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Instrutores: Logan Marques

Odirlei Lopes
Técnicos em Segurança do
Trabalho e Bombeiro Civil
Instrutor do Treinamento:

Logan Marques
Técnico em Segurança do Trabalho
Bombeiro Profissional Civil
E-mail: logan_tst@hotmail.com
Trabalho em Altura – NR 35

Treinamento em altura

Trabalhar com segurança

Atendimento as Normas de Segurança do


Trabalho.

NR – 35 Trabalho em Altura

NR – 06 Equipamento de Proteção Individual

NR – 18 Construcão Civil - PCMAT


Trabalho em Altura – NR 35
Definição

Item 35.1.2 da NR 35 (trabalho em altura) da


Portaria 313 de 23/03/2012.

Considera-se trabalho em altura


toda atividade executada acima de
2,00 m (dois metros) da base dos
pés.
Trabalho em Altura – NR 35
Complemento normativo
Item 35.1.3 da NR 35 (trabalho em altura) da Portaria 313/12

• Esta norma se completa com as normas técnicas


oficias estabelecidas pelos órgãos competentes e
na sua ausência ou omissão dessas, com as
normas internacionais aplicáveis.
• NR 06 – Equipamento de Proteção Individual Portaria 3.214/78
• NR 35 – Portaria 313/12
• NR 18 – Portaria 3.214/78
• NBR 15.475-ABNT
• NBR 15.595-ABNT
• EN ( Norma Europeia)
• Procedimento PETZL acesso por cordas.
Trabalho em Altura – NR 35

Capacitação e treinamento
• 35.3.1 - O empregador deve promover programas para capacitação dos
trabalhadores à realização de trabalho em altura.
• 35.3.2 – Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que
foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de 8 (oito) horas.
• 35.3.3 – O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que
ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) Mudanças nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de um novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a 90 (noventa) dias;
d) Mudança de empresa;

OBS: O treinamento periódico bienal deve ter carga mínima de 8 (oito) horas,
conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
Trabalho em Altura – NR 35
PESSOA QUALIFICADA
1. É a pessoa que entre outras habilidades também esta treinada
para identificar situações de risco e manter o local de trabalho em
condições de segurança.
2. Toda a equipe que trabalha em alturas deve ser treinada para:
• Reconhecer os riscos envolvidos com o Trabalho em Alturas;
• Familiarizar-se com os equipamentos necessários e ser capaz de
utilizá-los;
• Adotar como hábito comportamento seguro.
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PESSOA APTA (SAÚDE)
Trabalho em Altura – NR 35

Responsabilidade do Empregador
Item 35.2 da NR-35 (trabalho em altura) da portaria 313/12

a) Garantir a implantação das medidas de proteção estabelecidas


nesta norma;

b) Assegurar a realização da Análise de risco – AR e quando


aplicável, a emissão da Permissão de trabalho – PT;
c) Desenvolver procedimentos operacionais para as atividades
rotineiras de trabalho em altura;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local
de trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação
das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis
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MODELO DE
PT –
PERMISSÃO
DE
TRABALHO
Trabalho em Altura – NR 35
Planejamento, organização e execução
• 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
• 35.4.5.1 A Análise de risco deve conter, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) O local em que os serviços serão executados e seus internos;
b) O isolamento e a sinalização ao redor da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do
impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de matérias e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidas nas demais normas regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergências e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo
da suspensão inerte do trabalhador;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão.
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ANEXO I -
ACESSO POR
CORDAS
Trabalho em Altura – NR 35
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS

1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica
de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender
ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de
trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma
independente, um como forma de acesso e o outro como corda de segurança
utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.

1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser
estabelecida por Análise de Risco.
1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:
a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;
b) arboricultura;
c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de
pessoas que não pertençam à própria equipe de acesso por corda.
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ANEXO I - ACESSO POR CORDAS

2. Execução das atividades


2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:
a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas
nacionais vigentes;
b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais
vigentes de certificação de pessoas;
c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o
supervisor.

3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:


a) antes da sua utilização;
b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou


deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.
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3.5 As inspeções devem ser registradas:
a) na aquisição;
b) periodicamente;
c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.
5. Condições impeditivas
5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece
o item 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser
interrompido imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por
hora.
5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas
em condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a
quarenta e seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos: a)
justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado
pelo responsável pela execução dos serviços;
b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada
por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo
responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas
de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes;
c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das
atividades;
d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.
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ANEXO II -
SISTEMAS DE
ANCORAGEM
Trabalho em Altura – NR 35

1.1 Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de


componentes, integrante de um sistema de proteção individual contra quedas -
SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem, aos quais podem ser
conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI) contra quedas, diretamente
ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças aplicáveis.

1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste


anexo podem atender às seguintes finalidades:

a) retenção de queda;

b) restrição de movimentação;

c) posicionamento no trabalho;

d) acesso por corda.


Trabalho em Altura – NR 35

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

b) arboricultura;

c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;

d) sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso;

e) sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de


pessoas ou materiais;
Trabalho em Altura – NR 35
2 Componentes do sistema de ancoragem

2.1 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:

a) diretamente na estrutura;

b) na ancoragem estrutural;

c) no dispositivo de ancoragem.

2.2 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

a) ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente


habilitado;

b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas


internacionais aplicáveis.
Trabalho em Altura – NR 35

2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação


realizada pelo fabricante ou responsável técnico contendo, no mínimo:

a) identificação do fabricante;

b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;

c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima


aplicável.

2.2.1.1.1 Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de


ancoragem devem ser submetidos a ensaios, sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado, e marcados com a identificação do número máximo de
trabalhadores conectados simultaneamente ou da força máxima aplicável e
identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.
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2.3 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:

a) ser certificado;

b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob


responsabilidade do profissional legalmente habilitado;

c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as


normas técnicas nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo
de proteção individual contra quedas.

3 Requisitos do sistema de ancoragem

3.1 Os sistemas de ancoragem devem:

a) ser instalados por trabalhadores capacitados;

b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.


Trabalho em Altura – NR 35

3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo


com o procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem
e o de montagem, respeitando as instruções do fabricante e as normas
regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12 meses.

3.2 O sistema de ancoragem temporário deve:

a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme


procedimento operacional;

b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente


habilitado.
Trabalho em Altura – NR 35

Áreas de trabalho em altura:

horizontal + vertical caminhões / vagões - indústria petroquímica


Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas
• As escadas portáteis (de mão) devem ter uso restrito para acesso a local de nível
diferente e para execução de serviços de pequeno porte;
• Para serviços prolongados, recomenda-se a utilização de andaimes;
• Serviços que requeiram a utilização simultânea de ambas as mãos somente pode ser
feito com escada de abrir, com degrau largo ou utilização de talabarte envolta de uma
estrutura rígida;
• Toda escada deve ter uma base sólida, antiderrapante, com extremos inferiores (pés)
nivelados e sem arredondamento;
• Não utilizar escadas sujas, molhadas, com pés ou degraus quebrados, soltos, podres,
emendados, amassados, trincados ou rachados, ou faltando parafuso ou acessório de
fixação;
Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas
• A escada deve ser apoiada em piso sólido, nivelado e resistente, para evitar recalque ou
afundamento;
• Não apoie ou localize-se em superfícies instáveis, tais como grama, caixas, tubulações,
tambores, rampas, superfície de andaime, ou ainda em locais onde haja risco de quedas
de objetos;
• Em piso mole, providenciar uma base sólida e antiderrapante para a mesma;
• Em locais de trânsito de veículos, a escada deve ser protegida com sinalização e
barreira, de acordo com a instrução
de trabalho específica;
Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas

• As escadas portáteis não devem ser posicionadas nas proximidades de portas, em


áreas de circulação de pessoas ou máquinas, onde houver risco de queda de
materiais ou objetos nas proximidades de abertura e vãos e próximo a rede elétrica e
equipamentos energizados desprotegidos;
• Quando for necessário utilizar próximo a portas, estas devem estar fechadas,
sinalizadas e isoladas para acesso a área;
• O usuário, ao subir e descer uma escada, deve colocar-se na posição frontal,
apoiando-se com as duas mãos nos montantes, ou nos degraus, desde que não
estejam lisos ou com contaminação, posicionando os pés em um degrau de cada vez;
• Não subir com os calçados molhados ou escorregadios;
• As ferramentas utilizadas para os trabalhos não devem estar soltas sobre a escada, a
não ser que tenha bandeja apropriada para esta função;
• Ao executar serviços, ambos os pés do usuário deve estar sobre os degraus da
escada;
• Durante o uso de escada somente uma pessoa deve subir;
Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas
• Quando necessário o uso de cinto de segurança, o mesmo deve ser fixado em uma
ancoragem, fora da escada, exceto uso de talabarte para posicionamento envolta de
uma estrutura rígida ( exemplo: serviço em poste);
• A escada deve ser guardada em local seco e abrigado longe de umidade ou calor
excessivo;
• Deve ficar em posição horizontal e apoiada em vários pontos de acordo com seu
tamanho para evitar empenamento;
• Após sua utilização, a escada deve retornar ao seu local de origem. Não deixar a
escada abandonado no chão, nem apoiada contra a paredes ou estruturas;
• Nenhuma escadas deve ser arrastadas no chão, ou sofrer impactos na lateral ou nos
degrais;
• Escadas com 4 metros ou mais deve ser transportadas por 2 pessoas;
• As escadas não dever ser pintadas, para ocultar rachaduras ou nós da madeira;
• Os degraus devem permanecer limpos, livres de óleos , graxas e produtos químicos;
• Nunca fique nos últimos degraus de uma escada. Deve-se deixar, no mínimo, dois
degraus da extremidade superior e inspecioná-las de forma minuciosa a cada 03
meses;
Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas
Escadas de Extensão ou Prolongável
• Deve ter dispositivo limitador de curso colocado no quarto vão a contar da
catraca;
• A escada deve possuir roldanas, guias e ancoragem adequadas, duas
trancas automáticas e cordas para manobras de extensão;
• Quando a escada estive estendida a corda deve ser bem esticada e
amarrada nos degraus de base para não ficar no chão e garantir que a seção
não caia, em caso de abertura das catracas;
Trabalho em Altura – NR 35
Disposições gerais - Escadas

Escadas de Extensão ou Prolongável

• Quando em posição, a seção inferior deve estar sempre superposta a


superior;

• Deve ser dada atenção especial quanto ao estado de conservação dos


dispositivos de travamento e fixação dos segundo lance, catracas, roldanas,
guias, e cordas para manobras de extensão.
Trabalho em Altura – NR 35
ESCADAS MARINHEIRO
A cada 6m deve se ter
uma plataforma de
descanso e linha de
vida – NR 18
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Ponto de ancoragem:

 É um dispositivo para ancoragem de cordas para retirada


de vítimas e acesso de bombeiros na edificação e área de
risco. Deve ser constituído de material resistente a
intempéries, não provocar abrasão ou esforços cortantes
nas cordas e resistir a esforços de tração de 3.000 Kgf.
Trabalho em Altura – NR 35
 Exemplo de pontos de ancoragem definitivos em
edifício p/ serviços de manutenção de fachada.
Ancoragem deve ser de aço inox, fixada em parte
estrutural do edifício;

sistema transfixado duplo interno e


externo

sistema de ancoragem com


amarras para viga, suporte e
afastadores

sistema de ancoragem
espera de ancoragem com para cabo guia de
instalação dentro de viga de segurança com trava
concreto suporte para platibanda com queda
regulagem de 5 a 45 cm

vigas de sustentação com sistema


de contrapeso e amarras com cabo guia fixado em
correntes especiais para estrutura
ancoragem independente da
cadeira sustentada por cabo de
fibra sintética com dupla trava de sustentação do
segurança andaime
Trabalho em Altura – NR 35
 Construtoras não costumam deixar pontos de ancoragem
definitivos nos edifícios.
 Anos após a construção, a necessidade de realizar
serviços de manutenção em fachadas induz a ancoragem
de cabos guia e de sustentação em pontos improvisados,
com risco de acidentes.
 É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos
andaimes por meio de sacos com areia, pedras, latas ou
qualquer outro meio similar.
Trabalho em Altura – NR 35

 Pode-se utilizar sistema contrapeso como forma de fixação


dos andaimes suspensos, desde que este atenda as
seguintes especificações mínimas:
 a) ser invariável (forma e peso especificados no projeto);
 b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
 c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com
seu peso conhecido e marcado de forma indelével em cada
peça.
Trabalho em Altura – NR 35
Cadeira Suspensa:
Quando não for possível a instalação de andaimes, é
permitida a
utilização de cadeira suspensa (balancim individual).
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo
paraquedista,
ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente.
Trabalho em Altura – NR 35
 O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-
guia do trava-quedas.
 Esta cadeira deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e
bem visíveis, a razão social e o número do CNPJ do fabricante.
 A sustentação da cadeira deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo
de fibra sintética (corda de poliamida).
 É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
 A grande maioria das ¨cadeirinhas¨ utilizadas em serviços de fachada são
de fabricação artesanal. São consideradas, pelos trabalhadores, mais
fáceis de utilizar, mais leves e mais baratas, porém são perigosas e seu
uso é proibido.
Trabalho em Altura – NR 35
• A cadeira suspensa deve dispor de:
• Sistema c/ dispositivo de descida com dupla trava de segurança, ser
sustentada por cabo de fibra sintética
• Sistema dotado com dispositivo de subida e descida, c/ dupla trava
de segurança, se sustentada por cabo de aço.
• Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de
dispositivos que impeçam seu deslizamento e desgaste e devem ser
substituídos quando apresentarem condições que comprometam a
sua integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
Trabalho em Altura – NR 35
CORDAS
CUIDADOS COM CABO DE FIBRA SINTÉTICA ;
• Cabos de fibra sintética devem ser dotados de alerta visual amarelo.
• Estes cabos deverão contar com rótulo contendo as seguintes
informações: Material constituinte: poliamida, diâmetro de 12 mm,
Comprimento em metros e aviso:
• "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS
SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO
DE TRAVA-QUEDAS".

INSPEÇÃO: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.


Inspeção externa e interna: verificar a capa, diâmetro constante, sem cortes nem fios
Trabalho em Altura – NR 35
TRABALHO EM ALTURA COM CORDAS
• Partidos, sem desgastes por abrasão e sem suspeita de contaminação por
produto químico nocivo à sua estrutura. A corda não deve apresentar caroço,
inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna) e folga entre
capa e alma.
• MANUTENÇÃO: poliamida envelhece em contato com o ar, mesmo sem ser
usada.
• 1. Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos
cortantes e piso das obras. Jamais pisá-la com sapatos sujos. Partículas de
areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante
o uso.
• 2. Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com piso de
cimento, fontes de calor, sol, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
• 3. Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova
com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre,
longe da luz solar.
Trabalho em Altura – NR 35

ACESSORIOS E ANCORAGEM
Trabalho em Altura – NR 35
Material de Uso Geral Flexíveis

• Esta é uma categoria de materiais que ainda não esta bem definida.

• Em virtude de conflitos de técnicas e táticas utilizados pelos grupos


de resgate/salvamento.

Cordas;

• Corda Estática: a alma é formada por um chumaço único de fibras


dispostas paralelas, cobertas por uma capa fortemente apertada.

• •Corda Dinâmica: a alma consiste de 10 a 12 chumaços de fibras


entrelaçadas, deforma que quando houver uma carga estas se esticam
cobertas por uma capa com pequena folga.
Trabalho em Altura – NR 35
Cordeletes

• Cordelete: basicamente trata-se de uma corda com diâmetro


reduzido entre 04 mm e 06 mm.
• No salvamento ele é utilizado principalmente como blocante em
operações de ascensão e descidas; e como back up em
ancoragens. Ainda pode ser usado na equalização de macas.
Trabalho em Altura – NR 35
Fitas Tubulares:
• Fitas: assim como as cordas são feitas de fibras de nylon
entrelaçadas, tem grande resistência, porém quando sob
tensão, rompe facilmente em uma aresta.
• Servem principalmente para ancoragens, equalizações e
confecção de cadeirinhas.
• Pode ser utilizada como blocante.
Trabalho em Altura – NR 35
Mosquetões:
• Mosquetões: peças metálicas arredondadas com fechos,
utilizadas para conectar materiais de salvamento
(cordas, fitas, grampos, cadeirinhas).
• Podem ser de aço ou alumínio, os de alumínio podem
apresentar microfissuras com quedas.
• Formatos: delta, em “D”, meia lua, pêra e oval.
• Fechos: rosca, mola, mola e rosca e automático.
Trabalho em Altura – NR 35
Descensores:

• Peça Oito: tradicional ou com orelhas, funcionamento fácil e ágil. Torce


a corda e não possui sistema de travamento automático. Custo baixo.
• Grigri: trava automaticamente, exige certa prática. Não opera com
cordas de diâmetro altos.
• Stop: também possui trava automática e não opera com cordas de
diâmetro alto.
• Tuba, Plaqueta Kisa, Gigi, Brake bar, ATC, Robot e Free Open.
Trabalho em Altura – NR 35

Ascensores e Blocantes

• Ascensores:servem para ascender em uma corda,


usando um para a cadeirinha e outro para o pé.
• Blocantes: travam a corda em um sentido e liberam no
outro. Funcionam esmagando a corda e alguns possuem
pequenas garras.
Trabalho em Altura – NR 35

Cadeirinhas

• confeccionadas em nylon e com fivelas de metal,


asseguram a segurança do trabalhador.
• Utilizar preferencialmente cadeirinhas com boudrie/sutiã.
Trabalho em Altura – NR 35

Proteção Contra Quedas (Definição)

 Fator de Queda: É a relação entre a


queda do trabalhador e o comprimento
do talabarte que é obtido pela fórmula:
(hQ dividido por CT) onde:
 hQ: Altura da queda
 CT: Comprimento do Talabarte
 Exemplos: Estatura mediana;
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Fator de queda
• O corpo humano resiste a uma EP. ( energia potencial) de aproximadamente 1.250Kgf.
EP = m x h x g
EP = Energia Potencial
m = Massa
h = Altura
g = Gravidade = 10 m/s
Exemplo 1: peso de 100Kg e 1,5 metros de altura
EP = 100 x 1,5 x10 = 1.500 Hgf ou joule.
Exemplo 2: peso de 100Kg e 1,0 metro de altura
EP = 100 x 1,0 x 10 = 1.000 Kgf ou joule.
Exemplo 3: peso 100Kg e 3,0 metros de altura
EP = 100 x 3 x 10 = 3.000Kgf ou joule.

OBS: Absorvedor de energia reduz em 1/5


Trabalho em Altura – NR 35

Fator de queda
O corpo humano resiste a uma EP. ( energia potencial) de
aproximadamente 1.250Kgf.
FQ = Q .
H(tc)
Q = Queda
H = Altura ( tamanho da corda ou dispositivo)
Exemplo: FQ = 10 = 01
10

FQ = 20 = 02
10
Trabalho em Altura – NR 35
Fator de Queda

FQ = 0,0 m
1,00 m

FQ = 0
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Fator de Queda - 1

FQ = 1,0 m
1,0 m

FQ = 1,0
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Fator de Queda - 2

FQ = 2,0 m
1,0 m

FQ = 2,0
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Cintos de segurança

• O envelhecimento afeta a elasticidade e resistência. Outros fatores


de deterioração das fibras são os raios UV, produtos químicos e
corrosivos.
• Atritos repetitivos causados pela intensa utilização do cinto
provocam cortes nas fibras e reduzem a resistência do cinto,
(normalmente, quando isto ocorre, troca-se o cinto).
• Todos estes fenômenos reduzem gradualmente a eficácia do cinto de
segurança e por isso convém sempre inspecionar o mesmo antes da
sua utilização. Considera-se que um de segurança tem uma vida útil
de 05 anos a contar da data de sua fabricação.
Trabalho em Altura – NR 35

Cinto para trabalho e resgate

05 pontos de ancoragem

15 KN de resistência cada ponto de


ancoragem

KN = 100
9,8

KN = 101,9

KN = Kilonewton
Trabalho em Altura – NR 35
Síndrome do cinto

• Síndrome de arnês;
• Choque orto estático;
• Compromete seriamente o retorno venosas;
• Uma pessoa fisicamente despreparada, terá
comprometimento severo do sistema circulatório e
poderá chegar a óbito;
• Hemodiálise.
Trabalho em Altura – NR 35
Talabarte duplo

• Existem vários tipos de talabarte para proteção de queda,


alguns constituídos de cordas de fitas especiais de nylon.
Talabarte para trabalhos em altura devem possuir conectores
(mosquetes) de grande dimensão, os mais apropriados são os
HMS de 55mm.
• Quando usamos o talabarte em situações que podem ocorrer
quedas, é recomendada a utilização de um sistema de
absorção de impacto que dissipe toda a energia
gerada,distribuindo esta energia homogeneamente seja
transmitida diretamente á pessoa.
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35
Acidentes – Trabalho em Altura
Fatores Pessoais
➢ Negligência
➢ Desmotivação
➢ Desconcentração
➢ Desconhecimento
➢ Falta de Habilidade
➢ Uso de Drogas
➢ Vertigem
➢ Mal uso dos EPIs
➢ Não utilização dos EPIs
➢ Descumprimento de Normas & Procedimentos
Trabalho em Altura – NR 35

Acidentes – Trabalho em Altura

Fatores Laborais

➢ Manutenção
➢ Inspeção
➢ Supervisão
➢ Organização
➢ Limpeza
➢ Procedimentos
➢ Recursos
Trabalho em Altura – NR 35

Acidentes – Trabalho em
Altura

Não utilização dos EPIs


Trabalho em Altura – NR 35

Acidentes – Trabalho em
Altura

Não utilização dos EPIs


Trabalho em Altura – NR 35

Acidentes – Trabalho em
Altura

Mal uso dos EPIs


Trabalho em Altura – NR 35
Trabalho em Altura – NR 35

Obrigado pela atenção...

Tenham cuidado e pense naqueles


que estão nos esperando em casa!!!

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