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Avaliação Postural: Desvios Posturais e

Introdução às Técnicas de Reorganização


Postural

Prof. Me. Silvio Pecoraro

Intervenção

Prescrição Individualizada

Restabelecer o espaço entre as vértebras

•Diminuição de espasmos musculares

•Ajustes posturais

•Fortalecimento do core

•Estabilização do tronco

Teste do Fio
de
Prumo

Henry Otis Kendall, (1898–1979)

1
VISTA LATERAL
FONTE KENDAL, ( 1995, p. 75)

Síndrome dos Membros Inferiores

Lordose Lombar Excessiva

Inclinação Anterior da Pelve


(Anteversão)

Flexão do Quadril

Iliopsoas

Origem: superfícies ventrais dos processos transversos


de todas as vértebras lombares, lados dos corpos e
correspondentes discos intervertebrais das últimas
vértebras torácicas e todas as vértebras lombares e arcos
membranosos que se estendem sobre os lados dos
corpos de todas as vértebras lombares.

Inserção: trocanter menor do fêmur.

Ação: com a origem fixada, o Iliopsoas flete a articulação


do quadril ao flexionar o fêmur sobre o tronco, como na
elevação das pernas alternadas em decúbito dorsal, e
pode auxiliar na rotação lateral e abdução da articulação
do quadril. Com a inserção fixada e atuando
bilateralmente, o Iliopsoas flexiona a articulação do
quadril, flexionando o tronco sobre o fêmur, como ao
sentar-se a partir do decúbito dorsal. O psoas maior
atuando bilateralmente com a inserção fixada pode
aumentar a lordose lombar; atuando unilateralmente,
auxilia na flexão lateral do tronco para o mesmo lado.

2
Reto Femural

Origem: espinha ilíaca ântero-


inferior.

Inserção: tuberosidade da tíbia.

Ação: estende o joelho, flexiona


o quadril e anteversão da pelve.

Relação anterior com o eixo


frontal para a pelve, quadril e
joelho.

Semitendinoso

Origem: tuberosidade do ísquio por tendão


comum com a cabeça longa do bíceps femural.

Inserção: parte proximal da superfície medial


do corpo da tíbia e fáscia profunda da perna.

Ação: flete e roda medialmente a articulação


do joelho. Estende e auxilia na rotação medial
da articulação do quadril.

Semimembranoso

Origem: tuberosidade do ísquio proximal e


lateral ao bíceps femural e semitendinoso.

Inserção: face póstero-medial do côndilo


medial da tíbia.

Ação: flexiona e roda medialmente a


articulação do joelho. Estende e auxilia na
rotação medial da articulação do quadril.

Bíceps femural
Origem da cabeça longa: parte distal do
ligamento sacrotuberoso, e parte posterior da
tuberosidade do ísquio.

Origem da cabeça curta: lábio lateral da linha


áspera, dois terços proximais da linha
supracondilar e septo intermuscular lateral.

Inserção: lado lateral da cabeça da fíbula,


côndilo lateral da tíbia, fáscia profunda no lado
lateral da perna.

Ação: as cabeças longa e curta do bíceps


femural flexionam e rodam lateralmente a
articulação do joelho. Além disso, a cabeça
longa estende e auxilia na rotação lateral da
articulação do quadril.

3
Glúteo Máximo

Origem: linha glútea posterior do ílio e


porção do osso a ela superior e posterior,
superfície posterior da parte inferior do
sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor
da espinha, ligamento sacrotuberoso e
aponeurose glútea.

Inserção: porção proximal maior e fibras


superficiais da porção distal do músculo no
trato iliotibial da fáscia lata. Fibras mais
profundas da porção distal na tuberosidade
glútea do fêmur.

Ação: estende, roda lateralmente e fibras


Glúteo máximo
inferiores auxiliam na adução da articulação
do quadril. Através de sua inserção no trato
iliotibial, ajuda a estabilizar o joelho em
extensão.

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Tensor da Fáscia Lata


Origem : parte anterior do lábio externo
da crista ilíaca, superfície externa da
espinha ilíaca ântero-superior e
superfície profunda da fáscia lata.
Inserção: no trato iliotibial da fáscia lata
na junção dos terços proximal e médio
da coxa.
Ação: flexiona, roda medialmente e
abduz a articulação do quadril, tenciona
a fáscia lata e pode auxiliar na extensão
do joelho.

11

Adutor Curto - Origem: superfície externa do ramo inferior do púbis.


Inserção: dois terços distais da linha pectínea e metade proximal do lábio medial da linha áspera.
Adutor Longo - Origem: superfície anterior do púbis na junção da crista e sínfise.
Inserção: terço intermediário do lábio medial da linha áspera.
Grácil - Origem: metade inferior da sínfise púbica e margem medial do ramo inferior do osso
púbico.
Inserção: superfície medial do corpo da tíbia, distal ao côndilo, proximal à inserção do
semitendinoso e posterior à inserção do sartório.
Ação: todos os músculos acima aduzem a articulação do quadril. Além disso, adutor curto e longo
flexionam a articulação do quadril. O grácil, além de aduzir a articulação do quadril, flexiona e roda
medialmente a articulação do joelho.

12

4
Adutor Magno
Origem: ramo púbico inferior, ramo do
ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade
isquiática (fibras posteriores).

Inserção: medial à tuberosidade glútea,


meio da linha áspera, linha supracondilar
medial, e tubérculo adutor do côndilo
medial do fêmur.

Ação: as fibras anteriores do adutor


magno que se originam dos ramos do
púbis e ísquio podem auxiliar na flexão,
enquanto que as fibras posteriores que se
originam da tuberosidade isquiática
podem auxiliar na extensão.

13

Glúteo Médio
Origem : superfície externa do ílio entre
a crista ilíaca e a linha glútea posterior
dorsalmente e linha glútea anterior
ventralmente, aponeurose glútea.

Inserção: crista oblíqua na superfície


lateral do trocanter maior do fêmur.

Ação: abduz a articulação do quadril. As


fibras anteriores rodam medialmente e
podem auxiliar na flexão da articulação
do quadril; as fibras posteriores rodam
lateralmente e podem auxiliar na
extensão da articulação do quadril.

14

Extensores
da coluna
lombar

15

5
Multífidos
Origem: Região Sacra: superfície
posterior do sacro, superfície medial da
espinha ilíaca póstero-superior e
ligamentos sacroilíacos posteriores.
Região Lombar: Região Torácica: Região
Cervical: processos transversos de L5 até
C4.

Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras,


inserido no processo espinhoso de uma Multífidos

vértebra acima.

Ação: Estende e estabiliza a coluna


vertebral.

16

Oblíquo interno: FAI, FAS e L.


Origem: dois terços laterais do ligamento
inguinal e curta inserção na crista ilíaca
próxima à espinha ilíaca ântero-superior.

Inserção: na parte lateral da linha pectínea


e na linha Alba, por meio de uma
aponeurose.

Ação: comprime e suporta as vísceras


abdominais inferiores, juntamente com o
transverso abdominal, realiza retroversão
da pelve.

17

Transverso do abdômen
Origem: superfícies internas das cartilagens
das seis costelas inferiores interdigitando
com o diafragma; fáscia toracolombar; porção
anterior do lábio interno da crista ilíaca e
terço lateral do ligamento inguinal.
Inserção: linha Alba, crista púbica e pécten do
púbis.
Ação: achata a parede abdominal e comprime
as vísceras, a porção superior ajuda a
diminuir o ângulo infraesternal das costelas,
como na expiração, aumenta a estabilidade da
coluna lombar através da fáscia toracolombar,
possui relação com o eixo longitudinal da
coluna e sua contração unilateral pode Transverso
realizar a rotação axial desta articulação, é o do Abdômen
primeiro músculo a ser ativado para
estabilizar a coluna vertebral durante +
movimentos em qualquer direção, tanto dos FTL
membros superiores como inferiores, também
é o principal músculo responsável em elevar a
pressão intra-abdominal para estabilizar a
coluna vertebral durante o movimento de
extensão.

18

6
Síndrome dos Membros Superiores

Hipercifose Torácica Excessiva

Hiperlordose Cervical

Ombros Anteriorizados

19

Extensores

da

Coluna

Torácica

20

Trapézio Medial

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da


linha nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso
da sétima vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio


da escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal
modo que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a
escápula. Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente,
as fibras superiores estende, flexionam lateralmente e
rodam a cabeça e as articulações das vértebras cervicais de
tal modo que a face se volta para o lado oposto; atuando
bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O
trapézio também age como músculo acessório da
respiração.

21

7
Peitoral Maior

Origem das Fibras Superiores (Porção Clavicular):


superfície anterior da metade esternal da clavícula.

Origem das Fibras Inferiores (Esternocostal): superfície


anterior do esterno, cartilagens das primeiras 6 ou 7
costelas e aponeurose do oblíquo externo.
Peitoral Maior
Inserção das Fibras Superiores: crista do tubérculo maior
do úmero. As fibras superiores são mais anteriores e
caudais na crista do que as fibras inferiores, que se torcem
sobre si próprias e são mais posteriores e craniais.

Ação do Músculo como um Todo: com a origem fixada, aduz


e roda medialmente o úmero. Com a inserção fixada, pode
auxiliar na elevação do tórax, como inspiração forçada.

Ação das Fibras Superiores: flexionar e rodar medialmente


a articulação do ombro e aduzir horizontalmente o úmero no
sentido do ombro oposto.

Ação das Fibras Inferiores: deprimir a cintura escapular em


virtude da inserção no úmero e aduzir obliquamente o
úmero no sentido da crista ilíaca oposta.

22

Latíssimo do Dorso

Origem: processos espinhosos das últimas três ou


quatro costelas, através da fáscia toracolombar a
partir das vértebras lombares e sacras e terço
posterior do lábio externo da crista ilíaca, uma tira a
partir do ângulo inferior da escápula.

Inserção: sulco intertubecular do úmero.

Ação: com a origem fixada, roda medialmente, aduz


e estende a articulação do ombro. Pela ação
contínua, deprime a cintura escapular e auxilia na
flexão lateral do tronco. Com a inserção fixada,
auxilia quanto a inclinar a pelve anteriormente e
lateralmente. Atuando bilateralmente, este músculo
auxilia quanto a hiperestender a coluna e inclinar
anteriormente a pelve, ou quanto a flexionar a
coluna, dependendo de sua relação com os eixos de
movimentação.

23

Trapézio Inferior

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da
sétima vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal
modo que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a
escápula. Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente,
as fibras superiores estende, flexionam lateralmente e rodam
a cabeça e as articulações das vértebras cervicais de tal
modo que a face se volta para o lado oposto; atuando
bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O
trapézio também age como músculo acessório da respiração.

24

8
Rombóides

Origem do Maior: processos espinhosos Rombóides


da segunda até a quinta vértebras.

Inserção do Maior: por inserção fibrosa


na borda medial da escápula entre a
espinha e o ângulo inferior.

Origem do Menor: ligamento nucal,


processos espinhosos da sétima
vértebra cervical e primeira torácica.

Inserção do Menor: borda medial na raiz


da espinha da escápula.

Ação: aduz e eleva a escápula e roda-a


de tal modo que a cavidade glenóide
¨olha¨ caudalmente.

25

Peitoral Menor
Origem: margens superiores, superfícies
externas da 3ª, 4ª e 5ª costelas próximo às
cartilagens e a partir da fáscia sobre os
músculos intercostais correspondentes.

Inserção: borda medial, superfície superior do


processo coracóide da escápula.

Ação: com a origem fixada, inclina a escápula


anteriormente, roda a escápula em torno de
um eixo coronal, de tal modo que o processo
coracóide move-se anteriormente e
caudalmente, enquanto que o ângulo inferior
move-se posteriormente e medialmente. Com
a escápula estabilizada para fixar a inserção, o
peitoral menor auxilia na inspiração forçada.

26

Intercostais Externos

Origem: bordas inferiores das


costelas.

Inserção: bordas superiores das


costelas de baixo.

Intercostais Internos

Origem: superfícies internas das


costelas e cartilagens costais.

Inserção: bordas superiores das


costelas adjacentes abaixo.

Ação: estes músculos tem um papel


postural importante assim como
respiratório também. Estabilizam e
mantém a forma e integridade da caixa
torácica.

27

9
Trapézio Superior

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da
sétima vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal
modo que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça
e as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a
face se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o
trapézio superior estende o pescoço. O trapézio também age
como músculo acessório da respiração.

28

Extensores

Da Coluna

Cervical

29

Flexores

da Coluna

Cervical

30

10
Ombros Anteriorizados
Escápulas Abduzidas
(geralmente) elevadas
Rotação Interna de Ombros
(RIO)

31

Serrátil Anterior

Origem: superfícies externas e bordas


superiores da oito ou nove costelas superiores.

Inserção: superfície costal da borda medial da


escápula.

Ação: com a origem fixada, abduz a escápula,


toda o ângulo inferior lateralmente e a cavidade
glenóide cranialmente e mantém a borda medial
da escápula firmemente de encontro ao tórax.
Além disso, as fibras inferiores podem deprimir a
escápula, e as fibras superiores podem elevá-la
ligeiramente. Com a escápula estabilizada em
adução pelos rombóides, desse modo fixando a
inserção, o serrátil pode atuar na inspiração
forçada.

32

Trapézio Médio

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da
sétima vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face
se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio
superior estende o pescoço. O trapézio também age como
músculo acessório da respiração.

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11
Peitoral Menor
Origem: margens superiores, superfícies
externas da 3ª, 4ª e 5ª costelas próximo às
cartilagens e a partir da fáscia sobre os
músculos intercostais correspondentes.

Inserção: borda medial, superfície superior do


processo coracóide da escápula.

Ação: com a origem fixada, inclina a escápula


anteriormente, roda a escápula em torno de um
eixo coronal, de tal modo que o processo
coracóide move-se anteriormente e
caudalmente, enquanto que o ângulo inferior
move-se posteriormente e medialmente. Com a
escápula estabilizada para fixar a inserção, o
peitoral menor auxilia na inspiração forçada.

34

Trapézio Inferior

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima
vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face se
volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio
superior estende o pescoço. O trapézio também age como
músculo acessório da respiração.

35

Trapézio Superior

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima
vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas fibras
superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo que a
cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada principalmente
pelas fibras médias. Além disso, as fibras superiores elevam e as
fibras inferiores deprimem a escápula. Com a inserção fixada, e
atuando unilateralmente, as fibras superiores estende, flexionam
lateralmente e rodam a cabeça e as articulações das vértebras
cervicais de tal modo que a face se volta para o lado oposto;
atuando bilateralmente, o trapézio superior estende o pescoço. O
trapézio também age como músculo acessório da respiração.

36

12
Infraespinhal
Origem: dois terços mediais da cavidade
espinhosa da escápula.

Inserção: faceta intermediária do tubérculo


maior do úmero e cápsula da articulação do
ombro.

Ação: roda lateralmente a articulação do


ombro e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante movimentos dessa
articulação.

37

Redondo Maior

Origem: dois terços superiores,


superfície dorsal da borda lateral da
escápula.

Inserção: faceta mais inferior do


tubérculo maior do úmero e cápsula
da articulação do ombro.

Ação: roda medialmente e estende a


articulação do ombro.

38

Deltóide Anterior

Origem das Fibras Anteriores: borda anterior,


superfície superior, terço lateral da clavícula.

Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero.

Ação: abdução da articulação do ombro,


efetuada principalmente pelas fibras médias
com estabilização pelas fibras anteriores e
posteriores. Além disso, as fibras anteriores
flexionam e, em decúbito dorsal, rodam
medialmente a articulação do ombro; as fibras
posteriores estendem e, em decúbito ventral,
rodam lateralmente.

39

13
Subescapular

Origem: cavidade subescapular da


escápula.

Inserção: tubérculo menor do úmero e


cápsula da articulação do ombro.

Ação: roda medialmente a articulação do


ombro e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante movimentos
dessa articulação.

40

Latíssimo do Dorso

Origem: processos espinhosos das últimas três ou quatro


costelas, através da fáscia toracolombar a partir das vértebras
lombares e sacras e terço posterior do lábio externo da crista
ilíaca, uma tira a partir do ângulo inferior da escápula.

Inserção: sulco intertubecular do úmero.

Ação: com a origem fixada, roda medialmente, aduz e estende


a articulação do ombro. Pela ação contínua, deprime a cintura
escapular e auxilia na flexão lateral do tronco. Com a inserção
fixada, auxilia quanto a inclinar a pelve anteriormente e
lateralmente. Atuando bilateralmente, este músculo auxilia
quanto a hiperestender a coluna e inclinar anteriormente a
pelve, ou quanto a flexionar a coluna, dependendo de sua
relação com os eixos de movimentação.

41

Redondo Menor
Origem: dois terços superiores, superfície
dorsal da borda lateral da escápula.

Inserção: faceta mais inferior do tubérculo


maior do úmero e cápsula da articulação do
ombro.

Ação: roda lateralmente a articulação do


ombro e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante os movimentos
desta articulação.

42

14
Deltóide Posterior

Origem das Fibras Posteriores: lábio inferior da


borda posterior da espinha da escápula.

Inserção: tuberosidade deltóidea do úmero.

Ação: abdução da articulação do ombro, efetuada


principalmente pelas fibras médias com
estabilização pelas fibras anteriores e posteriores.
Além disso, as fibras anteriores flexionam e, em
decúbito dorsal, rodam medialmente a articulação
do ombro; as fibras posteriores estendem e, em
decúbito ventral, rodam lateralmente.

43

Muito grato!

Prof. Silvio Pecoraro


slvpecoraro@gmail.com

44

Avaliação Postural: Desvios Posturais e


Introdução às Técnicas de
Reorganização Postural
Prescrição

Prof. Me. Silvio Pecoraro

45

15
Síndrome dos Membros Inferiores

Lordose Lombar Excessiva

Inclinação Anterior da Pelve


(Anteversão)

Flexão do Quadril

46

Semitendinoso

Origem: tuberosidade do ísquio por tendão


comum com a cabeça longa do bíceps. femural.
.

.
Inserção: . Aproximal
parte . da superfície medial
do corpo da tíbia eA fáscia
A A profunda
A A
da perna.
A e roda
Ação: flete :. A A . a articulação
medialmente .A A
do
.A .A A A A
joelho. Estende e auxilia na rotação medial da
A .A do quadril.
articulação AA . A -
A : . .A A A .A AA . A
Semimembranoso
A .
Origem: tuberosidade do ísquio proximal e
. A
lateral ao bíceps femural e semitendinoso.
. . A . :. A A AA
Inserção: face póstero-medial
A do côndilo
. .

A medial.Ada tíbia. . .A A .A
Ação: flexiona
: . eAroda A
medialmente
.A AAa articulação
. A
do- joelho. Estende
A : . .AeAauxilia
A na rotação
.A AA .medial
A
da articulação do quadril. A .

47

Bíceps femural

Origem da cabeça longa: parte distal do ligamento


sacrotuberoso, e parte posterior da tuberosidade
do ísquio.

Origem da cabeça curta: lábio lateral da linha


áspera, dois terços proximais da linha
supracondilar e septo intermuscular lateral.

Inserção: lado lateral da cabeça da fíbula, côndilo


lateral da tíbia, fáscia profunda no lado lateral da
perna.

Ação: as cabeças longa e curta do bíceps femural


flexionam e rodam lateralmente a articulação do
joelho. Além disso, a cabeça longa estende e
auxilia na rotação lateral da articulação do quadril.

48

16
CADEIRA FLEXORA X MESA FLEXORA

49

400 *
*
300
200 BANCO
100 MESA

0
BF ST

50

MESA FLEXORA

(Thompson, 1997; Marchetti, 2007; Brown, 2008)

51

17
STIFF

JOELHOS ESTENDIDOS JOELHOS FLEXIONADOS

(NSCA, 2010)

52

STIFF

(NSCA, 2010)

53

STIFF

54

18
STIFF

55

Glúteo Máximo
Origem: linha glútea posterior do ílio e
porção do osso a ela superior e posterior,
superfície posterior da parte inferior do
sacro, lado do cóccix, aponeurose do eretor
da espinha, ligamento sacrotuberoso e
aponeurose glútea.

Inserção: porção proximal maior e fibras


superficiais da porção distal do músculo no
trato iliotibial da fáscia lata. Fibras mais
profundas da porção distal na tuberosidade
glútea do fêmur.
Glúteo máximo
Ação: estende, roda lateralmente e fibras
inferiores auxiliam na adução da
articulação do quadril. Através de sua
inserção no trato iliotibial, ajuda a
estabilizar o joelho em extensão.

56

Extensão de quadril

(Contreras, 2015)

57

19
58

59

60

20
61

62

Glúteo Médio

Origem : superfície externa do ílio


entre a crista ilíaca e a linha glútea
posterior dorsalmente e linha glútea
anterior ventralmente, aponeurose
glútea.

Inserção: crista oblíqua na


superfície lateral do trocanter maior
do fêmur.
Ação: abduz a articulação do
quadril. As fibras anteriores rodam
medialmente e podem auxiliar na
flexão da articulação do quadril; as
fibras posteriores rodam
lateralmente e podem auxiliar na
extensão da articulação do quadril.

63

21
ABDUÇÃO DO QUADRIL

Com inclinação Sem inclinação

(Marchetti, 2007; Brown, 2008)

64

ABDUÇÃO DO QUADRIL

(Marchetti, Silva, 2015)

65

Multífidos
Origem: Região Sacra: superfície
posterior do sacro, superfície medial da
espinha ilíaca póstero-superior e
ligamentos sacroilíacos posteriores.
Região Lombar: Região Torácica: Região
Cervical: processos transversos de L5 até
C4.

Inserção: abrangendo 2 a 4 vértebras,


Multífidos
inserido no processo espinhoso de uma
vértebra acima.

Ação: Estende e estabiliza a coluna


vertebral.

66

22
EXTENSÃO LOMBAR

 Nível de Ativação
(EMG)
Estresse nos
Discos Lombares
(Processo espinhoso)

 Arco das Costas

 Resistência ao Estresse
nos Discos Lombares

(Nordin & Frankel, 2003)

67

Oblíquo interno: FAI, FAS e L.

Origem: dois terços laterais do


ligamento inguinal e curta inserção na
crista ilíaca próxima à espinha ilíaca
ântero-superior.
Inserção: na parte lateral da linha
pectínea e na linha Alba, por meio de
uma aponeurose.
Ação: comprime e suporta as vísceras
abdominais inferiores, juntamente com
o transverso abdominal, realiza
retroversão da pelve.

68

Transverso do abdome

Origem: superfícies internas das cartilagens das seis costelas inferiores


interdigitando com o diafragma; fáscia toracolombar; porção anterior do
lábio interno da crista ilíaca e terço lateral do ligamento inguinal.

Inserção: linha Alba, crista púbica e pécten do púbis.


Ação: achata a parede abdominal e comprime as vísceras, a porção superior
ajuda a diminuir o ângulo infraesternal das costelas, como na expiração,
aumenta a estabilidade da coluna lombar através da fáscia toracolombar,
possui relação com o eixo longitudinal da coluna e sua contração unilateral
Transverso
pode realizar a rotação axial desta articulação, é o primeiro músculo a ser do Abdômen
+
ativado para estabilizar a coluna vertebral durante movimentos em qualquer FTL
direção, tanto dos membros superiores como inferiores, também é o
principal músculo responsável em elevar a pressão intra-abdominal para
estabilizar a coluna vertebral durante o movimento de extensão.

69

23
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Músculos anteriores
Reto do Abdome

Função

Flexão Lombar

Estabilização

(Thompson & Floyd, 1997)

70

MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Músculos anteriores

Oblíquo (Interno/externo)

Função

Rotação de Coluna

Flexão Lombar

Estabilização

(Thompson & Floyd, 1997)

71

ANÁLISE VETORIAL
DO EXERCÍCIO ABDOMINAL

72

24
MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Músculos anteriores

Transverso do Abdome
Função

Expiração Forçada

Estabilização

(Thompson & Floyd, 1997)

73

MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Músculos posteriores
Eretores da Coluna
Função

Extensão de Coluna

Flexão Lateral

Estabilização

(Thompson & Floyd, 1997)

74

MÚSCULOS DA COLUNA VERTEBRAL

Músculos posteriores
Quadrado do Lombo
Função

Flexão Lateral

Estabilização

(Thompson & Floyd, 1997)

75

25
Síndrome dos Membros
Superiores

Hipercifose Torácica
Excessiva

Hiperlordose Cervical

Ombros Anteriorizados

76

Extensores
da
Coluna
Torácica

77

Trapézio Medial

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da sétima
vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face
se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio
superior estende o pescoço. O trapézio também age como
músculo acessório da respiração.

78

26
CRUCIFIXO INVERTIDO

(NSCA, 2010)

79

DIFERENTES POSIÇÕES
DE EMPUNHADURA

Neutra Pronada

(Schoenfeld et al., 2010)

80

DIFERENTES POSIÇÕES
DE EMPUNHADURA

(Schoenfeld et al., 2010)

81

27
ADUÇÃO ESCAPULAR

82

RETRAÇÃO ESCAPULAR

Movimento Músculo

-Rombóides
Adução de escápulas
-Trapézio (transversa)

Variações: dumbell, cross over, máquina.

(Thompson, 1997; Marchetti, 2007; Brown, 2008)

83

ADUÇÃO

84

28
RETRAÇÃO ESCAPULAR

(Struyf et al., 2012)

85

Trapézio Inferior

Origem: protuberância occipital externa, terço medial da linha


nucal superior, ligamento nucal e processo espinhoso da
sétima vértebra cervical.

Inserção: terço lateral da clavícula e processo do acrômio da


escápula.

Ação: com a origem fixada, adução da escápula, efetuada


principalmente pelas fibras médias com estabilização pelas
fibras superiores e inferiores. Rotação da escápula de tal modo
que a cavidade glenóide ¨olha¨ cranialmente, efetuada
principalmente pelas fibras médias. Além disso, as fibras
superiores elevam e as fibras inferiores deprimem a escápula.
Com a inserção fixada, e atuando unilateralmente, as fibras
superiores estende, flexionam lateralmente e rodam a cabeça e
as articulações das vértebras cervicais de tal modo que a face
se volta para o lado oposto; atuando bilateralmente, o trapézio
superior estende o pescoço. O trapézio também age como
músculo acessório da respiração.

86

Rombóides

Origem do Maior: processos espinhosos


da segunda até a quinta vértebras. Rombóides
Inserção do Maior: por inserção fibrosa na
borda medial da escápula entre a espinha
e o ângulo inferior.

Origem do Menor: ligamento nucal,


processos espinhosos da sétima vértebra
cervical e primeira torácica.

Inserção do Menor: borda medial na raiz


da espinha da escápula.

Ação: aduz e eleva a escápula e roda-a de


tal modo que a cavidade glenóide ¨olha¨
caudalmente.

87

29
Flexores

da Coluna
Cervical

88

Infraespinhal

Origem: dois terços mediais da cavidade


espinhosa da escápula.

Inserção: faceta intermediária do


tubérculo maior do úmero e cápsula da
articulação do ombro.

Ação: roda lateralmente a articulação do


ombro e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante movimentos
dessa articulação.

89

Redondo Menor

Origem: dois terços superiores,


superfície dorsal da borda lateral da
escápula.

Inserção: faceta mais inferior do


tubérculo maior do úmero e cápsula da
articulação do ombro.

Ação: roda lateralmente a articulação do


ombro e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante os
movimentos desta articulação.

90

30
MÚSCULOS DO MANGUITO
ROTADOR
Músculos Movimentos

Infra-espinhoso -Rotação externa, abdução horizontal e


Redondo menor extensão de ombros

-Rotação interna de ombros, adução e


Subescapular
extensão de ombros

Supraespinhoso - Abdução de ombros

(Thompson e Floyd, 1997; Marchetti, Calheiros Neto e Charro, 2007)

91

ROTAÇÃO INTERNA

Movimento Músculo

Rotação interna -Subescapular

Variações: dumbell e cross over


Em pé (no cross over), e deitado em decúbito lateral.

(Thompson, 1997; Marchetti, 2007; Brown, 2008)

92

ROTAÇÃO EXTERNA

Movimento Músculo

-Infra-espinhoso
Rotação externa
-Redondo menor

Variações: dumbell e cross over


Em pé (no cross over), e deitado em decúbito lateral.

(Thompson, 1997; Marchetti, 2007; Brown, 2008)

93

31
Deltóide Posterior
Origem das Fibras Posteriores: lábio
inferior da borda posterior da espinha da
escápula.

Inserção: tuberosidade deltóidea do


úmero.

Ação: abdução da articulação do ombro,


efetuada principalmente pelas fibras
médias com estabilização pelas fibras
anteriores e posteriores. Além disso, as
fibras anteriores flexionam e, em
decúbito dorsal, rodam medialmente a
articulação do ombro; as fibras
posteriores estendem e, em decúbito
ventral, rodam lateralmente.

94

OBRIGADO!!!!

Prof. Me. Silvio Pecoraro

95

32

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