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Modernismo
2° Fase
Matéria: Português
Nome: Luiza L. Gonçalves N°:27
Série: 3°C
Professor (a): Marcia Colar
Data: 16/08/18
Poesia moderna
1-Quando se deu a Segunda Fase ou Segunda geração do Modernismo?
De 1930 à 1945.
2-Qual foi o contexto histórico que inspirou essa fase? Cite pelo menos cinco fatos importantes.
Durante essa época, no Brasil estava ocorrendo a Revolução de 30,na época da Ditadura Militar,
a revolução constitucionalista, enquanto no mundo ocorria a Segunda Guerra Mundial, onde
englobava a o Nazismo em seu auge, a Guerra Civil Espanhola e, consequentemente, o aumento
de armamento nuclear.
3-Explique com suas palavras as seguintes características desse período: Literatura politizada;
Intimismo/Espiritualidade; Questionamento da realidade.
Manuel Bandeira: Desejo insatisfeito ,infância, tristeza da vida, morte, temática Social;
Cecilia Meireles: Intimismo, linguagem elevada, melancolia, existencialismo, passagem do
tempo;
Vinicius de Moraes: Canta o amor, exaltação da mulher, mistérios da alma, cotidiano e social,
Bossa Nova;
Mário Quintana: Solidão/morte, ironia/humor, tristeza das coisas, existencialismo, surreal;
Carlos Drummond de Andrade: Temas infinitos, humor, existencialismo, temática social,
metalinguagem.
Romance de 30
1-Explique os fatos históricos: Revolução Constitucionalista; Guerra Civil Espanhola; Bombas atômicas.
5-Faça uma resenha da obra “Capitães de Areia” de George Amado ou “Memórias do Cárcere” de
Graciliano Ramos.
A obra “Memórias de um cárcere” foi publicada em 1985 sendo dividida em dois volumes pela Editora
Record, não possuindo o último capitulo uma vez que Graciliano já teria falecido antes de finaliza-la,
tendo sido escrita dez anos após a soltura do autor. Como seu próprio título já especula, a obra narra as
memória de Graciliano Ramos durante o tempo que esteve encarcerado na Ilha Grande, sem nenhuma
acusação formal, durante o regime Varguista.
Seus primeiros dois capítulos se resumiam em narrar os fatos do cotidiano do autor e como ele foi
preso ao ser acusado de comunismo, tendo estadia em algumas prisões e em seguida levado a Ilha
Grande em RJ, onde ficou por dez meses. Lá, Ramos conheceu seu colega Vanderlino, um humildo
artesão que fora preso por roubo, e que contava inúmeros contos, que o autor ouvia atentamente.
Além do gaúcho, houveram inúmeros outros colegas, cada um com a personalidade e história mais
diferente que o outro, porém cada um deles havia passado por algum problema social, ou vida precária.
Enquanto esteve encarcerado, o autor relata inúmeras cenas descritas como desumanas de agressão à
cenas constrangedoras, deixando em evidencia uma que acontecia entre homossexuais. Assim,
enquanto estava preso, escrevia, em papeis que seus colegas lhe arrumavam, as coisas que passava na
prisão. Ao ser liberto, suas escritas foram escondidas pelos seus colegas, para que os oficiais não as
encontrassem, tendo como desfecho Graciliano se mudando para o Rio de Janeiro com sua família. Após
ser liberto, Graciliano Ramos passou a escrever, juntamente com os pós-modernistas, sobre sua visão da
existência, seu anseio pela liberdade enquanto esteve preso, e sua revolta com as torturas e privações
do regime ditatorial Estado Novo.