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Sexta-feira, 24 de Agosto de 2012 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA LSérie— Ne 164 Prego deste mamero - Kz: 400,00 Tor @ comsponlinen, quer Oneal usr da Repbican, deve ser drigiéa & Imprensa Nacional =P, om finda Ru Henigss de Comatho n® 2. Cade Al, Cana Postal 1396, | 8 ESC ssoosimprensnasiona TSSINATURS Opeoas sano | da Republica 172° série ede Ke 75.0 € pas es40375.00 | a 3° sre Kr YS.0, grec dh respect ke: 260 250.00 dependendo a publiasio ds Ke: 108 700.0] aa impensa Nacional = SUMARIO Presidente da Repiblica Deroto Presiden 190/12: pro. Reglamento sobre a sto de Resins DeerotoPesiencia 191/12: Apo ¢ ste Onn do Gabinete do Mins de Esta © ‘Coordenao Ecos, — Rovogs ta elon ie contac Despacho Presiden.” 106012 Ried oy a2 ed do ati 14 os antigo 1726 1 ky Despacho i 13 ded no ea par Reins Ao Despuho Presidencia a O71, de 9 8s A Dir dh Replica 0° 153, USérie, qa ei asin 4 Comics Irina pr os Asin 2. publica © Grape Tenis Tervtoriais. ae Secretariado do Conselho de Ministros Pesce Cama de Pa os Nona 12, 21 de no, publieado no ii ‘Série. que aprovao Reglaveno pr PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.” 190/12 de 24 de Agosto Reconhevendo que a poluigdo do amBiente & um dos ‘mais graves problemas resultantes da acgao do homem no seu ala de promover o desenvolvimento econdmico; Considerando que devem ser uplicadas medidas rigo- rosas para eliminar ou minimizar os efeitos negativos resultantes da poluigio clo ambiente; Considerando que Lei n.”SI98, de 19 de Junho, de Bases do Ambiente, determina que o Governo deve fazer publicar © cumprir a leuislagio de controlo da produgio, emissto, depésito, transporte, importagdo e gestio de poluentes gaso- 505, liquidos e solide Havendo necessidade de se defini o quadeo legal reli rente i gestdo de residuos no teritirio nacional: Presidente da Repiblica decreta, nos termos das al reas 6) ¢ 1) do antigo 120: do n.*3 do artigo 125." ambos dda Consttuigdo da Repiblica de Angola, 0 Antigo Gestdo de Residuos e que dele é parte integrante 2. Compete wo Ministro do Ambiente, aprovar as normas sirias para assegurar a aplicagio do E aprovado © Regulamento. sobre a que se mostrem neo presente Regulamento, Anigo 2. ago ¢ aplicago do presente Diploma sio resolvidas As dividas © omissdes suscitadas na inter- p pelo Presidente da Republica Antigo 3." O presente Decreto Presidencial entra em vigor 90 (noventa) dias apos a sua publicagao, Apreciado em Consetho de Ministres, em Luanda, aos 18 de Jutho de 2012, Publique-se. Luanda, aos 14 de Agosto de 2012, 0 Presidente da Repiblica, Jost Epvanbo is Sates, REGULAMENTO SOBRE A GESTAO DE RESIDUOS ARIIGO (Objos © presente Diploma tem por abjecto estabelever as revras gerais relativas & produglo, depésito no solo e no subsolo, ao langamento para dgua ou para atmosfera, a0 tratamento, recolha, armazenamento © transportagio de quaisquer residuos, excepto os de natureza radioactiva ow sujeito a regulamet zat os seus impactes negativos sobre a sale das pessoas e o especifica, de modo a prevenir ou minimi- 3168 DIARIO DA REPUBLICA. ro ambiente, sem prejuizo do estabelesimento de egras que ‘visem a redugao, reutilizagao, reciclagem, valorizagio ¢ eli- rminagdo de residuos Arioo2 Gaited plato) 1.0 presente Regulamento aplica-se a todas as pessoas singulares ¢ coletivas, piblcas ou privades quc desen- volvem actividades susceptiveis de produzirresiduos ou envolvidas na gstdo de residuos 2. As repras estabelecidas pelo presente Regulamento apicam-se ainda a todos 0s tips de residuos existent no teritério nacional agrico3> (Debate) Para efeitos do presente Regulamento entende-s por. 4) «Aproveitamento ou Valorizaglo, todo proce mento que consista na uilizagio de rexiduos ou ccomponenes destes, por meio de processos de refinayao, recuperasao, regeneragio, reciclagem, reutlzagdo ou qualquer outa acgho prevista na lista constante do Anexo VI ou identificadas em despachos do Ministro do Ambiente, tendente & bteneao de matrias-primas secundaris, com 0 objectivo da reintrodugdo dos residuos nos ci cuitos de produgéo e/ou consumo er utlizagio aniloga sm alleragdo dos mesmos,e desde que rio pon em peigo a side humana; 8) wArmazenagem», deposisao temporiria © con- teolada, por prazo indeterminado, de residus, anterior ao seu tratamento, valorizagio ou eli rinagio; 6) «Ateros, instalagdes de eliminagio uilizadas para a deposigdo controlada de residuos, acima cou abo da superficie do sole; 4) «Deposigdon, destino fina a dar aos residvos que no sejam objecto de valoizagio ou eliminagio; ) «Deposigio adequada», deposigio em condigdes estanques © de higiene (contentoes limpos ¢ sempre de tampa fechada), e posivel em sacos de pistico ou de papel, de forma a evita a sua Aisprsto na via piblica; ‘D eDetentoon, produtor de residuos, a pesoa fsiea ou Juridica que os tenha em seu poder, £ «Eliminagaon, todo 0 procedimento irigido, para © despejo ou para a destruiglo, total ou parcial, de residuos, levada a cabo sem pr em perigo a saiide humana e sem usar métodos que possam causar danos ao ambiente. Encontram-se inclu- ‘dos na definigdo os procedimentos enumerados ‘no Anexo VI do presente Regulamento ou iden- tificados em despacho do Ministro do Ambiente; ‘hy aE stabelecimentos de risco potenciabs, estabe- lecimentos envolvidos na gestio de residuos Perigosos; 1) eB stagbes de transferencia», instalagies onde 0s residuos sho descarregados com 0 objectivo de 6s preparar para serem transportados para outro local de tratamento, valorizagdo ou eliminagao; J) eEsiagbes de wriagem», instalagbes onde os resi- «duos sto separados, mediante processos manuais ‘ou mecénicos, em materia constituintes dest- nados a valorizagdo ou a outras operagbes de sestto; 4) «Gestdo de Residuos», todos 0s procedimentos vidveis com vista a assegurar_ uma gestio ambientalmente segura, sustentavel ¢ racional os residuos, tendo em conta a necessidade da sua redugdo, resilagem ereutilizago,incluindo 1 separagdo,recolha, transporte armazenagem, tratamento, valorizagdo e eliminagdo de resi duos, bem como a posterior protec¢do dos locais de eliminagio, de forma a proteger a sade hhumana ¢ © ambiente contra os efeitos nocivos aque possam advir dos mesmos; 1 «Gesido de Risco», identifieagdo sistemitica de Perigos, avaliagdo dos riseos associados com 0 perigos identificados e posterior desenvol- vimento de medidas de controlo para os gerir, relacionados com cada um dos perigos identi cados; ‘m) «lncineragdo», tratamento de residuos por via térmica, com ou sem recuperagio do calor produzido por combust8o, nomeadamente por ‘ncineradoras; 1) «Operador», entades pablicas ou privadas, que realizem qualquer uma das operagées relacio- rnadas com a gstdo dos rsiduos, ejam ou nto produtores das mesmos; 0) «Plano de Gestdo de Residuosy, documento que contém informagBo técnica sisematizada sobre 35 operagées de recolha, transporte, armazena- ‘mento, tratamento vlorizagdo ou eliminagdo de residuos, ineluindo a monitorizago dos locsis dle descarga durante ¢ apés © encerramento das respectivas instalagdes, bem como o planes- mento dessas operagbes; ) «Perigo», potencial para depradar a qualidade do ambiente, prejudicar a sade e a vida das pes- soas ou danificer propriedades; 4) «Produtor de Residwos», qualquer pessoa, singular ou colectivacujaactividade produzaresiduos; 1) «Recolhay, operagao de colect, triagem e/ou rmistua de residuos, com vista ao seu transporte I SERIE — N° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 para uma instalagdo de tratamento ou deposigao de residuos; 5) «Residuos», substincias ou objectos de que odeten- tor se desfaz ou fem a inteng#o ou obrigagdo legal de se desfazer, que contém caracteristicas de risco por serem inflamdveis, explosivas, co rosivas, téxicas, infecciosas ou radioactivas éu por apresentarem qualquer outra caracteristica que constitua perigo para a vida ou saide das pessoas e para o ambiente, conforme a Lista de Residuos estabelecida no Anexo X. 1) «Residuos Industriais», residuos gerados em act vidades industrais, comerciais e dos servigas, bbem como os que resultem das actividades de produgdo ¢ distribuigao de electricidade, gis qua; tu) «Residuos Perigosos», luos que contém uma.ou ‘mais caractersticas de risco por serem inflamé- veis, explosives, corrosivos, toxicos,infecciosos ou radioactivos, ou por apresentarem qualquer outra caracteristica que constitua perigo para a saiide humana e de outros seres vivos e para a qualidade do ambiente, bem como aqueles que sejam aprovados ou considerados como tal, por tratados e convénios intemacionais e que Angola tenha ratificado; v) «Residuos Hospitalares», residuos produzidos em lunidades de prestaglo de cuidados de saide, ineluindo os resultantes das actividades de diagnéstico, tratamento e investigago humana veterinéria; ww) «Residuos Radioactivos», residuos que contém qualquer material ou substdncias contaminadas por ridio-isétopos, ou que constem de lista a ser aprovada pelo Conselho de Ministros; x) «Residuos Urbanosy, residuos. provenientes de habitagdes ou outros residuos semethantes, em razao da sua natureza ou composigdo, nomeada- mente os provenientes do sector de servigos ou de estabelecimentos comerciais ou industriais e de unidades prestadoras de cuidados de saide, desde que, em qualquer dos casos, a produgdo iia no exceda 0s 1.100 litros por produtor. ») «Reutlizagdom, reintrodugdo, em ilizago and loga € sem alteragdes, de substincias, objectos ou produtos nos circuitos de produgao ou de consumo, de forma a evitar a produgo de resi- duos; 2) «Risco», probabil € as consequéncias resultantes dessa ocorréncia; 12a) «Solo Contaminado», todo aquele cujas carse- lade de ocorréncia de um perigo teristicas fisicas, quimicas ou biologicas foram 3769 alteradas negativamente pela presenga de componentes de caricter perigoso de origem ‘humana, em tal concentrago que comporte um risco para a saiide humana ou para o ambiente, de acordo com critérios e padrSes determinados pelo Governo; 1b) «Transportes, qualquer operagio de transferéncia fisica dos residuos dentro do terrtério nacional; icc) «Tratamento», processos mecnicos, fisicos, ‘érmicos, quimicos ou biolégicos incluindo a separagdo, que alteram as caracteristicas dos residuos de forma a reduzir 0 seu volume ou perigosidade e a facilitar a sua deposigio; dd) «Valorizagaow, operagdes que visem 0 reaprovei- tamento econémico dos residues. ARTIGO 4° (Cassitcasio dos esiduos) 1. Os residuos s80 classificados em perigosos nao perigosos. 2. Consideram-se residuos perigosos, aqueles que conte- ‘ham quaisquer das caracteristicas desritas no Anexo IIT do presente Regulamento. 3. Consideram-se residuos no perigosos, os residuos ‘que nao apresentam as caracteristicas descritas no Anexo I, do presente Regulamento. ARTIGO Ss? (Categorias de residuos) 1. Os residuos perigosos subdividem-se nas categorias estabelecidas no Anexo TV do presente Regulamento. 2. Os residuos nao perigosos subdividem-se nas seguin- tes categorias: 4) Residuos s6lidos domésticos ou outros semelhan- tes, os provenientes das habitagdes ou similares; +) Residuos sélitlos comerciais, os provenientes de estabelecimentos comerciais, escrtérios, res taurantes e outros similares, cujo volume didtio no exceda 1.100 litros, que slo depositados em ‘ecipientes em condigdes semelhantes aos resi- ‘duos referidos na alinea anterior, ©) Residuos domésticas volumosos, os provenien- tes das habitapdes, cuja remogio no se tome possivel pelos meios normais atendendo a0 volume, forma ou dimensbes que apresentam ou cuja deposigio nos contentores existentes seja considerada inconveniente pela comuna ou ‘municipio; d) Residuos sectoriais, os gerados em qualquer ‘actividade agricola, industrial, comercial ou de restagdo de servigos, cujo volume diério exceda 1.100 ltros e que nto podem ser depositados ou tratados como residuos s6lidos urbanos; &) Residuos especiais, os residuos com caracteristicas cespecificas, designadamente, embalagens, resi- 3770 DIARIO DA REPUBLICA duos de equipamentos eléetricos e electednicos, ‘eiculos em fim de vida, residuos da construgao © demoligdo, pilhas, pneus, éleos minerais © ‘outros, que devem ser objecto de recotha e trata- mento especifico; P) Residuos de jardins, 0 resultantes da conservagao de jardins partculares tais como aparas, ramos troncos ou fothas; 8) Residuos s6lidos resultantes da limpeza piiblica de Jardins, parques, vias, linhas de égua, cemitérios @ outtos espagos piiblicos; +) Residuos s6lidos industiais, resultantes de activi ‘dades acess6rias eequiparados a residuos s6lidos urbanos: os de caracteristicas semelhantes aos residuos referidos nas alineas a) e b), nomeada- ‘mente 0s provenientes de refeitérios, cantinas, escritérios e as embalagens nfo contaminadas; 1 Residuos s6lidos hospitalares, no contaminados, cequipariveis aos domésticos; -#) Residuos provenientes da defeeagao de animais nas 3. Os residuos nto perigosos so, nomeadamente, os seguintes 4) Papel ou cartio; 1b) Plistico; ) Vidros PSucata; 2) Matétia orginicas +) Outro tipo de residuas, que no apresente carac- teristicas de perigosidade estabelecidas no presente Regulament. ARTIGO 6° (Competéncias em materia de gestio de esiduos) 1. Compete ao Ministrio do Ambiente, em matéria de esto de residuos perigosos e no perigosos, o seguinte: 4) Emitir e divulgar as regras de eumprimento obri- gatirio sobre os procedimentos @ observar no Ambito da gestto de residuos perigosos ¢ ndo perigosos; ) Realizaro icenciamento ambiental das instalagbes ou locais de armazenagem e/ou eliminagéo de residuos; > «¢) Credenciar, em coordenaedo com as entidades de tutela, ouvidas as instituigdes interessadas, os operadores de transporte de residuos, bem como 05 veiculos usados para o transporte dos mes- ) Cadastrar as entidades piiblicas ou privadas que ‘manuseiam residuos; €) Adoptar, em coordenag#o com os sectores de tutela, as medidas necessérias para suspender a armazenagem, eliminag2o ou transporte de resi- duos, efectuado ilegalmente e/ou em condigées que constituam perigo para a saiide piblica ou para o ambiente; JP) Garamtit a participagao piblica no processo do licenciamento, bem como 0 acesso a informagio relevante sobre a gestio de residuos; _s) Fiscalizar © cumprimento das disposigdes do pre- sente Regulamento, 2. Em matéria de gesto de resfduos, compete aos érgios locais, nas respectivas dreas de jurisdigo, e sob coordena- ‘slo do Ministério do Ambiente, o seguinte: 4) Aprovar normas especificas sobre gestio de resi duos, articuladas com as regras referidas na alinea a) do n.° 1 do presente artigo: +) Fixartarifas pela prestagdo de servigos ao pablico através de meios préprios, nomeadamente no Ambito da recotha, depésito tratamento de residuos; ‘) Participar nos processos de licenciamento para a remogio, tratamento © depésito de todo o tipo de residuos, nas respectivas éreas de jurisdigdo aRTiGo 7 (ano de pesto de revo) 1. Todas as entidades pablicas ou privadas que produzem, residuos ou que desenvolvem actividades relacionadas com 4 gestdo de residuos, devem elaborar um Plano de Gestio de Residuos, antes do inicio da sua actividade, contendo no ‘minimo, toda a informagdo precisa constante do Anexo I e/ ‘ou do Anexo II, consoante esteja em causa, respectivamente, uni aterro ou outra operagao de gestio de residues, 2. 0 plano referido né nimero anterior, deve sef sub- ‘metido a0 Ministro do Ambiente para aprovagio, no prazo ‘maximo de 60 (sessenta) dias, contados da data de receps80 do expediente, 3. 0 Plano de Gestdo de Residuos ¢ valido por um peri- odo de 4 (quatro) anos, contados a partir da data da sua aprovagio, 4.0 Plano de Gestio de Residuos referido no niimero anterior, deve ser actualizado € submetido a0 Ministro do Ambiente, ate 90 (noventa) dias antes da data do termo de validade, e sempre que ocorram glteragdes substantivas no plano submetido 5. As instalagdes sujeitas ao licenciamento ambiental, nos termos do artigo 10.° do presente Regulamento, deve incluir no processo de licenciamento, o Plano de Gestao de Residuos. ARTIGO 8 (Métodos de deposio, aproveltamento on valorizasio de restos) |. As entidades envolvidas na deposigo, aproveitamento ou valorizago de residuos tém a obrigagtio de demonstra, oe SERIE — N° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 através de um proceso de avaliag8o de riscos realizado durante o desenvolvimento do Plano de Gestao de Residuos, a viabilidade cientifica teenolégica e ambiental do método de tratamento, deposigdo, aproveitamento ou valorizagdo a ser adoptada para o caso especifico, 2. Qualquer entidade envolvida no processo de deposi- {lo ou eliminagdo de residyos que nio utilize a opgdo de deposigdo ou eliminagio aconselhivel do ponto de vista téc- nico-ciemtifico para 0 tratamento dos seus residuos, deve rever 0 seu Plano de Gestdo de Res{duos em cada 3 (trés) anos, com 0 objective de aleangar © método de deposicao aconselhavel do ponto de vista técnico-cientifico para a eposigdo dos residuos. ARTIGO9* (Obrigactes das enidades que manuseiam residuos) ‘Sem prejuizo da obrigagao constante do artigo anterior, so obrigagbes das entidades produtoras ou manuseadoras de residuos, as seguintes: 4) Minimizar a produgio ea perigosidade de residuos de qualquer categoria; +) Garantir 0 tratamento dos residuos antes da sua eposigao: <) Assogurar a protecgdo de todos os trabalhadores que manuseiam directamente os residuos, contra acidentes ¢ doengas resultantes da sua exposi- fo; ) Garantir que todos os residuos a transportar com- pportem um risco minimo de contaminag0; para (0s trabalhadores, bem como o piblico em geral 0 ambiente; ©) Capacitar 0s seus trabalhadores em matéria de ‘atid, seguranga e ambiente; ) Garantie que a eliminagdo dos residues dentro © fora do local de produgo nfo tenha impacto negativo sobre o ambiente ou sobre a sade pablica; 9) Efectuar um registo minucioso com caricter anual das provenigncias, quantidades € tipos de residuos manuseados, transportados, trata- dos, valorizados ou eliminados ¢ conservé-los durante os 5 (cinco) anos subsequentes ao res- pectivo registo. ARTIGO 10° (Cicenciamento ambient 1. As instalagBes e equipamentos destinads & deposigf0, tratamento, aproveitamento, valorizagdo ou eliminago de residuos estlo sujitos a licenciamento ambiental, nos ter- mos da legislago sobre o Licenciamento Ambiental 2.0 pedido de licenciamento ambiental € feito mediante requerimento dirigido aos érgiios competentes, nos termos da legislagdo sobre Avaliagio do Impacto Ambiental ¢ de Licenciamento Ambiental e integrando 0s requisitos dos ‘Anexos [¢ Il do presente Regulamento, 3m 3.Nos casos em que o pedido for submetido as Direegdes Provinciais do Ambiente e se veriicar que a autorizagio do pegido compete a0 érao central, estas devem remeté-lo, no prazo maximo de 5 (cinco) dias dteis, 4 entidade com- petente, dando conhecimento ao requerente, seguindo-se posteriormente a tramitagao referida no nimero anterior. 4. O requerimento referido no n.° 2 do presente artigo, deve conter os elementos mencionados na ficha de informa- 0 ambiental preliminar, nos termos da legislagdo em vigor aplicavel e deve ser acompanhado da carta de aprovago da localizagdo passada pelo respective Governo Provincial, que ateste a compatibilidade da localizagio, com o respectivo Plano de Ordenamento do Terrtéro. 5. 0 processo de apreciagiio do pedido deve ser efectu- ‘ado ao abrigo da legislago em vigor aplicivel 6. 0 pedido de renovagio da licenga ambiental para a ‘esto de residuos, deve ser feito em carta dirigida & enti {dade responsdivel pela politica do ambiente com os seguintes dados: a) Nome da entidade; ) Actividade que exeree; «) Referéncia da licenga atribuid; ) Alteragbes verificadas desde a iia atribuigao de Ticenga. 7. Ao pedido de renovagio deve-se anexar 0 Plano de Gestdo de Residuos actualizado, tendo em conta as cons- tatagSes das auditorias ambientais piblicas ou privadas docorridas durante o periodo a que se refere o plano. ARTIGO Us (Dever de informagao) ‘As entidades que realizam quaisquer dos méto- dos de eliminagdo estabelecidas no Anexo VI do presente Regulamento, devem silbmeter ao Ministério do Ambiente no final de cada semestre, um relat6rio de acordo com 0 plano de gestio de residuos aprovado, as candies de licen- ciamento estabelecidas, bem como a informagdo constante ‘no modelo do Anexo VIII do presente Regulamento, 2, Todas as entidades, com responsabilidade na gestio de residuos, devem informar imediatamente a0 Ministério do Ambiente, 0s casos de ocorréncia de derrames acidentais de residuos, através dos seus drgios competentes. CAPITULO TT Gestio de Residuos aio Perigosos ARTIGO 122 (Seeregago de residvos no perigosas) Os residuos ndo perigosos devem ser segregados, onde ‘mostrarem-se economicamente vidvel, de acordo com a sua categoria, devendo cada entidade produtora ou manuseadora deste tipo de residuos, dispor no minim, de condigdes de acondicionamento para as categorias constantes do n.°2, do artigo 5° do presente Regulamento. 3m DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 13° (Udentiicaga,acondiionamentee armazenagem de residues ‘ao perigoss) 10s residuos nto perigosos devem ser identificados de acordo com a categoria e classificasdo referida nos n*2 e 3 do artigo 5°, do presente Regulamento, 2. Os re nnados de modo a que a sua.deposi¢o nos recipientes oui contentores destinados ao efeito seja feita da forma mais adequada possivel, de modo a evitar 0 seu derrame para a via pablica, 3. A entidade licenciadora dos processos de gestdo de ‘esiduos no perigosos pode estabelecer formas especi- ficas de acondicionamento de cada uma das eategorias de residuos abrangidos pelo presente regulamento, podendo ‘estabelecer ainda subcategorias no seio das categorias nele estabelecidas. luos devem ser convenientemente acondicio- 4. As formas de acondicionamento a adoptar nos termos do n.’ 3 do presente artigo, devem permitir que se identift- ue claramente os recipientes de residuos constituidos por: 4) Papel ou cartlo; d) Metal; e) Entulho; pSucata; ‘g) Matéria orginica; +h) Outro tipo de residues. ARTIGO 182 (Recolha¢ transporte de residuos nko perigotselimpera urbana) 1. Os métodos ¢ processos especificos de recolha ¢ trans- porte de tesiduos no perigosos, bem como da limpeza urbana, devem ser estabelecidos pelas entidades competen- tes nos termos da legislagao em vigor. 2. A recolha e transporte de residuos s6lidos urbanos deve ser efectuados segundo percursos definides pelos Srglos competentes ¢ em veiculos apropriados. 3.As entidades competentes podem adoptaro sistema de recolha e transporte que acharem tecnicamente apropriados «cada situagdo ea cada material arecolher, desde que sejam garantidas condigdes de higiene e no seja posta em causa a saiide publica eo ambiente. 4. A manutengao e limpeza dos contentores para a depo- sigdo dos residuos s6lidos urbanos, cabem aos érgaos ou entidades responsaveis pelos mesmos. ARTIGO 15° (Tratamento, valovizapho, eposco eeliminasto final) (Os métodos especificos de tratamento, valorizago, depo- sigdo e eliminagdo final de residuos no perigosos a nivel dos Governos Provincias, devem ser estabelecidos por estas, centidades, tendo em consideragio as propostas dos operado- res, a demonstragio da viabilidade econdmica ¢ ambiental ¢ A legislagdo em vigor. CAPITULO IIL Gestdo de Residuos Perigosos ARTIGO 16> (Obeigacto epecin da entidades que manesciam residues perigosos) Para além das obrigagdes genéricas constantes do atigo 9° do presente Reyulamento, constitui obrizagio ‘specifica das entidades produtoras ou manuseadoras de residuos'perigosos, a identifcagdo dos residuos de que sto responsives. amigo 17° (Seereguc dos residsperigns) Os residuos perigosos devem ser segregados de avordo com as classes dispostas no Anexo IIT do presente Regulamento, devendo cada entidade produtora ou manuse- audra dos mesmos dspor, no minimo, de condigBes téenicas para oacondicionamento e subsequente climinagdo dos resi duos na sua posse. ARrIGO 18° (Udeniasto eaondicionamento de residuos priors) 1. 0 processo de identificagio e acondicionamento de residuos perigosos deve ser efectuado de acordo com as Aisposigdes do presente capitulo, sem prejuizo da aplia- «0 do Regulamento Sanitério Nacional, Regulamento de Radioprotecgdo para garantir a sua conformidade ¢ harmo- nia com os prinoipios e normas intemacionais assumidas pelo Pais sobre gestio de residuos perigosos, bem como sobre o transporte de substincias ou produtos perigosos. 2. identificagao de residuos perigosos, salvo disposiga0, legal em contro, deve ser feta de acordo com 0 estabele- «ido no Anexo TV do presente Regulament. 3. Os residuos perigasos devem ser empacotados ou acondicionados de acordo com as nofias técnicas a estabe- lecer por instrugbes especificas sobre acondicionamento de residuos perigosos, devendo no minimo serem contidos em recipiente com capacidade pare: 4a) Resistir is operagdes normais de armazenagém de transporte; ») Manterselado o sem conteido para que no vaze; ¢) Nav serem danificados pelo seu conteido; 4) Nao formarem substincias prejuiciais ou perigo- sas quando em contrato com o seu conteido; ¢) Serem devidamenteidentiicados com os simbolos previstos no Anexo V do presente Regulamento 4. Para além das condicionantes acima deseritas, deve ser ainda observados os seguintes cuidados especais para as seguintes categorias de residuos: 4) As substincias auto-inflamaveis devem ser acon- dicionadas em revipienteshermeticamente fechados; on | SERIE — ° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 by As substincias que libertam gazes inflamaveis quando em contacto com agua, devem ser acon- dicionadas em locais livres de humidade; ©) As substincias radioactivas, devem ser acondicio- nnadas em recipientes construidos de tal maneira ‘que as radiagdes por estas emitidas sejam tadas a uma quantidade minima ¢eficientemente protegidas em drcas completamente seladas, de modo a que, nio haja qualquer possibilidade de (0 trabalhadores ou 0 pilblico em geral terem contacto com os is6topos de acordo com as nor- ‘mas internacionais supervisionadas pela Agéneia Internacional de Energia Atémica - AIBA. ARTIGO 19 (Recon de restos perigonos) 1A recolha de residuos perigosos é da responsabilidade das entidades produtoras 2. Qualquer detentor de residuos perigosos, que nfo rea- lize a titulo pessoal os métodos referidos no Anexo VI do presente Regulamento, deve confiar obrigatoriamente, a sua realizagio a um servigo de recolha privado ou pblico que cefectue as operagdes constantes do Anexo, desde que esteja devidamente licenciado para o exercicio das actividades rele referidas. 3. No acto da recolha dos residuos perigosos, deve ser preenchido um manifesto, nos termos do modelo constante do Anexo VII, em quadruplicado, mencionando as quantida- des, a qualidade ¢ o destino dos residuos revolhidos. 4, O produtor ou detentor de residuos deve remeter uma cépia do manifesto referido no nimero anterior, 20 Ministério do Ambiente, devendo ficar com uma para sie as coutras, respectivamente, com o transportador ¢ 0 destinaté- rio dos residues. 5.0 produtor ou detentor, 0 transportador e o destinaté- rio dos residuos, devem manter em arquivo as suas eépias do ‘manifesto referido nos niimeros anteriores, durante um peri- odo de 5 (cinco) anos. aRtIGo20" (Movimentasto de residuos perigoos no interior das instalages ‘da enidade produto 1. A movimentago de residuos perigosos no interior das instalagbes das entidades produtoras, desde 0 ponto dda sua geraglo até aos locais de acondicionamento, arma- ‘zenamento, tratamento e subsequente eliminagio, deve ser ‘efectuado com recurso a equipamentos ou veiculos apropria- ddos com uma base ¢ paredes solidas e que sejam capazes de os conter, 3723 2. Os equipamentos ou veiculos usados para as opera Bes descritas no niimero anterior, devem ser apropriados de modo a permitir uma lavagem ¢ desinfecgio adequada, 3.As dguas resultantes da lavagem dos equipamentos ou veculos usados no transporte de residuos perigosos, devem ‘merecer tratamento de acordo com legislagio em vigor. ARTIGO 21 (Movimentagto de residuosperigosos pra o exterior das instalages da ended produtors) 1. A movimentagdo de residuos perigosos na via piblica é efeetuado com as necessiias adaptagdes, obedc- cendo as disposigdes constantes do Cédigo de Estrada, no Regulamento Sanitério Nacional legislagdo complementar. 2, Os residuos perigosos 6 podem ser movimentados para fora das instalagdes das entidades produtoras, por ope- radores de transporte previamentecredenciados para efeito pelo Ministério do Ambiente, de acordo com 0 disposto no artigo 22. do presente Regulamento. 3. 0 transporte de residuos perigosos realizados pelos Orgiios de Defesa e Seguranga obedece & leislago espect- fica sobre a materia. ARTIGO 22° (Certieagio de operadores de transporte de residvosperigosos) 1. Os operadores de transporte e proprietirios dos vei- culos usados no transporte de residuos perigosos, para além de outras licengas legalmente exigiveis e do cumprimento do disposto no Anexo IX deste Regulamento, devem obser- ‘var rigorosamente as disposigdes do Regulamento sobre 0 “Transporte de Mercadorias Perigosas, bem como certifi ccarse junto do Ministério do Ambiente e do Ministério da Energia ¢ das Aguas para o exercicio da actividade; subme- tendo para o efeito junto destes o respective pedido, no qual devem constar as seguintes informagdes: 4) ldemtficagao completa do operador de transporte u proprietirio do veiculo; ) Niimero de contribuinte fiscal; «¢) Documentos comprovatives da posse pelo reque- talagdes para o parqueamento das viaturas © © local de destino dos residuos a transportarem; Nota de autorizagio ou e6pia autenticada do con- {rato com os proprietérios ou gestores do local de deposigio final, autorizando a sua utilizagao ppara deposigio final dos residuos perigosos, ‘mencionando 0 prazo de validade do respectivo contrato; 2) Declaragdo, sob compromisso de honra, de que 0s residuos perigosos definidos na alinea anterior rente de it 3774 € recolhidos no exercicio da sua actividade tém ‘como destino final, o local indicado na mesma linea; HNimero, tipo, especificagses téenicas, capacidade € ‘dentificagdo das viaturas a serem empregues no cexercicio desta actividade; _g) Plano geral da operagdo de transporte de residuos perigosos de acordo com as regras ¢ procedi- ‘mentos constantes do Anexo IX, sem prejuizo do disposto em legislago especifica em vigor; ‘hy Certificado de capacitaga0 do operador de trans- porte, no dmbito da prevengdo de risco. 2. Os Ministérios do Ambiente ¢ da Energia ¢ das Aguas, devem pronunciarse sobre o pedido acima deserito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da recepeo do ‘mesmo, ouvido o parecer dos Ministérios da Sande e dos ‘Transportes, tendo em conta 0s seguintes citérios: 4) Analise da informagao requerida no n° 1 do pre sente artigo; }) O sisco potencial para a sade humana, seguranga pilica e para o ambiente que os residuos devem representa durante o seu transporte; ©) A capacidade do veiculo de transporte dos resi- duos, deve conter de forma segura os residuos ‘ou quaisquer fluidos que possam eventualmente set libertados durante o transporte destes e vedar ‘© acesso para pessoas no autorizadas; ) As priticas de manuseamento necessérias para ccarregar 0 veiculo de transporte dos residuos {quaisquer riscos que isso possa causar aos tra- balhadores envolvides, ao proprio veiculo, bem como ao piiblico em geral; €) A capacidade de se limpar e desinfectar © veiculo depois da recolha e destruigdo de um carrega- mento de resfduos; {Os procedimentos operacionais da organizagio que providencia o servigo de recolha dos residuos ‘operagiio do veiculo de transporte dos residuos; 1g) Os veiculos certificados para o transporte de residuos perigosos néo podem ger utilizados para outro tipo de carga, salvo apés inspecgdo que determine que os mesmos ndo apresentam nenhum risco de contaminagio para a carga que ‘do transportar. 3, Se da efectivagdo do processo referenciado nos nlime- Tos anteriores, resultar despacho favordvel a0 pedido de certificaydo, deve ser cobrado ao peticionério uma taxa DIARIO DA REPUBLICA 1 definir por Decreto Executivo Conjunto do Ministro do Ambiente e do Ministro das Finangas. ARTIGO 239 (ets de deposed eeliminasto de resis perigoos) As entidades envolvidas na deposigio e eliminagao de residuos perigosos, devem demonstrar, através de um proceso de avaliagio de riscos realizado durante 0 desen- volvimento do plano de gestio de residuos, a viabilidade ambiental da operacdo de tratamento, deposigdo ¢ elimina- «oa ser adoptada para o caso especifico, de acordo com as ‘opedes constantes do Anexo VI ao presente Regulamento, CAPITULO IV Infracgoes ARtIGO 26° (Untragies) ‘A violagao de qualquer norma mencionada no presente Diploma constitu inftacgdo punivel com multa e sangBes acessérias do presente Regulamento. ARTIGO 25" (tata esangtesacssrias) 1. Sem prejuizo do que venha ser regulado em legisla- ‘80 especial, a infracedes a0 presente Diploma sio puniveis ‘com multa em kwanzas, graduadas entre um minimo de 95,136,00 (noventa e cinco mil ecentoe trintaeseis kwanzas) cequivalente a USD 1000 (mil délares dos Estados Unidos da América) ¢ im maximo de 95.136,000,00 (noventa e cinco rmithdes'e cento e trinta ¢ seis mil kwanzas) equivalente a USD 1.000.000 (um mithio de délares dos Estados Unidos dda América), consoante a gravidade de cada caso. 2, Aos inffactores pogem ser ainda aplicadas as seguintes sangdes acessérias: 4) A apreenstio de maiquinas ¢ utensitios; ) O encerramento das instalagaes; ©) A privagio do direito de participagdo em arremata- ges e concursos promovidos por entidades ou servigos piblicos. 3. Sem prejuizo da responsabilidade de reparar e pre- venir os danos, 0 poluidor pode ser obrigado a pagar uma indemnizagdo por danos ambientais 4. A negligéncia € punivel ARTIGO 26° (Graduagho das medidas) Para a determinaedo das multas tem-se em considerago ‘0 dano ou perigo de dano real resultante da infraego, 0 grau de intengio ou de negligéncia com que & cometida, a situa 40 evonsémica do inffactor, o beneficio que este retirou da pritica da infracgdo e outras situagdes relevantes ai 1 SERIE —N2 164 — DE 24 DE AGOSTO DE 2012 (iatacey Em caso de reincidéncia, os limites minimo e maximo das multas e das medidas acessorias aplicdveis sto clevadas para 0 dobro. ARTIGO 28° (Cobeang e extn das malts) : 1. A malta € paga em moeda nacional no prazo maximo le 30 (trina) dias, a comtar da data da notificagdo de paga- rmento, findo 0 qual é executada nos termos gerais das execugbes fiscais 2. Os valores das multas estabelecidos no presente Diploma devem ser depositados na Conta Unica do Tesouro, ARTIG0299 (Actualcago das Matas) Os valores das multas estabelecidos no presente Regulamento devem ser actualizados sempre que se mostre necessirio, por Decreto Executive Conjunto dos Ministtos das Finangas ¢ do Ambiente ANEXOT Requisitos para a Elaboragio de Planos de Gestio de Residuos ¢ para Licenciamento Ambiental ‘em caso de Aterros 1 Pegas Escritas A Meméria Descritiva e Justificatis 4) Objecto do projecto; +) Planeamento, escolha do local ¢ bases do projecto, incluindo rea e volumes ocupados; ©) Caracteristcas geolbgicas, geotécnicas e hidroge- ‘olégicas do local; 4d) Tipologia e quantidade de residuos, @) Processos de gestlo de riseos; ‘P Procedimentos a observar para a prevengdo e mini- ‘mizagdo da produgdo dos residuos; 8) Técnicas, equipamentos e procedimentos a obser- var para o tratamento dos residuos; 1h) Localizagio e caracteristicas do local destinado ‘20 armazenamento dos residuos, bem como 0s procedimentos de armazenamento, incluindo informagdo sobre 0 tipo ¢ caracteristicas dos jentes para o armazenamento;> 1) Tipo, caracteristicas dos meios de transporte & procedimentos a observar para o transporte dos residuos, desde o ponto da sua geragdo até 20 local da sua deposigao; J) Procedimentos a observar para a deposigfo ou eli- minagdo dos residuos; tema de impermeabilizagio; WS 3778 ) Sistemas de drenagem de Sguas pluviais ¢ lixivia- dos; ‘m) Tratamento de lixiviados, previsto da quantidade ce qualidade de lixiviados; 1n) Monitorizagio dos lixiviados e éiguas subterraneas com vista a prevengio da conteminagio dessas ‘mesmas éguas subterrineas; 0) Drenagem e tratamento do biogas, se necessério; 'P) Plano de exploragao do aterro, estrutura do pessoal ¢c horitio de trabalho; 4) Plano de seguranga das populagdes¢ trabalhadores do sistema; 7) Plano de aceitaglo dos residuos; 5) Plano de recotha dos residuos; 1) Coberura final, recuperago paisagistica e monito- ‘izagdo pds encerramento; 1) Procedimentos em caso de acidentes, derrames, descargas ¢ escapes acidentais; ») Meios e responsabilidades para a realizaglo das actividades previstas no plano de gesto de resi- duos. B- Dimensionamento: @) Dimensionamento e céleulo das barreiras de impermeabilizagio; b) Dimensionamento ¢ céleulo da estagio de trata- mento dos lixiviados. IL Pegas Desenhadas 4a) Planta de localizagao (escala de 1:25 000) ) Planta geral do aterro, com indicagdes claras de todas as componentes da infra-estrutura, incluindo implantagao da célula de deposigao dos residuos ¢ dos locais de pré-tratamento; ) Pormenores da estratigrafa de impermeabilizagao ‘ecobertura final do aterr, ANEXOIL Outras Operagses de Gestio de Residuos 1- Meméria deseritiva na qual deve constar: 4) Localizagao do estabclecimento onde se inserem as operagdes de gestdo de residuos, incluindo o ‘endetero do local, provincia, distrito e locali- dade, telefone e fax: 1b) Residuos manuseados, sua origem previsivel, ccaracterizago qualitativa © quantitativa ¢ sua classifieagdo de acordo com o presente Regula- ‘mento; ) Identificagdo e classificagto de outras substincias usadas no provesso; 4) Indicagio das quantidades © caracteristicas dos produtos acabados: 3776 DIARIO DA REPUBLICA Indico do nimero de trabaladores, ds isla ANEXO Il ‘ges de cardcter social, de medicina no trabalho Lista de Caracteristicas Perigosas e sanitris; =alac| —= | 1 Desrgto das insalages, inchindo as de armare = nagem; Scone cle ai i i, 12 Meniteaso dos apaehos, maquina e demsis eee en eee equipamentos com indicagio das prinipais fon- Lala etal tom | — ma 1 Idenicago des ones de emisso de poluents a ' Caratrzagaoquattativacqualitatv dos efuen —— a —r— nRONtants resultantes da actividade; ee ee eee J) Descrigio das medidas internas de minimizagao, ‘atone reutilizagdo © valorizaglo dos residuos_pro- gina a itr aio aioe oman th to ore em st, duzidos com indicagao da sua caracterizagdo ee ee Cualinivecqumttava sempre ate poet, | ears Kj Identificagdo do destino dos residuos gerados ase interment, com inept de sa ee ose zagio qualitativa e quantitativa e deserigao do ——— i tmmurtamena no ppl depos Seeeseaeerseaee men ——— 1) Documentocomprovav da donee de oceans aceitagao dos residuos pelo destinatério previsto; Ciuanteniie nm Deseo das medidas ambient pops pr ee minimizar ¢ tratar os efluentes liquidos e res- ee pectiva monitorizagio, indicando o destirio final Pe esi ge coi —- oes 1 Deseret is medias ambien props epee gece para minimizar ¢ tratar os efluentes gasosos, romoe co polads ain nara respectiva monitorizaydo, caracterizago ¢ ‘ago Coat sa aor Ge dimensionamento das chaminés; Intamine 0) Pontes de risco interna e extemas, onganizagdo de ‘Secuencia ee ea eases estan grams ct ya esignadamente quanto aos riseos de incndio © explosai, | Sunt an go ode in, oem .-Das pega desenhadas deve constar: | |e tt ear occa en 101. Residuos da extracgao de minéri 01 01 01. Residuos da extracgdo de minérios metilicos, O1 01 02. Residuos da extracgiio de minérios nfo metilicos, 01 03. Resfduos da transformaglo fisica © quimica de ‘minétios metilicos (01 03 04. (+) Rejeitados geradores de decides, resultantes da transformagio de sulfuretos. rn DIARIO DA REPUBLICA 01 03 05. (*) Outros rejeitados contendo substincias perigosas 01 03 06, Rejeitados no abrangidos em 01 03 04 ¢ O1 0305 01.03 07. (*) Outros residues contendo substincias per gosas, resultantes da transformagio fisica ¢ quimica de rinérios metilisos. 01 03 08. Poeiras e pds ndo abrangidos em 01 03 08. (01 0309. Lamas vermethas da produo de alumina no abrangidas em 01 0307 OL 03 99, Outros residuos no anteriormente especificados. O1 04. Residuos da transformagao fisica e quimica de minérios no metélicos. 01 04 07. (*) Residuos contendo substincias perigosa, resultanes da transformagdo flsca e quimica de minérios ‘io metiicos (01 04 08. Gravis efragmentos de rocha nfo brane! dos em 01 08 07 010409, Arias e aril (01 04 10. Pociras e pis no abrangidos em 01 04 07 (01 04 11. Residuos da preparago de minérios de potis- sio ede sal-gema ndo abrangidos em 01 04 07 01 04 12. Rejeitados e outros residuos,resulantes da Javagem ¢ limpeza de minérios, nfo abrangidos em 01 04 07010411 01 04 13. Residuos do corte e serragem de pedra ndo abrangidos em 01 04 07 01 0 99. Outros. residuos nfo anteriormente especificados (0105. Lamas ¢ outros residuos de perfurag: 01 05 04, Lamas e outros residuos de perfuraglo con- tendo dgua doce. i (01 05 05.(*) Lamas outros residuos de perfurago con- tendo hidrocarbonetos. 01.05 06.(*) Lamas e outros residuos de perfuragdo con- tendo substincias perigosas. O1 05 07. Lamas e outros residuos de perfuragdo con- tendo sais de birio no abrangdos em O1 05 05 ¢ 01 05 06, 01 05 08, Lamas e outros residuos de pefuragio con- tendo cloretos ndo abrangidos em 01 05 05 ¢ 01 05 06 01 05 99. Outros residuos no anteriormente especificades. 02, Residuos da agriculture’ horticutua, aquacultura, sivicultura, aga, pesca e da preparaso eprocessamento de rodutos aimentares: 02 01. Residuos da agricultura, horticulture, aquacultura, silviculture, eagae pesca 02.01 01. Lamas provenients da lavagem e impeza. 02 01 02. Residuos de evidos animus 02 01 03. Residuos de tecidos vegetas, 02.01 04, Residuos de plisticos (excluindo embalagens). tl 1 SERIE —N° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 02 01 06, Fezes, urina e estrume de animais (incluindo patha suja), efluentes recolhides separadamente e tratados ‘outro local. 02:01 07. Residuos sivicolas. 0201 08. (*) Residuos agro-quimicos contendo substin- cias perigosas 02 01 09. Residuos agro-quimicos nao abrangidos ém 0201 08, 02.01 10, Residuos metilicos. 02 01 99, Outros residues nto anteriormente cespecificados. (02.02. Residuos da preparagdo e processamento de came, peixe e outros produtos alimentares de origem animal (02 02,01. Lamas provenientes da lavagem e limpeza (02 02 02. Residuos de tecidos animais. 02 02 03. Materiais impréprios para consumo ow processamento. (02 02 04. Lamas do tratamento local de efluentes. 02 02 99. Outros residuos nfo anteriormente especificados. (02 03 Residuos da preparagdo e processamento de fru- tos, legumes, cereais, 6leos alimentares, cacau, café, cha e tabaco; residuos da produgdo de conservas; residuos da pro- dugdo de levedura e extracto de levedura ¢ da preparagio e fermentagiio de melagos: (02.03 01. Lamas de lavagem, limpeza, descasque, centri- fugagdo e separagio, 02.03 02. Residuos de agentes conservantes. 02 03 03. Residuos da extracgio por solventes. 02 03 04. Materiais impréprios para consumo ow processamento. (02.03 05. Lamas do tratamento local de efluentes. 02 03 99. Outros residuos mio anteriormente especificados. (02 04 Resfduos do processamento de agtcat: (02 04 O1. Terra proveniente da limpeza ¢ lavagem da beterraba. 02.04 02, Carbonato de cdlcio fora de especificagao. (02 04 03. Lamas do tratamento local de efluentes. 02 04 99, Outros residuos no anteriormente especificados. (02 05. Residuos da indistia de lacticinios: 02 05 01. Materiais impréprios para consumo ou processamento, 02.05 02, Lamas do tratamento local de effuentes. 02 05 99. Outros residuos io anteriormente especificados. 02 06. Residuos da industria de panificaglo, pastelaria ¢ confeitaria 02 06 01. Materiais impréprios para consumo ou processamento, 0206 02. Residuos de agentes conservantes. (02 06 03. Lamas do tratamento Tocal de efluentes. 3787 02 06 99. Outros residuos no anteriormente especificados. 0207. Residuos da produglo de bebidas alcodlicas e no aleodlicas (excluindo café, cha e cacau): (0207 01. Residuos da lavagem, limpeza e redugdo mecd- nica das matérias-primas. (02.07 02. Residuos da destilagio de éeool 02.07 03. Residuos de tratamentos quimicos. 02 07 04. Materiais improprios. para consumo ou processamento, (02.07 05. Lamas do tratamento local de efluentes, 20799, Outros residuos nto anteriormente especificados. 3 Residuos do processamento de madeira e do fabrico de paingis, mobilidri, pasta para papel, papel ecartdo: 03 01. Residuos do processamento de madeira e fabrico de paingis e mobilidrio: (03 01 01. Residuos do descasque de madeira ede cortiga, 03 01 04, (*) Serradura, aparas,fitas de aplainamento, madeira, aglomerados ¢ folheados, contendo substincias perigosas 03 O1 05. Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados ¢ folheados niio abrangidos em 03 01 04. 03 01 99. Outros residuos nao anteriormente especificados. 03 02 Restduos da preservagio da madeira: 03 02 OL. (*) Produtos orginicos no halogenados de’ preservagio da madeira. 03 02 02. (*) Agentes organoclorados de preserva madeira, 03 02 03. (*) Agentes organometilicos de preservagao da madeira. 03 02 04. (+) Agemtes inonginicos de preservagto da madeira, . 03 02 05. (+) Outros agentes de preservagio da madeira contendo substincias perigosas. 03.02 99, Agentes de preservagdo da madeira nfo ante- riormente especificados. (03 03. Residuos da produgdo e da transformagao de pasta para papel, papel e cartlo: 03.03 01. Residuos do descasque de madeira e residuos de madeira, (03.03 02. Lamas da lixivia verde (provenientes da valo- rizago da lixivia de cozimento), 03-03 05. Lamas de destintagem, provenientes da reci- clagem de papel 03 03 07. Rejeitados mecanicamente separados do fabrico de pasta a partir de papel e cartio usado, 03 03 08. Residuos da triagem de papel e cartio desti- nado a reciclagem, (03 03 09 Residuos de lamas de cal 03 03 10. Rejeitados de fibras e lamas de fibras fillers © revestimentos, provenientes da separago mecanica. oda 3788 DIARIO DA REPUBLICA 03 03 11. Lamas do tratamento local de efluentes nao abrangidas em 03 03 10, 30399, Outros residuos nao anteriormente especificados. 4 Residuos da indistria do couro e produtos de couro & dda indistria tex (04 01. Residuos das indistrias do couro e produtos de (04 01 01. Residuos das opéragbes de descarna ¢ divisio de tripa (04.01 02, Residuos da operagao de calagem. (04 01 03. (*) Residuos de desengorduramento contend solventes sem fase aquosa. (04 01 04, Licores de curtimenta contendo erémio. (04 01 05. Licores de curtimenta sem er6mio. (04 01 06, Lamas, em especial do tratamento local de efluentes, contendo erémio (04 01 07. Lamas, em especial do tratamento local de efluentes, sem erémio. 04 01 08. Residuos de pele curtida (aparas azuis, surra- gem, poeras)contendo erémio (04 01 09, Residuos da confeogdoe acabamentos. 04 01 99. Outros residuos no anteriormente especificados (0402 Residuos da indistria tex 04 02 09. Residuos de materiais compésitos (txteis impregnados, clastémeros, pastémeros) 04 02 10. Matéra orgénica de produtos naturais (por exemplo, gordura, cer). (0402 14, (*) Residuos dos acabamento, contendo Sol- ventes orginicos. (040215. Residuos dos acabamentos no abrangids em 0402 14, 04 02 16. (*) Corantes e pigmentos contendo substan cias prigosas 04 02 17, Corantes pigmentos nfo abrangidos em 04 0216. 04 02 19. (*) Lamas do tratamento local de efluentes contendo substancias prigosss (04 02 20, Lamas do tratamento local de efuentes ado abrangidas em 04 02 19 (04 02.21. Residuos de fibras textes no processadas. (04 02.22 Residuos de fbras téxtis processadas 40299. Outros residuos ndoanteriommenteespesificados. 5 Residuos da refinaglo de petreo, da purificago de 2s natural edo tratamento politica do earvao: 05 01. Residuos da refinagdo de pets 05 01 02. (*) Lamas de dessalinizagao. 05 01 03. (*) Lamas de fundo dos depésitos, 05 01 04. (*) Lamas alquilicas dcidas, 05 01 05. (*) Derrames de hidrocarbonets, 05 01 06. (*) Lamas contendo hidrocarbonctos pro- venientes de operagées de manutengl0 das insalagdes ou equipamentos, 05 01 07. (*) Aleatrdes dcidos. 05 01 08. (*) Outros aleatves. 05 01 09. (*) Lamas do tratamento local de efluentes contendo substincias perigosas 05 01 10, Lamas do tatamento local de efluentes no abrangidas em 05.01 09. (05.01 11. +) Resfduos da limpeza de combustiveis com bases, (05 01 12 (*) Hidrocarbonetos contendo dcidos. 05 01 13. Lamas do tratamento de agua para abastec mento de caldeiras. (0501 14, Residuos de colunas de arrefecimento. 0501 15. (*) Argilas de filtragdo usadas. 05 01 16, Residuos contendo enxofee da dessulfuragso de petrleo. 05 01 17. Betumes. 05 01 99. Outros residues no anterionmente cespecificados 05 06. Residuos do tratamento piroliticn do carvo: 05.06 01. (+) Aleatrdes dcidos. (05 06 03. (+) Outros aleatrbes. (05 06 04. Residuos de colunas de arrefeciment. 05 06 99. Outros residues no anteriormente especificados. 05 07. Residuos da purifcagao transporte de gas natural 0507 01. (*) Residuos contendo mercirio. 05 07 02. Residuos contendo enxofre. 05 07 99. Outros residues nao anteriormente especificados. 06, Residuos de processos quimicos inorwanicos: 06 01. Residuos do fabrico, formulagao, distibuigdo & utlizagdo (FFDU) de deidos: 06 01 01. (*) Acido sulfirico ¢ acido sulfuroso. 06 01 02 (*) Acido claridrico. 06 01 03. (*) Acido fluoridrico. (06 01 08 (+) Acido fosforico e écido fosforoso. 06 01 05. (*) Acido nitrico ¢ écido nitroso. 06 01 06. (*) Outros écidos. 06 01 99. Outros residuos no anteriormente especificados. (602 Residuos da FFDU de bases: 06 02 01. 0 HidrOxido de caeio. 06 0203. (*) HidrOxido de aménio. (06 02 04. (*) Hidroxidos de s6dio e de potassio, (06 02 05.(*) Outras bases.” 06 02 99, Outros residuos nfo anteriormente 06 03 Residuos do FFDU de sais e suas solugies © de 6xidos metilicos: 06 03 11. (*) Sais no estado sélido ¢ em solugées con- tendo cianetos. 05 03 13. (*) Sais no estado s6lido e em solugdes con- tendo metais pesados. SERIE — N° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 046 03 14 Sais no estado sido eem solugdes nfo abran- dos em 06 03 de 0603 13 06 05 15. (+) Oxidos metilicos contendo metas pesados. 06 03 16. Oxidos metaicos no abrangidos em 06 0315. 06 03 99. Outros residuos no anteriormente expeciticados. 06 04, Residuos contendo metais nfo abrangidos em 06. 03: ‘ 06 04 03. (*) Residuos contendo arsénio. 06 04 04. (*) Residuos contendo mercirio. 06 04 05. (+) Residuos contendo outros metas pesados. 06 04 99. Outros residuos no anterionnente especificndos (06 05, Lamas do tratamento local de efluntes: 06 05 02. (*) Lamas do tratamento local de efluentes contend substincias perigosas. 06 05 03. Lamas do tratamento local de efluentes nfo atbrangidas em 06 05 02. 1606 Residuos do FFDU de produlos e processos qui- _micos do enxofre e de processos de dessulfuragio: 06 06 02. (*) Residuos contendo sulfuretos perigosos. (06 06 03. Residuos contendo sulfuretos néo abrangidos: em 06 06 02. 06 06 99. Outros residuos nfo _anteriormente especificados. 06 07. Residuos do FFDU de halogéneos & processos. uimicos dos halogéneos: 06 07 01.(*) Residuos de eleetrise contendo amianto, 06 07 02. (+) Residuos de carvao activado utilizado na produgdo do cloro, 06 07 03. (*) Lamas de sulfato de birio contendo mercirio. 06 07 04. (*) Solugdes e dcidos, por exemplo, acido de contacto. 06 07 99. Outros residuos milo anteriormente cespecificades. 06 08 Residuos do FFDU de silicio ¢ seus derivados: (06 08 02. (*) Residuos contendo clorossilanos perigosos. 06 08 99. Outros residuos nfo _anteriormente especificados. 06 09 Residues do FFDU de produtos e processos qui- rmicos do fésforo: 06 09 02. Escérias com fésforo. 06 09 03. (*) Residuos célcicos de reacgl0 contendo ou contaminados com substncias perigosas. 06 09 04, Residuos cdlcicas de reacs¥o nfo sbrangidos «em 06 09 03. 06 09 99. Outros residuos no anteriormente especificados. 06 10. Residuos do FFDU de produtos e processos qui- rmicos do azoto e do fabrico de fertlizantes: 06 10 02. (+) Residuos contendo substincias perigosas. 05 10 99. Outros residuos nfo anteriormente especificados. 3789 06 11. Re copacificantes: 06 11 01. Residuos célecos de reacsAo da produsao de Aidxido de ti 06 11 99. Outros residuos no anteriormente especificados. 06 13. Residuos de processos quimicos inorgnicos no anteriormente especificados 06 13 01. (*) Produtos inorganicos de protecgo das plan- tas, agentes de preservagdo da madeira e outros biocidas. 06 13 02. (*) Carvao activado usado (excepto 06 07 02). (06 13 03. Negro de fumo. (6 13.04. (*) Residuos do processamento do amianto 06 13 05. (*) Fuligem. 6 139, Outrosresiduos nto anteriormenteespeciicados. 7. Residuos de processos quimicos orginicos: 07 01. Residuos do fabrico, formulagao, distribuigao © utilizagao (FFDU) de produtos quimicos orginicos de base: 0701 01.(*) Liquidos de lavagem e licores mae aquosos. 07 01 03. (*) Solventes, iquidos de lavagem e licores ‘mae orginicos halogenados. 07 O1 04. (*) Outros solventes,liquidos de lavagem licores mie orginicos. (07 01 07. * Residuos de destlaglo residuos de reac- co halogenados. 07 0108. (*) Outros residuos de destilagdoe residuos de reacg, 07 01 09, (*) Absorventes usados e bolos de filteago halogenados. 07 01 10. (*) Outros absorventes usados © bolos de filtragao. 0701 11 (*) Lamas do tratamento local de efluentes con- tendo substincias perigoss. 07 01 12, Lamas do tratamento local de efluentes ndo abrangidas em 0701 1, * 07 01 99. Outros residuos nfo anteriormente especificados. 07 02, Residuos do FFDU de plésticos, borrachae fibras sintéticas . (0702 01. (*) Liqudos de lavagem ¢licores nto aquosos. 07 0203. (*) Solventes,liquidos de lavagem e licores ‘mie organicos halogenados. 07 02 04. (*) Outros solventes, iquidos de lavagem e licores mie orgnicos. 07 02 07. (*) Residuos de destilagao e residuos de reac- «io halogenados. 07 0208. (*) Outros residuos de destilagoe residuos de racy. (07 02.09. (*) Absorventes usados e bolos de filtragd0 halogenados. 07 02 10. (*) Outros absorventes usados ¢ bolos de filtraglo, 07 02 11. ¢*) Lamas do tratamento local de efluentes ccontendo substancas perigosas, iuos do fabrico de pigmentos inorginicos ¢ —— 3790 DIARIO DA REPUBLICA 07 02 12, Lamas do tratamento local de efluentes ndo albrangidas em 07 02 11. 07 02 13. Residuos de plistcos. 07 02 14. (*) Residuos de aditivos contendo substincias perigosas. 07 02 15 Residuos de aditivos nfo abrangidos em 0702 14 07 02 16. (*) Residuos contendo silicones perigosos> 07 02 17, Residuos contendo silicones que no os men- cionados na rubrica 07 02 16. 07 02 99. Outros residuos no anteriormente cspecificados. (07 03. Residuos do FFDU de corantes ¢ pigmentos orgi- nicos (excepto 06 11) (0703 01.(*) Liquidos de lavagem e licores mae aquosos. 07 03 03. (*) Solventes,liquidos de lavagem e licores no orginicos halogenados 07-03 04. (*) Outros solventes,liquidos de lavagem € Ticores mie orginicos. 0703 07. *) Residuos de destlagdo eresiduos de reac- so halogenados. (07 03 08.(*) Outros residuos de destilagdo e residuos de reacgo. 07 03 09. (*) Absorventes usados ¢ bolos de filtragdo halogenados, 07 03 10. (*) Outros absorventes usados ¢ bolos de filtragao. 07 03 11, (*) Lamas do tratamento focal de efluentes contendo substincias perigosas. 07 03 12, Lamas do tratamento local de efluentes ndo abrangidas em 07 03 1 1 07 03. 99. Outros residuos no anteriormente especificados. (07 04, Residuos do FFDU de produtos organieos de pro- teceio das plantas (excepto 02 01 08 e 02 O1 09), agente ele preservagao da madeira (excepto 03 02) ¢ outros biocides: 070401. +) Liquidos de lavagem ¢ licores mie aquosos. 07 04 03. (*) Solventes, Kiquidos de lavagem e licores mde organicos halogenados. 07 04 04. (*) Outros solventes,liquidos de lavagem licores nko orginicos. 07 04 07. (#) Residuos de destilagdo e residuos de reac- sf halogenados. 07 04 08. (*) Outros residuos de destilagdo e residuos de reac. 07 04 09. (*) Absorventes usados ¢ bolos de filtrago halogenados, . 07 04 10. (*) Outros absorventes usados bolos de filtrago. 07 04 11. (*) Lamas do tratamento local de efluentes contend substincias perigosas. 07 04 12, Lamas do tratamento local de efluentes no abrangidas em 07 04 11. 07 04 13. (*) Residuos sélidos contendo substincias petigosas. 07 04 99. Outros residuos no antriormente especificados 07 05. Residuos do FFDU de produtos farmacéuticos: (0705 01. (*) Liquidos de lavagem e licores mae aquosos. 07 08 03. (*) Solventes, lguidos de lavagem ¢ lcores mie orginicos halogenados, 07 05 04, (*) Outros solventes, liquidos de lavagem € licores mae orginicos. 07 05 07. (*) Residuos de destlagoe residuos de reac- 0 halogenados. 07 05 08 (*) Outros residuos de destlagdoe esiduos de reacgdo. 07 05 09, (*) Absorventes usados ¢ bolos de filtro halogenads. 07 05 10. (*) Outros absorventes usados e bolos de filteagto 07 05 11. (*) Lamas do tratamento local de efluentes contendo substincias perigosas. 07 05 12. Lamas do tratamento local de efluentes no abrangidas em 07 05 11. 07 05 13. (*) Residuos sélidas contendo substincias perigosas. 0705 14, Residuos slidos ndo abrangidos em 07 05 13. 07 05 99, Outros residuos nfo _anteiormente expecificados (0706 Residuos do FFDU de gorduras, sabes, detergen- tes, desinfectanes e cosméticos (0706 01.(*)Liquidos de lavagem eligres mie aquosos 07 06 03. (*) Solventes, liquidos de lavagem e licores fe orginicos halogenados. 07 06 04. (*) Outros solventes,lguidos de lavagem e licores me orgicos. 07 06 07. (*) Residuos de destilagao ¢ residuos de reac so halogenados.* 107 06 08. (+) Outros resid de destitagioe residuos de reacgao. (07 06 09. (*) Absorventes usados ¢ bolos de filtragtio halogenades. 07 06 10. (*) Outros absorventes usados e bolos de filtragto. 07 06 11. (*) Lamas do tratamento local de efiuentes contendo substincias perigosas. 07 06 12. Lamas do tratamento local de eluentes no albrangidas em 07 06 11. 07 06 99. Outros. ‘residuos nfo anteriormente expeciticados. 0707. Residuos do FFDU da quimica fina ede produtes 16002 12.(*) Equipamento fora de uso contendo amianto livre 16.02 13. (*) Equipamento fora de uso contendo compo- nentes perigosos (2) ndo abrangidos em 16 02 09 a 16 02 12 16 02 14. Equipamento fora de uso nto abrangido em 16.02 09 a 16 02.13 16 02 15. (*) Componentes perigosos retirados de eq pamento Fora de uso. 16,02 16. Componentes retrados de equipamento fora de uso ndo abrangidos em 16 02. 16 03. Lotes fora de especificagdo © produtos no utilizados: 16 03 03. (*) Residuos inorgénicos contendo substincias perigosas = 16 03 04. Residuos inorgdnicos nto abrangidos em 16.0303, 16 03 05, (*) Residuos orginicos contendo substincias perigosas. 16 03 06. Residuos organicos ndo abrangidos em 160305. 16 04, Residuos de explosivos: 16 04 01. (+) Residuos de munigbes 16 04 02. (+) Residuos de fogo-de-artficio. 16 04 03. (*) Outros residuos de explosivos. 16 05. Gases em recipientes sob pressoe produtos qui rmicos fora de uso: 16005 04, (+) Gases em recipientes sob press (incluindo halons) contendo substncias perigosas. 16 05 05. Gases em recipientes sob presso no abrangi- dos em 16 05 04. 16.05 06. (+) Produtos quimicos de laboratério contend ‘ou compostos por substincias perigosa, incluindo misturas de produtos quimicas de laboratrio. 1605 07. (*) Produtos quimicos inorgénicos de laborat6- rio contendo ou compostos por substincias perigosas. 16 05 08. (*) Produtos quimicos orgdnicos fora de uso ccontendo ou compostos por substancias perigosas 16 05 09. Produtos quimicos fora de uso no abrangidos «em 16 05 06, 16 05 07 ou 16 05 08. 16 06. Plhas e acumuladores: 16 06 01. (*) Acumuladores de chumbo. 16 06 02. (*) Acumuladores de niquel-cédmio. 16 06 03. (+) Phas conteido merci, 16 06 04, Pihas alcalinas (excepto 16 06 03). 16 06 05. Outras pilhas e acumuladores. 16.06 06. (+) Electrlitos de phase acumuladores reeo- lhidos separadamente. 16 07. Residuos da limpeza de tanques de transporte, de epdsitos de armazenagem ¢ de bars (excepto 0S ¢ 13): 16 07 08. (*) Residuos contendo hidrocarbonetos. 16 07 09, (*) Residuos contendo outras substancias, perigoses. 16 07 99, Outros residuos no _anteriormente cspecificados. 16 08, Catalisadores usados: 16 08 O1. Catalisadores usados contendo ouro, prata, 1énio, dio, patio, iriio ou plata (excepto 16 08 07). 16 08 02. (*) Catalisadores usados contendo metais de ‘ransiglo (3) ou compostos de metais de transigdo perigosos. 16 08 03. Catalisadores usados contendo metais de tran- sigdo ou compostos de metas de transigdo ndo especificados de outra forma 3798 DIARIO DA REPUBLICA 16.08 04. Catalisadores usados de cracking catalitico em Ieito fluido (excepto 16 08 07). 16 08 05. (+) Catalisadores usados contendo écido Iostorico. 16 08 06. (*) Liquidos usados utilizados como catalisadores. 16 08 07. (*) Catalisadores usados contaminados’ com. substincias perigosas, 16 09, Substancias oxidantes: 16 09 01. (*) Permanganatos, por exemplo, permanga- nato de potissio, 16 09 02. (+) Cromatos, por exemplo, eromato de potés- sio, dicromato de potassio ou de séio, 16 09 03. (+) Perdxidos, por exemplo, agua oxigenada. 16 09 04. (*) Substincias oxidantes nao anteriormente especificadas. 16 10. Residuos tados noutro local: 16 10 01. (*) Residuos liquidos aquosos contendo subs lidos aquosos destinados a serem tra- ‘ncias perigosas. 16 10 02. Residuos liquidos aquosos no abrangidas em 161001, 16 10 03. (*) Concentrados aquosos contendo substin- cias perigosas, 16 10 04, Concentrados aquosos nao abrangidos em 16 1003, 16 11. Residuos de revestimentos de fornos ereffactitios: 16 11 01. (*) Revestimentos de fornos e refractiios a base de carbono provenientes de processos metalxgicos contendo substincias perigosas. 16 11 02. Revestimentos de fornos ¢ refractérias & base de carbono niio abrangidos em 16 11 01 16 11 03. (*) Outros revestimentos de fornos e refac- trios provenientes de processos metalirgicos contendo substincias perigosas, 16 11 04. Outros revestimentos de fornos ¢ refractirios ro abrangidos em 16 11 03 16 11 05, (*) Revestimentos de fomos ¢ refractirios provenientes de processos nio metalirgicos contendo subs- tincias perigosas 16 11 06. Revestimentos de fornos ¢ refractirios prove- nientes de processos nio metalirgicas no abrangidos em 161105. , 17. Residuos de construgdo e demoligio (incluindo solos escavados de locais contaminados): 17 OL. Betio, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais 170101. Betao. 1701 02. Tijotos. 1701 03. Ladrilhos, tethas e materiais ceramics 17 01 06. (*) Misturas ou trades separadas de betio, tjolos, ladrilhos,telhas e mateiais cerdmicos contendo substincias perigosas. 1701 07, Misturas de beto,tjolos,ladilhs, teas e ‘ateriais cerdmicos ndo abrangidos em 17 01 06. 17 02. Madeira, video plistico: 170201. Made 170202. Video. 170203. Plistico. 1702.04. (+) Video, pistico e madeira contendo ou con taminados com substancas perigosas. 17 03. Misturas betuminosas,alcatrlo © produtos de lear: 17 0301. (*) Misturas betuminosas contendo alcatrto, 17 03 02. Misturas betuminosas nao abrangidas em 1703001. 1703 03. (+) Aleatrio e produtos de aleatri. 1704, Metas(incluindo liga): 17 0401. Cobre, bronze e lato 1704 02. Aluminio. 1708 03. Chumbo. 170404. Zineo, 1708 05. Fero e ago 170406, Esta. 17 06 07. Mistura de metas. 17 04 09. (*) Residuos metilicos contaminados com substincias perigosas 17 04 10. (+) Cabos contendo hidrocarbonetos,aleatr30 ou outras substincias perigosas 17 0411, Cabos ndo abrangidos em 17 04 10 1705. Solos (ineluindo solos escavados de locas conta- ‘minados), rochas e lamas de dragagem: 17 05 03. (*) Solos e rochas contendo substincias perigosas. 17 05 04. Solos e rochas nto abrangidas em 17 05 03. 1708 05. (*) Lamas de dragagem contendo substancias, perigosas. 17 05 06. Lamas de dragagem nao abrangidas em 1705 0s. 17 05 07. (+) Balastros de linhas de caminho-de-ferro contendo substincias perigosas. 17 05 08. Balastros de inhas de caminho-de-ferro no albrangidos em 17 05 07. 17 06, Materiais de isolamento e materiais de construgao ccontendo amianto: 17 06 01. (*) Materiais de isolamento contendo amiant. 17 06 03. (*) Outros materiais de isolamento contendo ‘ou constituidos por substincias perigosas. 17 06 04. Materiais de isolamento nao abrangidos em 170601 e 170603. RS eee rere ces 1 SERIE — N° 164— DE 24 DE AGOSTO DE 2012 3799 17 06 05. (*) Materais de construyo contendo amianto _ 180203. Residuos cujas recolha¢ eliminagdo no estdo oy sujeitas a requsitos espcificos tendo em vista a prevengd0 1708, Materais de consrugto base de gesso: de infeegbes 1708 Ol. (*) Matriis de construgdo & base de gesso 18 02 05. (*) Produtos quimieos contendo ou compostos contaminados com substincias perigosas. por substinciasperigosas. 17 08 02. Materiais de construglo & base de gesso no 18 02 06. Produtos quimicos nto abrangidos em abrangidosem 170801. , “180205 1709, Outros residuos de construgfo demaliglo: 18 0207. (*) Medicamentos citotbxivose citstticos. 17 0901, (*) Residuos de construgdo ¢ demoliglo con- 18 02 08 Medicamentos nfo abrangidos em 18 02 07. tendo mercito. 19, Residuos de instalagBes de gestBo de resus, de 17 09 02. (*) Residuos de construgdo ¢ demoligdo con- estagdes de tratamento de igus residuais eda preparag30 de tendo PCB (por exemplo, vedantes com PCB, revestimentos gua para consumo humano eu para consumo industrial de piso & base de resnas com PCB, envidrayados vedados 19 01. Residuos da incinerao ou prdlise de residues: ceontendo PCB, condensadores com PCB). 19.01 02. Materiisferos0s removidos das cinzas. 17 09.03. (*) Outros residuos de constrgto demoli- 1901 05. (*) Bolos de filtragdo provenientes do tata-

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