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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DE JUIZ DE FORA
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PROTOCOLO
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1. SUMÁRIO
2. SIGLAS E CONCEITOS ....................................................................................................................... 3
3. OBJETIVO ........................................................................................................................................ 3
4. ABRANGÊNCIA ................................................................................................................................ 3
5. DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 4
5.1 Higiene das mãos..................................................................................................................... 4
6. JUSTIFICATIVAS ............................................................................................................................... 4
7. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO ......................................................................................... 5
8. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES ...................................................................... 5
9. INTERVENÇÕES ............................................................................................................................... 5
9.1 Infraestrutura .......................................................................................................................... 5
9.2 Equipamentos e insumos necessários para higienização das mãos ............................................ 5
9.3 Intervenções ........................................................................................................................... 8
9.4 Recomendações ...................................................................................................................... 9
10. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS .................................................................................................. 10
10.1 Higienização Simples: Sabonete líquido e água ....................................................................... 10
10.1.1 Objetivo ......................................................................................................................... 10
10.1.2 Duração do Procedimento .............................................................................................. 10
10.1.3 Descrição do Procedimento ............................................................................................ 10
10.2 Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água..................................................... 12
10.2.1 Objetivo ......................................................................................................................... 12
10.2.2 Duração do procedimento .............................................................................................. 12
10.2.3 Descrição do Procedimento ............................................................................................ 12
10.3 Fricção Antisséptica das Mãos com Preparação Alcoólica ........................................................ 12
10.3.1 Objetivo ......................................................................................................................... 12
10.3.2 Duração do procedimento .............................................................................................. 12
10.3.3 Descrição do procedimento ............................................................................................ 12
10.4 Antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool (PBA) ........................................ 13
10.4.1 Objetivo ......................................................................................................................... 13
10.4.2 Duração do procedimento .............................................................................................. 14
10.4.3 Descrição do Procedimento ............................................................................................ 14
11. FLUXOGRAMA...................................................................................................................................15
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12. INDICADORES E MONITORAMENTOS ............................................................................................. 16


13. CUIDADOS ESPECIAIS .................................................................................................................... 19
13.1 Cuidado com o uso de luvas ................................................................................................... 19
13.2 Cuidados com a pele das mãos ............................................................................................... 19
13.3 Conduta preventiva ............................................................................................................... 20
14. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 21
15. HISTÓRICO DE REVISÃO ................................................................................................................. 22
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2. SIGLAS E CONCEITOS

ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária


EBSERH: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
IRAS: Infecção relacionada à assistência à saúde
Higiene das mãos: ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e
consequentemente evitar que pacientes e profissionais de saúde adquiram Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde
HU: Hospital Universitário
MS: Ministério da Saúde
RDC: Resolução da Diretoria Colegiada
UFJF: Hospital Universitário de Juiz de Fora
PBA: Produto à base de álcool
RDC: Resolução da Diretoria Colegiada
SCIRAS: Serviço de Controle de Infeção Relaciona à Assistência em Saúde
UGQSP: Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente

3. OBJETIVOS
Instituir e promover a higiene das mãos em todas as unidades do Hospital
Universitário de Juiz de Fora (HU-UFJF/Ebserh), com o intuito de prevenir e controlar as infecções
relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de
saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.

4. ABRANGÊNCIA
Este protocolo deverá ser aplicado em todas as unidades do HU-UFJF/Ebserh onde se
prestam cuidados à saúde, seja qual for o nível de complexidade, no ponto de assistência. Entende-
se por Ponto de Assistência, o local onde três elementos estejam presentes: o paciente, o
profissional de saúde e a assistência ou tratamento envolvendo o contato com o paciente ou suas
imediações (ambiente do paciente). Dessa forma, sua aplicabilidade deverá ser em todos os Pontos
de Assistência, tendo em vista a necessidade de realização da higiene das mãos exatamente onde o
atendimento é realizado.
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5. DEFINIÇÃO
Higiene das mãos
“Higiene das mãos” é um termo geral, que se refere a qualquer ação de higienizar as
mãos para prevenir a transmissão de micro-organismos e consequentemente evitar que pacientes
e profissionais de saúde adquiram Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – IRAS. De acordo
com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, o termo engloba a higiene simples, a higiene
antisséptica, a fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, e a antissepsia cirúrgica das
mãos definidas a seguir.
• Higiene simples das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
comum, sob a forma líquida.
• Higiene antisséptica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabonete
associado a agente antisséptico.
• Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: aplicação de
preparação alcoólica nas mãos para reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de
enxague em água ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos.
• Antissepsia cirúrgica das mãos: ato de higienizar as mãos com água e sabão e
posteriormente aplicação de solução alcoólica, antes do procedimento cirúrgico, tendo como
objetivo eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional.
• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob a forma líquida: preparação
contendo álcool, na concentração final entre 60% a 80% destinadas à aplicação nas mãos para
reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em sua
formulação para evitar o ressecamento da pele.
• Preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma e
outras: preparações contendo álcool, na concentração final mínima de 70% com atividade
antibacteriana comprovada por testes de laboratório in vitro (teste de suspensão) ou vivo,
destinadas a reduzir o número de micro-organismos. Recomenda-se que contenha emolientes em
sua formulação para evitar o ressecamento pele.

6. JUSTIFICATIVAS
A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária,
mas muito importante, no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por esse motivo,
tem sido considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de
saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes.
A Portaria do Ministério da Saúde (MS) n° 2.616, de 12 de maio de 1998, estabelece
as ações mínimas a serem desenvolvidas sistematicamente, com vistas à redução da incidência e da
gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde. Destaca também a necessidade da
higienização das mãos nos serviços de saúde. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 50 da
Anvisa, de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre Normas e Projetos Físicos de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde, definindo, entre outras, a necessidade de lavatórios/pias para a higienização
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das mãos. Esses instrumentos normativos reforçam o papel dessa prática como a ação mais
importante na prevenção e no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde.

7. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO


Este protocolo destina-se a todos os profissionais que atuam nos serviços de saúde.

8. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES


A adesão à higienização das mãos compete à todos os profissionais que trabalham
em serviços de saúde (equipes de: enfermagem, médica, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição,
laboratório, hemoterapia, radiologia, limpeza, lavanderia, manutenção, assim como todos os
docentes e discentes das diversas áreas), que mantêm contato direto ou indireto com os pacientes
e que manipulam os medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado, além de
familiares, acompanhantes e visitantes dos serviços de saúde, devem realizar a higienização de
mãos simples ou a fricção antisséptica, com álcool, nos momentos e na técnica preconizados neste
protocolo.

9. INTERVENÇÕES
Infraestrutura
Uma eficaz higienização das mãos é uma medida muito importante para prevenção
das IRAS, embora a adesão dos profissionais de saúde às práticas recomendadas ainda seja
considerada baixa. Algumas das razões apontadas para o descumprimento desta prática nos
serviços de saúde incluem, dentre outros, a falta ou localização não acessível de equipamentos
necessários para a higienização das mãos, como lavatórios/pias e a não disponibilização, pelos
serviços de saúde, de produtos e suprimentos para a higienização das mãos envolvendo sabonetes,
preparações alcoólicas e papel toalha.
Os lavatórios/pias devem estar sempre limpos e livres de objetos que possam
dificultar o ato de lavar as mãos. Desta forma é recomendável que as áreas próximas aos
lavatórios/pias não estejam repletas de equipamentos, pois pode dificultar o acesso e,
consequentemente, inibir a prática da higienização das mãos, pelos profissionais.
Equipamentos e insumos necessários para higienização das mãos
Dentre os equipamentos necessários para a higienização das mãos são incluídos os
lavatórios/ pias, lavabo cirúrgico, os dispensadores de sabão, álcool-gel, suporte de papel toalha e
lixeira.
Lavatório/pia de lavagem e lavabo cirúrgico
Os equipamentos básicos para a higienização das mãos envolvem:
• Lavatório – exclusivo para a higienização das mãos. Possui formatos e dimensões
variadas, devendo ter profundidade suficiente para que o profissional de saúde lave as mãos sem
encostá-las nas paredes laterais ou bordas da peça e tampouco na torneira. Ainda, que evite
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respingos nas laterais do lavatório, no piso e no profissional. Deve estar sempre limpo e funcionante.
Pode estar inserido em bancadas ou não;
• Pia de lavagem – destinada preferencialmente à lavagem de utensílios podendo ser
também usada para a higienização das mãos. Possui profundidade variada, formato retangular ou
quadrado e dimensões variadas. Sempre está inserida em bancadas;
• Lavabo cirúrgico - exclusivo para o preparo cirúrgico das mãos e antebraço. Possui
profundidade suficiente para permitir a lavagem do antebraço sem que o mesmo toque no
equipamento. Lavabos com uma única torneira devem ter dimensões mínimas iguais a 50 cm de
largura, 100 cm de comprimento e 50 cm de profundidade. A cada nova torneira inserida deve-se
acrescentar 80 cm ao comprimento da peça. Segundo a RDC/Anvisa n°.50, de 21 de fevereiro de
2010, sempre que houver paciente (acamado ou não), examinado, manuseado, tocado, medicado
ou tratado, é obrigatória a provisão de recursos para a higienização das mãos por meio de lavatórios
ou pias para uso da equipe de assistência. Nos locais de manuseio de insumos, amostras,
medicamentos, alimentos, também é obrigatória a instalação de lavatórios/pias. De acordo com a
legislação supracitada, todos os lavatórios/pias/lavabos cirúrgicos devem possuir torneiras ou
comandos do tipo que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água. Junto a estes
deve existir provisão de sabonete líquido, além de recursos para secagem das mãos. Para os
ambientes que executem procedimentos invasivos, cuidados a pacientes críticos e/ou que a equipe
de assistência tenha contato direto com feridas e/ou dispositivos invasivos tais como cateteres e
drenos, deve existir, além do sabonete citado, provisão de anti-séptico junto às torneiras de
higienização das mãos. Nos lavabos cirúrgicos, a torneira não pode ser do tipo de pressão com
temporizador, sendo que o acionamento deve ocorrer com o cotovelo, pé, joelho ou com célula
fotoelétrica. Todos esses lavatórios/pias devem ter fácil acesso e atender, no mínimo, à proporção
abaixo definida10:
• Quarto ou enfermaria: um lavatório externo pode servir a, no máximo, quatro
quartos ou duas enfermarias;
• Unidade de Terapia Intensiva: deve existir um lavatório a cada cinco leitos de não
isolamento;
• Ambientes destinados ao preparo e cocção de alimentos e mamadeiras: um
lavatório em cada ambiente;
• Ambientes destinados à realização de procedimentos de reabilitação e coleta
laboratorial: um lavatório a cada seis boxes;
• Unidade destinada ao processamento de roupas: um lavatório na área “suja”
(banheiro) e um lavatório na área “limpa”. 6.1.2 Dispensadores de sabonete e antisépticos
Antes da compra de produtos para higienização das mãos, os dispensadores devem
ser avaliados para assegurar seu correto funcionamento, facilidade de limpeza, liberação de volume
suficiente do produto e existência de dispositivos que não RDC/Anvisa n°. 50/2002 favoreça a
contaminação do produto.
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Para evitar a contaminação do sabão líquido e do produto anti-séptico, manter as


seguintes recomendações:
• Para os produtos não utilizados em recipientes descartáveis, devem-se manter os
registros dos responsáveis pela execução e a data de manipulação, envase e de validade da solução
fracionada.
• A validade do produto, quando mantida na embalagem original, é definida pelo
fabricante e deve constar no rótulo.
• A validade do produto fora da embalagem do fabricante ou fracionado deve ser
validada, ou seja, deve ser menor que aquela definida pelo fabricante, pois o produto já foi
manipulado; essa validade pode ser monitorada, por exemplo, por testes de pH, a concentração da
solução e a presença de matéria orgânica. No HU-UFJF/Ebserh, a validade das almotolias de álcool
a 70% é de 15 dias contados a partir da data de abertura.
• Deve-se optar por dispensadores de fácil limpeza e que evitem o contato direto das
mãos.
Porta-papel toalha
O porta-papel toalha deve ser fabricado, preferencialmente, com material que não
favoreça a oxidação, sendo de fácil limpeza. A instalação deve ser de tal forma que ele não receba
respingos de água e sabonete. A equipe de limpeza deve incluir na rotina a limpeza e desinfecção
do suporte de papel-toalha.
Dispensador de sabonete líquido
Os dispensadores devem possuir dispositivos que facilitem seu esvaziamento e
preenchimento.
• No caso dos recipientes de sabão líquido e anti-séptico não serem descartáveis,
deve-se proceder à limpeza destes com água e sabão, desprezando o produto residual e secagem,
seguida de desinfecção com álcool etílico a 70%, no mínimo uma vez por semana, conforme
estabelecido pelo Serviço de Controle de Infeção Relaciona à Assistência em Saúde (SCIRAS).
• O conteúdo do recipiente não deve ser completado antes do término do produto,
devido ao risco de contaminação.
Lixeira para descarte do papel toalha
Junto aos lavatórios e às pias, deve sempre existir recipiente para o
acondicionamento do material utilizado na secagem das mãos. Este recipiente deve ser de fácil
limpeza, não sendo necessária a existência de tampa. No caso de se optar por mantê-lo tampado, o
recipiente deverá ter tampa articulada com acionamento de abertura sem utilização das mãos.
Insumos e suprimentos necessários: a água e o papel toalha constituem,
respectivamente, insumo e suprimento imprescindíveis para a prática da higienização das mãos nos
serviços de saúde.
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Água
A qualidade da água utilizada em serviços de saúde é de fundamental importância
para as práticas de higienização das mãos. Deve ser livre de contaminantes químicos e biológicos,
obedecendo aos dispositivos da Portaria GM/MS n°. 518, de 25 de março de 2004, que estabelece
os procedimentos relativos ao controle e à vigilância da qualidade deste insumo. Os reservatórios
devem ser construídos conforme normas vigentes. Ainda, devem possuir tampa, ser limpos e
desinfetados, com realização de controle microbiológico semestral.

Papel toalha
Ressalta-se ainda, que o papel toalha utilizado para a secagem das mãos deve ser
suave, composto com 100% de fibras celulósicas, sem fragrância, impureza ou furos, não liberar
partículas e possuir boa propriedade de secagem.
A rotina de reposição do papel toalha deve ser estabelecida pelo serviço de saúde,
permitindo sempre a disponibilização deste, próximo aos lavatórios/ pias. Na utilização do papel
toalha, deve-se dar preferência aos papéis em bloco e rolo, que possibilitam o uso individual, folha
a folha. O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas podem permanecer
úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana. O secador elétrico não é indicado nos serviços de
saúde para a higienização das mãos, pois raramente o tempo necessário para a secagem é
obedecido, além de haver dificuldade no seu acionamento. Eles podem, ainda, carrear
microrganismos. O acionamento manual de certos modelos de aparelho também pode permitir a
recontaminação.
Intervenções
Momentos da higienização das mãos
As mãos devem ser higienizadas em momentos essenciais e necessários de acordo
com o fluxo de cuidados assistenciais para prevenção de IRAS causadas por transmissão cruzada
pelas mãos: “Meus cinco momentos para a higiene das mãos”. (OMS,2008). A ação correta no
momento certo é a garantia de cuidado seguro para os pacientes.
Os cinco momentos obrigatórios da higienização das mãos:
1) Antes de tocar o paciente;
2) Antes de realizar procedimento limpo/ asséptico;
3) Após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções;
4) Após tocar o paciente;
5) Após contato com superfícies e objetos inanimados (incluindo equipamentos
para a saúde) nas proximidades do paciente;
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Figura 1- Meus cinco momentos para higienização das mãos


Fonte: ANVISA, 2010.

Recomendações
As indicações para higiene das mãos contemplam:
a) Higienizar as mãos com sabonete líquido e água
• Quando estiverem visivelmente sujas manchadas de sangue ou outros fluidos
corporais (IB) ou após uso do banheiro (II);
• Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for
fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C. difícil (IB).
• Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter
preparação alcoólica (IB).
b) Higienizar as mãos com preparação alcoólica
• Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas (IA) e antes e depois de
tocar o paciente e após remover luvas (IB);
• Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos (IB);
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10. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS


Higienização Simples: Sabonete líquido e água
10.1.1 Objetivo
Remover os micro-organismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim
como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à
proliferação de micro-organismos.
10.1.2 Duração do Procedimento
A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.
10.1.3 Descrição do Procedimento
A técnica de higiene simples das mãos envolve os passos a seguir:
1) Molhe as mãos com água;
2) Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para
cobrir toda a superfície das mãos;
3) Friccione as palmas das mãos entre si;
4) Friccione a palma direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos e vice-versa;
5) Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
6) Friccione o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
7) Friccione o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
8) Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo movimento circular e vice-versa;
9) Enxague bem as mãos com água;
10) Seque as mãos com papel toalha descartável;
11) No caso de torneiras de fechamento manual, para fechar sempre utilize o
papel toalha;
12) Agora as suas mãos estão seguras.
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Figura 2- Técnica de Higiene das mãos


Fonte: ANVISA, 2010.
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Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água


10.1.4 Objetivo
Promover a remoção de sujidades e da microbiota transitória, reduzindo a microbiota
residente das mãos, com auxílio de um antisséptico.
Este só se faz necessário diante a um surto.
10.1.5 Duração do procedimento
A higienização antisséptica das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.
10.1.6 Descrição do Procedimento
A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para a higienização
simples das mãos, substituindo-se o sabonete líquido comum por um associado a antisséptico, como
antisséptico degermante.
Fricção Antisséptica das Mãos com Preparação Alcoólica
10.1.7 Objetivo
A utilização de preparação alcoólica para higiene das mãos sob as formas gel, espuma
e outras (na concentração final mínima de 70%) ou sob a forma líquida (na concentração final entre
60% a 80%) tem como finalidade reduzir a carga microbiana das mãos e pode substituir a
higienização com água e sabonete líquido quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. A
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica não realiza remoção de sujidades.
10.1.8 Duração do procedimento
A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no
mínimo 20 a 30 segundos.
10.1.9 Descrição do procedimento
Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realização da técnica de fricção
antisséptica das mãos com preparação alcoólica:
1) Aplique uma quantidade suficiente de preparação alcóolica em uma mão em
forma de concha para cobrir todas as superfícies das mãos.
2) Friccione as palmas das mãos entre si;
3) Friccione a palma de mão direita contra o dorso da mão esquerda,
entrelaçando os dedos e vice-versa;
4) Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais;
5) Friccione o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão oposta,
segurando os dedos, com movimento vai-e-vem e vice-versa;
6) Friccione o polegar esquerdo com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando-se de movimento circular e vice-versa;
7) Friccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão
esquerda, fazendo um movimento circular e vice-versa;
8) Quando estiverem secas, suas mãos estarão seguras.
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Figura 3- Técnica de Higiene das mãos com preparação alcoólica


Fonte: ANVISA, 2010.

Antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool (PBA)


10.1.10 Objetivo
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional.
Deverá ser realizada no pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico
(indicada para toda equipe cirúrgica), antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos:
inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise,
pequenas suturas, endoscopias, entre outros.
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10.1.11 Duração do procedimento


A antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos deve durar de em média
60 segundos, podendo ser repetida 2 ou 3 vezes até a duração total recomendada pelo fabricante
do PBA.
10.1.12 Descrição do Procedimento
Os seguintes passos devem ser seguidos durante a realização da técnica de
antissepsia cirúrgica das mãos com preparação alcoólica:
Ao chegar no centro cirúrgico:
1) Lave as mãos com sabonete líquido e água, seguindo a técnica descrita
anteriormente, após ter vestido a roupa privativa e colocando o gorro e a máscara;
Antes de realizar procedimentos:
2) Retirar todos os adornos;
3) Coloque aproximadamente 5ml (3 doses) de PBA na palma da sua mão
esquerda, usando o cotovelo do outro braço para operar o dispensador;
4) Mergulhe as pontas dos dedos da mão direita no produto, friccionando-as
para descontaminar embaixo das unhas;
5) Espalhe o produto no antebraço direito até o cotovelo. Assegure-se de que
todas as superfícies sejam cobertas pelo produto. Utilize movimentos circulares no antebraço até
que o produto evapore completamente;
6) Agora, repita os passos acima para a mãos e antebraço esquerdo;
7) Coloque aproximadamente 5 ml (3 doses) do PBA na palma da mão esquerda
e esfregue ambas as mãos ao mesmo tempo até o punho;
8) Cubra com PBA todas as superfícies das mãos até o punho, friccionando palma
contra palma, em movimentos rotativos;
9) Friccione o produto no dorso da mão esquerda, incluindo punho,
movimentando a palma da mão direita no dorso esquerdo com movimentos de vai e vem e vice-
versa;
10) Friccione uma palma contra a outra com os dedos entrelaçados;
11) Friccione o dorso dos dedos mantendo-os dentro da palma da outra mão, em
movimentos de vai e vem;
12) Friccione o polegar da mão esquerda com movimentos de rotação da palma
da mão direita enlaçada e vice-versa;
13) Quando as mãos estiverem secas, o avental cirúrgico/capote poderá ser
vestido e as luvas cirúrgica estéreis poderão ser calçadas.
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Figura 4. Técnica para antissepsia cirúrgica das mãos


Fonte: ANVISA, 2010.
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11. FLUXOGRAMA
Em anexo

12. INDICADORES E MONITORAMENTOS


Os seguintes indicadores de desempenho serão monitorizados em parceria com o
Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS). Esta realizará a coleta
dos dados, a mensuração da melhoria da adesão às práticas de higiene das mãos e ficará
encarregada de realizar o retorno da informação à direção do HU-UFJF assim como aos setores e
seus profissionais da assistência.
Indicador obrigatório:

a) Consumo de preparação alcoólica para as mãos


Consumo em litros de preparação alcoólica para as mãos por dia x1000
Número de pacientes total por dia

b) Consumo de sabonete:
Consumo em litros de sabonete com ou sem antisséptico x1000
Número de pacientes total por dia

Indicador recomendável:

a) Percentual (%) de adesão


Número de ações de higiene das mãos realizadas pelos profissionais de saúde x100
Número de oportunidades ocorridas para higienização das mãos

Nota: Para a coleta do indicador de Percentual de adesão, será utilizado o Modelo de


Formulário de Observação e o Modelo de Formulário de Cálculo Básico, ambos abaixo:
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Figura 5- Formulário de observação dos profissionais de saúde


Fonte: ANVISA, 2010.
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Figura 6- Formulário de cálculo básico da adesão à higienização das mãos


Fonte: ANVISA, 2010.
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13. CUIDADOS ESPECIAIS


Cuidado com o uso de luvas
O uso de luvas não altera nem substitui a higienização das mãos, seu uso por
profissionais de saúde não deve ser adotado indiscriminadamente, devendo ser restrito às
indicações a seguir
• Utilizá-las para proteção individual, nos casos de contato com sangue e
líquidos corporais e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes;
• Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os micro-organismos das mãos do
profissional contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas);
• Utilizá-las para reduzir a possibilidade de transmissão de micro-organismos de
um paciente para outro nas situações de precaução de contato;
• Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente;
• Trocar de luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio
corporal contaminado para outro, limpo;
• Trocar de luvas quando estas estiverem danificadas;
• Nunca tocar em superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas,
portas) quando estiver com luvas;
• Higienizar as mãos antes e após o uso de luvas.
Cuidados com a pele das mãos
Os seguintes aspectos devem ser levados em consideração para garantir o bom
estado da pele das mãos:
• A fricção das mãos com preparação alcoólica contendo um agente umectante
agride menos a pele do que a higiene com sabonete líquido e água;
• As luvas entalcadas podem causar irritação quando utilizadas
simultaneamente com produtos alcoólicos;
• O uso de cremes de proteção para as mãos ajuda a melhorar a condição da
pele, desde que sejam compatíveis com os produtos de higiene das mãos e as luvas utilizadas.
Os seguintes comportamentos devem ser evitados:
• Utilizar sabonete líquido e água, simultaneamente a produtos alcoólicos;
• Utilizar água quente para lavar mãos com sabonete líquido e água;
• Calçar luvas com as mãos molhadas, levando a riscos de causar irritação;
• Higienizar as mãos além das indicações recomendadas;
• Usar luvas fora das recomendações.
Os seguintes princípios devem ser seguidos:
• Enxaguar abundantemente as mãos para remover resíduos de sabonete
líquido e sabonete antisséptico;
• Friccionar as mãos até a completa evaporação da preparação alcoólica;
• Secar cuidadosamente as mãos após lavar com sabonete líquido e água;
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• Manter as unhas naturais, limpas e curtas;


• Não usar unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
• Deixar punhos e dedos livres, sem a presença de adornos como relógios,
pulseiras e anéis, etc.;
• Aplicar regularmente um creme protetor para as mãos (uso individual).
Conduta preventiva
• Mantenha as unhas naturais, limpas e curtas;
• Não use unhas postiças quando entrar em contato direto com os pacientes;
• Evite o uso de esmaltes nas unhas;
• Não utilizar anéis, relógios, pulseiras e outros adornos quando assistir ao
paciente;
• Aplique creme hidratante nas mãos (uso individual), diariamente para evitar
ressecamento na pele;
• Os lavatórios/pias devem estar sempre limpos e livres de objetos que possam
dificultar o ato de lavar as mãos;
• O papel toalha deve estar localizado de tal forma que ele não receba respingos
de água e sabão;
• O uso de luvas não altera e nem substitui a higienização das mãos;
• Junto aos lavatórios e as pias, deve sempre existir recipiente para o
acondicionamento do material utilizado na secagem das mãos. Este recipiente deve ser de fácil
limpeza, não sendo necessária a existência de tampa. No caso de se optar por mantê-lo tampado,
o recipiente deverá ter tampa articulada com acionamento de abertura sem utilização das mãos;
• O agente antisséptico deve estar disponível em local de fácil acesso e ao
alcance das mãos no ambiente da prestação dos cuidados.
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14. REFERÊNCIAS
BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura: Uma
Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde.
Brasília, 2013.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Segurança do Paciente em


Serviços de Saúde – Higienização das Mãos. Brasília, 2009.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA –ANVISA. Higienização das Mãos em


Serviços de Saúde. Brasília, 2007. Disponível em
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-do-
paciente-higienizacao-das-maos. Acesso em: 09 jan.2019.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. RDC n°. 42, de 25 de outubro de
2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção
antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do país e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 26 out. 2010.

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Assistência Segura: uma reflexão teórica
aplicada à prática. ANVISA: Brasília, 2013

BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Programa Nacional de Prevenção e


Controle de Infecções relacionadas à assistência à saúde (2016-2020) ANVISA: Brasília, 2016.

BRASIL: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de higienização das mãos: instruções técnicas para sua
organização. Ministério da Saúde: Brasília,2013.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Manual para


observadores: estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos. Brasília,
2008.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE Guia Para Implementação: Um Guia para a implantação da


estratégia multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos a observadores: estratégia
multimodal da OMS para a melhoria da higienização das mãos. /Organização Mundial da Saúde;
tradução de Sátia Marine – Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de
Vigilância Sanitária., 2008. -Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2008.
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Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/higienizacao_oms/guia_de_implement.pdf.
Acesso em: 11 fev.2019.

15. HISTÓRICO DE REVISÃO

DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


VERSÃO
01 10/06/2018 Elaboração Inicial do Documento
27/12/2021 Adequação ao modelo padrão de documentos da instituição
02
segundo NO. SGQ.001 Elaboração e Controle de Documentos
Institucionais.

Revisão

Aline Ribeiro Murta Abreu Data: 22/12/2021


Luana Mendes de Souza Data: 22/12/2021
Marcela Leite dos Santos Jaernevay Data: 22/12/2021

Elaboração
Renata Fiuza Cruz Data: 01/06/2018
Gilson Oliveira dos Reis Data: 01/06/2018
Luana Mendes de Souza Data: 01/06/2018
Marcela Leite dos Santos Jaernevay Data: 01/06/2018
Gíulia Tácilla Araújo da Silva Gondim Data: 01/06/2018

Análise

Gilson Oliveira dos Reis Data: 23/12/2021


Unidade de Gestão da Qualidade e Segurança do Paciente

Validação
Marcela Leite dos Santos Jaernevay Data: 27/12/2021
Núcleo de Gestão da Qualidade

Aprovação
Rodrigo Daniel de Souza Data: 27/12/2021
Setor de Gestão da Qualidade

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