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ALUNO: ALLYSTER RODRIGUES SILVA

MATRÍCULA: (201804497)

PROFA. DRA. EMÍLIA CELMA

FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL 1

QUESTÃO A:

De início teremos que calcular a média das alturas no capilar para posterior cálculo do
volume, portanto:

→ Para 2,0 °C:

11,21 + 11,15 + 12,00 + 12,50


ℎ=
4

𝒉 = 𝟏𝟏, 𝟕𝟏 𝒄𝒎

→ Para 10,0 °C:

11,35 + 11,32 + 12,20 + 12,68


ℎ=
4

𝒉 = 𝟏𝟏, 𝟖𝟖 𝒄𝒎

→ Para 26,1 °C:

12,30 + 12,24 + 13,11 + 13,59


ℎ=
4

𝒉 = 𝟏𝟐, 𝟖𝟏 𝒄𝒎

→ Para 40,0 °C:

12,85 + 12,76 + 13,72 + 14,24


ℎ=
4

𝒉 = 𝟏𝟑, 𝟑𝟗 𝒄𝒎
→ Para 60,0 °C:

13,45 + 13,38 + 14,29 + 14,80


ℎ=
4

𝒉 = 𝟏𝟑, 𝟗𝟖 𝒄𝒎

Com todos os valores médio das alturas, calcula-se o volume de gás para cada
temperatura utilizando os valores obtidos e o raio do capilar.

→ Volume do gás em 2,0 °C:

𝑉 = 𝜋 × 𝑟2 × ℎ

𝑉 = 𝜋 × 0,0577452 𝑐𝑚 × 11,71 𝑐𝑚

𝑽 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟐𝟔 𝒄𝒎³

→ Volume do gás em 10,0 °C:

𝑉 = 𝜋 × 𝑟2 × ℎ

𝑉 = 𝜋 × 0,0577452 𝑐𝑚 × 11,88 𝑐𝑚

𝑽 = 𝟎, 𝟏𝟐𝟒𝟒 𝒄𝒎³

→ Volume do gás em 26,1 °C:

𝑉 = 𝜋 × 𝑟2 × ℎ

𝑉 = 𝜋 × 0,0577452 𝑐𝑚 × 12,81 𝑐𝑚

𝑽 = 𝟎, 𝟏𝟑𝟒𝟏 𝒄𝒎³

→ Volume do gás em 40,0 °C:

𝑉 = 𝜋 × 𝑟2 × ℎ

𝑉 = 𝜋 × 0,0577452 𝑐𝑚 × 13,39 𝑐𝑚

𝑽 = 𝟎, 𝟏𝟒𝟎𝟐 𝒄𝒎³
→ Volume do gás em 60,0 °C:

𝑉 = 𝜋 × 𝑟2 × ℎ

𝑉 = 𝜋 × 0,0577452 𝑐𝑚 × 13,98 𝑐𝑚

𝑽 = 𝟎, 𝟏𝟒𝟔𝟒 𝒄𝒎³

Após obtido todos os valores de volume, é possível a montagem da tabela 1 para melhor
organização dos dados e resultados.

Tabela 1. Dados experimentais com temperatura em °C.

I Xi (°C) Yi (cm³) Xi² Yi² Yixi


1 2,0 0,1226 4,0 0,01503 0,24
2 10,0 0,1244 100 0,01547 1,24
3 26,1 0,1341 681 0,01798 3,50
4 40,0 0,1402 1600 0,01965 5,60
5 60,0 0,1464 3600 0,02143 8,78
SOMA 138 0,6677 5985 0,08956 19,3

QUESTÃO B:

É possível a montagem de um gráfico para regressão linear, onde temos no eixo y


o volume em cm³ calculado anteriormente e no eixo x temos a temperatura. No gráfico 1,
temos a temperatura em °C e no gráfico 2 temos em K.

Figura 1. Gráfico de volume vs temperatura (°C)


Figura 2. Gráfico de volume vs temperatura (K)

QUESTÃO C:

Para encontrar a equação da reta que melhor se ajusta aos pontos, utilizaremos os
dados da tabela 1. Porém, será necessário a mudança de unidade de °C para K para
obtermos a equação que melhor se ajusta aos pontos em K, portanto, soma-se a
temperatura em °C com 273 K, conforme a tabela 2:

Tabela 2. Dados experimentais com temperatura em K.

I Xi (K) Yi (cm³) Xi² Yi² Yixi


1 275,15 0,1226 75.707 0,01503 33,73
2 283,15 0,1244 80.173 0,01547 35,22
3 299,25 0,1341 89.550 0,01798 40,13
4 313,15 0,1402 98.063 0,01965 43,90
5 333,15 0,1464 110.989 0,02143 48,77
SOMA 1503.1 0,6677 454.482 0,08956 201,8
Com auxílio das equações a seguir, encontraremos os valores para a e b.

→ Para cálculo do a:

𝑁 ∑ 𝑦𝑖𝑥𝑖 − (∑ 𝑥𝑖)(∑ 𝑦𝑖)


𝑎=
𝑁 ∑ 𝑥𝑖² − (∑ 𝑥𝑖)²

5 × (201,8) − (1503.1)(0,6677)
𝑎=
5 (454.482) − (1503.1)²

𝒂 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟒 𝒐𝒖 𝟒𝒙𝟏𝟎−𝟒

→ Para cálculo do b:

(∑ 𝑥𝑖²)(∑ 𝑦𝑖) − (∑ 𝑥𝑖)(∑ 𝑦𝑖𝑥𝑖)


𝑏=
𝑁 ∑ 𝑥𝑖² − (∑ 𝑥𝑖)²

(454.482 𝑥 0,6677) − (1503.1)(201.8)


𝑏=
5 (454.482) − (1503.1)²

𝒃 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟒 𝒐𝒖 𝟒𝒙𝟏𝟎−𝟑

→ Equação da reta que melhor se ajusta aos pontos:

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏

𝒚 = 𝟒𝒙𝟏𝟎−𝟒 𝒙 + 𝟒𝒙𝟏𝟎−𝟑

ou

𝒚 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟒𝒙 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟒

QUESTÃO D:

Obtém-se a temperatura quando o volume é 0 utilizando a mesma equação da reta


encontrada, porém mudando y para V e x para T, sendo V o volume e T a temperatura.

→ Quando o volume é igual a 0 temos:

𝑉 = 𝑎 + 𝑏𝑇

0 = 0,0004 + 0,004𝑇

−0,0004
𝑇=
0,004
𝑻 = −𝟎, 𝟏 𝑲

Para um gás ideal, o volume varia com a mudança de pressão, pois o volume é
inversamente proporcional a pressão, porém a temperatura se mantém constante.
Conforme abaixa a temperatura, seu volume também diminui até um volume igual a 0.
Está situação só é possível se for um gás ideal, pois é uma situação hipotética para
descrever o estado gasoso. Portanto, para um gás ideal temos o zero absoluto (-273,15
°C). Conforme calculado para o gás que está sendo analisado, quando o volume é igual a
0, sua temperatura é igual a -0,1 K, com base nas condições experimentais e possíveis
erros de medição ou até mesmo calibração dos equipamentos analisados, poderíamos
afirmar que é um gás ideal. Porém, com o resultado obtido em cálculo dizemos que não
é um gás ideal, mas se aproxima de um, pelo fato de sua temperatura não ser o zero
absoluto quando seu volume é igual a 0.

QUESTÃO E:

Para encontrar o número de mols do gás utilizamos a equação:

𝑝𝑉 = 𝑛𝑅𝑇

R = 62,3 mmHg.L/mol.K

p = mmHg

V=L

T=K

n = mols

→ Para temperatura 275,15 K:

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
749,7 (𝑚𝑚𝐻𝑔 ) × 0,0001226 (𝐿) = 𝑛 × 62,3 ( ) × 275,15 (𝐾)
𝑚𝑜𝑙 × 𝐾

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
0,09191 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿) = 𝑛 × 17.141,8 ( )
𝑚𝑜𝑙

0,09191 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿)
𝑛=
𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
17.141,8 ( )
𝑚𝑜𝑙

𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟑𝟔𝟐 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒐𝒖 𝟓, 𝟑𝟔𝟐𝒙𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔


→ Para temperatura 283,15 K:

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
749,7 (𝑚𝑚𝐻𝑔 ) × 0,0001244 (𝐿) = 𝑛 × 62,3 ( ) × 283,15 (𝐾)
𝑚𝑜𝑙 × 𝐾

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
0,09326 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿) = 𝑛 × 17.640,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

0,09326 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿)
𝑛=
𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
17.640,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟐𝟖𝟕 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒐𝒖 𝟓, 𝟐𝟖𝟕𝒙𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔

→ Para temperatura 299,25 K:

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
749,7 (𝑚𝑚𝐻𝑔 ) × 0,0001341 (𝐿) = 𝑛 × 62,3 ( ) × 299,25 (𝐾)
𝑚𝑜𝑙 × 𝐾

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
0,1005 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿) = 𝑛 × 18.643,3 ( )
𝑚𝑜𝑙

0,1005 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿)
𝑛=
𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
18.643,3 ( )
𝑚𝑜𝑙

𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟑𝟎𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒐𝒖 𝟓, 𝟑𝟎𝟔𝒙𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔

→ Para temperatura 313,15 K:

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
749,7 (𝑚𝑚𝐻𝑔 ) × 0,0001402 (𝐿) = 𝑛 × 62,3 ( ) × 313,15 (𝐾)
𝑚𝑜𝑙 × 𝐾

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
0,1051 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿) = 𝑛 × 19.509,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

0,1051 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿)
𝑛=
𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
19.509,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟑𝟖𝟕 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒐𝒖 𝟓, 𝟑𝟖𝟕𝒙𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔


→ Para temperatura 333,15 K:

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
749,7 (𝑚𝑚𝐻𝑔 ) × 0,0001464 (𝐿) = 𝑛 × 62,3 ( ) × 333,15 (𝐾)
𝑚𝑜𝑙 × 𝐾

𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
0,1097 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿) = 𝑛 × 20.755,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

0,1097 (𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿)
𝑛=
𝑚𝑚𝐻𝑔 × 𝐿
20.755,2 ( )
𝑚𝑜𝑙

𝒏 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟎𝟓𝟐𝟖𝟓 𝒎𝒐𝒍𝒔 𝒐𝒖 𝟓, 𝟐𝟖𝟓𝒙𝟏𝟎−𝟔 𝒎𝒐𝒍𝒔

Com base nos números de mols obtidos, podemos afirmar que o gás em análise
não é um gás ideal. Um gás ideal em todos os pontos do gráfico possuiria o número de
mols iguais, ou seja, o mesmo número de partículas para os mesmos volumes. É possível
observar que, por mais que seja pequena, há uma variação no número de mols.

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