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No artigo, “Sem modo avião: jovens e leitura de livros, hoje”, da professora Ana

Elisa Ribeiro tem como principal objetivo descobrir como os jovens leem, tanto do
lugar quanto do local. Um desses fatores são as classes sociais dos estudantes,
pois muitos deles têm uma lentidão na leitura, afetando as leituras por meios
digitais. Fato esse que há muito tempo o ebook está no mercado, começando pelos
países, como, por exemplo, Japão, Alemanha, Eslováquia e Estados Unidos
demonstraram resultados semelhantes sob a falta de leitura. Um lugar comum de
leitura relatado pelos jovens são os meios de transporte, via livro impresso, mas por
muitas das vezes são leituras obrigatórias e não por prazer.
Neste artigo, há uma pesquisa que tenta verificar as causas dessa lesão com a
leitura, sendo assim, uma das porcentagens mais intrigantes é a de que os 29
alunos, muitos, não têm conhecimento do que seja um Kindle. Com essa surpresa,
na pesquisa, houve a dúvida de que tipo de livro tinham em suas mochilas e a
resposta foi os livros didáticos, pois os professores exigem em suas aulas.
Chegando ao foco da pesquisa, os alunos que ajudaram na pesquisa relataram que
mora longe da escola, e por ser uma escola com o ensino médio integrado, eles
utilizam o transporte para sua locomoção e é um dos lugares para suas leituras,
porém muita das vezes os transportes estão lotados e juntando o cansado eles não
conseguem efetuar suas leituras. E em suas férias escolares os alunos não se
interessam pela leitura. Logo, durante o ano letivo os professores têm que resolver
essas questões, pelo fato que a leitura é de extrema importância.

No texto da professora, Carla Viana Coscarelli, “Os Alunos Aprendem O Que Os


Professores Ensinam?”, ela abre uma discussão muito interessante sobre ensinar.
Em seu trabalho ela diz:

Ensinar, na minha opinião, é criar nos alunos a necessidade de saber alguma coisa,
criar a necessidade de aprender e desenvolver neles a confiança de que eles
podem aprender, e convencê-los de que eles são responsáveis pelo próprio
aprendizado. Criando essa atmosfera, podemos ajudá-los a ser aprendizes
autônomos. Assim, cada um poderá descobrir qual é, para ele, a melhor maneira
de aprender uma língua.
Com isso, a professora aborda duas formas de ensino: a tradicional: baseada no
behaviorismo / ‘teoria da esponja’ e a mais atual: psicologia cognitiva
contemporânea que vê o aprendiz como um produto. Os resultados desta são mais
efetivos mas precisam de mais tempo para aparecer já que o conhecimento precisa
de tempo para ser construído. Mas, ambos são formas de algumas vezes o modo
tão distante da realidade, e os alunos têm o conhecimento dessas formas, a
professora continua

O problema aqui é que ensinamos coisas que não são reais. Estamos tentando
trazer à consciência dos alunos algo que precisa ser realizado inconscientemente
para funcionar bem. Os alunos precisam saber usar a linguagem do jeito que ela é
e, não, saber todas as regras explicitamente

Entramos na questão da escrita dos alunos, os professores, em geral, corrigem os


textos dos alunos acabavam não ligando para a estrutura dos textos e algumas
vezes nem para o significado deles, pois são foi ensinado ao aluno como escrever,
somente as formas gramaticais de forma separada, como, por exemplo, identificar
um adjunto adnominal de lugar em uma frase e não saber usá-lo em um texto.

Além disso, precisamos saber como escrever um parágrafo, precisamos saber que
um texto é diferente de uma lista de sentenças e precisamos saber quais são os
elementos lingüísticos que fazem essa diferença (elementos coesivos, itens lexicais,
advérbios de seqüência, elementos dêiticos, anáforas, catáforas, elipses etc.)

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