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Pedagogia do oprimido.

Trata-se da apresentação a um dos livros mais importantes de Paulo Freire, e mais conhecidos.
O autor analisa com profundidade o contexto e as questões de onde emanam as ideias
centrais das propostas de uma educação popular comprometida com as necessidades da
população mais pobre.  A educação seja tida como prática da liberdade. Isso significa que são
os próprios oprimidos que precisam encontrar os caminhos para a libertação, é importante
ressaltar que as propostas de Paulo Freire não eram enfraquecidas pelo fato de ele defender
uma educação fundamentada na realidade dos grupos menos favorecidos, muito pelo
contrário, sua insistência em uma educação diferenciada, embasada na cultura e na vida
popular foi o que chamou a atenção de educadores do mundo inteiro para seus escritos.

Em Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire ultrapassa a pedagogia, focando os aspectos


psicológicos do sujeito oprimido e que, muitas vezes, carrega o opressor dentro de si mesmo.
O autor analisa de forma aprofundada a questão do oprimido e do opressor e propõe que a
solução só é possível através da consciência.

A maior lição trazida pela pedagogia do oprimido é a compreensão de que a mudança é


necessária, muito embora seja difícil, e que ela só pode acontecer por meio da ação conjunta,
ética e amorosa em prol da vida da natureza, da convivência fraterna, dos seres vivos. O que
faz com que os seres humanos se tornem cidadãos autônomos é a esperança inquieta.

Paulo Freire trabalha com os conceitos de homem, de conscientização, de práxis, de cultura,


de diálogo, de emancipação, de educação libertadora e bancária, de oprimido e de opressor e
de Círculo de Cultura. O itinerário de pesquisa é o método utilizado por ele, passando por três
etapas – investigação temática; codificação e descodificação; e desvelamento crítico – que,
muito embora sejam diferentes, estão dialeticamente ligadas.

Por fim, conclui-se que a sociedade vive um momento que pede que os olhares estejam
atentos e que as ações sejam baseadas na generosidade, no respeito, na compreensão e na
amorosidade para que as transformações aconteçam, para que seja construída uma educação
humana e ética e para que o direito à autonomia seja assegurado, com vistas a edificação de
uma sociedade igualitária, justa e que respeite o sujeito em sua busca por ser mais.

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