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Trabalho Final de Gravura

Estudante: Artur Elias Fernandes

Professora: Clarissa de S. P. de Errico

Curso Básico de Arte-Educação

Cefart/FCS

Memorial descritivo

Essa foi minha primeira experiência com a técnica de Pó de Grafite. O ponto de


partida foi em desenho que fiz na parede, em 2019, baseado em algumas
pesquisas na internet. A ideia para esse desenho foi unir luta política e arte.
Quando fiz, estava envolvido em movimentos estudantis, sobretudo relacionados
à graduação e pós-graduação, e pensando muito em transportar o discurso dos
movimentos para as artes. Nesse sentido, trouxe o lápis e o pincel como
possibilidades de disputa de narrativas históricas visuais e literárias, e a flecha
em referência a Oxossi. Esse primeiro desenho foi feito com canetinha.
Para o estudo com o Pó de Grafite, decalquei esse desenho no papel vegetal e
o transpus na folha de papel Canson 140g/m³.

Decalque com papel vegetal

Em seguida, fiz as marcações com a agulha no papel Canson. Raspei o grafite


de um lápis 4B com tesoura e executei a técnica com o algodão. Em algumas
partes precisei reforçar o vinco com a agulha pois estavam muito rasos. Também
fui acrescentando detalhes até chegar nesse resultado

Resultado – Parte 1 – Técnica de Pó de Grafite

A ideia para o estêncil veio da mesma pesquisa de imagens na internet. Foram


feitos vários ajustes até ficar próximo do que desejava. Esse estêncil foi pensado
para ser utilizado com tinta spray. Para a confecção dele utilizei lápis, estilete,
papel paraná e durex. Esse estêncil faz parte de uma produção consecutiva de
estêncils voltados para o artivismo, crítica social e também de símbolos de
movimentos culturais/sociais.
Já o utilizei com tinta spray em paredes e o resultado foi mais fiel ao que
imaginava do que com a utilização de tinta PVA, abaixo.

O estêncil foi gravado também em papel paraná. Para o resultado final, dei
algumas pinceladas livres.
Resultado - Parte 2 - Estêncil

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