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Os problemas urbanos:

 Saturação das infraestruturas;


 Redução da mobilidade e da acessibilidade;
 Aumento da pobreza e da exclusão social;
 Despovoamento e envelhecimento do centro;
 Habitação clandestina e bairros de lata;
Para resolver todos estes problemas é criado o planeamento urbano, que
visa promover:
 a qualidade de vida e sustentabilidade das cidades;
 a viabilidade económica nas cidades;
 a atenuação dos desequilíbrios territoriais;
 a valorização do património e das manifestações culturais;
 a coesão social e a promoção da cidadania;
De entre os vários instrumentos de planeamento, destacam-se os
instrumentos de gestão territorial de caráter municipal:
 Plano Diretor Municipal (PDM): plano de ordenamento, ou seja,
estabelece o modelo de estrutura espacial do território municipal, a
estratégia de desenvolvimento e o seu ordenamento;
 Plano de Urbanização (PU): plano de zonamento, ou seja, define a
organização espacial da parte determinada pelo território
municipal, integrada no perímetro urbano;
 Plano de Pormenor (PP): plano de implantação, ou seja,
desenvolve e concretiza propostas de organização espacial de
qualquer área especifica do território municipal, definido com base
à correção e aforma de conceção, servindo de base aos projetos de
execução;
Junto do litoral, é onde registramos um maior número de cidades,
contrastando com o interior, isto acontece tanto no continente como nas
R. As;
Tipos de padrões de distribuição das cidades:
 Rede Monocêntrica: uma metrópole, normalmente a capital do
pais, que se sobrepõem ao resto das cidades;
 Rede Policêntrica: onde não se identifica uma metrópole principal,
mas duas ou mais cidades de grande dimensão e que apresentam
funções urbanas de nível superior de tipos diferentes, mas que se
complementam;
Hinterland ou Área de Influência, corresponde à área que envolve a
cidade e se encontra sob a sua dependência direta;
Lugar Central, é qualquer aglomerado onde se exerça pelo menos uma
função central, entendida como qualquer atividade económica, social
e/ou cultural que assegure o fornecimento de bens centrais;
A área de influência de cada lugar central é determinada pelo alcance da
função central mais rara nesse lugar central, entendendo-se por raio de
eficiência de um bem central;
A hierarquia dos centros urbanos funciona da seguinte forma, os centros
de nível inferior correspondem aos que apresentam a menor centralidade,
e os de nível superior, aos que oferecem bens e serviços raros, com um
maior raio de eficiência, geralmente as capitais.
Em relação à rede urbana portuguesa, a pequena dimensão das cidades
portuguesas e das suas 2 AMs, quando comparadas com AMs de outros
países, não lhes permite assegurar um papel importante na rede urbana
europeia;
Para combater o desequilíbrio da rede urbana, deve-se apostar num
equilíbrio da rede urbana nacional para atingir uma maior coesão
territorial e social, dai a importância das Políticas de Ordenamento
Urbano, que poderão promover o desenvolvimento regional através de
medidas que:
 Potencializem as especificidades de cada região;
 Facilitem a coordenação de ações ao nível da administração local;
 Reforcem a complementaridade entre os diferentes centros
urbanos;
 Permitam desenvolver cidades e sistemas urbanos do interior que
funcionem como polos regionais de desenvolvimento;
 Apostem claramente num desenvolvimento sustentável das
cidades;
O papel das cidades de médias, passa por atenuar o crescimento das
grandes aglomerações que se debatem, atualmente, com excesso de
população, face as infraestruturas e equipamentos de que dispõem, de
onde resultam graves problemas sociais, económicos e ambientais, entre
vários outros.
Através do investimento nas redes de transportes e no desenvolvimento
de estruturas e equipamentos seria possível ultrapassar problemas de
desfasamentos entre cidades medias e cidades de maior dimensão,
permitindo:
 A redução dos tempos de deslocação;
 Uma organização do território mais equilibrada;
 Desenvolvimento de atividades de hierarquia superior;
 Terciarização da economia e consequente capacidade
polarizadora;
Consequências da concentração urbana:
 Redução do nível de serviço às populações e atividades;
 Dificuldade na circulação de informação;
 Agravamento do congestionamento das áreas metropolitanas;
 Perda de competitividade económica no quadro internacional;
A cidade sempre foi procurada pela população rural como local de
comércio por excelência e de concentração de serviços altamente
especializados no âmbito da saúde, da educação ou da justiça, ou ainda
como polo de difusão cultural e de oferta de trabalho. No sentido
contrário, as áreas rurais sempre foram fundamentais para a dinâmica
urbana como áreas produtoras de bens alimentares e como reserva
de mão-de-obra. Atualmente, as áreas ruais são procuradas também
pela paisagem, como espaço de lazer, de habitação e pelas
oportunidades de emprego que geram ao nível de variados serviços e até
de alguma indústria.

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