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“E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de
Jesus se manifeste também em nossa carne mortal” (2Co.4:11).
V.P: “O Espírito Santo nos prepara para sofrer por Jesus Cristo e suportar as angústias e aflições na obra
de Deus”.
INTRODUÇÃO
Nesta Aula trataremos da “coragem de Paulo diante da morte”. Durante todo o seu ministério, desde a sua
conversão, Paulo correu risco de morte, mas nunca a temeu. Ele sempre estava preparado para esse momento. Isto era
o resultado concreto da dimensão profunda da fé salvífica que dominava a sua vida. Para ele, ter de escolher entre estar
com Cristo e permanecer neste mundo, não havia dúvida: escolheria estar com Cristo. Para Paulo, permanecer neste
mundo só se justificaria se fosse para desgastar-se pela causa do Evangelho. Certa feita ele disse: “Mas em nada tenho a
minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira” (Atos 20:24).
Ser chamado para cumprir uma missão para o Reino de Deus tem um custo alto, muitas vezes, a própria vida.
Não se deve pensar em amenidades quando o assunto é trabalhar para Cristo de forma dedicada e abnegada. O inimigo
nunca deixa o missionário e o evangelista livre de perseguição. Ele sabe que pregar o evangelho é a mais poderosa força
que Jesus colocou na sua Igreja para livrar as pessoas da perdição eterna. Por isso, o pregador do evangelho nunca está
livre da perseguição e do risco de morte. Mas, aquele que tem a coragem que Paulo tinha, está pronto a dizer:
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp.1:21).
2. A chegada em Jerusalém
De Cesaréia para Jerusalém - uma distância de 80 quilômetros por terra. Ao chegar em Jerusalém, Paulo ficou
hospedado na casa de um dos companheiros de viagem – um irmão em Cristo chamado Mnasom (Atos 21:15,16); ele
era natural de Chipre, e um dos primeiros discípulos de Jesus na Ilha. Ele estava morando em Jerusalém e teria o
privilégio de hospedar Paulo e seus companheiros na última visita do apóstolo àquela cidade.
Ao chegar a Jerusalém, o apóstolo e seus amigos foram recebidos com toda a cordialidade pelos irmãos (Atos
21:17). No dia seguinte, realizou-se uma reunião com Tiago, e todos os presbíteros (Atos 21:18). Há um consenso entre
os estudiosos de que esse Tiago era irmão do Senhor; ele era um dos principais líderes da Igreja em Jerusalém (Gl.2:9).
Durante esse encontro, Paulo contou minuciosamente o que Deus fizera entre os gentios por seu ministério (Atos 21:19).
Seu relatório foi motivo de grande alegria (Atos 21:19).
CONCLUSÃO
A coragem de Paulo diante da morte tinha como base a esperança cristã no porvir. Se cultivarmos diariamente
essa esperança, tendemos a perder o medo do tempo presente. Quem perde esse medo é capaz de fazer coisas
extraordinárias. Se cultivarmos a verdadeira esperança no porvir, lidaremos melhor com as coisas presentes. Quanto
mais ligados ao futuro celestial, melhor lidaremos com o presente mundo material. É tempo de aprofundar essa certeza
cristã invisível, para viver num mundo visível, materialista e anticristão. Paulo tinha essa certeza, por isso enfrentava a
morte com destemor. Ele assim nos consola: “Por que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso
eterno de glória mui excelente” (2Co.4:17). Atentemos para essência do que Jesus nos ensinou: “o meu Reino não é
deste mundo” (João 18:36).