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INTRODUÇÃO

Observando no mundo atual do software e tecnologia,


podemos notar uma crescente preferência pela
portabilidade dos dispositivos tecnológicos, no dia-a-dia as
pessoas precisam ter a informação na palma da mão, por
exemplo, atualizações de redes sociais, e-mails, arquivos,
fotos e outros.
Essa disponibilidade tem um preço, que é uma limitação
física armazenamento e processamento dos dispositivos. A
portabilidade dos dispositivos está vinculada à capacidade
de processar e armazenar arquivos, o que exige que o
dispositivo consumisse mais energia e ocupe mais espaço.
A solução para isso é simples retiramos do dispositivo
essa alta carga, e a repassamos a um servidor externo,
que rodará uma aplicação para isso. Essa arquitetura exige
um novo negócio de software que ai então nasceu a cloud
computing, computação das nuvens, que é uma estrutura
computacional que consiste em processar os programas
em servidores externos, que prezam pela continuidade e
disponibilidade do sistema. Para isso são usados em larga
escala servidores redundantes e virtualizados, para que
possa sempre haver a elasticidade, escalabilidade, e enfim
o uso inteligente do hardware e demais recursos e ai então
percebemos que quando falamos de cloud computing, não
podemos deixar de lado a virtualização que é a abstração
dos recursos para melhor utilização destes, assim diversos
serviços rodam numa nuvem e o usuário não sabe onde
está sua aplicação, somente sabe que ela sempre “está”. A
virtualização é um conceito tão forte hoje que os
processadores de desktops, notebooks, e principalmente
servidores, já vêm com instruções específicas para isso
como, por exemplo, a instrução virtualization da Intel,
integrando com kerneis poderosos e máquinas virtuais não
menos potentes como o Xen e Azure.
Tudo isso pede uma nova maneira de se negociar software,
surge então o que começou com uma mentalidade de
provedor de serviço de aplicação o ASP (application
service provider) que consistem em uma lógica de negócio
onde o sistema é inteiramente oferecido ao cliente através
de um datacenter externo, ou seja, o provedor de serviço
de software oferece ao cliente a aplicação completa e o
deixa livre do custo de datacenter, departamento de
manutenção de TI, backups, licença de software entre
outros. Entretanto a modalidade ASP não permite ao
cliente a contratação do serviço sob demanda, ou seja, o
cliente contrata tudo ou contrata nada, mesmo que ele não
utilize parte do sistema, pagará por ele. Surge então a
modalidade SAAS.
SAAS – Software as a Service

Uma aplicação na modalidade SaaS (Software as a


Service) é um software distribuído como um serviço,
configurado em plataforma web de forma própria e é
acessado usando protocolos de internet. Do ponto de vista
do usuário, é um software que não é instalado localmente
na infraestrutura do cliente, mas é utilizado através da web
e pago pelo tempo de uso ou volume, por demanda. Desse
modo, um software SaaS envolve mecanismos de tarifação
e métricas de uso, é um software que fornece uma API
para acesso pela web, através de Web Services. Ao
contrário da computação tradicional cliente-servidor que
necessita de instalação de software e aplicativos para o
cliente. Fora isso as duas plataformas são muito
semelhantes, pois o Saas utiliza de computação em nuvem
para distribuir seus softwares e serviços, atualmente se fala
que a SaaS é uma evolução da computação em nuvem já
que as principais empresas que estão investindo nesse
ramo já mudaram o nome de seus provedores de
“provedores cloud computing” para provedores Saas-
Software as a Service.
Nesse modelo de negócio não tem obrigatoriamente
que haver cobrança de valores, SAAS pode ser praticado
de forma gratuita como, por exemplo, temos o Gmail,
Google Drive, Docs, Plus, MS Outlook mail, e temos
também exemplos pagos como é a Microsoft Office 365.
Esse modelo de software vem sido cada vez mais aplicado
tendo em vista que os usuários precisam cada vez menos
de espaço de armazenamento na palma da mão e cada
vez mais espaço online, o que torna seus arquivos
independentes de plataforma cliente. O modelo SAAS tem
também essa grande vantagem, basta que o dispositivo
tenha um navegador web e acesso à rede para que a
aplicação esteja disponível, isso provem ao usuário a
liberdade de alterar e trocar sua máquina da forma que
quiser quantas vezes quiser, na certeza de que terá o
serviço da forma que estava.

OwnCloud
O OwnCloud e um aplicativo do tipo SaaS que provê o
sincronismo de uma determinada pasta com a nuvem que
tem varias aplicações como exemplo: calendário,
agendamento de tarefas, bookmarks, gerenciamento de
alguns e outros recursos que permitem a criação de
serviços profissionais em nuvem e por isso , é possível
prover serviço de cloud privada em escritórios e outros
serviços.
Os diferencias do ownCloud e que seus dados podem ser
armazenados e criptografados no filesystem, com isto, nem
usuários com a senha root  terão acesso às informações
enviadas ao servidor, tem também a interação com a LDAP
que é um recurso útil para o gerenciamento de senhas,
outro diferencial e o versionamento de arquivos que
quando ele habilitado permite a recuperação de antigas
versões de documentos ,também visualizador de ODF e
drive e Dropbox na sua estrutura de nuvem.

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