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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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SUMÁRIO

1 SIGLAS E CONCEITOS ......................................................................................................................... 2


1.1 SIGLAS ............................................................................................................................................ 2
1.2 CONCEITOS ..................................................................................................................................... 2
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 3
3 JUSTIFICATIVAS .............................................................................................................................. 3
4 ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES DE TODOS OS MEMBROS DA EQUIPE DE
PRESTAÇÃO DE CUIDADOS ............................................................................................................ 3
4.1 COMPETÊNCIAS COMUCACIONAIS ............................................................................................... 4
5 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO............................................................................................... 5
5.1 PRONTUÁRIO DO PACIENTE ......................................................................................................... 5
5.1.1 REGISTRO EM PRONTUÁRIOS E EM DOCUMENTOS ASSISTENCIAIS ..................................... 6
5.2 TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO................................................. 6
5.2.1 PASSAGEM DE PLANTÃO ........................................................................................................ 7
5.2.1.1 MÉTODO SBAR ........................................................................................................................ 8
5.2.1.2 COMUNICAÇÃO DE EXAMES COM RESULTADO CRÍTICO ....................................................... 9
5.2.2 TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES ENTRE SERVIÇOS .............................................................. 10
5.3 ROUNDS INTERDISCIPLINARES .................................................................................................... 11
6 COMUNICAÇÃO COM PACIENTES, FAMILIARES E CUIDADORES ................................................ 12
6.1 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÃO/PROFISSIONAIS E PACIENTE.......... 12
6.1.1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO .......................................................... 13
6.2 COMUNICAÇÃO DE MÁ NOTÍCIAS ............................................................................................... 16
7 ALTA HOSPITALAR ........................................................................................................................ 16
8 SIGLÁRIO ...................................................................................................................................... 16
9 MONITORAMENTO ..................................................................................................................... 17
10 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 17
11 HISTÓRICO DE REVISÃO .............................................................................................................. 19
ANEXO I – TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO
ANEXO II - SIGLÁRIO
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1 SIGLAS E CONCEITOS
1.1 SIGLAS

AGHU - Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários


EAS - Eventos Adversos
CFM – Conselho Federal de Medicina
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem
HUWC - Hospital Universitário Walter Cantídio
IBSP - Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente
MS/GM - Ministério da Saúde/Gabinete do Ministro
NIR – Núcleo Interno de Regulação
OMS - Organização Mundial da Saúde
SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
TRR – Time de Resposta Rápida

1.2 CONCEITOS

A Portaria Nº 529 de 1° de abril 2013, que institui o Programa Nacional de Segurança


do Paciente, traz a comunicação eficaz no ambiente dos serviços de saúde como uma das
metas básicas que possibilita uma assistência mais segura. Esta tem como objetivo melhorar
a comunicação entre profissionais, para que as informações referentes aos pacientes sejam
precisas e completas, sem ambiguidades, favorecendo a emissão e compreensão correta da
mensagem (OLINO, et al., 2019).
O poder que a comunicação, em suas mais variadas vertentes e tipologias, bem como
os meios massivos tradicionais e as mídias sociais da era digital exercem na sociedade
contemporânea é uma realidade incontestável. Nesse sentido, a comunicação precisa ser
considerada como processo social básico e como um fenômeno e não apenas como
transmissão de informações (KUNSCH, M. 2018).
Nos serviços de saúde, a comunicação merece atenção especial uma vez que é
instrumento determinante da qualidade e segurança. Para garantir a efetividade na
assistência é necessário que os profissionais estejam preparados e capacitados para
construir uma relação estruturada, na qual um conjunto adequado de informações propicie
a diminuição dos riscos ao paciente (Pena, M., Melleiro, M. 2018).
Vale ressaltar que vários fatores podem influenciar na comunicação em instituições
de saúde, tais como: complexidade do cuidado, diversidade na formação profissional, efeitos
da hierarquia, dimensionamento de pessoal inadequado, limitações inerentes ao
desempenho humano como fadiga, estresse, distrações e capacidade limitada na execução
de tarefas múltiplas. A comunicação quando realizada de forma inadequada pode levar a
erros e estes resultarem em danos irreparáveis ao paciente, desse modo, devemos
operacionalizar estratégias para que a comunicação seja eficiente, clara, objetiva, concisa e
oportuna (Raimundo, 2018).
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Com o objetivo de assegurar uma melhor comunicação e evitar erros humanos no
trabalho em saúde, algumas ferramentas podem ser implementadas, dentre elas, listas de
verificação, diretrizes clínicias, protocolos, orientações e lembretes. Essas ferramentas têm
o intuito de facilitar a disseminação de práticas e consequentemente são eficazes na
prevenção de erros, tendo grande impacto na segurança do paciente (BRASIL, 2017).
A comunicação efetiva no trabalho em equipe nos serviços de saúde enfrenta
diversos desafios tais como a diversidade na formação dos profissionais, as tendências que
uma mesma categoria profissional tem em comunicar-se entre si e ao efeito da hierarquia
que pode inibir os demais membros da equipe. Estudo realizado por Farias, Santos e Góis
(2018) aponta que a comunicação efetiva entre os profissionais da saúde é um elo
fundamental para garantir uma assistência segura e de qualidade.

2 OBJETIVOS

● Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde assegurando a transmissão


das informações de forma completa e com garantia da compreensão de todos os
envolvidos, com a finalidade de aprimorar a qualidade na assistência com vistas à
segurança do paciente, dos profissionais, de responsáveis/familiares e de todos
aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes.
● Prevenir incidentes decorrentes de falhas nos processos de comunicação entre os
profissionais de saúde durante o processo de cuidado multidisciplinar.

3 JUSTIFICATIVAS

A comunicação ineficaz é um dos principais fatores para a ocorrência de incidentes


durante a prestação do cuidado. Pesquisas têm demonstrado que o processo de transição
de cuidado é situação crítica para que falhas de comunicação aconteçam e a partir disto,
usuários sejam expostos a incidentes relacionados ao processo de atendimento em saúde
(Pena, M., Melleiro, M. 2018).
Segundo a OMS, a comunicação é um dos cinco principais problemas que afetam a
segurança do paciente. Portanto, ações voltadas à melhoria do processo de emissão e
divulgação das informações fazem parte das diretrizes globais de padronização e
implantação de protocolos para redução de eventos adversos - EAs, aumento da segurança
e qualidade do atendimento (OMS, 2014).
A comunicação tem papel de destaque na consolidação da assistência hospitalar e no
desenvolvimento de uma estratégia prioritária para alcançá-la e mantê-la, com ênfase na
qualidade da assistência e segurança do paciente (FREIRE, et al. 2019)
Frente ao exposto e tendo a comunicação efetiva como meta institucional, a
elaboração deste protocolo é justificada para colaborar na implementação de ferramentas
que favoreçam a segurança assistencial e otimizem segurança dos processos internos
relacionados ao cuidado interdisciplinar e ao processo de aprendizado e de ensino na
instituição.
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4 ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES DE TODOS OS MEMBROS DA


EQUIPE DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS

A prática da comunicação efetiva é chave para a segurança do paciente, requerendo


para sua implementação ações de educação permanente e a adoção de comportamentos
padronizados para promover o trabalho em equipe e a redução de riscos. Para tanto os
profissionais devem receber e transmitir as informações de forma clara, precisa, objetiva,
completa, evitando distorções e ambiguidade, seja na modalidade escrita ou verbal, sendo
para esta última, acrescida a necessidade de confirmação do emissor acerca da
informação.

4.1 COMPETÊNCIAS COMUNICACIONAIS

É relevante o desenvolvimento de competências na prática da comunicação efetiva,


para fins do aprimoramento de conhecimentos e habilidades dos profissionais
interdisciplinares para a transmissão clara de informações (eletrônicas, verbais e escritas),
preenchimento correto de documentos assistenciais, trabalho em equipe e comunicação
com paciente e/ou familiares/ responsáveis, a saber:

• Transmitir as informações entre a equipe multiprofissional, respeitando a


individualidade de cada profissional e área de atuação no cuidado ao paciente;
• Comunicar condições clínicas ao paciente e/ou famíliares/ responsáveis, respeitando
preceitos éticos e esclarecendo dúvidas relacionadas ao processo de cuidado prestado;
• Realizar escuta ativa sem interferir ou julgar, valorizando as preocupações dos pacientes
e familiares;
• Utilizar linguagem, clara, simples e acessível para o paciente, considerando grau de
compreensão para a informação transmitida;
• Tomar decisões com base nas informações recebidas, utilizando imparcialidade,
competência técnica, co-responsabilidade interdisciplinar e interação com familiares;
• Empoderar o paciente para fazer escolhas sobre sua saúde e tratamento;
• Seguir orientações do Plano Nacional de Humanização - HumanizaSUS
(https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/humanizasus);
• Aplicar estratégias para comunicar informações importantes, por exemplo, uso de cores,
desenhos, linguagem de sinais, entre outros;
• Demonstrar interesse pelas ideias, valores e preocupações do paciente, por meio da
linguagem não verbal (contato visual, expressão facial e toque físico, tal como segurar a
mão);
• Usar linguagem eletrônica de forma clara, segura, completa e ética;
• Demonstrar respeito pelas diferenças culturais, étnicas, espirituais, emocionais e as
relacionadas com os seus valores e crenças;
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• Estabelecer vínculos empáticos com o paciente e família, colegas de trabalho e
trabalhadores de saúde;
• Compreender a influência do ambiente na comunicação. Entender como o silêncio, a
ausência de interrupções e a privacidade influenciam a comunicação com o paciente e
familiares;
• Usar linguagem verbal (conteúdo e tom de voz) no trabalho em equipe e no cuidado aos
pacientes;
• Saber mediar conflitos, realizar negociações e contribuir para um clima organizacional
positivo e seguro para o paciente e trabalhadores de saúde da instituição;
• Criar estratégias organizacionais para trabalhar segurança da informação, respeito ao
servidores de saúde e valorização do trabalho da equipe interdisciplinar.

5 FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO

No HUWC estão padronizadas documentos e ferramentas para a comunicação e registro


de informações dos pacientes. O PRONTUÁRIO DO PACIENTE, a PASSAGEM DE PLANTÃO -
GESTÃO DA TRANSIÇÃO DO CUIDADO: TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES ENTRE SERVIÇOS,
ROUNDS INTERDISCIPLINARES e COMUNICAÇÃO DE EXAMES COM RESULTADO CRÍTICO, são
exemplos desses recursos que subsidiam o cuidado prestado.

5.1 PRONTUÁRIO DO PACIENTE

O prontuário do paciente é um documento único constituído de um conjunto de


informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e
situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso
e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a
continuidade da assistência prestada ao indivíduo ( RESOLUÇÃO 1638 /2002).
O prontuário pode ser físico ou eletrônico, sendo o segundo uma ferramenta que
facilita o registro e conhecimento dos cuidados clínicos realizados pelos profissionais da
saúde e constitui um meio de comunicação eficaz entre os diferentes setores de um hospital,
considerando atendimentos ambulatoriais e de internações hospitalares. O HUWC segue
orientações relacionadas com a RESOLUÇÃO 1638/2002 e reforça a importância de registros
corretos e completos como instrumentos de segurança do paciente, dos profissionais de
saúde, docentes e discentes da instituição.
No HUWC, o Sistema de Gestão Hospitalar AGHU, aplicativo de Gestão para Hospitais
Universitários tem foco na gestão da informação do paciente, sendo ele adotado como
padrão para todos os Hospitais Universitários Federais da Rede Ebserh, favorecendo a
segurança da comunicação efetiva entre a equipe interdisciplinar da instituição.
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O prontuário do paciente possui três características principais:
● É um documento científico: os itens essenciais que compõem um prontuário devem
ter embasamento científico e precisam ser registrados de modo a possibilitar a
análise de hipóteses, teses e conclusões;
● É um documento sigiloso: o prontuário médico do paciente deve exibir os dados
essenciais, previamente determinado pela Comissão de Revisão de Prontuários e
Documentação Médica e Estastísticas (CRPDME) de modo a manter o sigilo
profissional-paciente e seguindo normas vigentes;
● Tem legalidade: os itens essenciais que compõem um prontuário devem ser
registrados, segundo a legislação vigente e devem provir de condutas legais.

A identificação do paciente é um item essencial no prontuário. Nos documentos


assistenciais que compõem o prontuário devem conter, no mínimo, os identificadores NOME
COMPLETO e DATA DE NASCIMENTO do paciente. No caso de crianças, deve ser acrescido o
NOME DA MÃE conforme Protocolo de Identificação de Pacientes da instituição.
(PRO.UGRA.002 - PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO SEGURA, HUWC 2021).

REFORÇA-SE A IMPORTÂNCIA DE ASSINATURA COMPLETA E LEGÍVEL DO PROFISSIONAL E


SEU CONSELHO DE CLASSE OU AINDA A ASSINATURA COM UTILIZAÇÃO DO CARIMBO PARA
GARANTIA DA CONFORMIDADE DE DOCUMENTAÇÕES INSTITUCIONAIS.

5.1.1 REGISTRO EM PRONTUÁRIOS E EM DOCUMENTOS ASSISTENCIAIS

O prontuário é documento jurídico do paciente, por este motivo a equipe


multiprofissional e as instituições de saúde devem desenvolver estrategias para gestão
desse documento e melhoria contínua dos processos de avaliação dos cuidados assistenciais
com base nas informações nele contidas. Desta forma, é dever dos profissionais de saúde ter
compromisso legal e ético em relação ao registro completo e de qualidade, ao sigilo,
privacidade e segurança das informações nos prontuários.
Informações fidedignas são imprescindíveis para uma assistência segura, assim, um
dos quesitos que mais impacta na segurança do paciente é o registro assertivo, sendo
condição essencial para garantir a continuidade e a qualidade da assistência. Portanto, os
registros em prontuários devem ser completos, atualizados, precisos, legíveis e com
terminologia própria da profissão, e seguidas as seguintes recomendações:
● É obrigatória a identificação do profissional, seguido da sua assinatura completa e
legível com registro do número do seu Conselho.
● Os registros devem ser coesos, legíveis e claros, evitando uso de siglas desconhecidas
e abreviaturas não padronizadas.
● Nos prontuários em papel, todas as anotações devem ser precedidas pela data e
hora.
● Caso haja inserção indevida de alguma informação, essas devem ser corrigidas em
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um registro posterior.
● Deve-se evitar espaços em branco.
● É proibido rasuras e uso de corretivos, pois invalidam os documentos como prova
processual.

5.2 TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO

A transmissão de informação na transição do cuidado ocorre entre profissionais em


espaços diversos. Esse é um momento importante para proporcionar uma cultura de
segurança, para garantir a continuidade do cuidado e organizar processos assistenciais.
Assim, desenvolver a comunicação efetiva nessas relações implica no compartilhamento de
conhecimentos e decisões, promove o rompimento de barreiras de poder, transfere o foco
do profissional ao paciente e transforma o saber individual em coletivo (CASTELLS, 2009).
Recomenda-se que a transmissão de informações no HUWC seja realizada na
passagem de plantão presencial a cada troca de turno; na transferência de pacientes entre
serviços; nas visitas interdisciplinares; na comunicação com paciente e/ou familiares; nos
rounds gerenciais com a equipe multidisciplinar e nas discussões clínicas interdisciplinares.
Essas estratégias devem ser realizadas de forma sistemática, adotando formulários
específicos quando indicado e em condições ambientais adequadas, livre de ruídos e com o
mínimo de interrupções possíveis, para favorecer a comunicação efetiva e segurança dos
processos de cuidados multidiscplinares.

5.2.1 PASSAGEM DE PLANTÃO

A passagem de plantão é um processo para a gestão do trabalho, que favorece a


continuidade da assistência pela sistematização e organização das informações a serem
transmitidas entre os plantões. Este é um momento essencial, pois ocorrerá a transmissão
das informações do estado clínico de cada paciente, as pendências do tratamento, como
exames, cirurgias e situações administrativas do próprio setor/instituição.
Desse modo, é importante a sistematização de sua dinâmica seguindo um roteiro pré-
estabelecido para não comprometer a qualidade das informações, pois uma mensagem
distorcida pode causar danos irreversíveis e prejudicar a rotina de serviço das unidades
assistenciais
Segundo Barcelos (2019), esse processo deve ocorrer em local determinado e
adequado, em horário pré-definido. Os profissionais envolvidos devem estar disponíveis
pelo tempo necessário para que todas as informaçãoes sejam repassadas. Vale ressaltar que
além da troca de informações de forma verbal, deve haver um registro por escrito dos itens
mais relevantes relativos ao cuidado e as pendências organizacionais que impactem na
segurança assistencial e planejamento do setor.
A prática da passagem de plantão visa transmitir informações acerca das ocorrências
de um turno de trabalho, de maneira clara e objetiva, permitindo também uma visão geral
do setor e da evolução dos pacientes com a finalidade de direcionar o planejamento das
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atividades a serem desempenhadas pela equipe que assume o turno.
Dentre as informações a serem transmitidas durante a passagem de plantão são
abordados, além dos itens de identificação e diagnóstico, elementos como: estado geral do
paciente, resultados de exames, medicações administradas, previsão do tratamento,
recomendações sobre os cuidados, procedimentos realizados e programados.
De acordo com o IBSP (2020), existem quatro formas comuns de realizar essa prática,
são elas:
1) à beira do leito: quando as equipes se encontram no quarto do paciente e realizam
a transferência de informações, o que promove a participação do paciente;
2) verbal: fora do quarto, o profissional de enfermagem apresenta todas as
informações relevantes relacionadas aos pacientes;
3) não-verbal: todas as informações são registradas no prontuário dos pacientes e as
equipes que assumem o plantão buscam esse documento para acessar a informação;
4) gravado – onde o profissional registra as anotações em áudio e disponibiliza para as
próximas equipes de atendimento.

ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA A PASSAGEM DE PLANTÃO


VALORIZAR • Comunicação direta, clara, concisa, completa e uniforme;
• Documentação necessária em roteiro estruturado;
• Clareza nos registros;
• Pontualidade na chegada ao Plantão.
• Pendências assistenciais e/ou administrativas
EVITAR • Ter pressa para passar o plantão;
• Fazer outras atividades, enquanto o plantão estiver sendo passado;
• Utilizar símbolos que não são conhecidos por todos;
• Deixar dúvidas na continuidade do cuidado;
• Interromper o profissional que está passando o plantão a todo momento;
• Registrar a passagem de plantão com letra ilegível.

RECOMENDA-SE A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA SBAR PARA SUBSIDIAR A


TRANSMISSÃO DA INFOMAÇÃO NA PASSAGEM DE PLANTÃO.

5.2.1.1 MÉTODO SBAR

A ferramenta SBAR é um modelo estruturado que pode ser utilizado para a


comunicação breve e concisa entre os membros da equipe de saúde sobre informações
críticas do paciente com o tem o intuito de melhorar a comunicação da equipe e, desse
modo, promover a segurança do paciente. Visa evitar falhas na comunicação verbal e escrita,
criando um modelo compartilhado em torno de todo o quadro clínico do paciente e
situações que requerem avaliação rápida ou troca de informação crítica (WACHTER 2010;
CHASSIN e BECHER, 2002).
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FERRAMENTA SBAR
Mnemônico para SITUAÇÃO, BREVE HISTÓRICO, AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÃO
S SITUAÇÃO: O que está acontecendo com o paciente? Identifique-se /
Identifique a unidade do paciente / Explique resumidamente o
problema / Qual é, quando aconteceu ou iniciou e qual a sua
gravidade / Determine a causa da sua preocupação.
B BACKGROUND/ Qual é o contexto e histórico clínico? Forneça informações
BREVE HISTÓRICO pertinentes dos antecedentes relacionados com a situação que
podem incluir: diagnóstico de internação, data de admissão, lista
das medicações em uso, alergias, sinais vitais mais recentes, data
e hora em que foi realizado qualquer exame laboratorial e os
resultados dos exames anteriores para comparação, resumo do
tratamento até o momento.
A AVALIAÇÃO O que mudou? Diga o que você considera que seja o problema:
mudanças que ocorrem em relação à avaliação anterior, a
condição do paciente instável ou se agravando.
R RECOMENDAÇÃO O que eu faria para corrigi-lo? Diga qual a sua recomendação ou
solicitação: tratamentos específicos, exames necessários, o
paciente precisa ser avaliado agora?

5.2.1.2 COMUNICAÇÃO DE EXAMES COM RESULTADO CRÍTICO

Entende-se por resultado crítico o valor de um exame muito acima ou muito abaixo
da normalidade, que gera uma conduta imediata do médico assistente, evitando algum dano
ao paciente. Diante desta ocorrência, priorizando a qualidade do atendimento desde a coleta
até a liberação do laudo, é necessário a comunicação com urgência ao médico assistente os
resultados críticos de determinados exames. Desse modo, as condutas podem ser tomadas
no menor tempo possível, visando o bem-estar e a segurança do paciente, dentre as quais,
destaca-se:

IDENTIFICAÇÃO DE O bioquímico deverá de imediato entrar em contato telefônico com a


RESULTADO CRÍTICO unidade de lotação do paciente, para fins de contato imediato com o
NO MOMENTO DA médico assistente e na ausência deste, com o enfermeiro responsável
ANÁLISE DA pelo paciente, sendo responsável ainda, em dar celeridade à emissão
AMOSTRA do laudo.
SEGUIMENTO À É de responsabilidade do médico assistente a visualização dos exames
AVALIAÇÃO DE laboratoriais por ele solicitados.
EXAMES
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O Protocolo do Time de Resposta Rápica (PRO.GAS.002-TIME DE
RESPOSTA RÁPIDA - TRR.pdf) possui dentre as recomendações de
acionamento em situações de urgência e emergência situações
determinadas mediante resultados de alguns exames laboratoriais,
estas devem ser seguidas e devidamente acompanhadas pelo
enfermeiro e médico assistente.
SITUAÇÕES CRÍTICAS O médico deverá registrar em prescrição médica e comunicar,
QUE AGUARDAM verbalmente ao enfermeiro responsável pelo paciente e este, deverá
RESULTADOS DE repetir a solicitação de verificação do resultado do exame, para
EXAME certificar-se do solicitado.
ABORDAGEM DE O enfermeiro que fará a transferência deverá registrar em evolução e
RESULTADO CRÍTICO comunicar por contato telefônico, ao enfermeiro responsável pelo
NA TRANFERÊNCIA recebimento do paciente o exame com resultado crítico, e este último,
DE PACIENTES deverá repetir a informação recebida para fins de certificação da
integridade da informação.

5.2.2 TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES ENTRE SERVIÇOS

A transferência de cuidado também conhecida como handover, é essencial para que


ocorra uma assistência segura ao paciente. Trata-se de um processo interativo, utilizado para
se referir ao momento em que os profissionais de saúde transmitem informações específicas
do paciente com a finalidade de assegurar a continuidade do cuidado na troca de turnos de
trabalho ou entre unidades especializadas. Nesse momento ocorre não apenas a
transferência de informações mas também a transferência de responsabilidades de cuidado
(MELO, 2019).
A transferência dessas informações são consideradas um processo crítico no cuidado,
visto que a ausência de uma informação relevante pode levar a condutas inadequadas com
prejuízo ao paciente.
Em situações de transferência de pacientes entre serviços, entre unidades não
hospitalares ou hospitalares, unidades de diagnóstico, terapêutica ou qualquer outra
unidade que funcione como bases de estabilização, deve ocorrer com comunicação sobre
identificação e informações do estado de saúde do doente.

TRANSFERENCIA O Núcleo Interno de Regulação (NIR) avalia a solicitação recebida via


INTERNA contato telefônico pelo médico assistencial e verifica dentre os leitos
disponíveis onde o paciente deverá ser alocado, conforme POP.URA.001-
TRANSFERENCIA INTERNA DE PACIENTES e FLX.URA.002-INTERNAR
PACIENTE EM LEITO DE ENFERMARIA.
O médico da equipe assistencial, ao receber do NIR o número do leito,
deverá entrar em contato com o médico do serviço que irá receber o
paciente para fins de:
 Realizar a passagem do caso;
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Comunicar a equipe de enfermagem para providências de
transferência;
 Aguardar o contato da equipe de enfermagem do setor onde o
paciente será recebido.
A enfermeira responsável pelo paciente ao receber o comunicado do
médico assistente deve iniciar a TRANSIÇÃO DE CUIDADOS mediante
contato telefônico com a enfermeira do setor onde o paciente será
alocado para passar as informações do paciente e aguardar confirmação
positiva para iniciar a remoção do paciente.
TRANSFERENCIA O Núcleo Interno de Regulação (NIR) insere as informações recebidas pelo
EXTERNA – médico assistencial no FASTMEDIC (Software de Gestão em Sistemas de
SOLICITAÇÃO DE Saúde) e aguarda seguimento para posteriormente orientar à equipe
VAGA NA REDE assistencial quanto ao momento da transferência.
TRANSFERENCIA O Núcleo Interno de Regulação (NIR) recebe as informações via
EXTERNA – FASTMEDIC (Software de Gestão em Sistemas de Saúde) e aguarda
RECEBER seguimento para posteriormente orientar à equipe assistencial quanto à
PACIENTES DA reserva do leito no hospital.
REDE

A solicitação de transferência de pacientes entre unidades assistenciais deve ser


médica e, portanto, o médico deverá assinar o nome completo e registrar conselho
profissional no formulário de solicitação de transferência à Central de Regulação, realizando
contato prévio com o serviço potencialmente receptor. Os registros devem ser objetivos,
legíveis, sem abreviações e consistentes. A responsabilidade do paciente transferido é do
médico solicitante até que o mesmo seja recebido pelo médico da unidade receptora
(Portaria MS nº 2048/2002).
Na confirmação da transferência de pacientes mediante confirmação do NIR, o
médico assistente e na ausência deste, o enfermeiro deverá comunicar ao paciente e
acompanhante e na ausência deste último, o Serviço Social deverá ser acionado para realizar
a comunicação aos familiares e comunicado quanto à obrigatoriedade ou não da
transferência ocorrer na presença dos mesmos ou responsável.
Para assegurar a transmissão segura de informações sobre o paciente na
transferência intersetorial de pacientes utiliza-se a ferramente de TRANSMISSÃO DE
INFORMAÇÃO NA TRANSIÇÃO DO CUIDADO (ANEXO I)

5.3 ROUNDS INTERDISCIPLINARES

Rounds interdisciplinares são reuniões, realizadas idealmente com todos os


integrantes da equipe de cuidado, em pelo menos um momento do dia, para discutir acerca
dos pacientes, das ocorrências, das metas e do plano terapêutico caso a caso, de forma
colaborativa, com a pactuação de decisões (BARCELOS, 2019).
Os rounds devem seguir roteiros, com horário para início e término, definição prévia
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dos participantes, assim como do papel e contribuição de cada um. A utilização de listas de
verificação envolvendo questões estratégicas são muito úteis. Estas listas são instrumentos
que podem ser utilizados em diversas situações de cuidado em saúde para o bom
gerenciamento de informações dos pacientes e das atividades a serem executadas e tópicos
a serem considerados (BARCELOS, 2019).
No HUWC a utilização dos rounds já é uma realidade que ocorre nas unidades de
internação clínicas e cirúrgicas e deve ocorrer no início do turno quando as informações
relevantes são discutidas com a equipe presente tendo em vista as necessidades de acordo
com a especificidade do serviço.
Estudo aponta que rounds interdisciplinares estruturados melhoram a comunicação
entre os membros da equipe, reduzem o tempo de permânencia do paciente no hospital e
melhoram o desempenho de indicadores de qualidade (BARCELOS, 2019).

6 COMUNICAÇÃO COM PACIENTES, FAMILIARES E CUIDADORES

A qualidade da comunicação na saúde é essencial para a promoção da segurança do


paciente. A comunicação com o paciente, familiares e cuidadores tem como objetivo
promover o envolvimento destes a respeito dos seus procedimentos, riscos e plano
terapêutico. O esclarecimento das normas da instituição proporciona o bom
desenvolvimento das relações entre pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde,
garantindo o respeito e cumprimento das rotinas institucionais.
Com relação aos direitos dos usuários, a Carta de Direitos e Deveres dos Usuários da
Saúde em seu texto, pontua em seu Art. 3º, Parágrafo único que dever assegurado à pessoa:
“II – informações sobre o seu estado de saúde, de maneira clara, objetiva, respeitosa
e compreensível quanto a:
a) possíveis diagnósticos;
b) diagnósticos confirmados;
c) tipos, justificativas e riscos dos exames solicitados;
d) resultados dos exames realizados;
e) objetivos, riscos e benefícios de procedimentos diagnósticos, cirúrgicos,
preventivos ou de tratamento;
f) duração prevista do tratamento proposto;
g) procedimentos diagnósticos e tratamentos invasivos ou cirúrgicos;
h) necessidade ou não de anestesia e seu tipo e duração;
i) partes do corpo afetadas pelos procedimentos, instrumental a ser utilizado, efeitos
colaterais, riscos ou consequências indesejáveis;
j) duração prevista dos procedimentos e tempo de recuperação;
k) evolução provável do problema de saúde;
l) informações sobre o custo das intervenções das quais a pessoa se beneficiou;
m) outras informações que forem necessárias.
III – toda pessoa tem o direito de decidir se seus familiares e acompanhantes deverão
ser informados sobre seu estado de saúde;
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IV – registro atualizado e legível no prontuário das seguintes informações:
a) motivo do atendimento e/ou internação;
b) dados de observação e da evolução clínica;
c) prescrição terapêutica;
d) avaliações dos profissionais da equipe;
e) procedimentos e cuidados de enfermagem;
f) quando for o caso, procedimentos cirúrgicos e anestésicos, odontológicos,
resultados de exames complementares laboratoriais e radiológicos;
g) a quantidade de sangue recebida e dados que garantam a qualidade do sangue,
como origem, sorologias efetuadas e prazo de validade;
h) identificação do responsável pelas anotações;
i) outras informações que se fizerem necessárias.”

A equipe assistencial deve acolher aos questionamentos de pacientes,


acompanhantes e familiares a despeito do acompanhamento que o paciente realiza nas
dependências do Hospital Universitário Walter Cantídio.
Ressalta-se que as decisões inerentes ao tratamento devem ser propostas e
discutidas entre médico e paciente sendo desaconselhada a emissão de opiniões contrárias
ao tratamento instituído diretamente ao paciente, acompanhantes e familiares. Nesses
casos, o profissional da equipe assistencial deve compartilhar com médico suas sugestões
com vistas à melhoria da qualidade do cuidado a ser instituído.
No HUWC, o Serviço Social realiza abordagem do paciente (na unidade de internação
ou mediante acionamento da equipe assistencial) e acompanhantes (nos casos em que é
indicada a presença destes durante a internação) com a finalidade de identificar pacientes
com demandas relacionadas aos aspectos socioeconômicos e familiares que possam
interferir na garantia dos direitos e na efetividade do tratamento. Nesse contexto, após
verificar as necessidade individuais, dá seguimento ao acompanhamento e orientações,
devendo registrar em prontuário e em ficha de acompanhamento, além de feedback à
equipe assistencial.

6.1 INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÃO/PROFISSIONAIS E PACIENTE

No momento da admissão, durante hospitalização e por ocasião da alta hospitalar


deve-se inserir o paciente/familiar no processo do cuidado adaptando as orientações à
compreensão do paciente com a finalidade de melhorar a adesão ao tratamento e tomada
de decisão compartilhada. Na abordagem multiprofissional, certificar-se que o paciente e
cuidador compreendeu as informações emitidas, solicitando que estes possam repetir o que
foi orientado no momento da admissão e alta.

Medicamentos e Emissão de receituário, em letra legível, contendo as informações


produtos para a essenciais para a aquisição, incluindo carimbo com dados do
saúde
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prescritor e número do conselho profissional, assim como sua
assinatura.
Continuidade da Emissão do resumo de alta padronizado da instituição, sendo
assistência recomendada que no momento da saída do paciente da instituição
prestada obtenha a marcação do retorno ao serviço ambulatorial de
acompanhamento.
Suporte aos Encoraja-se a estratégia de grupos de trabalho com acompanhantes,
desafios durante a a ser desenvolvidos por equipe multidisciplinar envolvendo
hospitalização temáticas desde questões voltadas à segurança do paciente até
questões voltados às normas da instituição e orientações do Serviço
de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), entre outros, para facilitar
a ambientação destes ao serviço e melhoria contínua da assistência
prestada.
Suporte aos Recomenda-se a elaboração de materiais educativos audiovisuais ou
desafios para a no formato e-book para suplementar as orientações ministradas e
desospitalização dar resposta aos sentimentos de insegurança e medo para família
em relação ao risco para reinternações hospitalares.

6.1.1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

No cotidiano das organizações de saúde, pacientes, familiares e demais responsáveis


possuem o direto à informação e à explicações relacionadas aos riscos e benefícios dos
cuidados prestados, dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos indicados, bem como as
alternativas relacionadas ao seu caso. A Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM)
nº 1/2016 dispõe a respeito do uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) ,
sendo seu papel esclarecer sobre intervenções, tratamentos e eventuais insucessos e riscos
dos procedimentos. Os modelos utilizados na instituição estão disponíveis na Intranet,
Sistema Master ou no próprio setor onde o exame será realizado, conforme quadro abaixo:

TERMO DE AMPUTAÇÃO E DESTINAÇÃO DA PEÇA Disponível na Intranet <


ANATÔMICA Formulários < Gerência de Atenção
à Saúde - FOR.GAS.008-05.11.2021-
V01
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Disponível na Intranet <
PARA CIRURGIA EM SITUAÇÃO DE PANDEMIA Formulários < Multiprofissional -
COVID -19 FOR.MULTI.005-07.07.2020-V01
TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO PARA A Disponível na Intranet <
REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO ANESTÉSICO Formulários < Centro Cirúrgico -
FOR.CC.008.V01
TERMO DE CONSENTIMENTO PARA Disponível na Intranet < Protocolos
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO Clínicos e Diretrizes Terapêuticas <
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Centro Cirúrgico < Protocolos <
Protocolo de Cirurgia Segura -
PRO.CC.001
TERMO DE CIÊNCIA E CONSENTIMENTO Disponível no setor de Radiologia
INFORMADO PARA ANESTESIA E SEDAÇÃO
CONSENTIMENTO PARA REALIZAÇÃO DE CORE
BIOPSY (BIOPSIA MAMARIA COM AGULHA
CALIBROSA)
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO PARA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO PARA
TOMOGRAFIA COM CONTRASTE
TERMO DE CONSENTIMENTO PARA REALIZAÇÃO DE
PUNÇÃO ASPIRATIVA (PAAF) DA
TIREOIDE/MAMA/CERVICAL/PARTES MOLES
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO E Disponível no setor de Endoscopia
ORIENTAÇÕES PRÉ-EXAME DE COLONOSCOPIA mediante impressão no Sistema
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO E Master
ORIENTAÇÕES PRÉ-EXAME DE ENDOSCOPIA
DIGESTIVA ALTA
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA Disponível na Intranet < Fluxos e
ANGIOPLASTIA Procedimentos Operacionais
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA Padrão (POPs) < Hemodinâmica
CATETERISMO CARDÍACO
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA
DISPOSITIVO CARDÍACO IMPLANTÁVEL
(MARCAPASSO CARDÍACO)
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA
ESTUDO ELETROFISIOLÓGICO/ABLAÇÃO POR
RADIOFREQUÊNCIA
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA
MARCAPASSO CARDIACO PROVISÓRIO
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA
PROCEDIMENTO ENDOVASCULAR
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO
VALVOPLASTIA MITRAL PERCUTÂNEA
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA
VALVOPLASTIA PULMONAR
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6.2 COMUNICAÇÃO DE MÁ NOTÍCIAS
A comunicação de más notícias compreende a comunicação de situações que com
potencial para mudar de forma importante e negativamente a vida do paciente e familiar
relacionada ao seu futuro, dentre as quais podemos considerar o diagnóstico de uma
doença, um prognóstico difícil, uma falha terapêutica, a reincidência de uma doença, perdas
irreversíveis, a morte de forma súbita, dentre outras. Desse modo, para apoiar o profissional
de saúde com essa difícil tarefa, recomenda-se a leitura do Protocolo PRO.ACP.006 -
COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS EM SAÚDE (Disponível na Aba Protocolos Clínicos e
Diretrizes Terapêuticas < Cuidados Paliativos).

7 ALTA HOSPITALAR

A alta hospitalar é um momento de transferência de cuidado muito importante para


o paciente e para seus familiares e/ou cuidador/responsável, visto que compreende uma
série de informações essenciais para a continuidade do tratamento em domicílio. O ideal é
que o preparo para a alta hospitalar aconteça ainda durante a internação, onde os
profissionais já podem realizar uma previsão dos cuidados que deverão ser tomados a longo
prazo. Dessa forma, as orientações vão sendo realizadas no período que o paciente ainda
permanece sob os cuidados da instituição, proporcionando o esclarecimento de dúvidas e
gerando uma maior segurança para o paciente e familiares para a realização das atividades
domiciliares.
Assim o planejamento para alta hospitalar confere um plano de continuidade do
cuidado com vistas a garantir a alta no tempo apropriado e serviços pós-alta adequados,
sendo imprescindível o envolvimento da equipe multiprofissional.
O planejamento da alta deve ter caráter educativo e preventivo, tendo dentre os seus
objetivos, reduzir o risco de reinternação.
O trabalho da equipe multiprofissional é imprescindível para a continuidade do
cuidado ao paciente após a alta hospitalar. O planejamento da alta é importante e deve ter
caráter educativo e preventivo, objetivando reduzir o risco de reinternação e, mediante
resumo de alta, cada profissional que compõe a equipe assistencial, deve se apropriar do
documento e fornecer ao paciente as informações essenciais para a continuidade do
tratamento.
Pontos importantes para a alta hospitalar:
● Avaliar as necessidades do paciente e dos familiares;
● Estabelecer plano terapêutico e registrá-lo no prontuário do paciente;
● Esclarecer informações sobre o diagnóstico e plano de tratamento de alta
multidisciplinar para pacientes e/ou familiares;
● Identificar com antecedência os pacientes com previsão de alta hospitalar;
● Elaborar o relatório de alta hospitalar;
● Orientar a alta de pacientes e verificar a compreensão do mesmo a respeito das
informações essenciais, solicitando que repita o que entendeu.
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8 SIGLÁRIO (ANEXO II)

Com objetivo de tornar seguro o uso e padronização de siglas e abreviaturas em


documentos hospitalares e no prontuário do paciente, em conformidade com a Política de
Segurança da Informação, segue no Anexo VI, lista de SIGLAS, ABREVIATURAS, SÍMBOLOS,
ACRÔNIMOS E UNIDADES DE MEDIDAS UTILIZADAS NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO.

9 MONITORAMENTO

Todos os incidentes envolvendo falhas na comunicação devem ser notificados no VIGIHOSP.


Mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras são realizados no HUWC pela UGRA
para verificar o cumprimento deste protocolo e garantir a comunicação efetiva de todos os
pacientes em todos os cuidados prestados.

Deve-se monitorar o seguinte indicador:

1) Taxa de eventos adversos relacionados à falha no processo de comunicação:

10 REFERÊNCIAS

1. BARCELOS, G.B. Comunicação entre os profissionais da saúde. In: Sousa, Paulo (Org.)
Segurança do paciente: criando organizações de saúde seguras. / organizado por
Paulo Sousa e Walter Mendes. – 2.ed (revista e ampliada) – Rio de Janeiro, RJ :
CDEAD, ENSP, Fiocruz, 2019. 268 p. : il. color. ISBN: 978-85-8432-062-2

2. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. Assistência Segura:


Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Série Segurança do Paciente e Qualidade
em Serviços de Saúde. Brasília, 2013a.

3. BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. RDC n°. 42, de 25


de outubro de 2010. Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de
preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do
país e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 out. 2010.

4. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº COFEN nº 272/02.


(Publicada no D.O.U. 27 de agosto de 2002)

5. BRASIL. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM nº 1638/02 (Publicada no


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D.O.U. de 9 agosto de 2002).

6. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº


1.377 de 9 de julho de 2013. Protocolo para a prática de higiene das mãos em serviços
de saúde. 2013b.

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Carta dos direitos dos usuários da saúde. Brasília :
Ministério da Saúde, 2011. 3. ed. 28 p. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartas_direitos_usuarios_saude_3ed.pdf
Acesso em 03 de fevereiro de 2022.

8. CFM. RECOMENDAÇÃO CFM Nº 1/2016 Dispõe sobre o processo de obtenção de


consentimento livre e esclarecido na assistência médica. Disponível em:
https://portal.cfm.org.br/images/Recomendacoes/1_2016.pdf Acesso em 03 de fevereiro
de 2022.

9. CHASSIN, M. R; BECHER, E. C. The wrong patient. An Intern Med. 2002. v. 136, p. 826-
833.

10. FARIAS, Elisciane Santos; SANTOS, Jéssica Oliveira; GÓIS, Rebecca Maria Oliveira.
Comunicação efetiva: elo na segurança do paciente no âmbito hospitalar. Caderno
de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT, v. 4, n. 3, p. 139, 2018.

11. FREIRE, Elana Maria Ramos et al . Communication as a strategy for hospital


accreditation maintenance. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 23, n.
1, e20180224, 2019 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
81452019000100214&lng=en&nrm=iso>. access on 19 Oct. 2020. Epub Jan 21,
2019. http://dx.doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0224.

12. IBSP – Instituto Brasileiro para a Segurança do Paciente. Como utilizar o método SBAR
na transição do cuidado. 16 de janeiro de 2019. Disponível em:
https://www.segurancadopaciente.com.br/qualidade-assist/como-usar-o-metodo-
sbar-na-transicao-do-cuidado/ acessado em 17 de junho de 2020.

13. ISGH. Manual Comunicação Efetiva e Registro Seguro. Fortaleza: Instituto de Saúde e
Gestão Hospitalar, 2ª. Edição, 2017. 39 pgs.

14. KUNSCH, M. A comunicação estratégica nas organizações contemporâneas. Media &


Jornalismo, v. 18, n. 33, p. 13-24, 12 nov. 2018.

15. MELO, Clayton Lima. Transferência de cuidado realizada pelos profissionais de saúde
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em um serviço de urgência e emergência [manuscrito] / Clayton Lima Melo. - 2019.
181 f. Orientadora: Profª. Drª. Marília Alves. Tese (Doutorado) - Universidade Federal
de Minas Gerais, Escola de Enfermagem.

16. MÜLLER, Martin et al. Impact of the communication and patient hand-off tool SBAR
on patient safety: a systematic review. BMJ open, v. 8, n. 8, p. e022202, 2018.

17. NAKA, Silviane Hoepers et al. Manual de Padronização de siglas, abreviaturas,


símbolos, acrônimos e unidades de medidas. Complexo Hospital de Clínicas da
Universidade Federal do Paraná, Paraná, 2021.

18. OLINO, Luciana et al . Comunicação efetiva para a segurança do paciente: nota de


transferência e Modified Early Warning Score. Rev. Gaúcha Enferm., Porto Alegre,
v.40, n. spe, e20180341, 2019 .

19. OMS - Organização Mundial da Saúde. O projeto high 5s: relatório


provisório. Genebra: Organização Mundial da Saúde [Internet]; 2014 [citado em 19
de outubro de 2020]. Disponível
em: https://www.who.int/patientsafety/implementation/solutions/high5s/High5_I
nterimReport.pdf [ Links ]

20. PENA, M., & MELLEIRO, M. (2018). Eventos adversos decorrentes de falhas de
comunicação: reflexões sobre um modelo para transição do cuidado. Revista de
Enfermagem da UFSM, 8(3), 616-625. doi:https://doi.org/10.5902/2179769225432

21. PIMENTA, Cibele A. de M...[et al.]. Guia para construção de protocolos assistenciais
de enferma gem/Cibele A. de M. Pimenta...[et al.].; COREN-SP – São Paulo: COREN-
SP, 2015.

22. RAIMUNDO, Bruna José. A comunicação interna e o envolvimento dos colaboradores


em instituições de saúde. 2018. Tese de Doutorado.

23. WACHTER, R. M. Compreendendo a segurança do paciente. Porto Alegre:


Artmed, 2010. 320p.

11 HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO


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ANEXO I
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ANEXO II

SIGLAS, ABREVIATURAS, SÍMBOLOS, ACRÔNIMOS E UNIDADES DE MEDIDAS UTILIZADAS NA


ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO

O Programa de Segurança do Paciente institui na portaria Nº 529 de 1° de abril 2013


a meta de melhorar a comunicação dos profissionais de saúde como essencial para uma
assistência mais segura. Na dinâmica das instituições de saúde a continuidade do cuidado
está associada a comunicação consistente entre os profissionais assistenciais sendo o
prontuário do paciente um instrumento de grande magnitude nesse processo.
Segundo a Resolução do Conselho Federal de Medicina de nº 1638/2002, prontuário
é definido como “documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e
imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde do
paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal, sigiloso e científico, que possibilita
a comunicação entre membros da equipe multiprofissional e a continuidade da assistência
prestada”.
No processo de documentação verificamos habitualmente o uso de siglas e
abreviaturas, seja para oportunizar um maior número de informações, ou para disponibilizar
relatórios, evoluções ou quaisquer informações de modo mais ágil. O Conselho Regional de
Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) em parecer número 61624/05 enfatiza que não
existindo padrão e na variabilidade de termos inerentes às características regionais,
institucionais e individuais, deve-se preferir escrever por extenso sob justificativa de prevenir
incidentes decorrentes da interpretação inadequada das informações.
Face ao exposto, o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) vem por meio
deste padronizar as siglas e abreviaturas, tendo como referência as previstas em literatura,
visando melhorar a qualidade dos registros em prontuário.
Ressalta-se que as siglas e abreviaturas não devem ser utilizadas no preenchimento
das Declarações de Óbitos e Declarações de Nascidos Vivos, e, sendo imprescindível seu uso
no registro de informações dos prontuários, sejam utilizados conforme disposto neste
siglário padronizado pela instituição.
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A/C Ventilação Assistida Controlada AR Aparelho respiratório BT Bilirrubina Total
A/E A Esclarecer AT Aspiração Laringotraqueal BVA Bronquiolite Viral Aguda
A/J Altura do Joelho ATB Antibiótico Bx Biópsia
A/P Antero - posterior ATM Articulação Temporomandibular CA Circunferência Abdominal
AA Ar ambiente AV Átrio-ventricular CAD Cetoacidose Diabética
aaa Acianótico, Anictérico e Afebril AVC Acidente Vascular Cerebral CAPD Diálise Peritoneal Ambulatorial
Abd Abdômen AVCH Acidente Vascular Cerebral Contínua
AC Ausculta Cardíaca Hemorrágico Caps Cápsulas
AC - Ausculta Cervical Negativa AVCI Acidente Vascular Cerebral CAPS Centro de Atenção Psicossocial
AC+ Ausculta Cervical Positiva Isquêmico CATE Cateterismo
ACHO Anticoncepcional Oral Hormonal AVCIh Acidente Cerebral Isquêmico CB Circunferência do Braço
ACM À Critério Médico Hemorrágico CC I Unidade de Clínica Cirúrgica I
ACTH Hormônio Adrenocorticotrófico AVD Atividade de Vida Diária CC II Unidade de Clínica Cirúrgica II
AD Água Destilada AVP Acesso Venoso Periférico CC III Unidade de Clínica Cirúrgica III
ADH Hormônio Antidiurético BAN Batimento de asa de nariz CC Centro Cirúrgico
ADM Amplitude de Movimento BAV Bloqueio Atrioventricular CCGG Cuidados Gerais
AESP Atividade elétrica sem pulso BAVT Bloqueio Atrioventricular Total CCIH Comissão de Controle de Infecção
AGHU Aplicativo de Gestão para Hospitais BCF Batimentos cardio-fetais Hospitalar
Universitários BD Bilirrubina Direta Cd Conduta
AHAI Anemia Hemolítica Autoimune BE Benefício Eventual CENTRO Centro de Referência
AIDS/HIV Síndrome da Imunodeficiência BED Borda Esternal Direita POP Especializado para População em
Adquirida BEE Borda Esternal Esquerda Situação de Rua
AIH Autorização de Internação BEG Bom Estado Geral CH Concentrado de Hemácias
Hospitalar BH Balanço Hídrico CHAFFL Concentrado Hemácias Aferese
AIT Acidente Isquêmico BI Bilirrubina Indireta Filtrado Lavado
ALT Altura BIC Bomba de Infusão Contínua CHAFFI Concentrado Hemácias Aferese
AM Assistência Médica BIPAP Pressão Positiva nas Vias Aéreas de Filtrado Irradiado
AME Aleitamento Materno Exclusivo Duplo Nível CHAFIL Concentrado Hemácias Aferese
AMP Ampola BMM Bloqueio Maxilo-Mandibular Irradiado Lavado
AO Abertura ocular BNF Bulhas Normofonéticas CHLR Concentrado Hemácias Depletado
AP Ausculta Pulmonar bpm Batimentos por Minuto de Buffy - Coat
APLV Alergia à Proteína do Leite de Vaca BPC Benefício de Prestação Continuada CHF Concentrado Hemácias Filtrado
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CHFL Concentrado Hemácias Filtrado CHBCFL Concentrado Hemácias Reduzidos Endoscópica Retrógrada
Lavado Filtrado Lavados CPT Capacidade Pulmonar Total
CHFLI Concentrado Hemácias Filtrado CP3 Concentrado Plaquetas 3 Cr Creatinina
Lavado Irradiado CP5 Concentrado Plaquetas 5 CRAS Centro de Referência de Assistência
CHI Concentrado Hemácias Irradiado CP5F Concentrado Plaquetas 5 (Filtrado) Social
CHIL Concentrado Hemácias Irradiado CP3I Concentrado Plaquetas Irradiado CREAS Centro de Referência Especializado
Lavado CP5I Concentrado Plaquetas 5 Irradiado de Assistência Social.
CHl Concentrado Hemácias Lavadas CPAF Concentrado Plaquetas por Aferese CRF Capacidade Residual Funcional
CHLF Concentrado Hemácias Lavado CPBCFI Concentrado Plaquetas Obtido CT Conselho Tutelar
Filtrado Buffy-Coat Irradiado CV Capacidade Vital
CHLFI Concentrado Hemácias Lavado CPBCF Concentrado Plaquetas Obtido CVC Cateter Venoso Central
Filtrado Irradiado Buffy-Coat CVP Cateter Venoso Periférico
CHLFI Concentrado Hemácias Leucócitos CHLR Concentrado de Hemácias Leuco D Direito
Reduzidos Filtrado Reduzidas DAC Doença Arterial Coronariana
CHAF Concentrado Hemácias Obtido por CIA Comunicação Interatrial DAOP Doença Arterial Obstrutiva Crônica
Aferese CIV Comunicação Interventricular DBP Diâmetro Biparietal
CHAFL Concentrado Hemácias por Aferese CIVD Coagulação Intravascular DC Débito Cardíaco
Lavado Disseminada DCP Desproporção Céfalo-pélvica
CHFI Concentrado Hemácias Filtrado CKMB Fração Da Enzima Cpk DD Decúbito Dorsal
Irradiado Cm Centímetro dg Drágea
CHAF Concentrado Hemácias Aferese CM 1 Unidade de Clínica Médica 1 DHEG Doença Hipertensiva Específica Da
Irradiado CM 2A Unidade de Clínica Médica 2A Gravidez
CHBFLI Concentrado Hemácias Leucócitos CM 2B Unidade de Clínica Médica 2B DHL Desidrogenase Láctica
Reduzidos Filtrado Lavados CME Central de Material Esterilizado DIH Dia de Internação Hospitalar
Irradiado CMV Citomegalovírus DIP Doença Inflamatória Pélvica
CHBCT Concentrado Hemácias Leucócitos Comp Comprimido DIU Dispositivo Intra-uterino
Reduzidos Irradiado CP Cuidados Paliativos DLD Decúbito Lateral Direito
CHBCL Concentrado Hemácias Leucócitos CPAP Pressão Positiva Contínua Em Vias DLE Decúbito Lateral Esquerdo
Lavado Aéreas DM Diabetes Mellitus
CHAFI Concentrado Hemácias por Aferese CPK Creatinina Fosfoquinase DMG Diabetes Mellitus Gestacional
Irradiado
CPl Concentrado de Plaquetas DN Data De Nascimento
CHAFF Concentrado Hemácias por Aferese
CPRE Colangiopancreatografia DNPM Desenvolvimento Neuropsicomotor
Filtrado
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

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DNUT Diagnóstico Nutricional DX Dextrose (glicemia Capilar) Vias Aéreas
DO Declaração de óbito DZ Dizigótica Eq. Est Equilíbrio Estático
DOL Disfagia Orofaríngea Leve E Esquerdo (A) Eq.Din Equilíbrio Dinâmico
DOLM Disfagia Orofaríngea Leve À E.EST Estatura Estimada ESF Estratégia saúde da família
Moderada EAP Edema Agudo de Pulmão Est Estatura
DOM Disfagia Orofaríngea Moderada EAS Eventos Adverosos em Saúde EtCO2 Capnometria
DOMS Disfagia Orofaríngea Moderada EBV Epsterin Barr ETCO2 CO2 expirado final
Severa ECG Eletrocardiograma EV Endovenoso
DOS Disfagia Orofaríngea Severa ECNP Encefalopatia Crônica não EVA Escala Visual Analógica
DPO Dia De Pós-Operatório Progressiva FA Fibrilação Atrial
DPU Defensoria Pública da União ECA Estatuto da Criança e do FAB Ferimento por Arma Branca
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Adolescente FAF Ferimento por Arma de Fogo
Crônica ECO Ecocardiograma FAmp Frasco Ampola
DRGE Doença do Refluxo Gastroesofágico EDA Endoscopia Digestiva Alta FAV Fístula Arteriovenosa
DRR Desobstrução Rinofarígea EE Exame Especular FC Frequência Cardíaca
Retrógrada EEG Eletroencefalograma FEES Nasofibroscopia Funcional da
DRR+I Desobstrução Rinofaríngea EDA Endoscopia Digestiva Alta Deglutição
Retrógrada Com Instilação EE Exame Especular FGO Frasco Gotas
DST Doença Sexualmente Transmissível EEG Eletroencefalograma FI Fórmula Infantil
DTG Doença Trofoblástica Gestacional EG Estado Geral FiO2 Fração inspirada de oxigênio
DTM Disfunção Temporomandibular EGB Estado Geral Bom FL Flaconete
DUM Data Da Última Menstruação EGC Estado Geral Comprometido FM Foco Mitral
DV Decúbito Ventral EGR Estado Geral Regular FNV Função Neurovegetativa
DVA Droga Vasoativa ELA Esclerose Lateral Amiotrófica FO Ferida Operatória
DVE Derivação Ventricular Externa EMAD Equipe multidisciplinar de FOI Febre De Origem Indeterminada
DVen Data de Vencimento atendimento no domicílio FR Freqüência respiratória
DVP Derivação Ventriculoperitoneal EMTN Equipe Multiprofissional de Terapia FSH Hormônio Folículo Estimulante
DX Dextrose (glicemia Capilar) Nutricional FV Fibrilação Ventricular
DZ Dizigótica EOAPD Emissões Otoacústicas Evocadas g Grama
E Esquerdo (A) por Produto de Distorção G- Gram Negativo
E.EST Estatura Estimada EOAT Emissões Otoacústicas Transientes G+ Gram Positivo
EAP Edema Agudo de Pulmão EPAP Pressão Positiva Expiratória Em GABA Ácido Gama-Aminobutírico
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GAS Gerência de Atenção à Saúde IC Insuficiência Cardíaca IRpA Insuficiência Respiratória Aguda
GECA Gastroenterocolite Aguda ICC Insuficiência Cardíaca Congestiva ISC Infecção De Sítio Cirúrgico
GPR Glossopulsão Retrógrada ID Intradérmico ITGI Infecção De Trato Gastrointestinal
gt(s) Gota(s) IG Idade Gestacional ITU Infecção do Trato Urinário
GTT Gastrostomia Ig Imunoglobulina IVAI Infecção de Vias Aéreas Inferiores
h hora IGC Idade Gestacional Corrigida IVAS Infecção de Vias Aéreas Superiores
HAP Hipertensão Arterial Pulmonar IIC Incompetência Istmo-Cervical Kg Kilograma
HAS Hipertensão Arterial Sistêmica IM Intra-Muscular KMnO4 Permanganato de Potássio
Hb Hemoglobina IMC Índice de Massa Corpórea l litro
HBV Vírus Da Hepatite B IML Instituto Médico Legal LA Líquido Amniótico
HCV Vírus Da Hepatite C INSS Instituto Nacional de Seguridade LA Liberdade Assistida
HD Hipótese Diagnóstica Social LB Laboratório
HD Hemodiálise INSP Inspiração LCR Líquido Céfalo-Raquidiano
HDA Hemorragia Digestiva Alta INT Intubação Nasotraqueal LDL Lipoproteína De Baixa Densidade
HDB Hemorragia Digestiva Baixa IO Índice De Oxigenação LE Laparotomia Exploradora
HDL Lipoproteína De Alta Densidade IOT Intubação Orotraqueal LER Lesão por Esforço Repetitivo
HIC Hipertensão Intra Craniana IP Índice de Pulsatilidade LES Lúpus Eritematoso Sistêmico
HMA História da Moléstia Atual IPAP Pressão Positiva Inspiratória LFD Linfadenectomia
HMC Hemocultura IPCS Infecção Primária De Corrente LGBTQIA Lésbicas, Gays, Bissexuais,
HPB Hiperplasia Prostática Benigna Sanguínea + Transgênero, Queer, Interssexuais,
HSA Hemorragia Subaracnóide IPCSC Infecção Primária De Corrente + : Engloba Todas as Outras
HSV Vírus Herpes Sanguínea Clínica Orientações Sexuais, Identidades e
HT Hemitórax IPCSL Infecção Primária De Corrente Expressões de Gênero.
Htc Hematócrito Sanguínea Laboratorial LLA Leucemia Linfóide Aguda
HUWC Hospital Universitário Walter IPTM Infecção De Partes E Tecidos Moles LLC Leucemia Linfóide Crônica
Cantídio ILPI Instituição de longa permanência LM Leite Materno
HV Hidratação Venosa para idosos LMA Leucemia Mielóide Aguda
I:E Relação Inspiração Expiração IR Índice De Resistência LMC Leucemia Mielóide Crônica
IAM Infarto Agudo Do Miocárdio IRA Insuficiência Renal Aguda LMO Leite Materno Ordenhado
IAMSS Infarto Aguado do Miocárdio sem IRAS Infecção Relacionada À Assistência LNH Linfoma Não Hodking
Supra À Saúde LOAS Lei Orgânica de Assistência Social.
IBP Inibidor de Bomba de Prótrons IRC Insuficiência Renal Crônica LPP Lesão por Pressão
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LUES Sífilis NE Nutrição Enteral PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento
m metro NIC Neoplasia Intra-epitelial Cervical Especializado a Famílias e
M/T/N Manhã, Tarde, Noite NND Núcleo de Nutrição e Dietética Indivíduos
MAPA Monitorização Ambulatorial Da NPP Nutrição Parenteral Periférica PAF Plano de Atendimento Familiar
Pressão Arterial NPT Nutrição Parenteral Total PAI Pressão Arterial Invasiva
Mcpm Medicação conforme prescrição NUDESA Núcleo de Defesa da Saúde PAIF Serviço de Proteção e Atendimento
médica NO Notificação de Óbito Integral a Família
ME Morte Encefálica Obs Observação PAM Pressão Arterial Média
MF Movimentos Fetais OD Olho Direito PANI Pressão Arterial Não-Invasiva
MS/GM Ministério da Saúde/Gabinete do OE Olho Esquerdo PaO2 Pressão Arterial De Oxigênio
Ministro OMA Otite Média Aguda PAP Pressão Arterial Pulmonar
MGSO4 Sulfato de Magnésio OMS Organização Mundial da Saúde PAS Pressão Arterial Sistólica
FA Fibrilação Atrial OPME Órtese Prótese e Materiais PAV Pneumonia Associada à Ventilação
MID Membro Inferior Direito Especiais PBE Peritonite Bacteriana Espontânea
MIE Membro Inferior Esquerdo ORL Otorrinolaringologista PC Perímetro Cefálico
min minuto OTN Otoneurológico PcD Pessoa com Deficiência
ml mililitro OVAS Obstrução de Vias Aéreas PCO2 Pressão Parcial De Gás Carbônico
Mm milímetro Superiores PCR Parada Cardiorrespiratória
MMII Membros Inferiores P Peso pcte Paciente
MMSS Membros Superiores P.At Peso Atual PCV Ventilação a Pressão Controlada
MP Ministério Público P.EST Peso Estimado PE Pré-eclâmpsia
MRSA Staphylococcus Aureus Resistente P/A Póstero-Anterior PEEP Pressão Expiratória Positiva Final
À Meticilina P/E Peso por Estatura PETI Programa de Erradicação do
MSD Membro Superior Direito P/I Peso por Idade Trabalho Infantil
MSE Membro Superior Esquerdo PA Pressão Arterial PFC Plasma fresco congelado
MV Murmúrios Vesiculares / Máscaras PAB Perfuração por Arma Branca pH Potencial De Hidrogênio
de Venturi PAC Pneumonia Adquirida na PH Peso Habitual
MVU Murmúrio Vesicular Universal Comunidade PI Peso Ideal
NaCl Cloreto de Sódio PaCO2 Pressão Arterial De Gás Carbônico PI Pessoa idosa
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família PAD Pressão Arterial Diastólica PIA Plano Individual de Atendimento
NBZ Nebulização PAdm Peso de Admissão PIC Pressão Intracraniana
NDN Nada Digno de Nota PAE Pressão de Atrio Esquerdo PICC Catéter Central de Inserção
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Periférica QIE Quadrante Inferior esquerdo SCAo Sinais Clínicos de Aspiração
PIFR Pupilas Isocóricas e Fotorreagentes QP Queixa Principal Ausente
PInsp Pressão Inspiratória QSD Quadrante Superior Direito SDRA Síndrome do Desconforto
Plaq Plaquetas QSE Quadrante Superior Esquerdo Respiratório Agudo
PN Peso de Nascimento QT Quimioterapia seg Segundos
PNAS Política Nacional de Assistência RA Ruídos Adventícios SF Solução/Soro Fisiológico
Social RAMSAY Escala Subjetiva De Sedação De SFA Sofrimento Fetal Agudo
PNM Pneumonia Ramsay SG Solução/Soro Glicosado
PO Pós-Operatório RASS “Richmond Agitation Sedation SGF Solução/Soro Glicofisiológico
POI Pós-Operatório Imediato Scale” SGQVS Setor de Gestão da Qualidade e
POT Pós-Operatório Tardio RCI Ritmo Cardíaco Irregular Vigilância em Saúde
PPI Pico de pressão inspiratória RCP Ressuscitação Cardiopulmonar SIC Segundo Informações Colhidas
PPP Pulsos Periféricos Palpáveis RCR Rítmo Cardíaco Regular SIDA Síndrome da Imunodeficiência
PRAS Pneumonia Relacionada à RCU Retocolite Ulcerativa Adquirida
Assistência à Saúde RGE Refluxo Gastroesofágico SIMV Ventilação mandatória intermitente
PS Pressão De Suporte RHA Ruidos Hidroaéreos sincronizada
PSA Antígeno Prostático Específico RL Ringer Lactato SINAN Sistema de Informação de Agravos
PSAP Pressão Sistólica da Artéria RN Recém Nascido e Notificação
Pulmonar RNM Ressonância Nuclear Magnética SIRS Síndrome da Resposta Inflamatória
PSB Proteção Social Básica RNPT Recém Nascido Pré-Termo Sistêmica
PSC Prestação de Serviços a RNT Recém Nascido Termo SL Sublingual
Comunidade rpm Respiração por minuto SMI Sustentação Máxima Inspiratória
PSE Proteção Social Especial RX Radiografia SN Se Necessário
PSV Ventilação Com Pressão S.B.A Sinalizados com Bolinha Azul SNC Sistema Nervoso Central
PT Perímetro Torácico S/S Sem Sopro SNE Sonda Nasoenteral
PTC Púrpura Trombocitopênica Crônica SAAF Síndrome Do Anticorpo Anticorpo SNG Sonda Nasogástrica
PTH Paratohormônio De Suporte Anti-fosfolípede SO Sala de Operações
PTI Púrpura Trombocitopênica SAD Serviço de assistência domiciliar SOMP Síndrome Dos Ovários
Idiopática SAE Sistematização da Assistência de Micropolicísticos
PVC Pressão Venosa Central Enfermagem SRPA Sala de Recuperação pós Anestésica
Px Prescrevo SatO2 Saturação De Oxigênio SSVV Sinais Vitais
QID Quadrante Inferior direito SC Subcutâneo SUA Sangramento Uterino Anormal
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SUAS Sistema Único de Assistência Social Periférica Periférica V Fluxo
SUS Sistema Único de Saúde TOT Tubo orotraqueal VAI Vias Aéreas inferiores
SVA Sonda/Sondagem Vesical de Alívio TP Tempo De Protrombina VAS Vias Aéreas Superiores
SVD Sonda/Sondagem Vesical de TPA Tempo De Atividade De VC Volume corrente
Demora Protrombina VCV Ventilação Controlada A Volume
SVM Sem vísceromegalias TPP Trabalho de Parto Prematuro VD Ventrículo Direito
SVO Serviço de Verificação de Óbito TQM Traqueostomia VE Ventrículo Esquerdo
T Temperatura TRE Teste De Respiração Espontânea VET Valor Energético Total
T3 Triiodotironina TRM Traumatismo Raquimedular VHS Velocidade De Hemossedimentação
T4 Tiroxina TRN Triagem de Risco Nutricional VI Volume Infundido
T4L Tiroxina Livre TRO Terapia de Rehidratação Oral VIG Velocidade de Infusão de Glicose
TAP Tempo De Atividade Da TS Tempo De Sangramento VJD Veia Jugular Direita
Protrombina TS Transporte Social VJE Veia Jugular Esquerda
TB Tuberculose TSH Hormônio Tireoestimulante VLDL Lipoproteína De Muito Baixa
TC Tomografia Computadorizada TSO Transição Da Alimentação Por Densidade
TCE Traumatismo Cranioencefálico Sonda Para Oral VM Ventilação Mecânica
TCM Triglicerídeo de Cadeia Média TSV Taquicardia Supraventricular VMG Vísceromegalias
TEC Tempo de Enchimento Capilar TTPA Tempo De Ativação Parcial De VMI Ventilação Mecânica Invasiva
TEP Tromboembolismo Pulmonar Tromboplastina Vmin Volume minuto
TEV Tromboembolismo Venoso TU Tumor VNI Ventilação não invasiva
TExp Tempo Expiratório TV Taquicardia Ventricular VO Via Oral
TFD Tratamento Fora do Domicílio TVG Toque Vaginal VolMín Volume Mínimo
TGO Transaminase TX Transplante VP Veia Periférica
Glutamicooxalacetica UBS Unidade Básica de Saúde VPC Ventilação por Pressão Controlada
TGP Transaminase Glutamico-Piruvica URH Unidade de Reabilitação VPP Ventilação Com Pressão Positiva
TInsp Tempo Inspiratório UGRA Unidade de Gestão de Riscos VPS Ventilação por Pressão de Suporte
TMO Transplante de Medula Óssea Assistenciais VR Volume residual
TN Terapia Nutricional UM Úmero VRE Enterococo Resistente À
TNE Terapia Nutricional Enteral UPA Unidade de Pronto Atendimento Vancomicina
TNP Terapia Nutricional Parenteral Ur Uréia VRI Volume Reserva Inspiratória
Central Central US Ultrassonografia VRSA Staphylococcus Aureus Resistente
TNP Terapia Nutricional Parenteral UTI Unidade de Terapia Intensiva À Vancomicina
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VSCD Veia Subclávia Direita
VSCE Veia Subclávia Esquerda
VV Via Vaginal
Xp Xarope
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SÍMBOLOS E UNIDADES DE MEDIDAS INTERNACIONAIS
+ POSITIVO OU PRESENTE Gt (s) GOTA (S)
- NEGATIVO OU AUSENTE h HORA
+/++++ OU GRADUAÇÃO DA INTENSIDADE OU
1+/4+ QUANTIDADE DE DETERMINADO SINAL Kg QUILOGRAMA
CLÍNICO – 25% OU ¼ L LITRO

++/++++ OU GRADUAÇÃO DA INTENSIDADE OU L/min LITROS POR MINUTO


2+/4+ QUANTIDADE DE DETERMINADO SINAL
CLÍNICO – 50% OU ½ m METRO

+++/++++ OU GRADUAÇÃO DA INTENSIDADE OU mcg MICROGRAMA


3+/4+ QUANTIDADE DE DETERMINADO SINAL
CLÍNICO – 75% OU ¾ A GRAU MÁXIMO mEq MILIEQUIVALENTE

Ø NÃO TEM OU AUSENTE mg MILIGRAMA

= IGUAL mg/dl MILIGRAMAS POR DECILITRO

≤ MENOR OU IGUAL A min MINUTO

≥ MAIOR OU IGUAL A mL MILILITRO


°C GRAUS CELSIUS mL/H MILILITROS POR HORA
cm CENTÍMETRO
cm3 CENTÍMETRO CÚBICO mmHg MILÍMETRO DE MERCÚRIO

cmHg CENTÍMETRO DE MERCÚRIO UI UNIDADES INTERNACIONAIS

g GRAMA
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QUADRO - SIGLAS E ACRÔNIMOS REFERENTES A ESCALAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

SIGLAS/ DEFINIÇÃO
ACRÔNIMOS
APACHE ACUTE PHYSIOLOGY AND CHRONIC HEALTH DISEASE CLASSIFICATION SYSTEM II - SISTEMA DE PONTUAÇÃO DE MORTALIDADE ESTIMADA
APGAR ESCALA DE APGAR PARA AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RECÉM-NASCIDO
BPS BEHAVIOURAL PAIN SCALE – ESCALA PARA AVALIAÇÃO DA DOR EM PACIENTES CRÍTICOS SEDADOS
BRADEN ESCALA DE BRADEN PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES ADULTO
BRADEN Q ESCALA BRADEN Q PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
COMFORT ESCALA COMFORT DE AVALIAÇÃO DE SEDAÇÃO EM CRIANÇAS
ELPO ESCALA DE AVALIAÇÃO DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE LESÕES DECORRENTES DO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO DO PACIENTE
EVA ESCALA VISUAL ANALÓGICA
EVN ESCALA VISUAL NUMÉRICA
FUGULIN ESCALA DE FUGULIN PARA CLASSIFICAÇÃO DE PACIENTES DE ACORDO COM O GRAU DE DEPENDÊNCIA
GCS GLASGOW COMA SCALE - ESCALA DE COMA DE GLASGOW
MEWS MODIFIED EARLY WARNING SCORING - ESCALA DE ALERTA PRECOCE MODIFICADA
MORSE ESCALA DE MORSE PARA AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS EM PACIENTES ADULTOS
NSRAS NEONATAL SKIN RISK ASSESSMENT SCALE - ESCALA DE OBSERVAÇÃO DO RISCO DE LESÃO DA PELE EM NEONATOS
PPS PALLIATIVE PERFORMANCE SCALE - ESCALA DE DESEMPENHO EM CUIDADOS PALIATIVOS
RASS RICHMOND AGITATION-SEDATION SCALE - ESCALA DE AGITAÇÃO E SEDAÇÃO DE RICHMOND
SNAPPE II SCORE FOR NEONATAL ACUTE PHISIOLOGY PERINATAL EXTENSION - INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE GRAVIDADE CLÍNICA DO RECÉM-
NASCIDO EM UTIN.
SOAP SUBJETIVO, OBJETIVO, AVALIAÇÃO E PLANO. Acrônimo utilizado por profissionais da saúde para registro do quadro clínico do paciente
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ELABORAÇÃO/REVISÃO

Mona Lisa Menezes Bruno Renata Rocha da Costa


Andreina Fontenele Texeira Paula Manuela Rodrigues Pinheiro Bertoncini
Kelly de Castro Carvalho Joseana Taumaturgo Magalhães Falcão
Samla Sena da Silva Souza Ana Kercia Araujo Leitão dos Santos
Jaciara Araújo Monteiro Ana Paula Pinheiro Santos

ANÁLISE
Data: Assinatura e carimbo:
Paula Manuela Rodrigues Pinheiro Bertoncini
Unidade de Gestão da Qualidade
____/____/_______

APROVAÇÃO
Data: Assinatura e carimbo:
Mona Lisa Meneses Bruno
Chefe da Unidade de Segurança do Paciente
____/____/_______

APROVAÇÃO
Data: Assinatura e carimbo:
Emeline Moura Lopes
Chefe do Setor de Gestão da Qualidade
____/____/_______

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