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1
INTRODUÇÃO
O desejo de compartilhar nossos percursos sobre a avaliaçã o do
desenvolvimento cognitivo, psicoló gico, neuromotor, nasceu a partir das
dificuldades apresentadas pelos profissionais da á rea de Psicopedagogia, que,
frequentemente, demonstram certa insegurança sobre como proceder nos
momentos de avaliaçã o.
Este materialque
Desejamos não aéleitura,
de nossa autoriae, aé uma copilação baseada e sistematizado
o estudo
para uso psicopedagógico , portanto referenciamos os autores e criadores .
os preflexã o rofissionais a lançarem
compreendendo
Bom trabalho!
Daniela e Juliana
2
Sumário
INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................2
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA........................................................................6
MATRIZ DIAGNÓSTICA...........................................................................................................................7
ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA...............................................................10
A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA..............................................................................................................11
MODELO DE ENTREVISTA COM O SUJEITO...........................................................................................12
MODELO DE ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA.......................................................................................13
O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E A APRENDIZAGEM.........................................................................20
AVALIAÇÃO COGNITIVA.......................................................................................................................23
1. Consignas e Intervenções.............................................................................................................23
MODELO AVALIAÇÃO DO ESTILO DE APRENDIZAGEM..........................................................................25
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem - EOCA.................................................................25
PRINCIPAIS OBSTÁCULOS DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM......................................................27
MODELO DE CHECKLIST DE PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET............................................................30
PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO.............................................................................................32
APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS...............................................................................................34
O DESENHO INFANTIL NA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA..................................................................36
FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO PIAGET.................................................................................36
FASES DO DESENHO INFANTIL SEGUNDO LOWENFELD.........................................................................37
PROVAS PROJETIVAS............................................................................................................................40
O Teste da Família.................................................................................................................41
Teste do Par Educativo..........................................................................................................42
Teste Livre.............................................................................................................................42
TÉCNICAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS........................................................................................42
Baseadas na teoria de Jorge Visca e Alícia Fernandez...........................................................................42
ANÁLISE DAS PROVAS PROJETIVAS PSICOPEDAGÓGICAS.....................................................................43
2. Domínio: Familiar.........................................................................................................................45
3. Domínio: Consigo mesmo.............................................................................................................48
Advertências Necessárias.....................................................................................................................50
A LINGUAGEM ORAL............................................................................................................................50
Desenvolvimento da linguagem X Desenvolvimento biológico.........................................................52
Postura do profissional.................................................................................................................52
O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA.........................................................................53
História da escrita.............................................................................................................................53
Psicogênese da linguagem................................................................................................................55
NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA.......................................................................................................58
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1. Nível Pré-Silábico..........................................................................................................................58
Grafismos primitivos, escritas unigráficas ou sem controle de qualidade.........................................58
Escritas fixas..........................................................................................................................................59
Escritas Diferenciadas............................................................................................................................59
2. NÍVEL SILÁBICO.............................................................................................................................60
Escritas silábicas iniciais.........................................................................................................................61
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA.................................................................................................................62
4. ALFABÉTICA..................................................................................................................................62
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM......................................................................................................64
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM.......................................................................................................65
PROVA DE LEITURA DE ORAÇÕES.........................................................................................................66
OBSERVAÇÃO DE LEITURA....................................................................................................................67
PROVA DE LEITURA COMPREENSIVA, ESCRITA E VERBALIZAÇÃO.........................................................69
COMPREENSÃO DE TEXTO....................................................................................................................69
LEITURA................................................................................................................................................69
HABILIDADES DA ESCRITA....................................................................................................................70
VERBALIZAÇÃO.....................................................................................................................................70
EXAME DA LINGUAGEM ORAL..............................................................................................................71
TESTE DE AUDIBILIZAÇÃO.....................................................................................................................72
ACUIDADE VISUAL (EXAME OCULAR)...................................................................................................79
Escala de Snellen: “E” mágico*............................................................................................................79
MEMÓRIA AUDITIVA............................................................................................................................83
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA PALAVRAS IGUAL DIFERENTE...................................................................84
O DESENVOLVIMENTO MOTOR............................................................................................................85
ORIENTAÇÃO TEMPORAL.....................................................................................................................95
TESTE PARA DETECTAR DEFICIT DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO........................................................96
INFORMAÇÃO SOCIAL..........................................................................................................................98
MODELO DE PROVA DE DISGRAFIA......................................................................................................99
MODELO DE DISORTOGRAFIA............................................................................................................100
MODELO 1 DE PROVA DE DISCALCULIA..............................................................................................101
MODELO 2 DE PROVA DISCALCULIA...................................................................................................102
PROVAS OPERATÓRIAS DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS................................................................103
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO...............................................105
LEVANTAMENTO DE INDICATIVOS DE TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
- TDAH................................................................................................................................................111
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS........................................................................................................115
ENTREVISTA PARA DETECTAR AUTISMO E SINDROME DE ASPEGER BASEADO NO (M-CHAT/ES) 122
4
TESTE PARA ALTAS HABILIDADES JEAN-CHARLES TERRASSIER ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA CRIANÇAS
SUPERDOTADAS (ANPEIP)..................................................................................................................124
AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE.......................................................................126
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
PSICOPEDAGÓGICO............................................................................................................................127
MODELO DE RELATÓRIO....................................................................................................................128
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1 RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO...............................................................129
EXEMPLO HIPOTÉTICO 2 RELATÓRIO PARA A ESCOLA....................................................................130
EXEMPLO HIPOTÉTICO PARA DEVOLUTIVA.......................................................................................131
MODELO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR....................................................................................................135
ATESTADO..........................................................................................................................................136
FICHA DE FREQUÊNCIA.......................................................................................................................137
FICHA CONTROLE PAGAMENTO MENSAL...........................................................................................138
NOSSAS REDES SOCIAIS......................................................................................................................139
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................................140
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AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA CLÍNICA1
Para tanto, é necessá rio escolher as referências teó ricas que respaldam os
instrumentos usados na avaliaçã o, bem como os resultados obtidos na mesma. Em
razã o da complexidade de seu objeto de estudo, os conhecimentos específicos de
diversas teorias sã o importantes à Psicopedagogia, como por exemplo:
O termo diagnóstico tem origem em duas palavras gregas: diá, que significa
“por meio de, durante”, e gnosis, “referente ao conhecimento de”. Dessa forma,
entende-se que diagnó stico é o conhecimento ou determinação de uma característica
pela observação das suas manifestações. Já o termo psicopedagógico remete ao
conhecimento que articula a Psicologia e Pedagogia.
2
A Espistemologia Convergente foi formulada por Jorge Visca (1935-2000), psicólogo social argentino e divulgador da
Psicopedagogia no Brasil, na qual concebe a atividade clínica voltada para a integração de três frentes de estudo da Psicologia:
Psicogenética (Piaget), Psicanálise (Freud) e Psicologia Social (Rivière).
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aos conhecimentos teó ricos e prá ticos sobre a matriz do pensamento diagnóstico, ou
seja, recorrer ao instrumento conceitual que fundamenta a açã o, de maneira a
apresentar os estados do objeto (dimensã o normal e/ou patoló gica da
aprendizagem), mantendo sua unicidade.
- Indicações, referem-se à aná lise das causas internas do aprendente simultâ neas aos
sintomas e suas interaçõ es. Essa aná lise é de extrema importâ ncia para a orientaçã o,
recomendaçõ es e, claro, para as indicaçõ es.
3
(BARBOSA, 2001, p. 135)
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Há três causas internas que podem desencadear o aparecimento de sintomas:
1. A afetividade.
2. As funcionais.
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ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PSICOPEDAGÓGICA
Cronograma das atividades
Alguns caminhos
(Edith Rubstein)
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A QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA
O termo “queixa” pode ter vá rios sentidos, dependendo do momento vivido pelo
sujeito. No dicioná rio4, é possível encontrar os seguintes significados “ato ou efeito
de queixar-se”, “expressã o de dor ou sofrimento, lamento”, “expressã o de
ressentimento ou desagrado”, “quaisquer sintomas relatados pelo doente”.
11
4
Disponível em <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/queixa >
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MODELO DE ENTREVISTA COM O SUJEITO
Nome:
Escola Atual:
Série: _ Período:
Nome do Professor:
Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar?
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MODELO DE ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA
É o levantamento de dados sobre todo histó rico gestacional, familiar, social e
escolar do avaliado.
DADOS DO ALUNO
Nome:
Sexo: ( )F( )M
Naturalidade: Nacionalidade:
Nome da mã e:
Nome do pai:
Descreva os pais:
Religiã o da família:
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DADOS DA ESCOLA
Escola:
Nível: fundamental ( ) médio ( ) superior (
Série:
)
Histó rico da escola (missã o, visã o, valores e proposta pedagó gica):
Sistema de avaliaçã o:
Qual a queixa?
A criança é reprimida ou tem liberdade para expressar suas ideias e opiniõ es?
Explique.
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HISTÓRICO DE VIDA DO ALUNO
A gravidez foi desejada? Sim ( ) Nã o ( )
Como foi a gestaçã o e o parto?
Amamentaçã o? Peito ( )
(assimilaçã o/acomodaçã o, afetividade) Mamadeira ( )
Tem hora para comer? Sim ( ) Nã o ( )
Com que idade deixou as fraldas?
Como lidou com essa mudança?
É estabanado? Sim ( ) Nã o ( )
É agitado? Sim ( ) Nã o ( )
Brinca com segurança? Sim ( ) Nã o ( )
Tem medo de brincar no parque? Sim ( ) Nã o ( )
Com qual idade começou a falar? Sim ( ) Nã o ( )
Falavam para ele/ela repetir? Sim ( ) Nã o ( )
Ele trocava as letras? Sim ( ) Nã o ( )
Quais letras? Sim ( ) Nã o ( )
Era corrigido? Sim ( ) Nã o ( )
Atualmente, ainda troca letras? Sim ( ) Nã o ( )
Consegue contar uma histó ria com começo, meio e fim? Sim ( ) Nã o ( )
Dorme quantas horas por dia?
Dorme tranquilo? Sim ( ) Nã o ( )
Tem sono é agitado? Sim ( ) Nã o ( )
Tem pesadelos? Sim ( ) Nã o ( )
Dorme sozinho? Sim ( ) Nã o ( )
Tem medo de dormir sozinho? Sim ( ) Nã o ( )
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Que horas acorda?
Que horas vai dormir?
HISTÓRIA CLÍNICA DA CRIANÇA
Tem problema respirató rio (bronquite, asma)? Sim ( ) Nã o ( )
Alergias? Se sim, quais?
Sim ( ) Nã o ( )
ASPECTOS DE RELACIONAMENTO
A criança gosta de chamar a atençã o para si? Sim ( ) Nã o ( )
Tem dificuldade de dividir brinquedos? Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta mudança de comportamento variando o humor Sim ( ) Nã o ( )
sem motivo aparente?
Aceita ser disciplinado? Sim ( ) Nã o ( )
Respeita as regras impostas? Sim ( ) Nã o ( )
ASPECTO DE RACIOCÍNIO
A criança reconhece quando erra? Sim ( ) Nã o ( )
Tenta justificar os erros? Sim ( ) Nã o ( )
Presta atençã o quando é solicitada? Sim ( ) Nã o ( )
Compreende o que é solicitado? Sim ( ) Nã o ( )
Acompanha o curricular escolar proposto? Sim ( ) Nã o ( )
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ASPECTO DA LINGUAGEM ORAL
Presta atençã o a detalhes quando faz a leitura? Sim ( ) Nã o ( )
Expressa seu pensamento com sequência ló gica? Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta inibiçã o ao falar? Sim ( ) Nã o ( )
Troca letras ou fonemas ao falar? Sim ( ) Nã o ( )
Expressa suas ideias com segurança? Sim ( ) Nã o ( )
DADOS DA FAMÍLIA
Os pais brigam na frente da criança? Sim ( ) Nã o ( )
Corrigem a criança na frente dos outros? Sim ( ) Nã o ( )
Como é o critério de disciplina na família?
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AVALIAÇÃO DA CRIANÇA
Qual a percepçã o que a criança tem de si?
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SITUAÇÕES VIVIDAS PELA CRIANÇA
Nascimento de irmã os? Sim ( ) Nã o ( )
Mudança de escola? Sim ( ) Nã o ( )
Mudança de cidade/país? Sim ( ) Nã o ( )
Desemprego? Sim ( ) Nã o ( )
Separaçã o? Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta noçã o de realidade/fantasia? Sim ( ) Nã o ( )
Morte? Se sim, de quem? Como a criança se comportou? Sim ( ) Nã o ( )
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O DESENVOLVIMENTO INFANTIL E A APRENDIZAGEM
Para iniciar a avaliaçã o da dificuldade de aprendizagem, é necessá rio
compreender o que é desenvolvimento infantil, que consiste na sequência de
mudanças físicas, de linguagem, pensamento e emocionais que ocorrem em uma
criança desde o nascimento até o início da idade adulta.
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– Operatório–concreto (de 7 a 11 anos): nesse período surge o desenvolvimento das
noçõ es de tempo, espaço, velocidade, ordem etc. A criança é capaz de relacionar
diferentes aspectos.
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Nível 6: 18-24 meses
A imitaçã o dos adultos fica mais rica em detalhes. As crianças começam a
solucionar problemas, é o início do pensamento simbó lico.
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AVALIAÇÃO COGNITIVA
Antes de abordar sobre a Avaliaçã o Cognitiva é necessá rio saber o que é
cogniçã o primeiramente.
1. Consignas e Intervenções
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Consigna direta: “Gostaria que me mostrasse algo de... (matemá tica,
escrita, leitura)”.
Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que
horas sã o, que cor você está utilizando?”.
b) Pede que lhe indique o que precisa fazer, ao que se responde: “O que você
quiser”.
5Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) consiste na capacidade que o organismo humano possui de
mudar a estrutura do seu funcionamento, considerando a inteligência como um processo dinâ mico de
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autorregulaçã o apto para dar respostas aos estímulos ambientais.
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MODELO AVALIAÇÃO DO ESTILO DE APRENDIZAGEM
Material:
Crianças menores: massa de modelar, cubos, jogos de encaixe, livros.
Crianças maiores: folhas lisas, folhas pautadas, lá pis, borracha, régua, compasso,
lá pis de cor, canetinha, cola, livro, revista, jogos.
Psicopedagogo:
Ponha o material sobre a mesa e peça ao aprendiz para iniciar a EOCA.
Temática: Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá , como toda conduta
humana, um aspecto manifesto e outro latente.
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Dimensão cognitiva
Alguns indicadores:
Leitura dos objetos e situaçã o.
Utilizaçã o adequada dos objetos.
Estratégias utilizadas na produçã o de tarefas.
Organizaçã o/Planejamento da atividade (antecipaçã o).
Nível de pensamento utilizado.
Dimensão afetiva
Alguns indicadores:
Alteraçõ es no campo geográ fico e o de consciência (distraçã o, inadequaçã o da
postura, fugas etc.)
Aparecimento de condutas defensivas (medos, resistência à s tarefas, à s
mudanças, à s ordens etc.)
Ordem e escolha dos materiais.
Aparecimento de condutas reativas (choro, ansiedade etc.)
Postura do Examinador
Deve ser apenas um observador da conduta do avaliado, participando com
intervençõ es somente quando achar necessá rio.
Lançar mã o de vá rios tipos de consignas para maior riqueza das observaçõ es.
Caso o avaliado permaneça sem iniciativa, deve-se lembrar também que esta
também é uma postura a ser analisada, é uma forma de agir frente a situaçõ es
novas, deve ser avaliada em seus vá rios fatores.
Formas de Registro
Papel pautado dividido em duas colunas, sendo a da esquerda maior, pois
servirá para as anotaçõ es do que ocorrerá na entrevista e a coluna da direita
para anotaçõ es das hipó teses levantadas.
Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, açõ es, palavras, frases etc.
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Levantamento das Hipóteses
As hipó teses serã o levantadas de acordo com as observaçõ es feitas durante a
entrevista. Levando-se em conta as três linhas de investigaçã o que serã o realizadas:
cognitiva, afetiva e orgânico-funcionais.
Quando as hipó teses levarem a uma á rea específica (por exemplo: psicologia,
fonoaudiologia, neurologia etc.), deve-se pedir a avaliaçã o de um profissional
competente.
Observações gerais
Cada nível de estrutura cognitiva corresponde a uma leitura da realidade e
um nível de evoluçã o afetiva para estabelecer um vínculo com o objeto.
Obstáculos Funcionais
Assimilaçã o
Lentidã o
Domínio especial
Motor
Elaboraçã o mental
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CHECK LIST
2. Identifique o material que está sobre a mesa (dar nome aos objetos)
Observador Sim ( ) Nã o ( )
Nomeia tudo Sim ( ) Nã o ( )
Apresenta dificuldade em lembrar-se dos nomes dos Sim ( ) Nã o ( )
objetos
Possui fala infantilizada Sim ( ) Nã o ( )
3. Gostaria de saber o que você sabe fazer com o material que está sobre a mesa
Como é sua postura (ao sentar)?
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Nã o-hipoassimilativo (
)
Sim ( )
O aprendiz tem dificuldade em criar ou prefere copiar? Nã o-hipoassimilativo (
)
6. O aprendiz:
Articula o pensar como fazer? Sim ( ) Nã o ( )
Dificuldades com planejamento e organizaçã o? Sim ( ) Nã o ( )
Planeja bem? Sim ( ) Nã o ( )
Medo/resistência em utilizar os materiais? Sim ( ) Nã o ( )
Prefere conversar a produzir algo? Sim ( ) Nã o ( )
Descontentamento com suas produçõ es? Sim ( ) Nã o ( )
Perfeccionismo (auto exigência)? Sim ( ) Nã o ( )
Problema na visã o/fala? Sim ( ) Nã o ( )
Necessidade em agradar? Sim ( ) Nã o ( )
Dificuldade com a coordenaçã o motora? Sim ( ) Nã o ( )
Suspeita de dislexia? Sim ( ) Nã o ( )
Suspeita de TDAH? Sim ( ) Nã o ( )
Outras hipó teses:
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MODELO DE CHECKLIST DE PROVAS OPERATÓRIAS DE PIAGET
Diagnóstico Operatório
Apó s intensas pesquisas, Jean Piaget e colaboradores, elaboraram as provas
do diagnó stico operató rio que determinam o grau de aquisiçã o de algumas noçõ es
chaves do desenvolvimento cognitivo, tais como: noçã o de tempo, espaço,
conservaçã o, causalidade, nú mero etc.
Por meio das provas operató rias é possível detectar o nível da estrutura
cognitiva com a qual o sujeito opera diante da situaçã o apresentada, ou seja, o nível
de pensamento alcançado pelo sujeito.
Momento do Diagnóstico
1. Vínculo.
4. A ordem ou consigna.
5. A pergunta propriamente dita nã o precisa ser translú cida que dirija ou direcione
a resposta.
6. Resposta.
8. Pedido de argumentaçã o.
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Compensação: Quando o sujeito argumenta compensando as diferenças das
formas apresentadas: “é mais comprida; mais larga etc”. Pode ser
conservadora ou nã o.
10. Contra argumentaçã o: Pode-se contradizer o pensamento exprimido pelo sujeito
(tentar levar em consideraçã o o ponto de vista do sujeito e pesquisar se a resposta
tem um esquema ou é por mero acaso).
Provas Horizontais
1. Seriaçã o
2. Nú meros pequenos
3. Dicotomia
Quantidade e inclusã o de classes
Interseçã o de classes
Transvasamento de líquidos
Massa
Peso
Comprimento
Espaço unidimensional
Superfície
Espaço bi e tridimensional
Substâ ncias homogêneas
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PROVAS DO DIAGNÓSTICO OPERATÓRIO
Atualmente, as provas do diagnó stico operató rio foram selecionadas por
pesquisas baseadas nos trabalhos de Bä rbel Inhelder6 e sã o assim relacionadas:
4. Qualificação da inclusão de classes: Esta prova pode ser realizada com flores,
como o original, ou com animais ou frutas, pois permite avaliaçã o da qualificaçã o
inclusiva a respeito das classes com os elementos das subclasses.
6
Bärbel Elisabeth Inhelder (1913-1997) foi uma psicóloga suíça mais conhecida por seu trabalho Jean Piaget e suas
contribuições para o desenvolvimento infantil.
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6.5. Conservação de peso: Esta prova tem êxito no segundo nível das
operaçõ es concretas e indaga sobre o grau de aquisiçã o da invariâ ncia de
peso.
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APLICAÇÃO DAS PROVAS PIAGETIANAS
As provas consistem em situaçõ es experimentais elaboradas, contudo a técnica
utilizada nessas provas é igual a todas basicamente. Consta em se interrogar o
avaliado frente aos fenô menos observá veis e/ou manipulá veis a partir dos quais se
leva o sujeito a raciocinar. Variam somente segundo a natureza ló gica dos
problemas ou de fenô menos físicos.
Nome:
Data:
Idade cronoló gica:
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Quadro de resultados esperados das provas conforme a idade
Não Conduta
Prova Conservação
conservação intermediária
Conservaçã o de quantidades 4-5 anos 5-7 anos A partir de 7 anos
Classificaçã o 4-5 anos 5-6 anos A partir de 6 anos
Seriaçã o 3-4 anos 6 anos 7-8 anos
(Tateamento)
Inclusã o de classes 5-6 anos 6-7 anos 7-8 anos
Transvasamento de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Composiçã o quantidade de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o quantidade matéria 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o de superfície 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservaçã o de peso 6-7 anos 7-8 anos 8-9 anos
Conservaçã o de comprimento 6-7 anos 7-8 anos A partir de 8 anos
Interseçã o de classe 4-5 anos 6 anos 7-8 anos
Conservaçã o de volume 7-8 anos 9-10 anos 11-12 anos
Composiçã o de pesos 7-8 anos 9 anos 10-12 anos
Combinaçã o de fichas 11 anos 12 anos 13 anos em diante
Permutaçã o de fichas 11 anos 12 anos 13 anos em diante
Nível Observações
Intuitivo global
Pré-operató rio Intuitivo articulado
Operató rio
Operató rio-concreto Concreto hipotético
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O DESENHO INFANTIL NA AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Os estudos sobre o desenho infantil vêm ganhando destaque por diferentes
pesquisadores, que analisaram o desenvolvimento das crianças e identificaram
inú meras concepçõ es pedagó gicas, de forma a compreender o que ocorre quando
elas desenham.
1ª Fase) GARATUJA
Período Sensó rio-motor (0 a 2 anos de idade).
A figura é inexistente, a criança utiliza a imaginaçã o, por imaturidade da
coordenaçã o motora, o desenho é desordenado.
2ª Fase) PRÉ-ESQUEMATISMO
Período pré-operató rio (2 a 7 anos de idade).
A criança consegue fazer relaçã o entre desenho, o pensamento e a realidade,
porém, os desenhos ainda sã o dispersos.
As cores nã o possuem relaçã o com a realidade, mas com os sentimentos.
A figura humana está relacionada com a maturaçã o da percepçã o e
desenvolvimento cognitivo.
39
3ª Fase) ESQUEMATISMO
Período operató rio-concreto (7 a 12 anos de idade).
A criança começa a expressar suas experiências, a percepçã o começa a
amadurecer.
Utiliza a linha como base e começa a perceber o espaço, o conceito de figura
humana, mas ainda apresenta exageros, omissõ es e as cores sã o relacionadas
ao estado de emoçã o.
4ª Fase) REALISMO
Corresponde também ao período operató rio-concreto (7 a 12 anos de idade).
É a fase da transiçã o das operaçõ es concretas para as formais.
Nesta fase, a criança apresenta noçã o de espaço, abandona as linhas como
base, a figura humana apresenta roupas e formas.
5ª Fase) PSEUDONATURALISMO
Período operató rio-formal (+ de 12 anos de idade).
Nesta fase, o adolescente nã o utiliza o abstrato e desenho espontâ neo.
O desenho segue a personalidade, utilizam formas da sua personalidade.
O visual está relacionado com a realidade e suas emoçõ es.
O desenho assume a comunicaçã o sem palavras, expressa sentimentos,
inteligência, nível da maturaçã o neuroló gica.
7
Viktor Lowenfeld (1903-1960) foi professor de educação artística na Pennsylvania State University . Suas ideias influenciaram
muitos educadores de arte nos Estados Unidos do pós-guerra. Ele defendia que as "maneiras pelas quais crianças em diferentes
estágios de desenvolvimento artístico devem ser estimuladas por meios e temas apropriados, e (...) o currículo (...) guiado
principalmente por considerações desenvolvimentistas".
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Rabiscação Longitudinal: A criança aprecia seus traçados e observa suas produçõ es
(movimento intencional). Ela nã o abandona as garatujas, mas já aparecem bolinhas,
cruzes, quadrados etc. (símbolos praticamente isolados).
Rabiscação: A criança nomeia seus desenhos e traça o que imagina e o que viveu, por
meio do simbolismo. A figura humana já é perceptível, ela fecha os seus traços para
formar braços, pernas, cabeça, de forma que esses sã o para abraçar, caminhar e
pensar. Elas conseguem reconhecem para que servem os desenhos. A fabulaçã o se
inicia, evidenciando a criatividade e invençã o da criança.
5ª Fase) PSEUDOREALISMO
12 anos de idade em diante.
O adolescente se preocupa com a perfeiçã o e a profundidade do desenho, o
que torna esse mais elaborado.
41
CHECK-LIST DA AVALIAÇÃO DO DESENHO LIVRE
Serve para investigar a maturidade psicomotora e o nível de aprendizagem do
aluno bem como a as emoçõ es: como se sente, como se vê dentro do cená rio,
contexto etc.
CHECK LIST
Tamanho de desenho ( ) Pequeno ( ) Grande
Tamanho das personagens ( ) Pequeno ( ) Grande
Quem aparece maior?
42
PROVAS PROJETIVAS
As provas projetivas são utilizadas no contexto psicopedagó gico como um
meio de analisar e depurar o sistema de hipó teses. Elas devem ser aplicadas quando
há suspeita de implicaçõ es emocionais ou vínculos negativos com a aprendizagem.
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– Sublimação: É um deslocamento ou alteraçã o dos impulsos do ID desviando para
comportamentos aceitá veis socialmente. A criança sá dica sublima seus impulsos
para a sala de aula, um exemplo é gostar de pesquisar estrutura fisioló gica de um
animal.
O Teste da Família
Tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento global da família, bem
como em suas diferentes partes. É necessá rio deixar claro que antes de se
realizar esse teste é preciso investigar qual a visã o que o aluno tem de família
e como se encontra sua família, visto que, nos dias atuais, há grande variaçã o
na estrutura familiar, que outrora era formada basicamente por pai, mã e e
filhos. Atualmente, sabe-se que as famílias podem ser formadas por avó s, mã e
e filhos; ou por mã e e filhos; por filhos de pais separados que casaram com
um novo cô njuge e assim por diante. Todas essas relaçõ es devem ser
conhecidas e esclarecidas para evitar distorçõ es na aná lise
do teste. O procedimento do teste é o seguinte: É solicitado ao aluno que
desenhe uma família qualquer, que nã o a sua pró pria família, dessa forma
liberamos o aluno tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para
falar de sua família que pode ser representada como é na realidade ou como o
ele mesmo a idealiza. Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos
indivíduos representados no desenho e que conte uma histó ria sobre essa
44
família.
45
Teste do Par Educativo
Tem o objetivo de obter informaçõ es a respeito do vínculo estabelecido em
relaçã o à aprendizagem, como foi internalizado por ele o processo de
aprender e como percebe aquele que ensina e o que aprende. Os dados
obtidos darã o condiçõ es para elaboraçã o de hipó teses a respeito da visã o do
aluno de si, dos professores, de seus companheiros de classe e até mesmo da
instituiçã o educativa. Quanto ao aspecto estritamente pedagó gico, podemos
avaliar o nível de redaçã o, ortografia, criatividade literá ria etc. Esse teste
consiste em instruir o aluno para que desenhe duas pessoas: “uma que ensina
e outra que aprende”. Também solicitamos ao aluno que conte ou escreva
uma histó ria relacionada ao desenho.
Teste Livre
Pode ser sobre algo que o aluno goste. Tem como objetivo observar o que faz
sentido emocional e concreto no dia a dia do aluno. A partir desse teste livre,
é possível conhecer um pouco mais as á reas de interesse dela no contexto
só cio afetivo.
46
As técnicas projetivas psicopedagó gicas têm o objetivo de investigar a rede de
vínculos que o sujeito possui em três domínios: o escolar, o familiar e consigo
mesmo. Em cada um destes domínios, guardando as diferenças individuais, é
possível reconhecer três níveis em relaçã o ao grau de consciência dos distintos
aspectos que constituem o vínculo da aprendizagem.
47
Indicadores Características Significados
Muito grande ou muito pequeno Vínculo negativo com a aprendizagem
Tamanho total Relaçã o equilibrada. Vínculo positivo
Dimensã o razoá vel e negativo estã o equilibrados
Tamanho dos Pequeno Desvalorizaçã o
personagens Grande Supervalorizaçã o (persecutó rio)
Muito pequeno Depó sito de projeçõ es negativas
Tamanho dos
Cisã o de quem aprende e quem
objetos Muito grande ensina
Frente a frente Bom vínculo com a aprendizagem
Lado a lado Vínculo regular com a aprendizagem
Posições
O aluno sente-se rechaçado pelo
Docente de costas para a turma
docente
O aluno de costas para o docente O aluno rechaça o docente
Nã o comprometimento com o
Grande distâ ncia conteú do e transmissã o de
Distância entre conhecimentos
os personagens
e o objeto de Supervalorizaçã o de conhecimentos
Mínima distâ ncia sobre o ato de transmissã o
aprendizagem
Quem ensina usa os conteú dos como
Distâ ncia adequada instrumento para ensinar e aprender
Vínculo maduro do ponto de vista
Perspectiva Com perspectiva
afetivo, cognitivo e social
Centralidade na aprendizagem
Âmbito onde Escolar sistemá tica, pode ser positivo ou
se dá a cena negativo
Melhor vínculo assistemá tico com a
Extraescolar
aprendizagem
Supervalorizaçã o do intelectual que
Só cabeças pode ser persecutó rio
Características
Corpo do docente inacabado Agressã o oculta a quem ensina
corporais
Quando nã o há dificuldades em
Simplificaçã o dos personagens desenhar, significa uma
desvalorizaçã o do vínculo de
aprendizagem com o docente
Título do Nega o vínculo com a aprendizagem
desenho Resume as características do vínculo
Pode ser considerado como uma projeçã o, pela qual é possível analisar o
Relato vínculo estabelecido através: a) conteú do mesmo; b) sua correspondência
com o desenho; c) sua relaçã o com o título.
Importante: A aná lise o título do desenho e o relato permite observar os mecanismos de
dissociaçã o, negaçã o e repressã o
1.2 Eu e os meus companheiros
IndicadoresCaracterísticasSignificados
48
Bom vínculo em relaçã o à
Tamanho total Grande aprendizagem e aos colegas
Pequeno Vínculo negativo
Igual Relaçã o igualitá ria: aceita e é aceito
Tamanho do Liderança ou incapacidade para
personagem Grande
descentrar-se
principal
Rebaixar-se e sentimento de ser
Pequeno
vítima do grupo
Comunicaçã o reflexiva e sensível
Centralizado (concêntrica)
Posição (profunda)
Lado a lado Comunicaçã o superficial
Grande afeto pelo docente
Inclusão de Inclusã o Relaçã o deficitá ria com os colegas
docente
(dependência)
a) Verificar a ocorrência de contradiçõ es entre a fala e o desenho.
Relato ou b) Comentá rios gerais dã o uma visã o do conjunto e indicam como o
comentário entrevistado está inserido no grupo ou deseja estar.
sobre colegas c) Comentá rios pessoais revelam os subvínculos com cada membro
do grupo.
2. Domínio: Familiar
2.1 Família Educativa
49
Indicadores Características Significados
Grupo familiar nã o é um referencial
Frente ao processo adequado
Vínculo com a aprendizagem nã o
Posição dos excessivamente positivo ou negativo
personagens O entrevistado considera o grupo
Em meio ao processo como referência para desenvolver e
integrar meios de aprendizagem
Há carência de modelos significativos
Fora do processo
de identificaçã o
50
O lugar de Revela o vínculo em relaçã o à aprendizagem que se estabelece nas
estudo situaçõ es e os estilos de aprendizagem que podem ser estruturadas
Lugar de
Onde, quem, com, por que e quando se reú nem sã o perguntas que
reunião
revelam os modelos familiares da aprendizagem
familiar
51
concordância
com a espacial
Sequência do
relato em
concordância Reforça os aspectos assinalados na sequência temporal
com a
temporal
Sequência do
relato em
concordância Severa desorganizaçã o temporal e, consequentemente, severas
com as dificuldades de aprendizagem
sequências
espacial e
temporal
52
Vínculo positivo
Adequaçã o Flexível com a capacidade de
Adequação à acomodaçã o
consigna Vínculo negativo e rígido, com
Nã o adequaçã o predominâ ncia da assimilaçã o e
pouca criatividade
Atividade Depositarã o os desejos mais íntimos e das capacidades que se deseja
representada desenvolver
Porque gosta muito do que faz,
Continua fazendo o mesmo porque nã o sabe fazer algo diferente
(falta de criatividade) ou representa
Desenho predomínio da assimilaçã o
Criatividade, flexibilidade, tendência
Realiza algo totalmente distinto a acomodaçã o e capacidade de
aprendizagem
Capacidade de aprendizagem
Leva acabo uma atividade
criadora
53
54
Pode sugerir uma capacidade
criadora ou um mundo imaginá rio do
impossível, compensador de
Fora do contexto real possível sentimentos de frustraçõ es com baixa
tolerâ ncia e uma predominâ ncia do
princípio do prazer sobre o da
realidade
A idade do personagem que faz aniversá rio comparada com a idade do
entrevistado diz respeito a aceitaçã o do mesmo neste momento da vida:
Se for menor pode significar desejo de nã o crescer e nã o aprender
Se for igual indica aceitaçã o e uma tolerâ ncia a aprendizagem
Quando é maior regularmente indica alto nível de aspiraçã o
A caracterizaçã o dos demais personagens determina aceitaçã o ou rechaço
As contradiçõ es entre o desenho e o relato revelam o grau de coerência ou
nã o dos aspectos em conflito que implicam ou nã o perturbaçõ es nos
vínculos que o entrevistado estabelece consigo mesmo
Advertências Necessárias
A interpretaçã o de cada uma das provas projetivas deve ser feita em funçã o
do sujeito em particular e do total de informaçõ es que se obteve.
Os critérios para interpretaçã o sugeridos para cada prova devem somar-se aos
critérios gerais para a interpretaçã o das provas projetivas.
A LINGUAGEM ORAL
55
A linguagem oral, assim como a linguagem escrita, é uma manifestaçã o da
linguagem verbal, e consiste na linguagem feita através de palavras. Tanto a
linguagem oral como a linguagem escrita visam estabelecer comunicaçã o.
A linguagem oral é uma atividade livre e se inicia logo nos primeiros meses de
vida, quando o bebê emite sons, evidenciando a comunicaçã o entre os que estã o
pró ximos. Na medida em que esses balbucios vã o se tornando palavras, frases, a
criança se comunica, definitivamente, com o mundo ao seu redor.
A linguagem oral é essencial na vida escolar, pois toda a produçã o do
conhecimento parte dessa linguagem. Durante a aula, por exemplo, usa-se a
expressã o oral a todo o momento: na explicaçã o do conteú do, ao tirar dú vidas,
corrigir etc. O aluno, por sua vez, questiona, retruca, brinca, briga. Essas atividades
acontecem graças à linguagem.
Quando se fala desse tipo de linguagem é preciso distinguir pronúncia,
vocabulário e habilidade de formular frases (sintaxe oral).
PRONÚNCIA
A pronú ncia correta das palavras e frases é um pré-requisito muito
importante para aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo
com a idade cronoló gica, com seu está gio de desenvolvimento, levando isto em
conta, se a criança apresenta dificuldades de pronunciar corretamente as palavras
poderá vir a encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura escrita; por outro
lado, se apresenta problemas em associar sons que ouve com movimentos
articulató rios necessá rios para sua reproduçã o oral pode-se esperar que também
apresente dificuldades em associar os sons falados e ouvidos ao movimento grá fico
da linguagem escrita. É melhor percebida depois dos sete anos, no período de
alfabetizaçã o.
VOCABULÁRIO
É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na
pró pria existência. Crianças que apresentam reduzido vocabulá rio oral poderã o
apresentar problemas na compreensã o dos materiais lidos por que nem tudo que
vai conseguir decodificar terá correspondência com sua experiência vivida (para
compreender tem que ter vocabulá rio – leitura é sua interpretaçã o).
SINTAXE ORAL
Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na
perfeita elaboraçã o mental das unidades bá sicas do pensamento, que sã o as frases
(elaborar uma frase corretamente). Ao elaborar a frase mentalmente e articulá -la, a
criança deve respeitar a ordem dos vocabulá rios, os tempos verbais, concordâ ncia
nominal etc. Quando a criança apresenta dificuldades na sintaxe oral, possivelmente,
terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada por condiçõ es das
palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentaçã o dos vocá bulos e outros
erros de gramá tica.
56
Desenvolvimento da linguagem X Desenvolvimento biológico
O desenvolvimento da linguagem obedece ao processo de desenvolvimento
bioló gico da criança:
Idade Observação
Até 2 meses Chora e movimenta o corpo
2 a 3 meses Produz sons
4 a 7 meses Pronuncia sílabas
8 a 12 meses Forma os primeiros vocá bulos
12 a 18 meses Apresenta vocabulá rio de 10 a 50 palavras
2 anos Forma frases de 3 a 4 palavras
3 anos Compreende quase tudo que ouve
4 a 5 anos A linguagem da criança é parecida com a do adulto
Postura do profissional
A primeira coisa a fazer é estimular a linguagem e corrigir o déficit
linguístico.
Deve-se evitar gritos.
Falar devagar.
Utilizar recursos verbais e imagens para o aprendiz fazer associaçõ es.
A mú sica e instrumentos musicais podem ser ferramentas de terapia na
aprendizagem e desenvolvimento da fala e sons.
Os estímulos sensoriais; visual, auditivo, tá til, vestibular e o proprioceptivo
devem ser explorados.
57
O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA
História da escrita
A escrita, enquanto sistema semió tico usado para representar de forma
grá fica a linguagem verbal, foi construída pela humanidade durante milhares de
anos.
Esse breve histó rico permite afirmar que a linguagem escrita é fruto de uma
construção do homem, calçada nas necessidades de comunicação e perpetuaçã o
desta linguagem.
1ª Etapa Desenho do objeto de forma livre, Desenhando o objeto a criança inicia sua
Pictográfica nã o havia convençã o construçã o grá fica representativa
Desenho arbitrá rio do som, onde Faz a hipó tese silá bica
4ª Etapa Descobre a correspondência som/sinal
cada sinal grá fico corresponde a um
Silábica grá fico
som
Reduçã o de sinais Surgimento das
5ª Etapa A criança faz sua mais importante
leis de combinaçã o
Alfabética descoberta: as leis da combinaçã o
Correspondência fonema/ grafema
59
Psicogênese da linguagem
O termo psicogênese pode ser entendido como gênese, origem, histó ria do
processo de aquisiçã o dos conhecimentos e funçõ es psicoló gicas de cada sujeito, o
qual ocorre durante o seu desenvolvimento, isto é, desde os anos iniciais, e pode ser
aplicado em qualquer objeto ou campo de conhecimento.
No processo descrito por Ferrero, as crianças percebem que para cada som,
há uma determinada forma. As fases do processo sã o:
– Segunda fase: A hipó tese é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas
diferentes. A criança procura combinar as letras que é capaz de reproduzir.
– Terceira fase: Sã o feitas tentativas de dar valor sonoro para cada uma das letras
que compõ e a palavra. Nessa fase, a criança usa formas grá ficas para escrever
palavras com duas sílabas.
– Quarta fase: Ocorre a transiçã o da hipó tese silá bica para a alfabética. Nessa fase,
ela concebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das
palavras, embora, nã o a façam corretamente.
– Quinta fase: A criança atinge o está gio da escrita alfabética. Ela compreende que
para cada um dos caracteres da escrita há valores menores que a sílaba. A criança é
capaz de formar a representaçã o de inú meras sílabas, mesmo daquelas sobre as
quais nã o tenha se exercitado.
60
TABELA 1: CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PARA APLICAÇÃO DA PROVA ESCRITA DE QUATRO PALAVRAS E
UMA FRASE SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY (1991)
As hipó teses sobre a língua escrita expressam erros construtivos dos alunos –
e o conhecimento dessas hipó teses propicia aos professores mediaçõ es
oportunas e planejamento de atividades direcionadas a avanços na aquisiçã o
da língua escrita8.
8
Itens extraídos do Glossário Ceale | Termos de Alfabetização, Leitura e Escrita.
61
Nível Categoria Subcategoria
A – Grafismos primitivos, escritas Grafismo primitivo
unificadas ou sem controle de Escritas unigrá ficas
qualidade Escritas sem controle de qualidade
Escritas fixas com predomínio de grafias
B – Escritas Fixas
convencionais
1. Sequência de repertó rio fixo com
1º Nível quantidade variá vel
Pré-silábico 2. Quantidade constante com repertó rio
C – Escritas diferenciadas fixo parcial
(com predomínio de grafias 3. Quantidade variá vel com repertó rio
convencionais) parcial
4. Quantidade constante com repertó rio de
posiçã o variá vel
5. Quantidade variá vel com repertó rio
variá vel
D – Escrita diferenciada com valor Quantidade e repertó rio variá veis e
sonoro inicial presença de valor sonoro inicial.
1. Escritas silá bicas iniciais, sem o
predomínio do valor sonoro convencional
2. Escritas silá bicas iniciais com valor
A – Escritas silá bicas iniciais sonoro convencional sem correspondência
sonora
3. Escritas silá bicas iniciais com valor
2º Nível sonoro em escritas e correspondência
Silábico 1. Escrita silá bica com marcada exigência de
quantidades e sem predomínio do valor
B – Escritas silá bicas com marcada sonoro convencional
exigência de qualidade 2. Escrita silá bica com marcada exigência de
qualidade e predomínio do valor sonoro
convencional
1. Escritas, sem predomínio do valor
C – Escritas silá bicas escritas sonoro convencional
2. Escritas silá bicas com predomínio do
valor sonoro convencional
1. Escrita Silá bico-alfabética sem
3º Nível predomínio de valores sonoros
Silábico Escritas silá bico-alfabéticas 2. Escrita Silá bico-alfabética com
predomínio de valores sonoros
convencionais
Escritas alfabéticas em predomínio do
4º Nível valor sonoro convencional
Alfabético Escritas alfabéticas Escrita alfabética com falhas na utilizaçã o
dos valores sonoros convencionais
Escritas alfabéticas com valor sonoro
62
NÍVEIS DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA
1. Nível Pré-Silábico
Neste nível as escritas sã o alheias à busca de correspondência entre grafias e
sons. A construçã o grá fica de um significado está determinada por outro tipo de
consideraçõ es, como no caso da Pictografia e da Ideografia nas etapas da evoluçã o
escrita.
Grafismos primitivos, escritas unigráficas ou sem controle de qualidade
Sã o classificadas nesta categoria:
As escritas que nã o sã o formadas por grafias convencionais (letras e
nú meros).
As que só se constituem de um elemento (convencional ou nã o).
Aquelas em que nã o há limites a nã o ser que haja condiçõ es materiais
para controlar a quantidade dos elementos da escrita
– Escrita unigráfica: Caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou
frase a representar. Cada linha representa uma palavra ou frase.
A quantidade é constante
O repertó rio pode ser fixo (utilizado na mesma grafia)
O repertó rio pode ser variá vel
A F (suco)
(brigadeiro)
C (bis)
L (pipoca)
– Escrita sem controle de quantidade: Precede o ato de escrever. Para cada palavra
escreve-se uma linha com muitos símbolos, geralmente, iguais, tomando como
referência o início e o fim da linha. É determinada pela observaçã o que é o limite do
papel que controla a quantidade de sinais a serem utilizados. Exemplos:
1. Borboleta
2. Peixe
3. O gato
bebe leite
Fonte: nivelesdeescr.blogspot.com/2015/10/niveles-de-escritura-1.html
63
Escritas fixas
Estas escritas se utilizam grafias convencionais (na sua totalidade ou com
pouquíssimas exceçõ es) e pelo controle de qualidade desta grafia (nã o usa uma só
letra, nem um nú mero indeterminado). Nã o apresenta a exigência de diferenciar os
sinais ao representar nomes diferentes. Cada letra nã o possui ainda valor sonoro
por si só . Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini,
2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiú scula (Multieducaçã o).
– Escrita fixa: A mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar
diferentes nomes. A criança nesta subcategoria já adquiriu grafias convencionais,
mas nã o usa para reproduzir diferenças objetivas em sua escrita. Exemplos:
ALNI
AO8
(borboleta) (brigadeiro) A L N
A O 8 (mar) I (pipoca) A L N I
(suco)
A O 8 (gato)
A L N I (bis)
Escritas Diferenciadas
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
64
diferenciaçã o qualitativa: trocam-se as letras ao passar de uma escrita para outra,
ou troca-se a ordem das letras.
Exemplos:
H R U M (brigadeiro)
A S G K (pipoca)
O N B J (suco)
C F T V (bis)
RAMQN
(brigadeiro) A B E A M
F (pipoca) G E P F A
(suco)
O S D L (bis)
– Escritas diferenciadas com valor sonoro inicial e/ou final: As diferenciaçõ es entre
escritas se representam plenamente desenvolvidas nesta categoria, com o acréscimo
de um dado importante, que é a presença de letra com correspondência sonora
(uma só letra, quase sempre a primeira). Esta categoria é uma zona intermediá ria
entre a ausência de correspondência sonora (nível pré-silá bico). No entanto, a letra
que inicia a escrita nã o é fixa nem aleató ria, mas tem relaçã o com o valor sonoro da
primeira sílaba da palavra (prenú ncio do nível silá bico). Além disso a quantidade e o
repertó rio sã o variá veis. Exemplos:
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)
2. NÍVEL SILÁBICO
A S R O M T
Su co bri ga dei ro
B U D R
Pi po ca bis
I T M O P Q A R O G I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D O P O K U O B I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
66
interpretaçã o silá bica e as escritas alfabéticas, que sempre apresentam mais letras.
Adiciona mais letras, dando a impressã o que regrediu para o pré-silá bico. Exemplos:
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
I O K U (suco)
I S I S (bis)
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA
Nessa fase, a criança ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora
escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais nítida nas sílabas complexas.
Exemplos:
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
4. ALFABÉTICA
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS
62
Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pergunte à criança onde está escrito
CADEIRA.
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante de três cartelas escritas COPO, COLO e Á GUA e CADEIRA, o examinador chama a
atençã o da criança para a semelhança visual entre as duas primeiras palavras e faz a
pergunta: A palavra que se parece com COPO é COLO ou Á GUA?
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras BOI e ARANHA, o examinador pergunta: Nas condiçõ es que as
palavras estã o escritas, onde você acha que está escrito ARANHA?
( ) Acertou ( ) Errou
E onde você acha que está escrito BOI?
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: Onde você acha que está escrito
DEDO?
( ) Acertou ( ) Errou
Por quê?
63
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM
Nome: Data: / /
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança 7 fichas onde existem uma figura familiar e um texto abaixo
de cada imagem. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Nã o
Onde? ( ) Apontou ( ) Nã o apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.3 Níveis
( ) Texto e desenhos nã o sã o diferenciados
O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome
( ) do objeto desenhado; há diferenciaçã o entre texto e desenho
As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar
( ) a antecipaçã o feita a partir da imagem
Observaçõ es:
64
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM
Nome: Data: / /
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança uma lista de palavras e pergunte: O que você acha que está
escrito em cada linha da ficha?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
1.3 Níveis
( ) Nã o utiliza o referencial
( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita em relação ao tamanho do objeto
Preocupa-se com a extensã o da palavra escrita e da emitida oralmente, sem a
( )
correspondência sonora
( ) Preocupa-se com alguns sons da palavra escrita que já conhece
Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em funçã o
( ) da compreensã o da mesma
( ) Leitura correta da
palavra Observaçõ es:
65
PROVA DE LEITURA DE ORAÇÕES
Nome: Data: / /
2. Leitura de orações
2.1 Apresente à criança 4 fichas com imagem e texto. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Nã o
Onde? ( ) Apontou ( ) Nã o apontou
O que está escrito?
apresentadas 1.
2.
3.
4.
2.3 Níveis
( ) Desenho e escrita nã o estã o
diferenciados ( ) Diferenciaçã o entre
escrita e desenho
( ) Inicio de consideraçã o de algumas propriedades grá ficas do texto
Busca de uma correspondência termo a termo, entre fragmentos grá ficos
( ) e segmentaçõ es sonoras
Observaçõ es:
66
OBSERVAÇÃO DE LEITURA
Nome: Data: / /
Série: Idade:
Às
Reconhecimento de palavras Nunca Sempre
vezes
Tem dificuldades em reconhecer palavras comuns à
primeira vista
Comete erros em palavras comuns
Acrescenta palavras
Salta linhas
Substitui palavras por outras conhecidas ou
inventadas
Inverte sílabas ou palavras
67
Utilização do contexto Nunca Às Sempre
Vezes
Observaçõ es:
68
PROVA DE LEITURA COMPREENSIVA, ESCRITA E VERBALIZAÇÃO
Nome: Data: / /
Série: Idade:
COMPREENSÃO DE TEXTO
Reconheceu Lembrou
Compreensão Sim Não Sim Não
Detalhes
As ideias principais
Açõ es em sequência
Relaçõ es de causa e efeito
Traços dos personagens do texto
LEITURA
Velocidade da leitura
( ) Rá pida
( ) Lenta
( ) Média
( ) Com ritmo
( ) Sem ritmo
Característica da leitura
( ) Expressiva
( ) Sílaba por
sílaba ( )
Vacilante
( ) Palavra por palavra
Atitude
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenaçã o
ocular ( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
69
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenaçã o ocular
Tipos de erro
( ) Omite
letras/palavras ( )
Troca letras/palavras
( ) Acrescenta letras ou sílabas
( ) Pula linha sem percepçã o do
fato ( ) Substitui palavras por
outras
( ) Nã o obedece à pontuaçã o
Compreensão de leitura
( ) Compreende o que lê
( ) Compreende apenas parte do que
lê ( ) Nã o compreende o que lê
HABILIDADES DA ESCRITA
Incompreensível e ilegível? ( ) Sim ( ) Nã o
Falta orientaçã o espacial? ( ) Sim ( ) Nã o
Faltam sinais de pontuaçã o nas palavras? ( ) Sim ( ) Nã o
Faltam sinais de pontuaçã o no texto? ( ) Sim ( ) Nã o
Inversã o de letras? ( ) Sim ( ) Nã o
Há omissã o de letras? ( ) Sim ( ) Nã o
Há aglutinaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Confusã o de letras ou fonemas parecidos? ( ) Sim ( ) Nã o
Tem postura ao escrever? ( ) Sim ( ) Nã o
VERBALIZAÇÃO
Atém-se a detalhes? ( ) Sim ( ) Nã o
Possui repertó rio vocabulá rio? ( ) Sim ( ) Nã o
Expressa pensamento com ló gica? ( ) Sim ( ) Nã o
Apresenta inibiçã o ao falar? ( ) Sim ( ) Nã o
Troca letras ou fonemas? ( ) Sim ( ) Nã o
Fala muito baixo? ( ) Sim ( ) Nã o
Expressa-se de maneira confusa? ( ) Sim ( ) Nã o
Conta histó ria com começo, meio e fim? ( ) Sim ( ) Nã o
Fala em ritmo adequado? ( ) Sim ( ) Nã o
CONCLUSÃO:
70
.........................................................., ........... de ............................ de ............
(carimbo e assinatura do/a profissional)
Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha a que mais gostou. Agora me conte uma
história sobre ela”.
Análise qualitativa:
Se a histó ria tem sentido
Se existe sequência ló gica temporal
Se existe relaçã o entre fatos e gravuras
Se há fantasia ou realidade
Se há alteraçõ es fonoarticulató rias
Como é o vocabulá rio: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao
meio, repetitivo
Sintaxe (verificar o uso correto de advérbios, pronomes,
substantivos, concordâ ncia verbal, como a criança utiliza)
Como a criança articula as palavras
Troca de palavras
Anotar como a criança fala.
Importante! Ofertar o má ximo de seis ou sete gravuras. Usar este teste no final da
avaliaçã o.
Memória
Memória de frases: 6 frases apresentadas que a criança deverá repetir.
Consigna: “Direi algumas frases e gostaria que você os repetisse para mim. Pode
repetir só o que você lembrar. Vou dizer só uma vez, por isso preste atenção”.
Conceituação
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos sã o indicados pela criança.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e gostaria que no final de cada uma delas você me
dissesse se o que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, pode ou não acontecer e
porque você achou ou não absurdo este fato”.
Definição de palavras: Palavras que a criança deverá repetir por gestos usos,
descriçã o etc.
Consigna: “Vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
Adaptaçã o: GOLBERG, Clarissa. A evolução psicolinguística e suas implicações na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
72
PARTE 1
PARTE 2
MEMÓRIA PARTE 2A
Memória: Memó ria de frases.
Consigna: “Eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o que
você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção”.
MEMÓRIA PARTE 2B
Memória: Memó ria de dígitos. Conjunto de dígitos para a criança repetir. Anotar a
ordem que foi dita pela criança.
Consigna: “Agora eu direi alguns números e gostaria que você, como fez com as frases,
me repetisse”.
1) 3•8•6
2) 2•7•5
3) 9•0•4
4) 7•3•2
5) 3•4•1•7
6) 6•1•5•8
7) 7•2•0•9
8) 1•5•8•6
9) 9•4•7•3•1
10) 8•4•2•3•9
73
11) 5•2•1•8•3
12) 7•0•4•9•6
MEMÓRIA PARTE 2C
Memória: Memó ria de relatos. 3, 4, 5 e 6 fatos que a criança deve repetir e anotar
os relatos.
Consigna: “Eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você
repetisse, se possível usando as mesmas palavras”.
CONCEITUAÇÃO
PARTE 3A
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos deverã o ser apontados
pela criança. Anotar as respostas.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você me dirá se o
fato que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode
acontecer e porque você achou que é absurdo ou não este fato”.
PARTE 3B
Identificação de objetos e situações: Identificar um objeto ou situaçã o apresentada.
Anotar as respostas.
Consigna: “Vou lhe fazer algumas perguntas e você me responderá como souber”.
PARTE 3C
Definição de palavra: Palavras que a criança deve definir por gestos, usos,
descriçõ es etc. Anotar.
Consigna: “Vou apresentar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
1) Tesoura.
2) Chave.
3) Fruta.
4) Casa.
6) Barco.
PARTE 3D
Organização sintático-semântica: 23 lâ minas com 4 desenhos, a criança deve
identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar
os erros e anotar.
Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases
usando todas as palavras que eu disser”.
PARTE 3E
Avaliação do vocabulário compreensivo: 23 lâ minas com 4 desenhos, a criança
deve identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador.
Verificar os erros e anotar.
Consigna: “Vou lhe mostrar algumas figuras e dizer uma palavra e você apontará para
a figura que para você representa esta palavra” (se necessário, dê um exemplo).
1) Brinquedo
2) Trabalho
75
3) Queda
4) Transporte
5) Heró i
6) Diversã o _
7) Cansado
8) Organizado
9) Descuidado
10) Quente
11) Veloz _
12) Antigo
13) Montar
14) Agradecer
15) Emprestar
16) Competir
17) Pensar
18) Ajudar
19) Perigo
20) Surpresa
21) Coragem
22) Rebeldia
23) Alegria
CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 14 De 14 a 17 De 17 a 20 Acima de 20
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 62 De 62 a 73 De 73 a 84 Acima de 84
CRIANÇAS DE 7 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 16 De 16 a 19 De 19 a 22 Acima de 22
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 64 De 64 a 75 De 75 a 86 Acima de 86
76
MODELO DE AVALIAÇÃO DE LEITURA E ORALIDADE
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozaçõ es, desafiou a lebre
para uma corrida. A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Logo a lebre ultrapassou a adversá ria, e vendo que ganharia fá cil, parou e resolveu
cochilar.
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Idade do paciente:
Queixa:
77
Texto sugerido para teste
Operató rio Formal (12 anos em diante)
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela ú ltima vez. Pela ú ltima ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
ú ltima vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem nã o crê
que a vida continua, nã o admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o
poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.
Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser
também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes
baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E
vemos? Nã o, nã o vemos. Uma criança vê o que o adulto nã o vê. Tem
olhos atentos e limpos para o espetá culo do mundo. O poeta é capaz de
ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o
pró prio filho. Marido que nunca viu a pró pria mulher, isso existe à s
pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se
instala no coraçã o o monstro da indiferença.
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
78
ACUIDADE VISUAL (EXAME OCULAR)
A Acuidade visual (AV) é a capacidade do olho para distinguir detalhes
espaciais, isto é, identificar o contorno e a forma dos objetos, e depende de fatores
ó pticos e neurais: da nitidez que a imagem chega na retina, da saú de das células
retinianas e da capacidade de interpretaçã o do cérebro.
Para realizar essa avaliaçã o, deve-se posicionar a escala numa parede vazia
(sem janelas) a 1,5 metro do chã o aproximadamente. O aluno se senta numa cadeira
posicionada a 5 metros da parede, aproximadamente, cobre olho direito com um
papel e lê em voz alta as letras no cartaz, começando na parte superior e se
movendo em direçã o à parte inferior. Se o aluno usa ó culos ou lentes de contato
deve permanecer com eles durante o teste.
O teste é repetido com o olho esquerdo e depois com os dois olhos juntos. A
menor fileira de letras que o aluno lê com precisã o determina a acuidade visual no
olho descoberto.
79
9
O teste Snellen foi desenvolvido pelo oftalmologista holandês Hermann Snellen na década de 1860.
80
81
Observações durante a avaliação
Se a criança inclina a cabeça Observada
Se a criança vira a cabeça para o lado ( )
Se os olhos da criança estã o lacrimejantes ( )
Se a criança franze a testa ou aperta os olhos ( )
Se a criança fecha um olho ( )
Se a criança pisca muito ( )
Sintomas Físicos
Se existe acú mulo de secreçã o nos cílios Observada
Se os olhos estã o inchados (conjuntivite) ( )
Se as pá lpebras estã o inflamadas ou vermelhas ( )
Se existe secreçã o ( )
Falta de coordenaçã o na focalizaçã o dos olhos ( )
Sensibilidade anormal à luz ( )
Comportamentos e reclamações
Esfrega os olhos constantemente Observada
Tenta melhorar a imagem ( )
Apresenta tontura ou náusea apó s ler ou escrever ( )
Nistagma ( )
Reclama que os olhos estã o queimando ou coçando ( )
82
Observação: Qualquer destas trocas pode ser problema de acuidade visual:
o–a
h–n
e–ç
n–m
f–t
*Curso de avaliaçã o Psicoeducacional da criança excepcional, Universidade Cató lica do Paraná . SEED,
1983. (Coordenador: Professor Dr. Forrest A. Novy).
83
MEMÓRIA AUDITIVA
Repetição de sentenças
1) Caiu!
2) Papai chegou.
11)O trâ nsito estava tã o violento que um automó vel bateu numa á rvore.
triste melodia.
84
DISCRIMINAÇÃO AUDITIVA PALAVRAS IGUAL DIFERENTE
1) GOLA – COLA
2) TENTE – DENTE 31) FERA – FERRA
3) TATO – TATO 32) PULO – PITO
4) FINCO – VINCO 33) GANHA – GANHA
5) PICO – BICO 34) JORRO – ZORRO
6) FURO – FURO 35) SACO – SACO
7) SELO - ZELO 36) QUEIJO – BEIJO
8) ZONA – ZONA 37) TOFFE – HOFE
9) GENTE – GENTE 38) SAGA – SARA
10) MULA – MULA 39) CAIO – CAIO
11) FITA – FIDA 40) VOSSA – FOSSA
12) SAPO – SABO 41) PAV – CAF
13) SONHO – SONO 42) RUMBA – TUMBA
14) PONTA – CONTA 43) BRINCA – BRINCA
15) MUDO – MUDO 44) PONTO – PORTO
16) TRONCO – TRUNCO 45) POSTE – PORTE
17) SUCO – SOCO 46) CLAVE – CLAVE
18) RATO – ROTO 47) GLOTE – POTE
19) QUENTE – QUENTE 48) OPA – OBA
20) FOCA – FOCA 49) AÇO – ACHO
21) BULA – GULA 50) PRETO – PRETO
22) VELA – ZELA 51) ALHO – OLHO
23) CALA – XALHA 52) UMA – EMA
24) DADO – DADO 53) TOCHA – TOCHA
25) MOLA – MOLA 54) TECLA – TECLA
26) NEVE – NEVE 55) IRA – HORA
27) CABRA – QUEBRA 56) JOGO – FOGO
28) PANCA – PENCA 57) PELA – DELA
29) FOCA – FOCA 58) LENHA – LENHA
30) MUNDO – MUDO 59) FIGA – FITA
60) CAMA – DAMA
85
O DESENVOLVIMENTO MOTOR
O desenvolvimento motor é a capacidade de usar de forma eficiente os
mú sculos do corpo obedecendo aos comandos enviados pelo cérebro. É um
processo sequencial, relacionado à idade cronoló gica, resultado da interaçã o entre
os requisitos das tarefas, a biologia do sujeito e as condiçõ es ambientais, e depende
das mudanças intelectuais, emocionais e sociais.
Coordenação fina
86
Diadococinesia (Marionetes)
Capacidade de executar movimentos rá pidos, repetidos e alternados. Testes de
diadococinesia podem avaliar tanto a fala quanto os membros superiores.
Cópia
Coloque a folha na horizontal e ofereça lá pis colorido.
Peça para que a criança pegue o lá pis e copie o que está vendo.
Coordenação Global
Andar – Ande pela sala livremente
Correr – Corra numa determinada direçã o
Pegar e arremessar a bola com as duas mã os, em seguida com uma, e
depois com a outra mã o.
Equilíbrio Dinâmico
Andar em uma linha reta
Andar em uma linha curva
Andar com um pé na frente do outro
Equilíbrio Estático
Ficar parado com os pés e os braços ao longo do corpo de olhos fechados (10
segundos).
Ficar num pé só (perna dobrada na altura do joelho para trá s, permanecer
por 10 segundos). Repetir com o outro pé.
Dissociação
Abrir e fechar as mã os juntas
A criança sentada com as mã os sobre a mesa faz o movimento com
a esquerda e a direita.
Abrir e fechar as mã os alternadamente.
87
Dissociaçã o entre mã o direita e mã o esquerda: a criança bate as duas mã os
sobre a mesa e depois só a direita, novamente as duas e depois só a direita.
Dissociaçã o entre mã os e pés: bater um pé e bater palmas, bater o outro
e bater palmas.
Lateralidade
Qual a sua mã o direita?
Qual a sua mã o esquerda?
Qual seu pé direito?
Qual seu pé esquerdo?
Qual seu olho direito?
Qual minha mã o esquerda?
Qual minha mã o direita?
Coloque a:
Mã o ESQUERDA no olho DIREITO
Mã o DIREITA no olho ESQUERDO
Mã o ESQUERDA na orelha DIREITA
Mã o DIREITA na orelha ESQUERDA
Mã o esquerda no olho ESQUERDO
Mã o DIREITA no olho ESQUERDO
Esquema Corporal
Peça à criança reconhecer as partes do corpo em si e no examinador.
Se a criança tiver mais de 6 anos solicitar mais detalhadamente.
88
Orientação Espacial
Pesquisar com a criança noções de espaço
O que tem acima de você?
O que tem abaixo de você?
O que tem à sua frente?
O que tem atrá s de você?
De que lado seu está o objeto?
Orientação Temporal
Noção de velocidade
Peça para a criança andar devagar
Peça para a criança andar bem depressa
Peça para a criança andar de pressa e você faz o mesmo percurso a passos
lentos e pergunta quem chegou primeiro e por quê?
O que anda mais depressa: o coelho ou a tartaruga?
Como você chega primeiro em um lugar, correndo ou pulando?
Noção de tempo
O que você estava fazendo antes de vir aqui?
Qual o exercício que você fez antes deste?
Para você entrar numa sala em que a porta está fechada, o que você
precisa fazer?
O que você fez depois que entramos aqui?
O que você faz depois que põ e o pijama?
O que você faz antes do almoço?
O que você faz depois do almoço?
89
Ritmo
Peça à criança que bata com o lá pis sobre a mesa no ritmo dela
Peça à criança que bata com o lá pis na mesa em um ritmo lento e depois mais
rá pido.
Peça à criança que escute bem e faça como o examinador. Suspenda apó s
quatro estruturas erradas. (colocar um anteparo para que a criança nã o veja o
lá pis enquanto bate).
Ensaio O O
1ª sequência OOO
2ª sequência OO OO
3ª sequência O OO
4ª sequência O O O
5ª sequência OOOO
6ª sequência O OOO
7ª sequência OO O O
8ª sequência O O O O
90
Nome: Data: / /
Examinador:
91
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Materiais:
Canudo ou miçangas
Barbante ou fio de nylon
Tesoura
Total de pontos:
Conclusã o:
92
MODELO DE PROVA PARA PERCEPÇÃO VISUAL
Faça igual
93
MODELO DE PROVA PARA LATERALIDADE
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
TESTE DE LATERALIDADE
Psicopedagogo/a:
Conclusã o:
94
MODELO DE PROVA ESPACIAL/TEMPORAL
Nome:
Idade: Escolaridade:
Data de avaliação: / / (adequar questões conforme faixa etária)
Hoje é ?
Se hoje fosse , quantos dias faltam para sá bado?
Se agora fosse , quantos horas faltam para chegar à s dez horas?
Que horas você acorda?
Que horas você
almoça? Que horas
você janta?
Que horas você dorme?
Quantos dias tem a
semana? Quantos meses
tem o ano?
Sabe me falar as horas do reló gio?
Conclusã o:
95
ORIENTAÇÃO TEMPORAL
Nome:
Idade: Escolaridade:
Data de avaliação: / / (adequar questões conforme faixa etária)
96
TESTE PARA DETECTAR DEFICIT DE ATENÇÃO E
CONCENTRAÇÃO
Nome:
Idade: Série: Data: / /
Escola:
Responsável:
97
98
INFORMAÇÃO SOCIAL
Seu Nome
Você sabe seu endereço?
Como é o nome de seu pai?
Quantos anos ele tem?
E o dia do aniversá rio
dele? Qual o nome da sua
mã e?
Quantos anos ela tem?
E o dia do aniversá rio
dela? Ela Trabalha?
O que ela faz?
Você mora com que?
Você tem irmã os? Quantos?
O nome e a idade deles
Com qual você gosta de brincar? Por quê?
Com qual você nã o gosta de brincar? Por quê?
O que você mais gosta de comer e beber?
Com o que você mais gosta de brincar?
Que esporte você mais gosta?
Você torce por algum time? Qual?
Que programa de TV você mais gosta? Você assiste sempre?
Você tem amigos?
O nome deles?
Onde vocês brincam?
Pessoas de quem você gosta?
Porque?
Pessoas de quem você nã o gosta? Por quê?
99
MODELO DE PROVA DE DISGRAFIA
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora: _
Total de pontos:
Conclusã o:
100
MODELO DE DISORTOGRAFIA
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora: _
O Psicopedagogo deve pedir ao paciente para elaborar uma redaçã o, pois por
meio dela é possível observar a escrita e os erros ortográ ficos.
Total de pontos:
Conclusã o:
101
MODELO 1 DE PROVA DE DISCALCULIA
Profissional:
Área de atendimento:
Nome do paciente:
Queixa:
Data: Hora:
Total de pontos:
Conclusã o:
102
MODELO 2 DE PROVA DISCALCULIA
Nome:
Idade: Série:
Conclusã o:
103
PROVAS OPERATÓRIAS DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS
Nome: Data: / /
Série: Idade:
INCLUSÃO DE CLASSES
Faz quantificaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde acertadamente as perguntas de subtraçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde assertivamente a quantificaçã o inclusiva? ( ) Sim ( ) Nã o
INTERCESSÃO DE CLASSES
Compreende as perguntas de intersecçã o e inclusã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Hesita responder? ( ) Sim ( ) Nã o
Responde bem todas as perguntas? ( ) Sim ( ) Nã o
ESPAÇO UNIDIMENSIONAL
Consegue reproduzir a torre exclusivamente pela apreciaçã o ( ) Sim ( ) Nã o
visual e global?
A percepçã o visual diminui e começa a usar o pró prio corpo
( ) Sim ( ) Nã o
como elemento de medida?
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Utiliza o material para medir o ponto? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza apenas como medida? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza as duas dimensõ es para medir? ( ) Sim ( ) Nã o
104
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Somente realiza cá lculos visuais? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza vá rias medidas? ( ) Sim ( ) Nã o
Utiliza argumentos vá lidos com facilidade? ( ) Sim ( ) Nã o
COMBINAÇÃO DE FICHAS
Consegue descobrir possibilidades das diversas combinaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
As combinaçõ es sã o incompletas? ( ) Sim ( ) Nã o
Consegue descobrir vá rias combinaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
PERMUTAÇÃO DE FICHAS
Consegue perceber as possibilidades de permutaçã o? ( ) Sim ( ) Nã o
Realiza permutas incompletas? ( ) Sim ( ) Nã o
Consegue fazer as permutaçõ es? ( ) Sim ( ) Nã o
CONCLUSÃO:
105
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO
MATEMÁTICO
Nome: Data: / /
Série: Idade:
Psicopedagogo/a:
Motivo da Observaçã o:
106
Atividades de resoluçã o de situaçõ es problema:
Raciocínio Operação Resposta Outros recursos
Envolvendo uma operaçã o
Envolvendo mais
operaçõ es
Sem dados numéricos
Geometria:
107
Nome:
Sexo: ( ) F ( ) M Data de nascimento: / /
Escolaridade:
Ocupação:
Data de aplicação: / /
Parte 1: Instruções
Você fará um teste de atençã o com três fases. Veja o exemplo abaixo para
executar a primeira fase do teste. Há uma figura na parte superior (uma cruz) e uma
sequência com vá rias figuras na parte inferior (quadrados, círculos, triâ ngulos,
retâ ngulos, estrelas e cruzes).
Na folha seguinte haverá uma outra figura na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem
iguais à figura da parte superior.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você
puder.
108
Parte 2. Instruções
Nesta segunda fase, haverá duas figuras na parte superior da folha, como no
exemplo abaixo. Observe que, na sequência de figuras, foram riscados os pares que
sã o iguais ao da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá outras duas figuras na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque os pares de
figuras que forem iguais ao da parte superior.
109
Lembre-se de que você deverá riscar somente os pares exatamente iguais ao
modelo, ou seja, que estiverem na mesma ordem. Você também terá um minuto
para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você puder.
110
Parte 3. Instruções
Esta é a terceira e ú ltima fase do teste. Veja o exemplo abaixo para executá -la.
Há uma figura no início de cada linha e uma sequência com vá rias figuras
(quadrados, círculos, triâ ngulos, retâ ngulos, estrelas e cruzes). Foram riscadas, em
cada linha, as figuras que sã o iguais à primeira figura da linha.
Exemplo:
Abaixo haverá outras linhas, sempre com uma figura inicial e uma sequência
de figuras. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem iguais à
primeira figura de cada linha.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rá pido que você
puder.
111
LEVANTAMENTO DE INDICATIVOS DE
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE - TDAH
O questioná rio denominado SNAP-IV foi construído a partir dos sintomas do
Critérios:
A: Sintomas (vistos na escala).
112
B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
113
C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos
diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos
sintomas. E: Se existe um outro problema (tal como depressã o, deficiência mental,
psicose etc.), os sintomas nã o podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Como avaliar:
1) Se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9
= existem mais sintomas de desatençã o que o esperado numa criança ou adolescente.
O questioná rio SNAP-IV é ú til para avaliar apenas o primeiro dos critérios
(critério A) para se fazer o diagnó stico. Existem outros critérios que também sã o
necessá rios.
114
Responde à s perguntas de forma precipitada, x
16
antes de terem sido terminadas
17 Tem dificuldade de esperar sua vez x
Interrompe os outros ou se intromete (nas x
18
conversas, jogos, brincadeiras)
19 Descontrola-se x
20 Discute com adultos x
Desafia ativamente ou se recusa a atender x
21
pedidos ou regras dos adultos
Faz coisas que incomodam os outros de x
22
propó sito
Culpa os outros pelos seus erros e mau x
23
comportamento
É irritá vel ou facilmente incomodado pelos x
24
outros
25 É raivoso e ressentido x
26 É rancoroso ou vingativo X
115
Escala para diagnóstico de TDAH em adultos (entrevista com paciente) *
(ASRS-18) Adult self report scale
Às Muito
Parâmetros Nunca Raro Frequente
vezes frequente
1 Com que frequência comete erros por falta de
atençã o em projeto chato ou difícil?
2 Com que frequência tem dificuldade para
manter atençã o nos trabalhos chatos ou
repetitivos?
3 Com que frequência tem dificuldade para se
concentrar no que as pessoas dizem, mesmo
quando estã o falando diretamente para você?
4 Com que frequência deixa um projeto pela
metade depois de já ter feito as partes mais
difíceis?
5 Com que frequência tem dificuldade para os
trabalhos que exigem organizaçã o?
6 Quando precisa fazer algo que exige muita
concentração, com que frequência você evita ou
adia o início?
7 Com que frequência coloca as coisas fora do
lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas?
8 Com que frequência se distrai com atividades ou
barulho?
9 Com que frequência tem dificuldade para
lembrar de compromissos?
116
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS
A escala a seguir, embora nã o tenha o escopo de avaliar especificamente uma
funçã o psíquica, é utilizada para avaliaçã o de uma das patologias mais importantes
da Psiquiatria Infantil, o Autismo. Seu ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se nã o
houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se
houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma
simples dos pontos obtidos.
2) Manipulação do ambiente
O problema da manipulaçã o do ambiente pode apresentar-se em nível mais ou
menos grave, como, por exemplo, nã o responder à s solicitaçõ es e manter-se
indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de crises de birra
passageira, risos incontrolá veis e sem motivo, tudo isto com o fim de conseguir ser o
centro da atençã o.
[ ] Nã o responde à s solicitaçõ es.
[ ] Mudança repentina de humor.
[ ] Mantém-se indiferente, sem
expressã o. [ ] Risos compulsivos.
[ ] Birra e raiva passageira.
[ ] Excitaçã o motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar).
117
3) Utilização das pessoas a seu redor
A relaçã o que mantém com o adulto quase nunca é interativa, dado que
normalmente se utiliza do adulto como o meio para conseguir o que deseja.
[ ] Utiliza-se do adulto como um objeto, levando-o até aquilo que deseja.
O adulto lhe serve como apoio para conseguir o que deseja (por
[ ] exemplo, utiliza o adulto como apoio para pegar biscoito).
O adulto é o meio para suprir uma necessidade que não é capaz de realizar
[ ] só (por exemplo, amarrar sapatos).
Se o adulto nã o responde à s suas demandas, atua interferindo na
[ ] conduta desse adulto.
4) Resistência a mudanças
[ ] A resistência a mudanças pode variar da irritabilidade até franca
recusa. [ ] Insistente em manter a rotina.
Grande dificuldade em aceitar fatos que alteram sua rotina, tais
[ ] como mudanças de lugar, de vestuá rio e na alimentaçã o.
Apresenta resistência a mudanças, persistindo na mesma resposta
[ ] ou atividade.
118
7) Mímica inexpressiva
A inexpressividade mímica revela a carência da comunicaçã o nã o verbal. Pode
apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de resposta.
[ ] Se fala, nã o utiliza a expressã o facial, gestual ou vocal com a frequência
esperada.
[ ] Nã o mostra uma reaçã o antecipató ria.
[ ] Nã o expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que
sente. [ ] Imobilidade facial.
8) Distúrbios de sono
Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas, se
comparado ao padrã o esperado para a idade. Esta conduta pode ser constante, ou
nã o.
[ ] Nã o quer ir dormir.
[ ] Levanta-se muito cedo.
[ ] Sono irregular (em intervalos).
[ ] Troca ou dia pela noite.
[ ] Dorme poucas horas.
9) Alteração na alimentação
[ ] Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situaçõ es, desde
aquela em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se
opõ e ativamente.
[ ] Seletividade alimentar rígida (por exemplo, come o mesmo tipo de
alimento sempre).
[ ] Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos).
[ ] Quando pequeno nã o mastigava.
[ ] Apresenta uma atividade
ruminante. [] Vô mitos.
[ ] Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira.
[ ] Rituais (esfarela alimentos antes da ingestã o).
[ ] Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa).
119
[ ] Tem controle diurno, porém o noturno é tardio ou ausente.
121
[ ] Esquece rapidamente.
[ ] Insiste em ser ajudado, ainda que saiba fazer.
[ ] Insiste constantemente em mudar de atividade.
122
18) Reações inapropriadas ante a frustração
Manifesta desde o aborrecimento à reaçã o de có lera, ante a
frustraçã o. [ ] Reaçõ es de desagrado caso seja esquecida alguma
coisa.
[ ] Reaçõ es de desagrado caso seja interrompida alguma atividade que
goste. [ ] Desgostoso quando os desejos e as expectativas nã o se cumprem.
[ ] Reaçõ es de birra.
123
22) Ignora o perigo
Expõ e-se a riscos sem ter consciência do perigo.
[ ] Nã o se dá conta do perigo.
[ ] Sobe em todos os lugares.
[ ] Parece insensível à dor.
124
ENTREVISTA PARA DETECTAR AUTISMO E SINDROME DE
ASPEGER BASEADO NO (M-CHAT/ES)
Profissional:
Área de atendimento:
Data: Hora:
Nome do paciente:
Queixa:
Se tento imaginar algo, torna-se fácil criar uma imagem na minha mente:
Muitas vezes, estou tã o concentrado numa coisa que nã o consigo perceber mais nada ao meu redor:
Algumas pessoas comentam que fui mal-educado, mesmo eu achando que fui educado naquele
momento:
Quando estou lendo uma histó ria, posso imaginar facilmente como as personagens se parecem
Sou fascinado por datas:
Sou atraído por certas coisas, mas se nã o consigo conquistá-las fico muito chateado:
Nã o gosto de livros:
126
Compreendo o que é falado nas “entrelinhas”:
Quando alguém interrompe o que faço, volto facilmente onde parei e recomeço:
Pontos:
Conclusã o:
127
TESTE PARA ALTAS
HABILIDADES JEAN-
CHARLES TERRASSIER
ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA CRIANÇAS SUPERDOTADAS (ANPEIP)
Profissional:
Área de atendimento:
Data: Hora:
Nome do paciente:
Queixa:
A CRIANÇA:
Aprendeu a ler antes de entrar na escola?
Sozinha: 7 pontos | Com ajuda: 5 pontos
129
Usa um vocabulário rico para fazer reflexões profundas?
2 pontos
Total de pontos:
130
AVALIAÇÕES PARA CRIANÇAS DE 6-7 ANOS DE IDADE
(Elaborado e cedido pelo CTM)
Organização sequencial
Histó rias em tirinhas
Completar sentenças
Avaliar as funçõ es executivas, a atençã o, a concentraçã o, memó ria
Processamento auditivo
Ritmos/sons
Palavras simétricas
Memó ria
Processamento visual
Figuras incompletas
Figura/fundo
Reconhecimento de figuras e imagens
Processamento visuoespacial
Copiar letras e palavras
Compreensã o de comando do enunciado
Organizaçã o espacial
131
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PROFISSIONAL PARA REALIZAÇÃO DO
ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
São partes no presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviço Profissional, de um
lado, como CONTRATADO/A: ........................................................................
........................................................................................................................................................, proprietário/a do
Espaço Psicopedagógico ....................................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF.......................................................................,
CF ..................................................., inscrito/a na Associação de Psicopedagogia – Seção
.........................., sob nº ......................., com certificado de pós-graduação Lato Sensu em
Psicopedagogia, registrado no..................................................................................................................,
sob nº ..........................................., fls. ........................................, livro........................................................,
situado em ………....................................................………......................................................…
e, de outro, como CONTRATANTE: O/A Sr./a ...............................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF.......................................................................,
residente e domiciliado/a na cidade de ..........................................................................................
............................................................., no....................................................................................................,
pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela profissional, o/a CONTRATANTE se compromete
pagar ao/à CONTRATADO/A a importância de R$.....................................................................................,
............................................................................................... (reais) por cada encontro realizado.
O valor total referente aos atendimentos fica no valor mensal de R$ R$
..................................................,.......................................................................................................(reais).
NORMAS DE FUNCIONAMENTO:
Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do tratamento, a
fim de estabelecer com esses procedimentos a igualdade de direito e deveres que norteiam nossos
interesses comuns.
DO PAGAMENTO
1. Deverá ser efetuado no primeiro dia de atendimento, o valor mensal pela quantidade total no mês.
2. O não comparecimento deverá ser informado com antecedência de no mínimo 24 horas, neste caso o
valor é cobrado, tendo a possibilidade de reposição, mediante aos horários disponíveis.
3. O tempo de duração são de 50 minutos, ficando o atraso na responsabilidade do cliente
4. O não comparecimento sem justificativa por duas sessões consecutivas, implicará, na disponibilidade
do horário.
5. Caso o não comparecimento seja do profissional, a sessão não será cobrada ou veremos a
possibilidade de reposição.
OBSERVAÇÕES
1. As sessões que incidirem nos dias feriados serão descontadas da mensalidade.
2. É necessário priorizar o dia e horário do seu atendimento, para que outras atividades não venham
interferir na terapia.
A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL
Cordialmente, ..................................................................................
[Psicopedago/a]
Estou ciente das normas de funcionamento.
NOME DO CLIENTE
132
MODELO DE RELATÓRIO
Profissional:
Área de atendimento:
Data: Hora:
Nome do paciente:
Endereço:
Telefone:
Queixa:
Responsável:
CPF:
ENCAMINHAMENTO:
Psiquiatra
Psicó logo
Neurologista
Neuropsicopedagogo
Psicopedagogia
Nutricionista
Psicoterapia
Clínica Médica
Outros:
INDICAÇÃ O:
133
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1
RELATÓRIO
PSICOPEDAGÓGICO
O (NOME DO ALUNO/PACIENTE),
(IDADE), está em acompanhamento psicopedagó gico na/o
(NOME DA CLÍNICA) por apresentar (QUEIXA);
Foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade em respeitar regras, nã o aceitar ser
contrariado, nã o se relacionar bem com os pares, nã o gostar de dividir brinquedos.
O paciente foi submetido a testes de Provas Cognitivas e de Projeçã o familiar. No
teste de provas Cognitivas nã o apresentou dificuldade de aprendizagem, pelo contrá rio,
apresentou muita facilidade para aprender, entretanto, no teste de projeçã o familiar,
revelou alguns traços que devem ser observados e acompanhados, pois o paciente tem
idade inferior a sete anos:
– Fuga ao meio e desajuste emocional;
– Introversã o e fraco índice de socializaçã o; tensã o;
– Agressividade, insegurança e medo e sentimento de vazio.
Com base nos resultados, a família foi orientada a nã o brigar na frente da criança,
nã o usar a violência na educaçã o e disciplina, a mudar a alimentaçã o e o horá rio de dormir
da criança, precisa de no mínimo oito horas, também foi solicitado para nã o permitir uso de
jogos ou desenhos que apresentassem cenas de violência, para que tenha o seu
desenvolvimento emocional e psicoló gico num meio ambiente que nã o estimule a violência,
pois desde pequena idade teve contato com vá rios jogos que eram impró prios para sua
idade e para o bom desenvolvimento das funçõ es executivas, bem como para êxito da
intervençã o psicopedagó gica. Os pais foram orientados a realizarem uma reeducaçã o da
rotina e da conduta familiar.
Os profissionais do concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.84
associado ao F.90, mas devido a pouca idade ainda é cedo para fechar o diagnó stico,
necessitando refazer apó s os oito anos de idade. Porém, independentemente do laudo
médico e de outros profissionais da á rea de saú de, o papel da família é fundamental para o
bom resultado da intervençã o, por isso, os familiares foram orientados da importâ ncia do
meio ambiente para o desenvolvimento saudá vel e dos estímulos sensó rias, emocionais,
motores, cognitivos.
Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessá rio estímulos de
socializaçã o, utilizaçã o de regras, há bitos saudá veis, hierarquia familiar e de atividades
diá rias para habilitar as funçõ es cerebrais ao desenvolvimento e maturaçã o. A socializaçã o
deve ser estimulada com brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve-se trabalhar as
frustraçõ es, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio
emocional, além de acompanhamento psicoló gico.
O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer
intervençã o o resultado seja positivo. O caso do Dr. Fallon, neurocientista da Universidade
da Califó rnia nos EUA, é uma prova concreta de que o gene nã o é determinante na conduta
da pessoa, mas sim o meio ambiente onde está inserida.
134
EXEMPLO
HIPOTÉTICO 2
RELATÓRIO PARA A
ESCOLA
O (NOME DO ALUNO/PACIENTE),
(IDADE), foi submetido à avaliaçã o psicopedagó gica pela
(NOME DA CLÍNICA) por apresentar (QUEIXA);
nã o consegue interpretar enunciados; foi encaminhado pela escola por apresentar
dificuldade de aprendizagem.
O paciente foi submetido à s seguintes Provas Cognitivas e Projetivas:
Atençã o/concentraçã o;
Funçõ es Executivas (autonomia, flexibilidade, controle inibitó rio);
Leitura e comunicaçã o;
Raciocínio ló gico e matemá tico;
Desenvolvimento cognitivo, psicoló gico e motor;
Provas Projetivas da família, escola, professor e festa de aniversá rio.
Com base nos resultados, os pais foram orientados a estimular o desenvolvimento
cognitivo e emocional da paciente (NOME), que se encontra no nível Pré-silabico, sendo
incompatível a idade cronoló gica com a idade mental e cognitiva.
Nas provas Cognitivas apresentou dificuldade na leitura, escrita, nã o conseguiu fazer
associaçõ es nome/objeto, nú mero/nome e valores, nã o consegue distinguir
direita/esquerda, no teste de projeçã o escolar, nã o apresentou vínculo com a escola nem
com a aprendizagem. O aprendente é compatível com o nível pré-silá bico, devendo ter suas
atividades escolares compatível com o nível mental e cognitivo. O reforço Escolar ajudará a
ajustar o nível cognitivo e mental.
Os profissionais do (NOME DA CLÍNICA) concluíram que o paciente tem traços das
patologias CID F.70 leve, portanto, é fundamental para o bom resultado da intervençã o, que
a criança seja acompanhada por um psicopedagogo e que estimule o desenvolvimento das
funçõ es executivas, funçõ es cognitivas e do sistema emocional. Os familiares foram
orientados da importâ ncia do meio ambiente para o desenvolvimento saudá vel e dos
estímulos sensó rias, emocionais, motores, cognitivos.
Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessá rio estímulo de socializaçã o,
utilizaçã o de regras, há bitos saudá veis, hierarquia familiar e de atividades diá rias para
habilitar as funçõ es cerebrais ao desenvolvimento e maturaçã o. A socializaçã o deve ser
estimulada com brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve - se trabalhar as frustraçõ es,
a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio emocional, além
de acompanhamento psicoló gico.
O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer
intervençã o o resultado seja positivo.
135
EXEMPLO HIPOTÉTICO PARA DEVOLUTIVA
I. Identificação:
Nome:
Idade: anos
Data de nascimento: / /
Escolaridade:
Repetência:
Instituiçã o:
Filiaçã o - Pai:
Mã e:
Encaminhamento: Escola/Coordenaçã o pedagó gica
Localidade:
- Testes Projetivos
Teste da Pareja
Educativa Teste Vínculo
escolar
- Testes Pedagógicos
Avaliaçã o de leitura e
escrita Aná lise do material
escolar Anamnese com a
mã e e o pai
- Testes Operativos
Intercessã o de classes
Conservaçã o de superfície
Conservaçã o de matéria
Separaçã o de palitos
Combinaçã o de fichas
136
Teste de memó ria de curto prazo
137
Esquema corporal
Lateralidade
Tamanho
Quantidade
Discriminaçã o Visual
Discriminaçã o Auditiva
verbalizaçã o da Palavra
Analise - Síntese
Coordenaçã o Motora Fina
Provas de Orientaçã o temporal
Teste de memó ria auditiva
b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS
Leitura: Nível pré-silá bico, dificuldades para seguir a leitura na sequência.
Escrita: Apresenta traçado forte, troca de fonemas e vogais.
Raciocínio matemá tico: Dificuldades para lembrar o passo a passo, ausência de
quantificaçã o de inclusã o de classes, seriaçã o com anteparo.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕ ES DURANTE AS APLICAÇÕ ES)
c) ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS
Em ambiente escolar, apresenta desatençã o, agitaçã o e impulsividade.
Remexe-se na cadeira com frequência, agita as mã os.
Apresenta inconstâ ncia de humor, irritaçã o nos períodos de provas.
Dificuldades para se organizar e planejar.
Tem dificuldade em seguir regras, esperar a sua vez.
Dificuldades para organizar as atividades escolares.
Envolve-se em situaçõ es perigosas sem avaliar riscos e consequências.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕ ES DURANTE AS APLICAÇÕ ES)
138
Orientações Psicopedagógicas
Refazer o processo de alfabetizaçã o, com material adaptado de acordo com a
necessidade da criança.
Atividades Educacional Propostas
Reabilitaçã o de leitura
Reabilitaçã o da escrita.
Intervençã o para técnica de concentraçã o e memó ria.
a) ORIENTAÇÃO À ESCOLA:
Escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno. É preciso rever assuntos
que nã o aprendeu.
Estimular sua autoestima, elogiá -lo quando houver progresso, por mínimo que seja.
Fazer o contato visual ao passar-lhe uma informaçã o, certificar se compreendeu o
ponto de partida dos temas que estã o sendo aplicado.
Trabalhar com agenda.
b) ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA:
Descreva e pontuem aos pais quais sã o as responsabilidades e intervençõ es
familiares.
139
MODELO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL RELATÓRIO
A Psicopedagogia Institucional é uma espécie de consultoria especializada na
á rea de educaçã o e saú de que visa prevenir e intervir nos processos de
aprendizagem e seus impedimentos, ela é a responsá vel pela organizaçã o e
planejamento pedagó gico para promover aprendizagem e sucesso escolar.
O ensino e a aprendizagem dependem muito da capacitaçã o dos professores e
dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. O professor precisa conhecer
a teoria de Freud em relaçã o à educaçã o, a teoria de Piaget, Vygotsky e tantos outros
teó ricos bons que tanto contribuíram para educaçã o. Sem tais conhecimentos o
professor pode cometer erros gravíssimos em sala de aula e até promover a evasã o
escolar.
É importante saber lidar com a transferência que a criança faz e que o
professor nã o seja narcisista e saiba promover a construçã o do conhecimento,
sabendo diferenciar as diversas dificuldades de aprendizagem e saber ajudar os
alunos a superá -la. Se o professor nã o tiver conhecimento adequado nã o saberá
trabalhar a inclusã o, ele fará o contrá rio, promoverá a exclusã o social e a evasã o
escolar.
A metodologia de ensino adotada e os recursos em sala de aula podem
contribuir muito para aquisiçã o de conhecimento, entretanto, se a metodologia de
ensino adotada nã o for boa pode ocorrer uma dificuldade de aprendizagem. Ao
implantar um projeto educacional a instituiçã o precisa ter cuidado em escolher a
metodologia, os recursos e promover a interaçã o aluno e professor, e estimular a
troca de culturas entre os alunos, é nessa troca de conhecimentos que a criança se
socializa e aprende a lidar com as diferenças e a respeitá -las.
A instituiçã o precisa inserir no contrato de ensino sua metodologia, seus
valores culturais e suas crenças, para que os pais conheçam o que será trabalhado
na educação dos alunos. O psicopedagogo pode atuar em qualquer á rea institucional,
nã o só em escolas, como consultor científico em todos os lugares onde haja um
aprendiz. O psicopedagogo atuará organizando projetos na á rea de saú de e
educaçã o de forma preventiva e interventiva de dificuldade da aprendizagem e seus
processos impeditivos e promovendo o bem-estar das pessoas relacionadas à
aprendizagem.
140
MODELO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
DADOS ESCOLARES
Nome:
Endereço:
Data em que foi fundada:
Modalidade de ensino:
Nú mero de funcioná rios especializados e atribuiçã o:
Nú mero de funcioná rios técnicos e atribuiçã o:
Nú mero de alunos:
Nú mero de alunos por turma:
Proposta pedagó gica: objetivos de ensino
Orientaçã o Educacional: modelo teó rico e prá tica
Orientaçã o Religiosa:
RELATÓRIO
Descrever tudo que observou, todos os dados levantados, as hipóteses, enfim, relatar
tudo que foi feito e fechar com uma conclusão.
141
Nome
Psicopedagoga
CBO: 239425
ATESTADO
142
FICHA DE FREQUÊNCIA
Nome:
Data de nascimento: Idade:
143
FICHA CONTROLE PAGAMENTO MENSAL
Nome:
Responsável:
144
NOSSAS REDES SOCIAIS
DANIELA JANSSEN
www.danielajanssen.com.br
Daniela Janssen
psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/PedagogiaePsicopedagogia
JULIANA ARANHA
www.julianaaranha.com
ju_psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/jupsicopedagogacampinas
145
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
Anderle, Salete Santos, Psicopedagoga- Clínica, Institucional Pedagoga (UCS/RS), Alfabetizadora
(UCS/RS) Mestrado em Psicopedagogia UNISUL/SC.
BIBLIOGRÁFICAS
Associaçã o Brasileira de Psicopedagogia (ABPP). Documentos e Referências. Disponível em:
<http://www.abpp.com.br/documentos_referencias.html.> Acesso: ago/2017.
AUSUBEL, David Paul. A Aprendizagem Significativa: A teoria de David Ausubel. Sã o Paulo: Moraes,
1992.
BARBOSA, Priscila Maria Romero. Emilia Ferreiro, Ana Teberosky e a gênese da língua escrita.
Disponível em: < http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/emilia-ferreiro-ana-
teberosky-e-a-genese-da-lingua-escrita>. Acesso em ago/2017.
FIORI, Nicole. Neurociências Cognitivas. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008. Disponível em:
www.revistaneurociencias.com.br/ediçõ es/2009/RN%20/17%2002/14pdf. Acesso em: fev/2016.
PAIN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985.
PIAGET, Jean. O Diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. Sã o Paulo: Scipione, 1997.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitá ria, 1991.
ROYO, Maria Angeles Lou. Bases Psicopedagógicas da educação especial. Petró polis: Editora Vozes,
2012.
SOLÉ , Isabel. Orientação Educacional e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: ARTMED, 2001.
TREVIÑ O, Carlos Manuel Jiménez. Neurofacilitação: Técnicas de Reabilitaçã o Neuroló gica Aplicadas
a Crianças com Paralisia Cerebral e Síndrome de Down e a Adultos com Hemiplegia ou Danos
Neuroló gicos. México: Editora Trillas, 2007.
TROMBLY, Catarine Anne. Técnica ocupacional para enfermos incapacitados fisicamente. México:
Prensa Médica, 2008.
VISCA, Jorge. Psicopedagogia: novas contribuiçõ es. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
146