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Sumário
Sumário ....................................................................................................................... 1
Introdução................................................................................................................... 3
Geriatria ...................................................................................................................... 5
Gerontologia ............................................................................................................. 12
Hospice ............................................................................................................................. 18
Referências ............................................................................................................... 27
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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Gerontologia, por sua vez, é a ciência que estuda o processo de envelhecimento
humano. O Bacharel em Gerontologia, identificado como gerontólogo, será preparado
para realizar a gestão da atenção ao envelhecimento e à velhice em diversas áreas de
atuação. Sua atuação na área da saúde, na área da educação e cultura, na área das
políticas públicas, na defesa dos direitos e na área da gestão de organizações e de
casos será essencial para os avanços que devem ocorrer no campo da Gerontologia
brasileira.
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Geriatria
Conceitos e afins
Geriatria, termo criado em 1909, pode ser definido como o ramo da Gerontologia
e da Medicina que trata da saúde das pessoas de idade avançada, em todos os seus
aspectos: preventivo, clínico, terapêutico, de reabilitação e de vigilância contínua
(OMS, 1974).
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Enfim, é uma especialidade instigante, desafiadora e contemporânea.
Segundo Moriguchi e Nascimento (2008), não há dúvidas que a grande
finalidade da Geriatria e da Gerontologia é garantir maior longevidade com qualidade
de vida, portanto, vamos a algumas classificações recebidas pela geriatria.
a) Nutrição
• Verduras em abundância.
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• Peixe em abundância.
• Restrição de carne e gema de ovo.
• Fibras em abundância.
• Equilíbrio alimentar.
b) Atividade Física
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A eficácia das práticas de exercícios regulares para a saúde em geral se
relacionam com a diminuição dos fatores de risco à morbidade, como as doenças
cardiovasculares, neoplasias, etc.
Outros aspectos positivos: diminuição do número de cigarros fumados por dia
entre os tabagistas (diminuir a vontade/compulsão de fumar), melhora da obesidade,
afastamento do estresse da vida moderna.
c) Repouso
d) Controlar a obesidade.
• diabetes melitus
• dislipidemias
• aterosclerose
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• cardiopatia isquêmica
• colecistopatias
• esofagites de refluxo
• osteoartropatia degenerativa
• gota
• distúrbios gestacionais
• dermatite intertriginosa
• desânimo - depressão
• cansaço - nervosismo
e)Tabagismo
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Geriatria preventiva secundária
A ação principal para fazermos geriatria preventiva secundária é o
estabelecimento de revisões anuais (checkup) que contribuam para a detecção
precoce de doenças crônico-degenerativas.
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vida e de prevenção que garantam a estabilização da saúde do paciente. Por exemplo,
uma mulher com câncer de mama ou de colo do útero que sofreu intervenção cirúrgica
deve seguir exames periódicos de prevenção para prevenir a evolução dessas
neoplasias ou o aparecimento de metástases. Em indivíduos com AVC, a avaliação
mensal da pressão arterial deve ser um procedimento preventivo padrão a ser adotado,
além da utilização de medicação.
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Gerontologia
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estudo clínico da velhice, criou uma nova especialidade na medicina, estimulando
pesquisas sociais e biológicas sobre o envelhecimento, que passou a ser denominada
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ocorria em cursos de pós-graduação de caráter stricto e lato sensu. O curso foi
proposto por um grupo de docentes da Universidade de São Paulo, que tinha como
objetivo propor cursos inovadores que deveriam responder às demandas da sociedade
brasileira contemporânea. É sediado no campus leste da Universidade de São Paulo
(USP), na Escola de Artes, Ciências e Humanidades.
Anote aí!
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Como envelhecer está ligado à passagem do tempo, vamos lembrar do
significado de cronos e kairós, que representam o tempo na mitologia grega.
Os cuidados paliativos
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De acordo com a SBGG (2015), “originalmente, a atenção dos Cuidados
Paliativos centrava-se em pacientes na fase final da vida. Hoje, se considera que eles
vão além dessa prática: devem estar disponíveis para pacientes e seus familiares
durante todo o processo de doença ameaçadora à continuidade da vida e também no
transcurso do luto…
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É de responsabilidade de todos os profissionais envolvidos em um caso clínico,
atingir os principais objetivos dos cuidados paliativos que proporcionam, juntamente
com a qualidade de vida, controle de dor, melhora de sintomas físicos, emocionais,
problemas sociais e até mesmo espirituais.
Vale lembrar que o cuidado paliativo é indispensável não apenas para o idoso,
mas também para sua família, devido à sobrecarga física e emocional que surge diante
do quadro clínico, necessitando da orientação e apoio dos profissionais de saúde junto
aos familiares e também cuidadores.
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de apoio oferecidos pela comunidade pode ser útil, assim como ter uma rotina de lazer
e a possibilidade de férias programadas”.
Cuidados Paliativos, portanto, possuem uma abordagem muito ampla, uma vez
que pode ser aplicada em qualquer indivíduo, não necessariamente a um paciente em
fase terminal. Entretanto, no Brasil ainda, infelizmente, são necessárias
especializações e maiores conhecimentos por parte dos profissionais de saúde, pois
somente dessa forma poderemos proporcionar uma melhor atenção e conforto aos
pacientes, seus familiares e cuidadores, além de contribuir para a garantia de todos os
direitos estabelecidos no Estatuto do Idoso. Afinal, é muito mais do que uma simples
abordagem, trata-se de uma necessidade humanitária (ALMEIDA, 2017).
Hospice
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Figura 3 – Função do Hospice durante o processo de doença avançada e luto
Cuidados ao Fim da Vida são uma parte importante dos Cuidados Paliativos que
se refere à assistência que a pessoa deve receber durante a última etapa de sua vida,
a partir do momento em que fica claro que ela se encontra em estado de declínio
progressivo e inexorável, aproximando-se da morte. Esses cuidados objetivam
propiciar:
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Doença e morte são condições próprias dos seres humanos em qualquer idade.
Entretanto, existem evidências de que o envelhecimento celular humano torna o
organismo mais suscetível a doenças. Nessas condições, o rebaixamento da
viabilidade orgânica eleva o grau de vulnerabilidade do indivíduo16. Um dos objetivos
mais nobres da intervenção de um profissional que lida com o envelhecimento é cuidar
da pessoa idosa e protegê-la (SBGG, 2014).
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O propósito da Geriatria coincide com aquele dos Cuidados Paliativos:
maximizar a capacidade da pessoa, visando acima de tudo alívio e conforto.
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O Código de Ética da Medicina
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É um ponto positivo a ampliação dos direitos dos pacientes, como a
obrigatoriedade de o médico elaborar e entregar um relatório com todo o prontuário do
paciente no momento da alta. Da mesma maneira, o profissional de medicina está
autorizado, quando requisitado judicialmente, a encaminhar cópias do prontuário sob
a sua guarda diretamente ao juízo requisitante. No Código de Ética anterior, esse
documento deveria ser disponibilizado somente a um perito médico nomeado pelo juiz.
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A bioética procura integrar a cultura técnico-científica das ciências naturais com
a cultura humanística. Trata-se, então, do estudo sistemático da conduta humana na
área das ciências da vida e dos cuidados da saúde, na medida em que esta conduta é
examinada à luz dos valores e princípios morais (MARCOLINO; COHEN, 2008).
Autonomia
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paciente, sem utilização de formas de influência ou manipulação, para que possa
participar das decisões sobre o cuidado e assistência à sua saúde, isto é, ter respeito
pelo ser humano e seus direitos à dignidade, à privacidade e à liberdade.
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tomada de decisões. As diretivas antecipadas de vontade da pessoa prevalecerão
sobre o desejo dos seus familiares.
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Referências
ALMEIDA, A. B. Cuidados paliativos na Gerontologia (2017). Disponível em:
https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/cuidados-paliativos-na-gerontologia/
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GUTIERREZ, B.A.O.; BARROS, T.C.DE. O despertar das competências
profissionais de acompanhantes de idosos em cuidados paliativos. Revista
Kairós Gerontologia,v. 15n.4, p.239-258, Agosto 2012.
JACOB FILHO. Interdisciplinaridade. In: JACOB FILHO, Wilson; KIKUCHI, Elina Lika.
Geriatria e Gerontologia Básicas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
KOERICH, M.S.; MACHADO, R.R; COSTA, E. Ética e bioética: para dar início à
reflexão. Texto contexto enferm. 2005; 14(1): 106-10.
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geriatria e gerontologia: da pesquisa básica à prática clínica. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2008.
www.researchgate.net/publication/...a.../e0b49517e5782ec373.pdf
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