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C URITIBA -PR
Prof. Dr. C.A. Dartora
Roteiro do Capı́tulo:
• Motivação Histórica
• Equação de Schrödinger
Motivação Histórica
Ef = h f (1)
h = 6.626 × 10−34J.s
→ h é a constante de Planck.
Do ponto de vista formal os avanços foram maiores a partir dos anos 1920:
h
λ= , (2)
p
2π
k= . (5)
λ
Sabemos que a solução de onda plana uniforme para a equação (4) é dada
por:
h h 2π h
p= = = k.
λ 2π λ 2π
Definição: Constante de Planck h̄
h
h̄ = = 1.054 × 10−34 J.s
2π
Lembrando que o momentum linear p está na direção de movimento da
partı́cula, assim como k é a direção de propagação da onda associada, pode-
mos escrever uma relação vetorial:
p = h̄k , (7)
assim como para a energia E = h f podemos expressar em termos de h̄ e ω:
E = h̄ω , (8)
i
ψ = ψ0(p, E)e h̄ (p·x−Et) , (9)
• Para não ficarmos restritos a uma onda plana uniforme, podemos en-
contrar uma solução geral Ψ(x,t): esta será uma superposição de ondas
planas uniformes, com diversas frequências e vetores de onda, ou em out-
ras palavras, uma onda qualquer é a adequada superposição de ondas com
momentum p e energia E:
1
Z
i
Ψ(x,t) = √ ψ0(p, E)e h̄ (p·x−Et)d 3pdE (10)
( 2πh̄)4
onde uma constante de normalização adequada foi acrescentada.
; Observe que a equação acima nada mais é do que uma transformada
de Fourier, que conecta dois espaços duais (x,t) ↔ (p, E), ou seja px e x
estão em espaços recı́procos na transformação de Fourier, assim como E e
t!!!!!
1 ∞ ∞
Z Z
Ψ(x,t) = ψ0(px, E)ei(pxx−Et)/h̄d pxdE , (11)
2πh̄ −∞ −∞
A i(p0x−E0t)/h̄
Ψ(x,t) = e , (12)
2πh̄
1 ∞ ∞
Z Z
Ψ(x,t) = ψ0(px, E)ei(pxx−Et)/h̄d pxdE ,
2πh̄ −∞ −∞
temos:
A0
Ψ(x,t) = δ(x − x0)e−iE0t/h̄ , (13)
2πh̄
1 ∞ Z
f (α) = √ F(β)eiαβdβ (14)
2πZ −∞
1 ∞
F(β) = √ f (α)e−iαβdα (15)
2π −∞
temos a seguinte relação entre a largura espectral ∆α da função f (α) no
domı́nio α e a largura ∆β da função F(β) no domı́nio β:
1
∆α · ∆β ≥ , (16)
2
• No caso presente, tem-se que levar em conta a constante de Planck na
normalização, para obter as famosas relações de incerteza de Heisenberg:
h̄
∆x · ∆px ≥ , (17)
2
h̄
∆t · ∆E ≥ . (18)
2
A Equação de Schrödinger
(∇2 + k2)ψ(x, y, z) = 0 ,
e a relação de de Broglie:
2π p
k = 2πλ = = ,
h/p h̄
• Para uma partı́cula não-relativı́stica temos:
p2
E = T +V = +V ,
2m
onde T = p2/(2m) é a energia cinética, V a energia potencial e E a energia
total, permitindo isolar p e calcular o valor de k em função da energia:
p2 2m 2
k = 2 = 2 (E −V ) , (19)
h̄ h̄
para substituir na equação de ondas acima.
2-Fundamentos da Mecânica Quântica - Parte 1 15/37
Prof. Dr. C.A. Dartora
lim ψ(x) → 0 .
r→∞
dP = |ψ(x)|2d 3x = ψ∗(x)ψ(x) d 3x .
Z
|ψ(x)|2d 3x = 1 . (21)
dx p
=
dt m
dp
=F
dt
ψp0,E0 = ψ0ei(p0·x−E0t)/h̄
esta deve ser autofunção dos operadores Ê e Ê, com autovalores (E0, p0),
tal que:
p̂ψp0,E0 = p0ψp0,E0
Êψp0,E0 = E0ψp0,E0
• Fica como exercı́cio verificar que:
∂
Ê = ih̄ , (22)
∂t
p̂ = −ih̄∇ , (23)
• Médias de Operadores:
Z
hÂi = ψ†(x)Âψ(x)d 3x . (24)
d 1
hx̂i = hp̂i , (25)
dt m
d
hp̂i = F = −∇hV (x)i , (26)
dt
∂
E → ih̄ , (27)
∂t
p → −ih̄∇ , (28)
p2
H = T +V = +V (x,t) = E
2m
H = T +V = E → Ĥψ = Êψ ,
∂
Ĥψ(x, y, z,t) = ih̄ ψ(x, y, z,t) . (29)
∂t
sendo para o caso da partı́cula
2
p̂2 1 h̄
Ĥ = +V (x,t) = (−ih̄∇)2 +V (x,t) = − ∇2 +V (x,t) (30)
2m 2m 2m
; A equação (29) é bem geral e pode ser aplicada a sistemas com muitas
partı́cula, ou então sistemas de spin, etc. No caso descrito para uma partı́cula
única Ĥ é um operador diferencial com autovalores correspondentes. Como
equações de autofunções e autovalores podem ser representados em forma
matricial, este operador Ĥ pode ser descrito através de uma matriz apropri-
ada.
∂
Ĥψ(x, y, z,t) = ih̄ ψ(x, y, z,t) .
∂t
h̄2 d 2ψ(x)
− 2
+V (x)ψ(x) = Eψ(x) , (31)
2m dx
Para tal, vale observar que V (x) = V (−x) e o termo de energia cinética
obviamente é invariante por simetria de inversão.
• SIMETRIAS E CONSEQUÊNCIAS:
Ĥψ = Eψ ,
Ĥψ0 = Eψ0
; Se ψ0 não é idêntica a ψ então mais de uma autofunção de Ĥ tem a
mesma autoenergia E!!! Isso é denominado degenerescência!!!
2-Fundamentos da Mecânica Quântica - Parte 1 28/37
Prof. Dr. C.A. Dartora
Nesse caso:
Ĥ(P̂ψ(x)) = E(P̂ψ(x))
P̂ψ(x) = ±1ψ(−x).
h̄2 d 2ψ(x)
− 2
ψ(x) = Eψ(x) , −a ≤ x ≤ a; (32)
2m dx
h̄2k2
E= .
2m
π
cos(ka) = 0 → kn = n , n = 1, 3, 5, 7...
2a
com E0 = h̄2π2/(8ma2).
2-Fundamentos da Mecânica Quântica - Parte 1 32/37
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ψ(x) = −ψ(−x)
; Uma vez que V 0(x) é uma função ı́mpar, somente para produtos ψ∗mψn
ı́mpares, com resultado total par ψmV 0ψn a integral é não nula. Este tipo
de resultado derivado das simetrias das autofunções leva o nome de Regras
de Seleção!
2-Fundamentos da Mecânica Quântica - Parte 1 34/37
Prof. Dr. C.A. Dartora
Gráfico das soluções com energias E = E0n2, para n = 1, 2, 3, 4... no poço de poten-
Figure 1:
cial. Observe que soluções pares e ı́mpares são intercaladas, mas o estado de mais baixa
energia é par e o primeiro estado excitado é ı́mpar.
q q
onde α = 2m(V0 − E)/h̄2 e k = 2mE/h̄2
q
Para o caso E > V0 você deverá redefinir α para α = 2m(E −V0)/h̄2 e
a solução ψ(x) para ψ(x) = A0 cos(αx) + B0 sin(αx) nas regiões x < −a e
x > a.