UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL

MECÂNICA DOS SOLOS

- Resistência ao Cisalhamento dos Solos -

PROF. SILVRANO ADONIAS DANTAS NETO, DOUTOR EM GEOTECNIA

PROCESSO DE RUPTURA NOS SOLOS

 SEQUÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE RUPTURA DOS
SOLOS:

 O SOLO ENCONTRA-SE NO ESTADO DE EQUILÍBRIO NO REPOUSO;

 OCORRE A ATUAÇÃO DE UM CARREGAMENTO NO SOLO QUE MODIFICA O

ESTADO DE TENSÕEES NUM PONTO QUALQUER;

 COMPARAÇÃO ENTRE O ESTADO DE TENSÕES FINAL COM ALGUM CRITÉRIO

DE RUPTURA (MOHR-COULOMB)
f’
t

c'

s’30 s’3 s’10 s’1 s’

PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 ESTABILIDADE DE ENCOSTAS NATURAIS E TALUDES DE CORTES E ATERROS

1
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 ESTABILIDADE DE ENCOSTAS NATURAIS E TALUDES DE CORTES E ATERROS

PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 ESTABILIDADE DE TALUDES EM BARRAGENS E SUAS OMBREIRAS

BARRAGEM DE CAMARÁ (2002) – RUPTURA DA

OMBREIRA ESQUERDA

PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 ESTABILIDADE DE TALUDES EM BARRAGENS E SUAS OMBREIRAS

2
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
 CAPACIDADE DE CARGA EM FUNDAÇÕES

MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
 ATRITO:

 CONTATO GRÃO A GRÃO;

 INTERTRAVAMENTO ENTRE OS GRÃOS;

 DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES:

o COMPACIDADE DOS SOLOS;

o ANGULARIDADE DOS GRÃOS;

o GRANULOMETRIA DOS SOLOS;

o MINERALOGIA DOS GRÃOS;

MECANISMOS RESPONSÁVEIS PELA

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS SOLOS
 COESÃO:

 PARCELA DA RESISTÊNCIA QUE DEPENDE DA TENSÃO EFETIVA E QUE SE DÁ

EM VIRTUDE DE UM DOS SEGUINTES FATORES:

o ATRAÇÃO IÔNICA ENTRE AS PARTÍCULAS

o CIMENTAÇÃO ENTRE AS PARTÍCULAS;

o TENSÕES CAPILARES ENTRE AS PARTÍCULAS;

3
PRINCIPAIS ENSAIOS
 PRINCIPAIS ENSAIOS:

 ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO:

o LENTO;

o RÁPIDO

 ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL:

o ADENSADO E DRENADO: CD;

o ADENSADO E NÃO-DRENADO: CU;

o NÃO-ADENSADO E NÃO-DRENADO: UU

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 ETAPAS DO ENSAIO:

 MOLDAGEM DO CORPO-DE-PROVA NUMA CAIXA METÁLICA NAS CONDIÇÕES DE

PESO ESPECÍFICO APARENTE SECO DESEJADA;

 SATURAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA POR INUNDAÇÃO;

 APLICAÇÃO DA TENSÃO NORMAL E ADENSAMENTO;

 RUPTURA DO CORPO-DE-PROVA PARA A TENSÃO NORMAL APLICADA;

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 EQUIPAMENTO E RESULTADOS:

4
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
 EQUIPAMENTO:

Caixa de cisalhamento bipartida Posicionamento dos extensômetros

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

Sistema de ruptura do corpo-de-prova

Aplicação da tensão normal

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

Equipamento montado

5
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
 ETAPAS DO ENSAIO:
 MOLDAGEM DO CORPO-DE-PROVA: NA MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA
DESEJADA;
 INUNDAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA;
 APLICAÇÃO DA TENSÃO NORMAL COM LEITURAS DA VARIAÇÃOD E ALGURA DO
CORPO DE PROVA (DEFINIÇÃO DA VELOCIDADE DE APLICAÇÃO DE CARGA NA
RUPTURA):

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 ETAPAS DO ENSAIO:
 ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA:

TENSÕES DE RUPTURA
100 kPa 200 kPa 400 KPa

Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro Leitura do Extensômetro

RAIZ DE T
T (min) vertical (mm) vertical (mm) vertical (mm)
(min)
Fase de Fase de Fase de Fase de Fase de Fase de
Saturação Adensamento Saturação Adensamento Saturação Adensamento
0,00 0 4,300 4,090 3,900
0,32 0,1 4,290 4,040 3,830
0,50 0,25 4,282 4,018 3,825
0,71 0,5 4,278 4,008 3,805
1,00 1 4,273 4,000 3,780
1,41 2 4,270 3,978 3,773
2,00 4 4,260 3,970 3,763
2,83 8 4,253 3,965 3,758
3,87 15 4,251 3,961 3,751
5,48 30 4,249 3,958 3,748
7,75 60 4,248 3,955 3,745

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 ETAPAS DO ENSAIO:
 ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA:

0,103.H 2
4,31 cv 
Altura do corpo de prova (mm)

4,30
100 kPa t100

4,29
t f  12,7.t100 (min)
4,28

4,27
 hf
4,26 vf 
tf
4,25

4,24
0 2 t100 4 6 8 10
Raiz (t)

6
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO
 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 FORÇA APLICADA NO CORPO DE PROVA (F):
F  kanel . anel
ONDE:
kanel – constante elástica do anel dinamométrico;
danel – encurtamento diametral do anel dinamométrico;

 DESLOCAMENTO HORIZONTAL DO CORPO DE PROVA (dhcp):

 hcp  LHEXT   anel    anel   0 anel 
ONDE:
LHEXT – Leitura do extensômetro horizontal no corpo de prova;
d0anel – deslocamento inicial do anel;

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 ÁREA CORRIGIDA DO CORPO DE PROVA (Acor):
Acor  Acp  Acp . hcp
ONDE:
Acp – área transversal do corpo de prova;
dhcp – deslocamento horizontal do corpo de prova;

 TENSÃO DE CISALHAMENTO APLICADA (t):

F
t
Acor
 DESLOCAMENTO VERTICAL (vcp) E VARIAÇÃO DE VOLUME DO CORPO DE PROVA (DV):

 vcp  Lvext  Lv 0 DV   vcp Acp

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 EQUIPAMENTO E RESULTADOS:

ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DIRETO LENTO - 1A

20/08/08
Anel nO 2 kN Área: 25,81 cm2 Tara: 3284 TENSÃO: 100 kPa
DETERMINAÇÕES Antes do Ensaio Depois do Ensaio Peso do C.P.+água+Redip. (g) 3363
o
Cápsula N 01 02 Peso do C.P.+água (g) 79
Solo+Tara+água (g) 52,68 53,28 Altura do C.P. (cm) 2,00
Solo+Tara (g) 52,24 51,85 Volume (cm 3) 51,62
3
Tara (g) 13,69 14,01 Dens. Úmida (g/cm ) 1,530
Água (g) 0,44 1,43 Dens. Seca (g/cm 3) 1,513
Solo (g) 38,55 37,84 Dens. Real
Umidade (%) 1,14 3,78
DT Extensômetro (mm) Deform. do Carga Área corrig.Deform. Horiz. t Deform. Vert. DV
minuto Vertical Horizontal Dinam. (mm) Horiz. (kgf) do C.P. (cm2) do C.P. (mm) kPa do C.P. (mm) cm3
0 5,443 0,000 0,000 0,00 25,810 0,000 0,00 0,000 0,00
15 5,223 1,040 0,240 12,77 25,404 0,800 50,26 0,220 0,57
30 5,225 1,900 0,291 15,48 24,993 1,609 61,94 0,218 0,56
45 5,228 2,500 0,300 15,96 24,692 2,200 64,64 0,215 0,55
60 5,229 3,290 0,300 15,96 24,291 2,990 65,70 0,214 0,55
75 5,256 4,010 0,290 15,43 23,920 3,720 64,50 0,187 0,48
90 5,221 4,613 0,289 15,37 23,613 4,324 65,11 0,222 0,57
105 5,172 5,250 0,288 15,32 23,289 4,962 65,79 0,271 0,70

7
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

TENSÃO X DEFORMAÇÃO
150
200 kPa
Tensão Cisalhamento

100
(kPa)

100 kPa

50
50 kPa

0
0 1 2 3 4 5
Deformação Horizontal (mm)

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

Variação de Volume x Deslocamento horizontal

2
50 kPa
Variação de volume (cm³)

1
100 kPa

200 kPa

-1
0 1 2 3 4 5
Deslocamento Horizontal (mm)

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

Tensão Normal x Tensão de Cisalhamento

150
Tensão de Cisalhamento (kPa)

120

90 y = 0,6712x

60

30

0
0 70 140 210

Tensão Normal (kPa)

8
ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

ENSAIO DE CISALHAMENTO DIRETO

 PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSAIO:
 A CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS PODE SER QUESTIONADA DEVIDO À
INDUÇÃO DO PLANO DE RUPTURA NO CORPO-DE-PROVA;
 A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO CISALHANTE ATUANTE AO LONGO DO PLANO DE
CISALHAMENTO NÃO É UNIFORME;
 É RECOMENDÁVEL PARA SOLOS ARENOSOS SECOS E SATURADOS;
 NÃO HÁ CONTROLE DO DESENVOLVIMENDO DAS PORO-PRESSÕES;
 A VELOCIDADE DE CARREGAMENTO DEVE SER CALCULADA DE ACORDO COM O
PROCEDIMENTO DESCRITO NO MANUAL DE LABORATÓRIO DO HEAD.

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL: É UM DOS MÉTODOS MAIS CONFIÁVEIS PARA
A DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DOS
SOLOS:
 FORNECE INFORMAÇÃO SOBRE O COMPORTAMENTO TENSÃO x DEFORMAÇÃO, JÁ
QUE APLICA AO SOLO UM ESTADO DE TENSÕES TRIDIMENSIONAL;
 FORNECE CONDIÇÕES DE TENSÕES MAIS UNIFORMES AO LONGO DO PLANO DE
RUPTURA;
 PERMITE MAIS FLEXIBILIDADE EM TERMOS DE TRAJETÓRIAS DE
CARREGAMENTO.

9
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ETAPAS DO ENSAIO: MOLDAGEM DO CORPO-DE-PROVA

Bloco de amostra indeformada para Moldagem de corpo-de-prova cilíndrico

extração do corpo-de-prova

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: PREPARAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: PREPARAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA

Envolvimento do corpo-de-prova com Preparação final do ensaio

membrana de látex

10
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ETAPAS DO ENSAIO: SATURAÇÃO DO CORPO-DE-PROVA POR APLICAÇÃO CONTRA-
PRESSÃO E ACRÉSCIMOS DE TENSÃO CONFINANTE – ESTIMATIVA DE B:

PARÂMETRO DE
SKEMPTON:

Du
B
Ds 3

EXEMPLO:
conta-pressão de 300 kPa e na
câmara do
triaxial uma pressão de 400 kPa
corresponde em solicitar a
amostra com uma tensão σ3 de
confinamento de 100 kPa

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: ALGUNS VALORES PARA O PARÂMETRO B DE SKEMPTON

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA (ENSAIOS CU E CD)

11
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA (ENSAIOS CU E CD)

Curvas de Adensamento dos corpos-de-prova - 100 kPa

30

24
Volume - cm3

18

12

0
0 t100 2 3 5 6
Raiz [t(min)]

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA (ENSAIOS CU E CD):
 CÁLCULO DO COEFICIENTE DE ADENSAMENTO COMO:

h12
cv 
100.t100
ONDE:
h1 = METADE DA ALTURA DO CORPO DE PROVA (cm);
t100 – TEMPO EM QUE OCORREU 100% DO ADENSAMENTO (min);
 CÁLCULO DO TEMPO DE RUPTURA (tf):

L2 PARA ENSAIOS CD – 95% DE

tf  EQUALIZAÇÃO DAS PORO-PRESSÕES
0,2. .c v

0,0175.L2 PARA ENSAIOS CU – 90% DE

tf  EQUALIZAÇÃO DAS PORO-PRESSÕES
cv

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO: ADENSAMENTO DO CORPO-DE-PROVA (ENSAIOS CU E CD):
 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE CARREGAMENTO ADMITINDO-SE QUE A RUPTURA
IRÁ OCORRER A UMA DEFORMAÇÃO MÁXIMA IGUAL A 5%:

0,05.L
vf 
tf

12
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ETAPAS DO ENSAIO: RUPTURA DO CORPO-DE-PROVA

s1
t s3
f

c s

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO:

1ª Fase: aplicação do estado

de tensões hidrostático

sc

sc

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ETAPAS DO ENSAIO:

2ª Fase: aplicação da tensão

desviadora (Dsd) até a
ruptura
Dsd

sc s1

sc s3

13
 ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 RESULTADOS:

ENSAIO TRIAXIAL TIPO DO ENSAIO: CU

PROJETO: C.P. No.:
AMOSTRA: PROF.(m): PRESSÃO CONS.: 400 kPa
ALTURA INICIAL: 9,9 cm CONST. ANEL: 54,88 ÁREA INICIAL: 19,63 cm2 PESO INICIAL: 381,13 g
LEITURA DA LEITURA DO LEITURA DEFORM.
VARIAÇÃO ANEL TRANSDU ESPECÍF. s1  s3 Du s3 s1 p' q' s3 ´ s1 ´ p q
DA ALTURA DINANOMET. TOR AXIAL
mm mm kgf/cm² (%) kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa
0,00 0,000 0,50 0,000 0,00 0,00 400 400,00 400,0 0,0 400,0 400,0 400,0 0,0
0,25 0,078 0,50 0,174 21,77 0,00 400 421,77 410,9 10,9 400,0 421,8 410,9 10,9
0,50 0,168 0,50 0,335 46,81 0,00 400 446,81 423,4 23,4 400,0 446,8 423,4 23,4
0,75 0,280 0,50 0,475 77,91 0,00 400 477,91 439,0 39,0 400,0 477,9 439,0 39,0
1,00 0,390 0,51 0,616 108,36 1,24 400 508,36 452,9 54,2 398,8 507,1 454,2 54,2
1,25 0,685 0,52 0,571 190,41 2,47 400 590,41 492,7 95,2 397,5 587,9 495,2 95,2
1,50 0,850 0,52 0,657 236,08 2,47 400 636,08 515,6 118,0 397,5 633,6 518,0 118,0
1,75 0,980 0,53 0,778 271,85 3,69 400 671,85 532,2 135,9 396,3 668,2 535,9 135,9
2,00 1,207 0,54 0,801 334,74 4,91 400 734,74 562,5 167,4 395,1 729,8 567,4 167,4
2,25 1,420 0,55 0,838 393,66 6,12 400 793,66 590,7 196,8 393,9 787,5 596,8 196,8
2,50 1,600 0,55 0,909 443,25 6,12 400 843,25 615,5 221,6 393,9 837,1 621,6 221,6
2,75 1,743 0,56 1,017 482,34 7,32 400 882,34 633,8 241,2 392,7 875,0 641,2 241,2
3,00 1,860 0,57 1,152 514,02 8,52 400 914,02 648,5 257,0 391,5 905,5 657,0 257,0
3,50 2,156 0,59 1,358 594,57 10,89 400 994,57 686,4 297,3 389,1 983,7 697,3 297,3
4,00 2,460 0,60 1,556 677,05 12,06 400 1077,05 726,5 338,5 387,9 1065,0 738,5 338,5
4,50 2,583 0,61 1,936 708,15 13,23 400 1108,15 740,8 354,1 386,8 1094,9 754,1 354,1
5,00 2,787 0,61 2,235 761,75 13,23 400 1161,75 767,6 380,9 386,8 1148,5 780,9 380,9
5,50 2,978 0,62 2,547 811,36 14,40 400 1211,36 791,3 405,7 385,6 1197,0 805,7 405,7

LEITURAS REALIZADAS

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 DEFORMAÇÃO AXIAL ESPECÍFICA (ea):
DH
a 
H0
ONDE:
DH – variação da altura do corpo de prova;
H0 – altura inicial do corpo de prova;

 TENSÃO DESVIO (sd = s1 – s3):

F  k
sd   anel anel
Acor A0 /(1   a )

 TENSÃO PRINCIPAL MENOR TOTAL (s3):

s3  sc

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 CÁLCULOS REALIZADOS NA FASE DE RUPTURA:
 TENSÃO PRINCIPAL MAIOR TOTAL (s1):
s1  s 3  s d
 TENSÃO PRINCIPAL MENOR EFETIVA (s3’):
s '3  s 3  Du
 TENSÃO PRINCIPAL MAIOR EFETIVA (s’1):
s '1  s 1  Du
 TENSÃO MÉDIA TOTAL E EFETIVA (p1 e p’1):
s1  s 3 s '1 s '3
p1  p'1 
2 2
 TENSÃO DESVIO MÉDIA TOTAL E EFETIVA (q1 e q’1):
s1  s 3
q1  q'1 
2

14
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 CURVAS DE RUPTURA

Def ormação Específ ica Axial x Acréscimo de Pressão Axial

7,0
400 kPa
6,0

200 kPa
5,0
(s1 - s 3) - kgf/cm2

4,0

3,0 100 kPa

2,0 50 kPa

1,0

0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deformação Específica Axial - %

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 VARIAÇÃO DAS PORO-PRESSÕES DURANTE A RUPTURA

Deformação Específica Axial x Acréscimo de Poro-pressão

25
400 kPa
15
Poro-pressão - kPa

200 kPa
5

100 kPa
-5
50 kPa
-15

-25
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Deformação Específica Axial - %

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA:

s1
t s3
f

c s

15
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 TIPOS DE ENSAIOS DE COMPRESSÃO TRIAXIAL:
 ENSAIOS CD: ADENSADO (CONSOLIDATED) E DRENADO (DRAINED);
 ENSAIOS CU: ADENSADO (CONSOLIDATED) E NÃO-DRENADO (UNDRAINED);
 ENSAIOS UU: NÃO-ADENSADO (UNCONSOLIDATED) E NÃO-DRENADO
(UNDRAINED);

 CRITÉRIO PARA ESCOLHA DO TIPO DE ENSAIO:

 COMPORTAMENTO E NATUREZA DO SOLO;
 CONDIÇÕES DE CARREGAMENTO DA OBRA;

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CD:
 TAMBÉM CONHECIDO COMO ENSAIO LENTO;
 FASE DE CONFINAMENTO: PERMITIDA A DRENAGEM;
 FASE DE RUPTURA: PERMITIDA A DRENAGEM
 FORNECE PARÂMETROS EFETIVOS (c’ E f’);

t
f'

c' s

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CD: RESULTADOS TÍPICOS

Variação volumétrica do corpo-de-prova x Deformação Axial

2,70
200 kPa
2,20
1,70
1,20
0,70
DV - cm³

0,20
-0,30 50 kPa
-0,80
-1,30
-1,80
-2,30 100 kPa

-2,80
0 2 4 6 8 10
Deformação Específica Axial - %

16
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ENSAIO CD: RESULTADOS TÍPICOS

Trajetórias de Tensões Efetivas

180
160 50 kPa 100 kPa 200 kPa

140
(s1 - s3 )/2 - kPa

120
100
80
60
40
20
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400
(s1 +s3 )/2 - kPa

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CU:
 TIPO DE ENSAIO MAIS COMUM
 ADENSAMENTO NO CONFINAMENTO, E RUPTURA SEM DRENAGEM MAS COM
MEDIÇÃO DE PORO-PRESSÕES (u);
 FORNECE PARÂMETROS EFETIVOS (c’ E f’) E TOTAIS (c E f);

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CU: RESULTADOS TÍPICOS

Deformação Específica Axial x Acréscimo de Poro-pressão

25
400 kPa
15
Poro-pressão - kPa

200 kPa
5

100 kPa
-5
50 kPa
-15

-25
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0
Deformação Específica Axial - %

17
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ENSAIO CU: DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA EM TERMOS DE
TENSÕES TOTAIS

f
t

c s

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CU: DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA EM TERMOS DE
TENSÕES EFETIVAS

f'
t

c'
s

ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL

 ENSAIO CU: DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA EM TERMOS DE
TENSÕES TOTAIS E EFETIVAS - COMPARAÇÃO

f' f
t

c'
c s

18
ENSAIO DE COMPRESSÃO TRIAXIAL
 ENSAIO UU:
 FORNECE A COESÃO NÃO-DRENADA DAS ARGILAS (Su);
 TAMBÉM CONHECIDO COMO ENSAIO RÁPIDO;
 MEDIÇÃO DAS PORO-PRESSÕES NO CONFINAMENTO E NA RUPTURA.

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