela gestão do processo de recursos que são analisados na APS, nas
Juntas de Recursos do Seguro Social – JR ou nas Câmaras de Julgamento - CAJ.
SUB – Tendo sido deferido o direito ao benefício, inicia-se a fase de sua manutenção. Os
registros de concessão, indeferimento, revisão, manutenção e pagamento dos benefícios estão
no SUB.
DICA
Os sistemas de benefício são acessados da seguinte forma:
22
Requisitando uma Tarefa
O O GET trabalha com o conceito de tarefa, aqui definido como uma atividade que precisa ser
realizada por um responsável
dentro de um prazo pré- LEMBRETE
estabelecido. Dentro de
Endereços de acesso ao GET:
algumas tarefas podem ser
criadas subtarefas, estas htttp://www-get/
direcionadas para outros htttp://www-tarefas/
responsáveis. A tarefa é http://tarefas.inss.gov.br
concluída após a decisão final
da análise de direito do requerimento solicitado.
23
V ISÃO G ERAL DO G ET
Menus
Para tal, você precisa marcar cada tarefa previamente usando a caixa de seleção disponível no
lado esquerdo do número de protocolo.
Ações em Lote
24
Minhas Tarefas
Para encontrar uma tarefa usando o CPF do procurador, é necessário que ele tenha sido
previamente cadastrado na tarefa.
26
Lista de Tarefas
LEMBRETE
A DER exibida no GET pode não ser igual a DER gravada no agendamento.
Sempre consulte o agendamento para confirmar a data correta.
27
Após a execução de alguma ação no GET, será exibida uma tarja colorida acima do quadro de
ações em lote. No caso de sucesso, a tarja será verde, no caso de insucesso, a tarja será
vermelha ou amarela.
As tarefas pendentes de análise estão em uma fila única ordenada pela DER na unidade que
você está trabalhando. Para começar a trabalhar em uma tarefa, clique no botão ‘Puxar
Próxima Tarefa’, disponível no painel ‘Minhas Tarefas’.
Assim, a tarefa mais antiga da fila de tarefas cujo tipo de serviço você está habilitado para
executar e que estiver sem responsável será atribuída a você.
LEMBRETE
As tarefas atribuídas a você são listadas na lista de tarefas. Você pode usar o filtro ‘Tarefas
Pendentes’ para visualizar rapidamente aquelas que estão pendentes da sua análise.
28
Para abrir uma tarefa da lista, clique no ícone ‘Detalhar Tarefa ’ que está disponível na
coluna ‘Ações’.
29
Cabeçalho
Cancela a tarefa
Conclui a tarefa
Extratos do CNIS
30
representante legal.
Se houver e-mail cadastrado, será gerada uma mensagem automática para o interessado no
momento da criação da tarefa e sempre que seu status for alterado, por exemplo, no registro
de uma exigência para o interessado ou na sua conclusão.
Anexos Iniciais
Indicador de autenticidade
Indicador de sigilo
Exclui o arquivo
31
Comentários
Os comentários na tarefa equivalem aos despachos no processo físico. Eles são visíveis para o
interessado quando a tarefa é acessada pelo Meu INSS.
Edita o comentário
Você pode inserir comentários com anexos vinculados e editar aqueles que você incluiu, não
sendo permitido, no entanto, excluir um comentário.
32
Os comentários nas tarefas devem ser claros e objetivos. Deve-se evitar o uso de siglas e
códigos, sempre utilizando linguagem formal, uma vez que os comentários compõem o
processo administrativo e ficam visíveis para a Entidade Conveniada ou para o cidadão por
meio do Meu INSS. O passo inicial para análise da tarefa é baixar uma cópia do PAP. O arquivo
será baixado para o seu computador no formato PDF com toda a movimentação processual
devidamente numerada.
33
Anexando Um Documento
Na guia Anexo é exibida a listagem de todos os anexos da tarefa. Aqui é possível anexar novos
documentos e autenticá-los.
Antes de anexar, você deve converter o arquivo para o formato PDF. Ele deve ter um tamanho
máximo de 5 MB. Caso ultrapasse esse tamanho, você precisa dividi-lo. A soma de todos os
arquivos PDF anexados não pode ultrapassar 50 MB.
CNIS
Na guia CNIS, são exibidos os dados cadastrais constantes no CNIS de todos os interessados da
tarefa. É possível visualizar os extratos e anexá-los diretamente na tarefa.
34
Subtarefas
No campo ‘Serviço’, escolha o tipo de tarefa que você está criando e clique no botão ‘Criar’.
35
Após preencher os campos necessários, inclua um comentário com a justificativa da criação da
tarefa e clique no botão ‘Salvar’, disponível na parte inferior direita da tela.
DICA
As subtarefas também geram mensagens automáticas para cidadãos com
email cadastrado. Sugere-se que você remova essa informação no ato de
geração da subtarefa para evitar confusão do interessado.
Depois de criada, a subtarefa deve ser transferida pelo gestor da unidade para a unidade
competente. Quando estiver concluída, você será notificado pelo GET.
Histórico de Ações
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Cadastro de Exigências
Com a tarefa aberta, no ‘detalhamento da tarefa’, clique no ícone ‘Atribuir status exigência’.
LEMBRETE
Os anexos incluídos no ato do registro da exigência são enviados pelo email
como anexo da mensagem.
37
Quando a exigência for cumprida ou quando terceiros inserirem comentários em tarefas pelas
quais você é responsável, você será notificado pelo GET.
Após a decisão de uma análise, sendo a resposta deferida ou indeferida, você deve concluir a
tarefa.
DICA
Use o sistema PDR para ajudá-lo a gerar seu despacho conclusivo. Acesse
o PDR através do endereço:
http://www-pdr/
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CONCEITOS BÁSICOS
P ORTAL CNIS
Vale ressaltar, portanto, que o segurado pode solicitar, a qualquer momento, a inclusão,
exclusão ou retificação dessas informações.
A ferramenta para acertos, em regra, é o Portal CNIS, de modo que é efetuado tratamento
diretamente nos sistemas de benefícios em casos excepcionais, como parcelamento de
recolhimentos em atraso.
39
Principais Fontes de Alimentação do CNIS
Definições Importantes
É um instrumento de coleta de dados que visa controlar e obter dados estatísticos das relações
de trabalho, disponibilizando informações do mercado de trabalho às entidades
governamentais com a finalidade de implementar políticas públicas. É declarada anualmente,
com informação das remunerações dos trabalhadores no ano civil.
FGTS
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS constitui igualmente documento que serve
de base para o registro da informação do vínculo no CNIS em um determinado período.
GFIP
Toda empresa deve declarar à RFB e ao INSS os dados relativos ao FGTS e fatos geradores de
contribuição previdenciária de seus empregados, contribuintes individuais e trabalhadores
avulsos. Tudo isso é realizado por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e Informação à
Previdência Social - GFIP. Fundamentação: §1º do artigo 225 do RPS.
40
GPS
E-Social
O acesso ao Cadastro Nacional de Informações Sociais é feito por meio do Portal CNIS,
utilizando o CPF e a senha do Expresso (e-mail):
www-portalcnis
Podemos acessar o Portal através da Intraprev pelo caminho: “Servidor de APS – Sistemas -
CNIS”.
41
Assim, nós, servidores do INSS, temos que conhecer os administradores desses identificadores,
pois em muitas situações essa informação irá interferir no cadastro do nosso segurado.
Os dados cadastrais dos contribuintes cujos Números de Identificação são administrados pela
CAIXA ingressam no CNIS a partir da primeira informação declarada na GFIP.
NIS Normal
Quando o cadastro da pessoa física não possuir os dados obrigatórios preenchidos ou, quando
os dados existentes estiverem fora das regras de validação definidas, o NIS será considerado
com inconsistência, sendo necessário ação por parte do servidor para corrigi-la.
NIT INDETERMINADO
Às vezes, você pode encontrar pessoas contribuindo para um determinado NIT que não possui
cadastro no CNIS. Este NIT pode está marcado como indeterminado.
O cidadão efetuou a inscrição na Previdência Social em um banco que não enviou para
a Dataprev o comprovante de inscrição.
Foi identificada pela Dataprev a existência de NITs que foram emitidos para duas pessoas
diferentes. Essas inscrições estão marcadas como faixa crítica e não permitem acerto de
cadastral nem são hábeis para requerimento de benefícios. Ao deparar com um NIT Faixa
Crítica, você deverá solicitar ao interessado todos os comprovantes de recolhimentos para
transferência a um novo NIT ou a outro já existente.
43
FILIAÇÃO
Empregado: É aquele que presta serviço à empresa ou equiparado em caráter não eventual,
sob sua subordinação e mediante remuneração.
Trabalhador Avulso: É aquele, sindicalizado ou não, que presta serviço a várias empresas, sem
vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão de gestão de mão de obra ou
do sindicato da categoria.
Segurado Especial: É a pessoa física que explore a atividade nas condições de: a) produtor (seja
o proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,
comodatário ou arrendatário rurais) em áreas de até 4 módulos fiscais; b) pescador artesanal
ou a este assemelhado. Este conceito se estende aos respectivos cônjuges/companheiros,
filhos maiores de 16 anos ou a estes equiparados (menor tutelado e enteado) e os pais, desde
que exerçam a atividade rural ou de pesca individualmente ou em regime de economia
familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros e sem o concurso de empregados
permanentes.
Segurado Facultativo: Qualquer pessoa maior de dezesseis anos, mediante contribuição, desde
que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como filiado obrigatório ao
RGPS, ao RPPS ou a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo
internacional.
45
QUALIDADE DE SEGURADO
Uma vez filiado ao RGPS, adquire-se a qualidade de segurado pela Previdência Social. A
qualidade é mantida enquanto houver contribuições, o exercício de atividade remunerada ou a
manutenção de benefícios previdenciários. Uma vez cessada, inicia-se a contagem do período
de graça, onde a qualidade de segurado é mantida independentemente de contribuições.
O período de graça começa a ser contado a partir do mês seguinte ao final das ocorrências
descritas acima.
O prazo, para o segurado obrigatório, é prorrogado por mais 12 meses se já tiver pago 120
contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda qualidade de segurado.
Além disso, o prazo de manutenção de qualidade será prorrogado por mais 12 meses
cumulativamente, no caso de segurado obrigatório desempregado desde que comprovada a
inscrição desta condição no Ministério do Trabalho, seja através de inscrição no SINE dentro do
período de graça, seja através do recebimento do seguro desemprego.
46
Perda
LEMBRETE
O segurado obrigatório que, durante o período de manutenção da qualidade
de segurado, filiar-se ao RGPS na categoria de facultativo, terá direito a
usufruir do período de graça decorrente da sua condição anterior, se mais
vantajoso.
47
Facultativo 01/01/2000 a 31/12/2010 144 Possui registro no SINE
em 03/2011.
06 meses de período de graça (não se aplicam ao segurado facultativo as prorrogações: + de 120
contribuições e Registro no SINE).
Perda da qualidade em: 16/08/2011.
Empregado 01/05/1989 a 30/09/2009 245 ....
Facultativo 01/11/2009 a 28/02/2010 4 ....
O período de graça da filiação de empregado é mais vantajoso que da filiação de facultativo.
Perda da qualidade em: 16/11/2011.
Facultativo 01/01/2010 a 31/12/2012 36 ....
Aux. Doença 01/07/2013 a 01/05/2014 .... ....
12 meses de período de graça após o final do benefício
Perda da qualidade em: 16/07/2015.
* Caso o 15º dia cair em dia não útil, prorroga o dia do vencimento para o próximo dia útil.
48
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Considera-se como tempo de contribuição todo o disposto no art. 55 da Lei 8.213/91, dentre
os quais:
• O tempo de atividade abrangida pelo RGPS, contado da data de início a até a data do
desligamento ou até a data de entrada do requerimento de benefício, descontados:
• As interrupções do exercício da atividade.
• Suspensão ou licença do contrato de trabalho sem contribuição previdenciária.
• Para o contribuinte individual, o período compreendido entre a interrupção das
contribuições e seu reinício. Exceção: prestador de serviço.
• O tempo de contribuição efetuado como facultativo, após o pagamento da primeira
contribuição em dia, desde que não tenha transcorrido o prazo previsto para a perda
da qualidade de segurado.
• O tempo de serviço referente ao mandato eletivo federal, estadual ou municipal,
desde que não abrangido por RPPS. (ver Mandato Eletivo)
• O tempo de serviço militar, seja obrigatório, alternativo ou voluntário, desde que não
tenha sido contado para inatividade remunerada das Forças Armadas ou em RPPS.
• O tempo intercalado em que o segurado esteve em gozo de benefício por
incapacidade não decorrente de acidade de trabalho.
• O tempo em que o segurado esteve em gozo de benefício por incapacidade
acidentário.
• O tempo de exercício de mandato classista da Justiça do Trabalho e o magistrado da
Justiça Eleitoral junto a órgão de deliberação coletiva, desde que, vinculado ao RGPS
antes da investidura do mandato. (ver Juiz Classista)
• O tempo de serviço público federal exercido anteriormente à opção pelo regime da
CLT, exceto se aproveitado no RPPS ou certificado através de CTC pelo RGPS.
• O período em que o(a) segurado(a) esteve recebendo salário-maternidade.
• O tempo de serviço prestado à Justiça dos Estados, às serventias extrajudiciais e às
escrivaninhas judiciais, desde que não tenha havido remuneração pelos cofres
públicos e que a atividade não estivesse, à época, vinculada a RPPS, estando
abrangidos:
• Os servidores de Justiça dos Estados, não remunerados pelos cofres públicos,
que não estavam filiados a RPPS.
• Aquele contratado pelos titulares das Serventias de Justiça, sob o regime da
CLT, para funções de natureza técnica ou especializada.
• Qualquer pessoa que preste serviço sob a dependência dos titulares,
mediante salário e sem qualquer relação de emprego com o Estado.
• Servidores que na data da vigência da Lei nº 3.807, de 1960, já
estivessem filiados ao RGPS, por força da legislação anterior, tendo
49
assegurado o direito de continuarem filiados à Previdência Social
Urbana.
• O tempo de serviço dos titulares de serviços notariais e de registros, ou seja, a dos
tabeliães ou notários e oficiais de registros ou registradores sem vinculação ao RPPS,
desde que haja o recolhimento das contribuições ou indenizações.
• O tempo em que o servidor ou empregado de fundação, empresa pública, sociedade
de economia mista e suas respectivas subsidiárias, filiado ao RGPS, tenha sido
colocado à disposição da Presidência da República.
• O tempo de atividade como ministro de confissão religiosa, membro de instituto de
vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, mediante os correspondentes
recolhimentos.
• O tempo de atividade como pescador autônomo, inscrito na Previdência Social Urbana
até 05/12/1972, ou inscrito, por opção, a contar de 02/09/1985.
• O tempo de atividade como garimpeiro autônomo, inscrito na Previdência Social
Urbana até 12/01/1975, bem como o período posterior a essa data em que o
garimpeiro continuou a recolher nessa condição.
• O tempo de atividade anterior à filiação obrigatória, desde que devidamente
comprovada e indenizada.
• O tempo de atividade do bolsista e o do estagiário que prestam serviços à empresa em
desacordo com a Lei nº 11.788/2008.
• O tempo de atividade do estagiário de advocacia ou o do solicitador, desde que
inscritos na OAB como tal e que comprovem recolhimento das contribuições como
facultativo em dia.
• O tempo de atividade do médico residente, nas seguintes condições:
• Anterior a 08/07/1981, desde que indenizado.
• Posterior a 09/07/1981, na categoria de contribuinte individual, ex autônomo,
desde que haja contribuição.
• O tempo de serviço público federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal,
inclusive o prestado à autarquia ou à sociedade de economia mista ou fundação
instituída pelo Poder Público, devidamente certificado na forma da Lei nº 3.841, de 15
de dezembro de 1960, desde que a respectiva certidão tenha sido requerida na
entidade para a qual o serviço foi prestado até 30/09/1975, sendo considerado
certificado o tempo de serviço quando a certidão tiver sido requerida:
• Até 15/12/1962, se a admissão no novo emprego, após a exoneração do
serviço público, for até 14/12/1960.
• Até dois anos a contar da admissão no novo emprego, se esta tiver ocorrido a
partir de 15/12/1960, não podendo o requerimento ultrapassar a data de
30/09/1975.
• O tempo de serviço do segurado trabalhador rural anterior à competência
11/1991.
• O tempo de contribuição ao RGPS que constar da CTC na forma da contagem
recíproca, mas que não tenha sido comprovadamente, utilizado/aproveitado
para aposentadoria ou vantagens no RPPS, mesmo que de forma concomitante
50
com o de contribuição para RPPS, independentemente de existir ou não aposentadoria
no RPPS.
• As contribuições vertidas na qualidade de segurado facultativo, por servidor público
civil ou militar da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, bem como o
das respectivas Autarquias e Fundações, sujeito a RPPS, na forma do art. 165 da IN
77/2015.
Não são considerados como tempo de contribuição para efeito na aposentadoria por tempo
de contribuição e na CTC:
51
• O período de recebimento do salário-maternidade da contribuinte individual,
facultativa e as em prazo de manutenção da qualidade de segurado dessas categorias,
concedido em decorrência das contribuições efetuadas com base na alíquota reduzida
de 5% ou 11%, salvo se efetuar a complementação das contribuições para o percentual
de 20%.
LEMBRETE
52
CARÊNCIA
Filiação Situação
Contribuinte Individual Contribuições devem ser comprovadas, observada a
Empregado Doméstico face concessão de benefício tabela presente no art. 146 da IN 77/2015.
superior a 1 salário mínimo
Facultativo
Empregado Contribuições são presumidas
Trabalhador Avulso Atividade deve ser comprovada
Contribuinte Individual Prestador de Serviços após
04/2003
Empregado Doméstico que comprove atividade na
DER ou na data de implementação das condições
tendo em vista a concessão de benefício de 1
salário mínimo.
Para fins de carência, são consideradas as contribuições a partir do transcurso do primeiro dia
dos meses de suas competências, observado que um dia de trabalho, no mês, vale como
contribuição para aquele mês, para qualquer categoria de segurado.
LEMBRETE
Quando a contribuição é presumida, a contagem considera o número de meses
em que houve o exercício de atividade, ainda que por período inferior a 30 dias.
Assim, se houver apenas um dia de atividade num referido mês, deverá ser
considerada uma contribuição para fins de carência.
Ex: Atividade de 30/11/2007 a 01/12/2007.
Tempo de contribuição: 2 dias.
Nº de meses que ocorreu o exercício de atividade: 2 meses.
Carência: 2 meses.
O início do cálculo das contribuições para fins de carência deve seguir a tabela abaixo:
53
Doméstico 08/04/1973 24/07/1991 Data da filiação
25/07/1991 01/06/2015 Data da 1ª contrib. em dia
02/06/2015 Sem limite Data da filiação
Facultativo 25/07/1991 Sem limite Data da 1ª contrib. em dia
Equiparado a 05/09/1960 09/09/1973 Data da 1ª contribuição
autônomo
10/09/1973 01/02/1976 Data da inscrição
02/02/1976 23/01/1979 Data da 1ª contrib. em dia
24/01/1979 23/01/1984 Data da inscrição
24/01/1984 28/11/1999 Data da 1ª contrib. em dia
Empregador rural 01/01/1976 24/07/1991 Data da 1ª contrib. em dia
Contribuinte em 01/09/1960 24/07/1991 Data da filiação
dobro
Segurado Sem limite Sem limite Data da filiação
especial que não
contribui
facultativamente
Segurado 01/11/1991 Sem limite Data da 1ª contrib. em dia
especial que
contribui
facultativamente
Autônomo 05/09/1960 09/09/1973 Data do 1º pagamento
10/09/1973 01/02/1976 Data da inscrição
02/02/1976 23/01/1979 Data da 1ª contrib. em dia
24/01/1979 23/01/1984 Data da inscrição
24/01/1984 28/11/1999 Data da 1ª contrib. em dia
Contribuinte 29/11/1999 Sem limite Data da 1ª contrib. em dia
Individual
Contribuinte 01/04/2003 Sem limite Data da 1ª contrib. em dia
Individual prestador
de serviços
No caso do empregado doméstico, para a concessão de benefício com valor superior a 1 salário
mínimo, será exigido para fins de contagem do início da carência, a comprovação do efetivo
recolhimento da primeira contribuição em dia e, no caso de benefício de 1 salário mínimo, não
será exigida a comprovação de contribuições, devendo ser verificado o número de meses de
exercício de atividade para efeito de carência, assim como qualidade de doméstico na DER ou
na data de implementação de condições (art. 146 IN 77/2015).
Para os optantes pelo recolhimento trimestral, o período de carência é contado a partir do mês
da inscrição do segurado, desde que efetuado o recolhimento da primeira contribuição
trimestral dentro do prazo regulamentar. Neste caso, deverá ser observado o trimestre civil.
54
LEMBRETE
O sócio administrador da empresa, popularmente conhecido como
empresário, é filiado obrigatório na categoria contribuinte individual
prestador de serviços.
O microempreendedor individual (MEI) é considerado contribuinte
individual.
LEMBRETE
Qualquer contribuição previdenciária devida pelos contribuintes individuais,
contribuintes em dobro, facultativos, equiparados a autônomos,
empresários e empregados domésticos, relativas ao período compreendido
entre 04/1973 e 02/1994, quitadas até essa data serão consideradas
quitadas em tempo hábil.
BENEFÍCIO CARÊNCIA
→ Sem carência para as empregadas, empregada doméstica e
trabalhadora avulsa.
55
Aposentadoria por Idade → 180 contribuições
Aposentadoria Especial → 180 contribuições
Aposentadoria por Tempo de → 180 contribuições
Contribuição
Auxílio-Acidente → Sem carência
Salário-Família → Sem carência
Pensão por Morte → Sem carência
Auxílio-Reclusão → 24 contribuições mensais *
* As 24 contribuições mensais são exigidas apenas após a MP 871/19 (18.01.2019). Antes
disso, o Auxílio-Reclusão era isento de carência.
56
DEPENDÊNCIA
LEMBRETE
O enteado e menor tutelado concorrem em igualdade de condições coms os
dependentes da classe I, entretanto sua dependência econômica não é
presumida.
A partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº1.523, de
1996, reeditada e convertida na Lei nº9.528 de 1997, o menor sob guarda
deixa de integrar a relação de dependentes para os fins previstos no RGPS,
inclusive aquele já inscrito, salvo se o óbito do segurado ocorreu em data
anterior.
A pessoa designada como dependente pelo segurado em vida deixou de pertencer ao rol de
dependentes do RGPS desde 29/04/1995, com exceção daqueles que pertencem a alguma das
classes de dependência acima descritas.
O filho ou irmão maior inválido somente integrará o rol de dependentes do segurado se:
Para o cônjuge: pela separação de fato, judicial ou divórcio, exceto se receber PA; pela
anulação do casamento e por sentença judicial transitada em julgado.
Para filho, enteado, tutelado ou irmão: aos 21 anos, pela emancipação ou adoção após
o trânsito em julgado.
Houver concessão dos pais, para filhos com pelo menos 16 anos.
Houver casamento.
Não é admitida a união estável concomitante nem aquela constituída por pessoas casadas,
exceto no caso de separação de fato comprovada.
Comprovação de Dependência
58
Para comprovação de união estável ou dependência econômica são necessários, pelo menos,
três documentos, dentre os quais (art. 135 IN 77/2015):
Disposições testamentárias;
Sentença judicial proferida em ação declaratória de união estável, ainda que a decisão
judicial seja posterior ao fato gerador.
59
ATIVIDADE ESPECIAL
O enquadramento de uma atividade como especial pode ser feito avaliando a categoria
profissional do segurado (até 28/04/1995) ou os agentes nocivos aos quais estava exposto em
sua jornada de trabalho. Apenas o empregado, o trabalhador avulso, o contribuinte individual
(até 28/04/1995), e o contribuinte individual cooperado (a partir de 13/12/2002) são
contemplados com o direito à conversão.
FIQUE ATENTO!
Insalubridade x Agentes nocivos
Insalubridade
Nocividade/agentes nocivos
No que tange à discussão relativa à vigência dos formulários, em situações específicas em que
o servidor identifique que a emissão do formulário não respeita o respectivo período de
vigência, mas, contudo, o formulário "incorreto" apresentado contém todas as informações
que o formulário "correto" teria que conter; e na impossibilidade absoluta de apresentação do
impresso que efetivamente vigia (por extinção da empresa ou por inexistência do próprio
documento), o servidor poderá aceitar o formulário, deixando consignado em despacho no
processo administrativo o procedimento adotado (SISCON 7067).
Para o empregado, o PPP ou o formulário antigo, deve ser preenchido e assinado pelo
representante legal da empresa ou de sua massa falida. Deverá constar no PPP o nome, cargo
e NIT do responsável pela assinatura do documento, bem como o carimbo da empresa, já para
o contribuinte individual cooperado a emissão deve se dar pela cooperativa de trabalho ou
produção. Ainda para o Trabalhador avulso Portuário essa emissão se dará pelo Órgão Gestor
de Mão de Obra ou Sindicato da categoria, e para o Trabalhador Avulso não Portuário, apenas
pelo Sindicato.
61
empresa.
Serviço militar
Mandato eletivo
Aprendizado profissional
Atividade rural
Contribuinte em dobro
Facultativo
Decreto 89.312/84
62
Também poderão ser aceitas as atividades arroladas em outros atos administrativos que
determinem o enquadramento por atividade (Consulta através do Índice Legislativo-Quadro
das atividades especiais enquadráveis administrativamente pela ocupação/atividade).
Empregado
a) CP ou CTPS
Não havendo a função ou cargo, descrita de forma expressa e literal, nos documentos
apresentados, será oportunizada ao requerente a possibilidade de processamento de J.A, nos
termos do art. 582 da IN 77/2015.
Trabalhador Avulso
Contribuinte Individual
Exemplo:
- Segurado apresenta o PPP* abaixo, para análise de tempo trabalhado como engenheiro para
fins de enquadramento ou não do período como especial.
Período de Vínculo empregatício com a empresa -> 10/12/1987 a 15/05/2001 Emissor ->
Empresa
O formulário apresentado segue as regras de emissão definidas nos Arts. 258 a 261 e Art. 298,
da IN nº 77/2015.
- Análise do enquadramento
Entende-se por guarda, vigia ou vigilante o empregado que tenha sido contratado para garantir
a segurança patrimonial, com uso de arma de fogo, impedindo ou inibindo a ação criminosa
em patrimônio das instituições financeiras e de outros estabelecimentos públicos ou privados,
comerciais, industriais ou entidades sem fins lucrativos, bem como pessoa contratada por
empresa especializada em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de
valores, para prestar serviço relativo atividade de segurança privada de pessoa e residências
(art. 273, II, a), IN 77/2015).
- Contribuinte individual:
Na condição de contribuinte individual não será considerada como especial (art. 273, II, b), IN
77/2015).
O período de atividade rural do trabalhador rural exercido até 24/7/1991, não será computado
como especial, por inexistência de recolhimentos previdenciários.
Dessa forma, para enquadramento devemos observar que (art. 273, IV, IN 77/2015):
65
a) até 31/10/1991: atividade sem conversão, salvo na hipótese de existência de recolhimento
para a Previdência Social urbana; e
Poderão ser enquadradas por agente nocivo aquelas atividades exercidas em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, conforme definido no anexo IV do
Decreto 3.048/99.
Se o processo judicial não tiver com trânsito em julgado, você deverá consultar a Procuradoria
Federal Especializada, através do sistema e-tarefas (http://www-eintegracao/), sobre a
possibilidade de cumprimento da decisão judicial.
66
D ESPACHO DA A NÁLISE A DMINISTRATIVA
12 – espaço para o servidor informar se precisou fazer alguma diligência para sanar divergência
e o resultado obtido.
68
13 – informar o período que indefere o enquadramento sem envio ao SST, devido à falta de
elementos. Informar também se está enviando algum formulário para análise;
14 a 16– registra quais os períodos que estão encaminhados para análise do SST;
69
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE E ACERTO DE DADOS DO
CNIS
As informações constantes no CNIS são consideradas prova plena para todos os fins do
reconhecimento de direito. Quando houver divergências fundamentadas ou ausência de
informações alegadas pelo requerente, o ônus da prova passa a ser do interessado.
A TIVIDADE DE EMPREGAD O
70
O contrato do trabalhador rural de pequeno prazo deve conter expressa autorização em acordo
coletivo ou convenção, identificação do produtor rural e do imóvel rural onde o trabalho foi
realizado e identificação da respectiva matrícula, e identificação do trabalhador, com a indicação do
respectivo NIT.
Servidor público vinculado ao RGPS com contrato temporário: Declaração - prevista nos § 1º e 8º do
art. 10 da IN 77/2015 ou o próprio Anexo III da Portaria 154/2018 com todos os dados necessários,
desde que contenha informação expressa na Declaração de que os dados foram extraídos de
registros (Documentos dos quais constem os dados referentes ao vínculo, tais como ficha de
registro, livros, Atos de Nomeação, Atos de Exoneração, etc) efetivamente existentes e acessíveis à
confirmação pelo INSS.
Servidor público vinculado ao RGPS exercente de cargo em comissão de livre nomeação e
exoneração: Declaração de tempo de contribuição nos moldes do anexo III da Portaria MPS
154/2018 ou Anexo VIII da IN 77/2015. Para servidores de cargos em comissão, é obrigatória a
informação dos atos de nomeação e exoneração e suas datas de publicação na declaração de tempo
de contribuição.
DICA
Na análise da Carteira de Trabalho, verifique:
71
admissão ou dispensa.
NORMATIVOS
1 - Para fins de homologação de atividade rural, validação de
recolhimentos dos contribuintes na condição de facultativo de baixa
renda ou situações em que haja premente necessidade de atualização
do CNIS, para fins de fechamento de vínculo sem data de rescisão,
quando não for possível apresentar os documentos acima, proceder
conforme MEMORANDO-CIRCULAR Nº 14 DIRBEN/INSS Em, 20 de maio
de 2013.
A pesquisa externa é solicitada pelo sistema Hipnet (http://www-hipnet/). Após sua realização,
é necessário homologação pelo servidor que a solicitou.
LEMBRETE
No caso de servidor público de cargo efetivo e empregado público,
vinculados ao RGPS, nos casos de emissão de declaração pelo ente
federativo para comprovação, por serem estes dotados de fé pública,
não será necessária a realização de pesquisa externa.
Trabalhador Intermitente
O contrato de trabalho intermitente foi instituído pela Lei 13.467 de 13 de julho de 2017 e
entrou em vigor em 11/11/2017.
72
Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com
subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços
e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de
atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação
própria.
Esse contrato deve ser celebrado por escrito, devendo constar o valor da hora ou do dia de
trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo ou ao valor
pago aos demais empregados que exerçam as mesmas atribuições, sejam eles contratados
como intermitente ou não.
No contrato de trabalho intermitente o empregador deve convocar o empregado com três dias
corridos de antecedência para o trabalho a ser realizado, devendo ser respondido pelo
empregado no prazo de um dia útil. Caso não confirme, será considerado como recusada a
convocação, no entanto, essa recusa não descaracteriza a subordinação para fins deste
contrato de trabalho.
Ainda, para evitar que o contrato intermitente seja confundido com outros tipos de contrato,
no intermitente o período de inatividade não é considerado tempo à disposição do
empregador e não é remunerado, permitindo que o empregado preste serviço para outras
empresas, no período que não estiver convocado.
Marítimo
73
3.048/99);
Servidor Público
De acordo com o tipo de vínculo com a Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, o servidor público civil
será considerado:
I - Efetivo: o que tenha sido admitido na forma regulada no inciso II do art. 37 da Constituição
Federal;
IV - Contratado: o que tenha sido contratado por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público; ou
Em linhas gerais, o servidor público ocupante de cargo efetivo vincula-se ao RPPS, caso o ente
possua Regime Próprio, senão será vinculado ao RGPS, conforme legislação do Órgão Público,
vigente à época.
Caso o servidor tenha exercido atividade vinculada ao RGPS pode solicitar a emissão de
CTC junto ao INSS para contagem do tempo de contribuição em sua aposentadoria no
74
RPPS. As remunerações averbadas no RPPS que comprovadamente tiverem sido
utilizadas na obtenção de aposentadoria ou de vantagens no regime próprio, não
podem ser utilizadas em benefícios do RGPS. Caso contrário, a CTC original poderá ser
devolvida ao INSS com uma solicitação de cancelamento;
A averbação dos períodos de RPPS certificados ocorre se, e somente se, o interessado
tiver se filiado posteriormente ao RGPS. Uma vez averbada e utilizada na
aposentadoria, haverá compensação previdenciária entre os regimes de previdência;
75
Para o empregado doméstico, aquele que presta serviços de natureza contínua, mediante
remuneração, a pessoa ou à família, no âmbito residencial dessas, em atividades sem fins
lucrativos, a atividade foi regulamentada no Brasil em fevereiro de 1973.
a) o motorista particular;
b) a enfermeira particular;
e) o vigia particular;
f) o jardineiro;
g) a governanta, o mordomo;
h) o caseiro, etc.
Veja um exemplo:
76
Folhas internas do carnê de doméstico adotado a partir de 1973
Em março de 1999, foi instituída a GPS – Guia da Previdência Social. Neste caso, os
recolhimentos das contribuições previdenciárias dos empregados domésticos passaram a ser
feitos por meio desse documento de arrecadação. Para identificar o tipo de pagamento em
GPS era utilizado o código 1600.
Com relação aos recolhimentos das contribuições de empregados domésticos até 1984:
• As contribuições feitas em carnê entre 1973 e 1978 podem estar registradas no CNIS
em microfichas, mas sem a informação de competências pagas. (ver Microfichas)
• As contribuições feitas em carnê entre 1979 e 1984 podem estar registradas no CNIS
em microfichas, com a informação de competências pagas. A partir de 1985, as
77
contribuições já estão no CNIS na inscrição do contribuinte, mas é possível existir falhas
de registro.(ver Microfichas)
Portanto, além dos eventos referentes ao vínculo (eventos não periódicos), mensalmente, o
empregador doméstico deve efetuar os eventos da folha de pagamento e outros correlatos
(eventos periódicos) do(s) seu(s) empregado(s) doméstico(s) para o eSocial.
Poderá ser feita, no que couber, por meio da documentação prevista para o empregado de
empresa, ou seja, comumente será a CTPS
Observação:
78
A comprovação das remunerações para competências anteriores a 06/2015:
Somente será feita por recibos de pagamentos de salários emitidos pelo eSocial.
Observação:
79
Figura 1 – Modelo de recibo de pagamento do eSocial
Posteriormente, foi criado um modelo de guia pequena. Abaixo, um modelo usado por
empresas vinculadas ao ex-IAPI.
Figura 2 - Modelo de GR
Note que as informações dos empregadores não são individualizadas. Assim, é necessária a
apresentação de contrato social e suas alterações para identificá-los.
Em janeiro de 1972, a GR foi substituída pelas GR-1 e GR-2, mas foi admitida até março
daquele ano. O modelo GR-1 era utilizada por empresas para pagamento da contribuição do
81
empregado e empregador. Tal como o modelo GR, as informações do empregador eram
consolidadas.
A GR-2 era utilizada por empregadores de empresas sem empregados e que não eram
tomadoras de serviços de trabalhadores avulsos, além de autônomos, contribuintes em dobro
e facultativos.
82
Figura 3 - Modelo de GR-1
Os modelos GR-1 e GR-2 acima foram utilizados até fevereiro de 1975. Em março de 1975, eles
passaram por uma atualização. Agora, a GR-1 passa a ser utilizada por empregadores de
83
qualquer empresa. O modelo GR-2 passa a ser utilizada por autônomos, facultativos e
contribuintes em dobro. A GR-2 ficou em desuso a partir de janeiro de 1976.
84
Figura 4 - Modelo de GR-2 atualizada
Em outubro de 1977, os débitos do contribuinte individual passaram a ser efetuados por meio
do modelo GR-4. O discriminativo do débito é descrito no verso do documento.
85
Figura 6 - Comprovante de inscrição do contribuinte individual
86
Figura 8 - Identificação do carnê de recolhimento
Figura 9 - Guia do carnê de recolhimento. A autenticação bancária é registrada no verso de cada canhoto.
87
Figura 10 - Modelo de carnê para recolhimento
88
de benefícios e puderam ser utilizadas até 23/07/1999. Geralmente eram utilizadas para
cálculo de contribuições em atraso (mais de uma).
89
Figura 14 - Capa da Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual
A partir da competência março de 1999, foi instituído o modelo usado atualmente, a GPS –
Guia da Previdência Social. Na GPS, é necessário informar o código de pagamento que vai
identificar a filiação do contribuinte. (ver Anexo I – Códigos de Pagamento para GPS)
90
Em dezembro de 2008, é instituída pela Lei Complementar 128/2008 a figura do
Microempreendedor Individual (MEI). A contribuição é feita por meio de DAS-MEI (Documento
de Arrecadação do Simples Nacional) e é exibida no CNIS com o código 1058 para períodos até
dezembro de 2010 e com o código 1066 a partir de fevereiro de 2010. Note que, no período
concomitante, coexistiram dois códigos de recolhimentos.
Microfichas de recolhimentos
Guias de recolhimento modalidade GR, GR1 e GR2
Carnês de contribuição
Guia de recolhimento de contribuinte individual (GRCI)
Guia de recolhimento da Previdência Social (GRPS-3)
Guia da Previdência Social (GPS)
Parcelamento da RFB liquidado
Para prestador de serviço após 04/2003:
Comprovante contemporâneo de retirada de pró-labore, que demonstrem a remuneração
decorrente do seu trabalho.
Empresário: comprovante de pagamento do serviço prestado, onde conste a identificação completa
da empresa, inclusive com o número do CNPJ/CEI, o valor da remuneração paga, o desconto da
contribuição efetuado e o número de inscrição do segurado no RGPS.
Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF relativa ao ano-base objeto da comprovação,
que possa formar convicção das remunerações auferidas.
Declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável, onde
conste a identificação completa da mesma, inclusive com o número do CNPJ/CEI, o valor da
remuneração paga, o desconto da contribuição efetuado e o número de inscrição do segurado no
RGPS.
NORMATIVOS
Orientações sobre comprovação do Contribuinte Individual Prestador de
Serviços, a partir de 04/2003, consultar os Memorando-Circular nº
10/DIRBEN/INSS, de 08 de junho de 2011, MEMORANDO-CIRCULAR Nº
19 DIRBEN/INSS de 19 de julho de 2012 e Memorando-Circular nº 20
/DIRBEN/INSS de 29 de abril de 2016.
DICA
Na análise da GPS, verifique se:
O NIT usado foi inválido. Neste caso, consulte o ADA do Portal CNIS.
91
Caso encontre, transfira-a para o NIT correto.
Observação:
Os recolhimentos objeto do pedido de inclusão que não foram feitos por intermédio de GPS
deverão ser validados pelo seu aspecto formal, devendo ser adotadas as seguintes medidas:
a) verificar o estado dos documentos, no que se refere a possível violação e/ou adulteração
(remontagem ou rasuras);
b) verificar se as informações constantes na GR, GR1, GR2, contracapa do carnê ou GRCI são do
contribuinte, mediante confrontação com os documentos pessoais e com o comprovante de
inscrição do contribuinte individual ou empregado doméstico (CICI ou DCTCI);
c) verificar se o NIT constante na contracapa do carnê coincide com os números apostos nos
cupons, ressalvados os casos de erros de transcrição (troca ou deslocamento de um ou mais
dígitos que compõem o NIT), ausência de identificação (cupom sem identificação) ou
inexistência do NIT (número não pertencente ao sistema, como o CPF);
92
d) analisar os documentos, verificando se os mesmos estão por longo período autenticados por
uma única máquina e preenchidos com a mesma caligrafia, exceto quando tratar-se de
recolhimento feito em atraso;
LEMBRETE
F ACULTATIVO
Microfichas de recolhimentos
Carnês de contribuição
Guia de recolhimento de contribuinte individual (GRCI)
Guia de recolhimento da Previdência Social (GRPS-3)
Guia da Previdência Social (GPS)
93
M ICROFICHAS
Entre 1979 e 1984: cada microficha contém a inscrição, UF, data de nascimento,
categoria, data de inscrição, nome, pagamento acumulado (quantidade e valor),
períodos, competências pagas e valores.
O carnê de domésticas foi implantado em 1973. As microfichas para domésticas não possuem
registro de competência nem de valor pago, apenas a quantidade de recolhimentos. A partir de
01/1979, com a implantação do carnê único, as contribuições de domésticas passaram a ter os
registros de competência e valor nas microfichas.
94
Sempre que houver competências com recolhimentos maiores do que as demais
competências no período devem ser verificadas se houve aumento da tabela de
contribuição ou se é pagamento em duplicidade referente a alguma competência que
estará em branco.
Contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural, cujo período da atividade será
considerado somente a partir da data do registro ou do reconhecimento de firma do documento em
95
cartório.
Declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando for o caso, de
sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada pelo INSS.
Notas fiscais de entrada de mercadorias, emitidas pela empresa adquirente da produção, com indicação
do nome do segurado como vendedor e o valor da contribuição previdenciária.
Documentos fiscais relativos à entrega de produção rural à cooperativa agrícola, entreposto de pescado
ou outros, com indicação do segurado como vendedor ou consignante.
Licença de ocupação ou permissão outorgada pelo INCRA ou qualquer outro documento emitido por
esse órgão que indique ser o beneficiário assentado do programa de reforma agrária
Certidão fornecida pela FUNAI, certificando a condição do índio como trabalhador rural.
Os períodos entre defesos ou os últimos doze meses imediatamente anteriores ao defeso (o que for
menor) que gerou a concessão de seguro defeso, para benefícios processados pelo INSS (defesos a
partir de 01/04/2015)
Períodos de recebimento de seguro defeso processado pelo INSS (defesos a partir de 01/04/2015)
Quando for apresentada declaração de atividade rural emitida por sindicato não homologada
pelo INSS, esta deverá ser acompanhada de documentos contemporâneos de início de prova
material, desde que conste a profissão ou outro dado que evidencie o exercício da atividade
rural.
A declaração de atividade rural emitida por sindicato não é válida para requerimentos com
DER a partir de 18/01/2019 (MP 871/2019).
96
Exemplos:
97
O segurado especial deverá ainda declarar as informações no requerimento de comprovação
de atividade mediante a assinatura dos anexos da Portaria Conjunta 1/2017
/DIRBEN/DIRAT/INSS. A apresentação deste documento é obrigatória para todos os
integrantes do grupo familiar, em qualquer hipótese de atividade de segurado especial,
independentemente do documento de comprovação apresentado.
Deve ser apresentado um formulário para cada período de atividade de segurado especial a
ser comprovado, podendo ser assinado pelo representante legal.
Caso seja apresentada a declaração sem nenhum documento comprobatório, deverá ser
emitida carta de exigência.
NORMATIVOS
Os procedimentos para comprovação do segurado especial utilizando o
Portal do CNIS estão descritos no Memorando-Circular nº
45/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 27/09/2018.
MP 871/2019
S ERVIÇO M ILITAR
Certificado de Reservista;
Para períodos superiores há 18 meses será aceita apenas a Certidão de Tempo de Serviço
Militar, ainda que não emitida nos moldes da Portaria MPS 154/2008, pois haverá
compensação previdenciária.
98
SALÁRIO MATERNIDADE
É o benefício pago ao segurado que se afasta da sua atividade por causa do nascimento de
filho, inclusive de natimorto, aborto não criminoso, adoção de uma criança ou guarda judicial
para fins de adoção (Arts. 71 e ss. Lei nº 8.213/91 – alterada pela Lei 12.873/2013).
A data do início do salário maternidade será fixada na data do afastamento da atividade para
fins de licença maternidade, exceto para desempregada que será devida na data do parto ou
adoção.
FATO GERADOR: Parto, inclusive de natimorto, aborto não criminoso, guarda para fins de
adoção, adoção.
Quando ocorrer a perda da qualidade de segurado, qualquer que seja a época da inscrição ou
da filiação do segurado na Previdência Social, as contribuições anteriores só poderão ser
100
computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao
RGPS, com, no mínimo, as seguintes quantidades de contribuições exigidas para o benefício:
Carência–RegraAtual
Empregado Facultativo Segurado Especial (que não contribui Manutenção da
facultativamente) QualidadedeSegurado
EmpregadoDoméstico SeguradoEspecial
TrabalhadorAvulso ContribuinteIndividual
Nãoexigecarência 10contribuições 10 meses de exercício da atividade, ainda Conforme atividade
quedeformadescontínua anterior
PerdadaQualidadedeSegurado(FGapartirde18/01/2019–MP871/2019)
Bastaretornaràatividade Cumprir 10 meses de carência Bastaretornaràatividade Conforme atividade
(novafiliação) anterior
* Em caso de parto antecipado, o período de carência de 10 contribuições será reduzido em número de contribuições equivalente ao
númerodemesesemqueopartofoiantecipado(art.148,§1ºdaINnº77PRES/INSSde21dejaneirode2015eMP871/2019)
Nos casos de parto antecipado, a carência mínima será reduzida no número de meses que
ocorreu a antecipação (Art. 148, §1º da IN 77/2015).
D O A FASTAMENTO DA A TIVIDADE
101
PRISMA, conforme abaixo:
102
A DIB será fixada na data do fato gerador em 04/02/2015, sendo que a DIP será fixada em 01/03/2015,
não sendo devido o pagamento no período de 04/02/2015 a 28/02/2015 (período de atividade
remunerada). A DCB será fixada em 04/06/2015 (Fundamentação: item 2.1. do Memorando Circular 25
DIRBEN/INSS).
Para a contribuinte individual por conta própria e MEI deverá ser emitida carta de exigência
para esclarecimentos sobre o afastamento ou não da atividade. Em caso positivo, as
contribuições de competências posteriores devem ser transferidas para o ADA via Portal do
CNIS antes da concessão do benefício, observados os normativos vigentes.
NORMATIVOS
Os procedimentos para tratamento de recolhimentos indevidos (CI por
conta própria e MEI), nos casos em que houver recolhimento
concomitante ao período de afastamento para percepção do benefício
de salário-maternidade, estão descritos no Memorando Circular nº 13
DIRBEN/INSS de 13/04/2017.
103
LEMBRETE
Quando ocorrer o exercício de atividade durante todo o período
compreendido entre a data do início (fato gerador) e a da cessação do
salário-maternidade (120 dias), o benefício será indeferido pelo motivo
172 - não afastamento do trabalho ou da atividade desempenhada.
D O F ATO G ERADOR
Nos casos de nascimento, o fato gerador para o salário maternidade é o parto, que deverá ser
comprovado mediante apresentação da Certidão de Nascimento.
Na hipótese de afastamento da atividade para fins de licença maternidade, que terá início
fixado em até 28 dias antes do parto, deverá ser apresentado atestado médico original
específico, constando a semana da gestação.
Nos casos de aborto não criminoso, o fato gerador para o salário maternidade é o aborto. Para
comprovar-se o fato gerador do aborto não criminoso faz-se necessária a apresentação do
Atestado Médico contendo: nome da segurada, código Internacional de Doenças - CID
específico e data.
Nos casos de adoção, o fato gerador é a concessão da “guarda para fins de adoção” ou a
“adoção”:
104
NORMATIVOS
Os procedimentos para comprovação do aborto não criminoso estão
descritos no Memorando-Circular Conjunto nº 52
DIRBEN/DIRSAT/DIRAT/INSS, de 26 de outubro de 2015.
EXEMPLO
Atividade/Período Situação
Contribuinte individual por conta própria Data do afastamento em 20/08/2015
de 10/2014 a 07/2015
Total de 10 contribuições recolhidas em época própria
Carência exigida de 10 contribuições
CONCLUSÃO
O fato gerador ocorreu em 20/08/2015, sem que tenha ocorrido recolhimento da competência agosto.
Será devido somente a partir da data do parto, pois não houve recolhimento da competência 08.2015.
•Segurada desempregada;
•Segurada Especial;
• Empregada do Microempreendedor Individual - MEI - (§ 3º do artigo 72 da Lei nº
8.213/1991).
• Empregada somente nos casos de adoção, guarda judicial para fins de adoção, e em todas as
situações de direito ao titular substituto, serão pagos diretamente pelo INSS.
DICA
No caso de empregada de MEI, deverá ser utilizado o despacho 23
(salário maternidade para empregada MEI)
105
D A A ÇÃO C IVIL P ÚBLICA Nº 5027299-68.2017.4.04.7000. S ALÁRIO MATERNIDADE P ARA
DESEMPREGADA
Em vigor desde 27/09/2017 e válida em todo o território nacional, a ação civil pública nº
5027299-68.2017.4.04.7000 determina ao INSS conceder o salário maternidade para
segurada desempregada, respeitados os demais requisitos, quando o motivo de demissão for
sem justa causa ou em razão do encerramento da vigência de contrato por tempo
determinado. É válida para requerimentos com DER dentro do seu período de vigência, ainda
que para fato gerador anterior.
Essa ACP deverá ser aplicada aos casos de extinção de contrato de trabalho por prazo
determinado e indeterminado.
NORMATIVOS
Os procedimentos acima descritos estão detalhados no Memorando-
Circular Conjunto nº 44/DIRBEN/PFE/INSS de 30 de novembro de 2017.
EXEMPLO: Contrato por Prazo Indeterminado (rescisão sem justa causa) ou Contrato por Prazo
Determinado (rescisão por mero decurso do prazo)
Empregada de DER em 10/01/2019
01/02/2017 a 30/12/2018
Fato Gerador parto em 01/01/2019
Segurada em manutenção da qualidade de segurado na data do fato
gerador.
Contrato por Prazo (In) determinado.
CONCLUSÃO
Segurada firma declaração informando que a rescisão foi em decorrência de dispensa sem justa causa no
período compreendido entre o início da gravidez até cinco meses após o parto.
Benefício será deferido, com fundamento na ACP nº 5027299-68.2017.4.04.7000
106
Para os ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação
e exoneração, independente da causa da dispensa a responsabilidade pelo pagamento será do
INSS.
Para fatos geradores ocorridos até 17/01/2019, o prazo para requerimento do benefício é de 5
anos.
Com a vigência da MP 871/2019, para fatos geradores a partir de 18/01/2019, o prazo para
requerimento do benefício é de 180 dias.
D URAÇÃO DO B ENEFÍCIO
O tempo de duração do benefício varia conforme o fato gerador (Art. 343 da IN 77/2015):
O prazo de 120 dias poderá ser prorrogado por mais 14 dias caso comprovada a necessidade
de repouso anterior – para segurados em atividade – ou posterior ao parto, devido a existência
de algum risco para a vida do feto, da criança ou da mãe. A perícia médica é responsável por
avaliar essa condição.
107
DICA
A eventual prorrogação deverá ser efetuada via reativação utilizando
“motivo 21” no módulo atualização do PRISMA.
Quando um dos cônjuges/companheiras (os) adotantes não for segurada(o) do RGPS, poderá o
outro cônjuge/ companheira(o) adotante, se segurada(o), requerer o B80, observados os
critérios de carência e a obrigatoriedade de afastamento do trabalho/atividade desempenhada
(Art. 71-A da Lei 8.213/91).
Quando houver parto, adoção ou guarda judicial para adoção simultânea de mais de uma
criança, é devido um único salário maternidade (Art. 344, §4º da IN 77/2015).
O salário maternidade será devido ao adotante do sexo masculino para adoção ocorrida a
partir de 25/10/2013.
EXEMPLO: adotante
DER em 11/12/2013
DDB em 12/12/2013
Termo de Adoção em nome dos cônjuges, em 10/11/2013.
Segurado empregado a partir de 22/01/2012
108
Cônjuge do segurado é contribuinte individual por conta própria com recolhimentos desde 01/2012 até
10/2013
Afastamento da atividade a partir da adoção por ambos os cônjuges
Criança com 11 anos de idade
Benefício com isenção de carência para segurado empregado e com exigência de 10 meses anteriores ao
fato gerador para a contribuinte individual
CONCLUSÃO
Um dos segurados, sem ordem de preferência, terá direito de receber o B80 por um prazo de 120 dias a
contar de 10/11/2013, uma vez que termo de adoção foi emitido em nome de ambos.
Qualquer um deles terá direito ao benefício pois ambos possuem a carência referente a categoria de
segurado e se afastaram da atividade. No entanto, o benefício somente poderá ser concedido para um
deles (Fundamentação: art. 71-A da Lei nº 8.213/91 e Memorando-Circular nº 41/2013 /DIRBEN/INSS).
A TIVIDADES C ONCOMITANTES
109
A partir de 25/10/2013 é devido o pagamento do salário maternidade ao cônjuge sobrevivente
(titular substituto) quando o segurado que tinha direito ao benefício (titular originário) vier a
óbito antes do último dia do prazo previsto para o seu término (Fundamentação: Art.71-B da
Lei 8.213/91).
O pagamento sempre é feito pelo INSS e deverá ser solicitado durante os 120 dias de prazo do
benefício original. Para ter direito, tanto o titular originário, quanto o cônjuge sobrevivente
precisarão preencher os requisitos mínimos do benefício.
B) Titular substituto deverá comprovar o cumprimento dos requisitos para concessão, seja de
qualidade de segurado ou, se for o caso, de carência, com suas próprias contribuições e/ou
exercício da atividade na data do fato gerador;
C) Titular substituto deverá requerer o benefício até o término do prazo no qual seria fixada a
data da cessação do benefício originário.
NORMATIVOS
Os procedimentos acima descritos estão detalhados no Memorando-
Circular nº 32 DIRBEN/INSS, de 25/09/2014.
111
EXEMPLO: Período Básico de Cálculo
Fato Gerador em 05.04.2015
Contribuições no período de 01.2010 a 09.2014 na condição de CI
Período completo de 15 meses - 01.2014 a 03.2015
Contribuições dentro do período de 15 meses – 01.2014 a 09.2014
CONCLUSÃO
O PBC será composto com os salários de contribuição referente ao período de 01.2014 a 09.2014,
totalizando 09 contribuições. Dessa forma a somatória dessas 09 contribuições será dividida por doze,
que é o PBC do B80.
LEMBRETE
O valor da Renda Mensal Inicial - RMI do salário-maternidade da
empregada do MEI será igual ao valor do salário mínimo ou piso salarial
da categoria profissional, na data do fato gerador (parto ou
afastamento).
DICA
Quando não existir certidão de nascimento anexada a uma tarefa do
GET, você pode procurá-la através do SIRC:
http://www-sircinss/
112
PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA
A pensão por morte previdenciária é devida aos dependentes do segurado durante a sua
ausência, e por motivo de óbito ou morte presumida, e está prevista nos arts. 74 a 79 da Lei
8.213/91. (ver Dependência).
Nos sistemas corporativos, a pensão por morte previdenciária possui a espécie 21.
R EQUISITOS DO BENEFÍC IO
113
O fato gerador para a pensão por morte é o óbito do segurado.
LEMBRETE
Não será considerada a inscrição realizada post mortem do instituidor
pelos dependentes, salvo no caso do segurado especial, obedecidas as
condições para a sua caracterização, na forma do art. 4º da IN 77/2015.
DICA
Tal situação não abrange a categoria de Facultativo, por desnecessidade
de comprovação (inexistência de atividade).
Para óbitos ocorridos a partir de 18/01/2019, a data do início da pensão por morte será fixada
na data do óbito do segurado, quando requerida em até 180 dias para o requerente menor de
dezesseis anos ou em até 90 dias para os demais requerentes. Do contrário, será fixada na
DER.
Para óbitos ocorridos antes de 18/01/2019, deverá ser observada a data do fato gerador:
- Do dia posterior a DCB da pensão precedente, se já cessada, observado o prazo legal para
requerimento;
115
O valor mensal da Pensão por Morte será de 100 % do valor da aposentadoria que o segurado
recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu
falecimento, observados os limites mínimo e máximo estabelecidos em lei (no mínimo o
salário mínimo e no máximo o teto previdenciário), conforme art. 75 da Lei 8.213/91.
Não será incorporado ao valor da pensão por morte o acréscimo de 25% recebido pelo
aposentado por invalidez que necessita da assistência permanente de outra pessoa, nos
termos do art. 199, §1º da Instrução Normativa nº 77/2015.
Para os casos em que o instituidor não esteja aposentado, o auxílio-acidente recebido em vida,
integrará o Período Básico de Cálculo – PBC, conforme regra geral aplicada aos demais
benefícios.
LEMBRETE
Destaca-se a exceção do segurado especial que não contribui
facultativamente, quando o valor da pensão por morte será calculado
somando-se ao valor da aposentadoria a renda mensal do auxílio-
acidente vigente na data de início da referida aposentadoria, não sendo,
neste caso, aplicada a limitação de um salário mínimo.
A pensão por morte não acumula com benefício assistencial. Também não é permitida a
acumulação de duas ou mais pensões de instituidor cônjuge ou companheiro, ressalvado o
direito ao mais vantajoso. Titulares de auxílio-reclusão de instituidor cônjuge ou companheiro
deverão optar pelo benefício mais vantajoso.
D A D URAÇÃO DO B ENEFÍCIO
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro: 4 meses quando o tempo de contribuição do segurado for inferior
a 18 meses.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro: 4 meses quando o tempo de casamento ou união estável for
inferior a 2 anos.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro com menos de 21 anos: 3 anos.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro entre 21 e 26 anos: 6 anos.
116
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro entre 27 e 29 anos: 10 anos.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro entre 30 e 40 anos: 15 anos.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro entre 41 e 43 anos: 20 anos.
Cônjuge, ex-cônjuge e companheiro com pelo menos 44 anos: Sem cessação.
Ex-cônjuge com pensão alimentícia temporária: O tempo de duração da PA, respeitado os tempos
acima descritos (MP 871/2019).
Cônjuge e companheiro inválido ou deficiente: Enquanto durar a deficiência ou a invalidez, quando
esta for superior aos tempos acima descritos.
Filho e irmão: Até completar 21 anos.
Filho e irmão inválidos/deficientes: Enquanto durar a invalidez/deficiência.
Pai e mãe: óbito.
DICA
A perícia médica é responsável por avaliar a invalidez do filho, irmão,
cônjuge e do companheiro.
LEMBRETE
Quanto à avaliação da deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave dos dependentes, é necessário observar o disposto no
Memorando-Circular Conjunto nº 1/DIRBEN/DIRSAT/INSS, de
05/01/2016, que determina o sobrestamento dos processos.
Para fixação da data de início da comprovação do vínculo de união estável deverá ser
considerado o documento que tenha data mais pretérita ao óbito.
117
Poderá ser somado, para fins de apuração de dois anos de união, o período comprovado de
união estável e de casamento.
LEMBRETE: ACIDENTE
Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza, a quantidade de
contribuições e tempo de casamento/união estável não será limitador
do tempo de duração do benefício.
NORMATIVOS
Os procedimentos de reconhecimento do acidente de qualquer
natureza estão disciplinados no anexo do Memorando-Circular Conjunto
n° 2/DIRBEN/DIRSAT/PFE/DIRAT/INSS, de13/1/2015.
118
D EPENDENTE H OMICIDA
A partir de 30/12/2014 não tem mais direito à Pensão por Morte, após o trânsito em julgado,
o condenado pela prática de crime doloso que tenha resultado na morte do instituidor.
LEMBRETE
Se o dependente condenado for o único constante no processo
requerido, o benefício deverá ser indeferido no Sistema Prisma por
motivo específico criado para este fim “182 Dependente condenado pela
prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do(a)
segurado(a) instituidor(a)”
Conforme art. 74, § 2º da Lei 8.213/91, incluído pela Lei nº 13.135/2015, perde o direito à
pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer
tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses com
o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual
será assegurado direito ao contraditório e à ampla defesa.
Se vier a ser constatado, em processo judicial, que houve simulação ou fraude no casamento
ou união estável é necessário cessar o benefício com motivo 31.
119
P ENSÃO POR M ORTE P RESUMIDA
A pensão por morte pode ser concedida em caráter provisório nos casos de desaparecimento
do segurado, inclusive por motivo de catástrofe, acidente ou desastre.
A morte presumida é determinada por decisão judicial, sendo ela o fato gerador do benefício.
120
PENSÃO POR MORTE ACIDENTÁRIA
A pensão por morte acidentária é devida aos dependentes do segurado durante a sua ausência
por óbito decorrente de acidente de trabalho. (ver Dependência)
A data do início da pensão por morte será fixada na data do óbito do segurado, quando
requerida em até 180 dias para o requerente menor de dezesseis anos ou em até 90 dias para
os demais requerentes. Do contrário, será fixada na DER.
Nos sistemas corporativos, a pensão por morte acidentária possui a espécie 93.
A pensão por morte não acumula com benefício assistencial. Também não é permitida a
acumulação de duas ou mais pensões de instituidor cônjuge ou companheiro, ressalvado o
direito ao benefício mais vantajoso. Titulares de auxílio-reclusão de instituidor cônjuge ou
companheiro deverão optar pelo benefício mais vantajoso.
I - Cópia da CAT;
II - Certidão de Óbito;
As regras de pensão por morte descritas no item anterior também são válidas para pensão por
121
morte acidentária.
Empresa empregadora
O próprio acidentado
O dependente do segurado
A entidade sindical
Médico
Autoridade pública
A CAT deve ser registrada em aplicativo próprio, disponibilizado no site do INSS, pelo seu
emissor ou na APS.
DICA
Você pode registrar ou consultar uma CAT registrada no aplicativo CAT
4.0. Para baixá-lo para o seu computador, utilize o site abaixo:
http://cat.inss.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
122
AUXÍLIO-RECLUSÃO
NORMATIVOS
Os procedimentos relativos às modificações previstas pela MP 871/2019
estão disciplinados no Memorando-Circular Conjunto nº
2/DIRBEN/PFE/DIRAT/INSS, de 29/01/2019.
REQUISITOS DO BENEFÍCIO
CARÊNCIA: 24 contribuições
QUALIDADE: Possuir qualidade de segurado pelo RGPS no fato gerador e o requerente possui a
qualidade de dependente.
RECLUSÃO: Em regime fechado ou em prisão provisória (preventiva ou temporária).
RENDA: Média das contribuições nos 12 meses anteriores à competência da reclusão de valor inferior ao
estabelecido por meio de portaria interministerial.
*Para fatos geradores a partir de 18/01/2019, edição da MP 871/2019.
O tempo de duração do benefício será igual ao tempo de duração da reclusão (ou detenção,
para recolhimento anterior a 18/01/2019), aplicando-se as regras de duração da pensão por
morte para o auxílio-reclusão quando o tempo de reclusão for superior aos tempos descritos
na tabela de duração, sendo vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do
segurado.
Caso seja requerido o benefício após o livramento do instituidor, deverá ser indeferido, mesmo
que o requerimento seja realizado para dependentes menores de 16 anos ou incapazes, na
forma do art. 119 do Decreto 3.018/1999.
EXEMPLO: AUXÍLIO-RECLUSÃO
O tempo de duração do benefício/cota do cônjuge/companheiro (a) deve observar se o segurado
permanece recluso em regime fechado (ou semi-aberto, para recolhimento anterior a 18/01/2019),
considerando para cessação do benefício/cota, a menor data.
Situação:
Data da reclusão do instituidor- 1º/05/2015
DER- 20/05/2015
DIP = 01/05/2015
Dependente companheira com data de nascimento = 15/03/1995 (20 anos)
Conclusão:
O cônjuge tem direito a receber sua cota/benefício por 03 anos a contar da data da reclusão, ou seja,
até 1º/05/2018
Data da soltura- 10/05/2017
O benefício/cota cessará em 10/05/2017
Para fins de comprovação do efetivo recolhimento à prisão, deverá ser apresentada certidão
judicial que ateste o regime de reclusão, inclusive para os requerimentos realizados a partir de
18 de janeiro de 2019, cujo fato gerador tenha ocorrido antes da vigência da Medida Provisória
nº 871.
LEMBRETE
O cumprimento de pena em prisão domiciliar, bem como a monitoração
eletrônica do instituidor, não impede o recebimento do benefício de
auxílio-reclusão pelo (s) dependente (s), se o regime previsto for o
fechado (ou semiaberto, para recolhimento à prisão anterior a
18/01/2019).
Para ser considerado como segurado de baixa renda para fins de auxílio-reclusão, deverá ser
observado o fato gerador.
A data do fato gerador deve estar dentro do período de validade da portaria. Limites máximos
definidos em Portaria:
126
APOSENTADORIAS
127
itens I, II e III do art. 3º da Lei Complementar 142/2013
Aposentadoria Especial
128
A POSENTADORIA POR I DADE U RBANA
A aposentadoria por idade pode-se apresentar de quatro formas: urbana, rural, híbrida e por
idade do deficiente físico. Neste primeiro tópico trataremos da aposentadoria por idade
urbana.
Nos sistemas corporativos, a aposentadoria por idade urbana possui a espécie 41.
Para inscritos na Previdência até 24/07/1991 Para inscritos na Previdência após 24/07/1991
IDADE: 65 anos, se homem. 60 anos, se mulher. IDADE: 65 anos, se homem. 60 anos, se mulher.
CARÊNCIA: Variável, de acordo com o ano em que o CARÊNCIA: 180 contribuições.
requerente completa a idade mínima.
Até 1991 60
1992 60
1993 66
1994 72
1995 78
1996 90
1997 96
1998 102
1999 108
2000 114
2001 120
2002 126
2003 132
2004 138
2005 144
2006 150
2007 156
2008 162
2009 168
2010 174
129
2011 em diante 180
O fato gerador para a aposentadoria por idade urbana é cumprimento de ambos os requisitos
descritos na tabela acima.
DICA
Prevista pelos §3º e 4º do art. 48 da Lei 8.213/91, possui o nome de híbrida, pois permite
somar as contribuições de atividade urbana e rural.
Para ser enquadrado nesta ACP, o segurado precisa estar em atividade urbana ou dentro do
período de graça no dia que implementou as condições ou na DER.
131
Caso a última atividade seja rural, a qualquer tempo, os períodos urbanos e rurais, serão
computados para carência. Abaixo um exemplo prático desta situação:
Nos sistemas corporativos, a aposentadoria por idade rural possui a espécie 41.
O fato gerador para a aposentadoria por idade rural é o cumprimento de todos os requisitos do
benefício.
Será devido o benefício ainda que a atividade exercida na DER seja de natureza urbana, desde
que o segurado tenha preenchido todos os requisitos para a concessão do benefício rural até a
expiração do prazo para manutenção da qualidade na atividade rural.
132
EXEMPLO PRÁTICO 01:
Situação: Ana, segurada especial desde 01/01/2004, tendo contribuído facultativamente todo o período
sem interrupções. Completou 55 anos de idade em 02/01/2019, data em que requereu aposentadoria
por idade rural.
Análise do direito: Ana possui os requisitos mínimos para a aposentadoria por idade rural: 55 anos e 180
contribuições mensais. Dessa forma, o benefício deverá ser concedido.
Prevista no inciso I do art. 39 e §1º e 2º do art. 49, ambos da Lei 8.213/91, possui os seguintes
requisitos:
Para o segurado especial que não contribui facultativamente, a carência é contada pelo
número de meses de efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua.
Será devido o benefício ainda que a atividade exercida na DER seja de natureza urbana, desde
que o segurado tenha preenchido todos os requisitos para a concessão do benefício rural até a
expiração do prazo para manutenção da qualidade na atividade rural.
A Lei 11.718/08 trouxe alterações para a contagem da carência para o segurado empregado e
o contribuinte individual rural que requer a aposentadoria nesta modalidade na seguinte
forma:
Empregado Rural
133
Para atividades exercidas até 31/12/2010, a carência é o tempo comprovado em atividade de
empregado, exclusivamente rural.
Para atividades exercidas de 01/01/2011 a 31/12/2015, a carência é o tempo de atividade de
empregado, exclusivamente rural, sendo que cada mês de trabalho será multiplicado por três, limitado a
doze meses, dentro do respectivo ano civil.
Para atividades exercidas de 01/01/2016 a 31/12/2020, a carência é o tempo de atividade de
empregado, exclusivamente rural, sendo que cada mês de trabalho será multiplicado por dois, limitado
a doze meses dentro do ano civil.
Após 31/12/2020, a carência voltará a ser contada como tempo comprovado em atividade de
empregado, exclusivamente rural.
Nos sistemas corporativos, a aposentadoria por idade da pessoa com deficiência possui a
espécie 41.
A perícia médica e o serviço social são responsáveis por avaliar o grau de deficiência do
beneficiário.
O fato gerador para a aposentadoria por idade da pessoa com deficiência é cumprimento de
todos os requisitos descritos na tabela acima.
134
EXEMPLO PRÁTICO 01:
Situação: Jurema, empregada da empresa GX desde 01/01/2003, sofreu um acidente em 05/06/2009
que a deixou paraplégica. Em perícia média constatou-se a condição de deficiente físico de Jurema a
partir da data do acidente. Em 01/02/2019 Jurema completou 55 anos de idade, e protocolou o pedido
de aposentadoria por idade no INSS.
Análise do direito: Apesar de Jurema possuir a idade mínima, de 55 anos, ela não possui a carência
mínima na condição de deficiente físico de 180 meses. Dessa forma, o benefício deverá ser indeferido.
135
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Nos sistemas corporativos, a aposentadoria por tempo de contribuição possui a espécie 42.
Faltam 5 anos para 25 anos de Deve cumprir + 2 anos de pedágio Implementou o direito à
contribuição = 5x40% aposentadoria proporcional
Existem, ainda, situações que devem ser consideradas quando da análise do Tempo de
Contribuição:
136
- Quando o segurado não comprovar a condição de deficiência na DER ou na data de
implementação dos requisitos, o tempo de contribuição realizado na condição de deficiência
será convertido em tempo comum aplicando os parâmetros da aposentadoria da pessoa com
deficiência.
Exemplo:
• Carnês de 01/1980 a 12/1997 (18 anos de contribuição) e de 01/2004 a 10/2018 (14 anos e
10 meses de contribuição);
a) Habitualidade e Permanência;
137
(Categoria/Atividade -
Administrativo) Código: 2.4.4
(Anexo ao Decreto
53.831/64 – chamado de
Anexo III)
O período de 01/1980 a 12/1988 não pode ser objeto de enquadramento administrativo, pois
o segurado não comprovou o certificado de propriedade ou copropriedade do veículo,
certificado de promitente comprador, contrato de arrendamento ou cessão do automóvel.
O tempo de contribuição do segurado especial (rural) até 31/10/1991 pode ser utilizado na
aposentadoria por tempo de contribuição sem a necessidade de contribuições. A partir desta
data, deverá ser verificado se houve recolhimentos facultativos e em época própria ou na
forma de indenização.
Valoração da Prova
Caso algum documento (art. 47 ou 54 da IN 77/2015) esteja em nome dos membros do grupo
familiar, tal documento será hábil apenas para a homologação da declaração sindical ou
processamento de Justificação Administrativa, pois se trata de INÍCIO DE PROVA MATERIAL
para os demais membros.
138
O servidor deve observar o período de atividade rural declarada pela entidade e se a
documentação apresentada está DENTRO deste lapso temporal, sendo que a homologação
pelo servidor será delimitada em função do período em que apresentou tais documentos.
FIQUE ATENTO!
Exemplo:
139
Na hipótese de períodos intercalados de exercício de atividade rural e urbana o requerente
deverá apresentar um documento, em nome próprio, de início de prova material do exercício
de atividade rural após cada período de atividade urbana.
Tempo de contribuição é o período data a data, sendo excluídos os períodos de interrupção das
atividades nas formas previstas nos incisos do Art. 162 da IN nº77/2015.
Ademais, até que lei discipline, além do tempo “regular” de vínculo e de contribuição, outros
períodos de atividade ou recebimento de benefícios também poderão ser considerados como
tempo de contribuição. Tal matéria está normatizada na IN nº 77/2015 do Art. 164 ao Art. 166.
141
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
A perícia médica e o serviço social são responsáveis por avaliar o grau de deficiência do
beneficiário.
O fato gerador para a aposentadoria por tempo de contribuição da pessoa com deficiência é o
cumprimento de todos os requisitos descritos na tabela acima.
Para o segurado que se tornar deficiente após a filiação ao RGPS ou tiver alteração de grau de
deficiência durante a vida contributiva, os parâmetros de tempo de contribuição serão
ajustados proporcionalmente e somados após a conversão, considerando o grau de deficiência
preponderante, aquele no qual o segurado cumpriu o maior tempo de contribuição, como
parâmetro para definir o tempo mínimo necessário e a conversão.
Exemplo:
DICA!
143
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO
PROFESSOR
Professor auxiliar
Exemplo:
Neste caso, apesar de totalizar 30 anos de contribuição, Marcelino não terá direito a
aposentadoria por tempo de contribuição do professor, pois o período como professor com
exercício como contribuinte individual não pode ser considerado como atividade magistério.
144
Assim, ele totaliza 27 anos em funções de magistério e 30 anos de tempo total de contribuição
total, insuficientes à concessão do benefício de professor (B57) e também à aposentadoria por
tempo de contribuição (B42).
Será considerado, também, como tempo de serviço para aposentadoria por tempo de
contribuição de professor, na forma do art. 242 da IN 77/2015:
VI - de professor auxiliar que exerce atividade docente, nas mesmas condições do titular.
FIQUE ATENTO!
Para estes casos, deverá ser habilitado o requerimento com a espécie 42.
Caso o professor receba auxílio-acidente, o valor mensal deste benefício será somado ao
salário-de-contribuição antes da aplicação da correção, não podendo o total apurado ser
superior ao limite máximo do salário-de-contribuição, porém, entrará no cálculo somente se
houver remunerações concomitantes, mês a mês, devendo obrigatoriamente ser cessado o
auxílio-acidente quando da concessão da aposentadoria, se esta tiver DIB posterior a
10.11.1997.
DICAS!
As atividades exercidas em outras funções que não a de magistério não
integra o cálculo do tempo de contribuição, mas compõem o cálculo do
salário de benefício.
146
APOSENTADORIA ESPECIAL
Empregado
Trabalhador avulso
Contribuinte individual até 28/11/1995.
Contribuinte individual cooperado para DER a partir de 13/12/2002.
Considera-se atividade especial aquela cujo trabalhador exerce exposto a agentes nocivos à
saúde de forma contínua e ininterrupta em níveis acima dos limites legais (Ver tópico relativo à
Atividade Especial para análise do enquadramento).
Destaca-se, por fim, que a aposentadoria especial será cessada quando o segurado
permanecer ou retornar à atividade, na mesma ou em outra empresa, nas mesmas condições
que ensejaram a concessão do benefício, independentemente da forma de filiação.
147
Destaca-se, por fim, que a aposentadoria especial será cessada quando o segurado
permanecer ou retornar à atividade, na mesma ou em outra empresa, nas mesmas condições
que ensejaram a concessão do benefício, independentemente da forma de filiação.
Exemplo:
Ângela, 53 anos de idade, requer, em 2018, benefício de aposentadoria especial e, para isso,
apresentou CTPS e PPP comprovando atividade como enfermeira. Na CTPS constam dois
vínculos com hospitais: 01/01/1990 a 31/12/2000 e 01/01/2004 até a DER (2018).
Com base na CTPS e nos PPPs apresentados, o servidor administrativo deverá efetuar o
enquadramento administrativo do período de 01/01/1990 a 28/04/1995 (código 2.1.3), pela
atividade profissional como enfermeira.
O período posterior foi enviado à análise médica para verificação da exposição aos agentes
nocivos. Após análise pelo setor competente, os períodos de 29/04/1995 a 31/12/2000 e de
01/01/2004 até a DER (2018) foram enquadrados como atividade especial.
Assim, ela comprova período superior a 25 anos de atividade especial e faz jus à concessão da
aposentadoria pleiteada (B46).
148
CÁLCULO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA
Salário de Contribuição
149
FIQUE ATENTO!
O PBC sofreu grande alteração em 28.11.1999, quando foi editada a Lei n.
9.876, criando três situações bem definidas, que seguem abaixo:
O término do PBC será fixado no mês imediatamente anterior ao da ocorrência de uma das
situações:
150
DICA!
Quando não constar no CNIS Salário de Contribuição, será considerado
para efeitos de PBC o valor do Salário Mínimo vigente. Essa regra aplica-
se aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e domésticos.
Do 1º ao 7º R$ 1.000,00
Do 8º ao 14º R$ 1.500,00
Análise do direito: O período contributivo no caso do Matheus é de 35 anos pois ele contribui por todo
o período.
No entanto, o Período Básico de Cálculo – PBC é fixado conforme a data em que o segurado
implementou as condições necessárias para concessão do benefício requerido. Como o segurado
ingressou no Regime Geral antes de 28/11/1999, não serão utilizadas no PBC os 35 anos de salários de
contribuição, mas sim apenas aqueles que foram efetuados após julho/1994.
NÃO ESQUEÇA!
151
Vínculos concomitantes: observar se não é caso de múltipla
Atividade, situação em que o sistema prisma executa o cálculo
automaticamente.
Salário de Benefício
O salário de benefício é o valor básico utilizado para cálculo da Renda Mensal Inicial das
aposentadorias e corresponde à média dos salários de contribuição do segurado de acordo
com as regras do PBC.
O Salário de Benefício não será inferior a um salário mínimo, nem superior ao limite máximo
de Salário de Contribuição na data de início do benefício.
FIQUE ATENTO!
Para o cálculo do Salário de Benefício – SB também levamos em
consideração essas três situações conforme segue:
• Para quem poderia se aposentar até 28.11.1999:
Para o segurado com direito adquirido de 25/7/1991 até 28/11/1999, o
SB será apurado com base na média dos 36 últimos SC anteriores à EC nº
20/1998 ou à Lei 9.876/99, conforme o caso, apurados em período não
superior a 48 meses.
152
o SB dos benefícios de aposentadorias por idade e tempo de
contribuição, inclusive o professor, consiste na média aritmética simples
dos maiores SC correspondentes a 80% de todo o período contributivo,
multiplicado pelo fator previdenciário.
EXEMPLO PRÁTICO:
Situação: Mario, com 50 anos de idade, requereu um benefício de aposentadoria por tempo de
contribuição em 20-12-2018. Analisada a documentação verificou-se que ele possui 31 anos, 11 meses e
17 dias de contribuição até 16-12-1998. A soma dos 36 últimos Salários de Contribuição foi de R$
25.508,05.
Análise do direito: Como houve o direito adquirido no período de 25 de julho de 1991 a 28 de
novembro de 1999, calcula-se o Salário de Benefício com base nas últimas 36 contribuições até 11/1998.
Dessa forma, resultou-se um salário de benefício de R$ 708,55.
Desde 18/06/2015, está em vigor a regra 85/95, uma forma de cálculo criada para eliminar o
fator previdenciário da aposentadoria por tempo de contribuição. De acordo com esta regra, o
fator previdenciário não será considerado como redutor da aposentadoria se a soma da idade
e o tempo de contribuição alcançar os valores descritos abaixo.
O fator previdenciário e a regra 85/95 não interferem nos requisitos mínimos para a concessão
153
de uma aposentadoria. São cálculos que influenciam apenas no valor do benefício.
FIQUE ATENTO!
A RMI do benefício de prestação continuada que substituir o salário de
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado não terá valor
inferior ao do salário mínimo nem superior ao limite máximo do salário
de contribuição.
154
valor superior a este.
155
TÓPICOS AVANÇADOS
A contribuição do facultativo de baixa renda é feita através do código 1929 em GPS. Ela está
identificada no CNIS com o código PREC-FBR.
156
Os períodos regulares deverão ser validados no Portal do CNIS através do requerimento Guias
Pendentes – ação Tratar – que se encontra no menu Atualizações VRCE -> Requerimento ->
Contribuições -> Filiado.
A validação de competência é feita apenas uma única vez, ficando registrada no CNIS para
consultas posteriores.
Os períodos não regulares só podem ser considerados para fins de benefício quando
complementados para a alíquota de 11% ou 20%, respeitado as outras regras vigentes.
157
SE LIGA!
O contrato de trabalho intermitente é admitido a partir de 11/11/2017.
Por essa razão já recebemos essa informação no CNIS pela fonte eSocial.
No entanto, por ser um contrato de emprego com características bem
peculiares,
onde o exercício de atividade não é contínuo, devemos aguardar
orientações a
respeito do seu reconhecimento para fins de cômputo de tempo de
contribuição
nos benefícios pretendidos.
NORMATIVOS
Os procedimentos para validação do facultativo de baixa renda usando o
SISFBR estão descritos no Memorando-Circular nº
41/DIRBEN/DIRAT/CGTI/INSS, de 19/09/2018.
J UIZ C LASSISTA
Atualmente, mantêm-se, na forma do inciso II do art. 119 e inciso III do § 1ª do art. 120 da
Constituição Federal, somente a figura do Juiz Classista Eleitoral.
A atividade exercida até 13/10/1996 será comprovada por meio de CTC nos moldes da Portaria MPS
154/2008.
Para atividades exercidas a partir de 14/10/1996, deverá ser observado o regime previdenciário e sua
filiação antes da nomeação para o mandato.
• Para filiados ao RPPS, a atividade será comprovada por meio de CTC nos moldes da
158
Portaria MPS 154/2008.
• Para filiados ao RGPS como empregados, a atividade será comprovada por meio do
Ato de Nomeação ou de declaração específica do órgão. O período de atividade será o
período do mandato.
• Para filiados ao RGPS como contribuintes individuais, os períodos de atividade a serem
considerados serão apenas os períodos de atuação que estarão discriminados em
declaração específica do órgão competente. Serão necessários os recolhimentos, ainda
que indenizados, para períodos até 03/2003. A partir de 04/2003, as contribuições são
de responsabilidade do órgão da Justiça Federal por se tratar de prestador de serviço.
M ANDATO E LETIVO
A Lei 9.506 de 1997 alterou a alínea h do inciso I do artigo 11 da Lei nº 8.213/91, e tornaram
filiados obrigatórios da Previdência Social os exercentes de mandato eletivo:
Em 2004 a referida lei foi julgada inconstitucional, pois somente por lei complementar poderia
ter sido instituída a obrigatoriedade de contribuição. Assim, foi indevida a contribuição ao INSS
dos titulares de cargos eletivos no período de 02/98 a 18/09/2004.
Fundamento Legal: Art. 11 da Lei 8.2213/91 e ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO n.º 60, de 17 de
outubro de 2005, expedido pelo Secretário-Geral da Receita Federal do Brasil.
Assim, a análise do período que o requerente exerceu atividade de mandato eletivo diferencia
conforme o período da atividade exercida e se houve ou não atividade paralela.
A opção não pode ser feita pelo dependente do exercente de mandato eletivo, salvo na
condição de procurador do segurado, com base no Parecer nº
505/2012/CONJUR/MPS/CGU/AGU, de 22 de setembro de 2012.
ATENÇÃO!
Entretanto, fica suspensa sua aplicabilidade devendo aguardar deliberação entre os órgãos
competentes.
Enquanto não houver definição desta questão, somente poderá ser validado para a categoria
de segurado facultativo, vedado à outras categorias.
Aquele que exerceu mandato eletivo no período de 01/02/98 a 18/09/04, filiado ao RGPS, teve
contribuições previdências recolhidas como segurado empregado por força da lei 9.506/97.
162
O inciso que determinava tal fato foi declarado inconstitucional pelo STF, tornando nulas todas
as contribuições realizadas até então.
Assim, o exercente de mandato eletivo no período de 01/02/98 a 18/09/04, que não tenha
restituído às contribuições, poderá optar pela manutenção da filiação na qualidade de
segurado facultativo, desde que não tenha exercido, no mesmo período, outra atividade que o
filiasse ao RGPS ou a RPPS.
• Manter como contribuição somente o valor retido. O salário de contribuição será igual
ao valor descontado do empregado multiplicado por 5.
• Manter como salário de contribuição o valor do contracheque. Nesse caso, deverá
complementar os valores até a alíquota de 20%.
o Se o SC do mês no contracheque for abaixo do piso, deverá complementar
também a diferença até o piso da competência.
• Termo de Opção de Filiação como Facultativo - Agente Político (TOF - EME), conforme
Anexo XX da IN77, em duas vias, assinadas pelo requerente e protocolizado na APS;
• Procuração por instrumento particular, ou público, com poderes específicos para
representar o requerente, se for o caso;
• Original e cópia do documento de identidade e do comprovante de inscrição no CPF do
requerente e do procurador, se for o caso;
• Original e cópia do ato de diplomação do exercente de mandato eletivo, referente ao
período objeto da opção;
• Declaração do requerente, de que não requereu a restituição dos valores descontados
pelo ente federativo e de que não exerceu outra atividade determinante de filiação
obrigatória ao RGPS nem ao RPPS, conforme Anexo XXI da IN77; e
• Discriminativo das Remunerações e dos Valores Recolhidos Relativos ao exercente de
Mandato Eletivo, conforme formulário constante do Anexo XXII da IN77, relacionando
as remunerações e os valores descontados nas competências a que se refere a opção.
163
• À retificação de GFIP, conforme orientação constante na Instrução Normativa
MPS/SRP nº 15, de 12 de setembro de 2006, alterada pela Instrução Normativa RFB nº
909, de 14 de janeiro de 2009.
O exercente de mandato eletivo que obtiver a restituição dos valores referidos junto à RFB ou
que os tiver restituído pelo ente federativo, somente poderá ter incluído o respectivo período
no seu tempo de contribuição mediante indenização das contribuições.
A LUNO A PRENDIZ
164
o Períodos de frequência em curso do SENAI ou SENAC ou em instituições por
eles reconhecidas para formação profissional metódica de ofício ou ocupação
do trabalhador menor.
o Período de frequência em cursos de aprendizagem ministrados pelos
empregadores a seus empregados em escolas próprias para essa finalidade ou
em qualquer estabelecimento industrial.
• Períodos de frequência em rede de ensino federal, escolas equiparadas ou
reconhecidas, desde que tenha havido retribuição pecuniária à conta do orçamento
respectivo do Ente Federativo, de maneira direta ou indireta ao aluno, dentre elas:
o Escolas industriais ou técnicas; Escolas e colégios agrícolas.
▪ Os estabelecimentos devem ser mantidos pela União ou terem sido
reconhecidos ou a eles equiparados.
▪ Escolas equiparadas são as mantidas pelos Estados ou DF com
autorização do Governo Federal.
165
R ECLAMATÓRIA T RABALHISTA
A expressão é usada para uma decisão (sentença ou acórdão) da qual não se pode mais
recorrer, seja porque já passou por todos os recursos possíveis, seja porque o prazo para
recorrer terminou ou por acordo homologado por sentença entre as partes.
O acordo entre as partes homologado pelo juiz ou tribunal ganha status de coisa julgada,
extinguindo o conflito, sendo o acordo revestido de validade e eficácia. Assim, mesmo que a
ação não contenha a expressão “trânsito em julgado”, o servidor poderá considerá-la quando
houver acordo homologado pelo juiz.
✔ planilha dos salários de contribuição que foi homologada pelo juízo, quando for o caso.
A certidão emitida pela Vara do Trabalho é denominada Certidão de Inteiro Teor ou Certidão
Narratória:
A Certidão de Inteiro Teor é um documento oficial sobre o objeto do processo e em que fase
do trâmite ele está. É emitido pelo cartório judicial da vara em que tramita a ação, contendo
um breve resumo do processo: natureza da ação, partes, principais atos praticados,
movimentação, intimações das partes e a fase processual (situação atual do processo).
166
O segurado deve ser orientado quanto à possibilidade de apresentação da documentação
necessária para comprovação da documentação necessária para comprovação dos dados
eventualmente alterados pela RT;
Se não apresentar, o vínculo pode ser considerado conforme consta no CNIS, com
reconhecimento automático do período e das remunerações já constantes no CNIS.
O início de prova material deve ser contemporâneo aos fatos alegados, observadas as
seguintes disposições:
Documento como marco inicial e outro como marco final e intermediário, se necessário;
A aceitação de um único documento está restrita à prova do(s) ano(s) a que ele se referir.
O que o INSS entende como início de prova material? Conjunto probatório com marco inicial e
final dentro do período. Mesmo critério utilizado para JA.
Exemplificando:
167
168
Lembre-se:
169
A Nota nº 236 da CGMBEN/PFE-INSS concluiu também que a Justiça do Trabalho é competente
para definir se a natureza da prestação de serviços foi de vínculo trabalhista e, portanto,
mesmo que o início de prova material indique a contratação como CI, não discutiremos se é CI
ou empregado.
170
Remunerações reconhecidas em RT: uma vez comprovado anteriormente o vínculo, a inclusão,
alteração ou complementação de remunerações com base em ação trabalhista não dependerá
de prova material, mas unicamente da planilha que acompanha o processo judicial, desde que
a RT tenha sido transitada em julgado ou homologada por acordo.
Após análise pelo servidor, em caso de dúvida fundada, o processo deverá ser enviado à
Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS – PFE local, após o servidor emitir relatório
fundamentado com ciência da chefia imediata e trânsito pelo Serviço/Seção de Administração
de Informações do Segurado, ficando pendente a decisão em relação ao cômputo do período.
Exemplificando:
172
J USTIFICAÇÃO A DMINISTRATIVA
A JA pode ser utilizada para comprovar tempo de serviço, dependência econômica, união
estável, atividade especial e atividade rural.
Para comprovação de tempo de serviço, deverão ser apresentados como início de prova
material, documentos com a identificação da empresa referente ao exercício de trabalho,
sendo o mais antigo o marco inicial do fato e o mais recente, o marco final. A apresentação de
um único documento está restrita à prova do ano a que ele se refere.
Deverá ser anexado prova da existência da empresa no período da atividade que se quer
comprovar.
Para comprovação de atividade rural, serão considerados início de prova material quaisquer
documentos listados nos art. 47 e 54 da IN77/2015. Os documentos em nome de um dos
componentes do grupo familiar servem para quaisquer integrantes deste grupo.
Testemunhas
O interessado, no ato de requerimento da JA, deverá indicar, no mínimo três, no máximo, seis
testemunhas cujos depoimentos possam firmar convicção dos fatos alegados.
173
Caso algumas das testemunhas residam em localidade distante do processamento da JA, a
oitiva poderá ser realizada na APS mais próxima da sua residência, desde que todas as
testemunhas sejam ouvidas no mesmo dia.
Não podem ser testemunhas: as partes interessadas, o menor de dezesseis anos, quem
intervém em nome de uma parte; o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente
em qualquer grau; o irmão, tio, sobrinho, cunhado; a nora, genro ou qualquer outro colateral
até terceiro grau.
Autorização
Processamento
No dia e hora marcados, as testemunhas serão indagadas, sob as penas da lei, pelo
processante designado a respeito dos pontos que forem objeto de justificação. Será lavrado o
Termo de Assentada e Autorização do Uso de Imagem e Depoimento por testemunha.
Posteriormente, a inquirição da testemunha será realizada e registrada mediante gravação em
áudio e vídeo, ou na impossibilidade, registrando a termo o depoimento.
Mérito
Por fim, o processo será encaminhado, preferencialmente, para o servidor que determinou o
processamento da JA para a análise quanto ao mérito.
Não cabe novo processamento de JA para o mesmo objeto quando a anterior já tiver recebido
análise de mérito.
174
NORMATIVOS
A Justificação Administrativa está normatizada pela IN77/2015 nos art. de
574 a 600.
LEMBRETE
As justificações administrativas a termo são realizadas no sistema Hipnet
(http://www-hipnet/).
R ECOLHIMENTOS EM A TRASO
A opção para cálculos de períodos não decadentes está disponível no Salweb e também do site
do INSS, assim o segurado deverá ser orientado a emitir sua própria GPS.
Cálculo de diferenças
175
O segurado a qualquer tempo poderá optar pela alteração de seu plano de previdência,
devendo ser observado o código de complementação correspondente.
Atenção!
O segurado que optar pela utilização de suas contribuições para a concessão de aposentadoria
por tempo de contribuição ou para emissão de Certidão de Tempo de Contribuição deverá
efetuar a devida complementação.
176
Salweb – Módulo cálculo de diferenças de valor devido - PF
- Legislação de regência: o salário de contribuição a ser utilizado deve ser conforme a classe ou
o valor comprovado pelo segurado;
- Cálculos por apurações: período a ser indenizado já decadente para utilização em RGPS ou
RPPS.
Legislação de Regência
- os períodos de atividade remunerada não alcançados pela decadência, para fins de contagem
recíproca, de acordo com o § 3º do art. 45-A da Lei n° 8.212, de 1991.
177
Empregado doméstico:
Obs : Devemos lembrar que o período após 10/2015 a contribuição do empregado doméstico
passou a ser realizado exclusivamente pelo eSocial não sendo permitida a emissão de GPS.
Facultativo:
Contribuinte individual
178
Quanto à forma de cálculo devemos observar se o período é decadente ou não e em qual
regime será utilizado:
179
Empresário:
- Caso queira comprovar exercício de atividade para períodos até 28/11/1999, deverá
apresentar: contrato social/alteração em que figure como sócio-gerente OU comprovante de
retirada pró-labore.
- Caso queira comprovar exercício de atividade para períodos a partir de 29/11/1999, deverá
apresentar documentos que comprovem a retirada pró-labore.
ATENÇÃO!!!!
Para o período a partir de 01/04/2003, deve ser informado em GFIP com retenção da
parcela previdenciária não cabendo análise do INSS ou emissão de guia para este período.
180
Segurado especial:
Deverá sempre comprovar o exercício de atividade, sendo que para utilização no RGPS o
período até 31/10/1991 não necessita de indenização.
O período após 31/10/1991 desde que decadente, seja para utilização no RGPS ou RPPS
deverá ser calculado no Módulo “Cálculo de Apurações”, de acordo com os §§ 7º e 9º do art.
216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991.
Para as contribuições não alcançadas pela decadência deverá ser utilizado o módulo
“Contribuintes Filiados antes de 29/11/1999” ou “Contribuintes Filiados após 29/11/1999”
com a informação do salário de contribuição declarado pelo segurado.
O cálculo das contribuições em atraso alcançadas pela decadência quinquenal será efetuado
mediante cálculo de indenização, por meio do SALWEB, Módulo “Cálculo de Apurações”, de
acordo com os §§ 7º e 9º do art. 216 do Decreto nº 3.048/99 e art. 45-A da Lei nº 8.212/1991:
181
O valor do salário-de-contribuição corresponderá à média aritmética simples dos maiores
salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo
decorrido desde a competência julho de 1994, ainda que não recolhidas as contribuições
correspondentes, nos casos de empregados domésticos e para prestadores de serviço a partir
da competência abril de 2003, corrigidos mês a mês pelos mesmos índices utilizados para a
obtenção do salário de benefício, respeitados os limites mínimo e máximo do salário-de-
contribuição;
- como o cálculo das contribuições é somente para fins de contagem no RGPS, o período
contributivo será constituído somente do salário-de-contribuição perante o RGPS, mesmo que
tenha havido ou haja vínculo com RPPS.
182
Caso o segurado manifeste interesse em parcelar seu débito devemos efetuar o cálculo e
orientá-lo a comparecer junto à Receita Federal para a operacionalização do débito.
Lembramos que as contribuições objeto de parcelamento não migram para o CNIS sendo
necessária sua inclusão diretamente nos sistemas de benefício.
Lembretes
- O valor mínimo para emissão de GPS é de R$ 10,00, caso o cálculo resulte em valor inferior
podemos acumular com outra competência ou o Salweb emitirá uma mensagem de emissão
de guia no valor de R$10,00.
Após 2007 com a saída da arrecadação do INSS o responsável pela cobrança e constituição de
débito é a Receita Federal, não cabendo a nós efetuarmos cobranças mesmo após solicitação
por parte do segurado de cálculos.
Mesmo com a emissão da GPS esse débito não gera qualquer responsabilidade fiscal por
parte do segurado e não obriga o servidor da APS, enviar informativo de não pagamento para
a RFB.
P ARCELAMENTO
Acordo celebrado entre a RFB e o devedor, que tem por finalidade o pagamento parcelado das
contribuições e demais importâncias devidas a Seguridade Social e não recolhidas em própria,
incluídas ou não em notificação.
LEMBRETE
As contribuções objeto de parcelamento na Receita Federal do Brasil são
consideradas para fins de benefício apenas após a liquidação total do
parcelamento que deve ser declarada pelo órgão responsável.
NORMATIVOS
As orientações sobre parcelamento de débito do contribuinte individual
estão nos art. 28, 166 (inciso III), 168 e 435 (§ 2º) da IN 77/2015 e
MEMORANDO-CIRCULAR Nº 21 INSS/DIRBEN de 15 de maio de 2009.
Os procedimentos para cálculo de contribuição em atraso na
modalidade de indenização estão no Memorando-Circular Conjunto nº
50/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 28/09/2015.
A CERTO DE C ONTRIBUIÇÃO
Para as contribuições a partir de 04/94 o sistema deverá exigir o valor de contribuição, valor
autenticado e data de autenticação, ficando opcional a informação destes dados para
contribuições até 03/94.
Quando for verificado que o recolhimento consta no Sistema de Controle Financeiro do INSS,
porém por falha de processamento não foi apropriado integralmente no CNIS, motivo pelo
qual não consta na conta corrente do filiado;
Quando for verificado que o recolhimento foi integralmente apropriado no CNIS, porém por
falha de processamento, foi apropriada com informações inconsistentes, como por exemplo,
data de pagamento ou competência sem a devida formatação;
DICA
De posse de uma GPS comprovadamente paga e não registrada no CNIS,
você pode efetuar as seguintes consultas:
185
comunique o Serviço de Orçamento, Finanças e Contabilidade da
sua Gerência Executiva.
186
BIBLIOGRAFIA
187
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Portaria Conjunta nº1
/DIRBEN/DIRAT/INSS. Instituto Nacional do Seguro Social. Brasília. 2018.
188