• Normalmente, uma pessoa possui dois rins. • Cada rim possui um ureter, que drena a urina do rim (pelve renal) para a bexiga. • Da bexiga, a urina drena através da uretra e é eliminada do organismo (através do pênis nos homens e da vulva nas mulheres). Sistema Urinário • A função básica dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso de sódio e de água do sangue e auxiliar na sua eliminação do organismo. • Os rins também ajudam a regular a pressão arterial e a produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos). • Qualquer modificação da excreção normal é capaz de causar problemas em outros sistemas do organismo, além de causar frustração e constrangimento a uma pessoa que apresente alteração na excreção. • As pessoas que apresentam distúrbios de eliminação urinária necessitam de ajuda, compreensão e sensibilidade. • Os profissionais de enfermagem devem auxiliá-las a enfrentar o mal-estar e os problemas relacionados a sua autoimagem, bem como ajudá-las a estimular a excreção normal, a fim de assegurar a saúde e o seu bem-estar. INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO ( ITU)
• Séries de etiologias clínicas que têm em
comum a presença de um número significante de microorganismos em qualquer porção do trato urinário. • Esses microorganismos podem estar presentes só na urina ou pode existir evidências de infecção. • A infecção em um dos órgãos pode disseminar-se e atingir o trato urinário. • É uma inflamação da bexiga, geralmente iniciada na uretra, causada mais frequentemente por microorganismos que podem desenvolver uma infecção.
• Incidência: As mulheres são mais atingidas que os
homens, tendo em vista o tamanho da uretra feminina, menor do que a masculina, e sua proximidade do ânus. • Na maioria dos casos, a cistite nas mulheres é causada por Escherichia coli. Destaca-se que o aumento das infecções urinárias também pode estar associado à atividade sexual pela exposição dos órgãos genitais femininos. Em relação aos homens, a cistite geralmente é secundária a alguma outra doença, como infecções na próstata ou cálculos vesicais. Sintomas
• Urgência, frequência, queimação e
dor ao urinar; • Nictúria (micção noturna frequente); • Dor ou espasmo na região da bexiga; • Piuria (leucócitos) e frequentemente, hematúria (hemácias). DIAGNÓSTICO • UROCULTURA OU CULTURA DE URINA TRATAMENTO
• Se faz através do uso de antibióticos.
• Uma atuação efetiva da enfermagem consiste em orientar a importância de se tomar todas as doses prescritas, mesmo se houver alívio imediato dos sintomas, devido ao risco de recorrência da infecção mal curada. • De uma maneira geral, as cistites não representam situações clínicas que indiquem internação hospitalar, sendo geralmente tratadas em nível ambulatorial. Fatores Predisponentes:
• Uso de roupa íntima sintética,
• Meias calças, • Jeans apertados, • Papel higiênico perfumado, • Relações sexuais, • Catetes vesicais. Intervenções de Enfermagem Para aliviar o desconforto associado à cistite, tais como:
• Estimular a ingestão de grandes quantidades de líquidos
para promover o aumento da diurese e eliminar as bactérias do trato urinário; • Orientar o esvaziamento completo da bexiga (a cada duas a três horas), com o intuito de reduzir o número de bactérias e para não ocorrer reinfecção. • Lembrar alguns cuidados na coleta de urina para cultura: oferecer recipiente estéril; orientar a fazer higiene da genitália externa e a desprezar o primeiro jato de urina, colhendo a seguir UROLITÍASE OU CÁLCULO DO TRATO URINÁRIO
• É a presença de cálculos no sistema urinário, ou seja, do rim até a bexiga.
• Entre tantas substâncias que são eliminadas diariamente através da urina,
temos o cálcio e o ácido úrico, que são substâncias cristalinas, isto é, formam cristais.
• Em situações anormais, estas substâncias se cristalizam, depositando-se
em alguma parte do sistema urinário, formando os cálculos renais ou urolitíases. CAUSAS • Alguns fatores favorecem a formação de cálculos:
• Infecção das vias urinárias,
• Estase urinária (urina parada na bexiga), • Ingestão excessiva de cálcio • Desidratação Sinais e Sintomas • Dependem da localização e da presença de obstrução, infecção e edema. • Dor: desconforto em qualquer ponto ao longo do trajeto urinário • Cólica renal: dor aguda, náuseas e vômitos, e região lombar extremamente dolorosa • Diarreia e desconforto, distensão abdominal • Hematúria • Calafrios febre e disúria – sinais de infecção TRATAMENTO
• Determinar o tipo de cálculo; eliminar o mesmo;
• Evitar a lesão renal; • Controlar a inflamação e aliviar a dor. • Em geral, os cálculos de 0,5 a 1cm de diâmetro são eliminados espontaneamente.. • Aqueles com mais de 1cm devem ser removidos ou fragmentados, através de um procedimento não cirúrgico utilizado para fracionar cálculos renais para serem eliminados pela urina. • No entanto, em algumas situações, há necessidade da remoção cirúrgica. Intervenções de Enfermagem
• Estimular a ingestão de líquidos.
• Dieta pobre em cálcio e fósforo – evitar queijo;
carnes, peixes e aves; beterraba espinafre, feijão, ervilhas, lentilhas e soja; pães integrais, cereais secos e todos os pães feitos com farinha fermentada; refrigerantes com gás, nozes, pasta de amendoim, chocolate e condimentos à base de cálcio ou fosfato.
• Nos cálculos por ácido úrico, evitar ingestão de