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Rafaela Pereira Sodré

Relatório sobre visita técnica ao Centro Histórico de


São Luís- MA

Representado pelas tais disciplinas:


 História II
 Língua portuguesa II
 Geografia II
Centro Histórico de São Luís – MA
São Luis do Maranhão é uma das cidades históricas brasileiras,
fundada no início do século XVII, em 1612, por franceses. Seu nome,
inclusive, é em homenagem ao rei da França à época, Luís XIII.

Mas ela não durou mais do que 3 anos sob domínio francês, pois ela
foi, finalmente, em 1615, conquistada pelos portugueses, passando a
fazer parte do domínio português.

São Luis ainda foi invadida e ocupada por holandeses, sendo estes
expulsos pelos portugueses por volta de 1645.

Sob o domínio português, a cidade ganhou o seu traçado original,


mantido nas diversas fases de expansão urbana. A cidade inclusive
preservou até hoje o recorte das ruas, organizadas de maneira
retangular, conforme o planejamento original, além de inúmeros
edifícios históricos, até hoje super bem conservados.

Com isso, temos um grande conjunto arquitetônico – prédios sólidos,


construídos com pedras, óleo de peixe e madeiras de lei – que reflete
como era a vida em uma cidade colonial das nações ibéricas.

São cerca de 4 mil imóveis reconhecidos como de importância


histórica, muito casarões cobertos com os típicos azulejos
portugueses e espalhados por vielas, becos e ruas estreitas de
paralelepípedo.

Em certos momentos, nos sentimos como se estivéssemos em plena


Lisboa.

Os azulejos, mais que uma questão estética, protegiam as fachadas


dos edifícios e ajudavam a diminuir a temperatura dentro deles,
colaborando para isso, também, o pé-direito alto e as grandes portas
e janelas.
HISTÓRIA II

Fundação de São Luís 
Por muitos anos, o Norte do Brasil foi ignorado pela Coroa Portuguesa.

São Luís, então, passou a ser abrigo de piratas e tornou-se cobiçada pelos
franceses, que já tinham interesse de fixar por essas terras uma colônia. Em
19 de março de 1612, uma expedição saiu do Porto de Cancale, na França,
para cruzar o Atlântico e chegar à Baía de São Marcos, com a perspectiva
de conquistar o Golfo do Maranhão e instalar a França Equinocial. No
comando, Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, associado a
François de Razilly, senhor de Razilly, a Aunelles – ajudante de ordens do
Rei Henrique IV, gentil homem de sua câmara, aparentado com o cardeal
Richelieu –, a Nicolas de Harlay, senhor de Sancy, e ao Barão de Molle e
Gros-Bois, membro do Parlamento e do Conselho do Rei. Com eles, uma
caravana de 500 homens que chegou à nova terra em três grandes naus.
Para eles, o local era estratégico para o comércio marítimo.

Os franceses chegaram à Ilha de Upaon-Açu (Ilha Grande), assim


denominada pelos índios que a habitavam,em 12 de agosto de 1612.

Ignorando os índios que já habitavam a região, convencionou-se que a


fundação aconteceu em 8 de setembro daquele ano, data consagrada à
Santíssima e Imaculada Virgem Maria. O marco deste momento foi a
implantação de uma grande cruz, seguida por missa e procissão. O símbolo
católico foi erguido em frente à fortificação nos arredores em que a cidade
deveria se expandir.O forte em questão é de Saint-Louis, em homenagem ao
rei-menino Luís XIII.

A denominação, com o tempo, se estenderia à povoação e a toda Ilha.


“Erguida a cruz […] foi também benzida a Ilha, enquanto dos fortes e dos
navios muitos canhonaços se disparavam em sinal de regozijo”, narra
Claude d’Abbeville.

Um dos objetivos do empreendimento era estabelecer uma colônia católica


na América do Sul.

Para a Igreja, a descoberta do novo mundo acarretava a necessidade de


catequizar os índios.

A retomada portuguesa – Em 1614, uma expedição militar portuguesa, que


a história batizou de Jornada Milagrosa, expulsou os franceses do
Maranhão. O comandante Jerônimo de Albuquerque se fixou na foz do
Munim, onde levantou o forte de Santa Maria, no sítio de Guaxenduba.

Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière, ataca o forte no dia 19 de


novembro, mas foi derrotado no combate.

A Batalha de Guaxenduba foi um importante passo dado pelos portugueses


para a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão. No livro História da
Companhia de Jesus na Extinta Província do Maranhão e Pará, de 1759, o
padre José de Moraes relata a aparição de Nossa Senhora da Vitória para
intervir pelo lado português.

A santa teria transformando areia em pólvora e seixos em projéteis.

A presença holandesa – Em 1641, uma esquadra holandesa, sob as ordens do


almirante Jean Cornelizoon Lichardt, trazendo 2 mil homens de
armas,saqueou a vila, fazendo prisioneiro o governador Bento Maciel.

Os holandeses pretendiam expandir a indústria açucareira,obtendo novas


áreas de produção de cana-de-açúcar no interior da capitania, como já
haviam feito em outras cidades pelo Nordeste.

Os holandeses foram expulsos de São Luís pelos portugueses em 1644.

Os colonos eram liderados por Antônio Teixeira de Melo, que sucedera


Antônio Muniz Barreiros no comando da resistência aos invasores.

Para impedir novas invasões, o governo da colônia decidiu fundar o estado


do Grão-Pará e Maranhão, independente do resto do país, garantindo a
colonização.

Após expulsão dos franceses, o forte de Saint-Louis teve o nome mudado


para São Phelippe, em homenagem ao monarca reinante em Portugal.

A povoação, no entanto, continuou denominada São Luís.


Língua portuguesa II

Palácio dos leões:


O Palácio dos Leões, sede do governo do Maranhão, é um dos mais imponentes
monumentos do país. Símbolo da história viva do povo maranhense, o Palácio atrai
turistas do mundo inteiro e faz brilhar os olhos dos visitantes, diante da
grandiosidade da obra localizada no Centro Histórico da capital, São Luís. 
O Palácio dos Leões tem três mil metros quadrados de área construída, divididos
em três alas: residencial, administrativa e visitação. Com arquitetura neoclássica, o
monumento tem uma coleção de 1.300 objetos, que são acessíveis ao público, em
cinco salões nobres com exposições permanentes. Neles, estão obras dos séculos XV
ao XX, mobiliário, telas, porcelanas e esculturas, os quais expressam bem o poder e
a riqueza do século XVII, época da sua construção. 
O Palácio dos Leões remonta o ano de 1612 e foi erguido por franceses que
ocuparam o povoado e construíram o forte São Luís, bem na confluência dos rios
Bacanga e Anil. O nome foi uma homenagem ao rei da França, Luís IX. Pouco
anos depois, os franceses foram expulsos e os portugueses assumiram o poder local,
passando a influenciar nos hábitos e cultura do povo maranhense. 
A herança dos colonizadores portugueses está por todo o Centro Histórico de São
Luís. A expansão da cidade não comprometeu a malha urbana do século XVII e
seu conjunto arquitetônico original. 
Igreja da Sé:
Localizada na Praça Pedro II, no Centro de São Luís, a Igreja da Sé
(ou Igreja Nossa Senhora da Vitória) começou a ser construída
pelos jesuítas por volta de 1690, sendo inaugurada somente em 30
de julho de 1699. Inicialmente, a catedral foi chamada de Igreja de
Nossa Senhora da Luz, por ter sido edificada sobre as ruínas de
um antigo colégio que levava o mesmo nome.

Em 1761, após a expulsão dos jesuítas do Brasil, a Igreja de Nossa


Senhora da Luz se tornou Paço Episcopal (residência dos bispos) e
Catedral. Além disso, a igreja passou a ter como padroeira Nossa
Senhora da Vitória, santa protetora dos portugueses na Batalha
de Guaxenduba.

Ao longo dos anos, a Igreja da Sé passou por muitas reformas que


modificaram boa parte da sua estrutura original. “A Sé passou por
muitas reformas, sendo a mais significativa a realizada nos anos
de 1920, que modificou quase toda a fachada, alterando o formato
da torre primitiva e acrescentando mais uma. 
Geografia II
Comércio de São Luís – MA
O comércio é a atividade que movimenta diferentes produtos, com uma
finalidade lucrativa, através da troca, da venda ou da compra de
mercadorias. Podemos encontrar vários tipos de estabelecimentos
comerciais, como lojas, shoppings, postos de combustíveis, lojas de roupas,
restaurantes, farmácias, padarias, dentre outros, cada um mantendo um
tipo diferente de atividade. Os donos dos comércios são mais conhecidos
como comerciantes e os empregados desse ramo são chamados de
comerciários. As relações comerciais foram crescendo tanto que hoje em dia
podem ser do tipo exportação ou de importação.

Exportação é quando vendemos nossas mercadorias para outros países e


importação quando adquirimos ou compramos produtos de outras nações.
O comércio pode estar relacionado com a economia formal que é firma
registrada dentro da lei ou à economia informal que são firmas sem
registros que não pagam impostos.

O comércio informal traz prejuízos ao país, pois clonam qualquer tipo de


produto para a venda mais barata e isso resulta em altíssimos prejuízos. O
mercado é um lugar público onde negociantes expõem e vendem seus
produtos a maioria dos economistas aceita a teoria de que o comércio
beneficia ambos os parceiros, porque se um não fosse beneficiado ele não
participaria da troca, e rejeitam a noção de que toda a troca tem implícita a
exploração de uma das partes

Vimos que os comércios não estão como antes as vendas caíram bastante por
causa da pandemia de Covid 19 que causou bastante desemprego e
fechamento de várias empresas . As feirinha do centro já foram muito
frequentadas os comerciantes vendem mais não como antes .

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