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Para que ofereça qualidade de vida para todos, o ideal é que uma cidade cresça de
maneira equilibrada, com definições prévias acerca das prioridades do município e das
destinações de uso de seu território. É para esse fim que foi criada a exigência de
elaboração do Plano Diretor. Trata-se do documento-base de orientação da política de
desenvolvimento dos municípios brasileiros. O Plano Diretor está previsto na Lei
10.257/01, conhecida como Estatuto da Cidade. Todos os municípios com mais de 20
mil habitantes devem elaborar um Plano Diretor, o que engloba boa parte dos
municípios e população brasileiros.
O QUE O PLANO DIRETOR DEVE
CONTER?
Evidentemente, o Plano deve ser acordado entre as partes interessadas, por isso seu
conteúdo varia de município para município. Mas o Estatuto da Cidade determina que
algumas delimitações devem estar presentes em qualquer plano diretor, como:
Essas questões são indispensáveis em qualquer plano diretor. Mas é claro que ele pode
(e em muitos casos deve) abranger outras matérias importantes. Por exemplo: quais
áreas do município serão destinadas para preservação ambiental? Qual será o
planejamento da prefeitura para a mobilidade urbana? Como resolveremos a questão da
habitação? E o saneamento básico, como é que fica? Tudo isso pode, e deve, constar em
um plano diretor.
O primeiro plano diretor da maior cidade do Brasil, São Paulo, foi criticado por não ter
estabelecido cronogramas e metas, o que na prática tornou-o letra morta. Isso aconteceu
mesmo com a previsão de que o prefeito pode ter seu mandato cassado por improbidade
administrativa em caso de não cumprimento do plano. O primeiro plano expirou em
2012. Apenas em 2014 foi sancionado o novo plano, com previsões para os próximos
16 anos.
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