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Introdução

O presente trabalho é da cadeira de DBII. Apresenta como tema análise crítica dos objectivos
do programa de ensino secundário do 1º ciclo. Como objectivo geral o trabalho pretende
analisar os objectivos dos programas de ensino secundário do 1º ciclo. E para a concretização
do objectivo geral são traçados objectivos específicos:
 Descrever os objectivos educacionais e de ensino
 Enumerar os objectivos da 8ª, 9ª e 10ª classe;
 Falar dos aspectos gerais dos objectivos dos programas de ensino secundário do 1º
ciclo;
 Caracterizar os aspectos positivos, negativos dos objectivos dos programas de ensino
secundário do 1º ciclo;
 Sublinhar os aspectos a melhorar nos objectivos dos programas de ensino secundário
do 1º ciclo;

A metodologia para a elaboração deste trabalho, baseou-se em leitura silenciosa dos


programas de ensino de Biologia do 1º ciclo. Neste caso, eu como estudante teve uma
profunda análise crítica dos objectivos, encontrando aspectos negativos e positivos, e os a
melhorar. E a estruturação encontra-se distribuída em itens: introdução, objectivos geral e
específicos, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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1. Análise crítica dos objectivos dos programas de ensino secundário do 1º ciclo.

1.1. Objectivos educacionais

Os objectivos educacionais são objectivos muito amplos, que englobam as pretensões


formuladas por uma Nação ou Estado que traçam o perfil do homem que deseja formar.
CASTANHO (1999), assim se pronuncia:

Os objectivos educacionais são os resultados buscados pela acção educativa:


comportamentos individuais e sociais, perfis institucionais, tendências
estruturais: Em outras palavras, são mudanças esperadas como consequência
da acção educativa nas pessoas e grupos sociais, nas instituições de âmbito
mais largo responsáveis por políticas educacionais.” Dizem respeito a um
país, a um sistema ou a uma instituição etc. São objectivos que expressam
princípios filosóficos e a ideologia social política adoptada por aquele país
ou por governantes, seus dirigentes.

Estão explícitos nos documentos oficiais da Nação ou das instituições temos como exemplo
os que se encontram na Constituição de Moçambique, que é a carta magna da nação, que
enumera os princípios constitucionais do ensino tendo por finalidade atingir os objectivos
constitucionais da educação: erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento
escolar, melhoria da qualidade de ensino, formação para o trabalho, promoção humanística,
científica e tecnológica do país.

Assim, VERBIS, “O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o


saber;

III – pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – valorização do profissional da educação escolar

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas
de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;


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X – valorização de experiência extra-escolar;

XI – vinculação “entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.”

VERBS ainda diz que, os objectivos educacionais são os objectivos maiores da Nação. Eles
representam as intenções sócio-político-ideológica do sistema de educação, portanto, são
objectivos ditos oficiais.

1.2. Objectivos de ensino

Os objectivos de ensino, em âmbito menor que os educacionais, vão colocando na prática


aquilo que os objectivos oficiais estabelecem como política. Estão intimamente imbricados
aos objectivos educacionais. Eles representam objectivos operacionais.
Segundo MOLULO (s/d) Digo operacionais, porque é através deles que as acções políticas
ideológicas tomam forma e concretizam-se. (Ibid.)

1.2.1. Formas de elaboração dos objectivos de ensino

Como já se disse, os objectivos de ensino tratam de aspectos vinculados ao ato de ensinar e


ao ato de aprender. Portanto, ao elaborar este texto imagina-se o que seria necessário para um
professor encontrar-se apto para elaborar seus objectivos de ensino.
Os objectivos de ensino traduzem em termos comportamentais o que
antecipadamente a escola ou o professor desejam que seja construído pelos
alunos em termos de conhecimento, habilidades e atitudes. Eles também
traduzem concretamente a concepção ideológica pedagógica adoptada, ou
pelo sistema ou pela escola, implícita nessa concepção às dimensões
sociopolítica, técnica e humana a serem adoptadas pelo docente em todo o
seu construir didáctico. A concepção ideológica adoptada implicará em
comportamentos e procedimentos metodológicos específicos que serão
construídos com embalamento teórico daquela corrente epistemológica
empregada. Exemplo: o sistema de ensino que adopte o construtivismo
preconizado por Vygotsky será diferente daquele que adopta o
construtivismo de Jean Piaget. Ambas correntes teóricas são construtivistas,
mas elas são diferentes no desenvolvimento do executar o processo de
ensino aprendizagem. O que faz a diferença são os pressupostos teóricos que
embaçam os procedimentos metodológicos que cada corrente teórica
concebe na construção do conhecimento. MOLULO (s/d).

De acordo com sua linha epistemológica ela manifesta-se nos comportamentos do professor e
do aluno na construção do conhecimento, objecto de estudo. Fica claro que os objectivos
expressam competências de domínios que devem resultar do aprendizado dos alunos. Os
objectivos projectam os resultados esperados desse aprendizado.

Para se formular objectivos de ensino é necessário, além daqueles fundamentos filosóficos e


ideológicos, antes de tudo, levar em consideração os componentes intrínsecos ligados ao
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perfil do aluno a quem se destinam os objectivos e o processo de ensino aprendizagem. São


eles: os factores biológicos e psicológicos. O processo de aprendizagem é um processo
mental. Ocorre em nível psicológico e em uma idade correspondente. Portanto, esses factores
são determinantes e condicionantes para se estabelecer os objectivos de ensino. Não os
levando em consideração cometeremos muitos equívocos. Pode-se tratar uma criança como
adulto e um adulto como criança.

“A aprendizagem ocorre em níveis diferentes e não de forma linear. Cada


aluno tem seu ritmo próprio e suas peculiaridades individuais. Não é atoa
que os estudiosos Jean Piaget (1970), Vygotsky (1996), Rogers (1981),
Luria (1987), entre outros, para pesquisarem o processo de aprendizagem
levaram em conta a construção do pensamento. O pensamento manifestado
através da palavra escrita ou falada é, portanto, a forma mais inteligente do
homem expressar-se. Nós professores somos sabedores disto, daí porque
temos em nossa formação o embalamento epistemológico de fundamentos
biológicos da educação e psicologia da aprendizagem.” (MOLULO, s/d)

1.2.2. Os objectivos gerais e específicos

Os objectivos gerais são objectivos chamados de mediatos, por que só se consegue alcançá-
los em longo prazo. O ensino tem carácter mais amplo e essa amplitude se dá pela natureza
do conteúdo a dominar e o tempo necessário para o completo aprendizado. Sempre são
formulados visando o que se espera que seja aprendido ao término de um conteúdo ou de uma
unidade didáctica programática.
Por exemplo: os objectivos referidos em um plano de curso de uma disciplina poderão ser
formulados da seguinte maneira: Compreender o ensino da história como conhecimento
importante para o exercício da cidadania; ou poderia se dizer: conhecer a historia como
conhecimento passado que facilita a compreensão do futuro; ou poderia expressar: estudar a
história enfocando as diversas contradições ideológicas existentes em tal período e em tal
lugar, etc.

“É preciso atentar que estes objectivos não serão conseguidos ao término de


uma aula, mas sim de um curso que leva ano ou meses. Eles indicam acções
bem amplas e não mencionam quais as acções ou actividades em termos
comportamentais, onde os alunos devem demonstrar ao professor que
aprenderam os conteúdos que lhes foram ensinados. Dizer de conhecer,
compreender, estudar etc. não quer dizer que se vai conseguir o que se quer
de forma concreta, se o aluno conheceu ou aprendeu etc. Quem vai dizer
isto são os objectivos específicos referentes aos conteúdos trabalhados. Eles,
também são chamados de objectivos em curto prazo por que permitem ao
término de cada aula ou assunto identificar se foi alcançado o que foi
estipulado para ser aprendido. É acompanhado passo a passo aquele
objectivo formulado e assim conseguir o que o objectivo geral do curso
prever em sua visão holística e globalizante. Os objectivos do curso por sua
vez são os resultantes alcançados em todas as aulas ministradas pelo
professor durante aquele ano ou meses.” MOLULO (s/d)
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De salientar que, Os objectivos específicos são próprios de uma aula. Estes devem envolver
acções comportamentais, que demonstrem claramente que o aluno aprendeu o conhecimento
que se pretendeu construir.

MOLULO (s/d) diz que, os objectivos indicam a acção e nesse sentido nós dizemos que eles
são precisos ou menos precisos em termos comportamentais. Quem dá essa precisão são os
verbos que são utilizados. Vejamos: o que MARTINS (1998). PILETTI (2005), NERECI
(1999), entre outros, nos apontam como verbos que indicam as acções que os objectivos
devem expressar: Verbos precisos de acções menos precisos e de acções pouco observáveis
directamente observáveis.

Exemplo:

Compreender, pensar Identificar, cobrir; Saber, concluir Diferenciar, marcar; Entender, gostar
Escrever, pressionar; Desenvolver, descobrir Resolver, apontar; Aprender, determinar
Enumerar, colocar; Melhorar, sentir Comparar, andar; Julgar, entender Contrastar, fazer;
Conhecer, perceber Justificar, dizer; Adquirir Escolher, ler, sombrear; Familiarizar-se
Verbalizar, preencher; Apreciar, concentrar Distinguir, remover; Gerar, reflectir Construir,
desenhar; Conscientizar-se Seleccionar, enumerar; Localizar, rotular, por; Comparar.

1.2.3. Os objectivos de ensino com relação à natureza dos conteúdos

MOLULO (s/d) Os objectivos também são classificados com relação aos conteúdos e
categorias. As classificações mais conhecidas são a de Robert Mager (1977), Gagné (1971),
Ralfy Tyler, Hilda Taba (1974) e Benjamin Bloom (1983).
Tomaremos como referência as de Bloom. Ele agrupou os objectivos em três categorias: os
objectivos cognitivos, os objectivos psicomotores e os objectivos afectivos.

1.2.3.1. Os objectivos cognitivos

Os objectivos da categoria cognitiva são aqueles que se referem às habilidades e capacidades


intelectuais do educando. Referem-se à área intelectual abrangendo os domínios do
conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação. Cada domínio possui
vários outros subdomínios.
MOLULO (s/d) diz que, veja-se o esquema traçado por BLOOM para os objectivos com
relação ao processo de aprendizagem:
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1.2.3.1.1. Conhecimentos

Conhecimentos específicos - refere-se a conceitos, terminologias, conhecimento de


símbolos, verbais ou não, de uma determinada disciplina ou área de conhecimento como, por
exemplo, energia, inércia ou vácuo, para física; gene, tecido, órgão ou aparelho para biologia
etc. Conhecimentos de fatos específicos referem-se a nomes, datas, lugares, acontecimentos,
características de uma escola filosófica, bibliografia a respeito de um tema etc..
Conhecimentos das formas e meios de tratar com os fatos específicos – referem-se a
convenções, exemplo: regras gramaticais, convenções cartográficas ou de trânsito etc.
Conhecimentos de tendências e sequencias, exemplo: como evolução da espécie, as
influências de uma civilização em outra etc. Conhecimentos de classificações e categorias
exemplo: classificações dos seres vivos, classificações das ciências, a divisão das ciências
sociais etc. Conhecimentos dos critérios, exemplo: elementos utilizados para julgamento da
validade de um fato, como os critérios que dão garantiam ao método experimental, a
qualidade de um produto ou a aceitação de um fato histórico etc. Conhecimentos de
metodologia referem-se ao conhecimento dos métodos e técnicas específicos empregados em
determinado ramo das actividades humanas, para desenvolver os seus trabalhos e pesquisas.

Conhecimentos universais e das abstracções especificas de um determinado sector do


saber – referem-se a princípios e generalizações, exemplo: conhecimento de abstracções,
resultantes da observação de muitos fatos particulares, como o relacionamento da economia
com formas de vida social, o adiantamento da ciência com o desenvolvimento da tecnologia,
a assimilação de seiva bruta pelo vegetal por obra da acção clorofilinas etc. Conhecimentos
de teoria e estruturas: referem-se ao conhecimento de um fato ou fenómeno complexo, como
a organização de um Estado democrático, a organização de um formigueiro, a
interdependência dos órgãos do corpo humano ou conhecimento de teorias explicativas de
vastos conjuntos de fenómenos como a teoria da relatividade, a teoria psicanalítica etc.

Compreensão - refere-se ao aspecto mais simples do entendimento, que consiste em captar o


sentido directo de uma comunicação ou de um fenómeno, como compreensão de uma ordem
escrita ou falada ou a apreensão do que ocorreu com um acidentado atingido por um
automóvel etc.,

Transferência - consiste em passar uma comunicação de uma linguagem para outra, sem
alterá-la, exemplo: resumo de um trabalho, esquema ou desenho de uma fórmula matemática
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e vice versa, tradução de uma obra de um idioma para outro ou de uma imagem de
consciência em linguagem etc.

Interpretação - este conhecimento consiste em captar a mensagem pela apreensão do sentido


das partes de um todo; é o caso de uma interpretação de uma caricatura, de um brasão ou de
um gráfico.

Extrapolação - consiste em tirar conclusões ou fazer previsões a respeito de um fato ou


conjunto de fatos.

Aplicação – o conhecimento da aplicação é aquele que se refere ao relacionamento de


princípios e generalizações a casos particulares ou práticos.

Análise - refere-se à difusão de um todo em suas partes e apreensão do significado das


mesmas em relação ao conjunto a) – análise de elementos - identificação de elementos
componentes implica ou explicitamente contidos em um todo. É o caso de distinguir
conclusões de premissas, fatos secundários de fatos fundamentais etc.

b) – Análise de relações - refere-se à captação de relações existentes em um acontecimento,


como a distinção de causa e efeito, meio e fim etc.

c) – Análise de princípios de organização - refere-se a linhas mestras que orientam uma


estrutura, como a identificação dos princípios políticos que orientaram a elaboração de uma
constituição, os princípios estéticos que orientaram a execução de uma obra de arte ou os
princípios que sustentaram uma campanha publicitária etc.

Síntese - refere-se à constatação da união de elementos que formam um todo. A síntese pode
ser: produção de uma comunicação, ex. ideias, sentimentos e aspirações por via escrita ou
oral; produção de um plano de operações, ex. um gráfico que procure demonstrar uma
hipótese, enfim actividade que requer passos e que obedece a prescrições.

Avaliação - este tipo de conhecimento refere-se à atitude crítica diante dos fatos, juízos com
relação a evidências internas, análise de uma obra qualquer. Fica claro que o conhecimento
relativo à avaliação sempre envolve um processo de julgamento.

1.2.3.2. Os objectivos no campo afectivo

Os objectivos no campo afectivo estão vinculados a atitudes internas do sujeito que retratam
o interior, como: interesse, valor ou apreciação e sempre revelam uma conduta. Portanto, são
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demonstrados através de comportamentos. Todavia não se revelam por meio de provas


tradicionais ou verificação de aprendizagem. Requer do professor vivência e observação. Diz
respeito a hábitos e atitudes. (MOLULO, s/d)
Ex: justiça, fraternidade, igualdade e agressividade etc. São muito usados na primeira fase
escolar, em que os objectivos dessa etapa são prioridade em formar hábitos, posturas
educativas e atitudes, pois o objectivo antes do ler, contar e escrever passa por um processo
de socialização do homem cidadão.

Os objectivos do campo afectivo são ainda demonstrados por meio de recepção, resposta,
valorização, organização e caracterização por um valor ou complexo de valores. Exemplo no
quadro a seguir, de objectivos no campo afectivo.

1.2.3.3. Os objectivos no campo psicomotor

Os objectivos referentes ao campo psicomotor estão directamente articulados com


conhecimentos que, para o seu aprendizado, necessitam de capacidades não só intelectuais,
mas, sobretudo motoras demonstradas por habilidades manuais ou corporais. (MOLULO,
s/d)
BLOOM, não apresentou uma taxionomia para o domínio psicomotor. Enquanto isto não
ocorre adopta-se para completar a taxionomia de Bloom os trabalhos citados por NERECI
(1999) de Guilford, Simpson, Grolund e Kibler. Os objectivos psicomotores podem ser
expressos pelos seguintes verbos:

Amarrar - desenhar - mexer – atirar - desarrumar – minar – arrumar – desmontar – manipular


– armar – emendar – mudar – ajustar – executar – marchar – apagar – embrulhar – marejar –
aplainar – esculpir - nadar – construir – expressar – pregar – cortar – enterrar – plantar –
calibrar - fazer – pintar – consertar – instalar – pedalar – colocar – limpar – praticar –
camuflar – ligar – soldar – confeccionar – lubrificar – rastejar – dobrar – montar – restaurar –
demonstrar – manusear – remover – dirigir – moldar, além de outros.

1.3. Princípios Orientadores do Currículo do ESG

Os Princípios orientadores do currículo referem-se aos pressupostos teóricos que norteiam o


currículo do ESG.
INDE (2009) estes traduzem o modo como se conceptualizam e se organizam os elementos
que constituem o currículo e o processo de ensino aprendizagem. Neste contexto, são
indicados os seguintes princípios orientadores do currículo do ESG:
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1.3.1. Educação Inclusiva

A educação é um direito de todo o cidadão. O currículo do ESG pauta por uma educação
inclusiva consubstanciada na igualdade de oportunidades para todas as crianças.
No âmbito do Plano Estratégico da Educação (I e II) estão definidas metas no que diz respeito
acesso a uma educação de qualidade para todos. Neste contexto, as acções desenhadas
incluem a promoção da equidade de género e a integração dos alunos com dificuldades de
aprendizagem e portadores de deficiências, no sistema regular de ensino.
No que concerne à equidade de género destacam-se as acções que promovem o ingresso da
rapariga e o desenvolvimento de estratégias para a sua retenção. Estas incluem a criação de
um ambiente seguro, a existência de professoras e a realização de actividades que atraiam as
raparigas para a escola.
“Relativamente aos portadores de deficiência deverão ser criadas
condições para que todas as crianças e jovens se sintam livres de
qualquer forma de discriminação, através da promoção de atitudes e
valores como a solidariedade, o amor pelo próximo, entre outros. Os
portadores de deficiência auditiva enfrentam ainda a barreira da
comunicação. Assim, poderão ser estudadas formas para o ensino da
Língua dos Sinais aos alunos e professores. (INDE, 1998)”

Quanto aos alunos com dificuldades de aprendizagem, uma educação inclusiva deverá
considerar os ritmos de aprendizagem no sentido de desenvolver estratégias para a
identificação das dificuldades e seu tratamento, tendo em conta o nível e tipo de problema.
Desta forma, a educação estará a combater a estigmatização de que são vítimas os alunos que
não progridem no curso normal.

No âmbito da educação inclusiva, particular atenção deverá ser dada aos valores a
desenvolver tais como a solidariedade, o amor pelo próximo, entre outros.
(INDE, 1998) A educação inclusiva tornar-se-á efectiva se estiver enraizada na prática
educativa, na vida da escola e da comunidade. Com efeito, a escola, para além de desenvolver
competências relevantes para a vida deverá, ela própria, constituir-se num espaço de prática e
de exercício dos direitos universais do Homem, isto é, na forma como a escola se organiza,
na maneira como interagem os diferentes actores no processo educativo e no trabalho
pedagógico, dentro e fora da sala.
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1.3.2. Ensino aprendizagem centrado no aluno

Nas constatações de INDE (1998) o currículo do ESG coloca o aluno no centro do processo
de ensino aprendizagem, actuando como sujeito activo na busca de conhecimento e na
construção da sua visão do mundo.
Nesta concepção de ensino, o professor funciona como um facilitador a quem cabe criar
oportunidades educativas diversificadas que permitam ao aluno desenvolver as suas
potencialidades. Para o efeito, são sugeridas estratégias que proporcionam uma participação
activa do aluno tais como trabalhos aos pares e em grupos, debates, chuva de ideias, jogos de
papéis, entre outros. Estas criam a possibilidade de confrontar opiniões, questionar-se sobre a
realidade e propor alternativas de solução de problemas.

No contexto moçambicano, as estratégias de ensino numa abordagem de ensino centrada no


aluno, deverão considerar também o fenómeno das turmas numerosas.

1.4. Objectivos Gerais do 1º Ciclo

Denota-se que, o 1º Ciclo visa aprofundar as competências adquiridas no Ensino Básico,


preparar os alunos para continuar os estudos no 2º ciclo e para a inserção no mercado de
trabalho e auto-emprego.
Ainda no INDE (1998) no final do 1º Ciclo do Ensino Secundário Geral, o aluno deve ser
capaz de:

Comunicar fluentemente, oral e por escrito, em língua portuguesa;


Reconhecer a importância das línguas moçambicanas, como contributo para o
desenvolvimento da sua comunidade;
Comunicar, oralmente e por escrito, em língua inglesa e francesa, num nível
elementar, em diferentes situações de comunicação;
Reconhecer a importância da língua de sinais na comunicação com os portadores de
deficiência auditiva;
Utilizar as diversas linguagens simbólicas, relacionando-as com o contexto;
Desenvolver pequenos trabalhos de pesquisa e apresentar os relatórios numa
linguagem clara, coerente e objectiva;
Usar estratégias de aprendizagem adequadas nas diferentes áreas de estudo, ser
empreendedor, criativo, crítico e auto-confiante ao desenvolver tarefas ou resolver
problemas, no ambiente escolar e fora deste;
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Aplicar os conhecimentos adquiridos e as tecnologias a eles associados na solução de


problemas da sua família e da comunidade, contribuindo assim para a melhoria da
qualidade da sua vida e da sua família;
Reconhecer a diversidade cultural do país incluindo a linguística, religiosa, e política,
aceitando e respeitando os membros dos grupos distintos do seu, desenvolvendo
acções concretas que visam o respeito a preservação do património cultural;
Manifestar sentimentos de empatia, solidariedade, honestidade e humildade.
Comportar-se de forma responsável em relação à sexualidade e saúde reprodutiva;
Prestar os primeiros socorros e agir correctamente em situações de perigo, acidentes e
calamidades naturais.
1.4.1. Análise crítica

Depois de uma fragosa análise dos objectivos dos programas do 1º ciclo do ensino geral,
constatou-se que segundo BLOOM citado por PEREIRA (2012:s/p) a maioria dos objectivos
das classes referidas, pertencem ao nível cognitivo, nível este onde há assimilação de
conhecimentos que o professor lecciona.
(Outra constatação é em relação a repetição de verbos, pois
verificamos que em alguns objectivos, os verbos estavam mal
colocados e por vezes um objectivo apresentava mais de um verbo.
Exemplo: nos objectivos da 8ªclasse,”descrever, explicar e
interpretar fenómenos e processos biológicos que decorem no
corpo humano”.”

Há certos programas que não apresentam objectivos do nível cognitivo (10ª) Constatamos
também que há certos objectivos que não são possíveis de se alcançar em todas escolas do
nosso Pais, por certos motivos tais como, a falta de material (exemplo: microscópio,
laboratório, capital, etc.).

1.5. Objectivos gerais da disciplina de Biologia no ESG

No INDE (1999) costa que, são estes:


 Contribuir para a compreensão científica do mundo através da utilização dos
conhecimentos biológicos na explicação da unidade e diversidade da matéria viva;
 Desenvolver habilidades que lhes permitam aplicar os conhecimentos na resolução de
problemas específicos quer da disciplina quer da vida prática social por meio de
observações, realizações de experiencias, excursões, manipulação de instrumentos,
aplicação de teorias, leis e princípios no estudo de fenómenos biológicos;
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 Promover comportamento responsável perante a sexualidade bem como com a saúde


individual colectiva a partir dos conhecimentos e fundamentos da educação para a
saúde;
 Criar nos alunos o amor pela natureza, estabelecendo relações afectivas com os
organismos;
 Contribuir para a protecção e conservação e o uso sustentável dos recursos naturais,
em especial da diversidade biológica do nosso pais em benefício da sociedade actual e
futura;
 Valorizar a importância da protecção e conservação do ambiente escolar através da
responsabilidade individual e colectiva;
 Desenvolver atitudes correctas perante os trabalhos científicos e reconhecer as
implicações que podem ocorrer na não observância destas;
1.5.1. Análise crítica dos objectivos gerais da disciplina no ESG
1.5.1.1. Aspectos negativos e positivos
 Apresentam uma repetição de verbos sequencialmente;
Exemplo: no 1º e 4º objectivo, temos a repetição do verbo contribuir.

Ao vermos no lado dos Aspectos positivos:

 Não apresentam a repetição de verbos dentro do mesmo objectivo.

Como por exemplo: identificar, explicar e aplicar, etc.

 Todos os objectivos vão de acordo com os desafios comuns da aprendizagem.


1.5.1.2. Aspecto a melhorar
 Há necessidade de verificar as formas de elaboração dos objectivos. Especificamente
em termos de verbos iniciais do objectivo;
1.6. Objectivos da 8ª Classe

Segundo o INDE (1999), temos:


 Definir a biologia;
 Reconhecer as características dos seres vivos;
 Reconhecer que o corpo humano, tal o corpo dos outros organismos, é constituído por
células;
 Identificar o metabolismo celular como um processo de síntese e degradação de
substâncias;
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 Argumentar que os sistemas digestivos, respiratório, circulatório e excretores são


responsáveis pelas trocas de matéria e energia com ambiente;
 Identificar o sistema nervoso e hormonal como responsáveis pela regulação e
coordenação dos processos dentro do organismo assim como entre o organismo e o
ambiente;
 Explicar a posição do Homem no reino animal;
 Reconhecer que Homem tem a responsabilidade individual e social de contribuir para
manutenção e conservação da sua saúde;
 Identificar os órgãos e sistemas em representações;
 Descrever, explicar e interpretar fenómenos e processos biológicos que decorrem no
corpo humano;
 Desenvolver capacidades de aplicar conhecimentos físicos e químicos na explicação
de fenómenos e processos fisiológicos;
 Adquirir justificar e aplicar os conhecimentos sobre a relação entre a estrutura e
função para desenvolver hábitos saudáveis;
 Desenvolver capacidades de definir e operar com conceitos básicos;
 Realizar experiencias, interpretar e apresentar os resultados;
 Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo;
 Desenvolver atitudes e hábitos que contribui para uma vida saudável;
 Ter a responsabilidade individual e social de aplicar as regras de higiene;
 Ter a consciência da existência da unidade e variabilidade na natureza viva;
 Ter a convicção que a observação e a experiencia são métodos fundamentais na
aquisição de conhecimentos;
 Criar uma atitude activa no concernente ao reconhecimento de que os resultados da
ciência biologia devem ser utilizados a favor do homem e não contra homem;
 Desenvolver atitudes como iniciativa, solidariedade, exactidão, resistência,
independência, etc.
1.6.1. Análise crítica
1.6.2. Aspectos negativos e positivos
 Verificamos uma grande repetição de verbos.
 E esses objectivos não apresentam uma similaridade de conteúdos e nem sublinham
necessidades semelhantes.
 Nota-se um grande lapso polémico das necessidades de estudo;
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Exemplo:

O verbo Reconhecer foi repetido no 2º ,3º ,4º e 5º objectivos;


O verbo Identificar 4º, 6º e 9º;
O termo desenvolver 11º, 13º, 15º; 16º e 21º;
O verbo ter -nos 17º; 18º e 19º;

Olhando para cada objectivo, notamos que alguns objectivos estão bem formulados, mas se
olharmos atentamente podemos ver que outros objectivos apresentam verbos que não vão de
acordo com os desafios sociais, outros ainda tem muitos termos que tenta dar base ou sentido
do objectivo. Como se o autor não estivesse preparado para a elaboração dos mesmos;
Exemplo os objectivos 11 e 12.

Descrever, explicar e interpretar fenómenos e processos biológicos que decorrem no corpo


humano;

Adquirir justificar e aplicar os conhecimentos sobre a relação entre a estrutura e função;

Outra constatação é que esses objectivos alguns não são capazes de chegar a realidade do
aluno; Exemplo os últimos dois (2) objectivos:

Olhando para a faixa etária dos alunos da 8ª classe actualmente, podemos chegar a concluir
que podem não se capazes criar ou desenvolver atitudes. A questão é o acto de criar atitude,
achou-se que pode ser algo tão imenso que poderá ser fácil para um aluno dos seus 12 anos.

Criar uma atitude activa no concernente ao reconhecimento de que os resultados da ciência


biologia devem ser utilizados a favor do homem e não contra homem;

Desenvolver atitudes como iniciativa, solidariedade, exactidão, resistência, independência,


etc.

Para os aspecto positivo, alguns dos objectivos estão bem formulados e vão de acordo com
os desafios e necessidades da sociedade;

1.6.3. Aspectos a melhorar

Espera-se que hajam verificações desses despachos, temos muitos verbos e termos que
possam nos ajudar a interpretar e a clarificar os nossos objectivos dentro do programa de
ensino;
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1.7. Objectivos gerais do ciclo

No INDE (2001) costa que, temos os seguintes objectivos que são:


 Identificar a posição do homem no reino animal;
 Indicar as semelhanças e diferenças entre o homem e outros mamíferos,
 Descrever os aspectos anatómicos o fisiológicos do corpo humano;
 Distinguir as doenças mais comuns em Moçambique;
 Aplicar medidas de prevenção de doenças mais comuns em Moçambique;
 Identificar os processos metabólicos que de correm nos seres vivos;
 Diferenciar os tipos de célula;
 Descrever os aspectos anatómicos e fisiológicos das plantas;
 Explicar a origem dos seres vivos;
 Demonstrar a importância da relação entre os seres vivos e o ambiente;
 Comparar e classificar objectos, fenómenos e processos biológicos;
 Utilizar correctamente os métodos científicos (método de observação, método
experimental) para resolver problemas científicos;
 Manejar o microscópio óptico composto;
 Interpretar textos gráficos e esquema;
 Desenhar objectos biológicos e legendar desenhos, esquemas, etc.
 Aplicar correctamente a linguagem científica;
 Desenvolver interesse pelo estudo da disciplina da biologia;
 Demonstrar o espírito investigativo para explorar a natureza, aplicando os métodos
científicos;
 Contribuir para a protecção do ambiente;
 Desenvolver atitudes e convicções que possibilitam trabalhar correctamente,
observando as regras de segurança durante os trabalhos práticos;
 Utilizar os conhecimentos da ciência biológica para melhorar as condições da vida na
comunidade, especialmente nas áreas de saúde, agricultura, pecuária e ambiente.
1.7.1. Análise crítica dos objectivos gerais do ciclo

Aspectos negativos e positivos

Nos objectivos gerais do ciclo temos a repetição de termos verbais na sua formulação.
Exemplos:
No 1º e 6º objectivos temos o termo “identificar”;
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No 3º e 8º temos “descrever”;
No 9º e 16º temos o termo “demonstrar”;
17º e 20º temos a palavra ou o verbo “desenvolver”.;

Olhando para os aspectos positivos, há-de afirmar que, a repetição desses objectivos
apresentam um sentido para as pretensões dos objectivos. Afirmar que, não se verificou a
repetição dos termos verbais no mesmo objectivo.

E por último esses objectivos vão de acordo com os desafios e necessidades individuais e
colectivas da sociedade.

1.7.1.2. Aspectos a melhorar

De salientar que apesar do que se anotou nos aspectos negativos não se nega uma
consciência inteligente para observar a questão da repetição dos termos verbais na
formulação dos objectivos.

1.8. Objectivos da 9ª Classe

Olhando para as descrições do INDE (1999) afirma que, são estes:


 Mencionar os filos do reino das plantas e suas características gerais;
 Obter uma visão geral sobre a grande diversidade das plantas;
 Desenvolver atitudes que contribui para a protecção das plantas;
 Distinguir as estruturas morfológicas dos diferentes órgãos das plantas espermatófitas
e as suas respectivas funções;
 Usar uma chave dicotómica;
 Explicar fenómenos e processos biológicos na base de conhecimentos físicos;
 Relacionar as adaptações dos órgãos duma planta com as condições do meio-
ambiente em que a planta vive;
 Combinar a importância económica e ecológica dos órgãos de uma planta;
 Valorizar as descobertas científicas;
 Mostrar que o metabolismo é processo vital;
 Realizar experiencia que comprovam os processos metabólicos;
 Explicar a influências de factores ambientais na actividade agrícola e jardinagem;
 Utilizar os métodos da reprodução sexuada e da multiplicação vegetativa nas
actividades agrícolas e da jardinagem;
19

 Utilizar os conhecimentos científicos no melhoramento da actividade agrícola;


 Descrever a constituição e a importância dos diferentes tipos de solo;
 Contribuir para a diminuição dos factores de degradação do solo;
 Seleccionar medidas para manter o equilíbrio ecológico do solo.
1.8.1. Análise crítica
1.8.2. Aspectos negativos e positivos

Para a 9ª classe temos uns objectivos que compartilham o mesmo verbo “utilizar”, este
termos consta nos 13º e 14º objectivos.
E afirmar que, estes dois (2) objectivos apresentam uma forma contrária da formulação e
desvia um pouco a necessidade que se pretende alcançar. Para os aspectos positivos, é não
apresentam uma repetição dos termos verbais no mesmo objectivo e vão de acordo com as
necessidades e desafios sociais.

1.8.3. Aspectos a melhorar

Solicita-se uma verificação atenta á questão apresenta nos aspectos negativos.

1.9. Objectivos da 10ª Classe

Espelhando para as perspectivas do INDE (1999) costa que, na 10ª classe temos os seguintes
objectivos:
 Interpretar as leis de Mendel;
 Demonstrar a importância da genética na prevenção de doenças congénitas e outras de
carácter hereditário;
 Aplicar os conhecimentos da genética na medicina, criação e melhoramento de animais
e plantas;
 Descrever as teorias da evolução;
 Identificar os ecossistemas de Moçambique;
 Desenvolver o espírito de investigação aplicando os métodos científicos;
 Divulgar os conhecimentos da história da evolução para melhor percepção da sua
origem.

1.9.1. Análise crítica


1.9.1.1. Aspecto positivo
20

Para os objectivos da 10ª classe não há sequelas que demonstram lapsos em todas as suas
formulações.
Neste contexto da sustentar que não houve necessidade de sublinhar aspectos negativos e
nem os á melhorar.
21

Considerações finais

Chegado a esse momento, acabo de referenciar que formular objectivos parece ser simples,
mas não o é. Requer uma série de critérios para que eles sejam verdadeiros orientadores da
aprendizagem e do conhecimento que o docente pensa construir com seus alunos. É evidente
que os objectivos educacionais que expressam a política oficial de um país estão intimamente
conectados com os objectivos de ensino, porque é através deles que os objectivos oficiais se
concretizam.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração é que os objectivos de ensino, seja em
qualquer nível que esteja formulado, cognitivo, afectivo e psicomotor, estarão sempre
centrados no comportamento dos alunos e não do professor. Assim nos programas de ensino
do 3º ciclo: 8ª, 9ª e 10 classes, nos contextos de análise dos seus objectivos verificou-se
alguns pontos importantes que passaram para nos aspectos positivos, por exemplo a questão
de alguns ou a maioria dos objectivos irem ao encontro com os desafios da sociedade, quanto
a elaboração apresentarem uma boa formulação; ainda verificaram-se aspectos menos
interessantes concretamente No facto de haver uma repetição de verbos nos objectivos e
assim como a existência de dois ( 2) termos verbais ou mais no mesmo objectivo; ainda
notou-se um desvio de alguns objectivos as necessidades e desafios da sociedade assim como
para os ditos os mais centrados desses objectivos que são os alunos. e na ultima instancia o
autor do trabalho pede para haja uma melhoria nos próximos programas elaborados pelo
sistema nacional da educação (CNE)
22

Bibliográfica

BORDENAVE, Juan Diaz, Adair Martins. Estratégias de Ensino Aprendizagem. 25ª ed.,

Petrópolis: Vozes, 2004.

BLOOM, Benjamin S. Taxionomia de objectivos educacionais. Porto Alegre - RS: Globo,


1999.
GURGUEIRA, Luiz Henrique ET alli. Especificações de objectivos comportamentais de
ensino como ponto de partida para elaboração de programa para preparar pais como agentes
facilitadores de comportamentos de estudo, São Carlos. 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. 18ª Ed, São Paulo: Loyola, 2005.

… Didáctica. São Paulo: Cortez, 2004.

MAGER, Robert F. Objectivos para o ensino efectivo. Rio de Janeiro: SENAI, 1991.

MARTINS, José do Prado. Didáctica Geral. São Paulo: ATLAS S. A, 1999.

MOLULO, Eraldo B. Júnior. Função do Ensino e Objectivos Educacionais.

INDE, Melhoria da Eficácia da Reforma e Desenvolvimento Curricular, 1998


INDE, Plano Curricular do Ensino Básico, 1999

INDE, Programas do Ensino Básico. 1o, 2o e 3o ciclo, 1999

INDE, Relatório do Workshop Regional sobre a Reforma do Ensino Secundário em África,


2001

Índice
Introdução........................................................................................................................................3
23

1. Análise crítica dos objectivos dos programas de ensino secundário do 1º ciclo.........................4

1.1. Objectivos educacionais...........................................................................................................4

1.2. Objectivos de ensino.................................................................................................................5

1.2.1. Formas de elaboração dos objectivos de ensino....................................................................5

1.2.2. Os objectivos gerais e específicos.........................................................................................6

1.2.3. Os objectivos de ensino com relação à natureza dos conteúdos............................................7

1.2.3.1. Os objectivos cognitivos.....................................................................................................8

1.2.3.1.1. Conhecimentos................................................................................................................8

1.2.3.2. Os objectivos no campo afectivo......................................................................................10

1.2.3.3. Os objectivos no campo psicomotor.................................................................................10

1.3. Princípios Orientadores do Currículo do ESG........................................................................11

1.3.1. Educação Inclusiva..............................................................................................................11

1.3.2. Ensino aprendizagem centrado no aluno.............................................................................12

1.4. Objectivos Gerais do 1º Ciclo.................................................................................................12

1.4.1. Análise crítica.................................................................................................................13

1.5. Objectivos gerais da disciplina de Biologia no ESG..........................................................13

1.5.1. Análise crítica dos objectivos gerais da disciplina no ESG............................................14

1.5.1.1. Aspectos negativos e positivos....................................................................................14

1.5.1.2. Aspecto a melhorar......................................................................................................14

1.6. Objectivos da 8ª Classe.......................................................................................................14

1.6.1. Análise crítica.................................................................................................................15

1.6.2. Aspectos negativos e positivos.......................................................................................15

1.6.3. Aspectos a melhorar............................................................................................................17

1.7. Objectivos gerais do ciclo...................................................................................................17

1.7.1. Análise crítica dos objectivos gerais do ciclo.................................................................17

Aspectos negativos e positivos......................................................................................................18

1.7.1.2. Aspectos a melhorar.........................................................................................................18


24

1.8. Objectivos da 9ª Classe.......................................................................................................18

1.8.1. Análise critica.................................................................................................................19

1.8.2. Aspectos negativos e posetivos.......................................................................................19

1.8.3. Aspectos a melhorar........................................................................................................19

1.9. Objectivos da 10ª Classe.....................................................................................................19

1.9.1. Análise crítica.................................................................................................................20

1.9.1.1. Aspecto positivo..........................................................................................................20

Considerações finais......................................................................................................................21
25

Luísa António Mateus

Analise critica dos objectivos dos programas do ensino secundário 1º ciclo


Licenciatura de ensino de Biologia com Habilitações em ensino de Química

Universidade Unirovuma
Montepuez
2020

Luísa António Mateus


26

Analise critica dos objectivos dos programas do ensino secundário 1º ciclo

Trabalho é de carácter avaliativo da


cadeira de DBII a ser apresentado no
Departamento de Ciências Naturais e
Matemática, Curso de Biologia, 3º Ano
EaD.

Docente: Idiamine Mussa Sabe

Universidade Unirovuma

Montepuez

2020

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