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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

DOS RECURSOS FINANCEIROS

OBJETIVO GERAL DO ENCONTRO


Por meio de vídeos, jogos, dinâmicas e retomadas conceituais, possibilitar o debate, a troca de
experiências e fornecer ferramentas para que os Dirigentes Municipais de Educação aprimorem
sua atuação como gestores da Educação Municipal, especificamente no cumprimento da
legislação e na adoção de práticas pedagógicas que visam garantir a educação e o ensino de
qualidade a todos.

PERÍODO DA MANHÃ

INTERAÇÃO COM O PÚBLICO – RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES (5 minutos)


Os cursistas devem ser recebidos de maneira acolhedora na entrada dos locais de treinamento
pelo Apoio e pelo mediador do Presencial. Com sorriso no rosto, é essencial dar-lhes as boas-
vindas. É obrigatório que todos preencham a lista de presença.

APRESENTAÇÃO PESSOAL DO MEDIADOR DO PRESENCIAL – QUEM SOU EU? (10 minutos)


– O mediador deve se apresentar dizendo nome, formação e pontos importantes da sua
trajetória profissional, sem, no entanto, estender-se muito. É importante ser acolhedor e
demonstrar abertura para o esclarecimento de qualquer dúvida que surgir durante o curso.
– É preciso também apresentar à sala a pessoa quem será o Apoio, dizendo que ela o auxiliará
durante as atividades.
– Para promover uma interação, é interessante perguntar quais temas vistos no GEM chamaram
mais a atenção até o momento. Em seguida, questionar quais conceitos e práticas já foram
implementados em suas rotinas após o primeiro presencial.
OBS: antes dos cursistas chegarem, o Apoio precisa colocar uma etiqueta em branco na mesa
de cada um e, ao sentarem, o mediador deve orientá-los a escreverem seus nomes em letras
grandes e colar em suas blusas. Essa ação facilitará o contato entre mediador e participantes.

APRESENTAÇÃO – CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENCONTRO (5 minutos)


– Explicar, brevemente, que o encontro está pautado no Eixo Temático: Administração e Gestão
dos Recursos Financeiros e que os conteúdos relacionados a esse tema serão abordados tanto
na teoria, com a explanação de assuntos referentes ao eixo, como na prática, por meio de
dinâmicas associadas ao tema.
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- Reforçar que só receberão a declaração de presença aqueles que assinarem a lista.


- O Apoio deverá se antecipar e contar o número de participante presentes para as dinâmicas
em grupo. Em seguida, deverá separar as fichas numéricas de 1 a 5 de modo que os participantes
sejam divididos em grupos numericamente iguais. Os números devem ser colocados em um
envelope para que no momento oportuno, os participantes sorteiem um número e se dividam
em grupos.

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FUNDEB

Discurso – Gestão Orçamentária e Fundeb (25 minutos)


- Iniciar o discurso dizendo que O FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) é o fundo de natureza
contábil que possui os 20% das fontes de receitas estabelecidas pela lei Nº 11.494/2007. Cada
estado e o Distrito Federal possui o seu próprio FUNDEB.
- Dizer que o vídeo a seguir resume bem todo o conteúdo estudado: (Duração 06:15 min)
https://www.youtube.com/watch?v=IVhkU_gW5OY
– Em seguida, perguntar: “Para vocês qual a importância do FUNDEB? Alguém gostaria de relatar
alguma experiência anterior?”
INTERAÇÃO: fomentar a participação dos cursistas para que exponham suas considerações
sobre o assunto. É importante que cerca de 8 a 10 cursistas respondam à pergunta para que o
tempo proposto para a atividade não seja ultrapassado. Cada participante que se propuser a
falar terá no máximo 1 minuto para dar a sua resposta.
Neste momento, o mediador deverá anotar as contribuições na lousa, incentivando a
participação da plateia (virar de costas para o público no momento da anotação pode ser
interessante, visto que as pessoas se sentem mais à vontade quando não pressionadas a falar).
Ao final da participação dos cursistas, retomar os pontos mais importantes abordados por eles.
Tempo total da interação: 19 minutos.

PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS (PAR)


Discurso e Interação - Plano de Ações Articuladas (15 minutos)
- Relembrar que a União presta assistência financeira aos Municípios, Estados e Distrito Federal
(via FNDE) para o cumprimento das ações estabelecidas no Plano de Ações Articuladas (PAR),
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portanto a execução do PAR é uma condição para o recebimento dessa assistência, de acordo
com a Resolução/CD/FNDE n° 14 de 08 de junho de 2012.
- O Plano de Ações Articuladas é um instrumento de planejamento da educação por um período
de quatro anos. É um plano estratégico de caráter plurianual e multidimensional que possibilita
a conversão dos esforços e das ações do Ministério da Educação, das Secretarias de Estado e
Municípios, em um SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO. É uma nova política nacional de
educação que tem como objetivo a construção da autonomia, reduzindo as desigualdades
regionais e equalizando as oportunidades de acesso à educação de qualidade
- O PAR funciona em regime de colaboração federativa, ou seja, construído de forma dialogada
e coletiva, com relação de interdependência entre os entes federados, permitindo a efetivação
de responsabilidades, considerando o planejamento, avaliação e monitoramento do Governo
Federal. É uma ferramenta que auxilia Estados e Municípios no diagnóstico e na realização de
ações para o alcance dos objetivos.
– Reforçar que o Dirigente Municipal de Educação é o gestor responsável pela condução de
todas as atividades pertinentes ao PAR, contando sempre com a equipe local que deve ser
composta pelos seguintes segmentos:
● Técnico da Secretaria Municipal da Educação;
● Representante Diretor de Escola;
● Representante Professores;
● Representante Coordenador Pedagógico;
● Representante Supervisor;
● Representante Quadro Técnico Administrativo;
● Representante Conselhos Escolares;
● Representante Conselho Municipal de Educação.

– Perguntar para os participantes quais são as atribuições da equipe local em relação ao PAR
e ir anotando na lousa as respostas. Complementar as considerações dos participantes para
que a listagem final componha as seguintes responsabilidades:
● Elaborar o diagnóstico da situação educacional do município;
● Elaborar e acompanhar a implementação e execução do PAR;
● Analisar as estratégias de implementação das propostas do PAR;
● Analisar os relatórios de progresso da execução do PAR;
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● Avaliar o desempenho e os resultados alcançados pelo PAR;


● Monitorar as ações do PAR;
● Identificar as possibilidades de articulação e parcerias que possam contribuir para
acelerar a implementação e execução do PAR;
● Contribuir para o diálogo com as escolas da Rede Municipal de Ensino na ampliação da
Adesão e Execução do PAR e na sua divulgação junto à sociedade civil.

DINÂMICA – APRENDIZAGEM ENTRE TIMES - (team based learning TBL) (50 minutos)
– Para dar continuidade ao encontro de maneira dinâmica, dividir a sala em cinco grupos de 10
pessoas para a participação na dinâmica a seguir. (Total de 5 grupos).
- O apoio deverá, em um envelope grande, colocar 10 números iguais de 1 a 5 e passar em
cada mesa para que os participantes retirem um número. Participantes de mesmo número
pertencerão ao mesmo grupo. (5 minutos)
– Solicitar aos cursistas que elejam um líder para cada grupo, os líderes deverão trocar de
grupo e receberão a missão de fomentar uma discussão nas equipes sobre os principais feitos
e vitórias obtidas até hoje em suas secretarias em relação ao PAR.
– O Apoio deverá distribuir uma folha de resposta por grupo e pedir que os participantes
coloquem seus nomes.
- Os líderes deverão anotar na folha de rascunho as ideias compartilhadas pelo grupo e, em
conjunto com a equipe, eleger aquela que considerarem a melhor prática em cada uma das
dimensões solicitadas e anotar na folha de resposta.
Considere as dimensões abaixo para guiar a discussão dos participantes: (10 minutos)
1. Gestão educacional
2. Formação de professores, dos profissionais de serviço e apoio escolar
3. Práticas pedagógicas e de avaliação
4. Infraestrutura física e recursos pedagógicos
– Após os 20 minutos de discussões em grupos, o mediador deverá solicitar aos líderes de cada
grupo que apresentem as melhores práticas compartilhadas pelos cursistas em cada uma das
quatro dimensões. (20 minutos) - Lembrando que antes o líder deverá em conjunto com a
equipe eleger aquela que consideram a melhor prática em cada uma das dimensões.

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– Neste momento, o mediador deverá anotar na lousa as práticas de cada grupo apresentadas
pelos líderes para cada uma das dimensões. Solicitar aos cursistas que elejam as práticas mais
inovadoras e coerentes com as metas do PAR. (20 minutos).
- Cada grupo deverá ser questionado para escolher a melhor prática dentre as apresentadas. As
práticas mais votadas em cada uma das dimensões formarão um cenário único para uma
implementação do PAR de modo a de inspirar os cursistas.
– O mediador deverá salientar que não existe certo e errado para este exercício, o importante
aqui é a troca de experiências e a possibilidade de agregar novos conhecimentos e habilidades
sobre a implementação do PAR em suas realidades.
- O Apoio recolherá a folha com as respostas de cada grupo.

BREAK MANHÃ (15 minutos)

LEIS ORÇAMENTÁRIAS

Discurso e Interação - Leis orçamentárias (20 minutos)


– Dando continuidade ao conteúdo, o mediador deverá questionar os cursistas sobre o que
entendem sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e disponibilizar 5 minutos para que os mesmos
falem as suas percepções sobre o assunto (nesse momento deixe livre a participação da
plateia).
– Escolher aleatoriamente cerca de dez participantes e pedir para que eles exemplifiquem,
em apenas uma palavra, o que significa Lei de Responsabilidade Fiscal (5 minutos). Anotar as
palavras na lousa e por meio delas dar continuidade ao discurso que coloca o Dirigente
Municipal de Educação como o responsável pelo cumprimento legal do planejamento e
execução dos gastos com a manutenção e desenvolvimento da educação. Ele deve agir de
acordo com as leis orçamentárias e principalmente com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que
estabelece normas de finanças públicas direcionadas aos responsáveis pela gestão fiscal.
– Dizer que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu normas e limites para administrar as
finanças públicas dos municípios. Assim, essa lei atua na busca de uma gestão responsável, de
um orçamento verdadeiramente equilibrado, gerido com eficiência, eficácia, efetividade e
transparência, evitando que se contraiam empréstimos ou dívidas públicas sem o devido recurso
financeiro e orçamentário.
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- Para os municípios, a lei limita os gastos com pessoal em 60% da Receita Corrente Líquida,
destinando 6% para o Legislativo e 54% para o Executivo. Relembre os participantes que a
Receita Corrente Líquida dos municípios é o resultado da soma das receitas tributárias do
governo (contribuições + patrimoniais + industriais + agropecuárias + de serviço) menos a
contribuição dos servidores para o custeio do seu Sistema de Previdência e Assistência Social.
– A Lei de Responsabilidade Fiscal exige que o Gestor gerencie os recursos públicos de forma
mais equilibrada. O que auxilia nesse equilíbrio é o efetivo planejamento das ações nos
instrumentos de planejamento que compõem o sistema orçamentário brasileiro.
- Os instrumentos de planejamento orçamentário são estabelecidos por três leis: Plano
Plurianual, Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária anual.
- Dizer que exibirá um vídeo contendo os principais pontos dessas leis (Duração 03:08
minutos):https://www.youtube.com/watch?v=lNtCksMIIow
- Após o vídeo, reforçar alguns aspectos. Conhecido como PPA, o Plano Plurianual estabelece
ações e programas de governo para um período de quatro anos. Deve ser elaborado no primeiro
ano do mandato e implantado no segundo, ficando vigente até o primeiro ano do mandato
seguinte, mesmo que haja troca de gestão. Caso a execução de algum investimento ultrapasse
um ano, ela deve estar prevista no PPA sob pena de crime de responsabilidade.
- A Lei de Diretrizes Orçamentárias é chamada de LDO e é elaborada anualmente. Seu objetivo
é apresentar as prioridades do governo para o próximo exercício. Deve estar devidamente
alinhada ao PPA e orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
- A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o instrumento que, alinhado ao PPA e à LDO, objetiva estimar
as receitas e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro. Nesse aspecto, ações
prioritárias são determinadas com o objetivo de atender às demandas da sociedade, mas
considerando os recursos disponíveis.
- Os três instrumentos para o planejamento vistos aqui possuem uma ligação direta entre eles.
É possível dizer que a Lei de Diretrizes Orçamentárias é a que orienta a Lei Orçamentária Anual,
baseando-se no que está previsto no Plano Plurianual.

SALÁRIO - EDUCAÇÃO
Discurso e Interação – Salário-Educação (25 minutos)
Explanar brevemente sobre o Salário-Educação que é uma fonte adicional de financiamento da
educação, conforme dispõe o art. 212, § 5º da Constituição da República.
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Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados,


o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a
contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da
lei.
– Portanto, salientar que além dos recursos vinculados à manutenção e desenvolvimento do
ensino previstos pelo caput do art. 212 da Constituição (18% para a União e 25% para os Estados,
Distrito Federal e municípios) a Educação Básica Pública ainda conta com recursos adicionais,
provenientes do Salário-Educação.
Esses recursos somente podem ser empregados em despesas consideradas como de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, presentes no artigo 70 da Lei de Diretrizes e Bases
(LDB).
– O Salário-Educação é uma contribuição social destinada ao financiamento de programas,
projetos e ações voltados para a Educação Básica Pública, conforme previsto no § 5º do art. 212
da Constituição Federal de 19881, caracterizando-se como fonte adicional de recursos.
INTERAÇÃO: para que a turma se mantenha participativa, questionar os Dirigente Municipais
de Educação: “O que significa dizer que o Salário-Educação é fonte adicional de financiamento
da Educação Básica Pública?”
– Neste momento, o mediador deverá incentivar a participação dos cursistas e escolher,
aleatoriamente, 6 participantes para que contribuam com a sala respondendo à pergunta em
questão.
– Ao chamar os participantes, reiterar a pergunta: “o que significa dizer que o Salário-Educação
é fonte adicional de financiamento da Educação Básica Pública?” Disponibilizar no máximo 2
minutos para que cada cursista fale as suas percepções sobre o assunto (15 minutos para essa
interação).

1
BRASIL: FNDE, Salário Educação. Disponível http://www.fnde.gov.br/financiamento/salario-
educacao/sobre-o-plano-ou-programa/sobre-o-salario-educacao. Acesso em 07.04.18
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– Não é esperado que os cursistas respondam exatamente como o texto a seguir, mas que sejam
capazes de realizar uma análise ou mesmo considerações sobre aquilo que entendem por Salário
- Educação.
– Após as considerações realizadas pelos cursistas, explanar sobre a resposta esperada. O
Salário-Educação é uma fonte adicional de financiamento pois não compõe os recursos
vinculados pelo artigo 212 da Constituição para a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.
Assim, o Salário- Educação não entra no montante mínimo de 25% das receitas arrecadadas
pelos municípios, mas soma-se a eles, como fonte adicional de financiamento.
– Desse modo as despesas pagas com recursos do Salário-Educação não são contabilizadas para
o fim de atender os 25% mínimos da receita de impostos que a lei exige sejam aplicados na
educação.
– Como contribuição social o Salário-Educação é pago pelas empresas vinculadas à Previdência
social, assim definidas como toda e qualquer firma individual ou sociedade que assumam o risco
de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como as empresas e
demais entidades públicas ou privadas (§ 3º do art. 1º da Lei nº 9.766/1998).
Atualmente a alíquota de contribuição está definida como sendo de 2,5% (dois e meio por cento)
sobre o total de remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados
empregados da empresa, conforme disposto no art. 15 da Lei nº. 9.424/96.
– A arrecadação é feita pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na forma da Lei
11.457/2007, que posteriormente repassa ao FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação que faz a distribuição das cotas.

As cotas são destinadas à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos municípios, da seguinte
forma:
a) 10% da arrecadação líquida ficam com o próprio FNDE, que os aplica no
financiamento de projetos, programas e ações da Educação Básica;
b) 90% da arrecadação líquida são desdobrados e automaticamente
disponibilizados aos respectivos destinatários, sob a forma de quotas, sendo:
b.1) quota federal – correspondente a 1/3 dos recursos gerados em todas as
Unidades Federadas, a qual é mantida no FNDE, que a aplica no
financiamento de programas e projetos voltados para a Educação Básica, de

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forma a propiciar a redução dos desníveis socioeducacionais entre os


municípios e os estados brasileiros;
b. 2) quota estadual e municipal – correspondente a 2/3 dos recursos
gerados, por Unidade Federada (Estado), a qual é creditada, mensal e
automaticamente, em contas bancárias específicas das Secretarias de
Educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, na proporção do
número de matrículas para o financiamento de programas, projetos e ações
voltados para a Educação Básica (art. 212, § 6º da CF).2

PROGRAMAS INTERSETORIAIS

Discurso (20 minutos)


– Antes do início da próxima atividade, o mediador deve explanar brevemente sobre a grande
responsabilidade dos Dirigentes Municipais de Educação em garantir que a Educação Básica seja
de boa qualidade, inclusiva e equitativa.
– Salientar ainda que um dos pontos de atenção é a definição da agenda de educação que será
seguida pelas escolas, ressaltar que outro ponto é buscar parcerias dentro e fora do setor da
educação, mobilizando todo o município.
– Prosseguir com o discurso com a apresentação do vídeo: Escola e território (NL)
https://www.youtube.com/watch?time_continue=171&v=oV3yuhqBXFw (3:42minutos).
– Ao final do vídeo, questionar os cursistas: Como vocês têm buscado parcerias em seus
municípios para fazer da educação integral uma realidade? Deixar que expressem suas ideias
livremente e anote na lousa, utilizando algumas como gancho para dar sequência ao discurso.
(5 minutos)
– Lembrar que o gestor precisa se utilizar de estratégias para possibilitar parcerias, tais como:
articular com potenciais parceiros, conhecer as escolas da rede e definir quais os pontos de
atenção, ter uma visão sistêmica e também empreendedora das políticas públicas.

2
BRASIL: FNDE, Salário-Educação. Disponível. Disponível em
http://www.fnde.gov.br/financiamento/salario-educacao/sobre-o-plano-ou-programa/sobre-o-salario-
educacao. Acesso em 07.04.18
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– Ressaltar que no âmbito comportamental, é preciso ter uma comunicação clara, objetiva e
segura. Também, é preciso manter um diálogo franco e honesto, tendo em mente que a
transparência, a avaliação e a prestação de contas são pilares de uma parceria bem-sucedida.
– Dar continuidade ao discurso, salientando que além da contribuição proporcionada pelas
parcerias, o gestor tem a oportunidade de elevar a qualidade da Educação Pública no
município por meio do pleno conhecimento de programas e políticas especiais com foco em
crianças, adolescentes e jovens adultos.
ALMOÇO

- O Apoio deverá pedir que todos assinem a lista de presença do período da tarde.

CONTINUAÇÃO DO DISCURSO - “Intersetorialidade não é um bicho de sete cabeças” (28


minutos)
– Neste momento o mediador deverá escolher, aleatoriamente, 6 cursistas e perguntar: “Quem
são seus interlocutores? Quais programas repassam verbas para a Educação Municipal?” (cada
cursista terá no máximo 1 minuto e meio para responder às perguntas).
Alguns desses programas, são: Programa Bolsa Família, Programa Saúde na Escola, Olhar
Brasil, Programa Brasil Carinhoso, Projovem – urbano e campo e a Política Nacional de
Territórios Etnoeducacionais.
- É importante que o mediador escolha cursistas que ainda não participaram das interações, com
o intuito de que todos possam contribuir com suas experiências relacionadas aos programas
citados, para iniciar o tema. Tempo total da interação: 10 minutos.
– O mediador deverá realizar uma explanação sobre os Programas Intersetoriais, incentivando
a reflexão, importante realizar o discurso do conteúdo de forma dialógica com a turma,
permitindo que os cursistas tenham, liberdade de expor seus pensamentos.

– O Programa Bolsa Família tem um papel fundamental em reforçar o acesso das famílias à
educação e à saúde. Na área da educação, os responsáveis devem matricular as crianças e os
adolescentes de 6 a 17 anos na escola. Já os gestores públicos devem registrar o
acompanhamento da frequência escolar no Sistema Presença, do MEC.
– A frequência escolar precisa ser de, pelo menos, 85% das aulas para crianças e adolescentes
de 6 a 15 anos e de 75% para jovens de 16 e 17 anos, todo mês. Mas não basta acompanhar a
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frequência: o bom desempenho escolar eleva a autoestima desses estudantes, estimula a


continuidade dos estudos e a conclusão da Educação Básica, oferecendo-lhes melhores
condições de vencer o ciclo de pobreza em que estão inseridos. Assim, o acompanhamento
pedagógico àqueles que têm condições mais frágeis é parte do compromisso do gestor público
que deverá prever reforço escolar, recuperação e aceleração de estudos e outras medidas
educacionais que apoiem a trajetória escolar desses estudantes.

– O Programa Saúde na Escola é uma política intersetorial de saúde e educação que propõe
a articulação entre escola e rede básica de saúde para promover saúde e educação integral. O
público beneficiário do PSE são estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de
educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). As
ações do PSE devem estar previstas no projeto político-pedagógico das escolas.

– O Projeto Olhar Brasil tem o objetivo de identificar problemas visuais em 100% dos
alunos matriculados na rede pública de Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e os que integram o
Programa Brasil Alfabetizado, do MEC, que engloba a população de 15 a 59 anos de idade. A
partir da identificação das pessoas com problemas visuais, o passo seguinte é prestar assistência
oftalmológica com o fornecimento de óculos, dentre outras ações. Assim, os alunos passam a
ter as condições de saúde ocular necessárias ao aprendizado.

– O Programa Brasil Carinhoso realizado em parceria com o Ministério do


Desenvolvimento Social (MDS), consiste na transferência automática de recursos financeiros
para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil, contribuir com
as ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, além de garantir o acesso e a
permanência da criança na Educação Infantil.

– O Programa de Inclusão de Jovens (Projovem) é uma ação coordenada pela Secretaria


de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC. O propósito
do projeto é garantir cursos gratuitos com duração ininterrupta de 18 meses, com carga de 2
mil horas no total. As chances são voltadas para jovens entre 18 e 29 anos que desejam terminar
o Ensino Fundamental e garantir um certificado profissionalizante.
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– O Projovem Campo apoia as políticas públicas de educação do campo e de juventude. A


sua duração é de 24 meses. O programa dá oportunidades a jovens agricultores e familiares com
idade entre 18 e 29 anos que foram excluídos do sistema formal de ensino. A partir do Projovem
os alunos podem concluir o Ensino Fundamental e iniciar a qualificação profissional.

– A Política Nacional de Territórios Etnoeducacionais é resultado do diálogo entre povos


indígenas, governo federal, governos estaduais e municipais e a sociedade civil, que apontou a
necessidade de se reconhecer nas políticas de educação escolar a diversidade cultural e a
territorialidade dos povos indígenas no Brasil. Essa política propõe construir um novo modelo
de planejamento e gestão da educação escolar indígena, tendo como principal referência a
forma como os povos indígenas se organizam, as suas especificidades sociolinguísticas, políticas,
históricas, geográficas e suas relações intersocietárias.

DINÂMICA – ADIVINHE O PROGRAMA (12 MINUTOS)

- O mediador deverá explicar aos cursistas que precisará de 6 voluntários para realizar uma
dinâmica.
Ele entregará uma carta contendo um Programa Intersetorial (Bolsa Família, Saúde na Escola,
Olhar Brasil, Programa Brasil Carinhoso, Projovem, Territórios Étnoeducacionais) para um
voluntário que deverá dizer palavras relacionadas ao programa para que os demais cursistas
adivinhem qual programa foi sorteado. O voluntário não poderá citar partes do nome do
programa.
Exemplo:
Palavra Sorteada: Bolsa Família
Palavras ditas pelo cursista: caixa, pobreza, alimentação, educação, repasse, dinheiro.
- Cada voluntário terá o tempo de 1 minuto e meio para que a turma adivinhe qual programa
ele representa. O ciclo se repete com o próximo voluntário até que todos os 6 programas sejam
adivinhados.

PROGRAMAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO


Discurso (30 minutos)
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Programas de Transferência Voluntária


– Entende-se como transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a
outro ente da Federação ou a instituições privadas sem fins lucrativos, ONGs e OSCIPs a título
de cooperação, auxílio ou assistência, que não decorra de determinação constitucional legal.
Alguns programas do Ministério da Educação, executados pelo FNDE, são caracterizados como
transferência voluntária, tais como: Programa de Inovação Educação Conectada, Programa
Brasil Alfabetizado (PBA), Caminho da Escola, Núcleo de Atividades de Altas
Habilidades/Superdotação-NAAHS, Programa Nacional de Educação do Campo – PRONACAMPO
e Obras e Programa Proinfância.

– O Programa Nacional de Tecnologia Educacional tem o objetivo de apoiar o acesso mais fácil
à internet de alta velocidade e a utilização das tecnologias no âmbito pedagógico. Ele leva às
escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Os estados, Distrito Federal
e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber esses laboratórios e capacitar
os educadores para uso das máquinas e tecnologias.

– O Programa Brasil Alfabetizado (PBA), tem como objetivo incentivar e estimular todas as
pessoas não alfabetizadas com mais de 15 anos a prosseguir com sua formação em cursos de
educação de jovens e adultos - EJA .
São pagas bolsas a voluntários, que atuam como alfabetizadores, coordenadores de turmas de
alfabetização ou tradutores e interpretes de libras.

– O Núcleo de atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHs) é destinado aos alunos


que possuem altas habilidades ou superdotação, visando estimular e desenvolver o potencial
com recursos específicos, didáticos e pedagógicos. Para tanto, se organiza em três unidades:
• Unidade de Atendimento ao Aluno;
• Unidade de Atendimento ao Professor;
• Unidade de Atendimento à Família.

– O Programa Caminho da Escola foi criado em 2007 com o objetivo de renovar a frota de
veículos escolares, garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir
para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a
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permanência na escola dos estudantes matriculados na Educação Básica da zona rural das redes
estaduais e municipais, podendo ser utilizados para o transporte de estudantes da zona urbana,
desde que não haja prejuízo no transporte dos estudantes da zona rural.

– O Programa Nacional de Educação do Campo – PRONACAMPO amplia o acesso e a


qualificação da oferta da Educação Básica e Superior, por meio de ações para a melhoria da
infraestrutura das redes públicas de ensino, a formação inicial e continuada de professores, a
produção e a disponibilização de material específico aos estudantes do campo e quilombola, em
todas as etapas e modalidades de ensino.

Programas de Transferência Automática


– Os programas que se enquadram na transferência automática são os que possuem os seus
recursos repassados pelo governo federal sem a utilização de convênio, ajuste ou contrato.
Os programas governamentais na área da educação representativos desse tipo de transferência
são:
● PNATE – Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar;
● PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar;
● PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola.
– O PNATE é um recurso suplementar que visa oferecer meios de locomoção aos estudantes de
toda Educação Básica da rede pública residentes em zonas rurais.
– O PNAE também é um recurso de caráter suplementar que contribui para a manutenção da
merenda de qualidade. Seu objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante
sua permanência em sala de aula. Tem como público alvo os alunos da Educação Básica
(Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos)
matriculados em escolas públicas, filantrópicas e comunitárias conveniadas.
– O PDDE tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas
públicas da Educação Básica e escolas privadas de educação especial mantidas por entidades
sem fins lucrativos, estando prevista a extensão dessa assistência financeira aos polos
presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) que oferecem programas de
formação inicial ou continuada a profissionais da Educação Básica.

Programas de Execução Direta


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– Os Programas de Execução Direta são aqueles em que a transferência é feita em produtos e


não em dinheiro, no âmbito do FNDE. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e o PNLD
Literário , que atualmente englobou o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE).
– O PNLD contribui diretamente para o aprendizado de todos os estudantes da rede pública da
etapa da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, distribuindo obras didáticas e
literárias, além de materiais específicos para a educação de jovens e adultos (EJA) e escolas
rurais. São objetivos do PNLD:
● Aprimorar o processo de ensino e aprendizagem nas escolas públicas de Educação
Básica, com a consequente melhoria da qualidade da educação;
● Garantir o padrão de qualidade do material de apoio à prática educativa utilizado nas
escolas públicas de Educação Básica;
● Democratizar o acesso às fontes de informação e cultura;
● Fomentar a leitura e o estímulo à atitude investigativa dos estudantes;
● Apoiar a atualização, a autonomia e o desenvolvimento profissional do professor; e
● Apoiar a implementação da Base Nacional Comum Curricular.
Para participar, o Dirigente Municipal deve fazer a adesão no sistema PDDE Interativo, usando
sua senha de Secretário de Educação. A vigência da adesão é de tempo indeterminado e o prazo
é até o final de maio de cada ano.

DINÂMICA – QUE PROGRAMA É ESSE? (65 MINUTOS)


- O apoio deverá colocar em um envelope grande 10 números iguais de 1 a 5 e passar em
cada mesa para que os participantes retirem um número. Participantes de mesmo número
pertencerão ao mesmo grupo.
- O apoio deverá entregar para cada grupo um jogo com 22 cartas.
- O mediador deverá explicar para a turma que cada grupo receberá um jogo de cartas, sendo
que:
- 11 delas possuem nomes de Projetos ou Programas Intersetoriais, de Transferência
Voluntária, de Transferência Automática e de Execução Direta.
- 11 delas possuem as características de cada um desses projetos ou programas. (5 minutos)

Cada grupo receberá as 22 cartas com os nomes e descrições dos programas. O grupo deve
organizar-se e distribuir as cartas com os nomes dos programas para uma parte do grupo e as
15
PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

cartas com as definições para outra parte. Exemplo: 5 membros ficarão com as cartas com os
nomes dos programas, enquanto os demais 5 ficarão com as cartas com as definições dos
programas. Os cursistas que ficaram com as cartas com as definições dos programas devem lê-
las em voz alta e os que estão com as cartas com o nome do programa devem associar a qual
programa se refere a respectiva descrição. Assim que descobrirem devem unir com a carta que
nomeia o programa. Se todos concordarem com a combinação de cartas elas deverão ser
unidas e o jogo deverá seguir da mesma maneira, até que todos os pares sejam formados (20
minutos).
Após finalizarem as combinações pedir para que cada grupo escolha 2 desses programas e
relatem as experiências positivas que tiveram em seus municípios e discutam entre si. (10
minutos)
Passado o tempo de discussão, os grupos deverão compartilhar o que foi discutido com a sala.
(5 minutos por grupo, portanto 25 minutos no total)
Ao término de todas as apresentações, o mediador deverá fechar a atividade salientando a
importância desta parceria entre Governo Federal e municípios. (5 minutos)

Material para consulta do mediador:


Carta 1 - Programa Nacional de Tecnologia Educacional.
Carta 2 - Este programa tem o objetivo de qualificar os professores para a utilização
pedagógica da informática na rede pública de educação básica.

Carta 3 – PBA (Programa Brasil Alfabetizado).


Carta 4 - Este programa tem por objetivo promover a superação do analfabetismo entre jovens
com 15 anos ou mais, adultos e idosos e contribuir para a universalização do ensino
fundamental no Brasil.

Carta 5 - Programa Caminho da Escola.


Carta 6 - Este programa tem por objetivo renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos
escolares das redes municipal, do DF e estadual de educação básica pública.

Carta 7 – PRONACAMPO (Programa Nacional de Educação do Campo).

16
PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Carta 8 – Este programa tem por objetivo apoiar técnico e financeiramente os Estados, Distrito
Federal e Municípios para a implementação da política de educação do campo.

Carta 9 - Programa Novo Mais Educação.


Carta 10 - Este programa tem como objetivo melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e
matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar de crianças e
adolescentes, otimizando o tempo de permanência dos estudantes na escola.

Carta 11 – Proinfância.
Carta 12 - Este programa visa garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a
melhoria da infraestrutura física da rede de Educação Infantil.

Carta 13 - PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).


Carta 14 - Este programa tem por objetivo oferecer alimentação escolar e ações de educação
alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública.

Carta 15 – PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar). Combina com o


Carta 16 – Este programa consiste na transferência automática de recursos financeiros para
custear despesas com manutenção, seguros, licenciamento, impostos e taxas do veículo
utilizado para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área rural.
Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte
escolar.

Carta 17 – PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).


Carta 18 – Este programa tem por objetivo melhorar a infraestrutura física e pedagógica,
reforçar a autogestão escolar e elevar os índices de desempenho da educação básica.

Carta 19 – PNLD (Programa Nacional do Livro e do Material Didático).


Carta 20 – Este programa avalia e a disponibiliza obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre
outros materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às
escolas públicas, instituições de educação infantil comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.
17
PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Carta 21 – PNBE (Programa Nacional Biblioteca na Escola).


Carta 22 – O objetivo deste programa é promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos
alunos e professores, por meio da distribuição de acervos de obras de literatura, de pesquisa e
de referência. Ele atende de forma universal e gratuita todas as escolas públicas de educação
básica cadastradas no Censo Escolar.

BREAK TARDE (15 MINUTOS)

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Discurso (20 minutos)

Finalizar o conteúdo, mostrando para o grupo a importância da prestação de contas.


Prestar contas é uma atividade fundamental para o Dirigente Municipal de Educação. Os
sistemas utilizados para a prestação de contas são o SIOPE e SIGPC.
O SIOPE coleta e organiza informações referentes às receitas públicas e respectivos recursos
vinculados à educação e subsidia dirigentes e equipes técnicas na tomada de decisão,
organização e planejamento da política educacional. É um sistema informatizado e
operacionalizado pelo FNDE. São objetivos do SIOPE:
● Construir base de dados nacional detalhada sobre receitas e investimentos públicos em
educação;
● Estabelecer padrão mínimo de oportunidades educacionais para o ensino baseado no
cálculo do custo mínimo por aluno;
● Permitir o planejamento e o dimensionamento das ações supletivas da União em
Educação;
● Subsidiar a elaboração de políticas educacionais em todos os níveis de Governo;
● Produzir indicadores de eficiência e eficácia dos investimentos públicos em Educação;
● Monitorar a aplicação dos recursos do FUNDEB e Valorização dos Profissionais da
Educação;

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

● Assegurar transparência e publicidade à gestão dos recursos públicos destinados à


Educação.

– O SIOPE é organizado em três módulos. O primeiro é o sistema de coleta de dados, que


permite a inclusão de informações referentes às despesas relacionadas à educação. O segundo
módulo é o banco de dados, que armazena os dados declarados e transmitidos pelos entes. O
terceiro trata dos relatórios. Ele permite o acesso e a impressão de relatórios variados por
qualquer pessoa.

– O SiGPC, por sua vez, é um dispositivo para automatizar a prestação de contas - dever
constitucional -, com o respectivo monitoramento da execução técnica e financeira pelas
Entidades Executoras, viabilizando o controle social e análise das informações disponíveis pelos
órgãos competentes. Os principais objetivos desse sistema são:
● Elaboração, remessa e recebimento de prestações de contas;
● Análise financeira e técnica;
● Emissão de pareceres sobre as contas, inclusive pelos conselhos de controle social;
● Emissão de diligências;
● Elaboração de relatórios gerenciais e operacionais;
● Acompanhamento de prazos;
● Recuperação de créditos.
- A inserção e a atualização das informações presentes no SIGPC devem ser realizadas pelas
entidades executoras. A prestação de contas deve ser enviada pela plataforma do SIGPC em até
sessenta dias a partir da disponibilização do envio no sistema. Os conselhos sociais possuem
mais quarenta e cinco dias para enviar o parecer por meio do sistema de gestão de conselho.
- Tanto o SIOPE quanto o SiGPC oferecem relatórios de dados baseados em indicadores que
podem apoiar a gestão da Secretaria, quanto o diálogo com os demais órgãos da Prefeitura e
com as escolas. Estes indicadores respondem aos resultados esperados pelos sistemas, e são
bons referenciais para que as Entidades Executoras possam monitorar a qualidade de sua gestão
financeira e orçamentária, bem como organizar e planejar novas ações e aprimorar mecanismos
internos e de relação com as escolas e outros órgãos.

Dinâmica – Indicadores do SIOPE (60 minutos)


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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

- O apoio deverá, em um envelope grande, colocar 10 números iguais de 1 a 5 e passar em


cada mesa para que os participantes retirem um número. Participantes de mesmo número
pertencerão ao mesmo grupo. (5 minutos)
Nesta dinâmica, cada grupo receberá um impresso contendo um trecho do Relatório de
Indicadores apresentado pelo SIOPE a um município. Os cursistas deverão analisar os dados e
realizar o diagnóstico do município, escrevendo na folha em branco a interpretação dos dados
analisados e possíveis soluções para os problemas diagnosticados. Eles precisarão lembrar das
metas e limites estabelecidos legalmente para cada indicador (o mediador tem acesso a essas
informações nas explicações abaixo) e, em caso de dúvidas, o mediador poderá ajudá-los. Ao
final, o mediador deverá projetar os slides de cada folha e permitir que um representante de
cada grupo leia a análise e o diagnóstico realizados. O mediador deverá complementar a análise
se necessário, conforme apontamentos abaixo. O mediador deve explicar as situações e cada
um dos indicadores que a compõe, conforme as informações abaixo e também presentes nos
slides.
Durante a explicação do mediador, o apoio deverá entregar 1 situação, folhas para rascunho
e canetas para cada um dos grupos. Como são apenas 2 indicadores e cinco grupos, 3 grupos
receberão situações iguais. (5 minutos)
- Disponibilizar 15 minutos para que os cursistas possam fazer a análise das situações e anotarem
seus comentários.

Situação 1 para impressão:


Anos
Código Indicador
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Percentual de aplicação das
receitas de impostos e
1.1 26.93% 25% 25,3% 24% 24,9% 24,3%
transferências vinculadas à
educação em MDE
Percentual de aplicação do
1.2 FUNDEB na remuneração dos 68,91% 64,9% 64% 63,29% 62% 61,5%
profissionais do magistério
Percentual de aplicação do
FUNDEB em despesas com
1.3 36,97% 35,10% 37,82% 38,95% 39% 38,45%
MDE, que não remuneração
do magistério

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Percentual das receitas do


1.4 FUNDEB não aplicadas no 0,11% 0,23% 0,54% 2,1% 3,2% 4,7%
exercício

Material de consulta para mediador:

1.1 Percentual de aplicação das receitas de impostos e transferências vinculadas à educação


em MDE (mínimo de 25% para estados, DF e municípios): tem a finalidade de dimensionar o
nível de aplicação dos impostos e transferências dada a obrigatoriedade de se aplicar o limite
mínimo constitucional de 25% (art. 212 da CF). É calculado a partir da conta: (Valor aplicado em
MDE / Valor das receitas resultantes de impostos e transferências) x 100.
Relembrar com os participantes o que é considerado MDE:
Art. 70. Considerar-se-ão como de manutenção e desenvolvimento do ensino as despesas
realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das instituições educacionais de todos
os níveis, compreendendo as que se destinam a: I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal
docente e demais profissionais da educação; II - aquisição, manutenção, construção e
conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; III – uso e manutenção de
bens e serviços vinculados ao ensino; IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas
visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino; V - realização
de atividades -meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino; VI - concessão de
bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas; VII - amortização e custeio de
operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; VIII - aquisição
de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar.
Neste indicador, os participantes devem perceber a tendência de queda e que o município não
cumpre o que foi estabelecido pela lei. Caso se constate que nos exercícios anteriores não foi
aplicado o percentual mínimo, devem ser promovidas ações buscando a acumulação das
verbas para os exercícios seguintes ou remanejamento das verbas, visto que, esse município
poderia ter gasto 2,7% dos recursos do FUNDEB.

1.2 Percentual de aplicação do FUNDEB na remuneração dos profissionais do magistério


(mínimo de 60%): tem a finalidade de dimensionar o nível de aplicação obrigatória do FUNDEB
em remuneração do magistério, em face do limite mínimo constitucional de 60% (inciso XII, art.

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

60 do ADCT/CF). É calculado por meio da conta: (Valor total da remuneração dos profissionais
do magistério / Valor das receitas do FUNDEB) x 100 .
Relembrar com os participantes que o FUNDEB, somado ao Salário- Educação, compõe os fundos
para a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.
Neste indicador, os participantes devem perceber a tendência de queda nos gastos com
profissionais da educação. O município pode estar com dificuldade sobre quais gastos entram
na conta, sendo eles:
 Salário ou vencimento;
 13º salário, inclusive 13º salário proporcional;
 1/3 de adicional de férias;
 Férias vencidas, proporcionais ou antecipadas;
 Gratificações inerentes ao exercício de atividades ou funções de magistério, inclusive
gratificações ou retribuições pelo exercício de cargos ou funções de direção ou chefia;
 Horas extras, aviso prévio, abono;
 Salário família, quando as despesas correspondentes recaírem sobre o empregador;
 Encargos sociais (Previdência e FGTS) devidos pelo empregador, correspondentes à
remuneração paga na forma dos itens anteriores, observada a legislação aplicável à
matéria.

1.3 Percentual de aplicação do FUNDEB em despesas com MDE, que não remuneração do
magistério (máximo de 40%): tem por finalidade dimensionar o nível de utilização dos recursos
do FUNDEB não vinculados à remuneração do magistério. É calculado pela conta: (Valor total
das despesas com MDE que não remuneração / Valor das receitas do FUNDEB) x 100.
O município analisado não cumpre o estabelecido, portanto, precisa aumentar seus
investimentos em:
 Aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
 Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
 Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
 Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando principalmente ao
aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino;

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

 Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;


 Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
 Aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte
escolar.

1.4 Percentual das receitas do FUNDEB não aplicadas no exercício (máximo de 5%): tem a
finalidade de dimensionar as receitas do FUNDEB, não aplicadas no exercício em face do limite
máximo de 5% admitido (§ 2º, art. 21 da lei 11.494/2007). É calculado pela conta: 100 - (Valor
total das despesas do FUNDEB / Valor das receitas do FUNDEB) x 100.
Como o município não conseguiu cumprir o estabelecido pela lei, ele deve revisar seus gastos
para os próximos exercícios financeiros.

Situação 2 para impressão


Anos
Código Indicador
2011 2012 2013 2014 2015 2016
Índice de Desenvolvimento da
2.1 Educação Básica - IDEB - Séries 5,3 5,1 4,8 4,7 4,55 4,44
Iniciais
Taxa de Aprovação do Ensino
2.2 89 86,7 86 85 84,5 84
Fundamental
Taxa de Reprovação do Ensino
2.3 1,5 2,3 1,9 2,5 1,5 1,56
Fundamental
Taxa de Abandono do Ensino 11
2.4 9,5 12,1 12,5 14 14,44
Fundamental

Material de consulta para mediador:


2.1 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - Séries Iniciais
O indicador tem como objetivo dimensionar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
para as séries iniciais. O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento
escolar e médias de desempenho nos exames padronizados aplicados pelo Inep. Os índices de
aprovação são obtidos a partir do Censo Escolar, realizado anualmente pelo Inep. As médias de
desempenho utilizadas são as da Prova Brasil (para IDEBS de escolas e municípios) e do Saeb (no

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

caso dos Idebs dos estados e nacional). A fórmula geral do IDEB é dada por: IDEBji = Nji Pji; em
que, i = ano do exame (Saeb e Prova Brasil) e do Censo Escolar; N ji = média da proficiência em
Língua Portuguesa e Matemática, padronizada para um indicador entre 0 e 10, dos alunos da
unidade j, obtida em determinada edição do exame realizado ao final da etapa de ensino; P ji =
indicador de rendimento baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino dos alunos da
unidade j;
Relembre os participantes o que entra no cálculo do IDEB (taxa de rendimento escolar e médias
de desempenho nos exames do INEP), bem como que a meta do IDEB é de 6,0 para 2021.
O município analisado caminha para atingir a meta, mas precisa identificar o que levou o
aumento da taxa de reprovação e abandono nos últimos anos e combatê-las.

2.2 - Taxa de Aprovação do Ensino Fundamental. As taxas de aprovação, reprovação e


abandono compõem um grupo denominado "taxas de rendimento escolar", nas quais cada uma
delas representa um percentual da matrícula total (saldo final da matrícula inicial), considerando
as situações de transferências, admissões e reclassificações (entrada e saída). Reclassificação é
um processo que pode ocorrer no decorrer do ano letivo, no qual o aluno que ingressa em uma
determinada série pode ser remanejado, em função de uma avaliação prévia, para uma série
mais avançada, diversa da série correspondente à sua matrícula inicial. Este aluno é avaliado na
série para a qual ele foi remanejado, recebendo a condição de aprovado, reprovado ou afastado
por abandono.
É calculado pela porcentagem de alunos que preencheram, em avaliação final, os requisitos
mínimos em aproveitamento e frequência, previstos em legislação, em relação ao total de
alunos matriculados no fim do ano letivo.
A taxa de aprovação no Ensino Fundamental vem caindo nos últimos anos, o município precisa
identificar o que levou a esse aumento e propor alternativas para solucionar o problema. A
taxa brasileira de aprovação no Ensino Fundamental em 2016 foi de 89,8%.

2.3 - Taxa de Reprovação do Ensino Fundamental


A taxa de reprovação é calculada pela porcentagem de alunos que não preencheram, em
avaliação final, os requisitos mínimos em aproveitamento, previstos em legislação, em relação
ao total de alunos matriculados no fim do ano letivo.

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

A taxa de reprovação desse município é baixa, portanto não é preocupante se comparada com
a taxa de abandono escolar.

2.4 - Taxa de Abandono do Ensino Fundamental


É calculada pela porcentagem de alunos que preencheram, em avaliação final, os requisitos
mínimos em aproveitamento e frequência, previstos em legislação, em relação ao total de
alunos matriculados no fim do ano letivo. Os esforços do Dirigente Municipal de Educação
devem ser concentrados no combate ao abandono escolar.
Os cursistas deveriam ter levantado suas causas e como o Dirigente Municipal de Educação
deveria atuar para combatê-las. Como exemplo para causas do abandono temos:

 Acesso Limitado
Em áreas rurais e periferias urbanas, podem faltar escolas e vagas próximas à residência do
jovem e o transporte público pode ser demorado ou inexistente. Para resolver essa questão, as
políticas públicas devem racionalizar a oferta de vagas, construir ou ampliar escolas, oferecer
educação à distância e ampliar a rede de transporte escolar.

 Necessidade Especial
Mais de 5% dos jovens abandonam a escola por conta de limitações físicas, seja por deficiência,
por doenças graves (crônicas ou contagiosas) ou por serem portadores de necessidades
especiais. Quando o jovem não pode ir até a escola, é preciso que a escola vá até o jovem.
Quando a questão é uma necessidade física, visual, auditiva ou cognitiva, é necessário que a
escola se adapte às suas condições especiais – e é importante destacar que isso é previsto pela
legislação brasileira.

 Má Qualidade Da Educação
Tão importante quanto convencer os jovens de que aquilo que a escola ensina é essencial, é
garantir que o conteúdo ensinado seja verdadeiramente relevante para a juventude. Se os
serviços educacionais são de baixa qualidade, o jovem não verá nenhum sentido em investir seu
tempo com educação. Existem ações voltadas à melhoria da infraestrutura e dos equipamentos
das escolas, mas, acima de tudo, ações focadas no desenvolvimento do professor são essenciais.

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PLANO DE CONDUÇÃO – EIXO TEMÁTICO: ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
DOS RECURSOS FINANCEIROS

Uma solução pode ser incentivar a formação de turmas menores e oferecer formação
continuada para professores.

- Após 15 minutos, apresentar nos slides ou realizar a leitura da Situação 1. Em seguida, pedir
para os grupos que receberam tal situação apresentarem o resultado de sua análise.
Disponibilizar 5 minutos para cada grupo com esta situação realizar a sua apresentação. Após
todos os grupos se apresentarem, se necessário, complementar com as informações que
constam neste Plano de Condução abaixo da tabela com os indicadores. Repetir o procedimento
com a situação 2 e demais grupos. (35 minutos)

Encerramento (15 minutos)


- Concluir dizendo que o curso procurou se basear nas necessidades reais do cotidiano do
Dirigente Municipal de Educação, valorizar as suas competências e as suas experiências e
integrar, de forma eficaz, teoria e prática. E que desejamos que a experiência vivenciada no dia
de hoje os ajude a compreender melhor as suas práticas profissionais e, consequentemente,
que essas práticas proporcionem melhor entendimento da teoria.
- Para finalizar o mediador deverá solicitar aos cursistas que compartilhem com a sala, quais
foram seus aprendizados durante o dia e como podem agir de maneira mais assertiva para
garantir a administração dos recursos financeiros, garantindo parcerias positivas para a escola,
(se possível, registre em tópicos na lousa o que foi mencionado por eles) e pedir para alguns
falarem, brevemente, quais foram as contribuições mais relevantes que o curso forneceu para
a sua prática profissional.
- Em seguida, deve lembrar a todos que o GEM continua online com as unidades secundárias. É
importante que todos assistam as videoaulas, leiam os quizzes, respondam a todos os quizzes e
interajam no ambiente virtual de discussão para obter o certificado de conclusão.
- O mediador deve perguntar se algum cursista deixou de assinar a lista.
– Finalizar agradecendo o empenho e participação de todos!

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