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Art. 147-A. Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade
física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo
ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade.
Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
§ 3º Somente se procede mediante representação.
Considerações Iniciais
Origem do termo – Expressão da língua inglesa – “To stalk” – vigiar, perseguir, observar
repetidamente;
Classificação topológica:
- Crime contra a liberdade individual (ampla – Cap. IV)
- Crime contra a liberdade pessoal (específica – Seção I)
Considerações Iniciais
- Crime comum tanto em relação a sujeito ativo quanto ao passivo;
- Núcleo do tipo – PERSEGUIR;
Muito Importante
- Caberia exceção de notoriedade da vítima?
- A questão dos “perfis de fofocas” e equivalentes?
- A questão dos Paparazzis?
Art. 121, § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime
envolve:
I - Violência doméstica e familiar;
II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Concurso de Crimes
§ 2º As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.
Perturbação da tranquilidade
Art. 65. Molestar alguém ou perturbar-lhe a tranquilidade, por acinte ou por motivo reprovável:
Pena - prisão simples, de quinze dias a dois meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de
réis.
Tema Controverso
Esta revogação deve ser considerada como abolitio criminis para a contravenção penal?
1ª. Corrente – Não. Estaríamos diante da aplicação do princípio da continuidade fático normativa;
2ª. Corrente – Sim. Não caberia retroatividade pois o novo tipo penal é mais gravoso e também por
não ser possível continuidade fático normativa entre contravenção penal e crime;
Ação Penal
- Pública e condicionada a representação;
§ 3º Somente se procede mediante representação.