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Leonardo Scaratti

Engenheiro Mecânico
Anotação de Responsabilidade Técnica em anexo ao documento ART. n° 8379000-5 CREA SC 173036-7

PROJETO E LAUDO
TÉCNICO DE
SISTEMA DE LINHA
DE VIDA
Linha de vida sobre
decantador

Rua Luciano Godoy 354, Desbra Chapecó/SC CEP 89811-458


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Leonardo Scaratti, Engenheiro Mecânico, inscrito no CREA-SC sob o n° 173036-7, venho


através desta, apresentar o Projeto e Laudo Técnico de Sistema de Linha de Vida, referente à
adequação nas instalações pertencentes a empresa SEARA ALIMENTOS LTDA CNPJ
02.914.460/0265-40 situada na cidade de São Miguel do Oeste num.1070, Bairro linha
Cruzinhas SC, CEP: 89.900-000.

Permanecendo a inteira disposição para eventuais esclarecimentos que vierem a se fazer


necessários.

Chapecó SC, 25 de Novembro de 2022.

LEONARDO SCARATTI:08032640975 Assinado de forma digital por LEONARDO SCARATTI:08032640975


Dados: 2022.11.28 10:14:12 -03'00'

Leonardo Scaratti
Engenheiro
MecânicoCREA SC
173036-7

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Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO .............................................................................................................. 3
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .............................................................................................. 3
3. DO PROJETO ................................................................................................................... 3
3.1 ANÁLISE DE RISCO ................................................................................................... 3
3.2 PROJETOS ............................................................................................................. 4
3.2.1 PROJETO DOS SISTEMAS DE LINHA DE VIDA E PONTOS DE ANCORAGEM ......... 4
3.2.2 LINHA DE VIDA ...................................................................................................... 5
3.2.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SISTEMA DE LINHA DE VIDA ............................ 5
3.2.5 ESPECIFICAÇÃO DA AMARRAÇÃO COM CLIPES NAS EXTREMIDADES ............... 11
3.2.6 CÁLCULO DA ZONA LIVRE DE QUEDA (ZLQ) .............................................................. 13
4,0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ANCORAGEM .................................................. 14
5.0 CAPACITAÇÃO ............................................................................................................... 15
6.0 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 16

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1. IDENTIFICAÇÃO

Este Laudo Técnico tem por objetivo apresentar o projeto e memorial descritivo dos
sistemas de linha de vida referentes, referente a proteção contra queda conforme NR-
35,na instalação pertencentes a empresa SEARA ALIMENTOS LTDA CNPJ 02.914.460/0265-
40 situada na cidade de São Miguel do Oeste num.1070, Bairro linha Cruzinhas SC, CEP:
89.900-000.
.
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

• Foram realizas inspeções de Segurança no local, por profissional legalmente


habilitado;
• Foram realizados os levantamentos, avaliações e analises de risco, nas atividades
com risco de queda por altura;
• Foram realizados avaliações e projetos individuais para cada condição de trabalho
e atividade de risco;
• Foram realizados os Projetos, Laudos Técnicos e o registro das evidências de
instalações dos sistemas de segurança.
3. DO PROJETO

Para adequação do Sistema de Segurança foi realizado as devidas ANÁLISES DE RISCO


E PROJETOS do Sistema de Linha de Vida sobre esteiras transportadoras no setor de corte
no aves, com devido memorial de Cálculo e ART.

3.1 ANÁLISE DE RISCO

Segundo determina o item 35.4.5, da NR35, onde diz:


“(...) todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco (...)”.
Para a Análise de Risco foram considerados:

• O local em que os serviços são executados e seu entorno;


• O estabelecimento do sistema e pontos de ancoragem;
• A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual
• As orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos
fatores de queda;
• O risco de queda de materiais e ferramentas;
• Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos.

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3.2 PROJETOS

• SISTEMA DE LINHA DE VIDA DE 62 m ALOCADOS EM 21 PILARES AO REDOR DO


DECANTADOR COM DIAMETRO DE 20 M

figura 1. Registro fotográfico dos sistemas contra quedas

3.2.1 PROJETO DOS SISTEMAS DE LINHA DE VIDA E PONTOS DE ANCORAGEM

O presente projeto e verificação estrutural dos pontos de ancoragem e sistemas de


proteção contra quedas em altura tem por objetivo, verificar a estabilidade estrutural do
conjunto dos sistemas de linha de vida e pontos de ancoragem.

O sistema em estudo é o sistema de linha de vida sobre o decantador do tratamento


de água.

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3.2.2 LINHA DE VIDA

A linha de vida é o elemento no qual o trabalhador fixa seu cinto de segurança, com
finalidade de suportá-lo em caso de queda. A linha de vida para a atividade na periferia
da edificação, é um Sistema de Captura de Queda (Fall Arranting System) do tipo Ativo,
pois requer que o usuário se conecte ao sistema de proteção instalado. Ela é projetada
para resistir ao impacto da queda do trabalhador.
A solicitação do dimensionamento pelo contratante foi feita prevendo a utilização
deste material para consulta no momento da necessidade de utilização do sistema de
linha de vida na instalação.

O trabalhador que realizar atividades em altura, deverá estar dotado de cinturão tipo
paraquedista (body harness) preso ao talabarte provido de absorvedor de energia. Todos
os equipamentos deverão ter C.A. (Certificado de Aprovação - Ministério do Trabalho)
válido e testados de acordo com normas da ABNT em vigor. A escolha pelo tipo e
comprimento do talabarte é de responsabilidade do executor do serviço. Deve ser
observado o comprimento do talabarte em razão do fator de queda – que deve ser menor
ou igual a 2. O fator de queda é a razão entre altura de queda - aqui dimensionada – e
comprimento do talabarte.

3.2.3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS SISTEMA DE LINHA DE VIDA

A linhas de vida instalada sobre as esteiras tem a memória de


cálculo apresentada no documento que segue.

Flecha da Linha de vida com vergalhão 5/8’’.

O vergalhão da linha de vida terá uma flecha de acordo com a carga


aplicada no sistema, conforme apresentado na tabela a seguir.

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Tabela 1. Relação entre número de trabalhadores e flecha inicial adotada no sistema.

figura 2. Representação da flecha inicial adotada no sistema.

Fatores de Serviço a ser considerado nas ancoragens

Tabela 2. Fatores de Segurança para ancoragens

Inicialmente deve ser determinada a força de reação horizontal no


dimensionamento do cabo de aço da linha de vida.
As forças de reação na ancoragem dependem do ângulo que o cabo fará com
uma linha imaginaria horizontal.
Obs: para o projeto com limites de zona livre de queda, maior será a tensão
na ancoragem.

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figura 3. Representação da flecha

figura 4. Representação da flecha.


FATOR DE QUEDA

Segundo NR-35 comentada, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego


(http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001382F28747230DB/MANUAL
%20NR-35%20REVISADO.pdf).
Deve-se ter cautela com a aquisição do trava-quedas, visando atender ao critério
de fator de queda e distância desobstruída abaixo da linha de vida, que são de
responsabilidade do executor da obra.

figura 5. Fator de Queda estabelecido pelo MTE.

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Calculando a tensão na ancoragem

figura 6. Representação das foças causadas pela flecha

Considerando reação Horizontal

Onde:
RH = reação Horizontal
N= número de pessoas na linha
P = peso do indivíduo equipando com ferramentas
F = fator de queda
Ø = ângulo formado pela horizontal e o cabo

Calculo da reação Horizontal no cabo

Dados
N= número de pessoas na linha 2 Unid.
P = peso do indivíduo equipando
com ferramentas
F = fator de queda
Linha acima da cintura
Ø = ângulo formado pela
horizontal e o cabo 12,5 Graus
RH = reação Horizontal 744,27 Kgf

Tabela 3. Calculo da reação horizontal

Escolha do Cabo
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Admitindo utilizar um vergalhão de 5/8


figura 7. Especificação do vergalhão

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Admitindo utilizar um cabo 5/8”


Tabela 4. Especificação da bitola do cabo

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Calculo da flecha

Calculo da flecha

𝑥 𝑆𝐸𝑁( 𝐴𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 ƒ𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜 )

Dados
Tamanho do Vão
Ø = ângulo formado pela
horizontal e o cabo
Flecha
Tabela 5. Calculo da flecha

Reações devido ao peso do cabo e reação total conforme normas


Consideração I:
Considerando que a NBR 14.629 estabelece, em seu item 5.4.6, que a força máxima de
impacto transmitida pelo talabarte ao trabalhador é de 600kgf e a NBR 15834/2010
estabelece a máxima força de parada de para uma pessoa de 600 kgf (NBR 15834/2010).
Consideração II:
A NR-18 em seu subitem 18.16.2.1 define:
“Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco)
vezes a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus
fios de, no mínimo, 160 kgf/mm² (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro
quadrado) ”.
Reação devido ao peso do cabo

Reação total = Reação Horizontal + Peso do cabo

Dados Valor Unidade


Reação Horizontal 604,27 Kgf
Reação devido ao peso cabo 19,31 Kgf
Reação Total 623,58 Kgf
Reação para projeto segundo NR-18 3737,91 Kgf
Escolha do cabo AF
vergalhão 5/8"
Resistencia do vergalhão 3778 Kgf
Peso 0,221 Kg/m
Validação do cabo
O cabo selecionado com resistência 3778Kgf supera a reação
necessária de 3737,91Kgf : CABO APROVADO
Tabela 6. Reação total e escolha do cabo

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3.2.5 ESPECIFICAÇÃO DE SOLDA PARA FIXAÇÃO DO VERGALHÃO.

Para fixar o vergalha na estrutura, utilizam-se solda tig com material de adição em aço
carbono, . O espaçamento entre os pontaletes de fixação é de 3 metros está apresentada
no projeto específico.

Espaçamento de
3m entre pilares
de fixação

figura 8. Amarração nas terminações

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Solda TIG
com
adição de
material
aço
carbono

figura 9. Especificação da solda cabo de diâmetro 5/8” – 15,8 mm.

Nota: Os parabolts para fixação dos pilares de aço deverão ser reapertados após início do
uso da linha de vida.

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3.2.6 CÁLCULO DA ZONA LIVRE DE QUEDA (ZLQ)

A zona livre de queda é a região compreendida entre o ponto de ancoragem e o


obstáculo inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de
queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior.
A altura de queda é composta pela flecha final, comprimento do talabarte, abertura do
absorvedor de impacto (indicado pelo fornecedor), distância entre o pé e o ponto de
ancoragem do cinto e mínimo de 1,0m de distância entre o pé do usuário ao chão.

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Zona livre de queda (ZLQ)

1,62 m

1,50 m

5,62 m
1,50 m

1,00 m

figura 12. Representação da queda.

A altura que a linha foi instalada é superior à altura da ZLQ requerida de 5,62m

4,0 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ANCORAGEM

Lembramos que o MTE determina que os pontos de ancoragem para instalação da


Linha de Vida Horizontal devem resistir, no mínimo, a força de 1.500 kgf e obedecer ao
fator de segurança de, no mínimo 2. Considerado que a Linha de Vida transmite em caso
de retenção de queda, força na instalação inferior a 660 kgf, para atendimento das
exigências do MTE, a resistência dos pontos de ancoragem suspensos deve ser de, no
mínimo, às forças nas direções da figura abaixo, ou seja:

figura 13. Representação das forças nos pontos de fixação.


• Pontos intermediários: resistência de 1.500 kgf na vertical.
• Pontos de extremidade: resistência de 1.500 kgf na vertical e na horizontal.
OBS: Esta linha de vida não possui pontos intermediários.

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figura 14. Tensões máximas nos pontos de ancoragem

• Os pontos de máxima tensão não ultrapassaram a tensão de escoamento do


material 210 Mpa utilizando F.S. = 2
As terminações do vergalhão (linha de vida), deveram ser fixadas no sistema de
ancoragem, e os mesmos fixos nas vigas da estrutura do decantador.
A resistência estrutural dos pontos de ancoragem nas extremidades e intermediários
deve atender a mesma capacidade de carga citada anteriormente, conforme definido no
memorial de cálculo anterior.

A estrutura é fixada nas bordas de concreto usinado do decantador.

5.0 CAPACITAÇÃO

O trabalhador que fizer uso do sistema deverá ser treinado para serviços em altura,
experiente e estar munido de cinto de segurança e talabarte com absorvedor de energia
e este preso. Os elementos complementares para utilização do equipamento são de
responsabilidade do contratante.
A resistência da estrutura na qual será ancorada a linha de vida vertical deverá ser
suficiente para absorver carga total. Portanto, para o sistema proposto é obrigatório a
fixação do sistema de linha de vida na ancoragem definida pelo profissional responsável.

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6.0 DISPOSIÇÕES FINAIS

As adequações realizadas no sistema de Segurança para atividades com risco de


queda por altura, solicitado pela Empresa, não exime a utilização dos demais
equipamentos de segurança, tampouco seu dimensionamento e projeto.

Os elementos definidos em questão, serão utilizados para implantação


exclusivamente àadequação nas instalações pertencentes a empresa SEARA ALIMENTOS
LTDA CNPJ 02.914.460/0265-40 situada na cidade de São Miguel do Oeste num.1070, Bairro
linha Cruzinhas SC, CEP: 89.900-000.

Foram simuladas diversas situações, devendo ser observadas as condições para


instalação e todas as premissas necessárias para instalação da linha de vida.
Os elementos metálicos e estruturais nos quais a linha de vida será ancorada
atendem as condições de Segurança na ancoragem.
Com os dados coletados e valendo-nos de métodos e teorias para o cálculo
estrutural dos elementos, preconizado pelas Normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, foram realizados as verificações necessárias e o projeto específico.
As normas utilizadas são:
• NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificação;
• NBR 14718 - Guarda-corpos para edificação
• NBR ISO 2408 – Cabos de Aço para Uso Geral;
• NBR 11099 – Grampos Pesados para Cabo de Aço;
• Portaria 3214, através da NR 18 – Condições e Meio Ambiente do Trabalho na
Indústria da Construção;
• NR 35 – Trabalho em Altura;
• NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
• NR 12 – Segurança no trabalho em maquinas e equipamentos.
• RTP 01 – Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura; Introduction to Fall
Protection, J. Nigel Ellis, 3rd edition, 2001. Introduction to Horizontal Lifelines, A.
C. Sulowski, charper 11.
• ISO 16024 - Personal protective equipment for protection against falls from a
height -- Flexible horizontal lifeline systems
• NBR 15834/2011 – Equipamento de Proteção Individual Contra Quedas de Altura
– Edition.
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• J. Nigel Ellis Ph.D. P.E. CSP CPE, “Introduction to Fall Protection”, Third.
• NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos
A garantia do projeto é a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que deverá
permanecer junto do Laudo e projeto de Sistemas de Proteção Contra Quedas de Altura.

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Deve-se dar especial atenção à proteção contra o contato com instalações elétricas
provisórias.
A montagem dos elementos precisa ser realizada por profissionais qualificados e
com experiência. A supervisão deve caber à profissional habilitado.
A estabilidade de cada um dos elementos deve ser garantida a partir do início da
montagem dos mesmos.
A documentação técnica é constituída por 17 (dezessete) páginas, sob a
responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com respectiva Anotação de
Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - ART/CREA.

LEONARDO SCARATTI:08032640975 Assinado de forma digital por LEONARDO SCARATTI:08032640975


Dados: 2022.11.28 10:14:59 -03'00'

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