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APRESENTAÇÃO

1. Margaret Atwood
Escritora canadense, 81 anos, ganhou vários prêmios de literatura entre
eles o Booker Prize. Escreveu poesia, romances e ensaios. Foi
professora universitária, Em 1969, no entanto, ela mudou de marcha,
publicando seu primeiro romance, The Edible Woman, escreveu
cuidadosamente sobre temas de gênero, identidade e política
sexual.
Romances feministas em 1985, começando pelo O conto da aia, Booker
Prize de 1986, que reconhece o melhor romance em língua inglesa
publicado no Reino Unido.

2. Obra - HQ: O CONTO DA AIA - MARGARET ATWOOD - Coisas De MineiraCoisas De


Mineira

Decisão da juíza Joana Zimmer é uma adaptação de O Conto da Aia | Revista Fórum
(revistaforum.com.br)

O romance é uma obra de ficção especulativa, ambientada em uma


história alternativa distópica, onde os Estados Unidos se tornaram
uma teocracia chamada Gilead, que força mulheres férteis a um
papel subserviente como “aias” para gerar filhos para o resto da
sociedade. O romance permaneceu como um clássico moderno e,
em 2017, a plataforma de streaming Hulu começou a exibir uma
adaptação para a televisão.

3. Citação

“Uma palavra após uma palavra após uma palavra é poder.”

This intimate interaction with viewers’ response is reminiscent of older

types of storytelling, and Atwood has repeatedly drawn attention to the

ways in which communication technologies like audiobooks or video

games have revived various types of traditional storytelling rather than

creating completely new ones.19 Yet comparisons between literature and


serial television, however complex the television, have not gone unchal-

lenged. Especially dismissive are critics who consider the insistence on

literary forebears or parallels, as they are developed in Daniel Mendelsohn’s

erudite review of HBO’s Game of Thrones and of the novels by George

R. R. Martin that spawned it,20 the most recent evidence of “status

anxiety” and “genre programming’s striving for cultural legitimacy.”

191

IMPORTANTE

The Handsmaid's Tail: fatos reais que inspiraram O Conto da Aia (r7.com)

SEMIÓTICA DAS CORES

A história se passa em Gilead. Naquele tempo as cores das roupas femininas


identificavam o seu status social. O vermelho era destinado as servas (aias), azul era
reservado as esposas, verde ficava para as Martas (empregadas da casa), e marrom
para as tias.

A autora conta que: — “Organizar as pessoas de acordo com o que elas


vestem é uma vocação humana muito, muito, muito antiga. Remonta ao
primeiro código legal conhecido, o Código de Hamurabi, que afirmava que
“apenas damas aristocratas tinham permissão para usar véus” —

“Se você fosse pego usando véu, sendo na verdade um escravo, a pena seria
a execução. Pois você estaria fingindo ser alguém que não era” diz Atwood.

Os códigos de vestuário serviam para identificar e controlar as pessoas.

A cor vermelha dada à serva, foi muito usada no Canadá para identificar
prisioneiros de guerra, por destacarem na neve. O vermelho também aparece
na história cristã “a Virgem Maria inevitavelmente usava azul ou azul-
esverdeado, e Maria Madalena sempre vestia vermelho”, diz Atwood.

As cores como sÍmbolos de luta P. 195

No entanto, o impacto visual dos vestidos vermelhos e alados das aias bonés brancos
também foi amplamente reconhecido como "poderoso e importante" (Lyons, “The
Strains of Dystopia”) quando as mulheres começaram a aparecer na fantasia em
comícios nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Polônia, Croácia, Costa Rica,
Austrália e Argentina em protesto contra evidência de misoginia sistêmica e em apoio à
Planned Parenthood.34 PATERNIDADE PLANEJADA

MANIFESTAÇÕES 196
A primeira demonstração ocorreu vários anos antes da triagem de da série televisiva,
num comício organizado pelas “Radical Handmaids” em Ottawa em 2012 em oposição
a um projeto de lei antiaborto

Na Marcha das Mulheres de 2017, após a posse de Donald Trump, as manifestações no


traje das Aias tornaram-se tão difundidas que as notícias veículos como o New York
Times, The Guardian e a BBC começaram a faixa “[h]ow the handmaid tornou-se um
símbolo internacional de protesto

Em 2018, por exemplo, quinze mulheres vestidas como aias protestaram contra a
nomeação do candidato a juiz da Suprema Corte dos EUA, Brett Kavanaugh, após
alegações de má conduta sexual

CRÍTICAS 199

Na adaptação para a televisão, o ódio é exacerbado porque é perpetrada por outra


mulher
Os críticos apontam a aparente ausência de luta racial como uma proposta irrealista,
especialmente dentro de uma sociedade sitiada como Gileade
que tanto o romance quanto a série falham em investigar as injustiças sociais de que o
feminismo branco também se beneficiou, além de deixar de prestar a devida
homenagem à resistência dos negros. Moira, Luke,
Moira foi a mais personagem resistente no show. No entanto, o fracasso em enquadrar
seu rosto “em close-up extremo”, como é habitual com June, Janine e outros
personagens em A primeira temporada a transforma em “um apêndice da história de
outra pessoa

Nas obras cinematográficas, há vários motivos para estender


uma história a várias mídias. Por exemplo, é possível aprofundar
as análises psicológicas de um ou mais personagens que
poderiam parecer excessivamente planas em um longa-
metragem de menos de duas horas de duração.
TRANSMÍDIA
Henry Jenkins, que o cunhou em 2009, no seu livro Cultura da
Convergência:
“Uma história transmídia desenrola-se por meio de múltiplas
plataformas de mídia, com cada novo texto contribuindo de maneira
distinta e valiosa para o todo. Na forma ideal de narrativa transmídia,
cada meio faz o que faz de melhor — a fim de que uma história possa
ser introduzida num filme, expandida pela televisão, romances e
quadrinhos; seu universo possa ser explorado em games ou
experimentado como atração de um parque de diversões.”

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