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Aula 04
Sumário
1. Apresentação ................................................................................................................. 1
2. Questões Propostas Direito Administrativo................................................................. 2
3. Questões Comentadas Direito Adinistrativo ................................................................ 5
1. APRESENTAÇÃO
Olá Pessoal,
Nessa aula vamos resolver 10 questões de Direito Administrativo que já foram objeto
de provas anteriores de concursos de Delegado de Polícia.
Durante a elaboração dessa aula consegui verificar que se trata de um assunto muito
comum em provas de Delta, principalmente quando o conteúdo previsto para essa
prova engloba essa matéria, sendo assim há uma grande probabilidade de ser cobrada
em sua prova pelo menos uma questão de Direito Administrativo.
Porém, todos sabemos que se trata de uma disciplina muito grande, com um conteúdo
muito vasto, são vários temas que podem ser objeto de prova e numa preparação pós-
edital, você precisa saber quais os temas que são mais prováveis de cobrança na sua
prova discursiva.
Adianto logo que os temas mais comuns são aqueles gerais, que não são tão específicos
em provas de Delegado de Polícia, não vá pensando que o tema de desapropriação ou
ainda bens públicos são os mais cotados para figurarem em sua prova, pois é raro cair,
apesar de já terem sido cobrados, vamos ver que se trata de um tema com baixa
probabilidade.
O tema que mais tem chances de cair, pela retrospectiva das provas é o assunto de
atos administrativos, um assunto muito recorrente em provas e a sua banca tem o
costume de cobrar ele em discursivas, inclusive de Delegado de Polícia.
• Atos Administrativos
• Licitações e contratos
• Processo administrativo (disciplinar)
Assim, se você possui pouco tempo para estudar, procure priorizar essas matérias, pois
são elas que possuem a maior probabilidade de cair.
As questões costumam ser mais doutrinárias, não são questões muito práticas, que
trazem casos concretos, principalmente na sua banca, que possui um caráter bem
doutrinário em algumas perguntas solicitando respostas que abordem determinados
assuntos no meio da resposta, portanto, muito cuidado com a redação das respostas.
03. (NCE/RJ – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) João da Silva ajuizou ação
indenizatória contra o Estado da federação onde reside, alegando que seu filho foi
assassinado durante um roubo. Fundamenta o seu pedido na falha do serviço de
segurança que deve ser prestado pelo Estado. Considerando que ficou comprovado no
processo que o filho do autor foi assassinado durante um roubo, o candidato deverá
09. (UEG – PCGO – Delegado de Polícia Civil – 2013) De acordo com a doutrina,
Aula 04
o ato administrativo possui atributos próprios, que são qualidades que, via de regra,
inexistem no ato jurídico particular. Registre-os, com os respectivos significados.
Resposta comentada:
O Decreto do Chefe do Executivo Estadual viola a constituição federal, uma vez que,
por meio de um ato administrativo acaba por ferir um direito constitucionalmente
garantido que é a inviolabilidade domiciliar. Vejamos.
O art. 5° da CF/88 garante que a casa é silo inviolável, ou seja, temos um caso clássico
de garantia fundamental. Essa é a regra, que, no entanto, pode sofrer relativização,
nas hipóteses previstas na lei fundamental. Ou seja, a própria constituição prevê as
situações em que a casa poderá ser violada mesmo sem o consentimento do morador.
Flagrante delito, para prestar socorro e em caso de desastre são algumas delas. Veja
que são situações estritamente necessárias. A última exceção é a ordem judicial
devidamente fundamentada a ser cumprida durante o dia. É o que chamamos de
matéria sujeita à reserva de jurisdição.
Veja, portanto que o decreto autônomo do Governador viola a CF/88 e, portanto é
inconstitucional, devendo ser extirpado do ordenamento jurídico.
Resposta comentada:
03. (NCE/RJ – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) João da Silva ajuizou ação
indenizatória contra o Estado da federação onde reside, alegando que seu filho foi
assassinado durante um roubo. Fundamenta o seu pedido na falha do serviço de
segurança que deve ser prestado pelo Estado. Considerando que ficou comprovado no
processo que o filho do autor foi assassinado durante um roubo, o candidato deverá
esclarecer se o Estado responde patrimonialmente por danos resultantes dos crimes
praticados por particulares.
Resposta comentada
Resposta comentada
Os três institutos jurídicos por meio dos quais a utilização regular privativa de bens
públicos poderá se dar são: a concessão de uso, a concessão de direito real de uso e a
concessão de uso especial para fins de moradia.
A concessão de direito real de uso, por sua vez, é contrato administrativo, portanto
presentes todas as particularidades acima previstas pela sua natureza contratual, e se
presta a situações em que o poder público visa à industrialização ou urbanização de
determinada área de terra. A licitação aqui é sempre na modalidade concorrência e
precede a formalização do contrato.
Por fim, a concessão de uso especial para fins de moradia é regulamentada pela MP n°.
2.220/01, através da qual o Poder Executivo estabelece regras para que homens e
mulheres possam utilizar-se de imóveis públicos para fins de moradia, sempre que
cumpridos os requisitos da norma.
Resposta comentada:
A teoria do duplo efeito do ato administrativo é a que explica o fato de um mesmo ato
administrativo ter dois efeitos na mesma situação fática, ensejando duas consequências
distintas para pessoas distintas.
Um ato administrativo de efeitos gerais pode implicar num prejuízo muito grande em
relação ao administrado A, enquanto que em relação ao administrado B, o efeito pode
ser geral e o prejuízo deve ser enfrentado como decorrência da vida em sociedade,
pautando-se para este último o risco social.
Por outro lado, em relação a um empresário do ramo hoteleiro, que tinha na praça um
ótimo ponto de referência para o seu empreendimento, funcionando esta como um
incentivo à rotatividade de seu hotel, terá um prejuízo imenso, portanto, poderá ser
indenizado pelo dano decorrente da construção do cemitério o lugar na praça.
Resposta comentada
Sim. No direito brasileiro, a matéria é prevista na Constituição Federal, artigo 37, inciso
XXI, e no artigo 65, inciso II, alínea “d”, da Lei n° 8.666/1993.
Tem sua origem na aplicação da cláusula rebus sic stantibus, sendo disposição implícita
aos contratos de prestações sucessivas, na medida em que se entende que a convenção
não permanece em vigor se as coisas não permanecerem como eram no momento da
celebração.
Resposta comentada:
Portanto, a finalidade inicial, que era pública, deixou de ser dada ao bem, resultando
na Tredentinação, que é uma espécie do gênero desvio de finalidade, aplicada a casos
de desapropriação.
Quando ocorre tal fenômeno, surge para o particular o direito de retrocessão, que é a
possibilidade de reaver o bem a que não foi conferida finalidade pública.
Parte da doutrina, encampada por Celso Antônio Bandeira de Mello, defende que no
momento da tredestinação deve ser feita uma nova avaliação do bem, e que eventual
Resposta comentada:
Os atos praticados pela Prefeitura foram legais e não ensejam indenização por conta
dos atributos de que se revestem o atos administrativos. Vejamos.
Portanto, baseado nos atributos acima, podemos afirmar que a ação da prefeitura foi
precedida de comunicação formal de que a obra do comerciante deveria ser retirada do
local e apenas diante da recalcitrância do notificado, a Administração decidiu agir
amparada pelos atributos da Exigibilidade e da Autoexecutoriedade, que são os dois
atributos que legitimam a ação realizada pelo Município.
Por fim, como a ação da prefeitura foi amparada pelo Código Municipal de Edificações,
ou seja, houve tipicidade na ação estatal, configura-se um ato totalmente legal, que
está baseado tanto no poder de polícia administrativa, quanto nos atributos do ato
administrativo.
Não caberá indenização, uma vez que o comerciante foi devidamente cientificado que
deveria regularizar a situação o que não foi feito por sua livre consciência, o que
autoriza a Administração a agir da forma como o fez.
09. (UEG – PCGO – Delegado de Polícia Civil – 2013) De acordo com a doutrina,
o ato administrativo possui atributos próprios, que são qualidades que, via de regra,
inexistem no ato jurídico particular. Registre-os, com os respectivos significados.
Resposta comentada:
Resposta comentada:
Resposta comentada:
@profviniciussilva
Vinícius Silva
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Vinícius Silva.