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LÍNGU A PORTU
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LÍNGUA
PORTUGUESA
Ensino Fundamental
Anos Iniciais
2
o
ano
G
U
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L
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Manual do Professor
D
L
LÔ
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AK
ÃO
LEÇ
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R T U G U E S A
A P O
LÍNGU
P
2
Maria Regina Centeno Giesen
o
IA
99Licenciada em Letras Clássicas pela
Universidade Federal do Paraná (UFPR) ano
99Especialista em Literatura Brasileira e em
Teoria Geral dos Signos pela UFPR
99Mestre em Mídia e Conhecimento pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Ensino Fundamental
99Professora de Língua Portuguesa do Anos iniciais
Ensino Fundamental, Ensino Médio e
U
D
L
Apresentação.................................................. IV
Introdução....................................................... V
N
Conhecendo a coleção.............................................................V
Temas...................................................................................V
Propostas de atividades.......................................................V
P
Concepção de ensino e aprendizagem................................V
Gêneros textuais.................................................................VI
Metodologia.......................................................................VI
Estrutura da coleção...........................................................VI
IA
Fundamentação teórico-metodológica.............. IX
Alfabetização e letramento..................................................... IX
Língua Portuguesa – Concepção de linguagem...................... XI
Os gêneros textuais................................................................ XII
Abordagem proposta............................................................. XII
Eixo Oralidade...................................................................... XIII
U
III
Apresentação
D
L
Com o início da ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, ocorrida no
país a partir de 2005, a escola passou a atender crianças de seis anos assumindo a res-
ponsabilidade de instruir o aluno a ler e a escrever nessa etapa. Essa nova perspectiva
N
impõe desafios ao professor e à escola, “principal agência de letramento”, e abrange
também pais, secretarias de educação e livros didáticos.
É importante destacar, no entanto, o trabalho docente nesse cenário, uma vez que o
professor está diante dos desafios do dia a dia da sala de aula. Em meio a uma realida-
de dinâmica e globalizada, é ele quem busca novas maneiras de estimular e promover
P
o aprendizado dos alunos.
Em razão das infinitas possibilidades da informatização, tudo está interligado e
acontece em tempo real: novas tecnologias, novos comportamentos, novas lingua-
gens... E isso se reflete no sistema de educação. Pensando nas comunicações e na
ciência, que avançam tão rapidamente, procuramos responder a algumas questões
surgidas durante o planejamento desta coleção, descritas a seguir.
IA
<<Como auxiliar você, professor, na tarefa de tornar os alunos mais críticos e autônomos?
<<Como desenvolver habilidades sem tornar a educação burocrática e a escola desin-
teressante?
<<Que alternativas podem ser usadas para aproveitar a tecnologia como ferramenta
de apoio na sala de aula e como trabalhar os gêneros textuais diversos, sem perder
de vista os multimodais?
<<Como promover o ensino de forma que o aluno perceba os objetivos e o valor de
U
seu aprendizado?
Considerando essas questões, procuramos oferecer sugestões para o desenvolvi-
mento de seu trabalho nos baseando em mais algumas questões:
<<O que e quanto os alunos precisam saber?
G
<<De que forma o ensino da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental – Anos Ini-
ciais pode contribuir para a construção das competências e das habilidades especí-
ficas da área, garantindo que o aluno possa prosseguir em seus estudos, passando
aos anos subsequentes de escolaridade?
Essas e outras questões influenciaram a elaboração dos livros que compõem esta
coleção de Língua Portuguesa.
Por meio deste manual, pretendemos favorecer o desenvolvimento de seu trabalho,
contribuindo para a solução de eventuais perguntas, mas sempre respeitando sua au-
tonomia e o contexto em que você está inserido.
Os autores
IV
Introdução
D
O uso do livro didático e seu papel nas escolas brasilei- Temas
L
ras evidencia que ele é um grande aliado no processo de
ensino e aprendizagem de conhecimentos pertinentes às No que diz respeito à escolha dos temas, foram sele-
gerações de determinada sociedade. cionados aqueles que abrangem aspectos sociais e cultu-
Pesquisas demonstram que o livro didático se trans- rais e atualidades, fazendo o aluno ir além do aprendiza-
do dos objetos de conhecimento da Língua Portuguesa,
N
formou no responsável (em alguns contextos, quase o
único) pelos procedimentos de organização e elaboração promovendo o “desenvolvimento e a aprendizagem das
de conteúdo, atividades e propostas de avaliação e acom- crianças de seis anos de idade ingressantes no ensino
panhamento dos saberes a ser ensinados. Ele também é fundamental de nove anos, sem perder de vista a abran-
considerado um dos pilares da transposição didática (res- gência da infância de seis a dez anos de idade nessa eta-
significar o conhecimento científico em conhecimento pa de ensino” (BRASIL, 2009, p. 6). Não se perdeu de
P
escolar e inter-relacioná-los) e da “didatização” (processo vista que esse aluno precisará inteirar-se das questões de
de tornar didático, ou mais compreensível, determinado cidadania conhecendo o mundo que o rodeia e refletindo
tema), já que materializa os objetos de conhecimento de a esse respeito.
ensino e opera na construção e cristalização deles, para
que passem a ser realmente ensinados no jogo de in-
teração entre professor e aluno. Em Língua Portuguesa, Propostas de atividades
IA
os objetos de conhecimento estão organizados em cin-
As propostas de atividades foram formuladas para ga-
co eixos organizadores, cada um deles abordado mais
rantir que o aluno se reconheça nas situações apresenta-
adiante neste manual: Oralidade, Leitura, Escrita, Conhe-
das, ora como agente, ora como ser do mundo. É o mo-
cimentos linguísticos e gramaticais e Educação literária.
mento de aprender, divertir-se, criar, refletir e descobrir
Considerando a transposição didática (passagem do por que e para que estudar e, especialmente, por que é
saber científico ao saber ensinado como um processo de importante se inserir no mundo das letras.
transformação do saber, que se torna outro) e a “didati-
zação”, os gêneros textuais foram colocados aqui para ser
U
bém permite que inúmeras famílias usufruam de uma dades de observação, análise, pesquisa de informações
diversidade de textos aos quais não teriam acesso por e relacionamento social na execução das tarefas, entre
outros meios. outras.
Entendemos, portanto, que o ensino não é mero
mecanismo de transmissão de conhecimentos ao alu-
Conhecendo a coleção no, e sim um processo de interação, e que o trabalho
em sala de aula deve se organizar em torno dos usos,
privilegiando a reflexão sobre as diferentes possibili-
Na concepção desta coleção, consideramos: as Dire- dades de emprego da língua nas práticas de leitura e
trizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental escrita e de fala e escuta. Desse modo, o aluno será
de 9 (nove) Anos, conforme Resolução no 7, de 14 de incentivado a construir a autonomia e desenvolver o
dezembro de 2010; os Parâmetros Curriculares Nacio- pensamento crítico, condições básicas para o exercício
nais, de 1997; a Base Nacional Comum Curricular, de da cidadania. Essas considerações são especificadas
2017; além de outros documentos oficiais do Ministério adiante.
da Educação (MEC) e da Secretaria de Educação Básica.
Assim, temas, conteúdos e atividades foram selecio-
nados e propostos de forma a atender às expectativas de
aprendizagem asseguradas nesses documentos.
V
Gêneros textuais Conhecimentos linguísticos e gramaticais e Educação lite-
rária. Por exemplo, nas vinhetas Texto e Estudo do tex-
D
Considerando que os usos da língua se concretizam to, que se relacionam com a vinheta Produção de texto,
por meio de textos orais e escritos, a seleção de gêne- há três ações de uso da língua: ler, compreender e produzir
ros textuais feita para compor a coleção apresenta lin- determinado texto oral ou escrito.
guagem voltada ao universo infantojuvenil, possibilitan-
Desse modo, os objetos de conhecimento ou eixos or-
do uma compreensão sempre mais clara e acessível ao
L
ganizadores não estão isolados. Por meio deles, o aluno
público a que se dirige. No entanto, procurou-se não se
perder de vista que o aluno precisa aprender que, entre pode compreender que o modo de usar a língua é ex-
os diversos gêneros existentes, há aqueles cujo objetivo plorado na escola em eventos de letramento favorecidos
é relatar fatos da vida cotidiana, noticiar o dia a dia e pelas atividades orientadas no livro didático.
o mundo (reportagens, notícias), narrar fatos do mun- Abre-se ainda a possibilidade de se trabalhar a inter-
N
do ficcional (contos de fadas e de assombração, histórias disciplinaridade. Por exemplo, ao se propor a leitura de
em quadrinhos) ou emitir opiniões e posicionamentos de uma ficha do animal que trata da tartaruga-verde (pre-
pessoas (cartas ao leitor, artigos de opinião, debates) etc. sente no volume do 1o ano), você poderá aproveitar para
Schneuwly e Dolz (2004) reforçam e ampliam essa integrar a disciplina de Língua Portuguesa à de Ciências
ideia explicando que se deve favorecer, em todos os anos, e Arte, como proposto na seção Como eu transformo,
P
o contato dos alunos com gêneros textuais de todas as ou até mesmo à de Geografia.
ordens tipológicas.
Conforme orientações de documentos oficiais no que
diz respeito aos gêneros textuais da ordem do narrar, vá- Estrutura da coleção
rias razões justificam a necessidade de garantir que os
alunos tenham acesso a textos da esfera literária, dentre Mais do que promover o aprendizado da língua por-
IA
elas, o fato de ser a literatura um bem cultural da hu- tuguesa, os livros desta coleção têm o comprometimento
manidade e, por isso, é fundamental que esteja disponí- de formar cidadãos capazes de compreender o mundo e
vel para qualquer cidadão (BRASIL, 2009, p. 72). Assim, interagir com ele. O objetivo é contribuir para que o alu-
para esse documento, a leitura do texto literário é fonte no domine plenamente as práticas de oralidade, escrita,
de prazer e deve ser considerada um meio para garantir leitura, interpretação, compreensão e produção de tex-
o direito de lazer das crianças e dos adolescentes, pois tos (orais e escritos) e possa, assim, cumprir efetivamente
promove a fantasia, conduzindo-os ao mundo do sonho as aplicações linguísticas para que sejam compreendidas
e possibilitando que os valores e os papéis sociais sejam pelo interlocutor.
U
Metodologia UN
IDADE
G
D
Apresenta diferentes gêneros textuais – como histó- A função dessa seção é apresentar atividades de ob-
rias em quadrinhos, notícias, contos, poemas, biografias servação, análise e funcionamento da língua em uso,
e outros, dos mais variados temas – para que os alunos propiciando a construção de conhecimento dos meca-
L
aprendam a identificar relações sociais e culturais, entre nismos de funcionalidade da linguagem e das varieda-
des linguísticas, tanto na modalidade escrita quanto
outras, por meio da associação de fatos e ideias.
na oral.
N
Estudo do texto
Oralidade
As questões dessa seção levam os alunos a compreen-
der e interpretar o texto apresentado nas seções Texto 1 Propostas de atividades que oferecem ao aluno a
oportunidade de usar a linguagem oral adequadamente
P
e Texto 2, a identificar algumas das funções sociocomu-
nicativas e características linguísticas e formais do gênero em diferentes situações de comunicação, não perdendo
ao qual o texto pertence e, muitas vezes, a opinar sobre de vista as especificidades da fala pública. Também con-
sidera algumas situações de comunicação em que a lin-
ele ou sobre aspectos do tema tratado.
guagem oral e a escrita se relacionam muito fortemente,
A seção também traz atividades que aprofundam o além de propor atividades em que o aluno também po-
tema e a compreensão do texto articulando os conhe-
IA
derá expressar sua opinião e ponto de vista.
cimentos do aluno com as informações apresentadas. A
seção pode contemplar ainda variedades linguísticas e
estudo do vocabulário.
Produção de texto
Quem escreveu?
Essa seção estimula o aluno a produzir textos de dife-
Esse boxe traz a biografia de escritores cujos textos rentes gêneros e tipos, reconhecendo a expressão escrita
como forma de comunicação, além de desenvolver ha-
U
Aí vem história
Glossário
Essa seção possibilita uma leitura prazerosa de dife-
Apresenta a explicação de palavras consideradas im- rentes gêneros e tipos textuais, favorecendo, assim, a for-
portantes para o entendimento do texto e para o enri- mação do leitor de literatura e de textos diversos.
quecimento vocabular do aluno. O objetivo também é
instrumentalizar o aluno para as atividades relacionadas
ao texto. # Digital
D
Impresso
Nessa seção são abordadas curiosidades e informações
extras sobre o assunto que está sendo estudado, aprofun- A estrutura do Manual do Professor impresso permite
dando e complementando os conteúdos da unidade. a você, professor, visualizar as páginas do Livro do Aluno
L
reproduzidas em tamanho reduzido na parte central das
páginas espelhadas do Manual e, nas laterais e na parte
Como eu vejo inferior delas, encontrar o conteúdo dirigido a você refe-
rente a essas páginas.
Em página dupla, com valorizado uso de linguagem O manual conta com orientações e encaminhamen-
N
visual, a seção abrange temas que propiciam a reflexão tos ao longo de toda a coleção, além de sugestões de
do aluno sobre aspectos culturais e éticos da vida social – atividades complementares e ampliação de conteúdo.
relacionados a atitudes deles com os outros e com o meio Tudo isso foi pensado como um apoio sempre disponível
no qual vivem – e o compartilhamento dessa reflexão. Ela a você, página a página, no momento da aula. Veja a
se constitui em um espaço de valor pedagógico para a seguir como o manual foi organizado.
P
divulgação da diversidade de saberes e de vivências cul- <<Objetivos da unidade – apresentação dos principais
turais e para o desenvolvimento de valores humanos e objetivos da unidade com base nos conteúdos selecio-
formação cidadã. nados.
<<Orientações – proposta de encaminhamentos, su-
Como eu transformo gestões e respostas relacionadas aos conteúdos e às
IA
atividades estudadas.
Nela, você encontra propostas de atividades essencial- <<Olhar interdisciplinar – proposta de abordagem inter-
mente interdisciplinares relacionadas à temática discutida disciplinar suscitada por algum conteúdo da unidade.
na seção anterior, Como eu vejo. São atividades que re- <<Desenvolvendo habilidades – relação entre os con-
afirmam os valores discutidos e estimulam ações dos alu- teúdos propostos e o desenvolvimento das habilidades
nos com a perspectiva de transformar o mundo dentro do segmento.
da escala espacial, social ou cultural possível.
U
geral, os conteúdos da unidade ou para os articularem a O objetivo do Material do Professor – Digital é forne-
outros assuntos já estudados. Assim, caso ainda restem dú- cer subsídios extras ao professor por meio de sequências
vidas, poderão esclarecê-las e avançar em seu aprendizado. didáticas, projetos integradores e propostas de avaliação.
O material está organizado em quatro planos de de-
senvolvimento, um por bimestre. Cada plano trabalha
Para ir mais longe uma seleção das habilidades desenvolvidas no Livro do
Aluno e contém ações e atividades que potencializam e
Para incentivar o aluno a buscar mais conhecimento, consolidam essas habilidades.
complementando seu aprendizado, esta seção traz su- As sequências didáticas são uma das partes desse pla-
gestões de livros, sites, filmes ou lugares para visitação. no. Elas compõem conjuntos de aulas organizados de for-
ma a se adaptar às mais diferentes realidades escolares e
possibilitam o aprimoramento das habilidades selecionadas.
Encartes Além das sequências didáticas, as propostas de acom-
panhamento de aprendizagem são um valioso recurso
dos planos de desenvolvimento. Para cada bimestre, há
No fim dos volumes há materiais complementares às uma avaliação composta de 15 questões que oferece,
atividades de algumas unidades. São recortes para cola- ainda, respostas e possíveis encaminhamentos de acordo
gem ou montagem, além de jogos e atividades. com os resultados do aluno ou da turma.
VIII
Fundamentação
D
teórico-metodológica
L
O domínio ativo da leitura e da escrita advém de um Entendendo que os textos circulam nas diferentes
processo que não se restringe ao simples reconhecimento esferas sociais e que são produzidos por interlocutores
de letras ou ao exercício de juntá-las para formar sílabas, em processos interativos, conseguimos proporcionar ao
palavras e frases. Esse processo vai muito além disso e aluno do Ensino Fundamental – Anos Iniciais uma apren-
N
não deve ocorrer de modo isolado e descontextualizado dizagem significativa, como produtor de texto dos mais
de situações efetivas de comunicação. diversos gêneros (orais e escritos), em que ele se torna
Desse modo, a criança, no momento em que entra participante ativo do processo de interação.
na escola para ser formalmente alfabetizada, precisa
P
saber por que usa a escrita e qual sua importância no
contexto social, pois, conforme Antunes (2003, p. 48),
“socialmente, não existe a escrita ‘para nada’, ‘para Alfabetização
não dizer nada’, ‘para não ser ato de linguagem’”.
Sendo assim, é importante considerar o letramento
e letramento
como um processo sócio-histórico-cultural da leitura e da
IA
escrita que ocorre por meio de “eventos de letramentos” Na concepção tradicional de alfabetização, funda-
concretizados nos gêneros textuais diversos que circulam mentada nos métodos analíticos ou sintéticos, os proces-
em nossa sociedade, desde situações simples – como a sos de alfabetização e letramento eram independentes.
leitura de placa de ônibus para se deslocar de um local a Ler era decodificar e escrever era codificar, consistindo o
outro – à escrita ou leitura de gêneros mais complexos, processo de alfabetização, segundo essa concepção, na
como um conto de enigma. codificação e decodificação dos sons – um conhecimen-
to, portanto, estritamente fonológico e que precedia o
Considerado dessa maneira, trata-se de um processo
letramento. Hoje, entretanto, alfabetização e letramento
que não se encerra quando o aluno passa a dominar a
passaram a ser considerados processos inter-relaciona-
leitura e a escrita na perspectiva da (de)codificação (do-
U
IX
gradualmente à medida que a criança vai tomando
atividades de letramento, e este, por sua vez, só se pode consciência do sistema sonoro da língua, ou seja, de
D
desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem palavras, sílabas e fonemas como unidades identificáveis”
das relações fonema–grafema, isto é, em dependência da (CAPOVILLA; SEABRA, 2000). A criança, ao se apropriar
alfabetização. do sistema notacional, precisa compreender e internalizar
suas regras e propriedades, bem como entender de forma
efetiva suas convenções.
O fato de reconhecermos que alfabetização e letramento
L
são processos interdependentes, mas distintos, nos leva a con- Morais (2012, p. 51) organizou um conjunto de pro-
cordar com Artur Gomes de Morais (2012, p. 16): priedades referentes à notação alfabética da língua por-
tuguesa para auxiliar os professores a orientar os alfabe-
tizandos a reconstruir o sistema de escrita alfabética:
[...] que o sistema de escrita alfabética e a linguagem
N
que usamos ao escrever são, para mim, dois domínios 1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas,
ou objetos de conhecimento que o alfabetizando preci- que têm um repertório finito e que são diferentes de
sa reconstruir, cada um com suas propriedades (a serem números e de outros símbolos.
compreendidas) e com suas convenções (a serem apren- 2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações pro-
didas de modo bem sistemático). duzem mudanças em sua identidade (p, q, b, d), embo-
P
ra uma letra assuma formatos variados (P, p, P, p).
3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser
Queremos deixar claro que nosso trabalho sistemati- mudada.
zado de alfabetização não significa uma volta aos antigos
4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra,
métodos de alfabetização, mas visa ajudar os alfabeti-
e em diferentes palavras, ao mesmo tempo que distin-
zandos, conforme Morais (2012, p. 15), “a cedo desco-
tas palavras compartilham as mesmas letras.
IA
brirem as regras ou propriedades do sistema alfabético e
que a consciência fonológica tem um grande papel nessa 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no
empreitada”. interior das palavras e nem todas as letras podem vir
Também é evidente, para nós, que a consciência fo- juntas de quaisquer outras.
nológica é de suma importância nessa caminhada, pois a 6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das pa-
criança, ao longo do processo de alfabetização, procura lavras que pronunciamos e nunca levam em conta as
entender a pauta sonora, ou seja, o que a escrita repre- características físicas ou funcionais dos referentes que
senta, compreendendo, então, a organização dos sinais substituem.
gráficos na formação do sistema de representação. Esse 7. As letras notam segmentos sonoros menores que as
U
processo é estimulado por aprendizagens que ativam o sílabas orais que pronunciamos.
desenvolvimento e favorecem a competência simbólica 8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas
do alfabetizando: terem mais de um valor sonoro e certos sons poderem
ser notados com mais de uma letra.
G
[...] o letramento é condição para a alfabetização, 9. Além de letras, na escrita de palavras usam-se, também,
para o domínio das correspondências entre grafemas e algumas marcas (acentos) que podem modificar a toni-
fonemas, mas a alfabetização e a exploração sistemáti- cidade ou som das letras ou sílabas onde aparecem.
ca dessas relações grafofonêmicas são também condição 10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre
para o letramento. Do mesmo modo, o conhecimento consoantes e vogais (cv, ccv, cvv, cvc, v, vc, vcc, ccvcc…),
das hipóteses feitas pelas crianças no aprendizado da mas a estrutura predominante no português é a sílaba
língua escrita é condição fundamental para o seu apren- cv (consoante-vogal), e todas as sílabas do português
dizado, mas a análise e a exploração gradual e sistemáti- contêm, ao menos, uma vogal.
ca das características formais da língua escrita são tam-
bém condição fundamental da alfabetização. Alfabetizar é, então, combinar um ensino sistemático
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. da notação alfabética com a vivência diária de práticas
Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. p. 69. letradas, de modo que se garanta aos alunos a apropria-
ção do sistema alfabético-ortográfico e lhes sejam dadas
condições de usar a língua nas práticas de leitura e escrita
A consciência fonológica é a capacidade da criança exigidas pela sociedade.
de analisar e refletir sobre vários aspectos da linguagem, De acordo com a Base Nacional Comum Curricular
ou seja, “a consciência fonológica refere-se tanto à (BRASIL, 2017, p. 55): “Nos dois primeiros anos do Ensi-
consciência de que a fala pode ser segmentada quanto à no Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco
habilidade de manipular tais segmentos, e se desenvolve a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades
X
para que os alunos se apropriem do sistema de escrita da leitura, produção e interpretação de gêneros textuais
alfabética de modo articulado ao seu envolvimento em diversos, levando em consideração locutores e interlo-
D
práticas diversificadas de letramento”. cutores e a situação ou o contexto de produção desses
Com a intenção de oferecer a você, professor, con- textos. Essas propostas, dispostas em cada unidade e
dições de desenvolver esse trabalho fundamentado na também ao lado de cada objeto de ensino (leitura, pro-
perspectiva de “alfabetizar letrando”, procuramos orga- dução escrita e oral, conhecimentos linguísticos) no Ma-
nizar a proposta de ensino considerando o texto – ou nual do Professor, são ainda enriquecidas por sugestões
L
seja, os gêneros textuais – como principal ferramenta de relativas ao encaminhamento didático.
ensino, mas compreendendo “a necessidade de reco-
nhecimento da especificidade da alfabetização, entendi-
da como processo de aquisição e apropriação do siste-
ma de escrita, alfabético e ortográfico”, e a importância Língua Portuguesa –
N
de envolver os alunos em eventos de letramento tendo
em vista “o consequente desenvolvimento de habilida- Concepção de linguagem
des de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que
envolvem a língua escrita” (SOARES, 2004, p. 16). Mas Considerando que o objetivo da coleção é trabalhar
não apenas o texto em sua modalidade verbal deve ser de acordo com a proposta de “alfabetizar letrando” e
P
o centro das práticas de linguagem, visto que há grande que esse processo não se encerra quando o aluno do-
diversidade de composição de textos que articulam o ver- mina o sistema de escrita alfabética, concebe-se aqui a
bal, o sonoro, o gestual e o visual, o que chamamos de língua/linguagem como prática social contextualizada no
multimodalidade de linguagens. que diz respeito à relação entre os sujeitos.
Assim, ao se reconhecer que tanto a alfabetização Assim, a coleção considera também que o processo de
quanto o letramento têm diferentes dimensões, é impor- ensino e aprendizagem é social e histórico; nele, os co-
IA
tante levar em conta que o aluno que chega à escola já nhecimentos se constroem na interação entre os sujeitos,
estabeleceu relações muito significativas com o mundo uma interação mediada pela utilização de instrumentos e
por intermédio das relações familiares, do rádio, da te- signos, ou seja, instrumentos que carregam um significa-
levisão, dos grupos sociais etc., pois a mente social do do, como a língua falada e a escrita. Em outros termos,
sujeito – crenças, valores e atitudes – forma-se pelas rela- assume-se aqui a concepção de ensino e aprendizagem
ções interpessoais estabelecidas nos grupos sociais. Des- na perspectiva sociointeracionista (VYGOTSKY, 2007).
sa maneira, é necessário que o ensino considere a diver- Nessa perspectiva social e histórica da linguagem e
sidade e veja a língua como uma entidade heterogênea e aprendizagem, concluímos que a compreensão do texto
U
plural, para o que a escola não pode perder de vista sua ocorre mais efetivamente por meio dos gêneros textuais
função de proporcionar o contato com as diversas formas orais e escritos, ou seja, quando eles são o centro do pro-
de emprego da linguagem, tendo em vista os diferentes cesso do trabalho de alfabetização e letramento, o ponto
usos sociais em que estão inseridas. de partida e de chegada de todo o trabalho proposto.
Reconhecemos, portanto, que a criança já traz uma Aqui é fundamental trazer a reflexão de Bakhtin (1997),
G
série de conhecimentos que a insere em algum nível de para quem os gêneros são formas relativamente estáveis
letramento (mesmo que ainda não tenha o domínio do de enunciados/discursos em dados contextos e situações
Sistema de Escrita Alfabética – SEA) e se expressa oral- específicas de comunicação. Assim, cada contexto ou si-
mente em diferentes situações. Essa situação nos fez re- tuação diferente de comunicação determina um gêne-
fletir sobre o processo de aquisição da escrita tanto do ro. É nesse sentido que se afirma que há tantos gêneros
aluno que não vem de um mundo letrado quanto do quanto há atividades humanas ou esferas humanas de
que dele faz parte, reconhecendo que será mais árduo comunicação.
para aquele do que para este. Entretanto, sabe-se que, Desse modo, as unidades são organizadas em torno de
para ambos, é imprescindível o acesso aos mais diver- determinado tema, tratado por meio de gêneros textuais
sos gêneros textuais – bilhetes, receitas, cartas, poemas, orais e escritos que serão lidos e produzidos pelos alunos,
contos, textos jornalísticos etc. – presentes na coleção ou seja, os gêneros são considerados, no livro, objetos
para que percebam a possibilidade do uso de diferentes de ensino, e, nas propostas de atividades, o aluno é ex-
linguagens. São propostas atividades em que, por meio posto a situações reais de leitura, produção escrita e oral
de orientações para situações reais de comunicação, a e reflexão sobre a linguagem desses gêneros. São neles
escrita tenha finalidade significativa. que as palavras adquirem significados e se faz presente a
Com essa perspectiva, procuramos organizar ativida- dimensão discursiva de um autor: seja a criança a autora
des voltadas ao domínio do sistema de escrita alfabéti- do discurso, fazendo-o presente por meio de sua voz, seja
ca – jogos de palavras, rimas e outras proposições – e, ela leitora do discurso de outro, em busca de significados.
paralelamente, à escrita como prática social – por meio Nas palavras de Schneuwly e Dolz (2004, p. 65):
XI
dução oral e escrita e de conhecimentos linguísticos e
Na sua missão de ensinar os alunos a escrever, a ler gramaticais. Conforme Schneuwly e Dolz (2004, p. 51):
D
e a falar, a escola, forçosamente, sempre trabalhou com
os gêneros, pois toda forma de comunicação – portanto,
também aquela centrada na aprendizagem – cristaliza- [...] o trabalho escolar, no domínio da produção de
‑se em formas de linguagem específicas. A particularida- linguagem, faz-se sobre os gêneros, quer se queira ou
de da situação escolar reside no seguinte fato que torna a não. Eles constituem o instrumento de mediação de
L
realidade bastante complexa: há um desdobramento que toda estratégia de ensino e o material de trabalho, ne-
se opera em que o gênero não é mais instrumento de cessário e inesgotável, para o ensino da textualidade.
comunicação somente, mas é, ao mesmo tempo, objeto
de ensino-aprendizagem. [...]
Em outros termos, quando se trabalha com um dado
N
gênero textual, são considerados: contexto de produ-
Para Mikhail Bakhtin (1997), todos os textos que pro- ção e de recepção; estilo de linguagem próprio para o
duzimos, orais ou escritos, têm determinadas característi- trabalho de escolha de elementos linguísticos e grama-
cas até certo ponto estáveis, as quais denotam diferentes ticais que, por exemplo, marquem um dado tempo e
textos ou gêneros textuais ou discursivos que podem ter espaço ou que qualifiquem e gerem efeito de sentido,
P
três aspectos básicos: o tema, a estrutura e os usos espe- bem como realcem a autoria como uma entidade que
cíficos da língua. tem identidade conformada a um contexto social, his-
Nesse trabalho, o sujeito alfabetizado/letrado (que usa tórico e cultural etc.
a escrita no contexto social) será competente em diversos Optamos por utilizar o termo “gênero textual”
gêneros textuais. Nosso objetivo é que ele vá além do apoiando-nos na consolidação desse uso nos Parâme-
material apresentado e participe de diferentes situações tros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do
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de comunicação em diversos contextos. Enfim, o objeti- Ensino Fundamental (BRASIL, 1997), que reconhece os
vo do trabalho com a Língua Portuguesa nesta coleção “gêneros textuais” como ferramenta do ensino da Lín-
é formar alunos leitores e ouvintes, que construam sen- gua Portuguesa. Isso se justifica ainda porque esse uso
tidos coerentes para o que ouviram e escreveram; que vem sendo reafirmado em diversos documentos oficiais
escrevam e falem mediante textos adequados a situações recentes, como a BNCC, voltados ao Ensino Fundamen-
várias de interação; que se apropriem de recursos e co- tal de nove anos.
nhecimentos linguísticos que lhes permitam usar ade- Dessa maneira, é produzida uma variedade de gêne-
quadamente a língua oral e a língua escrita nos diversos ros textuais que, de modo simples, podem ser conceitu-
contextos; que defendam pontos de vista; que comparti-
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ou mais tipologias. senta para entender determinados aspectos da variedade
A coleção se preocupou em orientar atividades de do aluno na fala e na escrita.
modo a oferecer a você, professor, a oportunidade de Você, professor, precisará mostrar ao aluno que não
construir estratégias de ensino com o objetivo de desen- há fala errada, e sim situações diferentes de uso da fala.
volver as capacidades e habilidades necessárias para que Conforme comentamos, o aluno, ao ingressar na esco-
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o aluno seja alfabetizado e letrado, e possa usar os gê- la, traz consigo algumas formas de linguagem, mas elas
neros trabalhados na escola e na vida dele, tendo assim podem apresentar variações, às vezes não propícias para
seus direitos de aprendizagem garantidos. determinados momentos. Cabe, então, ao professor lhes
O foco, então, está nos cinco eixos organizadores de ensinar a variedade padrão, chamando a atenção para as
Língua Portuguesa, propostos pela BNCC (BRASIL, 2017, variedades linguísticas da língua oral, ao mesmo tempo
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p. 63-65): Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimentos que orienta sobre como e quando usá-las, ressaltando,
linguísticos e gramaticais e Educação literária. ainda, o respeito a todas as formas de expressão e cui-
dando para evitar situações preconceituosas ou de exclu-
são por causa das variações individuais.
Se o objetivo da escola é ensinar o funcionamento
Eixo Oralidade
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da língua, é preciso incentivar a fala e a escrita, bem
como mostrar os recursos mais adequados aos dife-
Historicamente, na escola, o foco do ensino de Lín- rentes contextos de comunicação. Deve-se, sobretudo,
gua Portuguesa era a escrita. A linguagem oral, apesar criar condições para que o aluno exponha suas ideias
de sempre ter estado nas salas de aula por meio de inte- de forma clara, utilizando argumentos sólidos ao de-
fendê-las. Efetivar o aprendizado da oralidade e tudo
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rações diversas entre aluno e professor ou nas apresen-
tações oralizadas de trabalho e leitura, não era ensinada. o que a envolve, como seu uso social, a entonação, o
Com a perspectiva sociointeracionista de linguagem, a ritmo e a acentuação, é um objetivo a ser alcançado
oralidade (a fala e a escrita) torna-se objeto de conhe- por meio de situações significativas que impliquem ati-
cimento: diferenças entre fala e escrita, características e vidades orais.
usos próprios. Para desenvolver sua capacidade de expressão oral, o
Sabemos que a maioria dos textos orais está vincula- aluno precisa sentir-se seguro. Não é suficiente ter o que
da à fala cotidiana; por exemplo, nos contos folclóricos falar, mas sim, e principalmente, saber que sua forma de
transmitidos de geração em geração, nas quadrinhas expressão será acolhida e respeitada. Cabe à escola ga-
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populares, nas canções etc. Quando chegam à escola, rantir essa condição, conforme já comentamos.
as crianças já apresentam, embora em níveis diferen- Para a aprendizagem do uso das modalidades de lin-
tes, conhecimentos adquiridos nas relações familiares e guagem (oral e escrita), propomos a realização de ativi-
sociais. Elas sabem observar, participar de conversas e dades de produção e interpretação de textos diversos, a
estabelecer relações. Mas essa bagagem trazida para o fim de favorecer, por exemplo, a observação de diferen-
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convívio escolar recebe acréscimos, e os alunos continu- tes usos da língua oral, bem como possibilitar a reflexão
am a ampliar a compreensão do mundo e da linguagem sobre os recursos que a língua oferece para maior clareza
o tempo todo. e eficiência na comunicação. Isso exige que as situações
Como a linguagem verbal é, ao mesmo tempo, objeto propostas sejam bem diversificadas, tanto em relação aos
de ensino e ferramenta de interação, ela faz parte do aspectos abordados nas atividades de fala, escuta e/ou
processo de qualquer aprendizado, pois integra práticas reflexão sobre a língua quanto em relação aos termos
sociais de oralidade com práticas sociais de escrita, sem- discutidos. Ainda no que diz respeito ao trabalho da mo-
pre estimuladas no ambiente escolar. Bom exemplo dessa dalidade oral, é preciso não só incentivar a fala de todos
prática é a realização de atividades que envolvam os gê- em sala de aula mas também explorar os recursos mais
neros orais, formais e públicos, como entrevistas, debates adequados aos diferentes contextos em que os gêneros
e seminários. São atividades que ajudarão o aluno a per- orais funcionam e são construídos. Segundo Goulart
ceber que fala e escrita se relacionam estreitamente, de ([sd], p. 75):
acordo com a situação de comunicação.
É importante que o aluno compreenda a necessidade O processo de aprendizagem da língua escrita pela
de vivenciar e observar situações cotidianas em que o uso criança está relacionado a aprender a transitar pelas mo-
da oralidade varia e perceba que, dependendo da intera- dalidades oral e escrita, ajustando-as formal e funcional-
ção e das características do interlocutor, essa modalidade mente às situações de uso social.
da língua é diferente, especialmente em situações públi-
XIII
Também é tarefa do professor estimular o aluno a Por isso, compreender determinados aspectos da va-
trabalhar em grupo e a respeitar o posicionamento dos riedade do aluno em sua fala e escrita contribui para su-
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outros e as normas de convívio. Bom exemplo para essa perar o preconceito linguístico, mas sem perder de vista
prática é a realização de atividades que envolvam os gê- que o papel da escola é ensinar a variedade linguística
neros orais, formais e públicos, como relatos de situações que constitui a norma-padrão para que, em momentos
individuais, entrevistas, debates, jogos coletivos, formula- específicos de interação social, o aluno possa utilizá-la
ção e exposição de manual de convivência da turma etc. em suas produções orais e escritas.
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Isso os ajudará a perceber, ainda, que oralidade e escrita Assim sendo, concordamos com Antunes (2007, p.
se relacionam de modo estreito. Por exemplo, algumas 104), quando ela afirma que:
atividades que resultam, para o ouvinte, na escuta de um
texto oral, podem originar-se de uma produção escrita
– a qual, por sua vez, pode ou não ser de autoria de [...] existem situações sociais diferentes; logo, deve
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quem a oraliza. É o caso da leitura de um poema para os haver também padrões de uso da língua diferentes. A va-
outros, da leitura dramatizada de uma peça teatral ou da riação, assim, aparece como uma coisa inevitavelmente
leitura das notícias pelo apresentador de um telejornal. normal. Ou seja, existem variações linguísticas não por-
Vale lembrar, porém, que outros gêneros orais têm uma que as pessoas são ignorantes ou indisciplinadas; exis-
relação mais distante com a escrita, como a conversação tem, porque as línguas são fatos sociais, situados num
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espontânea, por exemplo. tempo e num espaço concretos, com funções definidas,
e, como tais, são condicionadas por esses fatores. Além
disso, a língua só existe em sociedade, e toda sociedade
Variedade linguística é inevitavelmente heterogênea, múltipla, variável e, por
conseguinte, com usos diversificados da própria língua.
e oralidade
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Nenhuma língua é um fenômeno homogêneo e es-
tático. Segundo Marcuschi (DIONÍSIO, 2005, p. 24-25), É necessário ficarmos atentos às atividades que visam
para trabalhar a oralidade é preciso se perguntar que ensinar ao aluno a variedade padrão da língua – cha-
noção de língua se tem em mente. O mais importante, mando a atenção para as diversas outras variedades que
conforme esse autor, é que o professor perceba que: existem, sempre considerando os contextos de produção
– e orientá-lo sobre como e quando usá-las, ressaltando
o respeito a todas as formas de expressão e cuidando
[...] Certamente, não se trata de ensinar a falar. Tra- para evitar situações preconceituosas ou de exclusão por
ta-se de identificar a imensa riqueza e variedade de usos causa das diferenças.
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siva. Veja-se o caso tão ilustrativo dos contos populares essa modalidade poderá ser mais ou menos formal.
ainda tão vivos em nosso povo não só no interior, mas
também em áreas urbanas.
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Do eixo da leitura fazem parte, também, a fluência em vantes para interpretar a informação (BRASIL, 2009, p. 29).
leitura e o enriquecimento do vocabulário. No entanto, para que tudo isso se efetive, não basta
O ensino da leitura centrado no domínio dos aspectos colocar o aluno diante do material de leitura. O profes-
mecânicos de leitura (velocidade, fluência, dicção, ento- sor, que antes de tudo deve ser um leitor, precisa iniciar
nação, pontuação) está formando grande quantidade o aluno nos segredos, nos encantos e nas estratégias de
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de leitores que leem, mas apresentam muita dificuldade leitura, o que significa, em suma, ajudá-lo a descobrir o
para compreender o que leram, ou simplesmente não que, sozinho, não conseguiria. Para o desenvolvimento
conseguem entender o que leram. do trabalho sobre a leitura, tanto de gêneros textuais da
A concepção de ensino de leitura deixou de ser uma esfera literária quanto dos gêneros das demais esferas,
ação mecânica desde os trabalhos de Ferreiro e Teberosky, é fundamental que você, professor, conheça algumas
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que mostraram que os alunos refletem sobre a língua es- estratégias e capacidades de leitura para orientar mais
crita e buscam a construção de um sentido com base no adequadamente o aluno-leitor:
que o texto fornece e nos conhecimentos prévios deles. <<antecipar sentidos e ativar conhecimentos prévios re-
Considerando esse viés, a leitura deve promover o en- lativos aos textos;
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contro do leitor com o texto e com o mundo. Deve dar a <<elaborar inferências;
oportunidade de o leitor dialogar com o texto para que
construa os sentidos no jogo interativo resgatando seus <<localizar informações;
conhecimentos, sem se limitar ao que está na superfície <<estabelecer relações de intertextualidade e interdiscur-
do texto, ou seja, que consiga ir além da posição fixa sividade;
ocupada pelo intérprete. Aprender a ler não difere muito
<<apreender sentidos gerais do texto;
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de aprender outros procedimentos ou conceitos:
<<identificar assuntos/temas tratados nos textos;
Exige que a criança possa dar sentido àquilo que se <<estabelecer relações lógicas entre partes do texto.
pede que ela faça, que disponha de instrumentos cog-
nitivos para fazê-lo e que tenha ao seu alcance a ajuda
insubstituível do seu professor, que pode transformar
em um desafio apaixonante o que para muitos é um ca-
Eixo Escrita
minho duro e cheio de obstáculos.
Iniciamos estes comentários sobre a escrita refletindo
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de produção de textos verbais, verbo-visuais e multi- o aluno progrida na produção de textos.
modais, de diferentes gêneros textuais, considerando a
situação comunicativa, os objetivos visados e os destina- Assim que o aluno estiver escrevendo alfabeticamen-
tários do texto. A escrita compreende a aprendizagem da te, o professor poderá iniciar um trabalho que oriente a
codificação de palavras e textos (o domínio do sistema reconstrução e reorganização dos textos produzidos, o
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alfabético de escrita), o desenvolvimento de habilidades que se prolongará pelos demais anos. É importante res-
para produzir textos com coerência, coesão e adequado peitar o processo da escrita do aluno, gradativamente,
nível de informatividade. Além disso, a aprendizagem sem atemorizá-lo; o professor deve conscientizá-lo da
da produção textual envolve habilidades de uso adequa- convenção da escrita, ajudá-lo a desenvolver a compre-
do de variedades linguísticas; por exemplo, a escolha do ensão de que o texto oral difere do escrito, sugerir as
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registro apropriado à situação de interação (formal ou correções necessárias, tanto na ortografia, pontuação e
informal), a consideração da variedade social ou regional paragrafação quanto na clareza e sequência das ideias.
ao se dar voz a personagens de determinada região ou
Segundo Fávero; Andrade e Aquino (2012, p. 25):
camada social em uma narrativa ou relato, entre outros.
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A elaboração de um texto escrito – assim como do
Tendo em vista essas considerações, o ponto de par- oral – envolve um objetivo ou intenção do locutor. Con-
tida para o exercício da produção escrita é compreender tudo, o entendimento desse texto não diz respeito ape-
que se escreve para alguém, sobre algo, com algum ob- nas ao conteúdo semântico, mas à percepção das marcas
jetivo. Isso equivale a dizer que, ao produzirmos textos de seu processo de produção. Essas marcas orientam o
(orais ou escritos), sobretudo em situações formais e/ou interlocutor no momento da leitura, na medida em que
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institucionalizadas, não nos apresentamos como indiví- são pistas linguísticas para a busca do efeito de sentido
duos isolados, sem nenhum vínculo social. Ao contrário, pretendido pelo produtor.
assumimos determinado papel social, buscando a cons-
trução de determinada imagem para o outro, orientados
por objetivos bem específicos, dirigidos a um interlocutor Ressaltamos, ainda, que a produção de textos não deve
(destinatário) que também desempenha um papel em ser feita apenas em momentos de avaliação formal (provas)
uma atividade social, para a qual há gêneros apropriados, para verificar se o aluno atendeu aos critérios referentes à
com características próprias, que precisam ser objeto de ortografia, à acentuação e à pontuação e demais questões
ensino e aprendizagem. de conhecimento linguístico próprias da etapa de esco-
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Mesmo que a criança não domine ainda a escrita, essas larização. Escrever deve ser uma atividade contínua, que
orientações são fundamentais se quisermos que os alunos resulte de discussões, debates e leitura de outros textos,
produzam textos de modo proficiente. Os alunos, portan- análise de filmes, pesquisas, letras de música e textos que
to, devem estar frequentemente em contato com vários contenham opiniões diferentes sobre o mesmo tema.
tipos de textos pertencentes a diversos gêneros textuais. No período de alfabetização, por exemplo, a pro-
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Quanto mais oportunidades tiver, mais rapidamente eles dução coletiva é também ferramenta para que o aluno
serão capazes de fazer suas atividades com autonomia. atinja a competência linguística na produção individual. É
Lembramos que, no início do processo de aquisição da necessário que ela aconteça sempre e ao longo de todo
escrita, o texto do aluno ainda apresentará problemas for- o processo de ensino da língua portuguesa. É por meio
mais relacionados com a grafia e com a estruturação, pois dessa produção que se pode discutir mais detalhadamen-
a escrita exige relações bastante complexas entre sons e te e com toda a turma as questões da língua.
letras, além da adequação na expressão da mensagem. Nesse trabalho, todos são autores, e cabe ao professor
Entretanto, com sua mediação, professor, ele aprenderá o papel de mediador e organizador do texto. Os alunos
gradativamente a representar a fala e a escrever seus tex- expressam suas ideias e você as registra em uma parte
tos nos gêneros mais apropriados para cada situação. da lousa. Depois, na outra parte, você e os alunos trans-
Essa produção textual deve ser alimentada com lei- formarão as frases em texto organizando as ideias, co-
turas e relatos ouvidos pelos alunos em sala de aula e locando-as em sequência lógica, preenchendo lacunas,
na comunidade ou com filmes vistos. Enfim, o trabalho ampliando ideias e acrescentando os elementos de coe-
com a leitura e as experiências com textos diversos de- são e coerência necessários.
vem constituir elementos que motivem a escrita dentro É importante que os alunos percebam que seu papel
e fora da sala de aula. O importante é garantir a espon- como professor não é o de impor sua fala ou seu registro,
taneidade do aluno ao escrever. Ele certamente terá o e sim o de registrar as falas deles, deixando-as adequadas
que dizer e sua escrita terá sentido. No entanto, isso gramatical e ortograficamente, e de observar os princípios
XVI
de clareza do texto (coesão, coerência, argumentação,
sequência etc.). Queremos lembrar ainda que essa ativi- prática de produção. É preciso ser sistematicamente
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dade deve ser acompanhada de explicações, sempre que ensinada, de modo que, cada vez mais, assuma sua real
necessário, para evidenciar aos alunos que o objetivo do função: monitorar todo o processo de produção textu-
trabalho é desenvolver as competências linguísticas deles. al desde o planejamento, de tal maneira que o escritor
possa coordenar eficientemente os papéis de produtor,
Por se tratar de uma produção coletiva, você poderá
leitor e avaliador do seu próprio texto.
reproduzi-la e distribuí-la a cada aluno ou, ainda, fazer
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uma cópia e colocá-la na caixa de textos, em que se-
rão guardados todos os textos produzidos pela turma.
Algumas vezes também os alunos poderão copiar o tex- Na primeira etapa, enquanto o aluno não estiver alfa-
to. Tudo depende do trabalho que se deseja fazer, bem betizado, após a produção dele, você deverá reescrever o
como da expectativa em relação ao resultado. texto enquanto ele o observa, para que perceba a relação
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fonema/grafema (som/letra) e as normas de organização
Finalmente, parece-nos essencial que os alunos descu-
bram, durante sua vida escolar, que existe um mundo da de um texto. Assim, você, professor, desempenhará o pa-
escrita: um mundo social, cultural, econômico, industrial pel de escriba.
da escrita; um mundo da produção (os autores), da edi- Nas etapas posteriores, a reescrita será feita pelo
ção, da difusão, em que exemplares de livros, de revistas próprio aluno, de acordo com sua orientação, mas não
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e de jornais podem ser contados em milhares ou cente- podemos esquecer que cada aluno tem seu ritmo e, as-
nas de milhares de exemplares. sim, nem todos chegam ao mesmo tempo e da mes-
ma maneira ao objetivo pretendido. Portanto, é preciso
inicialmente garantir ao aluno a liberdade de escrever
Revisão, reestruturação espontaneamente; somente quando julgar conveniente
e edição é que você, professor, deve fazer as intervenções nos
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textos escritos indicando caminhos para uma melhoria
Nas situações de produção textual, o professor atua progressiva.
como aquele que cria e/ou apresenta condições neces- A intervenção para melhorar a qualidade do texto
sárias para a produção de textos significativos, ou seja, deve acontecer por meio da descoberta dos problemas.
que auxilia os alunos em suas produções. Mesmo nessas Esse é o objetivo da reestruturação: fazer, refazer e editar
situações escolares de produção de texto, não se deve re- o texto.
ter os textos simplesmente para corrigi-los e, em seguida, Esse trabalho não se prende apenas aos aspectos for-
devolvê-los ou agir como “caçador” de erros. O professor mais; também procura completar ideias, separá-las pela
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deve, sim, orientar a revisão e posterior reestruturação de pontuação, organizar os parágrafos, empregar os ele-
modo que o texto resulte adequado às diversas situações mentos coesivos, acrescentar, retirar, deslocar ou trans-
de produção. Assim também, após a reestruturação, o formar partes do texto com o objetivo de torná-lo legí-
aluno se sentirá à vontade para compartilhar seu texto vel e coerente para o leitor. Sugere-se que esse estudo
com outros colegas da turma, da escola ou de fora dela. linguístico seja feito tanto nos textos dos alunos, para
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Enfim, deve-se discutir os textos produzidos e promo- melhorá-los, quanto nos textos de autores diversos, para
ver o debate sobre eles, relacionando-os, na medida do que os alunos reflitam a respeito dos recursos utilizados
possível, às diversas situações de produção textual fora da no emprego adequado dos conteúdos da língua.
escola, sem perder de vista que escrever pressupõe tra- Outro fator importante é o de se ater ao texto do alu-
balhar a linguagem: escrever; reestruturar; escrever nova- no para ajudá-lo na reflexão sobre os problemas apresen-
mente. O aluno precisa compreender que a produção de tados e, junto com ele, aplicar os conhecimentos linguís-
um texto pode exigir várias versões até que, de fato, ele ticos para superar as dificuldades. Eles precisam também
esteja acabado, pronto, e possa ser compreendido pelos
ser agentes na correção: à medida que você detecta os
leitores. Vejamos essa mesma compreensão colocada nos
problemas, deve conversar com o autor do texto permi-
Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 51):
tindo que ele opte por uma ou outra solução, quando for
possível. Os alunos precisam saber que o papel do pro-
A maioria dos escritores iniciantes costuma conten- fessor é o de mediador, daquele que está ao lado deles
tar-se com uma única versão de seu texto [...]. O trabalho para indicar os caminhos para a aquisição dos conteúdos
com rascunhos é imprescindível. É uma excelente estra- da língua.
tégia didática para que o aluno perceba a provisoriedade Por isso vale ressaltar que a atividade de reestrutura-
dos textos e analise seu próprio processo. Nesse senti- ção deve se pautar em uma negociação constante entre
do, a revisão do texto assume um papel fundamental na aluno e professor, em busca da construção do conheci-
mento, revelada em resultados satisfatórios para ambos.
XVII
Nesse ponto, é necessária uma observação quanto
à reflexão sobre a língua que poderá envolver questões A aprendizagem das regras ortográficas é parte indis-
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gramaticais mais diretas: não se pode ficar preso a exer- sociável do processo de alfabetização, que pode se ini-
cícios de fixação que possibilitarão ao aluno transferir as ciar com a apresentação de algumas regras básicas para a
regras e normas para seus textos. Da mesma maneira, compreensão do sistema da escrita, e certamente se es-
deixar os alunos escreverem sem lhes oferecer situações tenderá durante o Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
que demandem reflexão não lhes propiciará a compreen- BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
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são e a prática dos conhecimentos gramaticais. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. p. 69.
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a nada levam, pois só com a compreensão dos conceitos extremamente importantes e, uma vez oferecidos a ele,
gramaticais em uso no seu texto é que o aluno irá cons- possibilitarão que reflita sobre o funcionamento da língua,
truí-los e aplicá-los. evitando que faça exercícios mecânicos e exaustivos ou que
simplesmente memorize o conteúdo. Compreende-se, des-
O objetivo, no estudo linguístico do texto do aluno se modo, que a apropriação da escrita alfabética pelo aluno
ou de outro autor, é que o aluno compreenda os fatos
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não significa que ele esteja alfabetizado. Essa aprendizagem
da língua. Se, por exemplo, estudarmos com os alunos é fundamental, mas, para que os indivíduos possam ler e
um verbo, podemos fazê-lo sem os exercícios mecânicos produzir textos com autonomia, é necessário que consoli-
de conjugação de verbos, mas analisando a função desse dem correspondências grafológicas, ao mesmo tempo que
verbo no texto (a flexão do verbo no tempo, na pessoa e vivenciem atividades de leitura e produção de textos.
no número, a colocação dele na frase). Outro exemplo é
IA
a concordância nominal, que pode ser estudada no texto
sem a lista de palavras no singular e no plural e sem exer-
cícios mecânicos. Eixo Educação literária
A prática de reestruturação de texto é necessária ao
aluno para que ele não escreva como pensa que é, e Ao se estruturar em torno dos gêneros textuais, a ên-
sim como deve ser. Não basta ler e produzir textos, é fase dada por essa coleção aos textos literários, contos,
preciso que ele conheça as propriedades da língua e de poemas, fábulas, crônicas e outros, se justifica porque
suas variantes, bem como dos elementos do contexto de consideramos que esses textos possibilitam a percepção
produção de um texto, para se tornar um leitor-produtor
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Eixo Conhecimentos a leitura. O trabalho com o texto literário não é para ensi-
nar literatura, mas para promover a formação do leitor de
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linguísticos e gramaticais literatura que, além da fruição estética, poderá ampliar sua
visão de mundo por meio do contato com outras culturas,
outros modos de vida, outros espaços. Os textos da esfe-
Partimos do reconhecimento de que os eixos de Lín- ra literária não podem ser separados como se fossem um
gua Portuguesa se relacionam, pois não há como pro- caso à parte. Eles são reivindicados, sobretudo, por serem
duzir textos orais ou escritos sem o apoio de leituras di- patrimônio cultural, ao qual o aluno precisa ter acesso.
versas, ou, ainda, sem o conhecimento de palavras que Segundo a BNCC (BRASIL, 2017, p. 65):
indicam tempo e espaço e que estabelecem relação de
causalidade na produção ou leitura de gêneros, como
conto ou memória literária. Do mesmo modo que ler de-
[...] o eixo Educação literária tem estreita relação com
manda, entre outras estratégias, recuperar o contexto de
o eixo Leitura, mas se diferencia deste por seus objetivos:
produção da escrita do gênero em questão.
se, no eixo Leitura, predominam o desenvolvimento e a
O eixo Conhecimentos linguísticos e gramaticais aprendizagem de habilidades de compreensão e interpre-
não se furta a essa relação estreita. Só será possível ao tação de textos, no eixo Educação literária predomina a
aluno ler determinado gênero textual ou escrevê-lo se formação para conhecer e apreciar textos literários orais
desenvolver conhecimentos mínimos do funcionamen- e escritos, de autores de língua portuguesa e de traduções
to do sistema da escrita alfabética e as convenções da de autores de clássicos da literatura internacional. [...]
escrita:
XVIII
Portanto, “A leitura literária deve receber tratamen-
to específico na escola porque, diferentemente das de- § 1o A oportunidade de conhecer e analisar ex-
D
mais leituras, destina-se a apreciar o ato de expressão periências assentadas em diversas concepções de
do autor, a desenvolver o imaginário pessoal a partir currículo integrado e interdisciplinar oferecerá aos
dessa apreciação e a permitir o reencontro da pessoa docentes subsídios para desenvolver propostas pe-
consigo mesma em sua interpretação” (COLOMER, dagógicas que avancem na direção de um trabalho
2002, p. 93). colaborativo, capaz de superar a fragmentação dos
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O poema, por exemplo, é um gênero da esfera li- componentes curriculares.
terária muito comum na coleção e sua exploração é
direcionada para a forma artística, o aspecto lúdico e
as imagens. É preciso também mostrar ao aluno a di- O conceito de interdisciplinaridade refere-se a uma
ferença desse gênero em relação aos outros, dadas as prática que deve contar com o engajamento dos educa-
N
múltiplas interpretações possíveis. Para tanto, deve-se dores em um trabalho conjunto de integração entre as
ajudar o aluno a construir sentidos e legitimar aquilo disciplinas, assim como entre elas e a realidade sócio-
que ele atribuir ao texto. Com base nisso, em vez de -histórica, de modo a superar a fragmentação do en-
um estudo minucioso do vocabulário, é recomendável sino em disciplinas isoladas. Desse modo, pretende-se
uma discussão a respeito da conotação e da ambigui-
P
contribuir para a formação integral do aluno, prepa-
dade adquiridas pelas palavras quando empregadas
rando-o para enfrentar os novos paradigmas de co-
em um poema.
nhecimento do mundo contemporâneo, em que as
É importante que os alunos reconheçam os recursos informações circulam em grande quantidade e com
utilizados na poesia para a leitura e elaboração de um enorme velocidade.
poema. Esse contato é importante e pensado para que
eles não estranhem a linguagem dos poemas nem a con- Não cabe aqui conceituar interdisciplinaridade e sim
IA
siderem errada. Dessa maneira, poderão aprender o que apontar sua importância e a possibilidade de seu desen-
é estrofe, verso, rima e linguagem figurada. No entanto, volvimento aproveitando as propostas apresentadas ao
a construção desse conhecimento deve acontecer gra- longo dos volumes desta coleção. Reconhece-se que a
dativamente, à medida que forem entrando em contato interdisciplinaridade tem sido reivindicada há algum tem-
com os diferentes recursos poéticos. A leitura e a produ- po, mas pouco se tem feito por ela nas escolas. Entre
ção de poemas oferecem a oportunidade necessária para outros fatores, porque o tema recebe pouco destaque
essas explicações teóricas. nos planejamentos, que precisam ser feitos com colegas
Enfim, é pela literatura que: de áreas distintas.
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Em algumas atividades, você poderá observar determi-
É importante compreender o objetivo da avaliação nado detalhe e, em outras, outro detalhe, por exemplo,
na escola: acompanhar o caminho que os alunos estão como o aluno está lendo e escrevendo. Para facilitar o tra-
trilhando para se apropriar, efetivamente, das atividades balho, você poderá organizar uma ficha para cada aluno,
verbais – fala, leitura e escrita. Para você, professor, essa na qual registrará os diferentes momentos de aquisição
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também é uma oportunidade de analisar sua ação peda- do conhecimento. Nela, devem constar, por meio da com-
gógica e verificar se está sendo efetiva. Portanto, deve-se paração entre os resultados de diversos trabalhos, os do
compreender a avaliação como um diagnóstico capaz de aluno no período observado. Dessa maneira, será possível
orientar o trabalho de ensino e aprendizagem. organizar as informações significativas que o ajudarão a
A finalidade da avaliação, assim, é mais do que cons- redimensionar o trabalho pedagógico e definir os aspectos
N
tatar se o aluno já domina determinado conteúdo ou de- relevantes nos quais é preciso insistir, além de obter um
senvolveu determinada capacidade. Ela deve dar subsídios resumo do que o aluno conseguiu aprender de fato, na
para a intervenção do professor no processo de ensino e disciplina, durante certo período.
aprendizagem, a fim de que possa auxiliar o aluno a ultra-
passar o nível de conhecimento em que se encontra.
Avaliação em
P
O processo de avaliação deve ter, como referência, a
concepção de ensino que norteia a prática pedagógica,
pois é necessário haver clareza sobre o que é ensinado
Língua Portuguesa
para definir, depois, o que avaliar. Por isso a importância O Ensino Fundamental – Ano Iniciais, em Língua Por-
do planejamento. tuguesa, dá continuidade ao processo de aprendizagem
Isso significa que a avaliação serve para indicar a ação da língua escrita e oral iniciado com as experiências vi-
IA
do aluno e também a do professor. De fato, quando avalia- venciadas pelo aluno na Educação Infantil. Assim, ainda
mos a aprendizagem dos alunos, estamos avaliando igual- que o ciclo de alfabetização se encerre no final do 2o ano,
mente o ensino que ministramos. A avaliação é, portanto, os volumes desta coleção que contemplam o 3o, 4o e 5o
direcionadora da ação pedagógica, pois o nível de conhe- anos dão continuidade ao trabalho de letramento e alfa-
cimento do aluno é um indicador para a aquisição de no- betização vistos nos volumes de 1o e 2o anos.
vos conhecimentos. Independentemente dos instrumen- Sabemos que os alunos, em princípio, são falantes da
tos utilizados, a avaliação (quando não se limita a produzir língua portuguesa, porém precisam ampliar sua profici-
notas ou conceitos para fins de aprovação-reprovação ou ência na expressão oral e na leitura e produção de textos
U
certificação de estudos) constitui processo contínuo de ob- escritos. Dessa forma, os volumes de 3o a 5o anos am-
servação dos avanços, das descobertas, das hipóteses em pliam a reflexão sobre os conhecimentos linguísticos de
construção e das dificuldades demonstradas pelos alunos. maneira mais sistemática e com estudos gramaticais e
Nesse processo, o professor realiza um diagnóstico do que ortográficos mais complexos.
eles já sabem ao iniciar uma etapa de ensino e dos conhe- Segundo a BNCC (BRASIL, 2017, p. 67), no eixo
G
D
Língua Portuguesa 1o ano
L
Conteúdo do livro Objetos de conhecimento
do aluno e Habilidades*
N
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF01LP01
•• Diferenciação entre
P
letras e marcas •• Autodomínio do processo de leitura EF01LP10
gráficas (números,
•• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF01LP13
cores, símbolos)
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF01LP14
•• Alfabeto
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF01LP15
•• Grafia do próprio
nome •• Escrita de palavras e frases EF01LP16
IA
•• Mesma letra em •• Escrita de dados pessoais EF01LP17
diferentes palavras
•• Compreensão do sistema alfabético de escrita EF01LP24 EF01LP25 EF01LP26
•• Identificação de
•• Consciência grafofonêmica EF01LP29 EF01LP30 EF01LP31
nomes com o mesmo
som inicial ou final •• Conhecimento do alfabeto EF01LP32 EF01LP33 EF01LP34
•• Leitura: conto •• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico EF01LP38
cumulativo
•• Dimensão social e estética do texto literário EF01LP42
•• Gêneros: poema e
•• Decodificação EF01LP07 EF01LP08
quadrinha
Unidade 2 - Como é bom brincar!
*Na página XLV você encontra os Quadros de correspondência com as habilidades e os respectivos códigos indicados nos Quadros de conteúdos. XXI
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF01LP01
D
•• Características da conversação espontânea EF01LP03
•• Decodificação EF01LP07
•• Gêneros: conto de
fadas e capa de livro •• Autodomínio do processo de leitura EF01LP10
L
•• Produção de narrativa •• Localização de informações em textos EF01LP11
visual •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF01LP13
Unidade 3 - Um mundo diferente
N
de fadas •• Planejamento do texto EF01LP19
P
bonecos) •• Compreensão do sistema alfabético de escrita EF01LP24 EF01LP26
XXII
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF01LP01
D
•• Regras de convivência em sala de aula EF01LP02
L
•• Objetivos de leitura EF01LP09
N
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF01LP14
Unidade 5 - Não estou só
•• Produção de bilhete
coletivo •• Reflexão sobre o léxico do texto EF01LP15
P
•• Cópia EF01LP18
•• Noções de digitação
•• Planejamento do texto EF01LP19
e desenho no
computador: usando •• Textos de gêneros textuais diversos EF01LP20
o editor de texto e o
•• Texto injuntivo: instrucional e procedimental EF01LP21
editor de imagens
•• Revisão do texto EF01LP22
•• Leitura: poema
IA
•• Edição do texto EF01LP23
XXIII
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF01LP01
D
•• Regras de convivência em sala de aula EF01LP02
L
•• Decodificação EF01LP07 EF01LP08
•• Gêneros: fábula e
ficha informativa •• Objetivos de leitura EF01LP09
N
•• Sons, letras, sílabas e •• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF01LP14
palavras
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF01LP15
•• Sílabas ga, go, gu
•• Escrita de dados pessoais EF01LP17
•• Diferenças de som de
r e rr entre vogais •• Cópia EF01LP18
P
•• Ordem alfabética •• Planejamento do texto EF01LP19
•• Gêneros: texto de •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF01LP01
curiosidade científica e
•• Regras de convivência em sala de aula EF01LP02
história em quadrinhos
•• Características da conversação espontânea EF01LP03
Unidade 8 - Você sabia?
•• Produção de história
em quadrinhos •• Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala EF01LP04
G
XXIV
•• Planejamento do texto EF01LP19
D
•• Textos de gêneros textuais diversos EF01LP20
L
•• Consciência grafofonêmica EF01LP30 EF01LP31
N
•• Dimensão social e estética do texto literário EF01LP42
P
•• Características da conversação espontânea EF01LP03
XXV
Língua Portuguesa 2o ano
D
Conteúdo do livro
Objetos de conhecimento e habilidades
do aluno
L
•• Regras de convivência em sala de aula EF02LP03
N
•• Relato oral EF02LP08
•• Produção de texto
Unidade 1 - É brincadeira!
P
•• Deduções e inferências de informações EF02LP14
•• Vogais e consoantes •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF02LP15
•• Singular e plural •• Reflexão sobre o léxico do texto EF02LP17
•• Brincadeiras de •• Planejamento do texto EF02LP19
antigamente
•• Consciência grafofonêmica EF02LP29
•• Memória e lugares da
IA
infância •• Consciência silábica EF02LP30
•• Gêneros: poema e •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF02LP01
Unidade 2 - Invenções e curiosidades
XXVI
•• Lista EF02LP20
D
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF02LP25
L
•• Consciência grafofonêmica EF02LP29
N
•• Processos de criação EF02LP46
P
•• Características da conversação espontânea EF02LP04
•• Gêneros: página e •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF02LP01
verbete de dicionário e
•• Regras de convivência em sala de aula EF02LP03
anúncio
Unidade 4 - Lixo no lixo
XXVII
•• Reescrita do texto EF02LP27
Unidade 4 - Lixo no lixo
D
•• Edição do texto EF02LP28
L
•• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico EF02LP42
N
•• Regras de convivência em sala de aula EF02LP03
P
•• Autodomínio do processo de leitura EF02LP11
•• Produção: relato
pessoal •• Localização de informações em textos EF02LP12
Unidade 5 - Na imaginação
•• Gêneros: poema
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF02LP01
narrativo e história em
quadrinhos •• Relato oral EF02LP08
Unidade 6 - Fazendo a festa
XXVIII
•• Reescrita do texto EF02LP27
D
•• Edição do texto EF02LP28
L
•• Aumentativo e diminutivo EF02LP40
N
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF02LP01
P
•• Finalidades da interação oral EF02LP06
•• Pontuação EF02LP37
XXIX
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF02LP01
D
•• Regras de convivência em sala de aula EF02LP02
L
•• Gêneros: texto •• Objetivos de leitura EF02LP10
dramático e conto •• Localização de informações em textos EF02LP12
maravilhoso
•• Deduções e inferências de informações EF02LP14
•• Produção de final de
conto maravilhoso •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF02LP15
N
•• Dramatização oral •• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF02LP16
Unidade 8 - Faz de conta
P
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF02LP25
•• Dramatização e teatro •• Revisão do texto EF02LP26
na história
•• Reescrita do texto EF02LP27
•• Uso do ponto de
interrogação, do •• Edição do texto EF02LP28
ponto de exclamação •• Consciência silábica EF02LP30
e do travessão
IA
no teclado do •• Conhecimento do alfabeto EF02LP32
computador •• Estruturas silábicas EF02LP33 EF02LP35
•• Leitura: conto
•• Pontuação EF02LP37
maravilhoso
•• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e
recursos expressivos EF02LP41
•• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico e semântico EF02LP42
XXX
•• Reescrita do texto EF02LP27
D
•• Edição do texto EF02LP28
L
•• Estruturas silábicas EF02LP33 EF02LP35
•• Pontuação EF02LP37
N
•• Apreciação de texto literário EF02LP48
P
Conteúdo do livro
Objetos de conhecimento e habilidades
do aluno
do folclore brasileiro
•• Organização de um •• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF03LP15
dia de contação de •• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
lendas
•• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
•• Representação de sons
nasais •• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF03LP21
G
XXXI
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF03LP01
D
•• Regras de convivência em sala de aula EF03LP02
L
•• Produção de verbete •• Reflexão sobre a forma, a estrutura e a organização do texto EF03LP14
de enciclopédia
•• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF03LP15
•• Tipos de sílaba (V, CV,
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
CVC, CCV)
•• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
•• Classificação das
N
palavras quanto ao •• Texto expositivo-informativo EF03LP19
número de sílabas
•• Planejamento do texto EF35LP07 EF35LP08
•• Palavras com s e com
•• Revisão do texto EF35LP10
ss
•• Reescrita do texto EF35LP11
•• Sílaba tônica
P
•• Consciência grafofonêmica EF03LP23
•• Leitura: poema
•• Estruturas silábicas EF03LP25 EF03LP26
•• Acentuação EF03LP27
•• Debate sobre direitos •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF03LP11
e deveres das crianças
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF03LP12
•• Sons representados
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF03LP13
por r e rr
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
•• Acentuação gráfica de
G
XXXII
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF03LP01
D
•• Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala EF03LP04
L
•• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF03LP11
•• Gêneros: reportagem
Unidade 4 - Cuidar da natureza
N
•• Adjetivo •• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
•• Dicionário e ordem •• Texto expositivo-informativo EF03LP19
alfabética
•• Texto injuntivo: instrucional e procedimental EF03LP20
•• C e qu
•• Planejamento do texto EF35LP07
•• Discussão sobre
P
•• Revisão do texto EF35LP10
desperdício
•• Reescrita do texto EF35LP11
•• Leitura: poema
•• Edição do texto EF35LP12
XXXIII
•• Revisão do texto EF35LP10
Unidade 5 - Da boca para fora
D
•• Reescrita do texto EF35LP11
•• Pontuação EF03LP29
L
•• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e
recursos expressivos EF03LP34
•• Processos de criação EF03LP38
N
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF03LP01
P
•• Gêneros: história em •• Deduções e inferências de informações EF03LP10
Unidade 6 - Que história é essa?
•• Gêneros: texto
dramático e anúncio •• Características da conversação espontânea EF03LP03
•• Produção de anúncio •• Aspectos não linguísticos (paralinguísticos) no ato da fala EF03LP04
turístico
•• Gêneros textuais do discurso oral EF03LP05
Unidade 7 - Boa viagem!
•• Ferramentas digitais
de formatação de •• Relato oral EF03LP07
texto •• Processos de variação linguística EF35LP03 EF35LP04
•• Pronomes possessivos •• Localização de informações em textos EF03LP08
•• Pronomes •• Deduções e inferências de informações EF03LP10
demonstrativos
•• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF03LP11
•• G e gu
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF03LP13
•• Alguns elementos de
uma peça teatral •• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF03LP16
XXXIV
•• Revisão do texto EF35LP10
D
Unidade 7 - Boa viagem! •• Reescrita do texto EF03LP11
L
•• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e
recursos expressivos EF03LP34
•• Elementos constitutivos do discurso dramático em prosa e versos EF03LP36
N
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF03LP01
P
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF03LP13
•• Gêneros: artigo de
divulgação científica e •• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF03LP15
carta do leitor •• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
•• Produção: carta do •• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
leitor
IA
•• Texto argumentativo EF03LP18
•• Prefixos
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF03LP21
•• Sufixos
•• Planejamento do texto EF35LP07 EF35LP08
•• Leitura: carta
•• Revisão do texto EF35LP10
•• Gêneros: poema de
cordel e notícia •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF03LP01
Unidade 9 - Alô, alô! É a cultura popular
exposição oral
•• Gêneros textuais do discurso oral EF03LP05
•• Adjunto adnominal
•• Relato oral EF03LP07
•• Sons representados
pela letra c •• Exposição oral EF35LP01
XXXV
•• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF03LP15
Unidade 9 - Alô, alô! É a cultura popular
D
•• Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos EF03LP17
L
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF03LP21
•• Pontuação EF03LP29
N
•• Recursos de criação de efeitos de sentido EF03LP37
P
Objetos de conhecimento e habilidades
•• Relato de viagem em
suporte digital •• Características da conversação espontânea EF04LP04
XXXVI
•• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF04LP17
D
•• Texto expositivo-informativo EF04LP19
•• Pontuação EF04LP27
L
•• Uso do dicionário EF04LP28
N
•• Concordância nominal EF04LP33
P
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
•• Produção: reescrita
•• Edição do texto EF35LP12
de conto tradicional
indígena •• Dimensão social e estética do texto literário EF35LP13 EF35LP14 EF35LP15
•• Exposição oral sobre •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF04LP01
povos indígenas e
•• Regras de convivência em sala de aula EF04LP03
países africanos onde
se fala português •• Características da conversação espontânea EF04LP04
•• Aposto explicativo •• Gêneros textuais do discurso oral EF04LP05
U
XXXVII
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
D
•• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
L
•• Gêneros: texto •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF04LP01
dramático e conto de
Unidade 3 - Encenar e aprender
N
•• Encenação de texto •• Reflexão sobre o léxico do texto EF04LP13
dramático
•• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF04LP16
•• Sinais de pontuação:
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF04LP21
reticências, parênteses,
dois-pontos •• Procedimentos estilístico-enunciativos EF04LP22
•• Ditongo e tritongo
P
•• Consciência grafofonêmica EF04LP24
•• Leitura: conto de •• Pontuação EF04LP27
artimanha
•• Uso do dicionário EF04LP28
•• Gêneros: artigo de
U
XXXVIII
•• Planejamento do texto EF35LP07
D
Unidade 5 - Em seu lugar •• Revisão do texto EF35LP10
•• Gêneros: história em
•• Reescrita do texto EF35LP11
quadrinhos e poema
narrativo •• Localização de informações em textos EF04LP08
•• Produção de uma •• Deduções e inferências de informações EF04LP10
história em quadrinhos
L
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF04LP21
•• Concordância nominal
•• Procedimentos estilístico-enunciativos EF04LP22
•• Acentuação das
•• Processos de coesão EF04LP31
palavras
•• Concordância nominal EF04LP33
•• Leitura: conto
N
•• Recursos de criação de efeitos de sentido EF04LP38 EF04LP39
P
•• Produção de uma •• Planejamento do texto EF35LP07
Unidade 6 - Crianças e suas ideias
entrevista •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF04LP01
•• Apresentação oral da •• Regras de convivência em sala de aula EF04LP03
entrevista produzida
•• Características da conversação espontânea EF04LP04
•• Acentuação gráfica de
oxítonas e paroxítonas •• Gêneros textuais do discurso oral EF04LP05
IA
– Parte 1 •• Jornal falado e entrevista EF04LP07
•• Textos jornalísticos: •• Localização de informações em textos EF04LP08
entrevista
•• Seleção de informações EF04LP09
•• Flexões do verbo –
Parte 1 •• Deduções e inferências de informações EF04LP10
XXXIX
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF04LP12
Unidade 7 - Histórias de vida
D
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF04LP13
L
•• Acentuação EF04LP26
N
•• Processos de variação linguística EF35LP04
•• Gêneros: verbete de
•• Planejamento do texto EF35LP07
enciclopédia e agenda
Unidade 8 - Festas e mais festas
cultural •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF04LP01
P
•• Características da conversação espontânea EF04LP04
cultural
•• Procedimentos de escuta de textos EF04LP06
•• Identificação de
enciclopédia e de •• Localização de informações em textos EF04LP08
agenda cultural como
•• Seleção de informações EF04LP09
fontes de informações
•• Deduções e inferências de informações EF04LP10
•• Concordância verbal
IA
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF04LP13
•• Uso de onde e aonde
•• Texto expositivo-informativo EF04LP19
•• A letra h
•• Consciência grafofonêmica EF04LP25
•• Leitura: conto
•• Concordância verbal EF04LP32
•• Gêneros: cartilha
•• Planejamento do texto EF35LP07 EF35LP08
educativa e artigo de
opinião •• Revisão do texto EF35LP10
Unidade 9 - Tempo de ser criança
•• Produção de artigo de •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF04LP01
opinião
•• Regras de convivência em sala de aula EF04LP02 EF04LP03
G
•• Organização e
•• Características da conversação espontânea EF04LP04
realização de debate
•• Localização de informações em textos EF04LP08
•• Pronomes e
organização do texto •• Deduções e inferências de informações EF04LP10
•• Uso de mais e mas •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF04LP11
•• Crianças e jovens que •• Reflexão sobre o léxico do texto EF04LP13
estão fora da escola
•• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF04LP14 EF04LP15
•• Produção de um
•• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF04LP17
painel informativo
sobre o número de •• Texto argumentativo EF04LP20
crianças brasileiras
•• Procedimentos linguístico-gramaticais e ortográficos EF04LP21
fora da escola
•• Leitura: reportagem •• Procedimentos estilístico-enunciativos EF04LP22
XL
Língua Portuguesa 5o ano
D
Conteúdo do livro
Objetos de conhecimento e habilidades
do aluno
L
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
N
•• Reescrita do texto EF35LP11
•• Gêneros: notícia e •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
crônica
P
•• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
•• Produção escrita de
•• Procedimentos de escuta de textos EF05LP06
uma crônica
•• Localização de informações em textos EF05LP08
•• O que é vitiligo
•• Deduções e inferências de informações EF05LP10
•• Uso de aspas e verbos
de elocução •• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF05LP12
IA
•• Uso de c e ç •• Reflexão sobre o léxico do texto EF05LP13
•• Leitura: crônica •• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF05LP18
•• Pontuação EF05LP30
U
•• Gêneros: declaração
de direitos e •• Apreciação de texto literário EF35LP17
declaração de direitos
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
adaptada
•• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
•• Produção: declaração
de direitos •• Localização de informações em textos EF05LP08
•• Sons do s, ss, ç, c, sc, •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF05LP11
sç, x e xc
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF05LP12
•• Verbo e construção de
•• Reflexão sobre o léxico do texto EF05LP13
sentidos
•• Reflexão sobre a forma, a estrutura e a organização do texto EF05LP14
•• Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) •• Reflexão sobre os procedimentos estilístico-enunciativos do texto EF05LP16
•• Leitura: reportagem •• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF05LP18
(trecho)
•• Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos EF05LP21
XLI
•• Exposição oral EF35LP01
D
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
L
•• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
•• Gêneros: carta do
•• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
leitor e sinopse
•• Localização de informações em textos EF05LP08
•• Produção: carta do
leitor •• Seleção de informações EF05LP09
N
•• Acentuação gráfica •• Deduções e inferências de informações EF05LP10
de proparoxítonas e
•• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF05LP11
oxítonas
•• Reflexão sobre o conteúdo temático do texto EF05LP12
•• Formação de palavras
por derivação •• Reflexão sobre o léxico do texto EF05LP13
•• Os anos 1980
P
•• Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos EF05LP19 EF05LP20
•• Leitura: carta pessoal EF05LP21
•• Formulário EF05LP22
•• Gêneros: verbete •• Dimensão social e estética do texto literário EF35LP13 EF35LP14 EF35LP15
de dicionário e
U
•• Produção escrita de
uma reportagem •• Localização de informações em textos EF05LP08
XLII
Unidade 4 - Textos que informam
D
•• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e
recursos expressivos EF05LP38
L
•• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico semântico e gráfico EF05LP39
N
•• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02
P
cordel e lenda
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
•• Produção: coletânea
de poemas de cordel •• Dimensão social e estética do texto literário EF35LP13 EF35LP14 EF35LP15
de Patativa do Assaré •• Apreciação de texto literário EF35LP16
•• Variedades linguísticas •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
do português
brasileiro •• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
IA
•• Uso de trás, traz e •• Localização de informações em textos EF05LP08
atrás •• Deduções e inferências de informações EF05LP10
•• Sarau de poemas de •• Avaliação dos efeitos de sentido produzidos em textos EF05LP17 EF05LP18
cordel de Patativa do
Assaré •• Recuperação da intertextualidade e estabelecimento de relações entre textos EF05LP19
•• Elementos constitutivos do discurso poético em versos: estratos fônico, semântico e gráfico EF05LP39
•• Gênero: narrativa de
assombração •• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
Unidade 6 - Ai, que susto!
XLIII
•• Fluência de leitura para a compreensão do texto EF35LP05
D
•• Autodomínio do processo de leitura EF35LP06
•• Gêneros: narrativa •• Planejamento do texto EF35LP08
Unidade 7 - No mundo da ficção
de ficção científica e
•• Dimensão social e estética do texto literário EF35LP15
resenha crítica
•• Apreciação de texto literário EF35LP17
•• Produção de resenha
crítica •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
L
•• Conjunção •• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
N
•• Por que, porque, por
quê e porquê •• Texto expositivo-informativo EF05LP24
•• Leitura: texto de •• Conjunção EF05LP37
divulgação científica •• Elementos constitutivos do discurso narrativo ficcional em prosa e versos: estrutura da narrativa e
recursos expressivos EF05LP38
P
•• Recursos de criação de efeitos de sentido EF05LP41
•• Gêneros: relato de
memória e diário
pessoal
•• Processos de variação linguística EF35LP02
•• Produção de relato de
Unidade 8 - Exemplos de vida
•• Gêneros: propaganda •• Dimensão social e estética do texto literário EF35LP13 EF35LP14 EF35LP15
e paródia •• Apreciação de texto literário EF35LP17
•• Produção: paródia de •• Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade EF05LP01
um conto de fadas
•• Regras de convivência em sala de aula EF05LP02 EF05LP03
•• Uso de mau e mal
•• Localização de informações em textos EF05LP08
•• Uso de há e a
•• Deduções e inferências de informações EF05LP10
•• Propaganda e
consumo consciente •• Reconstrução das condições de produção e recepção de textos EF05LP11
XLIV
Quadros de correspondência
D
Os quadros a seguir trazem as habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular para o componente Língua
L
Portuguesa no Ensino Fundamental – Anos Iniciais e os respectivos códigos indicados nos Quadros de conteúdos.
N
EF01LP01 Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em público), para explorar e
apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou engajar-se em jogo ou brincadeira.
EF01LP02 Escutar, com atenção e compreensão, instruções orais, acordos e combinados que organizam a convivência em sala
Eixo Oralidade
de aula.
EF01LP03 Participar de conversação espontânea reconhecendo sua vez de falar e de escutar, respeitando os turnos de fala e
P
utilizando fórmulas de cortesia (cumprimentos e expressões como “por favor”, “obrigado(a)”, “com licença” etc.), quando
necessário.
EF01LP04 Identificar aspectos não linguísticos (paralinguísticos) presentes no ato de fala (tom da voz e movimentos corporais)
como parte do significado do que é dito.
EF01LP05 Recuperar assuntos e informações pontuais em situações de escuta formal de textos.
EF01LP06 Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de informatividade adequado.
IA
EF01LP07 Ler palavras e pequenos textos, apoiando-se em pistas gráficas e semânticas.
EF01LP08 Ler, em textos, palavras conhecidas via memória ou relacionadas à sua experiência pessoal (nomes próprios, nomes
dos dias do ano, da semana, marcas de produtos etc.).
EF01LP09 Relacionar os objetivos de leitura de textos lidos na escola aos seus próprios objetivos de leitura fora da escola.
Eixo Leitura
EF01LP10 Formular hipóteses sobre o conteúdo dos textos, com base no manuseio dos suportes, observando formato,
informações da capa, imagens, entre outros, confirmando, ou não, as hipóteses realizadas.
EF01LP11 Localizar, em textos, títulos, nome do autor, local e data e publicação (se houver).
EF01LP12 Buscar, selecionar e ler textos que circulam em meios impressos ou digitais para satisfazer curiosidades.
EF01LP13 Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social das quais participa,
U
reconhecendo para que tais textos foram produzidos, onde circulam, quem produziu, a quem se destinam.
EF01LP14 Associar os temas de textos lidos pelo professor ao seu conhecimento prévio ou conhecimento de mundo.
EF01LP15 Reconhecer o significado de palavras conhecidas em textos.
EF01LP16 Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que
representem fonemas.
G
EF01LP17 Escrever, corretamente, mesmo que de memória, o próprio nome, o nome dos pais ou responsáveis, o endereço
completo, no preenchimento de dados pessoais em fichas de identificação impressas ou eletrônicas.
EF01LP18 Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua
distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.
Eixo Escrita
EF01LP19 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
EF01LP20 Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, agendas, bilhetes, recados, avisos, convites,
listas e legendas para fotos ou ilustrações, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF01LP21 Escrever, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, textos com regras de convivência escolar ou
combinados, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF01LP22 Rever, com a colaboração do professor e de colegas, o texto produzido individualmente ou em grupo.
EF01LP23 Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o
caso, em portador adequado impresso ou eletrônico.
XLV
EF01LP24 Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.
D
EF01LP25 Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.
EF01LP26 Escrever o próprio nome e utilizá-lo como referência para escrever e ler outras palavras.
EF01LP27 Segmentar oralmente palavras em sílabas.
linguísticos e gramaticais
EF01LP28 Comparar palavras identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas iniciais, mediais e finais.
Eixo Conhecimentos
EF01LP29 Identificar fonemas e sua representação por letras comparando unidades sonoras (palavras) com significados próprios,
mas que se diferenciam por apenas um fonema/letra (como faca/vaca, mola/sola/cola/bola, mapa/mala).
L
EF01LP30 Completar palavras com fonema/letra inicial ou medial, com base na escuta da palavra ou em desenho que
a represente.
EF01LP31 Reconhecer que alterações na ordem escrita dos grafemas provocam alterações na composição e no significado da
palavra, fazendo corresponder fonemas e grafemas.
EF01LP32 Nomear as letras do alfabeto.
N
EF01LP33 Recitar o alfabeto na ordem das letras.
EF01LP34 Escrever letras do alfabeto em resposta ao nome da letra.
EF01LP35 Reconhecer a separação das palavras, na escrita, por espaços em branco.
EF01LP36 Agrupar palavras pelo critério de aproximação de significado (sinonímia) e separar palavras pelo critério de oposição de
significado (antonímia).
P
EF01LP37 Identificar os constituintes básicos da estrutura de narrativa ficcional lida ou ouvida: personagens, tempo e espaço.
EF01LP38 Reconhecer, em textos versificados, rimas, sonoridades, jogos de palavras, palavras, expressões, comparações,
relacionando-as com sensações e associações.
Eixo Educação literária
EF01LP39 Construir, pela observação da sequência de imagens, o sentido de uma narrativa visual (livros de imagem, histórias em
quadrinhos).
EF01LP40 Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, e tendo ou não o professor como escriba, textos literários lidos pelo
IA
professor.
EF01LP41 Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e poemas, com entonação e emotividade.
EF01LP42 Reconhecer que os textos literários fazem parte do mundo do imaginário e reconhecer também a sua dimensão
lúdica e de encantamento.
EF01LP43 Ouvir, com atenção e interesse, a leitura de textos literários de gêneros e autores variados, feita pelo professor, e
conversar com os colegas sobre o que acharam do texto.
EF01LP44 Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa,
explicando os motivos de sua escolha.
U
EF02LP04 Reconhecer características da conversação espontânea presencial, respeitando os turnos de fala, selecionando e
utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor
(“senhor/a”, “você” etc.).
EF02LP05 Interpretar o sentido de aspectos não linguísticos (paralinguísticos) da fala, como olhar, riso, gestos, movimentos de
cabeça (de concordância ou discordância).
EF02LP06 Identificar finalidades da interação oral, em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
opiniões, informar, relatar experiências etc.).
EF02LP07 Usar estratégias de escuta de textos em situações formais: formular perguntas de esclarecimento, recuperar
informações.
EF02LP08 Relatar experiências pessoais, com observância da sequência dos fatos e do nível de informatividade necessário,
utilizando expressões que marquem a passagem do tempo (“antes”, “depois”, “ontem”, “hoje”, “amanhã”, “outro dia”,
“antigamente”, “há muito tempo” etc.).
XLVI
EF02LP09 Ler, com autonomia e fluência, textos curtos, com nível de textualidade adequado, silenciosamente e, em seguida, em
D
voz alta.
EF02LP10 Relacionar os objetivos de leitura de textos lidos na escola aos seus próprios objetivos de leitura fora da escola.
EF02LP11 Formular hipóteses sobre o conteúdo de textos, com base em títulos, legendas, imagens e pistas gráficas, confirmando,
ou não, as hipóteses realizadas.
Eixo Leitura
L
EF02LP14 Inferir, em textos curtos, informações implícitas de fácil identificação.
EF02LP15 Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social, reconhecendo para que foram
produzidos, onde circulam, quem produziu, a quem se destinam.
EF02LP16 Reconhecer o tema de textos, com base em títulos, legendas, imagens, pistas gráficas.
EF02LP17 Deduzir o significado de palavras desconhecidas ou pouco familiares, com base no contexto da frase ou do texto.
N
EF02LP18 Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressivos gráfico-visuais, em ilustração de história em
quadrinhos ou tira.
EF02LP19 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o
suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
P
EF02LP20 Escrever listas de nomes ou de objetos, associando, quando pertinente, texto verbal e visual, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF02LP21 Escrever bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital (e-mail, mensagem em rede social etc.), mantendo as
características do gênero textual e dos portadores, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF02LP22 Escrever e responder, em meio digital, mensagens instantâneas para amigos, colegas ou familiares, mantendo as
características do gênero textual.
Eixo Escrita
IA
EF02LP23 Produzir pequenos relatos de observação de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as características
do gênero textual, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF02LP24 Criar cartazes simples, utilizando linguagem persuasiva e elementos textuais e visuais (tamanho da letra, leiaute,
imagens) adequados ao gênero textual, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF02LP25 Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras
maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e
ponto de exclamação.
EF02LP26 Reler os textos produzidos, com a mediação do professor e colaboração dos colegas, para fazer cortes, acréscimos,
reformulações, correções de ortografia e pontuação.
EF02LP27 Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às convenções de disposição gráfica e de
U
EF02LP29 Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e
correspondências regulares contextuais (c e g; e e o, em posição átona em final de palavra).
G
EF02LP30 Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
linguísticos e gramaticais
EF02LP32 Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas imprensa e cursiva.
EF02LP33 Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas
as sílabas.
EF02LP34 Ler e escrever corretamente palavras com marcas de nasalidade (til, m, n).
EF02LP35 Memorizar a grafia de palavras frequentes no ambiente escolar e nos textos lidos na sala de aula, independentemente
da estrutura silábica e de correspondências irregulares fonema-grafema.
EF02LP36 Segmentar corretamente as palavras ao escrever frases e textos.
EF02LP37 Usar adequadamente ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.
EF02LP38 Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de sentido entre eles.
EF02LP39 Formar antônimos de palavras encontradas em texto lido pelo acréscimo do prefixo de negação in-/im-.
EF02LP40 Formar o aumentativo e o diminutivo de palavras com os sufixos -ão e -inho/-zinho.
XLVII
EF02LP41 Reconhecer o conflito gerador de uma narrativa ficcional e sua resolução, além de palavras, expressões e frases que
D
caracterizam personagens e ambientes.
EF02LP42 Identificar recursos rítmicos e sonoros e o efeito de sentido de metáforas, em textos versificados.
EF02LP43 Identificar funções do texto dramático (escrito para ser encenado) e organização por meio de diálogos entre
Eixo Educação literária
personagens.
EF02LP44 Relacionar ilustrações de narrativas com o texto verbal.
EF02LP45 Reescrever textos narrativos literários lidos pelo professor.
L
EF02LP46 Recitar parlendas, quadras, quadrinhas e poemas, além de cantar músicas e canções, com ritmo, melodia e sonoridade,
observando as rimas.
EF02LP47 Compartilhar em sala de aula textos de tradição oral pesquisados na família e na comunidade (em versos – cantigas de
roda, adivinhas, parlendas, quadrinhas, trava-línguas etc. – e em prosa – contos populares, fábulas, mitos, lendas etc.).
EF02LP48 Ouvir, com atenção e interesse, a leitura feita pelo professor, ou ler, de forma autônoma, textos literários, e expressar
N
preferências por gêneros, temas e autores.
EF02LP49 Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa
e, após a leitura, compartilhar com os colegas sua opinião sobre o livro.
P
EF03LP01 Interagir com os colegas e o professor, de modo a contribuir com a construção de uma relação comunicativa produtiva
em sala de aula, respeitando as opiniões divergentes.
EF03LP02 Escutar com atenção perguntas e apresentação de trabalhos de colegas, fazendo intervenções pertinentes ao tema,
em momento adequado.
EF03LP03 Identificar e respeitar as características dos turnos da conversação (alternância dos participantes que se revezam nos
IA
papéis de falante e ouvinte).
EF03LP04 Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) observados na fala, como direção do olhar, riso,
gestos, movimentos da cabeça (de concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
EF03LP05 Identificar gêneros textuais do discurso oral, utilizados em diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
Eixo Oralidade
características (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate,
noticiário de rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula etc.).
EF03LP06 Usar estratégias de escuta de textos, em situações formais: escutar os outros, esperar sua vez para falar e solicitar
esclarecimentos (sobre o assunto em foco e o significado de palavras desconhecidas).
EF03LP07 Relatar experiências e casos ouvidos ou lidos, com sequência coerente (princípio, meio e fim), usando marcadores de
U
tempo e espaço, de causa e efeito, com nível de informatividade, vocabulário e estruturas frasais adequados.
EF35LP01 Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
EF35LP02 Identificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como: contexto, ambiente, tema, estado
emocional do falante, grau de intimidade entre os falantes.
EF35LP03 Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais,
G
XLVIII
EF35LP05 Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência (padrão rítmico
Eixo Leitura
D
adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.
EF35LP06 Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos.
EF03LP18 Produzir cartas pessoais ou dirigidas a veículos da mídia impressa ou digital (cartas do leitor a jornais, revistas),
L
com expressão de sentimentos e opiniões, de acordo com as convenções do gênero textual carta, considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF03LP19 Produzir textos para apresentar resultados de observações, pesquisas em fontes de informações, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF03LP20 Produzir textos injuntivos instrucionais, com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos, indicação de passos
N
a ser seguidos) e mesclando palavras, imagens e recursos gráfico-visuais, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
EF03LP21 Utilizar, ao produzir o texto, os conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regras básicas de concordância
nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação) e pontuação do discurso direto, quando
for o caso.
Eixo Escrita
EF03LP22 Utilizar, ao produzir o texto, recursos de referenciação (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
P
demonstrativos) e vocabulário apropriado ao gênero textual.
EF35LP07 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores
(quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o
suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
EF35LP08 Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras etc.),
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
EF35LP09 Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
IA
características do gênero textual.
EF35LP10 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
EF35LP11 Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica,
inclusão de título, de autoria.
EF35LP12 Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os
recursos multimídias disponíveis.
EF03LP23 Ler e escrever palavras com correspondências regulares contextuais entre grafemas e fonemas: c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o
e não u, e e não i em sílaba átona em final de palavra, e com marcas de nasalidade (til, m, n) e com os dígrafos lh, nh, ch.
U
EF03LP24 Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com
relações irregulares fonema-grafema.
EF03LP25 Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando que existem vogais
linguísticos e gramaticais
em todas as sílabas.
Eixo Conhecimentos
EF03LP26 Identificar o número de sílabas de palavras, classificando-as em monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas.
G
XLIX
EF03LP34 Identificar características do cenário, atributos físicos, motivações e sentimentos de personagens, marcadores de
D
tempo, espaço, causa-efeito, uso de discurso direto (diálogos).
EF03LP35 Identificar, em textos versificados, efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de
metáforas.
EF03LP36 Identificar, em textos dramáticos, marcadores das falas das personagens e de cena.
Eixo Educação literária
EF03LP37 Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos
gráficos (tipos de balões, de letras, onomatopeias).
L
EF03LP38 Criar narrativas ficcionais, utilizando detalhes descritivos, sequências de eventos e imagens apropriadas para sustentar
o sentido do texto, e marcadores de tempo, espaço e de fala de personagens.
EF03LP39 Criar textos em versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras.
EF35LP13 Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.
EF35LP14 Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em versos e prosa.
N
EF35LP15 Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
EF35LP16 Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa
e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.
EF35LP17 Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
P
EF04LP01 Participar das interações orais em sala de aula, com liberdade, desenvoltura e respeito aos interlocutores, para resolver
conflitos e criar soluções.
EF04LP02 Argumentar sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV,
IA
rádio, mídia impressa e digital, com cordialidade e respeito a pontos de vista diferentes.
EF04LP03 Escutar com atenção apresentações de trabalhos por colegas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sobre dados apresentados em imagens, tabelas, textos.
EF04LP04 Respeitar, em situações informais e formais, as características dos turnos da conversação (alternância de participantes),
considerando o contexto e as características dos interlocutores (status profissional, idade etc.).
Eixo Oralidade
EF04LP05 Identificar características linguístico-expressivas e composicionais de gêneros textuais orais, em situações formais e
informais (conversação, entrevista, noticiário, debate etc.).
EF04LP06 Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de exposições, apresentações, palestras.
EF04LP07 Simular jornais radiofônicos ou televisivos e entrevistas veiculadas em rádio, TV e na internet, orientando-se por
U
roteiro ou texto e demonstrando conhecimento dos gêneros textuais jornal falado e entrevista.
EF35LP01 Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
EF35LP02 Identificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como: contexto, ambiente, tema, estado
emocional do falante, grau de intimidade entre os falantes.
G
EF35LP03 Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais,
urbanas e rurais da fala.
EF35LP04 Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes
camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.
L
EF04LP17 Discutir o propósito do uso de recursos de persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, tamanho
D
de letras) em textos publicitários e de propaganda.
Eixo Leitura EF04LP18 Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.
EF35LP05 Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência (padrão rítmico
adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.
EF35LP06 Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
L
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos.
EF04LP19 Produzir textos sobre temas de interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de
informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
N
EF04LP20 Produzir texto com o intuito de opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
EF04LP21 Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e
verbal, convenções de escrita de diálogos (discurso direto), pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
dois-pontos, vírgulas em enumerações), regras ortográficas.
P
EF04LP22 Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de
Eixo Escrita
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível suficiente de informatividade.
EF35LP07 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
EF35LP08 Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras etc.),
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
IA
EF35LP09 Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
EF35LP10 Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo,
fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e pontuação.
EF35LP11 Reescrever o texto incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo as convenções de disposição gráfica,
inclusão de título, de autoria.
EF35LP12 Utilizar softwares, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os
recursos multimídias disponíveis.
U
EF04LP26 Usar acento gráfico (agudo ou circunflexo) em paroxítonas terminadas em -i(s), -l, -r, -ão(s).
G
EF04LP27 Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final, de interrogação, de exclamação, dois-
-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em enumerações e em separação de vocativo e de aposto.
EF04LP28 Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhecendo o significado mais plausível para o contexto
que deu origem à consulta.
EF04LP29 Reconhecer e grafar, corretamente, palavras derivadas com os sufixos -agem, -oso, -eza, -izar/-isar.
EF04LP30 Identificar em textos apostos e vocativos.
EF04LP31 Identificar em textos e usar na produção textual pronomes anafóricos (pessoais, possessivos e demonstrativos) como
recurso coesivo.
EF04LP32 Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre sujeito (substantivo ou pronome pessoal) e
verbo (concordância verbal).
EF04LP33 Identificar em textos e usar na produção textual a concordância entre artigo, substantivo e adjetivo (grupo nominal).
LI
EF04LP34 Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no
D
qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
EF04LP35 Analisar diálogos em textos narrativos, observando o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o uso
de variedades linguísticas no discurso direto.
EF04LP36 Identificar efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e melódicos (aliteração, eco e rimas), de
expressões metafóricas e de recursos gráfico-visuais em textos versificados.
EF04LP37 Identificar a organização do texto dramático: marcadores das interações entre as personagens, indicações sobre
Eixo Educação literária
L
características prosódicas das falas, sobre movimentos em cena, indicações de cenários.
EF04LP38 Interpretar histórias em quadrinhos e tirinhas relacionando imagens, palavras e recursos gráficos (balões,
onomatopeias, tipos de letras etc.).
EF04LP39 Identificar elementos que criam efeitos de humor em histórias em quadrinhos e tirinhas.
EF04LP40 Criar narrativas ficcionais, desenvolvendo enredos, personagens e cenários, utilizando técnicas diversas como a
N
linguagem descritiva, narrativas em primeira e terceira pessoas e diálogos.
EF04LP41 Criar textos em versos, utilizando imagens poéticas (sentidos figurados) e, no plano sonoro, rima, melodia, ritmo.
EF35LP13 Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.
EF35LP14 Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em versos e prosa.
EF35LP15 Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
P
EF35LP16 Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa
e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.
EF35LP17 Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
EF35LP01 Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comunicativa.
EF35LP02 Identificar fatores determinantes de registro linguístico (formal, informal), como: contexto, ambiente, tema, estado
emocional do falante, grau de intimidade entre os falantes.
EF35LP03 Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais,
urbanas e rurais da fala.
EF35LP04 Respeitar a variação linguística como característica de uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes
camadas sociais, rejeitando preconceitos linguísticos.
LII
EF05LP15 Distinguir fatos de opiniões em textos (informativos, jornalísticos, publicitários etc.).
D
EF05LP16 Estabelecer relações entre partes do texto, identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos), que contribuem para a continuidade do texto.
EF05LP17 Identificar, em textos, o efeito de sentido produzido pelo uso de pontuação expressiva.
EF05LP18 Inferir, em textos, o efeito de humor produzido pelo uso intencional de palavras, expressões ou imagens ambíguas.
EF05LP19 Interpretar recursos multimodais, relacionando-os a informações em reportagens e manuais com instruções de
Eixo Leitura
L
EF05LP20 Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferentes mídias e concluir sobre o que é mais confiável.
EF05LP21 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em
função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
EF35LP05 Ler textos de diferentes extensões, silenciosamente e em voz alta, com crescente autonomia e fluência (padrão rítmico
adequado e precisão), de modo a possibilitar a compreensão.
N
EF35LP06 Estabelecer expectativas (pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função do texto), apoiando-se
em seus conhecimentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos.
EF05LP22 Preencher a informação solicitada em formulários descontínuos, impressos ou digitais, com vários campos e tabelas.
P
EF05LP23 Produzir texto com o intuito de opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações
vivenciadas na escola ou problemas da comunidade, utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF05LP24 Produzir texto sobre tema de interesse, organizando resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou
digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
EF05LP25 Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: regras sintáticas de concordância nominal e
verbal, convenções de escrita de diálogos (discurso direto), pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação,
IA
dois-pontos, vírgulas em enumerações), regras ortográficas.
EF05LP26 Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de
Eixo Escrita
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com nível adequado de informatividade.
EF35LP07 Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
EF35LP08 Buscar, em meios impressos ou digitais, informações necessárias à produção do texto (entrevistas, leituras etc.),
organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
EF35LP09 Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
U
EF05LP27 Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafema regulares e contextuais e palavras de uso
frequente com correspondências irregulares.
EF05LP28 Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
EF05LP29 Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos.
linguísticos e gramaticais
EF05LP30 Reconhecer, na leitura de textos, o efeito de sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses.
Eixo Conhecimentos
EF05LP31 Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o
contexto de uso), comparando o significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos
utilizados na linguagem usual.
EF05LP32 Diferenciar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo.
EF05LP33 Identificar as significações que prefixos acrescentam à palavra primitiva.
EF05LP34 Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos verbais do modo indicativo.
EF05LP35 Flexionar, adequadamente, na escrita e na oralidade, os verbos em concordância com pronomes pessoais sujeitos
da frase.
EF05LP36 Reconhecer e utilizar a concordância entre sujeito composto e verbo em textos lidos e produzidos.
EF05LP37 Identificar, em textos, o uso de conjunções e a relação que estabelecem entre partes do texto: adição, oposição, tempo,
causa, condição, finalidade.
LIII
EF05LP38 Identificar, em texto narrativo ficcional, a estrutura da narração: ambientação da história, apresentação de
D
personagens e do estado inicial da ação; surgimento de conflito ou obstáculo a ser superado; ponto máximo de tensão do
conflito; desenlace ou desfecho; discurso indireto e discurso direto, determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto, quando for o caso.
EF05LP39 Explicar os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros, de comparações e metáforas e de
recursos gráfico-visuais em textos versificados.
EF05LP40 Identificar a organização do texto dramático: marcadores das interações entre as personagens, indicações sobre
Eixo Educação literária
L
características prosódicas das falas e de movimentos em cena, indicações de cenários.
EF05LP41 Inferir, em textos literários, o efeito de sentido decorrente do uso de palavras, expressões, pontuação expressiva.
EF05LP42 Criar narrativas ficcionais que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa: enredo, personagens, tempo, espaço, narrador e a construção do discurso indireto e discurso direto.
EF05LP43 Criar poemas compostos por versos livres, utilizando imagens poéticas e recursos visuais e sonoros.
N
EF05LP44 Representar cenas de textos dramáticos, reproduzindo as falas das personagens, de acordo com as rubricas de
interpretação e movimento indicadas pelo autor.
EF35LP13 Reconhecer o texto literário como expressão de identidades e culturas.
EF35LP14 Identificar temas permanentes da literatura, em gêneros literários da tradição oral, em versos e prosa.
EF35LP15 Valorizar a literatura, em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade.
EF35LP16 Selecionar livros da biblioteca e/ou do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual, na escola ou em casa
P
e, após a leitura, recomendando os que mais gostou para os colegas.
EF35LP17 Ler, de forma autônoma, textos literários de diferentes gêneros e extensões, inclusive aqueles sem ilustrações,
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.
IA
U
G
LIV
KATINDUN
projeto
D
O que é Katindun?
L
Katindun é uma expressão de origem africana, mais especificamente da língua e cultura
ioruba, que significa “ler brincando”. A leitura de obras literárias pode e deve retomar seu
papel e seu poder de entreter sem objetivos diretos, sem direcionamentos preestabelecidos,
ganhando na sua característica intrínseca de provocar o prazer de viajar na imaginação e a
N
reflexão sobre o viver e sobre as relações humanas.
Qual é a proposta?
P
Uma coleção de livros para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais tem inúmeros objeti-
vos. Entre eles, um dos mais significativos é o de alfabetizar as crianças nas principais áreas
do conhecimento tendo como propósito inicial os primeiros anos desse segmento e dando
sequência a esse processo nos outros anos, nos quais o aluno já se apresenta preparado para
desafios leitores mais aprofundados. Para isso, serão utilizadas inúmeras ferramentas e, no
IA
caso deste projeto, enfocamos uma das principais: a leitura e a literatura como fomentado-
ras da alfabetização e do letramento, com vista à formação de um cidadão com pensamento
crítico e capacitado para navegar pelos prazeres da arte e suas infinitas descobertas.
Fabio Sgroi
Como será feito?
O Projeto atua em três eixos principais (os três Ls), que norteiam todo o desenvolvimento
U
das propostas.
KATINDUN
projeto
G
Unindo estas diretrizes, tomando-as como pontos de partida e cruzando-as, podemos vis-
lumbrar o objetivo maior do projeto.
A ideia de se conectarem os campos da alfabetização e do letramento é imprescindível para
que a criança possa perceber que o que ela está aprendendo tem usos e não está dissociado do
mundo com o qual se relaciona.
LV
Como o projeto Katindun
D
pode ser utilizado?
As formas de aplicação do Projeto são desenvolvidas livro a livro, em cada sugestão de lei-
L
tura, proposta da seguinte forma:
• considerando-se as principais disciplinas;
• reiterando-se a ideia da interdisciplinaridade e suas inter-relações temáticas;
• ampliando o uso da literatura para além do tradicional – uma disciplina ligada ao ensino
N
da Língua Portuguesa, suas normas e seus usos.
Os projetos terão função de sugerir caminhos e demonstrar experiências nas mais diversas
áreas do conhecimento. Dois eixos principais norteiam as sugestões e práticas propostas:
1 Leitura 2 Escrita
Alfabetização
P Desenvolvimento de capacidades (habilidades)
IA
Letramento Fomento e incremento das competências necessárias
D
game no tablet ou no celular. Não há como desprezar esses novos meios e suportes,
sob pena de correr o risco de menosprezar a capacidade da criança de reinterpretar
de maneira criativa aquilo com que ela se relaciona, os meios dos quais adquire,
L
muito mais sagazes e é possível apoiá-las para que percebam mais claramente a
riqueza que há nos textos escritos dos livros e no desenvolvimento e na criação de
um novo texto por elas escrito, revelando a capacidade delas de se notarem auto-
ras de sua criação.
Outro item de suma relevância no Projeto é a necessidade de diluir a ideia antiga
N
de que a arte é somente para os “iniciados”. Poesia e música e pintura e cinema...
enfim, as artes são caminhos que podem ser facilmente trazidos para um universo
mais comum à vida das crianças, desde que os despindo de sua “aparente” glória,
de sua superficialidade, seu caráter efêmero, fazendo com que essas ações do ser
P
humano façam sentido na vida delas e tragam, ainda, novas possibilidades.
É possível que, no uso da literatura em sala de aula, o aluno não consiga
compreender todas as várias possibilidades de leitura de uma obra literária, nem
mesmo possa tornar-se coautor dela, uma vez que a literatura divide espaço com
várias outras demandas e disciplinas, o que torna o seu tempo de apreciação rela-
IA
tivamente escasso.
Por não terem ciência de que é necessário dispender tempo e esforço para se conectar ao
universo literário, os pequenos muitas vezes questionam se somente eles sentem dificuldade
para compreender determinada obra. Isso fortalece o distanciamento do hábito da leitura. É
importante fazer com que a criança note que aquele é um esforço necessário sim e que será
muito bem recompensado, não na forma de pontos de determinada matéria mas no cômputo
geral da percepção das coisas, de si e de seu entorno.
U
LVII
KATINDUN
projeto
Língua Portuguesa | 2
D
o
ano
Leitura 1
L
Poemas para brincar
de José Paulo Paes
N
Com foco no trabalho em Língua Portuguesa, sugerimos a leitura desse
livro, que propõe aos leitores uma nova brincadeira a cada poema. Um
clássico de José Paulo Paes, essa obra é um convite para desfrutar de
P
palavras que se renovam e se apresentam em jogos que divertem e
instigam os alunos a refletir e a criar.
Editora Ática
IA
com o som e o sentido das palavras. outros poemas que abordam o gênero poema e as brinca-
A obra é composta de 11 poemas e um pequeno abece- deiras da infância, como o que está a seguir, do poeta portu-
dário poético. Nesse momento, a proposta é trabalhar um guês Fernando Pessoa.
deles – “Paraíso” –, mas inúmeros projetos podem derivar
dos outros poemas. Quando as crianças brincam
G
O mais relevante na poesia de José Paulo Paes para Quando as crianças brincam
crianças é que ela desperta o prazer da descoberta e do inusi- E eu as oiço brincar,
tado, possibilitando múltiplas brincadeiras com as palavras, Qualquer coisa em minha alma
que resultam em divertidas surpresas. A imaginação e a cria- Começa a se alegrar.
tividade sempre foram os motes de suas obras para crianças.
E toda aquela infância
2
Que não tive me vem,
Estimulando a leitura Numa onda de alegria
Fabio Sgroi
A leitura e as pré-leituras deste livro podem acontecer Que não foi de ninguém.
em ambientes abertos (uma sala grande ou espaço aberto,
se possível), com plantas ou natureza no entorno. Caso isso Se quem fui é enigma,
não seja possível, pode-se criar um ambiente com desenhos E quem serei visão,
ou imagens de florestas, árvores, animais etc. Quem sou ao menos sinta
Ler poemas, parlendas e cantigas populares pode atrair Isto no coração.
o pequeno leitor para o universo da literatura e o deleite “Quando as crianças brincam”,
gerado por ela. Nas atividades de Língua Portuguesa, os de Fernando Pessoa.
Disponível em: <http://arquivopessoa.net/
poemas, além de contribuir para o estudo de estruturas lin- textos/2185> (acesso em: 10 nov. 2017).
LVIII
Converse com os alunos sobre os poemas e como é pos- As cantigas hoje conhecidas no Brasil têm origem euro-
sível brincar com eles, de acordo com o título do livro que peia, vindas principalmente de Portugal e Espanha. Por
D
irão ler. Faça uma comparação, pedindo a eles que expli- meio delas, podemos conhecer os costumes, o cotidiano
quem o que o poeta José Paulo Paes quis dizer com “quanto das pessoas, as festas típicas do local, as comidas, as brin-
mais se brinca com as palavras mais novas elas ficam”. É cadeiras, a paisagem, a flora, a fauna, as crenças, entre
importante que eles percebam que as palavras se renovam outras coisas.
L
na poesia, ampliando seus significados. Em seguida, como Há muitos saberes que são passados de boca em
mediador desta leitura, pergunte aos alunos quem conhece boca. A origem das histórias – antes da tradição escrita
a cantiga Se essa rua fosse minha. Apresente-a, cante-a e a – era oral. Quem não conhece uma história? Cada aluno
ensine a quem não a conhecer. pode contar uma história para a turma, que tenha lido ou
escutado, e até escrevê-la posteriormente, caso já tenha
N
Se essa rua fosse minha
Se essa rua, se essa rua fosse minha esse domínio.
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
3 Leitura
Só pra ver, só pra ver o meu bem passar.
P
Nessa rua, nessa rua tem um bosque Leia “Paraíso”, um dos poemas do livro (página 10).
Que se chama, que se chama solidão Depois, peça aos alunos que atentem para a ligação
Dentro dele, dentro dele mora um anjo desse poema com a música de que falamos anteriormente.
Que roubou, que roubou meu coração. Proponha uma dinâmica divertida: metade da turma
IA
representará os carros e a outra metade, pessoas e animais;
Se eu roubei, se eu roubei teu coração cada um de um jeito, conforme descrito a seguir.
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
Foi porque, só porque te quero bem. Carros
Domínio público.
• Carros nervosos
Agora, a partir da Unidade 1, Texto 1 – Cantiga de roda, • Carros velozes
U
D
Ainda trabalhando o poema “Paraíso”, amplie a ativi-
dade plantando, com os alunos, uma mudinha, que pode carro, de bicicleta nesse mundo sonhado.
ser de feijão ou tomate, de crescimento rápido. Como ela Vale lembrar que os demais poemas do livro têm ótimos
cresce? Do que ela precisará para crescer? São todas iguais? conteúdos para serem trabalhados em sala de aula, além
Todas crescem da mesma maneira e ao mesmo tempo? de possibilitar uma leitura divertida e instigante. Por isso,
L
Ciência é observação, análise e reflexão. incentive a leitura de todos.
Antes mesmo de observar todo o lento processo de cres-
cimento, você pode estudar, com a turma, uma árvore, seja da
Quem é
escola, seja da rua em que a escola se encontra. Analise e pense
José Paulo Paes?
N
com os alunos quanto tempo ela levou para ficar daquele tama-
nho, para dar flores e frutos e como acontece esse processo.
O poeta, tradutor, ensaísta
Arquivo pessoal
Relacione o tempo de plantar e de a planta crescer com
o de cortar um brotinho ou até mesmo uma árvore. e crítico literário José Paulo
É possível propor um trabalho interdisciplinar com Paes nasceu em Taquaritinga,
P
Ciências, apresentando as questões a seguir: Quem vive nas interior de São Paulo, em 26
árvores? Para que precisamos delas? Quais bichos necessi- de junho de 1926. Cresceu
tam das árvores? Quais vivem nelas e se alimentam de seus na casa do avô materno, J. V.
frutos ou folhas? Guimarães, livreiro e tipógrafo.
Depois, releia a terceira estrofe do poema. Pergunte aos Formou‑se químico indus-
IA
alunos: Quais rios vocês conhecem, ao vivo ou por imagens? trial em 1948. Conheceu e foi
Como eles são? Retos? Finos? O que se pode encontrar em amigo de importantes autores,
um rio? Fale sobre o rio e as cidades (aproveite para conver- jornalistas, artistas plásticos
sar sobre a tragédia do Rio Doce, em Mariana, Minas Gerais). e músicos, entre eles, Dalton Trevisan e Carlos Drummond de
Como é o cheiro do rio? Quem vive no rio? E à beira dele? A Andrade. Colaborou em suplementos literários, como poeta e
gente precisa do rio? Para quê? divulgador das ideias de artistas contemporâneos. Trabalhou
Peça aos alunos que desenhem ou contem as mudan- em um laboratório farmacêutico durante muitos anos. Um dia,
ças que cada um faria no mundo, se tivesse esse poder. Eles resolveu escrever poemas: primeiro, para adultos, depois, para
U
podem escrever frases com esses desejos, sonhos ou possi- crianças. Esqueceu a Química e descobriu a magia da poesia
bilidades, ou ainda desenhar ou fazer esculturas (por exem- infantil, aprendeu a brincar com as palavras e escreveu poemas
plo, com material reciclado) sobre este tema: um mundo maravilhosos para as crianças. Depois de abandonar a Química,
mais bonito e com as pessoas se ajudando. Você pode tam- trabalhou 25 anos com edição de livros e traduções. Morreu em
1998, aos 72 anos.
G
LX
KATINDUN
projeto
D
Leitura 2
L
Zig Zag
N
de Eva Furnari
Editora Salamandra
principalmente com os substantivos e adjetivos, divertindo e
ensinando.
1 Para conhecer o livro P Chame a atenção da turma para o que pode a poesia: a
IA
Um delicioso jogo de palavras e de sentidos está liberdade dela e as possibilidades abertas de leitura e escrita
exposto neste livro de Eva Furnari. Na capa de página dupla que, neste caso, trata com humor uma situação que precisa
– par e ímpar – nos deparamos com catorze cenas, onde ser mudada.
haverá dois substantivos e dois adjetivos que qualificarão os Outra sugestão de poema é este trecho de Pé de sapo e
primeiros, invertendo-se logo em seguida, criando novos e sapato de pato, de Bartolomeu Campos de Queirós:
inusitados sentidos possíveis. Assim, o RELÓGIO CONFUSO
se ladeia ao PROBLEMA CONFUSO, ao mesmo tempo em Meu irmão se chama Leonardo
U
2
Pé de sapo e sapato de pato,
Estimulando a leitura de Bartolomeu Campos de Queirós.
G
3 Leitura
lógica própria – tão característica das crianças cuja criatividade
é livre e solta. Por exemplo, este limerique de Tatiana Belinky,
No livro, e fora dele, podemos formar jogos de pala-
que, como o livro Zig Zag, apresenta muitos adjetivos e conta a
vras e frases completas usando quatro palavras, intercam-
história de um personagem que é irreverente, mas que percebe
biando-as entre si, unindo dois substantivos e dois adjeti-
que ser do contra pode trazer algumas consequências.
vos, como:
[...]
BARBA AZUL GATO XADREZ
Me dizem que isto é horroroso –
GATO AZUL BARBA XADREZ
Mas eu sou assim, sou tinhoso,
Sou independente, Proponha aos alunos que criem pares de substantivos
E solto, contente, (de mesmo gênero, preferencialmente) e adjetivos e obser-
Na sala, um pum fedegoso! vem as criações inusitadas. O ideal é que, em seguida, se
[...] incentive o desenho dessas novas criaturas e coisas para ali-
Sou do contra!, de Tatiana Belinky. São Paulo: Editora do Brasil, 2001. mentar as possibilidades lúdicas desse jogo.
LXI
4 Ampliação da leitura prazer e descobertas. Sugira ainda que os alunos desenhem
os novos “conjuntos” criados por eles, oferecendo a possibi-
D
Aproveite as páginas iniciais desse livro para abor-
dar os conceitos de antônimo e sinônimo (como sugerido lidade de dar-lhes vida na forma de um jogo dramático ou de
na seção Estudo da Língua – Sinônimos e antônimos, uma brincadeira de fantasias.
Unidade 7). Peça aos alunos que separem os substantivos
dos adjetivos (ou as “coisas” e “pessoas” de suas qualidades
5 Mergulho para o professor
L
ou características) e percebam se são palavras masculinas Para se aprofundar no universo deste livro, é muito
ou femininas e quais os cruzamentos possíveis de ideias e importante que você conheça o que Eva Furnari vem
sentidos. escrevendo e como ela pensa a infância, tudo isso retratado
Você pode criar um quadro inspirado pelo modo de em seus inúmeros livros.
N
construção das páginas do livro para os alunos desenvolve- No site da autora é possível obter mais informações
rem melhor a atividade: sobre ela: <www.evafurnari.com.br/pt/a-escritora/> (acesso
BARBA(1) AMARELA(2) GATA(3) AMARELA(2) em: 11 out. 2017).
GATA(3) XADREZ(4) BARBA(1) XADREZ(4)
1—2 3—2
P
3—4 1—4 Quem é
Com as sugestões de cada aluno, faça os próprios tex-
tos: 1 e 2 (mesmo gênero, em princípio); 3 e 4 (adjetivos que
Eva Furnari?
concordem com o gênero criado). É possível transmitir aos Eva Furnari (1948) é
Laura Furnari
IA
alunos esses conteúdos sem explicitá-los. escritora de livros infantis
Note que as ideias se somam e se contrapõem (des- e ilustradora. Sua obra foi
taque a sinonímia e antonímia baseando‑se nos concei- agraciada com diversos prê
tos tratados ou a serem tratados no material pedagógico). mios, entre eles, sete prêmios
Comente com os alunos que os antônimos às vezes fazem Jabuti. Ela nasceu em Roma,
mais sentido no plano das ideias e da lógica do que quando Itália, em 15 de novembro de
nos atemos somente à definição. O conceito da metáfora 1948. Veio com a família para
está implícito nessas observações, mas sem ser tratado e o Brasil com apenas dois anos de idade. Desde criança, já gos-
U
nominado como tal! Um PENSAMENTO AMARRADO e um tava de desenhar. Na adolescência, morando em São Paulo,
CABELO DRAMÁTICO só são antônimos se considerarmos fez cursos para se aprimorar no desenho. Estreou na literatura
a análise maior dos sentidos. Assim, um PROBLEMA pode em 1980 com a coleção Peixe Vivo, composta de narrativas
ser CONFUSO (ou fácil) e um PROBLEMA CABELUDO é – visuais, sem texto.
neste caso – um problema difícil (e confuso!). O RELÓGIO O trabalho de Eva, que se concentrava inicialmente no
G
CABELUDO é o ápice da recriação da linguagem no campo desenho, foi aos poucos ganhando texto. Seus livros foram tra-
dos sentidos e, no caso do livro, das imagens. Em geral, obje- duzidos e publicados no México, Equador, Guatemala, Bolívia,
tos não têm cabelo; a imaginação deixa-se correr solta. Itália e Inglaterra. Muitos foram adaptados para o teatro, entre
Aproveite para propor que eles escrevam pequenos tex- eles, A bruxinha atrapalhada (1982), A bruxa Zelda e os oitenta
tos que contenham esses quatro elementos e que usem a docinhos (1994), Truks (Prêmio Mambembe de 1994), Cocô
estrutura exposta (1, 2, 3 e 4), entrecruzando-os, fomentando, de passarinho (1998), Lolo Barnabé (2000), Pandolfo Bereba
assim, a imaginação e a criatividade. Um jogo interminável de (2000), Abaixo das canelas (2000) e Cacoete (2006).
LXII
Referências
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L
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LXIII
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IA
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KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contex- SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social.
U
N
CO
G U E S A
A PORTU
LÍNGU
P
2
Maria Regina Centeno Giesen
o
IA
Licenciada em Letras Clássicas pela
Universidade Federal do Paraná (UFPR) ANO
Especialista em Literatura Brasileira e em
Teoria Geral dos Signos pela UFPR
Mestre em Mídia e Conhecimento pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Ensino Fundamental
Professora de Língua Portuguesa do Anos Iniciais
Ensino Fundamental, Ensino Médio e
U
1
D
L
N
P
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
2
D
QUERIDO ALUNO,
L
FIZEMOS ESTE LIVRO PENSANDO EM VOCÊ, QUE GOSTA DE
APRENDER E DE SABER O PORQUÊ DAS COISAS.
NELE, VOCÊ LERÁ TEXTOS DIVERTIDOS, POÉTICOS, CURIOSOS E
N
CHEIOS DE INFORMAÇÕES. TAMBÉM VAI ESCREVER, TROCAR IDEIAS,
OUVIR HISTÓRIAS, CANTAR E BRINCAR!
COM ESTE LIVRO, QUEREMOS QUE VOCÊ DESENVOLVA OS
CONHECIMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA QUE JÁ POSSUI E
P
APRENDA SEMPRE MAIS, PARA INTERAGIR COM AS PESSOAS PELA
FALA E PELA ESCRITA USANDO CADA VEZ MELHOR OS RECURSOS DA
NOSSA LÍNGUA.
QUE ESTE ANO SEJA DIVERTIDO E COM MUITAS DESCOBERTAS!
IA
UM ABRAÇO,
A AUTORA
U
MARCOS DE MELLO
G
3
D
SUMÁRIO
L
UNIDADE 1 TEXTO 2 – NARRATIVA INFANTIL:
É BRINCADEIRA! .............................. 8 “A FADA QUE TINHA IDEIAS”,
N
DE FERNANDA LOPES DE ALMEIDA ................. 48
E A MÚSICA É... ............................................... 10
� ESTUDO DO TEXTO .........................................50
TEXTO 1 – CANTIGA DE RODA: � ESTUDO DA ESCRITA:
“BONECA DE LATA” ......................................... 11 CA, CO, CU / QUE, QUI ....................................52
� ESTUDO DO TEXTO .........................................13 � #DIGITAL: DIGITANDO E RIMANDO ...............55
P
� ESTUDO DA ESCRITA: � AÍ VEM HISTÓRIA: “FADA FOFA,
LETRAS, SÍLABAS E PALAVRAS........................15
ONÇA-FADA”, DE SYLVIA ORTHOF ................55
TEXTO 2 – TEXTO INSTRUCIONAL: � PRODUÇÃO DE TEXTO: POEMA .....................56
“FAÇA VOCÊ MESMO: TRENZINHO
DE BRINQUEDO COM ROLO DE PAPEL � REVENDO O QUE APRENDI .................................58
HIGIÊNICO”, CATRAQUINHA .......................... 18
IA
� PARA IR MAIS LONGE ..........................................61
� ESTUDO DO TEXTO .........................................20
� ESTUDO DA ESCRITA: LETRAS,
SÍLABAS E PALAVRAS ......................................22 UNIDADE 3
SINGULAR E PLURAL .......................................25 É PRECISO RESPEITAR! ................... 62
� COMO EU VEJO:
BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE.................26 O MESTRE MANDOU ....................................... 64
� COMO EU TRANSFORMO: MEMÓRIA VIVA ...28
� ORALIDADE: APRESENTAÇÃO MUSICAL ........29 TEXTO 1 – CAPA DE GIBI: “A TURMA DA
U
�
� PARA IR MAIS LONGE .........................................35 GUE, GUI ..........................................................69
4
D
UNIDADE 4 UNIDADE 5
LIXO NO LIXO ................................ 86 NA IMAGINAÇÃO ......................... 110
L
TEXTO 1 – PÁGINA E VERBETE DE DICIONÁRIO: TEXTO 1 – POEMA: “VIAJAR PELA LEITURA”,
VERBETE “MOSQUITO” E PÁGINA DO PRIMEIRO DE CLARICE PACHECO .................................. 113
DICIONÁRIO ESCOLAR – LÍNGUA PORTUGUESA,
DE NELLY NOVAES COELHO ............................ 89 � ESTUDO DO TEXTO ......................................114
N
� ESTUDO DO TEXTO .........................................90
� ESTUDO DA ESCRITA:
E OU I EM FINAL DE PALAVRA?....................116
� AÍ VEM HISTÓRIA: “MARCELO,
MARMELO, MARTELO”, DE RUTH ROCHA ....93 O OU U EM FINAL DE PALAVRA? .................117
� ESTUDO DA ESCRITA: LETRAS
MAIÚSCULAS E LETRAS MINÚSCULAS ...........94 TEXTO 2 – RELATO DE MEMÓRIAS:
P
C OU Ç? ............................................................95
“NO ÔNIBUS IMAGINÁRIO”, DE ADRIANA
CARRANCA ................................................... 118
TEXTO 2 – ANÚNCIO: “JOGAR O LIXO NO � ESTUDO DO TEXTO ......................................120
LUGAR CERTO É TÃO FÁCIL QUANTO PASSAR ESTA � ESTUDO DA LÍNGUA: SUBSTANTIVO
PÁGINA”, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO RIO
COMUM E SUBSTANTIVO PRÓPRIO..............122
GRANDE DO NORTE........................................ 96
IA
LETRA MAIÚSCULA NO INÍCIO DOS
� ESTUDO DO TEXTO ........................................97
SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS ............................125
� ESTUDO DA ESCRITA: SONS DO S ................100
� ORALIDADE: RODA DE RELATOS PESSOAIS ... 126
� UM POUCO MAIS SOBRE:
CAMPANHAS DE CONSCIENTIZAÇÃO ..........103
� AÍ VEM HISTÓRIA: “CARMELA
VAI À ESCOLA”, DE ADÉLIA PRADO ............126
� PRODUÇÃO DE TEXTO:
ANÚNCIO DE CONSCIENTIZAÇÃO ................104 � PRODUÇÃO DE TEXTO: RELATO PESSOAL ...127
CAMILA HORTENCIO
G
5
D
UNIDADE 6 UNIDADE 7
FAZENDO A FESTA ........................ 132 A NATUREZA AGRADECE .............. 162
E POR FALAR EM FESTA... .............................. 134 DA HORTA! ................................................... 164
L
TEXTO 1 – POEMA NARRATIVO: “SERÁ QUE TEXTO 1 – ARTIGO DE DIVULGAÇÃO
TEM FESTA?”, DE SONIA JUNQUEIRA............. 135 CIENTÍFICA: “MOCINHO OU VILÃO?”,
� ESTUDO DO TEXTO .......................................137 DE MARIANA BELO ..........................................165
� ESTUDO DO TEXTO .......................................167
N
� ESTUDO DA ESCRITA: LETRA H ....................140
USOS DE CH, LH E NH....................................142 � COMO EU VEJO: CULTIVO ORGÂNICO .........170
� AÍ VEM HISTÓRIA: “MALUQUICES DO H”, � COMO EU TRANSFORMO:
DE PEDRO BANDEIRA....................................143 HÁBITOS DE ALIMENTAÇÃO.........................172
� COMO REPRESENTAR OS SONS NASAIS .......144 � ESTUDO DA ESCRITA: LETRA CURSIVA ........173
P
TEXTO 2 – HISTÓRIA EM QUADRINHOS: TEXTO 2 – LETRA DE CANÇÃO: “HERDEIROS
“MAGALI EM: PARABÉNS!”, DE DO FUTURO”, DE TOQUINHO E ELIFAS
MAURICIO DE SOUSA .................................... 148 ANDREATO.................................................... 175
� ESTUDO DO TEXTO .......................................149 � ESTUDO DO TEXTO .......................................176
� ESTUDO DA LÍNGUA: FRASE .........................152 � ESTUDO DA LÍNGUA:
SINÔNIMOS E ANTÔNIMOS ............................178
IA
AUMENTATIVO E DIMINUTIVO.....................154
LETRA MAIÚSCULA EM INÍCIO DE FRASE ....180
� PRODUÇÃO DE TEXTO:
CONTINUAÇÃO DE HISTÓRIA TIPOS DE FRASE E PONTUAÇÃO:
EM QUADRINHOS..........................................156 PONTO DE INTERROGAÇÃO, PONTO
DE EXCLAMAÇÃO E PONTO FINAL ..............181
� REVENDO O QUE APRENDI ...............................158 � AÍ VEM HISTÓRIA: “QUALQUER VIDA
E MUITA DENTRO DA FLORESTA”,
� PARA IR MAIS LONGE ........................................161
ORGANIZAÇÃO GERAL DOS PROFESSORES
TICUNA BILÍNGUES .............................................182
� ORALIDADE: RODA DE HISTÓRIAS ...............183
U
SIMONE MATIAS
6
D
L SIMONE MATIAS
N
UNIDADE 8 P
UNIDADE 9
NO MUNDO INVENTADO.............. 222
IA
FAZ DE CONTA ............................. 190
TESTE VISUAL ................................................ 224
MÍMICA ......................................................... 192
TEXTO 1 – POEMA VISUAL: “JACARÉ
TEXTO 1 – TEXTO DRAMÁTICO: “BLINK”, LETRADO”, DE SÉRGIO CAPPARELLI............... 225
DE BRUNO BOSSIO........................................ 193 � ESTUDO DO TEXTO .......................................225
� ESTUDO DO TEXTO .......................................198 � ESTUDO DA ESCRITA:
� ESTUDO DA ESCRITA: A LETRA L EM COMEÇO OU FINAL DE
LETRAS, SÍLABAS E PALAVRAS......................200 SÍLABA ...........................................................228
U
LETRAS CURSIVAS..........................................230
TEXTO 2 – CONTO MARAVILHOSO:
“O PRÍNCIPE SAPO”, DOS IRMÃOS GRIMM, TEXTO 2 – CARTA PESSOAL:
VERSÃO DE KATIA CANTON .......................... 202 “A CARTA DE HUGO”, DE TOM PERCIVAL ...... 232
� ESTUDO DO TEXTO .......................................206 � ESTUDO DO TEXTO .......................................233
G
7
Objetivos
IDADE
da unidade UN
D
1
••
Ler e compreender cantiga de
roda e conhecer característi‑
É BRINCADEIRA!
cas do gênero.
••
Diferenciar, na escrita, os
L
pares de consoantes b/p, d/t,
f/v.
••
Compreender as possibilida‑
des de combinação de letras
DANIEL CABRAL
para a formação de palavras.
N
••
Reconhecer e identificar sílabas,
segmentando‑as corretamente.
••
Ler e compreender o texto
instrucional e conhecer algu‑
mas de suas características.
••
P
Reconhecer a letra s no
final de palavras e perceber
sua função na formação do
plural.
••
Localizar informações explí‑
citas e inferir informações
implícitas no texto.
IA
••
Realizar apresentação musical.
••
Produzir texto instrucional de
forma compartilhada.
Orientações
A imagem da abertura
desta unidade mostra algu‑
mas crianças em um ambiente
U
8
Orientações
D
9 O QUE ESTAS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO? Respostas
9 DO QUE ESSES BRINQUEDOS PARECEM SER FEITOS? 99Ajude os alunos a observar
9 VOCÊ SABE O QUE QUER DIZER A PALAVRA SUCATA? E que as crianças representadas
na imagem estão produzindo
EM RECICLAGEM, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR? CONVERSE brinquedos com materiais
L
COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE ISSO. diversos (sucata) e brincando
com eles.
99Garrafas PET, tubos de papel
higiênico, pregadores de
roupa, palitos de sorvete,
N
caixas de ovos, embalagens
de iogurte.
99É possível que os alunos
conheçam essas palavras ou
tenham hipóteses sobre seu
P
significado. Explique‑lhes
que chamamos de sucata os
materiais usados ou estraga‑
dos, de pouco valor, que se
destinam ao descarte no lixo.
Reciclagem é a utilização de
materiais descartados para a
IA
fabricação de novos produtos.
Nas conversas que ocorrerão
durante o ano, é importante
para todos que tenham a opor‑
tunidade de se expressar. Para
isso, combinem algumas regras.
Por exemplo, quem quiser fazer
uma pergunta ou dar uma
opinião pode levantar a mão e
U
Desenvolvendo
habilidades
EF02LP01 A discussão sobre a
G
9
Orientações
D
Escreva em tiras de papel
palavras que aparecem em E A MÚSICA É...
cantigas como “Ciranda, ciran‑
dinha”, “A canoa virou”, “Boi
BRINQUEDOS DE SUCATA SÃO FÁCEIS DE FAZER, E BRINCAR
da cara preta”, “Parabéns pra COM ELES É MUITO GOSTOSO. OUTRO JEITO BOM DE SE DIVERTIR É
você”, “A barata diz que tem”, BRINCAR COM MÚSICA. VAMOS COMEÇAR O ANO CANTANDO?
L
“Cai, cai, balão” e “Pirulito que FORME UM GRUPO COM ALGUNS COLEGAS E PARTICIPE DO JOGO
bate, bate” e coloque as tiras QUAL É A CANTIGA?
em um saquinho – cada tira
deve conter apenas uma pala‑ � PARA COMEÇAR, SIGAM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E
vra, escrita em letras de fôrma SORTEIEM UMA PALAVRA.
N
maiúsculas. Um representante � COM ESSA PALAVRA, PENSEM EM UMA CANTIGA E CANTEM‑NA
de cada grupo sorteia uma tira
PARA OS COLEGAS.
de papel e se junta ao grupo;
eles leem a palavra – com sua � SE CONSEGUIREM, O GRUPO MARCA UM PONTO.
ajuda, se necessário – e tentam SIGAM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR E BOA CANTORIA!
se lembrar de uma cantiga com
P
ela (por exemplo: se a palavra
for meia‑volta, o grupo pode
cantar “Ciranda, cirandinha”; se
for canoa, pode cantar “A ca‑
noa virou”, e assim por diante).
O grupo pontua se conseguir
IA
lembrar-se de uma cantiga com
a palavra sorteada e cantá‑la.
De preferência, faça mais de
uma rodada. Ganha o grupo
que fizer mais pontos.
Respostas
CAMILA HORTENCIO
1. Chame a atenção dos alunos
para o tamanho das linhas,
que não chegam até o final
U
que os alunos deem uma res‑ ORGANIZADO. QUE TIPO DE TEXTO É ESSE? POEMA? LISTA?
posta “certa”, mas você po‑ BILHETE? CANTIGA?
derá verificar se eles reconhe‑
cem que a organização em
versos e estrofes é caracterís‑
2 TENTE LER SOZINHO ALGUMAS PALAVRAS DO TEXTO. VOCÊ O CONHECE?
tica dos gêneros poema e le‑ CONTE AOS COLEGAS, DEPOIS OUÇA A LEITURA DO PROFESSOR.
tra de canção. Resposta pessoal.
10
Desenvolvendo habilidades
EF02LP03 Para participar da atividade lúdica “E a música é...”, EF02LP11 Os alunos irão observar a organização do texto a ser
os alunos deverão escutar, com atenção e compreensão, as lido na página 11 para formular hipóteses sobre o gênero a
instruções orais do professor. que pertence e ler algumas de suas palavras para identificá‑lo.
EF02LP46 Ao realizar essa atividade lúdica, os alunos serão leva‑
dos a cantar cantigas populares, desenvolvendo a habilidade
de cantar com ritmo, melodia e sonoridade.
10
Orientações
D
••
1 CANTIGA DE RODA
Retomamos aqui o gênero
TEXTO cantiga de roda, apresentado
aos alunos no Volume 1 desta
coleção, tanto por fazer parte
do universo infantil como por
facilitar o trabalho com as
L
BONECA DE LATA relações letra‑som. Conforme
documento do Pacto Nacional
pela Alfabetização na Idade
MINHA BONECA DE LATA Certa, “para conseguir ler
BATEU A CABEÇA NO CHÃO com autonomia, as crianças
N
necessitam dominar as relações
LEVOU MAIS DE UMA HORA
letra‑som”. E ainda, segundo
PRA FAZER A ARRUMAÇÃO o documento, “atividades de
DESAMASSA AQUI exploração de textos que traba‑
PRA FICAR BOA lham o extrato sonoro da língua
EVANDRO MARENDA
(cantigas de roda, parlendas,
P
MINHA BONECA DE LATA trava‑línguas, textos poéticos)
permitem aos alunos explora‑
BATEU COM O NARIZ NO CHÃO
rem palavras que apresentam
LEVOU UMAS DUAS HORAS sons parecidos, bem como
PRA FAZER A ARRUMAÇÃO sobre algumas letras e seus va‑
DESAMASSA AQUI lores sonoros”. (Disponível em:
DESAMASSA ALI <http://pacto.mec.gov.br/ima
IA
PRA FICAR BOA ges/pdf/Formacao/Ano_3_Uni
dade_3_MIOLO.pdf>. Acesso
em: 5 maio 2017.)
MINHA BONECA DE LATA ••
Peça aos alunos que ouçam
BATEU A BARRIGA NO CHÃO com atenção a leitura que
LEVOU UMAS TRÊS HORAS você fará da letra de “Bone‑
PRA FAZER A ARRUMAÇÃO ca de lata” e observem as
DESAMASSA AQUI ilustrações. Em seguida, caso
DESAMASSA ALI você ou os alunos conhe‑
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP48 Os alunos deverão ouvir a leitura da cantiga de roda
que será feita pelo professor.
EF02LP46 Cantar a cantiga de roda “Boneca de lata” é uma
oportunidade de os alunos desenvolverem a habilidade de
cantar canções com ritmo, melodia e sonoridade, observan‑
do as rimas.
11
Orientações
D
Pergunte aos alunos se já
conheciam essa cantiga e se
gostam dela. Se conhecerem
uma versão diferente, peça que
a cantem para os colegas. Co‑
mente que é comum as cantigas
L
de roda serem cantadas com
MINHA BONECA DE LATA
algumas diferenças, conforme BATEU O BUMBUM NO CHÃO
a região do país. Isso acontece LEVOU UMAS QUATRO HORAS
porque, assim como outros PRA FAZER A ARRUMAÇÃO
textos da tradição oral, elas são DESAMASSA AQUI
N
passadas de uma geração a DESAMASSA ALI
outra oralmente e são cantadas
de cor.
DESAMASSA AQUI
EVANDRO MARENDA
DESAMASSA ALI
PRA FICAR BOA
P
MINHA BONECA DE LATA
BATEU O JOELHO NO CHÃO
LEVOU UMAS CINCO HORAS
PRA FAZER A ARRUMAÇÃO
DESAMASSA AQUI
DESAMASSA ALI
IA
DESAMASSA AQUI
DESAMASSA ALI
DESAMASSA AQUI
PRA FICAR BOA
DESAMASSA AQUI
DESAMASSA ALI
PRA FICAR BOA
DOMÍNIO PÚBLICO.
12
12
Orientações
D
3. Observe se todos os alunos as‑
ESTUDO DO TEXTO sinalaram a alternativa corre‑
ta, pois eles deverão escrever
esse título no espaço reserva‑
1 CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR. do para isso na página 11.
L
A) ANTES DA LEITURA DO PROFESSOR, VOCÊ HAVIA IMAGINADO QUE 4. Os conceitos de verso e es‑
O TEXTO É A LETRA DE UMA CANTIGA? Resposta pessoal. trofe são apresentados no
Volume 1 desta coleção.
B) VOCÊ JÁ CONHECIA ESSA CANTIGA? Resposta pessoal. Classifica‑se como verso a pa‑
lavra ou o grupo de palavras
N
2 CIRCULE O MATERIAL DE QUE É FEITA A BONECA. que constitui a menor subdi‑
visão de um poema, dispos‑
ta em uma linha. No caso de
o verso não caber todo na
NYSTUDIO/ISTOCKPHOTO.COM
mesma linha, ele é quebra‑
do, mas sua quebra se inicia
DONATAS1205/SHUTTERSTOCK.COM
P
alinhada à direita e é antece‑
ONLYZOIA/SHUTTERSTOCK.COM
4 VAMOS RELEMBRAR?
A) NAS LETRAS DE CANTIGA E NOS POEMAS CADA LINHA É:
UMA ESTROFE. X UM VERSO.
G
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 As atividades desta seção, em particular as atividades EF02LP36 Também nas atividades 3, 8, e 9 os alunos precisarão
1 e 10, propiciarão troca de ideias entre os alunos; assim, segmentar as palavras corretamente ao escrever as respostas.
eles poderão desenvolver a habilidade de expressar‑se oral‑ EF02LP12 Perguntas como a do item a da atividade 7 levam os
mente com liberdade, segurança e desenvoltura. alunos a localizar informações pontuais no texto lido.
EF02LP06 A atividade 10 solicita aos alunos que opinem; eles EF02LP14 Já os itens a e b da atividade 8, por exemplo, levam
terão, então, oportunidade de identificar uma das finalida‑ ‑nos a inferir informações implícitas de fácil identificação.
des das interações orais: apresentar opiniões.
EF02LP32 Nas atividades 3, 8 e 9, os alunos são solicitados a
escrever palavras em letra de imprensa. 13
Orientações
D
8. c) Essa questão é desafiadora
e merece uma conversa com 6 TODAS AS ESTROFES DA CANTIGA LIDA TÊM O MESMO TAMANHO?
os alunos, pois mostrará que a
forma do texto reitera o sen‑ SIM. X NÃO.
tido dele: em todas as estro‑
fes, o 3o verso indica quantas 7 CADA ESTROFE FALA DE UMA PARTE DO CORPO DA BONECA.
L
horas demora a arrumação,
e o número de horas vai au‑ A) RESPONDA ORALMENTE: QUE PARTES DO CORPO ELA BATEU
mentando: na 1a estrofe, uma NO CHÃO? CABEÇA, NARIZ, BARRIGA, BUMBUM, JOELHO, PÉ.
hora; na 2a, duas horas, e as‑
sim por diante. Outro elemen‑ B) CIRCULE NAS ESTROFES O NOME DAS PARTES DO CORPO QUE A
N
to que mostra o aumento do BONECA BATEU.
tempo são os versos que ante‑
cedem o último verso em ca‑ 8 AGORA RESPONDA.
da estrofe: o número de horas
sempre corresponde ao nú‑ A) QUAL PARTE DO CORPO DA BONECA
mero de versos “Desamassa LEVOU MENOS TEMPO PARA SER
P
aqui / Desamassa ali”. Assim, ARRUMADA?
EVANDRO MARENDA
na 1a estrofe, aparece ape‑
nas “Desamassa aqui”; na 2a, CABEÇA.
“Desamassa aqui / Desamassa
ali”; na 3a, “Desamassa aqui B) QUAL PARTE LEVOU MAIS TEMPO?
/ Desamassa ali / Desamassa
IA
aqui”, e assim por diante. PÉ.
10. A solidariedade e o consumo
consciente devem ser discu‑ C) CONVERSE COM OS COLEGAS E O
tidos e incentivados desde os PROFESSOR: O QUE MUDA NAS
anos iniciais do Ensino Fun‑ ESTROFES PARA MOSTRAR QUE O
damental. Aproveite então a TEMPO PARA ARRUMAR A BONECA
oportunidade para pergun‑
tar aos alunos se eles cuidam VAI AUMENTANDO?
de seus brinquedos e o que
9 NESSA CANTIGA HÁ RIMAS, PALAVRAS QUE TERMINAM COM O
U
14
Orientações
D
Esta seção retoma alguns
ESTUDO DA ESCRITA conteúdos e habilidades ex‑
plorados no Volume 1 desta
coleção e pode ser útil para
LETRAS, SÍLABAS E PALAVRAS você identificar em que estágio
da apropriação do sistema de
L
1 COM AS LETRAS DO ALFABETO MÓVEL, FORME O TÍTULO DA escrita os alunos se encontram.
CANTIGA DA PÁGINA 11, DEPOIS COPIE-O ABAIXO. LEMBRE-SE DE Na primeira atividade, peça que
recortem o alfabeto móvel da
SEPARAR UMA PALAVRA DA OUTRA.
página 265. Essas letras devem
ser guardadas depois, em enve‑
BONECA DE LATA.
N
lopes ou caixinhas individuais,
para que nenhuma delas se
� QUANTAS PALAVRAS HÁ NO TÍTULO? 3 ou TRÊS. perca ou rasgue.
1. Para a realização desta ativi‑
2 AO PRONUNCIAR UMA PALAVRA, NÓS A DIVIDIMOS EM PARTES dade, retome com os alunos a
P
atividade em que eles escreve‑
MENORES, AS SÍLABAS. OBSERVE: BO NE CA . ram o nome da cantiga. Conte
com eles o número de pala‑
vras, identificando‑as, e chame
COMPLETE: A PALAVRA BONECA TEM 3 ou TRÊS a atenção para a primeira e a
última letra de cada uma.
SÍLABAS E 6 ou SEIS LETRAS. 2. O conceito de sílaba foi visto
IA
na Unidade 4 do Volume 1.
3 CIRCULE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A MESMA LETRA A definição mais rigorosa de
QUE BONECA. sílaba é “vogal ou grupo de
fonemas que se pronunciam
numa só emissão de voz”.
Você pode apresentar aos
CAMILA HORTENCIO
CAMILA HORTENCIO
MARCOS MACHADO
15
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 As atividades 1, 3 (item b), 4, 5, 7 e 8 contribuem EF02LP29 As atividades 3, 4, 5, 6 e 7 contribuem para que os
para que os alunos desenvolvam a habilidade de escrever alunos desenvolvam a habilidade de ler e escrever palavras
palavras em letras de imprensa. com correspondências regulares diretas entre letras e fone‑
EF02LP36 A atividade 1 contribui para que os alunos desenvol‑ mas (p, b, t, d).
vam a habilidade de segmentar corretamente as palavras ao EF02LP30 As atividades 2, 3 (item b), 6 e 7 contribuem para
escrever. que os alunos desenvolvam a habilidade de segmentar pala‑
vras em sílabas.
15
Orientações
D
5. Explore com os alunos a di‑
ferença de som e significado 4 FALE O NOME DAS IMAGENS. DEPOIS ESCREVA EM CADA PALAVRA
entre as palavras de cada par, A LETRA QUE FALTA.
comentando que a troca de
uma letra forma outra pala‑
vra. O significado dependerá
L
ILUSTRAÇÕES: CAROLINA SARTÓRIO
do contexto.
N
B OLA B ALA P ATO B ALANÇO
P
IA
B ICICLETA P ETECA P IÃO B ALÃO
16
Orientações
D
6. É a locução adjetiva de lata
6 QUE PALAVRA DO NOME DA CANTIGA INDICA DO QUE A BONECA É que indica do que é feita a
FEITA? PINTE AS LETRAS DESSA PALAVRA. boneca, mas o foco da ques‑
B O N E C A D E L ATA
tão é apenas a identificação
da palavra lata.
L
7. Apresente aos alunos a bone‑
A) FALE A PALAVRA LATA EM VOZ ALTA. QUANTAS SÍLABAS ca abayomi. Na época da es‑
cravidão no Brasil, nos navios
ELA TEM? 2 (ou DUAS). negreiros que vinham da Áfri‑
ca, as mães escravizadas fa‑
N
ziam bonecas para os filhos,
B) ESCREVA UMA SÍLABA EM CADA QUADRINHO: LA TA .
para acalmá‑los em meio ao
sofrimento da viagem, dan‑
7 A CANTIGA FALA DE UMA BONECA DE LATA, MAS
RENATO CIRONE
do nós em pedaços de tecido
HÁ BONECAS DE OUTROS MATERIAIS. A BONECA retirados de suas saias. Na
REPRESENTADA NA FOTOGRAFIA AO LADO É FEITA língua iorubá, abayomi quer
P
dizer “meu presente”. Se
DE TECIDO. 9 A BONECA ABAYOMI, possível, faça com eles uma
DE ORIGEM AFRICANA, boneca abayomi seguindo as
É FEITA DE TECIDO.
instruções do site indicado na
� ESCREVA CADA SÍLABA DA PALAVRA TECIDO EM UM QUADRINHO. página 35.
TE CI DO
IA
8 FALE ALTO O NOME DAS IMAGENS E ESCREVA A LETRA QUE FALTA. ILUSTRAÇÕES:
CAMILA HORTENCIO
U
17
Orientações
D
••
Por simplificação didática, o
Texto 2 é apresentado como TEXTO 2 TEXTO INSTRUCIONAL
“texto instrucional”. Rigorosa‑
mente, chamamos de instru‑
cional ou injuntivo o tipo (ou a
tipologia) textual presente em 1 VOCÊ JÁ FEZ BRINQUEDOS DE SUCATA? CONTE AOS COLEGAS.
L
vários gêneros e predominan‑
te em gêneros como receita 2 VOCÊ ACHA IMPORTANTE REAPROVEITAR ALGUNS OBJETOS
culinária, regras de jogos, USADOS? POR QUÊ?
manual de instrução etc.
••
Leia o texto para os alunos
3 O TEXTO A SEGUIR ENSINA A FAZER UM BRINQUEDO QUE TEM RODAS,
N
fazendo pausas para retomar
os trechos lidos e certificar‑se MAS NÃO É CARRINHO NEM CAMINHÃO. QUE BRINQUEDO SERÁ?
de que todos entendem quais ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR PARA SABER.
são os materiais necessários
e o procedimento. Associe
FAÇA VOCÊ MESMO: TRENZINHO DE BRINQUEDO
as instruções às imagens que
P
acompanham o texto. Depois COM ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO
peça à turma que o acompa‑
nhe em uma nova leitura e, ATENÇÃO: PARA FAZER
por fim, peça a alguns alunos ESTE BRINQUEDO,
que tentem ler sozinhos, oral‑ É PRECISO A AJUDA DE
mente, as partes que você in‑ UM ADULTO.
IA
dicará (como o material usado
para fazer o brinquedo ou as
etapas de montagem). Ajude
os alunos que fizerem a leitura
oral de modo que eles perce‑
ANDRÉIA VIEIRA
bam que enganar‑se na leitura
ou mesmo ter dificuldade para
ler não é um problema, mas
uma etapa do aprendizado. [...]
U
Respostas MATERIAL:
1. Sucata são os objetos que • 6 TUBINHOS DE PAPEL HIGIÊNICO (OU MAIS);
não têm mais serventia e se
• 20 TAMPINHAS DE PLÁSTICO;
destinam ao lixo. Exemplos:
aparelhos e brinquedos ve‑ • TINTA PARA PINTAR OS TUBOS;
G
D
COMO FAZER Se achar pertinente, apon‑
L
cuja linguagem é informal) e em
outras é inadequado (como em
uma exposição oral na escola ou
em uma conversa com alguém
2. UM DELES VOCÊ PODE mais velho com quem se tenha
N
CORTAR PARA FAZER AS pouca intimidade).
CHAMINÉS DO TREM.
LEMBRE-SE DE CORTAR
NO FORMATO DA LETRA
C, ASSIM ELE VAI SE
P
ENCAIXAR NO OUTRO
TUBO – FACILITA NA HORA
DE COLAR.
IA
3. USE A COLA QUENTE PARA
GRUDAR AS TAMPINHAS
NO LUGAR DAS RODAS E
AS CHAMINÉS.
U
BARBANTE E UNIR UM
VAGÃO AO OUTRO.
DISPONÍVEL EM: <HTTPS://CATRAQUINHA.CATRACALIVRE.COM.BR/
GERAL/MANUAL-DE-BRINCADEIRAS/INDICACAO/FACA-VOCE-MESMO-TRENZINHO-DE-
BRINQUEDO-COM-ROLO-DE-PAPEL-HIGIENICO>. ACESSO EM: 5 MAIO 2017.
19
EF02LP35 Acompanhar a leitura que o professor fará do texto instrucional contribuirá para
que os alunos memorizem a grafia de algumas palavras, frequentes em textos lidos na sala
de aula, ainda que tenham estrutura silábica ainda não vista e correspondências irregulares
de fonema‑grafema.
19
Orientações
D
Respostas ESTUDO DO TEXTO
2. Essa questão checa a com‑
preensão do texto pelos alu‑
nos, pois não é possível ava‑ 1 ANTES DA LEITURA DO PROFESSOR, VOCÊ IMAGINOU QUAL ERA O
liar o grau de dificuldade na BRINQUEDO QUE O TEXTO ENSINA A FAZER? CONTE AOS COLEGAS O
L
confecção do trenzinho sem QUE PENSOU. Resposta pessoal.
compreender os passos para
fazê‑lo.
2 PELAS EXPLICAÇÕES DADAS NO TEXTO, VOCÊ ACHOU QUE É FÁCIL
3. O texto instrucional lido tem
FAZER O TRENZINHO? POR QUÊ?
uma parte verbal – o texto es‑
N
crito – e uma parte não ver‑
bal – as imagens. Converse OS TEXTOS QUE ENSINAM A FAZER ALGO – MONTAR UM BRINQUEDO,
com os alunos sobre a função POR EXEMPLO – SÃO CHAMADOS DE TEXTOS INSTRUCIONAIS.
das imagens nos textos ins‑
trucionais em geral: elas aju‑
3 OBSERVE AS IMAGENS DO TEXTO. ELAS O AJUDARAM A ENTENDER
P
dam o leitor a compreender
o conteúdo verbal, muitas ve‑ COMO SE FAZ O TRENZINHO? POR QUÊ?
zes até trazendo informações
não contidas nele. Por exem‑ Espera-se que os alunos respondam que sim, pois as imagens ilustram como deve ser
plo: uma das instruções para
fazer o trenzinho diz que se feito o trenzinho.
devem colar as tampinhas,
IA
mas é a imagem que mostra
claramente a posição em que
devem ser coladas.
4 VOLTE ÀS PÁGINAS 18 E 19.
Texto instrucional
Pergunte aos alunos se eles já A) EM QUANTAS PARTES O TEXTO ESTÁ ORGANIZADO?
leram ou se outras pessoas já le‑
ram para eles outros textos que DUAS.
ensinavam como fazer ou como
B) QUAL É O NOME DE CADA UMA DESSAS PARTES?
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 As atividades 1, 2 e 7 solicitam trocas de ideias en‑ EF02LP15 Ao longo da seção, os alunos terão a oportunidade
tre os alunos e entre os alunos e o professor, portanto co‑ de identificar a função sociocomunicativa de textos que cir‑
laboram para que os alunos desenvolvam a habilidade de culam em esferas da vida social, reconhecendo para que fo‑
expressar ‑se oralmente, nas interações orais, procurando ram produzidos e a quem se destinam.
fazer‑se compreender. EF02LP17 A atividade 8 possibilita aos alunos que deduzam o
significado de palavras desconhecidas ou pouco familiares
com base no contexto.
20
Orientações
D
NOS TEXTOS INSTRUCIONAIS, MUITAS VEZES AS INSTRUÇÕES SÃO
Respostas
NUMERADAS E ACOMPANHADAS DE IMAGENS, QUE AJUDAM O LEITOR 6. Modo imperativo é o modo
A ENTENDER AS EXPLICAÇÕES. verbal que exprime ordem,
pedido, conselho ou encora‑
jamento. O emprego do im‑
L
6 RELEIA ESTES TRECHOS E OBSERVE AS PALAVRAS DESTACADAS. perativo é característico dos
textos instrucionais, mas aqui
apenas chamamos a atenção
PINTE OS TUBOS [...]. para o uso desse modo ver‑
ANDRÉIA VIEIRA
bal, sem apresentar a nomen‑
N
USE A COLA QUENTE [...]. clatura gramatical específica;
basta que os alunos perce‑
FAÇA QUATRO FURINHOS [...]. bam que “pinte”, “use” e
“faça”, nesse contexto, são
palavras que exprimem or‑
dem (entendida no sentido
P
ESSA MANEIRA DE DIZER DÁ IDEIA DE: de “direcionamento, instru‑
ção”). Se achar interessante,
PERGUNTA. X ORDEM. PEDIDO. dê aos alunos outros exem‑
plos de frases em contextos
variados e pergunte quais
7 O TEXTO LIDO FOI TIRADO DE UM SITE. EM SUA OPINIÃO, PARA dão ideia de ordem, quais são
IA
QUEM ELE FOI ESCRITO? POR QUÊ? pedidos, quais são perguntas
para obter uma informação.
Exemplo: Uma mãe, nervo‑
8 RELEIA ESTA PARTE DO TEXTO. sa depois de chamar diver‑
sas vezes os filhos para jan‑
4. FAÇA QUATRO FURINHOS EM CADA EXTREMIDADE DO TUBO. tar, pergunta a eles: “Vocês
ESSES FURINHOS SERÃO USADOS PARA PASSAR O BARBANTE querem vir já para a mesa?”.
E UNIR UM VAGÃO AO OUTRO. Essa mãe deseja saber se os
filhos querem ir para a mesa
A) PELO SENTIDO DO TEXTO, A PALAVRA “EXTREMIDADE” ou está dando uma ordem?
U
21
Orientações
D
1. Você pode pedir aos alu‑
nos que contornem as ESTUDO DA ESCRITA
consoantes com lápis de uma
cor diferente da usada para LETRAS, SÍLABAS E PALAVRAS
as vogais. Pode, ainda, pedir
que circulem as consoantes
L
de palavras relacionadas ao 1 VAMOS RELEMBRAR AS VOGAIS E AS CONSOANTES?
cotidiano deles, como casa, A) CONTORNE AS VOGAIS COM LÁPIS COLORIDO E PINTE-AS.
escola, lápis, caderno, bo‑
la, amigo etc. B) CONTORNE E PINTE COM OUTRA COR AS CONSOANTES QUE
APARECEM NO NOME DE UM AMIGO OU DE UMA AMIGA.
N
Resposta pessoal.
C) SERÁ QUE VOCÊ JÁ SABE O ALFABETO DE COR? ENTÃO FECHE O
LIVRO E RECITE-O COM OS COLEGAS.
A B C D
E
I
P F
J
G
K
H
L
IA
M N O P
Q R S T
U
U V W X
G
Y Z
22
Desenvolvendo habilidades
EF02LP31 Na atividade 1, além de identificar vogais e consoan‑ EF02LP30 As atividades 2, 5 e 6 propiciam aos alunos trabalhar
tes, os alunos dirão em voz alta o alfabeto na ordem das letras. a segmentação de palavras em sílabas. As atividades 5 e 6,
EF02LP33 A atividade 2 contribui para que os alunos desen‑ além disso, levam os alunos a formar novas palavras trocan‑
volvam a habilidade de ler e escrever corretamente palavras do ou juntando sílabas das palavras.
com sílabas CV, V e CVC. EF02LP36 A atividade 1 da página 25, cujo foco é a expressão de
EF02LP29 A atividade 3 trabalha a habilidade de ler e escrever plural, trabalha também a segmentação de palavras na escrita.
palavras com correspondências regulares diretas entre letras
e fonemas (f e v).
22
Orientações
D
2. Amplie o trabalho feito nesta
2 FALE O NOME DAS IMAGENS BATENDO PALMAS, UMA VEZ PARA CADA atividade: escreva na lousa as
SÍLABA. DEPOIS ESCREVA AS SÍLABAS NOS QUADRINHOS. palavras avião, olho e ba‑
lão e, com a colaboração dos
alunos, encontre nelas as sí‑
labas da palavra violão. Em
L
seguida, escreva esforço, mi‑
WILSON JORGE FILHO
N
percebam que a mesma síla‑
ba pode ocorrer em diferen‑
tes palavras e posições. Apro‑
veite para comentar que não
CAROLINA SARTÓRIO
P
A) DAS SÍLABAS DE VIOLÃO, QUAL TEM DUAS VOGAIS?
LÃO.
IA
B) QUAL SÍLABA COMEÇA COM V?
VI.
23
Orientações
D
4. Após a leitura da quadri‑
nha, pergunte aos alunos o 4 LEIA A QUADRINHA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
que quer dizer a expressão NÃO SEI SE É FATO OU SE É FITA,
de fato (“realmente, com
NÃO SEI SE É FITA OU SE É FATO. GLOSSÁRIO
efeito”). Dê mais exemplos
de uso dessa expressão para O FATO É QUE VOCÊ ME FITA, FATO: ACONTECIMENTO, VERDADE.
L
que – caso os alunos não a E FITA MESMO DE FATO. FITA: FAIXA DE TECIDO; FINGIMENTO.
conheçam – possam deduzir FITAR: FIXAR OS OLHOS EM ALGO,
DOMÍNIO PÚBLICO. OLHAR COM ATENÇÃO.
seu sentido (Você disse que
hoje ia chover e, de fato, está
chovendo/De fato, seu time é A) O QUE TORNA ESSA QUADRINHA
N
muito bom). UMA BRINCADEIRA COM AS PALAVRAS É A REPETIÇÃO DAS
d) Se achar interessante, desafie
os alunos a recitar a quadri‑ PALAVRAS FATO E FITA .
nha de cor. B) A QUADRINHA TAMBÉM BRINCA COM O SENTIDO DAS PALAVRAS.
COM QUAL DESTES SENTIDOS A PALAVRA “FITA” FOI USADA NO
P
PRIMEIRO E NO SEGUNDO VERSOS?
FAIXA DE TECIDO. X FINGIMENTO.
C) E NO TERCEIRO E NO QUARTO VERSOS, QUAL É O SENTIDO DE
“FITA”?
IA
FINGE. X OLHA.
D) AGORA O PROFESSOR VAI ORGANIZAR VOCÊ E OS COLEGAS EM
GRUPOS PARA QUE CADA GRUPO RECITE A ESTROFE UMA VEZ.
CAMILA HORTENCIO
U
24
Orientações
D
SINGULAR E PLURAL Nestas atividades, introduzi‑
mos a ideia de singular e plural
mostrando o acréscimo do s
1 NESTA UNIDADE, VOCÊ LEU A LETRA DA CANTIGA “BONECA DE LATA”. no final de alguns substantivos
COMO FICARIA O TÍTULO DA CANTIGA SE ELA FALASSE DE MAIS DE como forma de indicar “mais de
um”. Na Unidade 8 deste volu‑
UMA BONECA?
L
me, esse assunto é retomado e
sistematizado.
BONECAS DE LATA.
1. Faça esta atividade com os
alunos oralmente e somen‑
2 LIGUE AS IMAGENS ÀS PALAVRAS. te depois eles escreverão a
N
resposta. Em caso de dúvida,
CAMILA HORTENCIO
P
material de que são feitas as
bonecas (uma boneca de lata,
COLAS duas ou mais bonecas de lata).
2. Converse com os alunos so‑
bre o som que diferencia a
palavra que indica uma te‑
soura da palavra que indi‑
IA
ESTÚDIO ORNITORRINCO
25
Orientações
D
O principal objetivo desta se‑
ção é proporcionar a aproxima‑ COMO EU VEJO
ção dos alunos com os familia‑
res idosos e levá‑los a perceber
o valor do saber do idoso. Se
BRINCADEIRAS DE ANTIGAMENTE
for viável, convide uma pessoa
L
idosa a ir até a escola conversar VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU DO QUE E COMO SEUS PAIS OU OS ADULTOS QUE
com os alunos e contar histórias CUIDAM DE VOCÊ BRINCAVAM QUANDO TINHAM SUA IDADE? E SEUS AVÓS E
de antigamente, explicar como OUTRAS PESSOAS MAIS VELHAS QUE VOCÊ CONHECE, COMO PASSAVAM O
era a escola, como era a atitude TEMPO E SE DIVERTIAM?
das crianças na escola e em MUITOS ANOS ATRÁS, NÃO ERA COMUM AS CRIANÇAS TEREM TANTOS
N
casa, do que brincavam etc. BRINQUEDOS. E TAMBÉM NÃO HAVIA BRINQUEDOS ELETRÔNICOS NEM INTERNET.
O primeiro jogo eletrônico O JEITO ERA BRINCAR COM OS AMIGOS.
foi desenvolvido nos Estados
Unidos, em 1958. No Brasil, os RECORTE OS BALÕES DE FALA DA PÁGINA 281 E COLE-OS NOS LUGARES CERTOS.
jogos eletrônicos começaram
a se popularizar apenas no
P
início da década de 1980. Já a
Arquivo/Estadão Conteúdo/AE
Arquivo/Estadão Conteúdo/AE
G
26
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 As questões propostas na página 27, que devem ser EF02LP06 A atividade 2 possibilita aos alunos identificar uma
respondidas oralmente, são uma oportunidade para que os das finalidades da interação oral: o relato de experiências.
alunos desenvolvam a habilidade de falar em público sem EF02LP08 Ainda na atividade 2, os alunos contarão aos colegas
medo, preocupando‑se em ser compreendidos por seus in‑ e ao professor o relato ouvido, narrando adequadamente a
terlocutores – os colegas e o professor. sequência dos fatos com expressões que marquem a passa‑
gem do tempo e com o nível de informatividade necessário.
26
Orientações
Marcel Gautherot/Instituto Moreira Salles
D
Informações sobre brinca‑
Christiane S. Messias
deiras e brinquedos de antiga‑
mente podem ser obtidas nos
seguintes endereços:
Museu do Brinquedo. Disponí‑
vel em: <www.museudo
L
brinquedopopular.com.br/
origens_colecao.asp>. Acesso
em: 5 jun. 2017.
Informações referentes à co‑
leção de David Glat, constituí‑
Acervo UH/Folhapress
N
da de brinquedos populares
confeccionados por diversos
artistas brasileiros (identifica‑
dos na seção “Por artesãos
e artistas populares”, na aba
P
“Recortes da coleção”). A
origem de muitos brinque‑
dos populares vincula‑se à
tradição, e muitos continuam
a ser feitos por causa dela.
Museu da Pessoa. Disponível
Arquivo CB/D.A Press
em: <www.museudapessoa.
IA
net/pt/buscar/conteudo/
todos/termo/brinquedo>.
Acesso em: 5 jun. 2017.
Depoimentos de diversos
adultos sobre a vida de anti‑
gamente: costumes, compor‑
tamento, brincadeiras. Um
dos depoimentos é de Tatiana
Belinky, escritora de obras
U
infantojuvenis.
Projeto Construindo o Futuro
da Agricultura Familiar:
LEIA O QUE UMA PESSOA CONTA DO reencantando a infância
TEMPO EM QUE ERA CRIANÇA: 1. VOCÊ CONHECIA ESSAS BRINCADEIRAS? com cantigas, brincadeiras
Resposta pessoal. e diversão. Disponível em:
G
[...] O ESPAÇO QUE A GENTE BRINCAVA ERA NO MEIO 2. PEÇA A UMA PESSOA MAIS VELHA DE
DA RUA. TINHA AQUELAS BRINCADEIRAS DE RUA, SUA FAMÍLIA OU CONHECIDA QUE CONTE <www.mma.gov.br/estrutu
TINHA PIÃO, TINHA BOLINHA DE GUDES, QUE HOJE
HISTÓRIAS DE QUANDO TINHA SUA IDADE. ras/pda/_arquivos/cartilha_
VOCÊ NÃO VÊ PORQUE É TUDO ASFALTADA AGORA.
DEPOIS, RECONTE AOS COLEGAS O QUE reencantando_a_infncia_
DISPONÍVEL EM:
<www.encontro2016.historiaoral.org.br/resource/anais/1461642104_ FICOU SABENDO. Resposta pessoal. com_cantigas_51.pdf>.
ARQUIVO_ArtivoPortoAlegreV4.pdf>. ACESSO EM: 6 FEV. 2017.
Acesso em: 5 jun. 2017.
Compilação de brincadei‑
27
ras e brinquedos populares
organizada pelo Programa
Educação e Cultura do
Campo do Centro de Tecno‑
logias Alternativas da Zona
da Mata – CTA/ZM, de Viçosa
(Minas Gerais).
27
Orientações
D
Os objetivos da atividade são:
••
resgatar brincadeiras e modos COMO EU TRANSFORMO
de brincar de antigamente;
••
valorizar a memória e a histó‑ MEMÓRIA VIVA
ria de vida dos mais velhos;
L
••
levar os alunos a produzir o O QUE VAMOS FAZER? PARA QUE FAZER?
gênero entrevista oral.
A SEMANA DA MEMÓRIA. PARA RESGATAR BRINCADEIRAS DE
Sugestões de encaminha‑
mento: ANTIGAMENTE, OUVIR RELATOS SOBRE
••
Explique aos alunos que eles COM QUEM FAZER? COMO ERAM OS LUGARES E CONHECER
N
farão uma atividade para COM OS COLEGAS E O MELHOR A HISTÓRIA DE VIDA DE
entender melhor como eram
PROFESSOR. FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA.
as brincadeiras e os lugares
(casas, ruas, cidades, vilas, fa‑
zendas) de antigamente. Para COMO FAZER?
isso, entrevistarão funcioná‑
Christiane S. Messias
rios da escola: os mais antigos 1 O PROFESSOR ORGANIZARÁ A TURMA
na escola ou os mais velhos. EM GRUPOS, E CADA GRUPO VAI
Serão cinco entrevistas, uma ENTREVISTAR UM FUNCIONÁRIO.
para cada dia da semana.
••
Organize os alunos em cinco 2 AS PERGUNTAS DEVEM SER SOBRE A
grupos e sorteie entre eles os INFÂNCIA DO ENTREVISTADO, PARA QUE
IA
nomes das pessoas que serão ELE CONTE:
entrevistadas. Cada grupo se
encarregará de convidar a pes‑ � DO QUE BRINCAVA, COM QUEM
soa que coube a seu grupo a ir E ONDE;
à sala de aula, em dia e horário � COMO ERAM OS ARREDORES DA CASA
combinados, para ser entrevis‑
tada a respeito de sua infância.
DELE E SE MUITA COISA MUDOU DESDE QUE ELE ERA CRIANÇA.
••
Ajude os alunos encarregados 3 DISTRIBUAM AS TAREFAS ENTRE OS COMPONENTES DO GRUPO:
de criar as questões. Planejem
� ALGUNS DE VOCÊS VÃO CONVIDAR O FUNCIONÁRIO PARA SER
U
a relatar as brincadeiras da
infância e a contar um pouco
de sua rotina e dos arredores VOCÊ GOSTOU DA ATIVIDADE E CUMPRIU SUA PARTE
de sua casa: se viviam na NAS TAREFAS?
mesma cidade ou em outro O QUE VOCÊ FARIA MELHOR EM UMA PRÓXIMA VEZ?
lugar, como era esse lugar e
como é hoje, o que mudou e 28
o que permanece.
••
Registre na lousa as perguntas;
um integrante do grupo as
copiará em uma folha à parte, Desenvolvendo habilidades
assim os alunos que farão a en‑
trevista poderão memorizá‑las. EF02LP03 As orientações dadas pelo professor são fundamentais para a realização desta
atividade, portanto ela colabora para que os alunos desenvolvam a habilidade de escu‑
••
Durante cada entrevista,
tar instruções orais com atenção e compreensão.
os alunos devem fazer as
perguntas em voz audível e EF02LP06 A atividade contribui para desenvolver a habilidade de identificar finalidades da
usar as formas de tratamento interação oral, em diferentes contextos comunicativos (solicitar informações, apresentar
adequadas (o senhor, a se‑ opiniões, informar, relatar experiências etc.).
nhora) e fórmulas de cortesia EF02LP19 A elaboração e a escrita das perguntas permitirão aos alunos desenvolver a
(por favor, obrigada etc.). habilidade de planejar o texto a ser produzido, considerando a situação comunicativa.
28
Orientações
D
Convide os pais dos alunos
ORALIDADE ou os responsáveis por eles
para assistir à apresentação, ou,
se isso não for viável, convide
APRESENTAÇÃO MUSICAL outras turmas ou um grupo de
funcionários da escola.
L
FORME UM GRUPO COM
ALGUNS COLEGAS PARA 1. Ajude os alunos a selecionar
WET NOSE/SHUTTERSTOCK.COM
a música, dando preferência
ENSAIAR UMA MÚSICA E, NO às cantigas populares e fol‑
DIA COMBINADO, CANTÁ‑LA DE clóricas. A escolha precisa ser
MEMÓRIA PARA OS COLEGAS DA mediada para que os alunos
N
TURMA E DEMAIS CONVIDADOS. não apresentem músicas com
expressões de baixo calão ou
1. ESCOLHAM UMA MÚSICA QUE VOCÊS CONHEÇAM. PODE SER: que insinuem conteúdos im‑
CANTIGA DE RODA OU DE NINAR, CANÇÃO POPULAR OU OUTRO próprios para a faixa etária e
TIPO DE MÚSICA. VOCÊS PODEM PEDIR SUGESTÕES DE CANÇÃO A para o ambiente escolar. Se
P
SEUS FAMILIARES OU PESQUISAR NA INTERNET COM A SUPERVISÃO for viável, organize os alunos
em grupos para que pesqui‑
DO PROFESSOR.
sem algumas cantigas na in‑
2. ENSAIEM A APRESENTAÇÃO. ternet, na sala de informá‑
3. PENSEM EM UMA FORMA DIFERENTE DE APRESENTAR A MÚSICA. tica. Você precisará orientar
e supervisionar a pesquisa
POR EXEMPLO: de cada grupo, escolhendo
IA
� TODOS PODEM CANTAR AO MESMO TEMPO; os sites adequados e atuan‑
� CADA UM PODE CANTAR UMA PARTE; do para que os alunos não se
dispersem durante a pesqui‑
� ACOMPANHEM BATENDO PALMAS OU OS PÉS; sa, mantendo‑se focados e
� TOQUEM UM PANDEIRO OU OUTRO INSTRUMENTO; limitados aos endereços ele‑
trônicos nos quais você os au‑
� FAÇAM GESTOS PARA EXPRESSAR O QUE A LETRA DIZ. torizou a navegar.
4. SIGAM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR PARA CONVIDAR
4. Se os pais forem convidados
AS PESSOAS. para a apresentação, confec‑
U
5. NO DIA COMBINADO, QUANDO O PROFESSOR PEDIR, FIQUEM cione os convites com os alu‑
DIANTE DOS COLEGAS E DOS CONVIDADOS E CANTEM A MÚSICA nos. Eles ainda não estuda‑
ram o gênero convite, mas
COM EXPRESSIVIDADE E SEM OLHAR PARA O CHÃO. poderão basear‑se no conhe‑
6. NO FINAL, UM DE VOCÊS APRESENTA AO PÚBLICO CADA PESSOA cimento prático que têm so‑
DO GRUPO E AGRADECE A PRESENÇA DE TODOS. bre o gênero, já que convi‑
G
D
Nossa proposta é que esta
primeira produção textual do
ano seja coletiva e que você
PRODUÇÃO DE TEXTO
ainda seja o escriba dos alunos.
Porém, em vez de entregar a TEXTO INSTRUCIONAL
eles uma cópia do texto que
L
VOCÊ LEU UM TEXTO QUE ENSINA A FAZER UM TRENZINHO DE
elaboraram e que você redigiu
na lousa, você pode pedir a eles SUCATA. AGORA, COM OS COLEGAS, PENSE EM UMA BRINCADEIRA
que copiem o texto da lousa em E ESCREVA UM TEXTO PARA ENSINAR OUTRAS CRIANÇAS A BRINCAR.
uma folha à parte. Essa cópia
será mostrada a um colega para PLANEJAMENTO
N
que ele aponte trocas de letras,
1. ESCOLHAM A BRINCADEIRA QUE VÃO ENSINAR. SE QUISEREM,
palavras não segmentadas, pala‑
vras com falta de letras ou com FAÇAM UMA VOTAÇÃO.
letras repetidas etc. 2. CONVERSEM SOBRE A BRINCADEIRA ESCOLHIDA:
� QUAL É O NOME DELA?
P
� ELA É PRÓPRIA PARA CRIANÇAS DE QUE IDADE?
� QUAIS SÃO AS REGRAS PARA BRINCAR?
� ONDE SE PODE BRINCAR: DENTRO DE CASA OU AO AR LIVRE?
� QUANTOS PARTICIPANTES PODE HAVER?
� COMO A BRINCADEIRA COMEÇA E COMO TERMINA?
IA
� HÁ VENCEDORES NESSA BRINCADEIRA?
U
CAMILA HORTENCIO
G
30
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 A atividade de produção – especialmente a escolha EF02LP03 Para compreender o que deve ser feito a cada etapa, os
da brincadeira que será ensinada aos alunos e a conversa alunos devem escutar atentamente as orientações do professor.
sobre ela – permitirá aos alunos desenvolver a habilidade de EF02LP19 Ao produzir esse texto, os alunos exercitarão a habili‑
expressar‑se em interações orais com liberdade, desenvoltura dade de planejar, com a ajuda do professor, o que escreverão,
e segurança usando tom de voz audível, com ritmo adequa‑ considerando a situação comunicativa e o assunto do texto.
do e boa articulação.
30
Orientações
D
ELABORAÇÃO Elaboração
O TEXTO DEVE TER ESTAS PARTES: À medida que escreve, apro‑
NOME DA BRINCADEIRA; veite para mostrar aos alunos
que as letras formam as síla‑
MATERIAL NECESSÁRIO, SE HOUVER;
bas, que as sílabas formam as
L
QUANTIDADE DE PARTICIPANTES; palavras e que não existe sílaba
LUGARES EM QUE SE PODE BRINCAR; sem vogal, chamando a atenção
para o espaço entre as pala‑
INSTRUÇÕES: COMO A BRINCADEIRA COMEÇA, O QUE OS vras e apresentando sinais de
PARTICIPANTES DEVEM FAZER, COMO ELA TERMINA. pontuação e acentuação. Sugira
N
DITEM AO PROFESSOR AS INSTRUÇÕES PARA A BRINCADEIRA. ELE que numerem as instruções: a
VAI ESCREVÊ-LAS NA LOUSA. numeração torna mais fácil e
rápido entender a sequência de
REVISÃO instruções.
P
BRINCAR? AS INSTRUÇÕES ESTÃO CERTAS?
1. Faça cópias do texto e
SUGESTÃO: FAÇAM DE CONTA QUE NÃO CONHECEM A entregue‑as aos alunos para
BRINCADEIRA E TENTEM BRINCAR SEGUINDO AS INSTRUÇÕES que façam os desenhos.
DO TEXTO. 3. Se for viável, combine com o
2. SE FOR PRECISO, PEÇAM AO PROFESSOR QUE REFAÇA ALGUMAS professor de outra turma do
PARTES DO TEXTO. 2o ano (ou do 3o) uma ativi‑
IA
dade conjunta em que os alu‑
DIVULGAÇÃO nos troquem suas produções
e brinquem seguindo as ins‑
1. O PROFESSOR ENTREGARÁ UMA CÓPIA DO TEXTO A CADA UM. truções dadas.
ILUSTRE-A COM DESENHOS PARA OS LEITORES ENTENDEREM
MELHOR COMO SE BRINCA. Aí vem história
2. ESCREVA SEU NOME NO FINAL DA FOLHA. Leia para os alunos o trecho
3. DÊ SEU TEXTO A UM COLEGA DE OUTRA TURMA DA ESCOLA do poema de cordel infantil
“Brinquedos populares”, de
U
OU A UM AMIGO. ASSIM MAIS CRIANÇAS VÃO CONHECER Ana Raquel Campos, que se
A BRINCADEIRA. encontra no final do livro, na
página 248.
AÍ VEM HISTÓRIA Faça uma leitura do poema
enfatizando as rimas presentes
G
31
Orientações
REVENDO O QUE APRENDI
D
Esta seção retoma algumas
habilidades exploradas no Vo‑
lume 1 desta coleção. Ela pode
ser mais um instrumento para
você avaliar em que etapa da 1 NESTA UNIDADE, VOCÊ CONVERSOU SOBRE BRINQUEDOS.
apropriação do sistema de escri‑ A) QUAL É SEU BRINQUEDO PREFERIDO?
L
ta estão os alunos e identificar
os que estiverem alfabetizados.
Resposta pessoal.
2. É importante você dizer com
os alunos o nome de todos B) DESENHE E PINTE ESSE BRINQUEDO.
os bichos antes do início da
N
atividade. Você pode pergun‑
tar, por exemplo: Que animal
é este? Vocês sabem onde ele
vive? Já viram esse animal de
perto? Onde?
P
2 FALE O NOME DAS IMAGENS COM O PROFESSOR.
IA
POLVO BORBOLETA
G
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 As atividades 2, 4, 5 e 6 contribuem para que os EF02LP30 As atividades 5 e 6 contribuem para que os alunos
alunos desenvolvam a habilidade de escrever palavras em desenvolvam a habilidade de segmentar palavras em sílabas.
letras de imprensa.
32
Orientações
D
3. Pergunte aos alunos o que
3 EM CADA QUADRO, HÁ UMA PALAVRA INTRUSA. QUAL? MARQUE-A observaram para identificar a
COM UM X. palavra intrusa em cada caso,
a fim de certificar‑se de que
notaram que, no primeiro
BARRIGA TARTARUGA quadro, todas as palavras co‑
L
meçam com a letra b, exceto
BEIJA-FLOR TELEFONE pipa; no segundo, todas co‑
meçam com a letra t, exceto
X PIPA TESOURA dinossauro.
N
BOLA X DINOSSAURO
BUZINA TRENZINHO
P
4 VAMOS ESCREVER?
ILUSTRAÇÕES:
CAMILA HORTENCIO
IA
UMA LATA DUAS LATAS
U
33
Orientações
D
6. Quando uma palavra tem sí‑
labas que fogem ao padrão 5 ORGANIZE AS SÍLABAS E FORME O NOME DAS IMAGENS.
CV, sua segmentação em sí‑
L
as palavras que eles terão de
segmentar em sílabas (tren‑
zinho e joelho) foram tra‑ TRENZINHO NARIZ
balhadas na atividade 5 (na
mesma página).
N
SOU TE RA LHO JO E
P
TESOURA JOELHO
N N A R I Z A R A G I Z
IA
Y A T R E N Z I N H O E
H T O S T E S O U R A U
A C U L O R E S T E S R
A J U S O J O E L H O N
JOELHO: JO E LHO
G
34
Orientações
D
PARA IR MAIS LONGE Receitas da vó para
salvar a vida
LIVROS Leia o título do livro e inicie
uma conversa sobre a palavra
9 RECEITAS DA VÓ PARA SALVAR A VIDA, DE NEIDE BARROS. receitas. Peça que mencionem
EDITORA ESCRITA FINA
L
RIO DE JANEIRO: ESCRITA FINA, 2012. os tipos de receita que conhe‑
ESTE LIVRO TRAZ, EM FORMA DE VERSOS, A SABEDORIA E A cem (a receita culinária, a receita
TERNURA DAS AVÓS, SEMPRE DISPOSTAS A ENSINAR (SEM médica etc.) e pergunte que
BRIGAR), A ACONSELHAR (SEM RALHAR) E A LIVRAR OS NETOS DE tipo de receita eles acreditam
QUALQUER PROBLEMA. que seja o assunto do livro.
N
9 BRINQUEDOS CANTADOS, DE MÔNICA SIMAS E VERA LÚCIA DIAS.
EDITORA CALLIS
SÃO PAULO: CALLIS, 2012.
O LIVRO RESGATA UMA SÉRIE DE CANTIGAS DE RODA: DÁ A LETRA
DAS CANTIGAS, ENSINA COMO TOCÁ-LAS E AINDA EXPLICA PASSO
A PASSO COMO SE DANÇA CADA UMA DELAS. VEM COM UM CD.
SITE
P
9 APRENDA A FAZER SUA BONECA ABAYOMI.
AGÊNCIA BRASIL
IA
PORTAL EBC. DISPONÍVEL EM: <www.ebc.com.
br/infantil/2015/11/aprenda-fazer-sua-boneca-
abayomi>. ACESSO EM: 5 MAIO 2017.
EM IORUBÁ (UMA LÍNGUA AFRICANA), ABAYOMI
QUER DIZER “MEU PRESENTE”. VEJA NOS VÍDEOS
DO SITE COMO ESSAS BONECAS DE PANO SÃO
FÁCEIS DE FAZER. MENINOS E MENINAS PODEM
PRODUZI-LAS JUNTOS E CRIAR BONECOS TAMBÉM!
U
VÍDEO
9 CANTIGAS DE RODA – CANÇÕES FOLCLÓRICAS DO BRASIL,
MCD
35
35
Objetivos
IDADE
da unidade UN
D
2
••
Ler um poema, perceber efei‑
tos de sentido nele criados e
conhecer algumas caracterís‑
ticas do gênero.
INVENÇÕES E
CURIOSIDADES
L
••
Ler poema oralmente e com
expressividade observando
os efeitos de sentido produ‑
zidos pelos recursos sonoros
DANIEL CABRAL
empregados.
••
N
Compreender algumas
diferenças entre a linguagem
formal e a informal e perce‑
ber que o grau de formalida‑
de da linguagem depende da
situação de interação.
P
••
Empregar adequadamente as
sílabas ca, co, cu/ce, ci/que,
qui.
••
Ler e compreender uma nar‑
rativa infantil identificando os
personagens.
IA
••
Localizar informações explíci‑
tas e implícitas no texto.
••
Usar o teclado do compu‑
tador para digitar um trava
‑língua.
••
Produzir um poema valendo
‑se dos conhecimentos
construídos.
U
G
36
Orientações
A imagem desta abertura de unidade mostra um “laboratório humanidade: uma roda, uma lâmpada, óculos de grau, um tele‑
maluco”, lúdico, ao estilo dos laboratórios mostrados nas HQs fone e um computador. A proposta é que os alunos pensem em
infantis, nos desenhos animados e nos filmes para crianças. Al‑ outra invenção que considerem muito importante e a desenhem
gumas engrenagens e aparelhos nela representados são total‑ no espaço acima da esteira, na página 37. Trata‑se de atividade
mente imaginários, outros reproduzem itens de laboratórios reais para ser feita sem cobrança. Caso alguns alunos desenhem ele‑
(como o tubo de ensaio e o béquer sobre a mesa à esquerda). mentos da natureza, aproveite para mostrar que o que é da na‑
Na esteira foram representadas cinco das maiores invenções da tureza não foi “inventado” pelo ser humano.
36
Orientações
D
9 QUE LUGAR É MOSTRADO NA IMAGEM? Respostas
9 O QUE APARECE EM CIMA DA ESTEIRA ROLANTE? 99Ajude os alunos a concluir
O QUE ESSES OBJETOS TÊM EM COMUM? que a ilustração mostra
um laboratório imaginário.
9 QUE INVENÇÃO VOCÊ ACHA MUITO IMPORTANTE?
Auxilie‑os a compreender que
L
DESENHE-A NO FINAL DA ESTEIRA. a imagem é fantasiosa, mas
contém elementos existentes
em laboratórios verdadeiros.
99Uma roda, uma lâmpada,
óculos de grau, um telefone
N
e um computador: exemplos
de grandes invenções da
humanidade.
99Incentive os alunos a pensar
em outras invenções huma‑
P
nas, tecnológicas ou não. A
atividade é uma brincadeira,
então eles podem pensar em
qualquer objeto, máquina,
até alimento que achem
importante (para o mundo
ou para eles). Aproveite para
IA
verificar se os alunos distin‑
guem o que é da natureza do
que é feito pelo ser humano.
U
G
37
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 As questões da abertura da unidade, que devem ser
discutidas coletivamente, possibilitam aos alunos se expres‑
sar oralmente, desenvolvendo a habilidade de falar em pú‑
blico sem medo.
37
Orientações
D
Os alunos devem seguir o
exemplo: nos dois primeiros INVENÇÕES MALUCAS
quadros, eles desenharão os ob‑
jetos que vão juntar; no último
JÁ PENSOU SE EXISTISSE UM GARFO QUE VIESSE COM UM
quadro, desenharão a “inven‑ VENTILADOR PARA ESFRIAR A COMIDA?
ção maluca”, resultado da fusão
L
dos dois objetos. Nas linhas,
N
nomes. Deixe claro que é uma
brincadeira, por isso eles não
devem se preocupar em acertar
ou errar, apenas em imaginar
livremente.
VENTILADOR + GARFO = VENTIGARFO
P
2. O gênero poema é apresen‑
tado no Volume 1 desta co‑
leção. Prepare a leitura do ESSA SERIA UMA INVENÇÃO MALUCA!
poema “As invenções de Ivo” QUER TENTAR CRIAR UMA? JUNTE DOIS OBJETOS E DÊ UM NOME
retomando com os alunos as A SUA INVENÇÃO.
noções de estrofe, verso e ri‑
ma. Pergunte‑lhes se as linhas
IA
desse texto ocupam toda a
largura da página, como nos
contos; peça que observem
se, no final das linhas, há pa‑
lavras que terminam com o + =
mesmo som. Se for possível,
providencie livros de poemas,
contos e crônicas e deixe que
os folheiem por algum tem‑
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 A atividade lúdica solicita aos alunos que escrevam EF02LP11 Na atividade 3, os alunos formularão hipóteses sobre
palavras na forma imprensa. o conteúdo do poema da página 39 baseando‑se na leitura
EF02LP01 As atividades 1 e 2 levam os alunos a exercitar a ha‑ do título e confirmando ou não, posteriormente, as hipóte‑
bilidade de falar em público com confiança, com tom de voz ses realizadas.
audível e com boa articulação.
38
Orientações
D
TEXTO 1 POEMA Leia o poema destacando o
ritmo, a sonoridade e as rimas.
Mostre, pelo tom de voz, pela
expressão facial e por seus
gestos, que o poema tem um
AS INVENÇÕES DE IVO
tom leve e de humor. Se achar
L
DE IVO, O INVENTIVO, conveniente, leia outros poemas
VOCÊ PODE ME CHAMAR. que expressem sentimentos
ESSE NOME NÃO EXISTE, diversos (mais líricos, mais dra‑
INVENTEI SÓ PRA RIMAR. máticos, mais críticos etc.) para
que os alunos percebam que a
N
leitura em voz alta muda con‑
[...] forme o conteúdo do poema.
Na atividade 3 da página 41, os
INVENTEI UM MONSTRO HORRÍVEL alunos terão a oportunidade de
E O CHAMEI DE PLUTOCRATA. ler o poema.
SIMONE MATIAS
ELE VOA, COSPE FOGO
P
E ESTÁ SEMPRE DE GRAVATA.
UM ANDAR EU INVENTAVA.
NO FINAL DO DIA, PRONTO,
LÁ NO CÉU O PRÉDIO ESTAVA.
[...]
G
39
Desenvolvendo habilidades
EF02LP48 Os alunos devem escutar com atenção a leitura do
poema “As invenções de Ivo”, que será feita pelo professor.
39
Orientações
D
Terminada a leitura, converse INVENTEI UMA PALAVRA
com os alunos sobre o poe‑
ma. Pergunte se gostaram do
PRO LUGAR DE PALAVRÃO,
poema e do personagem Ivo, se PORQUE FALAR NOME FEIO
gostaram das invenções dele, se É FALTA DE EDUCAÇÃO.
acharam as rimas no final dos
L
versos interessantes. A opinião é QUANDO CHORO OU FICO BRAVO,
livre, mas peça que justifiquem
seu ponto de vista.
SE ESTOU TRISTE OU ME MACHUCO,
NÃO XINGO NEM ESPERNEIO,
SÓ GRITO: “NODUCORDUCO!”.
N
[...]
SIMONE MATIAS
ESCREVENDO ME DEI CONTA
DE ALGO QUE EU NÃO SABIA:
P
QUE ATÉ O IMPOSSÍVEL
É POSSÍVEL NA POESIA.
QUEM ESCREVEU?
ROGÉRIO TRENTINI NASCEU
G
ARQUIVO DO AUTOR
40
40
Orientações
D
ESTUDO DO TEXTO Respostas
2. Espera‑se que os alunos ob‑
servem a presença dos versos,
1 VOCÊ GOSTOU DAS INVENÇÕES DE IVO? POR QUÊ? a organização de grupos de
Respostas pessoais.
versos em estrofes e as rimas.
L
2 FAÇA UM X NA RESPOSTA CERTA E EXPLIQUE SUA ESCOLHA. O Eles também podem ler a re‑
TEXTO LIDO É: ferência bibliográfica no fi‑
nal do poema, que contém o
UMA CANTIGA. UM CONTO. x UM POEMA. nome do autor e do livro em
que foi publicado: essa é uma
N
pista para responder que o
3 PARTICIPE DE UM TIPO DE LEITURA QUE SE CHAMA JOGRAL: CADA texto é um poema e não uma
GRUPO LERÁ UMA PARTE DO TEXTO. letra de cantiga.
3. Peça aos alunos que o acom‑
4 CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR: IVO FAZ INVENÇÕES SEM panhem na leitura do poe‑
P
USAR NENHUM OBJETO. COMO VOCÊS EXPLICAM ISSO? O PROFESSOR ma. Leia com eles quantas
VAI REGISTRAR NA LOUSA A CONCLUSÃO DE VOCÊS. COPIE-A ABAIXO. vezes for preciso para que se
familiarizem com a pronúncia
Possibilidade de resposta: As invenções acontecem só na imaginação do menino.
das palavras, com as pausas
expressivas ou exigidas pela
pontuação e pelo sentido dos
versos. Depois, promova uma
IA
leitura em forma de jogral: ca‑
5 QUAL É O TÍTULO DO POEMA? da grupo lerá, alternadamen‑
te, um verso ou uma estrofe.
AS INVENÇÕES DE IVO. Reserve um tempo para que
eles se preparem e ensaiem a
leitura dos respectivos trechos.
6 NA PRIMEIRA ESTROFE, IVO DIZ QUE INVENTOU O NOME “IVO, O É essencial que você passe pe‑
INVENTIVO” SÓ PARA RIMAR. las carteiras e converse com
cada aluno para certificar‑se
A) QUAL É A RIMA EM “IVO, O INVENTIVO”?
U
41
Orientações
D
8. c) Converse com os alunos
sobre o assunto. É importan‑ 7 OS POEMAS TÊM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS. MARQUE O QUE O
te perceberem que, ainda que POEMA LIDO TEM.
em diversas situações se use
linguagem livre e despreocu‑ X RIMAS X VERSOS X ESTROFES X TÍTULO
pada, o palavrão sempre car‑
L
rega certa carga de agressi‑ 8 IVO NÃO GOSTA DE PALAVRÃO.
vidade, provocação e ofensa
e, por isso, deve ser evitado. A) CIRCULE A ESTROFE EM QUE APARECE A PALAVRA QUE ELE USA,
Há muitas formas de exter‑ EM VEZ DE DIZER PALAVRÃO.
nar sentimentos como raiva,
B) QUAL É ESSA PALAVRA?
N
indignação e decepção sem
recorrer a palavrões. Aprovei‑
te a conversa para mostrar NODUCORDUCO.
aos alunos que, para que to‑
dos tenham a oportunidade
C) QUAL É SUA OPINIÃO SOBRE DIZER PALAVRÃO? CONVERSE COM
de se manifestar, é preciso or‑ OS COLEGAS E O PROFESSOR. OUÇA COM ATENÇÃO E RESPEITO
P
ganizar os momentos de fala: A OPINIÃO DOS OUTROS. QUANDO QUISER FALAR, PEÇA LICENÇA
quem quiser se expressar po‑ E AGUARDE SUA VEZ.
de levantar a mão e aguardar
o sinal do professor para falar.
9 IVO FEZ UM PRÉDIO SEM TER MUITO TRABALHO, ELE INVENTAVA
MUITO RÁPIDO CADA ANDAR.
IA
A) NA QUINTA ESTROFE, QUE EXPRESSÃO ELE USOU PARA INDICAR
ESSA RAPIDEZ?
42
Desenvolvendo habilidades
EF02LP12 As questões a e b da atividade 8 contribuem para EF02LP42 Tanto a escuta e a leitura do poema como a atividade
que os alunos desenvolvam a habilidade de localizar infor‑ 10 contribuem para os alunos identificar recursos rítmicos e
mações pontuais no texto lido. sonoros no texto lido.
42
Orientações
D
11 RELEIA A SEGUNDA ESTROFE. Respostas
12. d) Ponto fraco é “fraqueza
INVENTEI UM MONSTRO HORRÍVEL
ou deficiência de alguém em
E O CHAMEI DE PLUTOCRATA. relação a algo”. Por exemplo,
ELE VOA, COSPE FOGO se o ponto fraco de um joga‑
L
E ESTÁ SEMPRE DE GRAVATA. dor de futebol é a resistência
física, isso significa que ele
� A QUEM SE REFERE A PALAVRA DESTACADA? não tem boa resistência física.
N
Converse com os alunos sobre
12 AGORA RELEIA A TERCEIRA ESTROFE NA PÁGINA 39. certas palavras ou expressões
– como contar cascata e ter
A) O MONSTRO ADORA CONTAR CASCATA. CONTAR CASCATA É O um ponto fraco – usadas entre
MESMO QUE CONTAR: familiares, amigos e colegas e
em conversas informais, que
P
X MENTIRAS. PIADAS. não exigem preocupação com a
linguagem. Na seção da página
B) A PALAVRA CASCATA TEM OUTRO SENTIDO. FAÇA UM X NA 44, eles poderão refletir um
FOTOGRAFIA DE UMA CASCATA. pouco sobre as diferenças entre
linguagem formal e informal.
ERWIN NIEMAND/SHUTTERSTOCK.COM
MAREK WALICA/SHUTTERSTOCK.COM
NYS/SHUTTERSTOCK.COM
X Comente que a linguagem
IA
dos poemas é criativa, origi‑
nal (diferente) e muitas vezes
parece uma brincadeira com
palavras. Mostre que as expres‑
sões “contar cascata” e “ter um
ponto fraco” dão mais humor e
informalidade ao poema do que
as expressões contar mentiras
C) VOCÊ CONHECIA A EXPRESSÃO PONTO FRACO? O QUE ELA e ter medo dariam; além disso,
QUER DIZER?
U
43
43
Orientações
D
O objetivo desta seção é
propor aos alunos uma refle‑ UM POUCO MAIS SOBRE
xão inicial sobre variações de
registro. Ao longo da coleção,
diferenças de grau de formalida‑
LINGUAGEM FORMAL E INFORMAL
de, na fala e na escrita, voltarão LEIA ESTA TIRINHA COM O PROFESSOR.
L
a ser discutidas. Dê um tempo
N
a mãe pede – segundo Calvin, o
profissional faz isso porque sabe
que é ela quem paga o serviço,
portanto é ela quem determina
o que deve ser feito.
Respostas
P
BILL WATTERSON. DISPONÍVEL EM: <HTTP://TIRAS-DO-CALVIN.TUMBLR.COM/PAGE/2>.
ACESSO EM: 5 MAIO 2017.
1. Ajude os alunos a perceber
que o ajuste da formalidade AO EXPLICAR O CORTE AO BARBEIRO, CALVIN DIZ A PALAVRA
da linguagem é feito, muitas “TÁ”, UMA FORMA REDUZIDA DE ESTÁ, MUITO USADA QUANDO
vezes, sem que percebamos.
Cada situação e cada interlo‑
FALAMOS COM AMIGOS OU FAMILIARES.
IA
cutor exigem um nível de for‑ NO ÚLTIMO QUADRINHO, ELE USA OUTRA PALAVRA COMUM EM
malidade de linguagem. CONVERSAS DO DIA A DIA: “CARA”.
AS PALAVRAS “TÁ” E “CARA” SÃO PRÓPRIAS DA LINGUAGEM
ESPONTÂNEA DO COTIDIANO – A LINGUAGEM INFORMAL.
IMAGINE AGORA QUE, NO ÚLTIMO QUADRINHO, CALVIN ESTIVESSE
FALANDO COM A DIRETORA DA ESCOLA. NESSE CASO, EM VEZ DE
“CARA”, TALVEZ ELE PREFERISSE DIZER O BARBEIRO OU ESSE RAPAZ,
POR EXEMPLO. A LINGUAGEM MAIS CUIDADA QUE USAMOS COM
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 A discussão proposta na atividade 1 levará os alunos EF02LP04 Refletir sobre as variações de registro (grau de for‑
a falar em público, representando oportunidade para que malidade) que ocorrem na própria linguagem conforme a si‑
desenvolvam a habilidade de expressar‑se com confiança nas tuação de comunicação levará os alunos a perceber algumas
interações orais em sala de aula. características das conversas presenciais, como a seleção da
forma de tratamento mais adequada (senhor/a, você etc.).
44
Orientações
D
1. Inicialmente, certifique‑se de
ESTUDO DA ESCRITA que os alunos reconheceram
as imagens. Depois leia as
CA, CO, CU / CE, CI palavras com os alunos, ex‑
plore com eles as sílabas que
faltam e registre‑as na lousa.
L
1 FALE O NOME DAS IMAGENS E ESCREVA EM CADA PALAVRA A SÍLABA Você pode repetir o mesmo
QUE FALTA. procedimento na atividade 2.
Chame a atenção dos alu‑
nos para a presença de vogal
em todas as sílabas. Você po‑
CA MISETA CO PO
P
ECA CO ELHO
IA
B) COPIE AS LETRAS QUE VOCÊ CIRCULOU: A, O, U .
CAMILA HORTENCIO
WILSON JORGE FILHO
U CAMILA HORTENCIO
G
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 As atividades 1 a 6, das páginas 45 a 47, contribuem
para que os alunos desenvolvam a habilidade de ler e escre‑
ver palavras com correspondências regulares contextuais (c).
45
Orientações
D
4. Reforce para os alunos os
sons que a letra c pode assu‑ 3 RELEIA ESTAS PALAVRAS PRESTANDO ATENÇÃO NO SOM DO C.
mir dependendo da letra que
vem imediatamente depois
dela. Ajude‑os a identificar o
CAROLINA SARTÓRIO
CAMILA HORTENCIO
que as imagens mostram e,
L
com a participação deles, es‑ CAMISETA CEBOLA
creva cada palavra na lousa;
depois conte junto com eles
os quadrinhos e as letras de
cada palavra. Por fim, con‑
N
verse sobre a composição de A) A LETRA C TEM O MESMO SOM NAS DUAS PALAVRAS?
cada palavra comentando‑as
sílaba a sílaba. SIM. X NÃO.
B) ISSO QUER DIZER QUE A LETRA C PODE REPRESENTAR:
MAIS DE UM SOM. SOMENTE UM SOM.
P
X
A B A C A X I
LUKIYANOVA NATALIA FRENTA/
SHUTTERSTOCK.COM
C I S N E
U
WABENO/
ISTOCKPHOTO.COM
C U R A T I V O
G
LUMINIS/ISTOCKPHOTO.COM
C A P A C E T E
46
46
Orientações
D
5. Esta questão leva os alunos
5 LEIA PRESTANDO ATENÇÃO NO SOM DO C: CENOURA, CISNE. a uma primeira observação
NESSAS PALAVRAS, O C TEM O MESMO SOM QUE: de que o s também pode
representar o som do c de
cenoura – esse assunto será
IO
A SARTÓR
A LETRA C EM COPO. trabalhado na Unidade 4.
L
CAROLIN
6. Leia com os alunos as seis pa‑
lavras, solicitando que prestem
A LETRA S EM SINO. atenção nos sons que a letra
CIO
X
HORTEN
c representa. Depois peça que
N
CAMILA
assinalem a palavra intrusa.
RIMAS
1 O APELIDO DE IVO RIMA COM O NOME DELE: IVO, O INVENTIVO.
ESCREVA APELIDOS QUE RIMEM COM OS NOMES SEGUINDO AS DICAS. P
IA
A) CATARINA, A DANÇARINA (QUEM DANÇA)
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 As atividades 1 e 2 da página 47 promovem o de‑
senvolvimento da habilidade de escrever palavras na forma
imprensa.
47
Orientações
D
Os alunos acompanharão a
leitura de um trecho de uma TEXTO 2 NARRATIVA INFANTIL
narrativa infantil. Enquanto o
conto, gênero curto e sintético,
concentra em poucas linhas:
situação inicial, complicação, 1 LEIA O TÍTULO DO TEXTO A SEGUIR. POR ESSE TÍTULO, VOCÊ ACHA
L
desenvolvimento, clímax e des‑ QUE O TEXTO FOI ESCRITO PARA CRIANÇAS OU PARA ADULTOS?
fecho, em uma narrativa infantil
POR QUÊ?
ou infantojuvenil essas partes
podem estar mais estendidas e
diluídas, podendo haver vários 2 COMO COSTUMAM SER AS FADAS NAS HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS?
N
conflitos – tanto que alguns E COMO SERÁ UMA FADA QUE TEM IDEIAS? CONTE AOS COLEGAS O
aproximam a narrativa infantil QUE IMAGINA E DEPOIS ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR.
ou infantojuvenil do gênero
novela. O trecho a ser lido é o A FADA QUE TINHA IDEIAS
início do livro A fada que tinha
ideias, de Fernanda Lopes de CLARA LUZ ERA UMA FADA, DE SEUS DEZ ANOS DE IDADE, MAIS
P
Almeida. No Estudo do texto, OU MENOS, QUE MORAVA LÁ NO CÉU, COM A SENHORA FADA SUA
exploraremos o conceito de MÃE. VIVERIAM MUITO BEM SE NÃO FOSSE UMA COISA: CLARA
narrativa como história inventa‑ LUZ NÃO QUERIA APRENDER A FAZER MÁGICAS PELO LIVRO DAS
da que se passa com persona‑ FADAS. QUERIA INVENTAR SUAS PRÓPRIAS MÁGICAS.
gens em um tempo e um lugar,
contada por um narrador.
[...]
CLARA LUZ ESTAVA SEMPRE FAZENDO EXPERIÊNCIAS COM
IA
Após sua leitura inicial, peça
aos alunos que o acompanhem A SUA VARA DE CONDÃO. JÁ DE MANHÃ CEDO, REPARAVA NO
em uma nova leitura, ou você BULE DE PRATA (TUDO NA CASINHA DELAS ERA DE PRATA, ATÉ A
pode ler os trechos do narrador MOBÍLIA). OLHAVA PARA ELE E TINHA UMA IDEIA:
e eles lerão as falas dos perso‑ – TEM BICO. DÁ UM BOM PASSARINHO.
nagens. E TRANSFORMAVA O BULE EM PASSARINHO.
Respostas
1. Espera‑se que, retomando
U
EVANDRO MARENDA
me 1, Unidade 3), os alunos
associem as fadas às histórias
infantis e, portanto, supo‑
nham que o texto a seguir é
G
para crianças.
2. Em geral, a fada é bondosa,
salva os personagens de situa‑
ções difíceis ou os ajuda a su‑
perar obstáculos. Estimule os
alunos a dizer como imaginam
“a fada que tinha ideias”. 48
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 A discussão oral das questões de retomada de co‑ EF02LP15 As questões 1 e 2 também vão contribuir para que
nhecimentos prévios e de levantamento de hipóteses sobre os alunos reconheçam a quem se destina o gênero narrativa
o texto representa nova oportunidade para os alunos se ex‑ ficcional infantil.
pressarem oralmente com segurança e no tom de voz ade‑ EF02LP35 Acompanhar a leitura da narrativa que será feita pelo
quado à situação. professor favorecerá a memorização da grafia de algumas
EF02LP11 Nas questões 1 e 2, os alunos levantarão hipóteses palavras frequentes nos textos lidos em sala de aula, inde‑
sobre o conteúdo do texto com base no título da narrativa e pendentemente de sua estrutura silábica e de correspondên‑
em seus conhecimentos prévios. cias irregulares fonema‑grafema.
48
Orientações
D
MAS O PASSARINHO SAÍA COM TRÊS ASAS: DUAS DELE MESMO O livro A fada que tinha
ideias foi incluído na bibliografia
E UMA DO BULE, QUE TINHA SOBRADO.
seletiva de literatura infantil da
A FADA-MÃE ENTRAVA NA SALA E LEVAVA UM SUSTO DANADO: Organização das Nações Unidas
– QUE BICHO ESQUISITO É ESSE? para a Educação, a Ciência e a
– É O BULE, MAMÃE, QUE EU TRANSFORMEI EM PASSARINHO. Cultura (Unesco) e no acervo
L
– CLARA LUZ! E AGORA? ONDE VOU COAR O PÓ-DE-MEIA- permanente da Biblioteca Inter‑
-NOITE PARA FAZER O NOSSO CAFÉ? E QUE IDEIA FOI ESSA DE nacional para a Juventude, em
Munique. Além disso, a história
FAZER PASSARINHO COM TRÊS ASAS? AO MENOS PONHA SÓ DUAS da fadinha Clara Luz foi consi‑
ASAS NELE! derada, pela Fundação Nacional
N
– MAS, MAMÃE, ELE GOSTA DE TER TRÊS ASAS! do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ),
O PASSARINHO, FURIOSO, ENTRAVA NA CONVERSA: uma das cinco melhores obras
– NÃO GOSTO, NÃO SENHORA! FAÇA O FAVOR DE ME infantis brasileiras publicadas
CONSERTAR JÁ! entre 1967 e 1971.
CLARA LUZ NÃO ACERTAVA E QUEM ACABAVA CONSERTANDO Glossário
P
ERA A FADA-MÃE.
Antes de ler com os alunos as
– SE NÃO FOSSE A SENHORA EU NÃO SEI COMO SERIA! ESSA SUA definições dadas no glossário,
FILHA É MUITO INTROMETIDA. pergunte a eles se conheciam
E SAÍA PELA JANELA, RESMUNGANDO, AINDA: essas palavras e, em caso nega‑
– VEJA SÓ! INVENTAR QUE EU GOSTO DE TER TRÊS ASAS! tivo, se conseguiram entender
MAS ESSAS ERAM APENAS AS IDEIAS MENORES DE CLARA LUZ. seu sentido pelo contexto. Ao
IA
conversar sobre o sentido da
HAVIA OUTRAS MAIORES. palavra bule, aproveite para
FERNANDA LOPES DE ALMEIDA. A FADA QUE TINHA IDEIAS. SÃO PAULO: ÁTICA, 2006. P. 7-8. perguntar como era feito o café
na casa de Clara Luz e sua mãe,
QUEM ESCREVEU? para que os alunos notem que,
sendo fadas que moravam no
FERNANDA LOPES DE ALMEIDA NASCEU céu, elas não usavam pó de
NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO. ALÉM DE ESCREVER
café, e sim “pó‑de‑meia‑noite”.
PARA CRIANÇAS, ELA TRABALHOU COMO Mencione também a semelhan‑
PSICÓLOGA. O LIVRO A FADA QUE TINHA ça entre o pó de café (que é
U
GLOSSÁRIO
G
49
49
Orientações
D
Narrativas ESTUDO DO TEXTO
Conforme Joaquim Dolz e
Bernard Schneuwly, em Gêne
ros orais e escritos na escola 1 FAÇA UM X NAS RESPOSTAS CERTAS. O TEXTO “A FADA QUE
(Mercado de Letras, 2004), os TINHA IDEIAS”:
L
gêneros do narrar dizem respei‑
to ao âmbito da cultura literária CONTA UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU DE VERDADE;
ficcional. Aqui, então, trata‑
mos as narrativas como obras X CONTA UMA HISTÓRIA INVENTADA;
ficcionais ou, simplificadamente,
É UMA HISTÓRIA ESCRITA PARA CRIANÇAS;
N
como histórias inventadas. X
P
CLARA LUZ, A MÃE DELA E O BULE/PASSARINHO.
Desenvolvendo habilidades
EF02LP15 As atividades dessa seção propiciam aos alunos que EF02LP01 A atividade 8 possibilita aos alunos exercitarem a ha‑
identifiquem a função sociocomunicativa do gênero narrati‑ bilidade de colocar‑se em uma situação de interação oral com
va infantil, reconhecendo para que é produzido, onde circula confiança, a devida postura e usando o tom de voz adequado.
e a quem se destina. EF02LP32 As atividades 2, 3 e 6 levam os alunos a escrever
EF02LP12 A atividade 3 induz os alunos a localizar informações palavras em letras de imprensa.
pontuais no texto. EF02LP36 Ainda as atividades 2, 3 e 6 levam‑nos a separar as
EF02LP14 Já a atividade 5 os leva a inferir do texto informações palavras ao escrever as respostas solicitadas.
implícitas de fácil identificação.
50
Orientações
D
5 CLARA LUZ CONSEGUIU FAZER UMA BOA MÁGICA QUANDO Respostas
TRANSFORMOU O BULE EM PASSARINHO? POR QUÊ? 7. Ouça as respostas dos alunos.
Não, pois ela o deixou com três asas. Narrativas infantis também
6 RELEIA O TRECHO. podem ser encontradas em
sites, por exemplo, além de
L
A FADA-MÃE ENTRAVA NA SALA E LEVAVA livros digitais, mas é comum
EVANDRO MARENDA
UM SUSTO DANADO: os alunos terem contato com
– QUE BICHO ESQUISITO É ESSE? essa literatura por meio dos
livros didáticos, então esse
A) O QUE SIGNIFICA “LEVAR UM SUSTO DANADO”? suporte também pode ser
N
mencionado.
LEVAR UM GRANDE SUSTO. 8. Incentive os alunos a imagi‑
nar as outras ideias da fadi‑
nha. No trecho lido, não está
muito claro o que seriam as
P
B) QUAL PALAVRA DESSE TRECHO MOSTRA O QUE A MÃE DE CLARA ideias menores de Clara Luz.
LUZ ACHOU DO BICHO QUE ELA INVENTOU? Então aproveite e pergunte
por que elas seriam meno‑
ESQUISITO.
res e quais poderiam ser as
maiores. Deixe que respon‑
dam a cada pergunta e esti‑
mule a troca de ideias.
IA
AS PALAVRAS USADAS NAS NARRATIVAS AJUDAM O LEITOR A
ENTENDER O QUE OS PERSONAGENS SENTEM E PENSAM E COMO ELES AGEM.
X LIVRO DIGITAL;
X SITE DE HISTÓRIAS INFANTIS;
LIVRO DE RECEITA.
G
51
Orientações
D
1. Para a leitura das palavras
raquete e esquilo, os alu‑ ESTUDO DA ESCRITA
nos se apoiarão nas imagens.
Considere a possibilidade de CA, CO, CU / QUE, QUI
algum aluno não saber o que
é uma raquete nem conhe‑
L
cer sua utilidade; nessa situ‑ 1 LEIA COM OS COLEGAS O NOME DAS IMAGENS.
ação, esclareça que ela é um
MELORY/SHUTTERSTOCK.COM
SKODONNELL/ISTOCKPHOTO.COM
instrumento esportivo com
ANDREY KUZMIN/
ISTOCKPHOTO.COM
um cabo pelo qual o atleta a
segura e uma “cabeça” ova‑
N
lada. É empregada em espor‑
tes como tênis, tênis de mesa
C AVA L O R A Q U E T E C O P O
(pingue‑pongue) e badmin
ton. Para ampliar a aborda‑
gem, mencione que a palavra
raquete indica também um
P
ERIC ISSELEE/SHUTTERSTOCK.COM
tipo de calçado próprio para
IMAGEDB/ISTOCKPHOTO.COM
caminhar na neve.
ESQUILO CUIA
IA
A) PINTE DE AZUL A LETRA C E AS LETRAS QU NESSAS PALAVRAS.
Pintar de azul o c em cavalo, copo e cuia; e qu em raquete e esquilo.
B) PINTE DE VERDE A VOGAL QUE VEM DEPOIS DO C.
Pintar de verde as vogais a, o e u em cavalo, copo e cuia.
C) PINTE DE LARANJA A VOGAL QUE VEM DEPOIS DAS LETRAS QU.
Pintar de laranja as vogais e e i em raquete e esquilo.
D) COMPLETE: NAS PALAVRAS ACIMA, DEPOIS DA LETRA C,
U
LETRA U? NÃO.
52
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 As atividades da seção, ao trabalhar o som represen‑
tado pela letra c antes de a, o, u e pelo dígrafo qu, permitem
que os alunos desenvolvam a habilidade de ler e escrever
palavras com correspondências regulares contextuais (c).
52
Orientações
D
Escreva as palavras da ativida‑
2 DIGA EM VOZ ALTA O NOME DAS IMAGENS. de 2 na lousa. Aponte a letra u
e pergunte que letra é essa. De‑
KOVALCHUK OLEKSANDR/
SHUTTERSTOCK.COM
pois, peça aos alunos que leiam
PIXFICTION/
SHUTTERSTOCK.COM
HORUS2017/
SHUTTERSTOCK.COM
as palavras em voz alta e digam
em quais delas o u representa
L
um som (apenas em curativo).
Em caranguejo, quibe, queijo,
CARANGUEJO CANETA QUIBE mosquito e quindim, essa
letra compõe os grupos gu e
qu (dígrafos, nomenclatura não
N
empregada neste estágio de
YEVGEN ROMANENKO/
SHUTTERSTOCK.COM
SMIT/SHUTTERSTOCK.COM
JOCIC/SHUTTERSTOCK.COM
nenhum som isoladamente.
P
QUEIJO MOSQUITO CURATIVO
MTRUCHON/ISTOCKPHOTO.COM
DIOGOPPR/SHUTTERSTOCK.COM
IA
COLIBRI QUINDIM
A) COPIE OS NOMES NAS COLUNAS CERTAS DO QUADRO A SEGUIR.
CARANGUEJO QUIBE
CANETA QUEIJO
CURATIVO MOSQUITO
COLIBRI QUINDIM
G
53
Orientações
D
5. Peça aos alunos que recor‑
tem as peças de jogo da me‑ 3 COMPLETE COM C OU QU O NOME DAS IMAGENS LEMBRANDO O
mória que estão nas páginas QUE VOCÊ JÁ SABE SOBRE ESSAS LETRAS.
281 e 283. Eles jogarão em
duplas e usarão as peças de
HAYATIKAYHAN/ISTOCKPHOTO.COM
STOCKFORLIVING/SHUTTERSTOCK.COM
CYNOCLUB/SHUTTERSTOCK.COM
apenas um dos jogos. Utilize
L
o jogo para consolidar conhe‑
cimentos explorando, primei‑
ro, a leitura das palavras e a
identificação delas com as
imagens. Depois oriente‑os a
N
jogar. Como jogar: em du‑
pla, os alunos decidem quem C ADERNO SA C OLA PERI QU ITO
começará o jogo. Eles devem
espalhar as cartas com o lado
ENSUPER/SHUTTERSTOCK.COM
que tem a palavra e a ima‑
POPARTIC/SHUTTERSTOCK.COM
gem virado para baixo. Cada
JIANG HONGYAN/
SHUTTERSTOCK.COM
P
participante, na sua vez, vira
duas cartas. Os dois partici‑
pantes veem as cartas que
foram viradas. Se as cartas
formarem par, o jogador fica
com elas e continua a jogar.
QU IABO C UBO PARA QU EDAS
IA
Se não, ele desvira as cartas,
mantendo‑as no mesmo lu‑
gar, e passa a vez para o ou‑ 4 LEIA AS PALAVRAS A SEGUIR EM VOZ ALTA, PRESTANDO ATENÇÃO NO
tro jogador. Vence quem fi‑
car com a maior quantidade
SOM DAS LETRAS DESTACADAS.
de cartas. OM
K.C
OC
ST
TER
H UT
R/S
ND
SA
OLEK
KO
VA
LCH
UK
CANETA YEVGEN ROMANENKO/
SHUTTERSTOCK.COM
QUEIJO
U
54
Orientações
D
A atividade exige um progra‑
# DIGITAL ma simples de edição de texto,
que vem instalado na maioria
dos computadores, e pode ser
DIGITANDO E RIMANDO feita em duplas, conforme a
PODEMOS FAZER MUITAS ATIVIDADES USANDO O COMPUTADOR. disponibilidade de máquinas.
L
ESCREVER LETRAS, PALAVRAS E FRASES É UMA DELAS. Se quiser, acione a tecla Caps
Lock do teclado, assim todas
1. USANDO O TECLADO DO COMPUTADOR, ESCREVA QUATRO as letras digitadas pelos alunos
PALAVRAS QUE RIMEM COM A PALAVRA GATO. APERTE ENTER sairão maiúsculas.
DEPOIS DE CADA PALAVRA, ASSIM ELAS FORMARÃO UMA LISTA.
Respostas
N
SE ERRAR, CORRIJA USANDO A TECLA BACKSPACE.
2. AGORA QUE VOCÊ TREINOU O USO DO TECLADO, COPIE EM 1. Possibilidades de resposta:
UMA NOVA PÁGINA O TRAVA-LÍNGUA ABAIXO. rato, pato, sapato, barato,
grato, prato.
PAGA O PATO, 2. O trava‑língua completo é:
P
DORME O GATO, “Paga o pato, dorme o gato
FOGE O RATO, / Foge o rato, paga o gato /
PAGA O GATO. Dorme o rato, foge o pato /
Paga o rato, dorme o pato /
DOMÍNIO PÚBLICO. EVANDRO MARENDA Foge o gato”.
3. Usando o site Pixabay (dis‑
IA
ponível em: <https://pixabay.
com/pt/>, acesso em: 5 maio
2017) ou outro site de busca
de imagens, ajude os alunos
USE A TECLA ENTER PARA TROCAR DE LINHA, E A TECLA
a escolher imagens para ilus‑
BACKSPACE PARA CORRIGIR O QUE DIGITAR ERRADO. trar o trava‑língua. Imprima
3. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ENCONTRE UMA IMAGEM os trabalhos dos alunos para
PARA ILUSTRAR O TRAVA-LÍNGUA E COLE-A NA PÁGINA. que eles os levem para casa
e brinquem de trava‑língua
4. MOSTRE O TRAVA-LÍNGUA ÀS PESSOAS DE SUA CASA E AOS
U
com os familiares.
SEUS AMIGOS. QUEM CONSEGUE LER SEM ERRAR?
Aí vem história
Leia para os alunos o poema
de Sylvia Orthof, na página 250,
AÍ VEM HISTÓRIA e peça que destaquem a fala de
G
55
Orientações
D
Planejamento PRODUÇÃO DE TEXTO
1. Peça aos alunos que releiam
o poema, nas páginas 39 e POEMA
40, para relembrar quem é o
personagem e o que ele in‑ RELEIA A ÚLTIMA ESTROFE DE “AS INVENÇÕES DE IVO”.
L
ventou: Ivo é o personagem
do poema; ele inventa o pró‑ O LIVRO CHEGOU AO FIM,
prio apelido (“Inventivo”), MAS TAMBÉM VAI COMEÇAR.
um monstro (o Plutocrata), AGORA MOSTRE PRA MIM:
um prédio e uma palavra
É SUA VEZ DE INVENTAR.
N
(“noducorduco”).
JÁ QUE É SUA VEZ DE INVENTAR, FORME DUPLA COM UM COLEGA
PARA CRIAR DUAS ESTROFES FALANDO DE INVENÇÕES. VOCÊS LERÃO
OS VERSOS PARA OS COLEGAS E FAMILIARES.
P
PLANEJAMENTO
1. RELEIAM O POEMA PARA RELEMBRAR O QUE IVO INVENTOU.
2. E VOCÊS, O QUE GOSTARIAM DE INVENTAR? UMA MÁQUINA?
UM PRÉDIO? UM MONSTRO? UMA PALAVRA? ALGO ENGRAÇADO
E DIFERENTE?
IA
3. FALEM DE UMA INVENÇÃO EM CADA ESTROFE OU USEM AS DUAS
PARA FALAR DA MESMA INVENÇÃO.
4. DEEM UM NOME PARA A INVENÇÃO E ESCREVAM UMA LISTA DE
PALAVRAS QUE RIMEM COM ELE PARA USAR NO FIM DOS VERSOS.
U
G
56
Desenvolvendo habilidades
EF02LP19 Para realizar a proposta, os alunos deverão planejar EF02LP27 A habilidade de reescrever o texto incorporando as
com os colegas o texto que será produzido, considerando a alterações feitas na revisão e obedecendo às convenções de
situação sociocomunicativa e os interlocutores. disposição gráfica e de inclusão de título e autoria é traba‑
EF02LP20 A lista de palavras a ser feita no item 4, como prepa‑ lhada nos itens 1 e 2 da etapa de revisão e reescrita do texto.
ração para a produção das estrofes, é uma oportunidade para EF02LP28 Da mesma forma, a habilidade de editar e finalizar o
que os alunos desenvolvam a habilidade de escrever listas. texto após a revisão acrescentando ilustrações é trabalhada
EF02LP26 Como revisão do texto, eles deverão reler as estro‑ no item 3 da etapa de revisão e reescrita.
fes que criaram: primeiro, com o auxílio dos colegas, depois,
56 com a mediação do professor.
Orientações
D
ELABORAÇÃO DO POEMA Elaboração do poema
1. FAÇAM UM RASCUNHO Certifique‑se de que ficaram
DAS DUAS ESTROFES claras as características do poe‑
ma que deverá ser produzido:
NO CADERNO. SE
quantidade de estrofes (duas) e
L
PRECISAREM, PEÇAM de versos (quatro em cada es‑
AJUDA AO PROFESSOR. trofe). Retome a noção de rima
CADA UMA DEVE TER (palavras que terminam com o
CAMILA HORTENCIO
QUATRO VERSOS. mesmo som no final dos versos,
como em cascata/barata) e sua
2. ESCOLHAM PALAVRAS
N
importância para dar sonoridade
QUE RIMEM PARA USAR aos versos. Enquanto os alunos
NO FINAL DOS VERSOS. estão escrevendo, vá passan‑
do entre eles para observar as
3. VOCÊS PODEM MUDAR dificuldades e ajudá‑los a tomar
O RASCUNHO COMO decisões. Depois converse com a
P
QUISEREM: APAGAR E REESCREVER PALAVRAS OU RISCÁ‑LAS. turma sobre as dificuldades que
mais se repetiram. Reforce que,
DEPOIS PASSEM AS ESTROFES A LIMPO EM OUTRA FOLHA.
se precisarem de ajuda, devem
4. NO ALTO, ESCREVAM O TÍTULO DO POEMA. NO FINAL, ESCREVAM falar com você.
O NOME DE VOCÊS.
REVISÃO E REESCRITA
IA
1. ENTREGUEM O TEXTO A OUTRA DUPLA. OS COLEGAS OBSERVARÃO
SE VOCÊS:
� ESCREVERAM DUAS ESTROFES DE QUATRO VERSOS;
� FALARAM DE UMA OU DUAS INVENÇÕES;
� FIZERAM RIMAS;
� ESCREVERAM O TÍTULO E, NO FINAL, O NOME DE VOCÊS.
U
APRESENTAÇÃO
G
57
Orientações
REVENDO O QUE APRENDI
D
1. Os alunos encontrarão as pa‑
lavras no diagrama tanto na
horizontal como na vertical.
Peça a eles que circulem as
1 LEIA AS PALAVRAS E ENCONTRE-AS NO DIAGRAMA. A PRIMEIRA
palavras à medida que as en‑
contram. As atividades com PALAVRA NÓS JÁ ACHAMOS!
L
diagramas, como o apresen‑
CAMILA HORTENCIO
N
mesmo já havendo lido as pa‑
CENOURA CIGARRA CEBOLA RINOCERONTE CENTOPEIA
lavras, eles precisam encon‑
trá-las e, ao fazer essa busca,
defrontam com sequências
CAMILA HORTENCIO
P
palavras buscadas.
DOCE CEREJA ALFACE BACIA CEGONHA
R L V I A L F A C E E T C T
IA
E C Q B A C I A E S S A E O
R I N O C E R O N T E D G C
O A I R N B E S O A O O O E
K C B V J O K E U M C C N R
J I A L U L M A R P E E H E
A H C I G A R R A N T N A J
U
G O N I C E N T O P E I A A
ACHOU NO DIAGRAMA? E, I.
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 As atividades da seção, ao trabalhar o som represen‑
tado pela letra c e pelo dígrafo qu, permitem que os alunos
desenvolvam a habilidade de ler e escrever palavras com cor‑
respondências regulares contextuais (c).
58
Orientações
D
2. Se for possível, distribua aos
2 DIGA O NOME DA IMAGEM PRESTANDO ATENÇÃO NO SOM DO C. alunos jornais, revistas e fo‑
lhetos para que recortem de‑
L
PORCO que as registrará em um qua‑
dro montado na lousa com
três colunas: palavras em que
o c tem o som do c de cebo‑
la, palavras em que o c tem
N
A) CIRCULE NO QUADRO AS PALAVRAS EM QUE A LETRA C TEM O o som do c de casa; palavras
MESMO SOM QUE EM PORCO. com qu.
3. Ajude os alunos a perceber
CIGARRA PISCINA CAVALO CORAÇÃO que que e qui são sílabas.
VOCÊ CIRCULOU? A, O, U.
P
IA
3 LEIA O NOME DAS IMAGENS E SEPARE AS SÍLABAS.
SKODONNELL/
ISTOCKPHOTO.COM
RAQUETE: RA QUE TE
ERIC ISSELEE/
SHUTTERSTOCK.COM
ESQUILO:
U
ES QUI LO
ROMAN SAMOKHIN/
SHUTTERSTOCK.COM
CAQUI: CA QUI
G
E, I.
59
59
Orientações
D
5. Pergunte aos alunos como
entendem esses ditados. Peça 4 LEIA A QUADRINHA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR.
que tentem explicá‑los com
suas palavras. O primeiro di‑
tado ensina que, com perse‑
verança, alcançamos o que LÁ NO CÉU TEM MIL ESTRELAS
L
desejamos; o segundo ensina RELUZINDO DE RIQUEZA
que, quando queremos algo,
QUEM QUISER CASAR COMIGO
devemos nos arriscar e tentar
NÃO REPARE NA POBREZA.
EVANDRO MARENDA
obtê‑lo; tentar e correr o ris‑
co de não conseguir é melhor DOMÍNIO PÚBLICO.
N
do que nem ao menos tentar.
P
CÉU.
RIQUEZA/POBREZA.
60
Orientações
D
PARA IR MAIS LONGE As aventuras de
Peabody e Sherman
LIVROS Explore o efeito humorístico
causado pelo fato de que o
9 LICO E LECO – INVENÇÕES, DE AINO HAVUKAINEN E SAMI
EDITORA PANDA BOOKS
L
TOIVONEN. SÃO PAULO: PANDA BOOKS, 2014. Sherman, um menino. Peça que
OS IRMÃOS LICO E LECO INVENTARAM ALGUMAS ENGENHOCAS digam como deve ser a rela‑
MALUCAS, MAS MUITO IMPORTANTES, COMO UMA ACORDADEIRA, ção dos dois. Pergunte se um
UM REMOVEDOR DE COMIDA RUIM E UM AFUGENTADOR DE cachorro pai exige do filho o
MONSTROS. MERGULHE NESSE MUNDO DE INVENÇÕES!
mesmo que um ser humano pai,
N
se um filho humano age como
um filho cachorro e como deve
ser o dia a dia deles.
9 GRANDES INVENÇÕES, DE JOZUA DOUGLAS. SÃO PAULO:
EDITORA BRINQUE‑BOOK
BRINQUE-BOOK, 2015.
O QUE É UMA INVENÇÃO? COMO AS COISAS SÃO INVENTADAS?
P
AS INVENÇÕES MUDAM NOSSA VIDA? ESSE LIVRO RESPONDE
A ESSAS PERGUNTAS E FALA DE MUITAS INVENÇÕES E
DESCOBERTAS!
IA
MALVINA É UMA MENINA QUE ADORA INVENTAR, TEM ATÉ
GUARDA-CHUVA PARA SAPATOS E APARADOR DE SORVETES.
MAS ELA AINDA NÃO ENCONTROU UM MEIO DE DEIXAR SUA MÃE
MENOS PREOCUPADA.
U
FILME
9 AS AVENTURAS DE PEABODY & SHERMAN, DIREÇÃO DE ROB
DREAMWORKS ANIMATION
61
61
Objetivos
IDADE
da unidade UN
D
3
••
Ler capa de gibi com a me‑
diação do professor, com‑
preendendo sua forma de
composição e a função social
É PRECISO
RESPEITAR!
L
do gênero.
••
Refletir sobre as ideias sugeri‑
das pela leitura.
••
Empregar adequadamente
as sílabas ga, go, gu/ge, gi/
N
gue, gui.
••
Ler cartaz de campanha de
conscientização compreen‑
dendo sua forma de com‑
posição e a função social do
gênero.
P
••
Fazer leitura de imagem e
relacioná‑la com o texto.
••
Empregar adequadamente o
cê‑cedilha.
••
Discutir com os colegas as
questões suscitadas pela
IA
leitura de um cartaz.
••
Produzir um cartaz de forma
compartilhada.
U
G
62
Orientações
A imagem escolhida para a abertura desta unidade repre‑ escolham um dos personagens e imaginem quem ele (ou ela) é,
senta uma cena no interior de um ônibus urbano. A ideia é como se chama, para onde vai, se anda sempre de ônibus etc.
chamar a atenção dos alunos para a necessidade de respeitar Por fim, chame a atenção para os bancos especiais, reservados
idosos, gestantes, deficientes físicos e pessoas com crianças de para as categorias mencionadas (idosos, gestantes, deficientes
colo não apenas nos meios de transporte, mas em todos os lo‑ físicos e pessoas com crianças de colo) e passe a conversar so‑
cais. A imagem é rica em detalhes, então deixe que os alunos bre as questões propostas na página seguinte.
a explorem sem pressa. Se achar interessante, peça a eles que
62
Orientações
D
9 VOCÊ JÁ ANDOU DE ÔNIBUS? Respostas
9 LEIA A PLACA AO LADO DAS PASSAGEIRAS SENTADAS AO 99Resposta pessoal. Você
FUNDO. O QUE AS FIGURAS DA PLACA REPRESENTAM? pode perguntar aos alunos
se eles já utilizaram outros
9 POR QUE É PRECISO RESPEITAR AS PESSOAS
meios de transporte e, se for
L
NESSAS CONDIÇÕES? necessário, explique o que
são meios de transporte e dê
DANIEL CABRAL
exemplos: bicicleta, carroça,
trem, ônibus, carro, avião,
navio etc. À medida que os
N
alunos relatam suas experi‑
ências, vá sugerindo a eles
formas de mostrar a sequên‑
cia dos acontecimentos. Por
exemplo, se um aluno iniciar
o relato dizendo algo como
P
“Fui de bicicleta até a casa
da minha avó”, faça pergun‑
tas: Que dia você foi até lá?
Faz muito tempo? Era de ma‑
nhã, de tarde ou de noite?
O que aconteceu primeiro?
IA
E depois?
99Representam um cadeirante,
um idoso, uma mulher grávi‑
da e uma pessoa segurando
uma criança de colo.
99Segundo a Lei Federal
no 10.048, de 8 de novem‑
bro de 2000, “as empresas
públicas de transporte e as
concessionárias de transporte
U
D
••
Nas primeiras rodadas, é
interessante que você seja o O MESTRE MANDOU
mestre; na sequência, alguns
alunos podem exercer esse
QUE TAL BRINCAR COM OS COLEGAS? NESTA BRINCADEIRA,
papel. Fique em frente à TODOS FICAM EM PÉ E SEGUEM OS COMANDOS DO MESTRE, QUE
turma e dê os comandos SEMPRE COMEÇAM ASSIM:
L
que eles devem seguir. Por – O MESTRE MANDOU...
exemplo: “O mestre mandou
segurar o pé esquerdo com a
QUEM SE ATRAPALHAR VAI SE SENTAR, MAS VOLTA A BRINCAR NA
mão direita”. Eles só podem PRÓXIMA RODADA!
executar a ação após você
N
dizer: “O mestre mandou...”.
Caso se antecipem, deverão
se sentar e esperar o término
da rodada. Vá aumentando
o grau de dificuldade dos
comandos para tornar a
P
brincadeira mais desafiado‑
MARCOS MACHADO
ra ou solicite movimentos
impossíveis sem a introdução
“O mestre mandou...” para
testar a atenção dos alunos.
••
Antes do estudo da capa, peça
IA
aos alunos que ditem os nomes
dos personagens e escreva‑os
na lousa mostrando a relação
entre som e letra (ou dígra‑
fo). Pergunte, por exemplo,
quantas sílabas há em Cascão
e quais são elas, que outras
palavras têm a letra c com esse
som (casa, cama etc.), se o
som do c em Mônica é igual
U
3. Resposta pessoal.
64
Orientações
D
TEXTO 1 CAPA DE GIBI Converse com os alunos
sobre os elementos da capa.
Pergunte, por exemplo, onde
os personagens estão e o que
estão fazendo. Desafie‑os a ler
L
destaque: no alto, aparece “A
Turma da Mônica”, indicando
que a publicação não é apenas
da Mônica ou de outro persona‑
gem, mas da turma toda; logo
N
abaixo, há o título da publi‑
cação: Educação no trânsito
não tem idade, o que revela
que é uma publicação especial
dedicada à questão do trânsito.
Dê aos alunos um tempo para
P
explorar a capa e trocar ideias, a
fim de que comecem a perceber
a relação entre a imagem das
crianças e o título Educação no
trânsito não tem idade – crian‑
ças não dirigem, mas se deslo‑
IA
cam pela região onde moram, a
pé ou não; portanto, o trânsito
também diz respeito a elas.
A revista em quadrinhos
especial da Turma da Mônica,
Educação no trânsito não tem
idade, pode ser lida na íntegra
em: <http://turmadamonica.uol.
com.br/educacaonotransito/>;
acesso em: 5 maio 2017.
U
65
Desenvolvendo habilidades
EF02LP09 Os alunos são convidados a ler a capa de gibi com EF02LP35 A leitura da capa trabalha também a habilidade de
o professor, o que pode contribuir para que desenvolvam a memorizar a grafia de palavras frequentes no ambiente es‑
autonomia e a fluência de leitura de textos curtos. colar e em textos lidos na sala de aula.
65
Orientações
D
Respostas ESTUDO DO TEXTO
1. c) Explique aos alunos que
editora é a empresa que pro‑
duz gibis, revistas, livros. Ela 1 VOLTE À PÁGINA 65 E CIRCULE NA CAPA:
é responsável por elaborar a
L
publicação que será impres‑
A) O NOME DA TURMA DE PERSONAGENS QUE APARECE NAS
sa e distribuí‑la nas livrarias e HISTÓRIAS DESSE GIBI;
nas bancas.
B) O TÍTULO DO GIBI;
4. a) Espera‑se que os alunos
respondam que todas as pes‑ C) O NOME DA EDITORA.
N
soas devem seguir as regras
de trânsito. 2 COPIE O TÍTULO DO GIBI.
b) Como a imagem mostra adul‑
tos e crianças, supomos que EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO NÃO TEM IDADE.
o título se refira à inclusão
P
das crianças no grupo daque‑ 3 OBSERVE O GESTO DO GUARDA DE TRÂNSITO. ESSE GESTO QUER
les que devem ser educados
para o trânsito. DIZER QUE:
c) Espera‑se que os alunos X QUEM ESTÁ A PÉ PODE PASSAR.
entendam que as regras de
trânsito também são válidas QUEM ESTÁ A PÉ DEVE ESPERAR OS CARROS PASSAREM.
IA
para quem anda no banco
do carona ou no banco de
trás dos carros, para quem 4 CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
anda de ônibus, de trem, de A) O QUE VOCÊ ENTENDEU DESSE TÍTULO?
carroça, a pé, de bicicleta, de
patins. Pergunte se conhe‑ B) POR QUE SE DIZ QUE EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO NÃO TEM IDADE?
cem regras de trânsito para
crianças e outras pessoas que C) AS CRIANÇAS NÃO DIRIGEM; ENTÃO, SERÁ QUE AS REGRAS
não dirigem (por exemplo, DE TRÂNSITO TAMBÉM VALEM PARA ELAS? EXPLIQUE.
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP16 As atividades da seção, especificamente as de núme‑ EF02LP49 A questão 7, em que se pergunta aos alunos se de‑
ros 2, 3, 4 e 5, contribuem para que os alunos desenvolvam sejariam ler a HQ com base na capa, contribui para que de‑
a habilidade de reconhecer o tema de textos com base em senvolvam a habilidade de selecionar obras da biblioteca ou
título e imagens. do cantinho de leitura da sala de aula para leitura individual,
na escola ou em casa.
66
Orientações
D
6. Converse com os alunos e
6 COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA AS REGRAS QUE CADA peça que ditem para você as
GRUPO DE PERSONAGENS ESTÁ SEGUINDO. regras que motoristas e pe‑
destres estão seguindo na
imagem da capa do gibi.
OS VEÍCULOS ESTÃO PARADOS ANTES DA Escreva‑as na lousa e, depois,
L
© MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA.
N
um gibi possibilitam ao leitor
imaginar e avaliar o conteú‑
do da publicação. Pergunte
se já viram pessoas analisan‑
do a capa de gibis, livros ou
revistas antes de comprá‑los
P
e se eles mesmos, na biblio‑
teca, em bancas ou livrarias,
AS CRIANÇAS ESTÃO ATRAVESSANDO A
também olham as capas com
atenção. Sugerimos trazer al‑
RUA NA FAIXA DE PEDESTRES NO MOMENTO guns gibis para a sala de aula
e distribuí‑los entre os alunos,
EM QUE O GUARDA DE TRÂNSITO SINALIZA organizados em grupo. Peça
IA
a cada grupo que observe a
QUE ELAS PODEM PASSAR. imagem da capa, leia o que
está escrito e identifique: no‑
me dos personagens ou no‑
me do gibi, editora, autor(a)
7 PELA CAPA, VOCÊ SENTIU VONTADE DE LER O GIBI? POR QUÊ? e, se houver, data e preço.
Depois cada grupo apresen‑
Resposta pessoal. ta o gibi aos colegas. Se não
conseguir gibis em número
U
67
67
Orientações
D
O som do g quando seguido
de a, o, u é apresentado na ESTUDO DA ESCRITA
Unidade 7 do Volume 1 desta
coleção. Retomamos aqui esse
conteúdo para mostrar o som
GA, GO, GU / GE, GI
que é representado pelo dígra‑
L
fo gu. 1 LEIA O NOME DAS IMAGENS.
1. Inicie a atividade pedindo aos
alunos que ditem os nomes
ILUSTRAÇÕES:
CAROLINA SARTÓRIO
para que você os escreva na
lousa. Comece perguntando
N
‑lhes que letras você deve es‑
crever e mostre as sílabas que
se formam. Se achar interes‑
sante, aponte a sílaba nha, GALINHA GOIABA AGULHA
em galinha, que também
P
aparece em Cebolinha, e a
sílaba lha, em agulha.
2. Dê um tempo aos alunos pa‑
ra que tentem ler as pala‑
vras sozinhos – como desta
vez eles não se apoiam em
imagens, a atividade é mais
IA
GEMA RELÓGIO
desafiadora. Depois, leia‑as
com eles e peça que prestem A) CIRCULE A VOGAL QUE VEM DEPOIS DA LETRA G.
atenção ao som do g em ca‑
da uma delas. Só então eles B) A LETRA G REPRESENTA O MESMO SOM NAS CINCO PALAVRAS?
g representa um som em “galinha”, “goiaba”
deverão escrever as palavras COMO VOCÊ EXPLICA ISSO?Oe “agulha” e outro som em “gema” e “relógio”.
nas colunas.
2 ESCREVA AS PALAVRAS NO QUADRO DE ACORDO COM O SOM DO G.
U
AGULHA TIGELA
GALO MÁGICO
FOGO
68
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 As atividades da seção propiciam aos alunos o de‑ EF02LP30 As atividades 2 (página 69), 3 e 4 (página 70) pro‑
senvolvimento da habilidade de ler e escrever palavras com porcionam, além disso, trabalho com a segmentação de pa‑
correspondências regulares contextuais (g). lavras em sílabas.
EF02LP32 A habilidade de escrever palavras na forma imprensa
é trabalhada de modo mais direto nas páginas 68 (atividade
2) e 69 (atividade 2).
68
Orientações
D
GUE, GUI 1. b) Nessas quatro palavras, as
letras gu formam um dígra‑
fo, representando apenas um
1 LEIA O NOME DAS IMAGENS PRESTANDO ATENÇÃO NO SOM DAS som – o u não é pronuncia‑
LETRAS GU. do. Em outras palavras, como
aguentar e linguiça, não há
L
PIXFICTION/SHUTTERSTOCK.
COM
dígrafo, pois o u é pronuncia‑
OPTIMARC/
SHUTTERSTOCK.COM
N
conhecer a palavra, pois não
há regra específica.
ERIC ISSELEE/
SHUTTERSTOCK.COM
GRAFNER/
ISTOCKPHOTO.COM
P
GUIDÃO GUEPARDO cido também como bicho
‑preguiça e encontrado na
A) QUE LETRA APARECE DEPOIS DAS LETRAS GU EM CADA UMA América Central e na Améri‑
ca do Sul. Preguiça é, tam‑
DESSAS PALAVRAS? E, I. bém, o nome de um estado
de ânimo caracterizado por
moleza, lentidão, prostração.
IA
B) VOCÊ PRONUNCIOU A LETRA U NESSAS PALAVRAS? NÃO.
C) NESSAS PALAVRAS, AS LETRAS GU FORMAM UM ÚNICO SOM, QUE
É IGUAL AO SOM DA LETRA G EM:
X GATO, FOGO, GUDE. GEMA, RELÓGIO.
LETRAS GU .
DE UM ANIMAL.
69
Orientações
D
3. Ajude os alunos pedindo que
testem o gue e o gui em ca‑ 3 COMPLETE AS PALAVRAS COM GUE OU GUI.
da palavra. Por exemplo: No
item a, a palavra é dengue A) DENGUE C) SANGUE
ou “dengui”? Se achar inte‑
ressante, comente, sem siste‑ B) NCHO D) PREGUI ÇA
L
GUI
matizar, que na fala pronun‑
ciamos muitas palavras com
som final i, apesar de serem
4 AGORA ESCREVA NOS QUADRINHOS AS SÍLABAS DAS PALAVRAS DA
escritas com e. Dê alguns ATIVIDADE ANTERIOR.
exemplos e diga que, em ou‑
N
tro momento, isso voltará a A) DEN GUE C) SAN GUE
ser conversado.
4. Explique aos alunos que os B) GUIN CHO D) PRE GUI ÇA
grupos gue e gui não se se‑
param na divisão de sílabas.
5 COM UM COLEGA, COMPLETE O DIAGRAMA DE PALAVRAS COM O
P
Você pode escrever mais pa‑
lavras com gue ou gui na NOME DAS IMAGENS. ALGUMAS LETRAS JÁ FORAM COLOCADAS.
lousa e separar as sílabas de‑
las com a ajuda da turma. 3.
1. 4.
2 F O R M I G U E I R O
G N G
U
U D U
E A E
6.
I 3 E S P A G U E T E
R T E
G
A E
70
Orientações
D
TEXTO 2 CARTAZ 3. Estimule os alunos a levan‑
tar hipóteses sobre o objetivo
do cartaz com base no que
observam, antes mesmo de
você fazer uma leitura mais
1 NA ESCOLA, É COMUM O PROFESSOR PEDIR AOS ALUNOS detalhada com eles. Essas hi‑
L
QUE FAÇAM CARTAZES. VOCÊ JÁ FEZ ALGUM CARTAZ? SE FEZ, póteses serão confirmadas
O QUE HAVIA NELE E ONDE O COLOCOU? ou não na seção Estudo do
Resposta pessoal. texto. Informações a respeito
de projetos e campanhas de
2 VOCÊ JÁ OBSERVOU CARTAZES EM OUTROS LUGARES, FORA educação no trânsito podem
N
DA ESCOLA? COMO ERAM? ser obtidas na aba Educa‑
Resposta pessoal. ção do site do Departamento
3 LEIA O CARTAZ ABAIXO. PARA QUE SERÁ QUE ELE FOI FEITO? Estadual de Trânsito de São
Paulo (Detran‑SP).
PREFEITURA DE NITERÓI
Portal Detran. Disponível em:
P
<www.detran.sp.gov.br/wps/
portal/portaldetran/cidadao/
educacao>. Acesso em: 7
jun. 2017.
IA
U
G
DISPONÍVEL EM:
<www.nittrans.niteroi.rj.
gov.br/semananacionalde
transito2016>. ACESSO
EM: 5 MAIO 2017.
71
Desenvolvendo habilidades
EF02LP01 As três questões que antecedem a leitura do cartaz EF02LP10 A questão 2 permite que os alunos associem a leitura
contribuem para que os alunos desenvolvam a habilidade de de cartazes fora do âmbito escolar à leitura de cartaz que
expressar‑se com autoconfiança em situações de interação oral. farão na página seguinte.
EF02LP08 A questão 1 contribui para que os alunos desenvolvam EF02LP11 A questão 3 incentiva os alunos a formular hipóteses
a habilidade de relatar experiências pessoais com observância sobre o texto para confirmá‑las posteriormente.
da sequência dos fatos e do nível de informatividade necessário EF02LP15 Ao levar os alunos a refletir sobre cartazes, as três ques‑
e utilizando expressões que marquem a passagem do tempo. tões que antecedem a leitura do texto contribuem para que
eles identifiquem a função sociocomunicativa do gênero cartaz.
71
Orientações
D
Respostas ESTUDO DO TEXTO
1. a) Ajude os alunos a identi‑
ficar os elementos: um glo‑
bo terrestre sobre o qual 1 CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A SEGUIR.
estão um carro, uma motoci
L
cleta, um pedestre, um
A) O QUE A IMAGEM DO CARTAZ MOSTRA?
ciclista, um ônibus; centra‑ B) QUE PARTE DA IMAGEM VOCÊ NOTOU PRIMEIRO?
lizada e em tamanho maior
há uma menina. No mapa C) EM SUA OPINIÃO, POR QUE APARECE UMA CRIANÇA NO CARTAZ?
estilizado aparecem os con‑
N
tinentes e os oceanos. Você 2 O QUE ESTÁ ESCRITO NA FAIXA NO MEIO DO CARTAZ?
pode apontar esses locais em
um mapa‑múndi e pergun‑ SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO 2016.
tar aos alunos se, na imagem
do cartaz, aparece nosso país � CONVERSE COM OS COLEGAS: O QUE É UMA SEMANA NACIONAL
(o território do Brasil está to‑
P
do escondido pela faixa com
DE TRÂNSITO E PARA QUE ELA SERVE?
a frase “Semana Nacional de
Trânsito 2016”). 3 QUAL É A DATA DA SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO ANUNCIADA
b) Resposta pessoal. É importan‑ NO CARTAZ?
te os alunos notarem que o
globo terrestre e a figura da DE 18 A 25 DE SETEMBRO DE 2016.
IA
menina são vistos em primei‑
ro lugar porque estão centra‑ � ESSA SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO:
lizados no cartaz, são figuras
grandes e fáceis de identifi‑
X JÁ ACONTECEU.
car. Além disso, as cores do
globo (verde, azul e branco) e
VAI ACONTECER.
da figura da criança (amarela
e branca) destacam‑se das 4 RELEIA A FRASE ABAIXO E CONVERSE COM OS COLEGAS.
demais (amarela e preta), que
U
predominam no cartaz.
PREFEITURA DE NITERÓI
c) Espera‑se que os alunos com‑
preendam que as crianças pre‑
cisam entender algumas regras
de trânsito para se proteger,
não se envolver em acidentes
G
e influenciar os adultos com A) QUANDO USAMOS O SINAL + EM UMA CONTA, O QUE ELE
quem convivem para que cum‑ QUER DIZER? Quer dizer que um número é somado a outro, ou seja, significa
pram as regras. soma, adição.
2. Deixe que os alunos digam B) O QUE VOCÊ ENTENDE PELO SINAL NESSA FRASE?
o que imaginam ser a Sema‑ Resposta pessoal.
na Nacional de Trânsito, de‑ 72
pois explique que se trata de
um evento que acontece todo
ano com o objetivo de divulgar
informações relacionadas ao
trânsito e conscientizar a popu‑
Desenvolvendo habilidades
lação da necessidade de fazer EF02LP12 A primeira parte da atividade 3 e a atividade 6 levam os alunos a localizar infor‑
sua parte para evitar acidentes. mações pontuais no texto lido.
4. b) Pode‑se pensar que o sinal EF02LP14 A mesma atividade 3, na segunda parte, solicita aos alunos uma informação
de mais contribui para expri‑ que deve ser inferida.
mir a ideia de somar o esfor‑ EF02LP15 As atividades 1, 4, 5, 6, 7 e 8 levam os alunos a refletir sobre a intencionalida‑
ço e a “consciência” de cada de do cartaz, sobre recursos de convencimento empregados, sobre quem produziu o
um para conseguir um trânsi‑ cartaz e sobre público‑alvo, por isso permitem trabalhar com os alunos a habilidade de
to mais seguro para todos. identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social.
72
Orientações
D
6. Essa informação aparece na
5 CONCLUA: O OBJETIVO DA FRASE “EU SOU + UM POR UM TRÂNSITO parte inferior esquerda do
+ SEGURO” É LEVAR O LEITOR A: cartaz. Se possível, mostre em
um mapa a cidade de Niterói,
PERCEBER QUE ELE É APENAS MAIS UM. no estado do Rio de Janeiro.
Explore com os alunos a parte
L
X COLABORAR COM TODOS PARA UM TRÂNSITO SEGURO. de baixo do cartaz, onde es‑
tão identificados o órgão res‑
ponsável pela divulgação da
OS CARTAZES DÃO INFORMAÇÕES SOBRE UM ASSUNTO Semana Nacional de Trânsi‑
E, AO MESMO TEMPO, TENTAM CONVENCER O LEITOR A to e o nome (e o logotipo) de
N
PARTICIPAR DE UMA CAMPANHA, COMPRAR UM PRODUTO ETC. outros órgãos e instituições
que patrocinam o evento.
7. b) Comente com os alunos
6 O CARTAZ FOI FEITO PELA PREFEITURA DE QUAL CIDADE? que, enquanto um livro e a
tela do computador ou do
P
NITERÓI. celular são lidos de perto, o
cartaz é visto a certa distân‑
7 CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR SOBRE AS cia pelas pessoas que circu‑
lam pela cidade ou transitam
QUESTÕES A SEGUIR. por estabelecimentos comer‑
A) PARA QUEM ESSE CARTAZ FOI FEITO? Para a população em geral. ciais e outros – naturalmen‑
te, em diversas situações é
IA
B) AS PRINCIPAIS FRASES DO CARTAZ ESTÃO ESCRITAS COM LETRAS possível aproximar‑se do car‑
GRANDES. POR QUÊ? Para que possam ser lidas a certa distância. taz e lê‑lo de perto. Por isso
as frases devem ser curtas e
escritas com letras grandes, e
GERALMENTE OS CARTAZES SÃO COLOCADOS EM MUROS, POSTES, NA PAREDE nele são empregados recur‑
DE POSTOS DE SAÚDE ETC. sos visuais (cor, imagens, for‑
AS FRASES COSTUMAM SER CURTAS, ESCRITAS COM LETRAS GRANDES E mas) para atrair a atenção de
ACOMPANHADAS DE IMAGENS. quem passa.
Cartazes
U
A finalidade de informar e
8 LEIA COM O PROFESSOR ESTA FRASE DO CARTAZ. persuadir não é exclusiva do
gênero cartaz; ela também está
PREFEITURA
DE NITERÓI
X ORDEM, CONSELHO.
73
73
Orientações
D
1. b) As palavras não terminam
com as mesmas letras, mas ESTUDO DA ESCRITA
ajude os alunos a notar que
a pronúncia do final delas é O CÊ-CEDILHA
semelhante, e a semelhança
fica mais acentuada quando
L
se pronuncia faz como “faiz” 1 LEIA A QUADRINHA E DECORE OS VERSOS PARA RECITÁ-LOS COM
– o que não é um erro, e sim OS COLEGAS.
uma pronúncia comum na
linguagem informal oral.
VOCÊ DIZ QUE SABE MUITO,
N
2. b) O objetivo dessa questão
é propor aos alunos uma si‑ BORBOLETA SABE MAIS,
EVANDRO MARENDA
tuação em que devem gra‑ ANDA DE PERNA PRA CIMA
far o som do c de Cindere‑
la diante da vogal a. Procure
COISA QUE VOCÊ NÃO FAZ.
verificar como cada um deles DOMÍNIO PÚBLICO.
P
resolve o problema e, caso
alguns deles grafem macã,
mostre que o c e o a formam A) PINTE A PALAVRA QUE RIMA COM “MAIS”. Pintar a palavra faz.
o som ca – como em Môni‑
ca. Se algum aluno conhe‑ B) RESPONDA ORALMENTE: ESSA PALAVRA TERMINA COM AS
cer o ç, peça que compartilhe MESMAS LETRAS QUE “MAIS”? POR QUE ELAS RIMAM?
sua forma de escrever maçã.
IA
C) CIRCULE NA QUADRINHA AS PALAVRAS EM QUE A LETRA C TEM O
MESMO SOM DO C DE CINDERELA.
VALENTYN VOLKOV/SHUTTERSTOCK.COM
PANDAPAW/SHUTTERSTOCK.COM
ROB WILSON/
SHUTTERSTOCK.COM
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 Ao apresentar aos alunos o cê‑cedilha, as atividades EF02LP46 A atividade 1 trabalha, além disso, a habilidade de
da seção contribuem para que eles leiam e escrevam palavras recitar quadrinhas com ritmo, melodia e sonoridade, obser‑
com correspondências regulares contextuais (c). vando as rimas.
EF02LP09 A atividade 1 colabora para que os alunos desenvolvam
a habilidade de ler textos curtos com autonomia e fluência.
74
Orientações
D
3. Pergunte aos alunos se sa‑
3 LEIA A PARLENDA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR. bem onde fica a França.
Aponte‑a em um mapa
UMA PULGA NA BALANÇA
EVANDRO MARENDA
‑múndi ou globo terrestre e
DEU UM PULO explique que se trata de um
E FOI À FRANÇA. país (assim como o Brasil). Es‑
L
se país fica na Europa e sua
DOMÍNIO PÚBLICO.
capital é a cidade de Paris.
N
BALANÇA, FRANÇA.
O Ç SE CHAMA CÊ-CEDILHA.
P
ELE É FORMADO PELA LETRA C E POR UM SINAL,
A CEDILHA, QUE SE COLOCA EMBAIXO DELA.
IA
4 LEIA EM VOZ ALTA AS PALAVRAS.
A.
75
75
Orientações
D
6. Apesar de a vírgula ainda não
ter sido apresentada aos alu‑ 5 FALE O NOME DAS IMAGENS. DEPOIS LIGUE CADA IMAGEM AO NOME DELA.
nos de forma sistematizada,
DIOGOPPR/SHUTTERSTOCK.COM
eles têm contato com esse
sinal de pontuação, que es‑ BRAÇO
tá presente em praticamente
L
todos os textos de leitura de
maior extensão e no enuncia‑
do das questões. Assim, nes‑
MICHAELJUNG/ISTOCKPHOTO.COM
ta atividade você pode pedir
a eles que separem as pala‑ ALIANÇA
N
vras por vírgulas – nesse caso,
desenhe‑a na lousa para que
os alunos compreendam seu
traçado.
INDIGOLOTOS/
SHUTTERSTOCK.COM
CUPUAÇU
P
SERGIY KUZMIN/
SHUTTERSTOCK.COM
LAÇO
IA SHUTTERSTOCK.COM
ANAN KAEWKHAMMUL/
AÇÚCAR
ALEXSTAR/ISTOCKPHOTO.COM
U
ONÇA
G
76
76
Orientações
D
A) NESSAS PALAVRAS, O SOM DO Ç É: 8. Peça aos alunos que leiam as
palavras que recortaram e co‑
X SEMPRE IGUAL. CADA VEZ DE UM JEITO. laram e escreva algumas de‑
las na lousa. Chame alguns
B) COPIE AS PALAVRAS NO QUADRO, COLOCANDO-AS NAS alunos à lousa para circula‑
COLUNAS CERTAS. rem nelas o ç com giz de uma
L
cor e a letra que vem depois
ÇA ÇO ÇU dele com giz de outra cor. Fa‑
çam juntos um levantamen‑
ALIANÇA BRAÇO CUPUAÇU to das letras que apareceram
depois do ç e, por fim, per‑
N
ONÇA LAÇO AÇÚCAR gunte quais vogais nunca es‑
tão depois do ç (e e i).
P
TRANÇA CENOURA CIRCO BALANÇO AÇUCAREIRO
77
77
Orientações
D
Informe aos alunos que eles
opinarão sobre um assunto ORALIDADE
importante: o trânsito. A ativi‑
dade visa colocar em discussão
o respeito às regras de trânsito
TROCA DE IDEIAS
e proporcionar aos alunos uma PARA HAVER SEGURANÇA NO TRÂNSITO, É PRECISO QUE TODOS
L
oportunidade de exercitarem RESPEITEM AS REGRAS, MESMO QUEM ANDA A PÉ.
o diálogo sobre um assunto
seguindo certas regras – res‑
NESTA ATIVIDADE, VOCÊ VAI DAR SUA OPINIÃO SOBRE O
peito por opiniões divergentes, ASSUNTO, CONHECER A OPINIÃO DOS COLEGAS E – QUEM SABE? –
alternância de turnos de fala e ATÉ FORMAR UM NOVO PONTO DE VISTA.
N
apresentação de justificativas
para embasar opiniões. 1 COM A AJUDA DO PROFESSOR,
DETRAN‑PE
É importante os alunos per‑ LEIA O CARTAZ AO LADO E
ceberem que participar de um
debate ou troca de ideias possi‑
OBSERVE A RELAÇÃO ENTRE O
bilita que as pessoas reflitam e TEXTO ESCRITO E A IMAGEM.
P
aperfeiçoem seus argumentos e, DEPOIS, CONVERSE COM OS
eventualmente, mudem de opi‑ COLEGAS SOBRE AS QUESTÕES A
nião. Mas os debates também
propiciam a elas a oportunidade
SEGUIR.
de conhecer novos argumentos
favoráveis àquilo que defendem
IA
– e que, possivelmente, passa‑
rão a empregar.
Respostas
1. a) Se todos respeitarem as
leis e convenções de trânsito,
a chance de ocorrerem aci‑
dentes diminui drasticamen‑
te. Converse com os alunos
9 CARTAZ DA SEMANA
U
D
DISCUSSÃO Discussão
FORME UM GRUPO COM ALGUNS COLEGAS. 1. Circule pela sala de aula du‑
1. TROQUEM IDEIAS SOBRE ESTAS QUESTÕES. rante a discussão dos grupos,
enriqueça a troca de ideias
� AS CRIANÇAS
PRESSMASTER/SHUTTERSTOCK.COM
com informações e escla‑
L
DEVEM APRENDER recimentos e dê sugestões
de como eles podem expor
NA ESCOLA REGRAS a opinião deles. Por exem‑
DE SEGURANÇA NO plo, eles podem iniciar a fala
TRÂNSITO? POR QUÊ? com “Concordo com algu‑
N
mas partes do que você dis‑
� ALGUMAS PESSOAS se, mas, na minha opinião...”
SÓ SEGUEM AS ou “Penso que...” ou, ainda,
“Não concordo porque...”.
REGRAS E LEIS DE
3. Depois que todos os grupos
TRÂNSITO SE HÁ UM
P
expuserem sua conclusão,
GUARDA POR PERTO. você pode ainda orientar um
ISSO É CORRETO? debate coletivo sobre o as‑
sunto, incentivando os mais
� QUE ATITUDES DOS MOTORISTAS PODEM TORNAR O TRÂNSITO tímidos a se expressarem e
MAIS SEGURO? estabelecendo a alternância
de turnos de fala, para que
IA
� E OS PEDESTRES, COMO PODEM CONTRIBUIR PARA a discussão não seja mono‑
EVITAR ACIDENTES? polizada por poucos alunos.
No final, faça com eles uma
2. TEMOS O DIREITO DE DAR NOSSA OPINIÃO, MAS DEVEMOS avaliação da atividade: Todos
OUVIR O PONTO DE VISTA DOS OUTROS. AO CONVERSAR COM participaram? Todos conse‑
OS COLEGAS: guiram explicar o que pen‑
sam? Houve respeito por
� SE QUISER FAZER UMA PERGUNTA OU UM COMENTÁRIO, NÃO opiniões divergentes? A dis‑
INTERROMPA QUEM ESTIVER FALANDO; DÊ UM SINAL E AGUARDE cussão fez com que todos fi‑
U
COM ELA;
G
79
Orientações
D
Se achar interessante, res‑
gate a troca de ideias (páginas PRODUÇÃO DE TEXTO
78 e 79) e atribua aos grupos
alguns dos temas discutidos. Por
exemplo: a necessidade de as
CARTAZ
crianças conhecerem e respeita‑ UMA MANEIRA DE INFORMAR AS PESSOAS SOBRE AS REGRAS
L
rem algumas regras de trânsito;
DE TRÂNSITO E CONVENCÊ‑LAS A SEGUIR ESSAS REGRAS É
regras que os motoristas devem
seguir, como não ultrapassar o FAZER CARTAZES.
limite de velocidade permitido e ENTÃO FORME UM GRUPO COM ALGUNS COLEGAS E, JUNTOS,
usar o cinto de segurança; os de‑ ESCOLHAM UMA REGRA DE TRÂNSITO PARA DIVULGAR EM UM
N
veres dos pedestres; os deveres
dos ciclistas etc. No site indicado CARTAZ, QUE SERÁ AFIXADO NO PÁTIO OU EM UM LOCAL PÚBLICO
abaixo você encontra o Manual PERMITIDO PERTO DA ESCOLA.
infantil de educação no trânsito,
que traz regras para ciclistas, MATERIAL
motociclistas e pedestres, além
P
de dar dicas de como se compor‑ � MEIA FOLHA DE CARTOLINA;
MARCOS MACHADO
tar no transporte coletivo. � LÁPIS OU CANETAS HIDROCOR
Prefeitura Municipal de Flo‑ COLORIDAS;
rianópolis. Manual infantil
de educação no trânsito: uma � TESOURA SEM PONTA;
aventura no trânsito. Disponí‑ � COLA;
IA
vel em: <https://issuu.com/
� JORNAIS E REVISTAS
monatranbr/docs/man_ed_tran
sito?viewMode=magazine>. PARA RECORTAR.
Acesso em: 5 maio 2017.
PLANEJAMENTO E PRODUÇÃO
Planejamento
e produção 1. PLANEJEM O CARTAZ EM UMA FOLHA À PARTE. CRIEM FRASES
CURTAS, QUE CHAMEM A ATENÇÃO DO LEITOR. USEM
2. Outra opção, caso seja viável PALAVRAS E EXPRESSÕES COMO RESPEITE, FIQUE ATENTO,
na escola, é pedir aos alunos
NÃO DEIXE DE ETC.
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP24 O foco desta proposta é levar os alunos a criar um EF02LP26 Na etapa da revisão (página 81), eles deverão reler o
cartaz simples, com linguagem persuasiva e elementos tex‑ cartaz produzido e, com a mediação do professor e a colabo‑
tuais e visuais (tamanho da letra, leiaute, imagens) adequa‑ ração dos colegas, fazer cortes, acréscimos e reformulações.
dos ao gênero, considerando a situação comunicativa e o EF02LP27 Após a revisão, deverão reescrever o texto incorpo‑
tema/assunto do texto. rando as alterações feitas na revisão.
EF02LP19 Os alunos deverão planejar o conteúdo do cartaz e os EF02LP28 No final da produção, depois de passar o texto do
recursos que serão empregados, levando em conta a situa‑ cartaz a limpo, os grupos vão colar as imagens, fazer e pintar
ção sociocomunicativa. os desenhos.
80
Orientações
D
REVISÃO Revisão
1. RELEIAM O RASCUNHO DO CARTAZ. 1. Oriente os grupos na etapa
É POSSÍVEL ENTENDER QUAL REGRA DE SEGURANÇA da revisão. Além dos aspectos
NO TRÂNSITO VOCÊS ESTÃO DIVULGANDO? mais diretamente relaciona
dos à situação comunicativa,
L
AS FRASES SÃO CURTAS E TENTAM CONVENCER AS PESSOAS
peça que verifiquem também
A RESPEITAR ESSA REGRA? se as palavras estão escritas
AS IMAGENS E AS CORES COMBINAM COM O TEXTO E corretamente e se há espaço
CHAMAM A ATENÇÃO DO LEITOR? entre uma palavra e outra.
2. CONVERSEM COM O PROFESSOR E FAÇAM AS MUDANÇAS 2. Se houver na escola um la
N
NECESSÁRIAS. DEPOIS: boratório de informática, os
textos podem ser digitados e
PASSEM AS FRASES A LIMPO NA CARTOLINA; colados na cartolina.
COLEM AS IMAGENS;
Aí vem história
FAÇAM E PINTEM OS DESENHOS.
P
Leia para os alunos um trecho
DIVULGAÇÃO do livro Eu e os outros – Melho-
rando relações, de Liliana e Mi
NO DIA COMBINADO, AJUDEM O PROFESSOR A COLAR OS chele Iacocca, que se encontra
CARTAZES DA TURMA EM UM LOCAL DA ESCOLA ONDE POSSAM no final do livro, na página 252.
SER VISTOS POR VÁRIAS PESSOAS. SE FOR POSSÍVEL, O PROFESSOR O texto trata de questões que
buscam promover o autoconhe
IA
AFIXARÁ ALGUNS DOS CARTAZES EM LUGARES PÚBLICOS PERMITIDOS,
PARA QUE MAIS PESSOAS POSSAM LÊ-LOS. cimento e o reconhecimento de
regras básicas de convivência.
Aproveite para organizar um
MARCOS MACHADO
momento de reflexão acerca
desses temas com os alunos,
partindo de questões como:
Vale a pena pensar em nossas
atitudes? Vale a pena pensar na
maneira de nos comportarmos e
U
Desenvolvendo habilidades
EF02LP48 Ouvir a leitura do texto de Liliana e Michele Iacocca EF02LP49 A escuta do texto literário e a conversa sobre ele co
será uma oportunidade para que os alunos desenvolvam a laborarão também para que os alunos se tornem aptos a
habilidade de escutar com atenção e interesse a leitura de selecionar livros em bibliotecas ou outras fontes adequadas
um texto literário feita pelo professor e de expressar prefe para sua leitura individual.
rências por gêneros, temas e autores.
81
Orientações
REVENDO O QUE APRENDI
D
2. Aproveite a oportunidade pa‑
ra conversar com os alunos
sobre o mosquito transmis‑
sor da dengue, doença in‑
1 LEIAS AS PALAVRAS DO QUADRO.
fecciosa cujos sintomas são:
febre alta, cefaleia, dor no
L
corpo e fadiga. O vírus da GALO TIGELA MÁGICO AMIGO
dengue é transmitido pela pi‑
cada da fêmea do mosquito MANGA GELADEIRA GIBI MORCEGO
Aedes aegypti, que prolifera
em depósitos de água para‑
� ESCREVA AS PALAVRAS DO QUADRO NA COLUNA CERTA,
N
da. Combater os focos desse
mosquito é a única manei‑ DE ACORDO COM O SOM REPRESENTADO PELA LETRA G.
ra de prevenir a transmissão
da doença.
DENISNATA/SHUTTERSTOCK.COM
CZALEWSKI/DREAMSTIME.COM
G COM O
G COM O
MESMO SOM
MESMO SOM
P
QUE EM
QUE EM GATO
GIRASSOL
GALO TIGELA
AMIGO MÁGICO
IA
MANGA GELADEIRA
MORCEGO GIBI
MOSQUITO
GUINDASTE
VVOE/SHUTTERSTOCK.COM
DA DENGUE
G
82
Desenvolvendo habilidades
EF02LP29 As atividades da seção propiciam aos alunos o de‑ EF02LP32 A habilidade de escrever palavras na forma imprensa
senvolvimento da habilidade de ler e escrever palavras com é trabalhada nas atividades 1, 3 (itens a, d e e), 4 e 5.
correspondências regulares contextuais (g). EF02LP46 A atividade 3 trabalha a habilidade de recitar quadri‑
nhas com ritmo, melodia e sonoridade, observando as rimas.
82
Orientações
D
Terminada a atividade 3, faça
3 LEIA A LETRA DA CANTIGA A SEGUIR. DEPOIS, CANTE-A COM OS perguntas aos alunos para que
COLEGAS E O PROFESSOR. eles reflitam sobre a formação
de outras palavras terminadas
com o sufixo ‑oso/‑osa, além
POMBINHA BRANCA de preguiçoso. Por exemplo:
L
POMBINHA BRANCA, ••Se quem tem preguiça é pre‑
O QUE ESTÁS FAZENDO? guiçoso, quem tem cuidado
LAVANDO A ROUPA é...? (Cuidadoso.)
DO CASAMENTO. ••Aquilo que tem veneno é...?
(Venenoso.)
N
A ROUPA É SUJA, ••O lugar onde não há nenhum
barulho é um lugar...? (Silen‑
É COR-DE-ROSA, cioso.)
POMBINHA BRANCA
EVANDRO MARENDA
••Quem tem muito poder é...?
É PREGUIÇOSA. (Poderoso.)
P
DOMÍNIO PÚBLICO. ••A pessoa que trata a todos
com carinho é uma pessoa...?
(Carinhosa.)
A) EM QUE PALAVRA DA CANTIGA APARECE O SOM DO G DE GATO? Há ainda outros exemplos,
como zeloso, charmoso, peri‑
PREGUIÇOSA. goso etc. Escreva todas as pala‑
IA
vras na lousa e chame a atenção
para o final ‑oso/‑osa.
B) NESSA PALAVRA, QUE LETRAS REPRESENTAM ESSE SOM? GU.
C) PREGUIÇOSA SE ESCREVE COM Ç. O SOM DO Ç É IGUAL AO SOM
DO C EM QUAL DESTAS PALAVRAS?
x CEBOLA. COLA.
83
Orientações
D
A palavra açucareiro, na
atividade 6, pode ser o ponto de 5 ENCONTRE, DENTRO DE CADA PALAVRA, OUTRA PALAVRA ESCRITA
partida para que você continue COM Ç.
a chamar a atenção dos alunos
para a formação de algumas
A) PALHAÇO: AÇO D) CORAÇÃO: AÇÃO OU RAÇÃO
palavras – uma preparação para
L
o estudo dos sufixos, que será
realizado na Unidade 6 (página B) AFLIÇÃO: LIÇÃO E) CARROÇA: ROÇA
154). Pergunte, por exemplo:
••
O que nós guardamos no C) PRAÇA: RAÇA F) CALÇAR: ALÇA OU CALÇA
açucareiro? (Açúcar.)
N
••
E o sal, onde se guarda? (No 6 DIGA O NOME DE CADA IMAGEM E COMPLETE AS PALAVRAS COM
saleiro.) GU OU Ç. DEPOIS CIRCULE ESSAS PALAVRAS NO DIAGRAMA.
••
E os palitos? (No paliteiro.)
BORIS SOSNOVYY/
SHUTTERSTOCK.COM
••
E o lanche? (Na lancheira.)
O /
.C TTR
M
TO N
ANDREY PAVLOV/
SHUTTERSTOCK.COM
O VE
••
PH AD
E os sapatos? (Na sapateira.)
P
CK
TO
••
IS
E a merenda? (Na merendeira.)
Escreva todas as respostas
na lousa e pergunte aos alunos
o que elas têm em comum na
escrita (o final ‑eiro/‑eira). MAN GU EIRA GU ITARRA FORMI GU INHA
Comente que o final
IA
DIOGOPPR/SHUTTERSTOCK.COM
FOTOSLAZ/SHUTTERSTOCK.COM
DANNY E HOOKS/
SHUTTERSTOCK.COM
‑eiro/‑eira também pode
indicar profissões: costureiro/
costureira (quem costura),
sapateiro/sapateira (quem
conserta sapatos), cabeleirei‑
ro/cabeleireira (quem corta e
arruma cabelos) etc. A Ç AÍ PO Ç O A Ç UCAREIRO
Aproveite para conversar com
os alunos sobre a forma como
U
P O R F O R M I G U I N H A
pronunciamos o grupo ei em
palavras com o final ‑eiro/‑eira, N P M A N G U E I R A R E Q
a fim de que eles percebam que
normalmente o i não é pronun‑ O M A I A Ç O A K E I R A N
ciado (dizemos, por exemplo,
W A C A L B A Ç A Í B A M Q
"açucarero", "salero", "costu‑
G
84
84
Orientações
D
PARA IR MAIS LONGE A rua do Marcelo
O personagem Marcelo,
LIVROS de A rua do Marcelo, de Ruth
Rocha, protagoniza todas as
9 A RUA DO MARCELO, DE RUTH ROCHA. SÃO PAULO:
EDITORA SALAMANDRA
L
SALAMANDRA, 2012. Marmelo, Martelo. Esse perso‑
LENDO ESSE LIVRO, VOCÊ VAI CONHECER A RUA ONDE MARCELO nagem é considerado o mais
MORA E DESCOBRIR A IMPORTÂNCIA DE REGRAS PARA CONVIVER BEM divertido das obras da autora, e
COM OS VIZINHOS. NO FINAL DO LIVRO, HÁ BRINCADEIRAS. a imaginação do menino para
inventar um novo nome para
N
as coisas encanta e diverte os
leitores. Por exemplo, para ele,
9 POR QUE NÃO POSSO? – UM LIVRO SOBRE REGRAS, DE SUE cadeira é “sentador” e leite
EDITORA MODERNA
GRAVES. SÃO PAULO: MODERNA, 2012. é “suco de vaca”. Na seção Aí
vem história da Unidade 4
O LIVRO MOSTRA QUE, PARA QUE TODOS POSSAM APRENDER E
SE DIVERTIR JUNTOS, É PRECISO RESPEITAR ALGUMAS REGRAS. (página 254), há um trecho do
P
livro Marcelo, marmelo, martelo
e outras histórias.
IA
PAULO: NEMO, 2012.
VOCÊ VAI CONHECER DOIS PERSONAGENS DE HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS: UM MENINO AVENTUREIRO E SEU MELHOR AMIGO,
UM CACHORRO DA RAÇA COCKER, PREGUIÇOSO E BAGUNCEIRO,
QUE NÃO TEM MEDO DE NADA, SÓ DE TOMAR BANHO. A CADA
PÁGINA, UMA NOVA SITUAÇÃO, SEMPRE BEM-HUMORADA.
FILME
U
85
85
Objetivos
IDADE
da unidade UN
D
4
••
Conhecer o gênero verbe‑
te de dicionário; explorar
LIXO NO LIXO
elementos que compõem
uma página de dicionário
L
e reconhecer a função dos
dicionários.
••
Empregar as letras de fôrma
minúsculas adequadamente.
DANIEL CABRAL
••
Empregar adequadamente o
N
cê‑cedilha.
••
Ler anúncio de conscienti‑
zação compreendendo sua
forma de composição, a
linguagem usada e a função
social do gênero.
P
••
Reconhecer que, em início de
palavra, a letra s representa
o som do c de cebola e,
entre vogais, o som do z de
natureza.
••
Criar um anúncio de cons‑
IA
cientização de forma compar‑
tilhada.
U
G
86
Orientações
Esta abertura de unidade representa o tema “Lixo no lixo” mos‑ tipo antes de descartá‑lo. A consciência de que é preciso dar aos
trando um grupo formado por dois adultos e cinco crianças em diferentes tipos de resíduo o destino adequado é fundamental,
um mutirão de limpeza de uma praia. Protegidos por luvas, eles mesmo que no lugar onde moram não haja coleta seletiva. O au‑
estão recolhendo o lixo jogado na areia e colocando‑o em sacos. mento da consciência sobre a necessidade de fazer um descarte
À direita, a representação dos cestos de lixo coloridos, específicos ambientalmente correto do lixo pode contribuir para mudar a rea‑
para cada tipo de resíduo (cesto verde: vidro; amarelo: metal; ver‑ lidade atual do país: dados divulgados pelo Ministério das Cidades
melho: plástico; azul: papel; marrom: lixo orgânico), permite uma em 2016 indicam que apenas 23% dos municípios brasileiros con‑
conversa com a turma sobre a necessidade de separar o lixo por tam com serviço de coleta seletiva de lixo.
86
Orientações
D
9 O QUE ESTAS PESSOAS ESTÃO FAZENDO? Respostas
9 POR QUE SE DEVE COLOCAR CADA TIPO DE LIXO EM 99Espera‑se que os alunos
UM CESTO DIFERENTE? percebam que essas pessoas
estão limpando a praia. Co‑
9 O QUE PODE ACONTECER QUANDO UMA PRAIA, UMA
mente com eles que mutirões
L
RUA OU OUTRO LUGAR FICAM CHEIOS DE LIXO? para a limpeza de praias, par‑
ques e outros locais públicos
são relativamente comuns.
Pergunte‑lhes se já participa‑
ram de alguma mobilização
N
dessas e converse com eles
sobre locais da região onde
haja lixo a céu aberto. Levan‑
tem hipóteses sobre as causas
dessa situação.
99Os alunos provavelmente já
P
têm noção de que os cestos
coloridos servem para tipos
específicos de lixo. Peça que
tentem ler o que está escrito
em cada um: o cesto verde é
para vidro; o amarelo, para
IA
metal; o vermelho, para
plástico; o azul, para papel;
o marrom, para lixo orgâni‑
co (ou resíduos orgânicos).
Explique que o lixo orgânico
é composto, basicamente, de
restos de comida. Esse tipo
de lixo não é reciclável, mas
deve ser colocado no cesto
adequado para ser recolhido
U
87
Orientações
D
Organize a turma em duplas.
Os dois alunos de cada dupla DOMINÓ DE INSETOS
devem recortar as peças do final
de seu livro, embaralhá‑las com
VOCÊ JÁ BRINCOU DE DOMINÓ? ESTE É UM DOMINÓ DIFERENTE: O
a face ilustrada voltada para DOMINÓ DE INSETOS. RECORTE AS PEÇAS NA PÁGINA 285 E SIGA AS
baixo e dividi‑las: cada um fica INSTRUÇÕES DO PROFESSOR PARA BRINCAR. VAMOS LÁ?
L
com sete peças, e as demais
formam o “morto”. Cada um
pega e analisa suas peças sem
deixar que o colega as veja, e o
jogo começa: o primeiro a jogar
N
coloca uma peça na mesa com a
face ilustrada voltada para cima;
o outro jogador deve, então,
encaixar a figura correspon‑
CAROLINA SARTÓRIO
dente ao nome do inseto – que
está em um lado da peça – ou o
P
nome correspondente à figu‑
ra – que está no outro lado. Se
o jogador não tiver, entre suas
peças, nenhuma que possa ser
usada, ele pega uma do “mor‑
to”; se a peça não servir, passa
IA
a vez. Ganha o jogador que usar
todas as suas peças primeiro. 1 NO DOMINÓ DE INSETOS, APARECEM UMA MOSCA E UM MOSQUITO.
PARA ENTENDER BEM A DIFERENÇA DE SENTIDO ENTRE AS
1. Leia com os alunos o título
de cada publicação mostra‑ PALAVRAS MOSCA E MOSQUITO, QUAL DESTAS PUBLICAÇÕES VOCÊ
da nas imagens e ajude‑os a CONSULTARIA? CIRCULE-A.
compreender que a diferença
ESCRITA FINA
EDITORA GIRASSOL
88
Orientações
D
TEXTO 1 PÁGINA E VERBETE Explore a página com os alu‑
nos chamando a atenção deles
L
alguns deles ilustrados; a entra‑
da de cada verbete (entrada
é a palavra, definida em cada
verbete, que aparece com mais
destaque no início de cada tex‑
N
to, em letras maiúsculas); a letra
m, na lateral da página. Você
pode ler todos os verbetes na
sequência ou pedir aos alunos
que leiam as entradas e digam
qual verbete gostariam que você
P
lesse primeiro. Explique‑lhes que
quase todas as palavras estão
escritas com letras minúsculas,
as quais eles conhecerão melhor
na Unidade 6, mas, mesmo com
essas letras, eles podem acom‑
IA
panhar sua leitura.
U
G
89
Desenvolvendo habilidades
EF02LP35 Acompanhar a leitura que o professor fará dos ver‑
betes da página de dicionário pode contribuir para que os
alunos memorizem a grafia de palavras independentemente
de sua estrutura silábica e de correspondências irregulares.
89
Orientações
D
Respostas ESTUDO DO TEXTO
2. b) Ajude os alunos a perce‑
ber que a primeira e a última
palavras explicadas na pági‑ 1 VOCÊ LEU UMA PÁGINA DE DICIONÁRIO. OBSERVE-A NOVAMENTE
na do dicionário estão des‑ E RESPONDA ÀS QUESTÕES.
L
tacadas no topo da página.
Assim, quem estiver consul‑ A) NESSA PÁGINA SE EXPLICA O SENTIDO DE QUANTAS
tando o dicionário pode saber
se a palavra que está buscan‑ PALAVRAS? OITO.
do encontra-se nessa página.
B) COM QUE LETRA AS PALAVRAS EXPLICADAS NA PÁGINA
N
Mas, para isso, é necessário
que a pessoa que pesquisa
saiba que as palavras no di‑ COMEÇAM? COM A LETRA M.
cionário estão em ordem alfa‑
bética e conheça a ordem das 2 NO ALTO DA PÁGINA ESTÃO ESCRITAS AS PALAVRAS “MONUMENTO”
letras no alfabeto.
P
E “MOTOCICLETA”. VEJA.
3. b) Converse novamente com
os alunos e ouça as suposi‑
ções deles. A letra na late‑ MONUMENTO MOTOCICLETA
ral facilita a pesquisa porque
ajuda quem está pesquisan‑
do a identificar as páginas
A) PROCURE AS PALAVRAS “MONUMENTO” E “MOTOCICLETA” ENTRE
IA
cujas palavras começam com AS PALAVRAS EXPLICADAS NA PÁGINA DO DICIONÁRIO E CIRCULE-AS.
a mesma letra que a palavra
B) AGORA RESPONDA: O QUE AS PALAVRAS NO ALTO DA PÁGINA
que ela está procurando.
INDICAM PARA QUEM ESTIVER CONSULTANDO O DICIONÁRIO?
N X M W
B) CONVERSE COM OS COLEGAS: POR QUE ESSA LETRA FOI
COLOCADA NA LATERAL DA PÁGINA?
90
Desenvolvendo habilidades
EF02LP15 As atividades 4, 5 e 6 levam os alunos a trabalhar EF02LP01 As atividades 11 e 12, além de proporem discussões
a identificação da função sociocomunicativa do texto lido, relacionadas ao tema do texto lido, são oportunidades para que
reconhecendo para que e para quem o dicionário foi pro‑ os alunos se expressem oralmente em público com autocon‑
duzido. fiança, usando tom de voz adequado e com boa articulação.
EF02LP12 O item b da atividade 7 leva os alunos a localizar EF02LP32 As atividades 7 (item c), 8 e 12 levam os alunos a es‑
informações pontuais no texto lido. crever palavras, frases e pequenos textos na forma imprensa.
EF02LP14 O item a dessa atividade leva‑os a inferir uma infor‑ EF02LP36 Essas atividades também propiciam que os alunos
mação implícita. segmentem corretamente as palavras ao escrever as respos‑
90 tas solicitadas.
Orientações
D
4 IMAGINE QUE UM ALUNO QUER CONSULTAR, NO DICIONÁRIO, Respostas
O SENTIDO DE ALGUMAS PALAVRAS. 4. a) Ouça as respostas da tur‑
ma. Espera‑se que, entre ou‑
A) COMO ELE PODE PROCURAR A PÁGINA tras ideias, eles mencionem
ONDE ESTÁ A PALAVRA MOSQUITO? que o aluno pode procurar as
L
CAMILA HORTENCIO
páginas com palavras come‑
B) SE QUISER SABER O SENTIDO DE
çadas com m ou mo; para is‑
RECICLÁVEL, ELE VAI ENCONTRAR A so, ele pode apenas folhear o
PÁGINA COM ESSA PALAVRA ANTES dicionário aleatoriamente, ou
OU DEPOIS DA PÁGINA COM A PALAVRA folheá‑lo lendo a primeira e a
N
última palavra de cada pági‑
MOSQUITO? EXPLIQUE SUA RESPOSTA.
na, ou, ainda, buscando faci‑
litadores da pesquisa – como
a letra m na lateral da página
de dicionário lida.
DICIONÁRIOS SÃO OBRAS QUE REÚNEM AS
P
b) Converse com os alunos so‑
PALAVRAS DE UMA LÍNGUA E EXPLICAM OS SENTIDOS bre essa questão. Aponte pá‑
E USOS DE CADA UMA. ginas no dicionário que você
NO DICIONÁRIO, AS PALAVRAS SÃO ORGANIZADAS tiver em mãos para ajudá‑los
EM ORDEM ALFABÉTICA. a perceber que as palavras,
nesse tipo de livro, estão em
ordem alfabética, por isso a
IA
5 VOLTE À PÁGINA 89 E OBSERVE AS IMAGENS NA PÁGINA DO página com a palavra reciclá‑
vel será encontrada depois
DICIONÁRIO. VOCÊ ACHA QUE ESSE DICIONÁRIO FOI ESCRITO PARA da página com a palavra
CRIANÇAS OU PARA ADULTOS? POR QUÊ? mosquito. Sugestão: escreva
na lousa o alfabeto e chame
COMPANHIA EDITORA NACIONAL a atenção dos alunos para a
6 AGORA OBSERVE A CAPA DO DICIONÁRIO posição do m e do r.
DE ONDE FOI TIRADA A PÁGINA LIDA 5. Explique aos alunos que há
NO TEXTO 1. PELA CAPA E PELO NOME dicionários voltados a um pú‑
U
Dicionário
Explique aos alunos que alguns dicionários contêm apenas palavras relacionadas a um
assunto, como esporte, música, saúde etc. Há ainda dicionários de humor, poéticos e bilín‑
gues, em que as palavras de uma língua estão traduzidas para outra.
Aqui, por motivos didáticos, ainda falamos em organização das “palavras” em ordem
alfabética. Na sequência, os alunos verão que o dicionário se organiza em verbetes apre‑
sentados em ordem alfabética.
91
Orientações
D
Respostas 7 LEIA COM OS COLEGAS E O PROFESSOR O SIGNIFICADO DA
7. Explique aos alunos, simplifi‑ PALAVRA “MOSQUITO”.
cadamente, que a classifica‑
ção “substantivo masculino”
L
MOSQUITO SUBSTANTIVO MASCULINO
antes do nome mosquito, e INSETO COM DUAS ASAS, PARECIDO
não a ou uma. Se achar in‑
COM A MOSCA. A FÊMEA PICA
teressante, comente que, pa‑
E SUGA O SANGUE DE OUTROS
ra nos referirmos à fêmea do
ANIMAIS E PODE TRANSMITIR
mosquito, temos de usar a ex‑
N
DOENÇAS, COMO A MALÁRIA,
pressão mosquito‑fêmea ou
A FEBRE AMARELA E A DENGUE.
dizer a fêmea do mosquito.
INSETO
a) Espera‑se que os alunos
compreendam que mosquito
e mosca não são nomes dife‑
A) “MOSQUITO” E “MOSCA” SÃO NOMES DIFERENTES PARA O
P
rentes para o mesmo inseto:
trata‑se de duas espécies de MESMO INSETO? EXPLIQUE.
animais distintas. Certifique
‑se de que todos entenderam B) DE ACORDO COM O DICIONÁRIO, QUAL É A OPÇÃO CERTA?
que a mosca não é a fêmea
TODOS OS MOSQUITOS TRANSMITEM DOENÇAS.
do mosquito.
A FÊMEA DO MOSQUITO PODE TRANSMITIR DOENÇAS.
IA
8. Peça aos alunos que identifi‑ X
quem na página do dicionário
a classificação dos verbetes C) DE ACORDO COM O DICIONÁRIO, QUE DOENÇAS A FÊMEA DO
morango (alimento), morce‑ MOSQUITO PODE TRANSMITIR?
go (mamífero) e motocicleta
(transporte). MALÁRIA, FEBRE AMARELA E DENGUE.
Verbete de dicionário
Entre essas outras explicações NOS DICIONÁRIOS, CADA TEXTO COM O SIGNIFICADO
estão a origem da palavra e sua
U
CLASSIFICAÇÃO “INSETO”.
QUE OUTRO VERBETE TERMINA COM ESSA CLASSIFICAÇÃO?
O VERBETE “MOSCA”.
92
92
Orientações
D
9 NO VERBETE “MOSQUITO”, POR QUE A PALAVRA “MOSQUITO” Respostas
TEM MAIS DESTAQUE DO QUE O RESTO DO TEXTO? 9. Espera‑se que os alunos com‑
preendam que o destaque
torna mais fácil encontrar o
A PALAVRA QUE INICIA UM VERBETE E É EXPLICADA verbete procurado.
L
NELE SE CHAMA ENTRADA. DEPOIS DA ENTRADA, VÊM
O SIGNIFICADO (OU OS SIGNIFICADOS) DA PALAVRA E 11. Espera‑se que os alunos con‑
CAROLINA SARTÓRIO
cordem que é importan‑
OUTRAS EXPLICAÇÕES.
te contar com dicionários na
escola, pois no estudo de
qualquer disciplina é comum
N
10 SUBLINHE AS ENTRADAS NA PÁGINA DE DICIONÁRIO LIDA. surgirem dúvidas sobre o sig‑
nificado ou o uso de uma pa‑
11 É IMPORTANTE AS ESCOLAS TEREM DICIONÁRIOS? POR QUÊ? lavra. Os conhecimentos e as
habilidades exigidos para se
12 DE ACORDO COM O VERBETE “MOSQUITO”, ESSE INSETO PODE consultar o dicionário impres‑
P
so fazem dessa publicação um
TRANSMITIR DOENÇAS. O QUE PODEMOS FAZER PARA EVITAR instrumento importante no
MOSQUITOS TRANSMISSORES DE DOENÇAS EM CASA E NA desenvolvimento da compe‑
REGIÃO ONDE MORAMOS? CONVERSE COM OS COLEGAS E COPIE A tência linguística dos alunos,
CONCLUSÃO A QUE VOCÊS CHEGARAM. mas o uso de dicionários on
‑line também contribui para
aumentar o vocabulário deles.
IA
Possibilidade de resposta: Em casa, devemos jogar o lixo nos cestos de lixo e mantê-los
12. Registre na lousa as conclu‑
fechados; no dia em que o caminhão de lixo passa em nossa rua, devemos deixar o lixo sões para que os alunos as
copiem. Parte expressiva da
população brasileira ainda
de casa na calçada, acondicionado em caixas ou sacos bem fechados e, se houver coleta
não tem acesso à coleta re‑
gular de lixo nem à coleta
seletiva, separado por tipo; não devemos jogar lixo na rua, na praia ou em córregos. seletiva para reciclagem. Le‑
ve isso em conta ao discu‑
tir a resposta e, se esse for
U
D
1. Peça aos alunos que obser‑
vem a mesma letra em mais ESTUDO DA ESCRITA
de um suporte, por exem‑
plo, a letra r, que aparece LETRAS MAIÚSCULAS E LETRAS MINÚSCULAS
em maiúscula e em minús‑
cula. Trace essa letra na lou‑
L
sa como está registrada nos 1 LEIA AS PLACAS COM O PROFESSOR.
diferentes suportes. Pergun‑
te aos alunos qual é a única
AlexAlmighty/Shutterstock.com
AlexAlmighty/Shutterstock.com
letra que foi traçada da mes‑
ma forma nas duas placas (o JOGUE O Jogue o
N
j inicial). Explique que, mais LIXO lixo
adiante, eles verão que no
NA LIXEIRA na lixeira
começo das frases – e em al‑
guns outros casos – usa‑se le‑
tra maiúscula.
P
2. Oriente os alunos a recortar � QUE DIFERENÇAS DE FORMATO ENTRE AS LETRAS VOCÊ PERCEBE?
do final do livro (página 269)
as letras minúsculas do alfa‑
beto móvel. Ajude‑os a esco‑ 2 AS LETRAS DO ALFABETO PODEM SER ESCRITAS COM FORMATOS
lher objetos ou elementos da DIFERENTES. VEJA NO QUADRO ABAIXO AS LETRAS MAIÚSCULAS,
sala de aula (exemplos: mesa, QUE VOCÊ JÁ CONHECE, E AS MINÚSCULAS.
carteira, lousa, caderno, li‑
IA
vro, lápis, cartaz, porta, janela
etc.). Circule entre as cartei‑ A B C D E F G H I
ras para verificar como escre‑
vem os nomes e, por meio de a b c d e f g h i
perguntas, auxilie‑os a chegar
à grafia certa. No final, faça J K L M N O P Q R
na lousa uma lista com os no‑
mes que os alunos escolhe‑ j k l m n o p q r
ram para que todos esclare‑
S T U V W X Y Z
U
Resposta pessoal.
94
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 A atividade 2 da página 94 e as duas atividades da EF02LP29 As atividades da página 95 contribuem para que os
página 95 levam os alunos a escrever palavras e frases na alunos leiam e escrevam palavras com correspondências re‑
forma imprensa. gulares contextuais (c).
94
Orientações
D
C ou ç? 1. Chame a atenção para a so‑
noridade das vogais o e a,
com som aberto; assim como
1 Leia a quadrinha com os colegas e o professor. Depois tente recitá-la há rima entre “vovó”, “ci‑
de cor. pó” e “pó”, em “casinha” e
“trançadinha” há repetição
L
A casinha da vovó do som aberto a (ca e ça) e
Trançadinha de cipó do som “inha”. Esclareça que
O café tá demorando a repetição de sons propor‑
Com certeza não tem pó. ciona melodia aos versos.
N
Domínio público.
Andréia Vieira
P
a) Leia em voz alta: “casinha”, “trançadinha”.
b) Em “casinha”, a letra c representa o mesmo som que o ç?
Não.
Sim.
Por quê?
Espera-se que os alunos compreendam que essas palavras não poderiam ser escri-
tas com ç, pois não se usa ç antes de e (morcego) e i (dicionário). O ç só é usado
antes de a, o e u.
95
95
Orientações
D
A esfera da publicidade com‑
preende vários gêneros. Aqui Texto 2 Anúncio
apresentamos um anúncio de
uma campanha de conscientiza‑
ção destinado à veiculação em
1 Na internet, na TV, nas revistas e até na rua há muitos anúncios.
revistas impressas.
L
Você costuma prestar atenção neles? Por quê?
Respostas
1. Resposta pessoal. Nessa 2 Todos os anúncios são feitos para vender algo? Converse sobre isso
questão inicial falamos em com o professor, depois leia com ele este anúncio publicado em
“anúncios” nos referindo, uma revista.
N
de maneira genérica, a mais
P
propaganda de TV etc., pois
o objetivo é apenas que os
alunos retomem o que sabem
a respeito desses gêneros e
sua relação com eles.
2. Apesar de ser comum as pes‑
soas associarem os anúncios
IA
ao comércio e à finalidade
de convencê‑las a comprar
produtos ou serviços, nem
todo anúncio é comercial. É
importante os alunos com‑
preenderem que há outros
tipos, por exemplo, anún‑
cios de conscientização, co‑
mo o que eles lerão a seguir,
U
D
1. c) Esse anúncio foi publicado
Estudo do texto em página dupla, o que quer
dizer que a imagem do cesto
de lixo fica na página da es‑
1 Releia este trecho com o professor. querda e a imagem da garra‑
fa fica na página da direita; a
L
ideia é mostrar que, ao virar
N
d) Apresente alguns significados
da palavra certo: “verda‑
deiro, correto, sem nenhum
erro”, “conforme o que foi
a) Pelo que se vê na imagem, qual é o lugar certo de jogar o lixo? combinado” e “adequado,
apropriado”. Retome a frase
P
O cesto de lixo.
“é simples jogar o lixo no
lugar certo” e peça que indi‑
b) Lembrando que o anúncio foi publicado em uma revista, a que quem as palavras que podem
substituir “certo”, sem alterar
página o texto se refere? o sentido do anúncio (ade‑
quado, apropriado).
À página da revista.
IA
c) Imagine o leitor da revista virando a página. O que acontece com
a imagem da garrafa que está no chão?
Ela vai para o cesto de lixo.
97
Desenvolvendo habilidades
EF02LP15 As atividades 5, 6 e 7 contribuem para que os alunos EF02LP36 Essas mesmas atividades também desenvolvem a
identifiquem a função sociocomunicativa do anúncio. habilidade de separar corretamente as palavras ao escrever
EF02LP01 As atividades da seção que devem ser respondidas frases e textos.
oralmente propiciam o desenvolvimento da habilidade de EF02LP12 A atividade 6 é de localização de informação pontual
expressar‑se oralmente com autonomia e segurança. no texto.
EF02LP32 As atividades que solicitam aos alunos respostas es‑ EF02LP14 A seção também tem atividades, como a atividade 1,
critas trabalham a habilidade de escrever palavras, frases e que levam os alunos a inferir, no texto multimodal lido, in‑
textos curtos na forma imprensa. formações implícitas.
97
Orientações
D
Respostas 2 É possível entender a imagem sem ler o texto em verde? Explique.
2. Espera‑se que os alunos res‑
pondam que não é possível 3 Compare os dois textos do anúncio.
entender o que o anúncio su‑
L
xo e a garrafa no chão a não
ser que se leia o texto. É pos‑
sível levantar hipóteses an‑
tes da leitura, mas ler o texto
verbal é fundamental no caso
N
desse anúncio.
5. a) Convencer os leitores a jo‑ a) Circule o texto que tem mais informações.
gar o lixo no lugar certo. Circular o texto à direita.
b) Peça aos alunos que obser‑ b) Pinte o texto mais curto e mais fácil de memorizar.
Pintar o texto à esquerda.
vem o conteúdo do cesto de
P
lixo mostrado no anúncio. Nos anúncios, costuma haver uma frase curta, fácil de entender e de lembrar, o slogan.
Ele contém copinhos de café,
CDs ou DVDs e outros ele‑
mentos que sugerem ser esse
um cesto de lixo de escritório 4 Copie o slogan do anúncio lido.
ou de outro ambiente que
IA
adultos frequentam. Pode‑ Jogar o lixo no lugar certo é tão fácil quanto passar esta página.
mos concluir, então, que o
anúncio se dirige ao público
adulto. Você pode perguntar
aos alunos como seria uma
versão infantil desse anúncio: 5 O slogan é um dos recursos usados nos anúncios para que eles
Que elementos no cesto de alcancem seu objetivo. Converse com os colegas e o professor sobre
lixo representariam o pú as questões a seguir.
blico infantil?
a) Qual é o objetivo do anúncio lido?
U
6. Anunciante é o responsável
pelo anúncio, aquele que pa‑ b) Para que pessoas você acha que esse anúncio foi feito?
ga pela sua produção (ou se‑
ja, financia, custeia), em qual‑
quer meio de comunicação. Os anúncios podem ter diferentes objetivos, como levar o leitor
O anúncio foi financiado pela a comprar um produto ou convencê-lo a adotar um comportamento
G
Assembleia Legislativa do Rio – jogar o lixo no lugar certo, cuidar da saúde etc.
Grande do Norte.
98
Orientações
D
7. e) Converse com os alunos
7 Releia com os colegas e o professor. sobre essa questão e registre
na lousa as conclusões a que
Quando você não joga o lixo no lugar certo, ele pode voltar para
vocês chegarem para que os
você de alguma forma. Na maioria das vezes, como doenças. alunos as copiem. Além da
Evite. Faça a sua parte, jogando o lixo no lixo. É simples. É fácil. proliferação de insetos trans‑
L
A natureza agradece. missores de doenças, o lixo
jogado nas ruas causa o en‑
a) Circule a palavra “você” nesse texto. tupimento de canais de dre‑
nagem, o que pode levar a
b) A quem ela se refere? enchentes ou agravá‑las (as
N
quais, por sua vez, estão re‑
Ao leitor. lacionadas a doenças diver‑
sas); o lixo ainda contamina
c) Falar diretamente com o leitor é um recurso para: solo e água, e os vegetais e
peixes provindos desses lo‑
X dar ao leitor a impressão de que o anunciante é alguém cais também podem estar
P
próximo dele e que está lhe dando um conselho. contaminados e, se consumi‑
dos, causar doenças.
mostrar que não existe ligação entre o anunciante e o leitor.
d) A quem se refere a palavra “ele” nesse trecho?
IA
Ao lixo.
99
99
Orientações
D
1. Se for viável, brinque de roda
com os alunos cantando essa
Estudo da escrita
cantiga. Você pode, também,
cantar com eles sem fazer a Sons do s
roda, apenas executando os
gestos sugeridos pela letra.
L
1 Leia e cante esta cantiga de roda com os colegas.
3. c) É possível que alguns alu‑
nos respondam que o s está O cravo brigou com a rosa
entre duas letras; explique a
eles que o que determina o
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
N
som do s, neste caso, é o fa‑
to de estar entre duas vogais. A rosa, despedaçada.
Aproveite e pergunte quais
são essas vogais e quais são O cravo ficou doente
as outras vogais do alfabeto.
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
P
A rosa pôs-se a chorar.
Domínio público.
Sacada/despedaçada; visitar/chorar.
rosa sacada
de natureza? Em rosa.
Desenvolvendo habilidades
EF02LP42 A atividade 1 trabalha a habilidade de reconhecer EF02LP32 Exceto a atividade 1, as demais atividades da seção
recursos rítmicos e sonoros em textos versificados. solicitam respostas escritas; portanto, trabalham a habilidade
EF02LP46 Essa atividade também leva os alunos a ler e cantar de escrever palavras e frases na forma imprensa.
uma cantiga de roda, desenvolvendo sua habilidade de can‑ EF02LP36 O item c da atividade 6 está relacionado especifica‑
tar canções com ritmo, melodia e sonoridade, observando mente à habilidade de segmentar corretamente palavras ao
as rimas. escrever frases e textos.
100
Orientações
D
4. b) Chame a atenção dos alu‑
4 Com a ajuda do professor, diga o nome das imagens. nos para a posição do s: en‑
tre duas vogais nas palavras
COLOA Studio/
Shutterstock.com
Digital Genetics/
Shutterstock.com
em que ele tem o som do z
de natureza; no início da pa‑
R.Classen/
Shutterstock.com
lavra quando tem o som do c
L
de cebola.
5. Para exemplificar a diferen‑
ça entre pronúncia e escrita
be s ouro maripo s a s uco – comentada na página 84 –,
N
peça aos alunos que falem a
HomePixel/iStockphoto.com
Lilyana Vynogradova/Shutterstock.com
Elenovsky/Shutterstock.com
palavra lapiseira e pergunte
se todos pronunciaram a letra
i no final -eira ou se disseram
"lapisera". Comente que es‑
sa pronúncia é muito comum,
P
mas que, mesmo que a letra i
não apareça na fala, ela pre‑
s anfona ro s eira cami s a cisa ser escrita.
mariposa sanfona
roseira
camisa
U
sapato lapiseira
� Leia em voz alta as palavras que você formou e pinte a que tem s
com o som do z de natureza.
101
101
Orientações
D
6. a) É importante os alunos
PeopleImages/iStockphoto.com
compreenderem que uma 6 Leia este texto com o professor.
parte da responsabilidade pe‑
la limpeza pública é da po‑ O lixo pode muitas vezes
pulação, outra é do poder conter materiais perigosos, que
público, representado pela
L
prefeitura das cidades, por
oferecem sérios riscos à saúde
exemplo. Assim, os cidadãos, humana e ao meio ambiente [...].
além de não jogar lixo nas O lixo depositado [...] em
ruas, devem fiscalizar a ação terrenos baldios atrai ratos, baratas,
9 O lixo doméstico deve ser embalado
dos órgãos públicos. moscas, mosquitos, formigas e
N
ou colocado em recipientes adequados
escorpiões, entre outros, podendo para ser recolhido.
transmitir doenças [...].
Glossário
Instituto de Biociências da USP. Disponível em:
<www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/ Baldio: vazio, desocupado.
doencas.htm>. Acesso em: 5 maio 2017.
P
a) Converse com os colegas: Como as pessoas podem colaborar para
não haver lixo em terrenos baldios e nas ruas?
b) Encontre no texto e copie:
IA
� duas palavras que começam com s: sérios, saúde ;
Jogueolixonolugarcerto.
102
Olhar interdisciplinar
Ciências fazem as tarefas em casa para saber quanta água usam em
A conversa sobre o cartaz da página 103 propicia uma ati‑ cada atividade. Leve‑os à cozinha da escola para observarem
vidade para mostrar aos alunos que a água consumível não é quanto se gasta de água para cozinhar e limpar a cozinha. De‑
abundante no planeta, por isso ela deve ser preservada. pois, pergunte: Em algum caso, houve desperdício de água? E
houve casos de bom uso e economia de água?
Façam uma lista das atividades domésticas e de higiene pes‑
soal em que se usa água (cozinhar, tomar banho, escovar os Peça que desenhem em uma folha uma atitude que economiza
dentes, lavar roupa etc.). Peça que observem os adultos que água. No alto, devem escrever “Dica para economizar água” e no
pé da página devem assinar a produção. Exponha os desenhos.
102
Orientações
D
Um pouco mais sobre Respostas
1. a) Convencer o leitor a eco‑
Campanhas de conscientização nomizar água.
Os anúncios podem fazer parte de campanhas para conscientizar as b) Os principais recursos utiliza‑
L
dos são: a divisão do anúncio
pessoas da necessidade de cuidar da saúde, proteger o meio ambiente,
em duas partes, mostrando
fazer doações etc. O anúncio a seguir fez parte de uma campanha dois momentos destacados
desse tipo organizada na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do pelas palavras hoje e ama‑
Sul. Leia‑o com o professor. nhã, escritas em letras maio‑
res; o chuveiro com água, em
P
(amanhã); a cor azul no lado
associado ao tempo presente,
em que ainda temos água, e
a cor amarela no outro lado,
reiterando a ideia de calor e
seca no futuro.
IA
c) Resposta pessoal.
2. Espera‑se que os alunos re‑
conheçam que é importan‑
te informar‑se sobre campa‑
nhas como essa – o que não
significa aderir ao que elas
propõem. Todo anúncio de‑
ve ser lido com atenção e de
forma crítica, até mesmo os
U
de conscientização. É preciso
1 Responda oralmente às questões com os colegas. atentar, por exemplo, às enti‑
dades que patrocinam e vei‑
a) Qual é o objetivo do anúncio? culam uma campanha. Ob‑
b) Quais recursos foram usados para atingir esse objetivo? ter informações por meio de
campanhas públicas, porém,
G
c) Você acha que esse anúncio pode convencer as pessoas a é uma forma de participar da
vida em sociedade.
economizar água?
103
Desenvolvendo habilidades
Atividade baseada em: Marcos David Muhlpointner. Água: EF02LP01 As duas questões propostas na página permitem traba‑
uso consciente × desperdício. Nova Escola. Disponível em: lhar a habilidade de expressar‑se oralmente em público, usando
<http://rede.novaescolaclube.org.br/planos‑de‑aula/agua‑uso tom de voz inteligível, com ritmo adequado e boa articulação.
consciente‑x‑desperdicio>. Acesso em: 18 ago. 2017. EF02LP15 A atividade 1 propicia a identificação da função so‑
ciocomunicativa do anúncio lido.
103
Orientações
D
Planejamento Produção de texto
1. Passe pelos grupos e faça as
intervenções necessárias tanto
na estrutura do anúncio como
Anúncio de conscientização
na escrita. Verifique o nível de Que tal criar um anúncio e, com os colegas, fazer na escola uma
L
escrita dos alunos para, de‑ campanha de conscientização sobre a necessidade de jogar o lixo no
pois, sanar as dúvidas. lugar certo?
4. O rascunho pode ser feito em Forme um grupo com alguns colegas e mãos à obra!
uma folha à parte ou no ca‑
derno.
N
Planejamento
1. Para planejar o anúncio, pensem no seguinte:
� o objetivo do anúncio é convencer colegas de outras turmas,
professores e funcionários da escola da necessidade de jogar o lixo
no lugar certo, ou seja, nos cestos para lixo reciclável (quando eles
P
estão disponíveis) ou para lixo comum;
� seus leitores serão os colegas, os professores e os funcionários
da escola;
� o anúncio será publicado no jornal, no site ou no blog da escola,
ou afixado em um mural no pátio.
IA
2. Pensem no texto, nas cores e nas imagens que podem ajudar
a conscientizar os leitores de que o lixo descartado de forma
inadequada pode trazer doenças.
3. Recortem, de revistas e folhetos, imagens que possam ser usadas no
anúncio. Ou, com a orientação do professor, pesquisem imagens na
internet e imprimam‑nas.
4. Façam um rascunho do anúncio.
U
Revisão
1. Mostrem o rascunho aos colegas de outro grupo. Eles verão se:
� o objetivo do anúncio de vocês está claro – convencer os leitores a
descartar o lixo no lugar certo;
G
Desenvolvendo habilidades
EF02LP19 A primeira etapa da produção consiste em planejar o EF02LP27 Após a revisão, os alunos passarão o texto a limpo
texto que será produzido considerando a situação comunica‑ incorporando as alterações feitas na revisão e obedecendo às
tiva, os interlocutores, a finalidade e o suporte. convenções de disposição gráfica.
EF02LP26 Na etapa da revisão, os alunos irão reler os textos EF02LP28 O anúncio criado será ilustrado e publicado em por‑
produzidos, com a colaboração dos colegas e a mediação do tador impresso ou eletrônico.
professor, para fazer reorganizações e correções de ortografia. EF02LP25 Esta produção de texto contribui também para que
os alunos desenvolvam a habilidade de grafar corretamente
palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas.
104
Orientações
D
2. Ouçam as sugestões dos colegas para corrigir ou melhorar o texto do Revisão
anúncio, refaçam o que acharem necessário e mostrem a produção
ao professor. 2. Anote as palavras em que
houve troca de letras e, sem
apontar os alunos que fizeram
Elaboração e divulgação as trocas, escreva‑as na lousa
L
1. Depois da leitura do professor, passem o anúncio a limpo, de mostrando a escrita correta.
Peça a todos, então, que con‑
preferência em uma folha de papel mais firme. firam se as escreveram corre‑
� Escrevam as frases em letras grandes. Se quiserem, usem tamente. Lembre aos alunos
canetinhas coloridas ou lápis de cor para destacar as palavras ou os que uma letra a mais ou a
N
trechos mais importantes. menos ou uma letra fora lugar
são condições suficientes para
� Colem as imagens que haviam recortado ou imprimido. Vocês formar outra palavra ou para
também podem fazer desenhos e pintá‑los. que o grupo de letras deixe de
2. Se for possível em sua escola, com a supervisão do professor, formar uma palavra. Brinque
finalizem o anúncio usando o computador: digitem as frases usando com algumas palavras na lou‑
P
sa fazendo trocas de letras.
um programa de edição de texto e colem imagens capturadas da
internet. Usem as ferramentas disponíveis para colorir o texto, fazer Elaboração
letras de diferentes tamanhos e formas. e divulgação
3. Enviem o anúncio ao responsável pelo jornal, site ou blog da escola,
1. Oriente os alunos quanto ao ta‑
para ser veiculado nessa publicação, ou afixem o anúncio no mural manho das letras e à disposição
IA
do pátio da escola. das imagens. Você pode encon‑
trar sugestões para trabalhar
anúncios no endereço abaixo.
Ministério da Educação. Portal
do Professor. Gêneros tex‑
tuais publicitários: propagan‑
das, anúncios, classificados,
Marcos Machado
mec.gov.br/fichaTecnicaCole
caoAula.html?id=280>. Acesso
em: 7 jun. 2017.
Chame a atenção dos alunos
para a ilustração no final da pági‑
G
105
Orientações
Revendo o que aprendi
D
1. Finalizada a atividade, reto‑
me algumas noções sobre
a formação de palavras. Pe‑
ça aos alunos que indiquem:
1 Ligue as imagens aos nomes.
palavras com mesma conso‑
ante, além da consoante b
L
(consoante l: bala, bule e
Shutterstock.com
BICO
Wk1003mike/
bola); palavra com vogal que
se repete (vogal a: bala); e
palavra com vogais seguidas,
Shutterstock.com
“juntas” (ou em besouro).
N
BALA
R.Classen/
3. Conduza a atividade e aju‑
de os alunos a perceber que
Holbox/Shutterstock.com
todas as palavras começam
com a mesma letra. Pergun‑ BULE
te de que forma se poderia,
P
nesse caso, organizá‑las em
ordem alfabética e ouça as
ALfernec/
Shutterstock.com
bala
besouro
G
bico
bola
bule
106
Desenvolvendo habilidades
EF02LP32 As atividades 3, 4, 7 e 8 levam os alunos a escrever EF02LP36 A atividade 8 está relacionada especificamente à habi‑
palavras e frases na forma imprensa. lidade de segmentar corretamente palavras ao escrever frases
EF02LP29 As 5, 6 e 7 contribuem para que os alunos leiam e es‑ e textos.
crevam palavras com correspondências regulares contextuais
(c, ç, s entre vogais e s em início de palavra).
106
Orientações
D
4. b) Comente com os alunos
4 Escolha uma das listas a seguir para fazer. que a lista pode ser organiza‑
� animais preferidos da de duas formas: um ele‑
mento abaixo do outro ou
� alimentos preferidos um ao lado do outro (neste
caso, separados por vírgula).
L
a) Faça a lista que você escolheu com, no máximo, cinco nomes. Use Ainda que os alunos não te‑
letras minúsculas. nham estudado sistematica‑
mente a vírgula, eles já vêm
Resposta pessoal. tendo contato com esse sinal
gráfico nos textos lidos.
N
b) Escreva os nomes de sua lista na ordem em que eles aparecem no
dicionário, ou seja, em ordem alfabética.
P
IA
Resposta pessoal.
Sergiy Kuzmin/
Shutterstock.com
ImagePixel/
Shutterstock.com
U
pincel cinto
107
107
Orientações
D
Respostas 6 Marque a alternativa correta com relação às palavras da
7. O som é diferente: em rosa atividade anterior.
e casaco, o s está entre vo‑
gais e representa o som do a) Para representar o som do c de cebola antes das vogais a, o, u,
z de natureza; nas palavras você usou a letra:
L
iniciadas por s, essa letra re‑
presenta o som do c de ce‑ c. X ç.
bola. Ajude os alunos a ler
as palavras que foram escri‑ b) Para representar esse som antes das vogais e, i, você usou a letra:
tas na vertical. Se necessário,
N
escreva‑as na lousa e vá mos‑ X c. ç.
trando a eles que, nesta ativi‑
dade, as letras foram coloca‑ 7 Escreva nas linhas palavras que comecem com as letras das palavras
das uma embaixo da outra.
rosa e casaco.
Possibilidades de resposta:
P
r ato c asa
Ilustrações: Camila Hortencio
o sso a nel
s apo s uco
IA
a bacate a belha
c ama
o lho
� Nas palavras começadas com s que você escreveu, essa letra tem o
U
8 Na frase a seguir, pinte cada palavra de uma cor. Depois copie a frase
deixando espaço entre as palavras.
G
Nãojoguelixonarua.
108
108
Orientações
D
Para ir mais longe Bichos do lixo
O maranhense José Ribamar
Livros Ferreira, mais conhecido como
Ferreira Gullar (1930‑2016), é
9 Bichos do lixo, de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro: considerado um dos grandes
Edições de Janeiro
L
Edições de Janeiro, 2014. poetas brasileiros. Foi também
Nesse livro, Ferreira Gullar mostra colagens feitas com dramaturgo, jornalista, tradu‑
pedaços de envelope, convites e propagandas. Com seu tor e crítico de artes plásticas.
olhar de poeta, ele vê significados e formas diferentes no Em 2014, passou a integrar a
que outras pessoas consideram lixo. Academia Brasileira de Letras.
N
Além de Bichos do lixo, uma das
leituras sugeridas aos alunos,
9 Eu produzo menos lixo!, de Cristina Santos. São Paulo:
Editora Cortez
ele escreveu para as crianças
Cortez, 2015.