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A Ausência da categoria Atividade Epilinguística no eixo pedagógico
Prática de Análise Linguística da BNCC
Introdução
Desde que a escola foi fundada em solo brasileiro, em 1549 (cf. SOUSA FILHO, 2011,
2016), busca-se uma pedagogia que contemple uma maneira eficiente de conduzir o ensino-
aprendizagem da Língua Portuguesa, do Português do Brasil ou da Língua Brasileira. Entre os
muitos experimentos, um se tornou clássico e se fixou como sinônimo da disciplina: o ensino
prescritivo/normativo de gramática (cf. GERALDI, 1985, 1997).
Nas décadas de 1970 e 80, conforme Geraldi (1985), o Estado de São Paulo experimentou
um redimensionamento do ensino de gramática. Tendo o linguista Carlos Franchi à frente das
discussões sobre o ensino, as escolas paulistas puderam experimentar o modo criativo de/no ensino-
aprendizagem de língua(gem). Segundo Franchi (2006), para atacar todo tipo de mecanização no
ensino-aprendizagem, é preciso considerar a linguagem como a ordem do imprevisto, do
incontrolável, do indeterminado, assim como os sujeitos que são constituídos (e constituem a) pela
língua(gem). Para Franchi (1991, 2002), a linguagem é um devir, isto é, não há linguagem pronta e
acabada, pois ela é viva e dinâmica, está sempre sendo feita e se fazendo. Desta forma, Franchi
(2002, p. 65) considera que a língua(gem) não é um dado ou resultado, mas “um trabalho que „dá
for-
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ma‟ ao conteúdo de nossas experiências” e esse resultado pode ser visto na “atividade
linguística [que] supõe ela mesma [um] retorno sobre si mesma, uma progressiva atividade
epilinguística: como „atividade metalinguística inconsciente‟ (CULIOLI, 1968) [...] na medida em
que reflete sobre o processo mesmo de organização e estruturação verbal” (FRANCHI, 2002, p. 66).
Nessa reflexão, “a linguagem estimula uma criatividade „vertical‟” (FRANCHI, 2002, p. 66), isto é,
a linguagem não se processa a partir de domínios semanticamente unos e coerentes para criar
formas de ações, “processos criadores e constitutivos que organizam a experiência humana”
(FRANCHI, 1991 p. 42). Também, a criatividade “é, em cada momento, um trabalho de
reconstrução” (FRANCHI, 1991, p. 49), na qual “cada ato de fala é sempre um ato de opção sobre
um feixe de possibilidades de expressões” (FRANCHI, 1991 p. 49).
Retomando as ideias de Franchi, Geraldi (1985) iniciou um processo de formação de
professores brasileiros para o trabalho com a disciplina língua Língua Portuguesa, trabalho esse
pautado “no uso e na prática da linguagem ela mesma, e não falando dela,” para (re)encontrar “o
espaço aberto da liberdade criadora” nas salas de aula (FRANCHI, 1991 p. 35). O centro desse
trabalho desloca-se do “baú de guardados”/gramática (FRANCHI, 1991, p. 52) para o estudo da
língua(gem) nos textos e a partir dos textos, mediante a consideração de que linguagem, mundo e
homem são vivos e dinâmicos.
A partir da eleição do texto como porto de passagem e da criatividade como via de acesso,
Geraldi (1997, p. 117 e 118) grita contra a automatização do “mestre e do aluno, reduzidos a
máquinas de repetição material” e sinaliza que a nova escola deve se encher de vida e evitar a velha
escola, aquela onde “não se sente, não há, não passa o mais leve movimento de vida” e sobram os
conhecimentos inúteis do saber a respeito de uma língua abstrata e distante dos estudantes. Em
lugar desses conhecimentos, a educação escolar deve se nutrir da “historicidade do fato presente, do
conhecimento produtivo, do acidente” (GERALDI, 1997, p. 134), ou seja, apostar na criatividade e
fazer essa aposta a partir do texto, “porque [é] no texto que a língua [...] se revela em sua
totalidade” (GERALDI, 1997, p. 135).
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Mais uma vez, o trabalho pedagógico com os mecanismos linguísticos recebe uma
remodelação. Geraldi (1997) propõe a criação do eixo pedagógico “análise linguística” e afirma que
esse eixo deve abarcar basicamente três categorias: atividades linguísticas, atividades epilinguísticas
e atividades metalinguísticas.
O reforço de Geraldi (1985,1997) às ideias de Franchi (1991, 2002) ganha escopo e alcança
todo o território brasileiro. As universidades abraçam os postulados sobre o ensino de português
elaborados pelos dois linguistas referidos e outros a eles associados e promovem formações
pautadas nas concepções de linguagem como forma de ação e interação, do texto como unidade de
ensino-aprendizagem de língua e da análise linguística como eixo apropriado para o trabalho com
os mecanismos linguísticos nas salas de aula (cf. BEZERRA; REINALDO, 2013). Como resultados
de ações de educação, extensão e pesquisa das universidades, as ideias de Franchi e Geraldi também
alcançam mecanismos legais do governo e são apontadas como parâmetros para o processo de
ensino-aprendizagem da educação básica. A eleição dessas ideias aparece nos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) e nos seus derivados, tais quais PCN+ (BRASIL, 2002) e OCEM
(BRASIL, 2006).
No período de 1995 a 2017, as escolas e os professores se mobilizaram de alguma maneira
para conseguir implantar na educação escolar, especialmente nos cursos da disciplina língua
portuguesa, o trabalho com gêneros discursivos-textuais e com análise linguística.
Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação básica são
propostas mudanças na condução do trabalho com os eixos temáticos/pedagógicos da disciplina
língua portuguesa (cf. BRASIL, 2018). Uma dessas mudanças diz respeito ao trabalho na escola
com a Análise Linguística.
Proponho uma reflexão sobre as mudanças propostas pela BNCC ao eixo pedagógico Prática
de análise linguística, em especial, no que se refere ao apagamento das atividades epilinguísticas.
Suponho que essa ação revela que o documento propõe o retorno ao tradicionalismo no ensino de
português, sobretudo com relação ao ensino controlável da gramática e dos sujeitos. A seguir, trato
do referido eixo pedagógico e de seus desdo-
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Assim, assistimos a uma ação preditiva, a um objetivo de ver nas aulas de língua portuguesa
uma forma nova de lidar com os estudos do texto e dos mecanismos de funcionamento da
língua(gem), a qual, como já afirmei, não encontrou ainda ancoragem na maioria das escolas da
educação básica brasileira. Essa nova postura prevê a mudança do enfoque da disciplina, que pode
passar a enfatizar, também, o como se aprende, ao lado do que se pretende ensinar.
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Particularmente, quanto ao eixo Prática de Análise linguística, numa postura dialógica, com
vistas à adoção do eixo mencionado, algumas perguntas-propostas são elaboradas e servem de
roteiro do que poderá ser feito nas aulas de português: i) Como ensinar?; ii) Para que ensinar?; e iii)
Por que ensinar? Ao respondê-las, alguns estudiosos apresentam ideias de atividades com o eixo
Prática de análise linguística a serem desenvolvidas na escola. As respostas a essas perguntas
podem ser sintetizadas nos seguintes enunciados:
i) Como ensinar?
De forma contextualizada, priorizando uma reflexão linguística acerca dos usos da
língua(gem) e das competências comunicativas-discursivas exigidas nas diversas situações de
comunicação/interação.
A partir do ensino de análise linguística, espera-se que professor de línguas se distancie do
trabalho pedagógico tradicional com a gramática, que é feito de forma descontextualizada, sem
relação direta com os gêneros discursivos-textuais ou com as situações de interlocução/interação de
uma comunidade de fala ou de uma sociedade. Conclama-se aos professores que deixem o ensino
de identificação de nomenclaturas gramaticais, abandonando, assim, o ensino da gramática por ela
mesma e a ideia de que o estudo de gramática só serve para que os alunos possam ir bem nas provas
e nos testes programados.
Concepção de língua como sistema, estrutura Concepção de língua como ação interlocutiva
inflexível e invariável. situada, sujeita às interferências dos falantes.
Fragmentação entre os eixos de ensino: as aulas de Integração entre os eixos de ensino: a análise
gramática não se relacionam necessariamente com linguística é ferramenta para a leitura e a produção
as de leitura e de produção textual. de textos.
Ênfase nos conteúdos gramaticais como objetos de Ênfase nos usos como objetos de ensino
ensino, abordados isoladamente e em sequência (habilidades de leitura e escrita), que remetem a
mais ou menos fixa. vários outros objetos de ensino (estruturais,
textuais, discursivos, normativos), apresentados e
retomados sempre que necessário.
Ausência de relação com as especificidades dos Fusão do trabalho com os gêneros, na medida em
gêneros, uma vez que a análise é mais de cunho que contempla justamente a intersecção das
estrutural e, quando normativa, desconsidera-o. condições de produção dos textos e as escolhas
linguísticas.
De acordo com o exposto no Quadro 1 e nos parágrafos que o antecedem, pode-se dizer que
a análise linguística não se aplica ao ensino de análises de fenômenos gramaticais por eles mesmos,
mas sim ao ensino de produção e compreensão de enunciados de uma determinada língua. Nas aulas
de análise linguística, evidenciam-se como funcionam os enunciados X e/ou Y para atingir tais e
tais objetivos. De acordo com Franchi (2006) e Geraldi (1997), a análise linguística visa à
articulação da reflexão sobre a linguagem com as práticas de leitura e produção, levando em conta
os usos linguísticos e os discursos produzidos, isto é, procurando compreender os efeitos de sentido
que são usados para convencer, persuadir, encantar, etc..
Nos PCN de Língua portuguesa, de 1ª a 4ª séries, a análise linguística é definida no eixo “A
prática de reflexão sobre a língua”. Pode-se ler no documento, em nota de rodapé da página 30
(BRASIL, 1997, p. 30), que “os termos „análise linguística‟, „atividade epilinguística‟ e „atividade
metalinguística‟ são utilizados aqui como propostos por João Wanderley Geraldi, no livro Portos de
passagem”. A partir da leitura declarada do referido livro de Geraldi (1997), define-se nos PCN a
análise linguística como:
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Para deixar claro do que o documento trata, enfatiza-se que a análise linguística se organiza
a partir da exploração ativa e da “observação das regularidades no funcionamento da linguagem”
(BRASIL, 1997, p. 54). Em outras palavras, no trabalho com o referido eixo, busca-se a
participação ativa do aluno para que sua linguagem se adéque às situações de interação e
interlocução. Tal adequação deve ser feita, entre outras formas, a partir da avaliação sobre a eficácia
de certas expressões, substituições de enunciados, uso de citações e na comparação entre diferentes
sentidos atribuídos a um mesmo enunciado/texto.
Nos PCN de Língua Portuguesa, de 5ª a 8ª séries (BRASIL, 1998), no eixo “A reflexão
sobre a linguagem/Prática de análise linguística”, há uma advertência ao professor para que ele não
confunda a prática de análise linguística com atividades tradicionais de identificação de
nomenclaturas gramaticais, pois, de acordo com o documento, a “prática de análise linguística não é
uma nova denominação para ensino de gramática” (BRASIL, 1998, p. 78). No referido documento,
a análise linguística é definida como:
Nas OCEM (BRASIL, 2006, p. 32 e 33), recomenda-se que o estudante tome a língua(gem)
como “objeto de ensino/estudo/aprendizagem” a partir das atividades “metalinguísticas (de
descrição e reflexão sistemática sobre aspectos linguísticos)” e de atividades “epilinguísticas (de
reflexão sobre o uso de um dado recurso linguístico, no processo mesmo de enunciação e no interior
da prática em que ele se dá)”. Assim, a prática de análise linguística nas OCEM é apresentada como
aquela que se dedica aos elementos da língua. Consequentemente,
Os PCN+ consideram que a análise linguística diz respeito à descrição e à análise da língua,
especialmente das estruturas linguísticas. Há nesse documento a defesa do ensino de gramática,
entendida como “a descrição dos modos de existência e de funcionamento de uma língua.”
(BRASIL, 2002, p. 42). Como o conceito de análise linguística recupera aquele da tradição dos
estudos descritivos e não se refere ao da categoria como eixo de ensino, não se discute o que são as
atividades epilinguísticas e essa categoria não aparece nesse documento. A opção deliberada pelo
trabalho com gramática tradicional pode ser confirmada pelas declarações de que: i) “O conceito de
gramática é o articulador de outros conceitos da área, sustentando a própria noção de linguagem ou
linguagens.” (BRASIL, 2002, p. 43); e ii) “O ideal é que a análise linguística (um dos eixos
metodológicos que propomos para nortear a seleção de conteúdos) parta da estrutura verbal”
(BRASIL, 2002, p. 43).
Vale assinalar que, no ensino fundamental, as aulas de língua portuguesa não são divididas
em leitura e interpretação de texto, gramática,
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literatura e redação. Ou pelo menos não eram. Já no ensino médio, as orientações sobre análise
linguística valem para as aulas de leitura e interpretação de texto, gramática e redação. Nos livros
das OCEM (BRASIL, 2006), que tratam do ensino de literatura, não há menções à análise
linguística como eixo didático/pedagógico. Também vale destacar que os PCN+, ao não
considerarem que a análise linguística seja aplicada no ensino médio, apresentam motivos para
reflexões substanciais sobre essa “incoerência‟ entre os documentos. Não farei essa discussão neste
capítulo.
O texto da BNCC (BRASIL, 2018) sobre o ensino da disciplina Língua Portuguesa é
iniciado a partir de uma justificativa antecipada de como são organizados os conteúdos da disciplina
e qual é a relação dessa organização com as apresentadas nos documentos anteriores:
A seguir, trato mais especificamente da atividade epilinguística e dos impactos que sua
extinção na BNCC pode ocasionar às aulas de língua portuguesa.
2. A flecha em curva da atividade epilínguística e a BNCC
A atividade epilinguística tem sido vista pela linguística brasileira sob duas óticas. Com base
na TOPE – Teoria de Operações Enunciativas, decorrente dos estudos de Culioli (1968) e
associados, ela é vista como inerente ao uso da linguagem, chegando ao ponto de, mediante o
estudo dessa categoria, ser possível dizer por que e como há língua(gem). A partir do eixo
pedagógico Análise Linguística, este proposto por Geraldi (1985, 1997) e associados, a atividade
epilinguística é compreendida como reflexões sistematizadas sobre estratégias do dizer, sobretudo
na modalidade escrita da língua materna. Essa visão pedagógica aproxima muito as atividades
epilinguísticas das metalinguísticas.
A abordagem culioliana não se liga ao ensino; está interessada em descrever os enunciados
e, mediante o que há neles, a partir de um rastro e/ou indício, demonstrar como ocorreram as
atividades epilinguísticas. Esses indícios são facilmente vistos a partir de análises das operações de
regulação e parafrasagem.
Segundo Balestrieiro dos Santos (2016), a atividade de regulação nos permite ver que há um
movimento contínuo entre um enunciado e outro, sendo que, normalmente, há um enunciado de
partida e outro reformulado e os dois são resultados da interação entre os sujeitos. Já o mecanismo
de parafrasagem se constitui na montagem e desmontagem dos diferentes valores envolvidos nos
enunciados. Para Balestrieiro dos Santos (2016, p. 38),
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O conceito de Epilinguismo tem que ver com aquela flecha da linguagem que é
sobre a própria linguagem.
Esta flecha em curva é sempre epilinguística. Ela demanda você pensar o recurso
linguístico e vê que o recurso linguístico, sendo de uma indeterminação, exige que
eu use outros signos num processo de semiose, que vai explicando e vai abrindo.
(GERALDI, 2019 – Informação verbal).1
1
Roda de conversa com João Wanderley Geraldi: “O homem ao espelho”, de M. Bakhtin, ocorrida na Faculdade de
Letras, UFG, no dia 29 de maio de 2019.
transformar, segmentar, reordenar, reiterar, inserir, fazer escolhas. A atividade epilinguística é
ininterrupta e acontece o tempo todo nas aulas, no cotidiano, etc..
Nos PCN e seus derivados, a categoria Atividade epilinguística aparece algumas vezes, e há
todo um roll de sugestões teóricas e metodológicas para o seu trabalho em sala de aula. Na BNCC,
ela não aparece. O trabalho com a atividade inconsciente (do campo da criatividade, da ordem do
imprevisível, da dinâmica) é preterido pelo trabalho com o consciente, controlado, controlável:
Considerações
A análise linguística não se aplica ao ensino de análises de fenômenos gramaticais por eles
mesmos, mas ao ensino da produção e da compreensão de enunciados de uma determinada língua.
Nas aulas de análise linguística, evidenciam-se como funcionam os enunciados X e/ou Y para
atingir tais e tais objetivos. De acordo com Franchi (2006) e Geraldi (2016), a análise linguística
visa à articulação da reflexão da linguagem às práticas de leitura e produção, levando em conta os
usos linguísticos e os discursos produzidos, na busca pela compreensão dos efeitos de sentido que
são usados para convencer, persuadir, encantar, etc.. Assim, tem-se na análise linguística uma tese
que defende a linguagem como indeterminada e, consequentemente, trabalha com a ideia de que as
línguas, assim como a linguagem, atualizam-se como trabalho ou atividade que insere o sujeito
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Referências
BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. Análise Linguística: afinal, a que se refere? São Paulo:
Cortez, 2013.
CASTILHO, A. T. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2012.
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“gramática”? São Paulo: Parábola, 2006. p. 11-101.
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GERALDI, J. W. Atividades epilinguísticas no ensino da língua materna. In: CARVALHO, J. A.
B.; DIONÍSIO, M. de L.; MESQUITA, E. de C.; CUNHA, J.; ARQUEIRO, A. (Org.). Atas do
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Acesso em: 5 nov. 2019.