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1)
A fundamentalidade material dos direitos fundamentais decorre da abertura da
Constituição a outros direitos fundamentais não expressamente constitucionalizados. O
aspecto material dos diretos fundamentais nasce da essência do seu conteúdo substancial
normativo.
2
A democracia direta acontece quando a população participa diretamente de todas as
decisões da esfera política por meio de votações, assembleias ou consultas populares
(referendos ou plebiscitos). Hoje não há nenhum exemplo de democracia direta em vigor.
3
Em razão do que preceitua o princípio da concordância prática, pode-se dizer que, na
ocorrência de conflito entre bens jurídicos garantidos por normas constitucionais, o
intérprete deve priorizar a decisão que melhor os harmonize, de forma a conceder a cada
um dos direitos a maior amplitude possível, sem que um deles acabe por impor a
supressão do outro.
*
Princípio da harmonização (ou concordância prática)
● O princípio da concordância prática diz que, em caso de conflito entre bens jurídicos,
cabe ao intérprete coordená-los e combiná-los, realizando uma redução proporcional do
âmbito de aplicação de cada um deles. Não se deve sacrificar nenhum deles integralmente
para que se aplique o outro, mas, sim, reduzir proporcionalmente o âmbito de
aplicação de cada um, para que ambos sejam aplicados proporcionalmente.
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Sindicato = Substituto processual = Sem autorização, Sempre;
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DIREITOS POLÍTICOS
1
Observação: A inelegibilidade do art. 14, § 7º, da Constituição NÃO ALCANÇA o cônjuge
supérstite (sobrevivente, viúvo) quando o falecimento tiver ocorrido no primeiro mandato,
com regular sucessão do vice-prefeito, e tendo em conta a construção de novo núcleo
familiar. A Súmula Vinculante 18 do STF não se aplica aos casos de extinção do vínculo
conjugal pela morte de um dos cônjuges. (STF, RE 758.461, Tese RG 678, 2014)
2
A suspensão de direitos políticos em razão de condenação criminal transitada em julgado
incidirá quando a pena aplicada for restritiva de direitos.
3
O STF decidiu na ADI 5081 que o mandato parlamentar conquistado no sistema eleitoral
proporcional pertence ao partido político.
4
NACIONALIDADE:
1
As hipóteses de perda da nacionalidade brasileira previstas na Constituição Federal de
1988 têm natureza taxativa, de modo que nem mesmo convenções ou tratados
internacionais podem ampliá-las.
*
“A perda da nacionalidade, medida extremamente grave e excepcional, por ostentar a
nacionalidade natureza jurídica de direito fundamental, só poderá ocorrer nas hipóteses
taxativamente previstas na Constituição Federal” (QO/HC 83.113/DF, Rel Min. Celso
de Mello).
OBS: Parte da Doutrina defende que a inovação sobre o tema pode acontecer
via EMENDA CONSTITUCIONAL ou TRATADO INTERNACIONAL DE DIREITOS
HUMANOS, aprovado por 3/5 em cada casa do CN e em dois turnos.
2
O STF já se pronunciou e consoante que se perde como nato volta como nato / se perde
como naturalizado volta como naturalizado
3
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS:
1
Princípio da RESERVA DE JURISDIÇÃO --> é um termo usado para dizer que
determinadas violações a direitos individuais está reservada apenas à jurisdição, ou seja,
para determinados assuntos exige-se uma decisão judicial. Tradicionalmente temos
a inviolabilidade do domicílio, intercepção telefônica e a prisão.
2
Na ação popular, faculta-se a qualquer cidadão se habilitar como litisconsorte ou
assistente do autor.
3
Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular)
[...]
[...]
4
Resuminho MASTER
resuminho master
1. N amparado por HC ou HD
2. Possui rito sumário especial
3. Possui caráter residual
MP + ORGÃOS
Contra decisão TJ
Súmula 632 do STF: "É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a
impetração de mandado de segurança."
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Admite-se a impetração de habeas corpus como via de impugnação das medidas
cautelares diversas da prisão "na medida em que as medidas cautelares diversas da
prisão, se não cumpridas, podem ser convertidas em segregação provisória da liberdade,
nos termos do art. 282, § 4º, do CPP"
6
O habeas data é a garantia constitucional adequada para a obtenção dos dados
concernentes ao pagamento de tributos do próprio contribuinte constantes dos sistemas
informatizados de apoio à arrecadação dos órgãos da administração fazendária dos entes
estatais. STF. Plenário. RE 673707/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 17/6/2015
(repercussão geral) (Info 790).
7
II Segundo o STF, a legitimidade ativa do habeas corpus coletivo deve ser reservada,
por analogia, aos legitimados estabelecidos na Lei do Mandado de Injunção Coletivo.
8
SUPRESSÃO DE VERBA= PRAZO DECADENCIAL DO ART 23 DA LEI 12.016
(120 DIAS), A CONTAR DA DATA DO PRIMEIRO PAGAMENTO QUE HOUVE
SUPRESSÃO.
9
A legitimação constitucional conferida à Defensoria Pública para a propositura do
mandado de injunção coletivo está ligada a sua finalidade essencial na tutela de
interesse difusos, coletivos e individuais homogêneos que tenham repercussão em
interesses tutelados, especialmente relevantes para a promoção dos direitos humanos e a
defesa dos direitos individuais e coletivos dos necessitados, na forma do inciso LXXIV
do art. 5.º da Constituição Federal.
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Art. 12. O mandado de injunção coletivo pode ser promovido:
(...)
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O Ministério Público é parte legítima para ajuizar ação coletiva de proteção ao
consumidor.
12
O habeas data constitui instrumento que visa efetivar o direito de acesso à informação
no âmbito de qualquer entidade pública, sendo cabível tanto para obtenção de
informações quanto para correção de inexatidões de dados da pessoa impetrante ou
mesmo de seu familiar falecido.
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(CESPE 2018) Conforme a CF e a jurisprudência das cortes superiores, o habeas data
pode ser impetrado somente pela pessoa em cujo nome constar o registro, salvo se for
morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão impetrá-lo.
(CERTO)
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O habeas data é remédio constitucional de natureza civil e rito sumário.
O habeas data poderá ser ajuizado por qualquer pessoa, física ou jurídica,
brasileira ou estrangeira. Trata-se de ação personalíssima, que jamais poderá
ser usada para garantir acesso a informações de terceiros. SALVO salvo se
for morto, quando, então, o herdeiro legítimo ou cônjuge supérstite poderão
impetrá-lo.
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A obrigação de identificação do responsável por conduzir o interrogatório do preso está
expressamente prevista na Constituição Federal.
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É dispensável a autorização expressa dos membros de associação para a impetração de
mandado de injunção coletivo pela entidade associativa.
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úmula 643-STF: O Ministério Público tem legitimidade para promover ação civil
pública cujo fundamento seja a ilegalidade de reajuste de mensalidades escolares.
18
O Ministério Público tem legitimidade para impetrar mandado de injunção coletivo
quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático ou dos interesses sociais ou individuais indisponíveis.
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Art. 9º da Lei 4717/65: Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da
instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II,
ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério
Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o
prosseguimento da ação.
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Cumpre ao STF julgar o recurso ordinário de habeas corpus decidido em única
instância pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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STF - Julga em recurso ordinário - habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas
data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores,
se denegatória a decisão.
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É so lembrar do 4 x 4 (leia-se quatro por quatro):
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Mandado de segurança contra ato de Ministro de Estado → STJ julga (CF, Art. 105,
I, b)
Habeas data contra ato de Ministro de Estado → STJ julga (CF, Art. 105, I, b)
Habeas corpus quando o Ministro de Estado é coator → STJ julga (CF, Art. 105, I, c)
Habeas corpus quando o Ministro de Estado é paciente → STF julga (CF, Art. 102, I,
d)
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De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não é cabível habeas data para a obtenção
de informações a respeito da identidade de responsáveis por agressões e denúncias feitas
contra o impetrante.
*
O HABEAS DATA é via INADEQUADA para a busca de informações concernente a
TERCEIROS, devendo o impetrante pleitear seu direito por outra via, eis que não se
trata de informação relativo à pessoa do impetrante.
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O confisco de bem utilizado para o tráfico de drogas pode se dar tanto nas hipóteses
em que houver quanto nas de que não houver habitualidade no uso do bem para a
prática do crime.
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Segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é cabível mandado de
segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista
ou empresa pública.
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Súmula 333 do STJ: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação
promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
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Súmula 41-STJ: O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM competência para
processar e julgar, originariamente, mandado de segurança contra ato de outros
tribunais ou dos respectivos órgãos.
Súmula 177-STJ: O Superior Tribunal de Justiça É INCOMPETENTE para
processar e julgar, originariamente, mandado de segurança contra ato de órgão
colegiado presidido por Ministro de Estado
Súmula 202-STJ: A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO se
condiciona à interposição de recurso.
c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal
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Pode o STJ, em ação popular, declarar incidentalmente a inconstitucionalidade da
norma atacada, se a controvérsia constitucional for a causa de pedir.
*
O STJ "entende ser possível a declaração incidental de inconstitucionalidade em Ação
Popular, desde que a controvérsia constitucional não figure como pedido, mas sim como
causa de pedir", fundamento ou simples questão prejudicial, indispensável à resolução
do litígio principal, em torno da tutela do interesse público
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RESUMIDAMENTE,
Complementando o assunto:
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TEORIA DA CONSTITUIÇÃO:
1
2
Uma das caracteristicas do Neoconstitucionalismo é ter a Constituição como centro do
ordenamento jurídico, buscando a:
2) a busca pela concretização dos direitos fundamentais tendo como norte a dignidade da
pessoa humana (Irradiação no ordenamento jurídico)
3
A primeira Constituição republicana brasileira teve forte influência do
constitucionalismo norte-americano e das ideias liberais, em sua acepção
clássica.
*
Constituição de 1824 (Imperial): seu texto sofreu influências significativas do
liberalismo clássico, fruto das revoluções ocorridas nos séculos XVII e XVIII.
Adotou o modelo de separação de Poderes, existindo Executivo, Judiciário
Legislativo e o Poder Moderador. Adotou a forma de Estado unitária (províncias no
país), a forma de governo monárquica, foi considerada a única da histórica
semirrígida e a Carta Constitucional que por mais tempo permaneceu em vigor (67
anos).
Constituição de 1891 (1ª republicana): adotou a forma de governo republicana e
a forma de Estado federativa, passando o país a se chamar Estados Unidos do
Brasil. Estipulou a tripartição de Poderes, extinguindo o Moderador; instituiu um
regime representativo de eleição dos membros do Exec. e Legis.; o sistema de
governo passou a ser o presidencialista; e previu o habeas corpus. --> É a esta
Constituição que a questão faz referência.
Constituição de 1934: instituiu um constitucionalismo social (promulgada no
governo Vargas), por inspiração da Constituição de Weimar de 1919, sendo a
primeira Carta a disciplinar direitos sociais (2a geração). Marco na transição de
democracia liberal para a social. Instituiu o Ministério Público de o Tribunal de
Contas. Consagrou a ação popular e o mandado de segurança.
Constituição de 1937 (Polaca): alusão à Constituição Polonesa de 1935, possuiu
caráter autoritário, fixando várias competências ao Chefe do Poder Executivo.
Constituição de 1946: renovou o modelo constitucional democrático,
reestabelecendo as eleições diretas e assegurando as garantias do Poder
Legislativo e Judiciário suprimidas no modelo constitucional anterior. Como
inovação, previu o direito de greve.
Constituição de 1967 e Emenda Constitucional de 1969: inspirou-se na Carta
de 1937, foi outorgada e concedeu várias competências ao Executivo, em
detrimentos dos outros dois Poderes. Estabeleceu uma série de medidas restritivas
de direitos.
Constituição de 1988: atua
4
A interpretação conforme a constituição é aquela utilizada nas hipóteses em que a norma
contém mais de um sentido válido (plurissignificativo). Diante disso (dos vários sentidos),
deve ser adotado o mais consonante com a constituição. Pode se dar:
A) com redução de texto: a norma poderá ser considerada de acordo com a constituição
se for suprimida parte de seu texto, interpretando-se o remanescente. O STF, em diversas
situações, declara a inconstitucionalidade de termos previstos em normas para considerá-
la conforme a constituição.
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O objetivo da interpretação conforme a Constituição é o de “preservar a vontade legislativa
quando for possível extrair do dispositivo impugnado interpretação compatível com o
Diploma Maior, ainda que não seja a mais óbvia. Preservam-se, por meio da técnica, o
princípio da separação de poderes – conducente à valorização da manifestação do
legislador democrático – e a efetividade da Constituição da República.”
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Princípio da concordância prática (ou harmonização): impõe ao intérprete que, diante
de um conflito concreto de normas constitucionais, cabe ao intérprete coordenas e
combinar os bens jurídicos em tensão, realizando uma redução proporcional de cada um
deles, sem retirar-lhes o cerne. Não se confunde com o princípio da unidade, tendo em
vista que este último é utilizado em conflitos abstratos;
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Princípio do efeito integrador: trata-se, na verdade, de "ramificação" do princípio da
unidade. Segundo o efeito integrador, na busca da solução de problemas jurídico-
constitucionais, deve-se dar primazia às soluções que favoreçam a unidade política e
social (estas últimas são palavras-chave do princípio do efeito integrador);
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Princípio da harmonização (ou concordância prática)
● O princípio da concordância prática diz que, em caso de conflito entre bens jurídicos,
cabe ao intérprete coordená-los e combiná-los, realizando uma redução proporcional do
âmbito de aplicação de cada um deles. Não se deve sacrificar nenhum deles integralmente
para que se aplique o outro, mas, sim, reduzir proporcionalmente o âmbito de
aplicação de cada um, para que ambos sejam aplicados proporcionalmente.
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O poder constituinte derivado é inerente às constituições rígidas.
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Denomina-se rígida a constituição que determina procedimento especial e solene para a
sua modificação, não admitindo ser alterada da mesma forma que as leis ordinárias.
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Fácil confundir "origem" com "modo de elaboração". Para não confundir mais: Origem --
> Outorgada/Promulgada – OO
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A CF/88 se classifica:
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O caráter aberto e vago de muitas das disposições constitucionais favorece uma
interpretação atualizadora e evolutiva, capaz de produzir, por vezes, uma mutação
constitucional informal ou não textual(CERTO)
4.2) Objetivas: deliberação para aprovação da proposta (art. 60, § 2.º); promulgação da
emenda (art. 60, § 3.º); vedação de reapreciação de proposta rejeitada ou havida por
prejudicada (art. 60, § 5.º)
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É inconstitucional norma estadual que tenha criado impositividade da lei
orçamentária antes do advento das Emendas Constitucionais 86/2015 e
100/2019. STF
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Segundo Karl Loewenstein, quanto ao critério ontológico, a constituição é vista sob três
primas: normativo, nominal e semântico. Vejamos...
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I A Constituição Federal de 1988 é oriunda de procedimento de poder constituinte indireto.
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O poder constituinte pode ocorrer de duas formas:
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Eficácia Plena: Autoaplicáveis, não-restringíveis e aplicabilidade direta, imediata e integral
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Efeito integrador: O intérprete deve dar primazia aos critérios ou pontos de vista que
favoreçam a integração política, social e o reforço da unidade política
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O STF admite o uso da mutação constitucional como fundamento da interpretação judicial
em sede de controle difuso.
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No conceito político desenvolvido por Carl Schmitt, a Constituição é uma decisão política
fundamental, um conjunto de opções políticas de um Estado. Em sua obra, o jurista
afirmou que o fundamento da Constituição não está em uma norma jurídica precedente e
nem em si mesma, mas na vontade política que a antecede. Dessa feita, a decisão política
tem existência autônoma e não se subordina à Lei organizadora do Estado.
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Quanto ao objeto das constituições, são exemplos tradicionais o estabelecimento do modo
de aquisição do poder e a forma de seu exercício.
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O objeto das Constituições é, essencialmente, direitos garantias dos cidadãos, deveres do
Estado, organização político-administrativa do Estado. Nesses termos, o estabelecimento
do modo de aquisição do poder e da forma do seu exercício exemplificam o objeto da
Constituição.
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O Brasil adota, em tese, a Constituição Dirigente