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1. VÁLVULAS................................................................................................................ 3
1.1 DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES DA VÁLVULA......................................................3
1.2 COMPONENTES PRINCIPAIS DE UMA VÁLVULA MANUAL............................3
1.3 TIPOS DE VÁLVULAS.........................................................................................5
1.4 LIGAÇÕES DE VÁLVULAS.................................................................................7
3.VÁLVULAS DE GLOBO............................................................................................27
3.1 UTILIZAÇÃO......................................................................................................27
3.2 TIPOS DE HASTE.............................................................................................27
3.3 TIPOS DE TAMPAS...........................................................................................28
3.3.1 TAMPA TIPO UNIÃO..................................................................................28
3.3.2 TAMPA ROSCADA.....................................................................................29
3.3.3 TAMPA APARAFUSADA............................................................................29
3.4 TIPOS DE OBTURADOR...................................................................................30
3.4.1 OBTURADOR POSTIÇO............................................................................30
3.4.2 OBTURADOR NORMAL OU CONVENCIONAL.........................................31
3.4.3 OBTURADOR DE MACHO.........................................................................32
3.4.4 OBTURADOR DE AGULHA........................................................................33
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4.VÁLVULAS DE RETENÇÃO.....................................................................................38
4.1 UTILIZAÇÃO......................................................................................................38
4.2 SISTEMAS DE OBTURAÇÃO...........................................................................39
4.2.1 RETENÇÃO POR OBTURADOR ARTICULADO OU DE CHARNEIRA......39
4.2.2 RETENÇÃO POR OBTURADOR ASCENDENTE.......................................40
4.2.3 RETENÇÃO POR ESFERA........................................................................41
4.3 CONSTRUÇÃO DO OBTURADOR....................................................................42
4.4 TIPOS DE TAMPAS...........................................................................................43
4.5 BRAÇO E CONTRAPESO.................................................................................43
5.VÁLVULAS DE MACHO...........................................................................................45
5.1 TIPOSDEMACHO..............................................................................................45
5.2 LUBRIFICAÇÃO.................................................................................................47
5.3 VÁLVULAS DE ESFERA OU BOLA...................................................................48
6. VÁLVULAS ESPECIAIS...........................................................................................52
6.1 VÁLVULAS DE BORBOLETA............................................................................52
6.2 VÁLVULA “ORBIT”.............................................................................................54
6.3 VÁLVULAS DE MULTIPLAS VIAS.....................................................................55
6.4 OUTRAS VÁLVULAS.........................................................................................55
7. ACCIONADORES DE VÁLVULAS...........................................................................56
7.1 ACCIONADORES MANUAIS.............................................................................56
7.2 ACCIONADORES AUTOMÁTICOS...................................................................58
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1. VÁLVULAS
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Existem também válvulas especiais que são muito conhecidas pela sua função,
configuração e até pelo nome do fabricante.
Eis alguns exemplos:
Válvula de alívio/segurança.
Válvula de borboleta.
Válvula de múltiplas vias.
Micro-válvula.
Válvula de esfera.
Válvula “Orbit”.
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2.1 UTILIZAÇÃO
Este tipo de válvulas pode apresentar-se com um dos seguintes três tipos de
haste:
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A haste fica roscada numa bucha que é solidária com o volante, sempre que o
volante roda, a bucha roda também.
A outra extremidade da haste está solidamente ligada ao obturador. Por isso
nem a haste nem o obturador podem rodar.
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A parte da haste que passa através da tampa tem um batente, a que se chama
batente da haste e impede que ela se desloque para cima ou para baixo. A haste
juntamente com o volante tem um movimento de rotação.
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Das
válvulas
A B
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Nas válvulas com este tipo de obturador, as sedes paralelas descem ou sobem
entre as duas sedes de vedação.
A seguinte figura mostra que quando a cunha inferior atinge a espera, não é
possível fazê-la descer mais. Se a haste continuar a descer ela força a cunha superior
sobre a cunha inferior e as sedes paralelas são empurradas de encontro as sedes de
vedação.
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Com este tipo de obturador é possível um aperto muito justo. Uma das sedes
pode-se gastar mais do que a outra, tal como se ilustra na figura seguinte, devido ao
apertado ajuste proporcionado pela acção das cunhas. Existe, porém, a vantagem, do
desgaste se verificar somente numa das sedes permitindo assim ainda uma vedação
perfeita.
Sempre que seja necessário montar uma válvula com o volante na horizontal,
tal como se mostra a seguir, é preferível utilizar-se uma válvula com o obturador em
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Este obturador é constituído apenas por uma única peça. Uma das vantagens
deste modelo de obturador é a de compensar as tensões criadas, devido por exemplo,
às variações de temperatura ou pressão.
Nestes casos os rebordos flexíveis do obturador cedem minimizando os efeitos
do empeno.
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As tampas das válvulas de cunha podem ser ligadas ao corpo das mesmas por
quatro processos:
Por união.
Roscadas.
Aparafusadas.
Por abraçadeiras.
Este tipo de ligação é o mais utilizado em serviços rudes. É uma ligação mais
forte e segura que a ligação roscada.
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2.5 APLICAÇÕES
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3.VÁLVULAS DE GLOBO
3.1 UTILIZAÇÃO
Como vimos anteriormente nas válvulas de cunha, a haste apenas serve para
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fazer subir e descer o obturador que é conduzido ao seu lugar pelas sedes de
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vedação. Nas válvulas de globo porém, a haste além de fazer baixar e subir o
obturador também o guia sobre a sede de vedação.
Tal como nas válvulas de cunha, a haste pode ser do seguinte tipo:
Haste ascendente com rosca interior.
Haste ascendente com rosca exterior (OS&Y).
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Com este tipo de obturador, é ainda possível proceder a uma vedação perfeita
da válvula, mesmo que a mesma venha a ser sujeita a um forte escoamento em
posição de estrangulamento.
O obturador tipo macho é pois, geralmente utilizado, em trabalhos em que a
válvula é sujeita a estrangulamentos severos.
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As válvulas de globo, podem ser encontradas com uma única, ou com dupla
sede de vedação.
A dupla obturação tem vantagens por permitir que um dos obturadores actue
no sentido do fluxo, enquanto o outro actua contra o fluxo.
Apesar de este processo não remediar todos os problemas da vibração,
consegue-se com ele uma melhor distribuição das forças dentro da válvula, do que um
com um único obturador. Isto significa que uma válvula com obturador duplo, poderá
actuar contra uma pressão maior, que idêntica válvula de um único obturador.
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Por outro lado, a válvula com uma única sede permite melhor vedação,
especialmente se tiver um obturador postiço de “teflon”, neopreno ou Buna N.
Nunca se deverá esperar uma vedação perfeita, com as válvulas de dupla
sede. Estas apresentam até algumas desvantagens, no controlo de fluidos a altas
velocidades.
Nas válvulas de dupla sede, os dois obturadores estão montados na haste.
Existe uma longa variedade destes obturadores. A seguinte figura mostra três dos
tipos mais correntes.
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Com este tipo de válvula o fluido tem menor alteração no seu percurso dentro
da válvula e por isso mesmo os efeitos de turbulência são menores que numa válvula
de globo normal.
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4.VÁLVULAS DE RETENÇÃO
4.1 UTILIZAÇÃO
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Com efeito se houver inversão do fluxo (de B para A), não há nenhum
mecanismo que possa actuar no obturador de forma a comprimi-lo contra a sede de
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vedação.
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As tampas tipo união não são geralmente utilizadas nas válvulas de retenção
com obturador articulado.
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5.VÁLVULAS DE MACHO
Estas válvulas, tal como as válvulas de cunha, são utilizadas como válvulas de
passagem e não como válvulas de estrangulamento.
Na posição de parcialmente abertas ou fechadas, a pressão do próprio fluido
leva-as à posição de totalmente abertas ou fechadas. Sobre as válvulas de cunha, têm
contudo a vantagem de ocupar menos espaço, serem de operação simples e fecho
rápido, basta um quarto de volta para as fechar completamente e possuem as
características de vedação do macho cónico.
5.1 TIPOSDEMACHO
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5.2 LUBRIFICAÇÃO
Para uma vedação perfeita desta válvula, o macho e o corpo da válvula devem
ajustar-se perfeitamente. Embora seja necessário um ajuste perfeito, o macho deve
ser suficientemente livre de forma a poder rodar.
Todas as vezes que o macho é rodado, surge atrito entre si e o corpo da
válvula. Este atrito pode provocar desgaste no macho e no corpo da válvula. Se o
desgaste provocado pelo macho for excessivo, poderá ficar frouxo e tornar
impraticável uma vedação perfeita.
Existem válvulas de macho lubrificadas e outras que o não são.
As válvulas lubrificadas estão protegidas contra o atrito, e a película de
lubrificação usada ajuda, ainda, a melhorar a vedação da válvula.
As válvulas lubrificadas são usadas quando:
Se pretende melhorar a vedação com o próprio lubrificante.
Em operações rápidas.
Se pretende que a rotação do macho ajude a limpeza de incrustações e
material estranho, que eventualmente se acumule no interior da válvula.
Se pretende que o lubrificante ajude a impedir a formação de incrustações.
A temperatura da operação não é impedimento.
As válvulas não lubrificadas são utilizadas quando:
A vedação completa da válvula pode ser obtida através de sedes resilientes.
Em operações rápidas.
Em gamas muito grandes de temperatura.
Apropriadas para utilização em fluidos, que podem criar finos depósitos de
lama, não colam.
A utilização de lubrificantes toma os custos de manutenção mais baixos.
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por um furo. São utilizadas para fecho e abertura total do fluxo. São fáceis e rápidas
de actuar, fáceis de reparar e de baixo custo de manutenção.
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6. VÁLVULAS ESPECIAIS
Além dos tipos de válvulas anteriormente vistos, existem também uma série de
outros tipos especiais, com aplicações próprias, cujo funcionamento é essencialmente
idêntico às válvulas já estudadas.
Não iremos ver agora em pormenor a constituição e modo de funcionamento
de cada uma delas, na medida em que o funcionamento e estudo de algumas, se
encontra mais apropriado quando na descrição da finalidade e funcionalidade do
equipamento, a que elas estão associadas.
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A haste desta válvula possui uma ranhura helicoidal ao longo do seu eixo,
permitindo o afastamento da esfera da sede de vedação antes de iniciar a sua rotação
propriamente dita.
Isto permite a eliminação dos atritos normalmente existentes entre o obturador
e as sedes das válvulas do tipo cunha ou macho.
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É uma válvula especial tipo macho, em que a retenção é feita por uma esfera
metálica. Esta esfera é atravessada longitudinalmente por uma abertura que na
posição de aberta oferece o caminho de passagem através da válvula.
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7. ACCIONADORES DE VÁLVULAS
Accionadores manuals.
Accionadores mecânicos.
O accionamento manual das válvulas, como o seu próprio nome sugere, indica
que as mesmas são manobradas manualmente pelo operador de serviço.
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Neste caso deve-se sempre que possível, substituir a bucha roscada da haste.
Contudo, em caso de emergência em que há necessidade de manter a válvula
na posição de aberta e não é possível proceder à sua reparação, é necessário instalar
por cima da válvula um guincho ou um aparelho de corrente e ligá-lo à haste, como
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mostra a figura. Accionando o aparelho este faz subir a haste, que por sua vez desloca
o obturador, até que a válvula atinge a posição de completamente aberta.
Nas válvulas com hastes não ascendentes uma das avarias mais comuns é a
fuga no bucim. Vejamos como se deve actuar neste caso.
Como todas as válvulas que possuem hastes, existe um bucim cujo o interior é
cheio com voltas de empanque, ou vedantes apropriados.
A principal causa deste tipo de fugas é a deterioração do empanque do bucim.
Para a substituição propriamente dita do empanque, é necessário desapertar a
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Se a fuga for de hidrocarbonetos, a cinta não pode ser soldada, mas deverá
utilizar-se a segunda solução.
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