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Código/designação da unidade

Marketing pessoal e marketing digital

CARGA HORÁRIA 25 horas


Índice

Objetivo Geral.......................................................................................................................3
Objetivos Específicos.............................................................................................................3
Conteúdos Programáticos.....................................................................................................3
Introdução.............................................................................................................................4
1. marketing pessoal.........................................................................................................5
1.1. Princípios do Marketing Pessoal............................................................................5
1.2. Importância da Marca Pessoal..............................................................................6
1.3. Conceito da Pessoa Empresa.................................................................................7
1.4. Gestão de Competências.......................................................................................8
1.5. Liderança e Auto Motivação..................................................................................9
1.6. Relações Interpessoais........................................................................................11
1.7. Estratégias de Comunicação Pessoal...................................................................11
2. Marketing Digital.........................................................................................................13
2.1. Redes socias.........................................................................................................14
2.2. Interatividade nas Redes Sociais.........................................................................15
2.3. Vantagens e Desvantagens das Redes Sociais.....................................................18
2.4. Gestão de Conteúdos para Redes Sociais...........................................................22
2.5. Conteúdos Digitais Vs. Conteúdos Públicos........................................................23
2.6. Privacidade nos Conteúdos Digitais....................................................................25
2.7. Conteúdos Digitais nas Redes Sociais..................................................................27
2.8. Falsa Privacidade nas Redes Sociais....................................................................27

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OBJETIVO GERAL
Aprender a implementar, corretamente, estratégias de marketing pessoal e marketing
digital tendo por base o descrito no manual

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Definir o conceito de marketing pessoal em situação de teste de avaliação
- Definir com sucesso o conceito de marketing digital sem recurso ao manual
- Utilizar corretamente a Internet como estratégia de marketing em redes sociais num
exercício prático
- Enunciar pelo menos dois princípios do marketing pessoal sem recurso ao manual
- Gerir adequadamente conteúdos para as redes com recurso a exemplos práticos do
formador
- Caraterizar corretamente o conceito de conteúdos digitais nas redes sociais em situação
de teste de avaliação
- Refletir com sucesso acerca da falsa privacidade nas redes sociais com recurso a
exemplos práticos do formador

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Marketing pessoal e marketing digital
a. Marketing pessoal
Princípios do marketing pessoal
Importância da marca pessoal
Conceito da pessoa empresa
Gestão de competências
Liderança e auto motivação
Relações interpessoais
Estratégia de comunicação pessoal
b. Marketing digital
Redes sociais
- Interatividade
- Benefícios vs. cuidados
Gestão de conteúdos para redes
Conteúdos digitais vs. conteúdos públicos
- Conceito de privacidade nos conteúdos digitais
- Os conteúdos digitais nas redes sociais
- Falsa privacidade nas redes sociais

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INTRODUÇÃO

As plataformas de redes sociais têm ganho muita popularidade junto dos utilizadores de
Internet. Actualmente milhões e milhões de pessoas em todo o mundo interagem com
diferentes tipos de redes sociais online para que possam partilhar as suas experiências e
conteúdos com os seus amigos virtuais com que interagem.
Documentos, vídeos, músicas e fotografias são partilhados na Web, confiando muitas das
vezes nos controlos de privacidade e segurança oferecidos pelas plataformas de redes
sociais, disponibilizando algumas delas algum controlo sobre o conteúdo.
Estes aspectos originam problemas sérios no que diz respeito à privacidade dos
utilizadores. O controlo sobre o conteúdo partilhado online através das redes sociais está
completamente fora do poder de decisão dos utilizadores estando este do lado de quem
gere as plataformas de redes sociais.
Este projecto propõe um paradigma diferente para a privacidade da partilha de
conteúdos em redes sociais que é centrado no utilizador e não na plataforma onde o
conteúdo é partilhado. Posto isto, será apresentada uma arquitectura e um protótipo
baseados numa plataforma de gestão de direitos dos utilizadores que irá garantir
mecanismos de segurança e privacidade necessários à melhoria dos controlos de
privacidade já disponibilizados pelas plataformas de redes sociais.
Para além disto, este documento também apresenta resultados de um questionário onde
fica claro que os inquiridos aprovam o propósito deste projecto e que sentem que podem
ser dados passos importantes no que diz respeito à melhoria da privacidade nas
plataformas sociais.

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1. MARKETING PESSOAL

Marketing Pessoal é o conjunto de estratégias, aplicadas de maneira coerente e


planejada, que irão fazer com que você atribua um maior valor a sua imagem pessoal. Ou
seja, é um marketing voltado para as pessoas verem você com uma imagem bastante
positiva.

Em poucas palavras, podemos dizer que o marketing pessoal é atribuir valor a sua
imagem.

Muito mais do que apenas se auto promover, ele é um conjunto de maneiras e


possibilidades que irão fazer com que as pessoas o vejam de maneira muito mais
positiva.

Não confunda jamais marketing pessoal com publicidade.

O marketing sempre é composto por uma série de variáveis, que têm como objetivo o
fortalecimento de determinada marca.

No caso do pessoal isto se torna ainda mais evidente já que a marca em questão é a sua
própria imagem.

Existem diversas maneiras de melhorar sua imagem e tornar-se referência no que você
faz, mas tudo isso precisa ser pensado dentro de um contexto de entrega de valor para
as pessoas.
1.1. Princípios do Marketing Pessoal

1- Auto-conhecimento (Quem sou?);


2- Principio dos objetivos (quais são os meus objetivos?);
3- Principio da aparência (cause boa impressão);
4- Principio da Especialização (formação, habilidades, competências, paixões);
5- Principio da Atitude (positividade, proatividade, abertura, persistência, resiliência,
gratidão);
6- Principio da Comunicação (aprimorar a comunicação);
7- - Principio da Visibilidade.

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1.2. Importância da Marca Pessoal

Cada vez mais, é preciso que encare a sua carreira como se fosse um produto (ou serviço)
que quer vender às empresas com quem pretende colaborar. É muito interessante ver
que esta tendência surge da crescente preferência dos profissionais em serem
prestadores de serviços. Muitos recém-licenciados, e mesmo profissionais à procura de
novos desafios, ou que pretendem “dar um salto” na sua carreira, preferem hoje ter uma
relação com as empresas como freelancers e não como colaboradores internos. Esta é
uma realidade que pode ser igualmente vantajosa para as empresas.

Neste contexto, assumir o controlo da sua carreira profissional, ser capaz de criar e saber
gerir a sua “marca pessoal” são competências cruciais para aumentar o seu valor
enquanto profissional e potenciar o seu sucesso. Ser uma marca exige saber
exactamente:

Qual é a sua oferta de valor e o que o diferencia de outras “marcas pessoais”;


Qual é o custo da sua experiência e do seu percurso;
Que canais deve utilizar para vender a sua “marca” e que abordagem deve ter com cada
um;
Como é que se deve “anunciar” e como é que deve comunicar a sua “marca”.
Para isso, é preciso conhecer-se muito bem, saber quais são as suas competências,
adquirir ferramentas e técnicas de comunicação e entender como utilizar o marketing na
sua “promoção pessoal”. É preciso saber que necessidade do mercado é que a sua marca
vai colmatar (ou criar); estudar o mercado e a concorrência. E é fundamental conhecer
bem o seu público-alvo: para saber como deve posicionar a sua marca, precisa definir a
quem quer chegar, que empresas quer “atrair”, que lugar quer ocupar.

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Existem múltiplas formas de promover a sua “marca pessoal”. O segredo está em saber
qual é o mix certo para que a sua “marca” saia vencedora. Por exemplo, definindo quais
são as redes sociais onde deve estar, que conteúdos deve partilhar, ou quem deve
aceitar na sua rede. O mesmo acontece offline: escolher os eventos ou momentos onde a
sua “marca” deve aparecer, encontrar outras “marcas” com quem possa fazer parcerias
para aumentar o seu valor, ou identificar hipóteses de cross-selling.

Em síntese, ser uma “marca” forte exige contar uma história autêntica, coerente e que
desperte alguma emoção ou curiosidade. Daí que, quando se fala sobre que novas
competências devem os profissionais ter, o “personal branding” (ou marketing pessoal)
será sem dúvida uma delas.

Num contexto difícil como o actual mercado de trabalho, não podemos dar-nos ao luxo
de desperdiçar valor relativamente ao que somos enquanto profissionais, pelo que
investir em formação que nos dê as ferramentas necessárias neste campo, faz todo o
sentido.

Ter uma “marca pessoal” deixou de ser uma moda para se tornar num dos factores
críticos de sucesso para uma carreira e um dos principais aceleradores que o pode ajudar
a atingir os seus objectivos profissionais.

1.3. Conceito da Pessoa Empresa


Segundo Kinlaw (1998), a empresa é a força contemporânea mais poderosa de que se
dispõe para estabelecer o curso dos eventos da humanidade. Ela transcende as fronteiras
e os limites do nacionalismo, exercendo influência predominante nas decisões políticas e
sociais.

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Para Crepaldi (1998), uma empresa é uma associação de pessoas para a exploração de
um negócio que produz e/ou oferece bens e serviços, com vistas, em geral, à obtenção
de lucros. Cassarro (1999) coloca que uma empresa é uma entidade jurídica que tem
como obrigação apresentar lucro, e este deve ser suficiente para permitir sua expansão e
o atendimento das necessidades sociais.

De acordo com Franco (1991), empresa é toda entidade constituída sob qualquer forma
jurídica para exploração de uma atividade econômica, seja mercantil, industrial, agrícola
ou de prestação de serviços. Segundo Rocha (1995), o processo de organização de uma
empresa dá-se em diversas etapas que se iniciam nas pesquisas dos problemas existentes
na empresa, até a implementação das possíveis soluções encontradas.

Harrington (1997) corrobora essa ideia, comentando que as organizações entraram em


uma era de grandes desafios e incertezas sem precedentes, pois cada vez mais os
empresários estão buscando alternativas, visto que os modelos funcionais e tradicionais
não parecem ser eficazes.

1.4. Gestão de Competências


A gestão por competência é um sistema de gestão onde se dá primazia à exploração das
competências dos profissionais da empresa para colmatar as necessidades e para se ir de
encontro aos objetivos desta.

É uma alternativa aos modelos tradicionais dentro das organizações, onde o foco está no
desenvolvimento das competências dos colaboradores, que não são apenas executantes
de tarefas, mas sim peças fundamentais no sucesso empresarial. Assim, as preocupações
da gestão empresarial e da gestão das pessoas/talentos convergem neste tipo de gestão.

Para obter uma eficaz gestão por competências na empresa, deve-se encarar o
colaborador como um parceiro da empresa, no intuito de se incentivar a sua
aprendizagem e o seu envolvimento nos objetivos do negócio e da empresa.

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Benefícios
A gestão por competências e conhecimentos traz vantagens como:

aumento da integração e motivação do colaborador;


melhoramento do perfil do trabalhador;
aperfeiçoamento do trabalho do colaborador;
identificação das necessidades de melhoramento;
alinhamento de pessoas, estratégias e metas;
análise e avaliação do trabalho individual;
aumento da produtividade individual e geral.

1.5. Liderança e Auto Motivação


Liderança é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma
positiva mentalidades e comportamentos.

A liderança pode surgir de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de
líder, sem possuir forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal.
Quando um líder é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de
autoridade, exerce uma liderança formal.

Um líder é uma pessoa que dirige ou aglutina um grupo, podendo estar inserido no
contexto de indústria, no exército, etc. Existem vários tipos de líder, que mudam em
função das características do grupo (unidade de combate, equipe de trabalho, grupo de
adolescentes).

O líder tem a função de unir os elementos do grupo, para que juntos possam alcançar os
objetivos do grupo. A liderança está relacionada com a motivação, porque um líder eficaz
sabe como motivar os elementos do seu grupo ou equipe.

Novas abordagens sobre o tema defendem que a liderança é um comportamento que


pode ser exercitado e aperfeiçoado. As habilidades de um líder envolvem carisma,

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paciência, respeito, disciplina e, principalmente, a capacidade de influenciar os
subordinados.

Tipos de liderança
Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder e os seus
seguidores, são: Autocrática, Democrática e Liberal (ou Laissez-faire).

Liderança Autocrática: É um tipo de liderança autoritária, na qual o líder impõe as suas


ideias e decisões ao grupo. O líder não ouve a opinião do grupo.

Liderança Democrática: O líder estimula a participação do grupo e orienta as tarefas. É


um tipo de liderança participativa, em que as decisões são tomadas após debate e em
conjunto.

Liderança Liberal: Há liberdade e total confiança no grupo. As decisões são delegadas e a


participação do líder é limitada.

Motivação é um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos.

A motivação envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais e é um processo


responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o
cumprimento de objetivos.

Motivação é o que faz com que os indivíduos dêem o melhor de si, façam o possível para
conquistar o que almejam, e muitas vezes, alguns acabam até mesmo “passando por
cima” de outras pessoas.

Motivação é um tópico muito estudado pela psicologia, para saber o que faz com que as
pessoas se comportem da maneira que fazem, de onde sai a motivação, e o que ocorre
quando as pessoas não são motivadas. A motivação é avaliada em certos tratamentos
psicológicos em que é imprescindível medir a disposição real que um indivíduo tem para
iniciar um tratamento.

A motivação é um elemento essencial para o desenvolvimento do ser humano. Sem


motivação é muito mais difícil cumprir algumas tarefas. É muito importante ter
motivação para estudar, para fazer exercício físico, para trabalhar, etc.

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A motivação pode acontecer através de uma força interior, ou seja, cada pessoa tem a
capacidade de se motivar ou desmotivar, também chamada de auto-motivação, ou
motivação intrínseca. Há também a motivação extrínseca, que é aquela gerada pelo
ambiente que a pessoa vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação.

1.6. Relações Interpessoais


Uma pessoa pode ser muito inteligente, ter vários estudos e alto poder aquisitivo, mas
não ter boa relação com os demais. Alguns especialistas sobre a conduta humana
enfatizam a inteligência emocional e a empatia como elementos imprescindíveis para
que as relações com os demais sejam satisfatórias.

Neste sentido, podemos mencionar quatro atitudes pessoais para otimizar as relações
interpessoais. A primeira seria elogiar a inteligência do outro como sinceridade e espírito
positivo. Em segundo lugar, deve-se potencializar uma atitude pessoal otimista sem
renunciar o realismo. Em terceiro lugar, é importante escutar o próximo com interesse,
da mesma maneira que gostaríamos de ser escutados. Por último, é recomendável
promover a expressão pessoal através do tom de voz, dos gestos e da postura corporal
para reafirmar de vez a comunicação.
Os sociólogos estudam o comportamento dos grupos humanos e os mecanismos destas
relações interpessoais. Assim, há vínculos baseados na hierarquia onde uns mandam e
outros obedecem, como mostra as forças militares. Existem relações baseadas na
igualdade, por exemplo, as relações entre vizinhos ou entre um grupo de amigos.

Por outro lado, não devemos esquecer que um único indivíduo possui vários tipos de
relações em sua vida cotidiana, por exemplo, a mesma pessoa trata seus amigos de igual
por igual, tem um chefe que deve obedecer e ao mesmo é membro diretivo de uma
associação. Estas diferenças são conhecidas como papel social, este que é
desempenhado em uma coletividade. O papel do indivíduo depende de uma série de
fatores combinados: sexo, etnia, poder aquisitivo, cultura e nacionalidade.

Por último, vale destacar que o conceito relações interpessoais é eminentemente


mutável. Há décadas o número de pessoas conhecidas com as quais nos relacionamos
era bastante limitado, atualmente com as redes sociais nossos laços e relações se
multiplicaram de maneira significativa. As redes sociais têm mudado o conceito clássico
das relações interpessoais, uma vez que o mundo virtual introduziu novas regras deste
jogo entre os seres humanos.

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1.7. Estratégias de Comunicação Pessoal
A comunicação envolve tudo aquilo que se faz, o modo como como alguém se veste e
gesticula e até a postura. Saber comunicar é uma virtude, é com ela que podemos
alcançar muitos objectivos a nível pessoal e profissional. Existem pessoas que nascem
com essa capacidade inata, mas outras precisam que treinar para chegarem a
comunicadores exímios. Principalmente para este último de grupo de pessoas existem
estratégias de comunicação básicas e essenciais para ajudar a desenvolver essa
competência.

Toda a expressão, seja ela através da comunicação verbal ou não-verbal, deve ter em
conta a mensagem que se quer passar. E passar essa mensagem para que seja entendida
da melhor maneira pode não ser fácil. É, essencialmente, na comunicação cara-a-cara
que tudo pode acontecer. Os ouvintes são, muitas vezes, atentos e rápidos a perceber os
sinais (positivos e negativos) que lhes estão a passar.

Uma boa comunicação pessoal está ligada aos resultados de uma empresa. Ela é
responsável por alinhar os objetivos de uma equipe, criar um espírito de união e torná-la
produtiva. Falhas nessa habilidade, por outro lado, podem gerar ineficiência, dificuldade
na obtenção de resultados e até estresse para os membros da equipe.

Em empresas de construção civil, os problemas de comunicação podem resultar em


atrasos e desentendimentos, por exemplo. É por isso que quem tem dificuldade em se
expressar bem e deseja melhorar essa capacidade, pode seguir algumas dicas que
listamos para uma comunicação mais eficiente.

Conheça o seu objetivo


Antes de iniciar qualquer conversa, é importante ter em mente qual o objetivo que
deseja alcançar com ela. Assim, é mais fácil escolher as palavras e o tom adequado para
aquele momento.

Logo no início do diálogo, tente resumir em uma ou duas frases todo o conteúdo que
será debatido. Isso evita rodeios, mantém a fala organizada e ajuda a focar no assunto da
conversa de maneira direta.

Aprenda a ouvir
Uma das principais qualidades de um bom comunicador é a capacidade de ouvir o outro.
Por isso, quando estiver em uma reunião ou mesmo em um bate papo informal de
corredor, tente prestar atenção no que o outro está dizendo, sem interrompê-lo.

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2. MARKETING DIGITAL

O Marketing Digital como o próprio nome já diz, é o bom e velho marketing só que
trabalhado por meio das ferramentas digitais. É o conjunto de ações estratégicas
aplicadas nos meios digitais (internet e tecnologias móveis), para conquistar e fidelizar
clientes, elevando a participação da empresa no mercado.

Consiste em planos de ação para divulgar e comercializar serviços e produtos,


melhorando a rede de relacionamentos das empresas. Afinal, novas mídias, novas formas
de comunicação. O marketing digital é uma extensão do próprio marketing, a diferença
são os canais utilizados, já que este envolve o uso de todos os dispositivos conectados à
internet e suas funcionalidades para espalhar mensagens.

As ações são adaptadas aos meios digitais, visando potencializar os efeitos do marketing
tradicional, pois a internet é uma plataforma conveniente, acessível e que oferece
oportunidades competitivas para empresas de todos os tamanhos.

Dessa forma, o marketing digital engloba a prática de promover produtos, serviços ou a


própria marca, através da internet, chegando aos consumidores de forma rápida,
personalizada e eficiente.

As ações precisam de planejamento para que a execução seja adequada às ferramentas


utilizadas e ao objetivo que se quer alcançar. A internet dá muitas possibilidades de
divulgação e crescimento para as empresas, uma delas é a comunicação direta com os
clientes.

A estratégia e o conteúdo são as palavras chave quando falamos de marketing digital. Na


internet, as empresas se diferenciam não só por seus produtos e serviços, mas também
pelo conteúdo que oferecem em seus sites e mídias sociais. Algumas das principais
finalidades do marketing digital são: fazer com que seus potenciais clientes conheçam e
encontrem sua empresa, criar confiança do público na sua marca, criar um
relacionamento duradouro com seus clientes.

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As estratégias mais utilizadas são os links patrocinados (anúncios do Google), a
otimização de páginas (que coloca seu site na primeira página dos sites de busca), o email
marketing, as mídias sociais e o marketing de conteúdo (informação relevante para criar
confiança e ajudar o usuário na decisão de compra).

O marketing digital é um planejamento eficiente para qualquer empresa, pois representa


uma ferramenta extremamente competitiva, já que a internet está presente em todos os
lugares, inclusive nos smartphones e tablets. É um canal abrangente que possui diversas
possibilidades para ações de divulgação de uma marca, fazendo com que uma empresa
se destaque das demais.

O desenvolvimento constante dessas novas tecnologias só amplia ainda mais o potencial


das estratégias de marketing digital. É o plano de comunicação ideal para que as
empresas ganhem espaço e se tornem referência perante seu público alvo.

2.1. Redes socias

A Rede social é uma estrutura social integrada por pessoas, organizações ou entidades
que estão conectadas entre si por um ou por vários tipos de relações, tais como as
relações de amizade, parentesco, econômica, sexual, interesses comuns, crenças, entre
outras possibilidades.

No entanto, na atualidade e a partir dos últimos anos, este conceito tem sofrido algumas
alterações, pois começou a ser usado nos sites da Internet que promovem as
comunidades virtuais de acordo com os interesses de cada um. Myspace e Facebook são
as redes sociais mais importantes existentes hoje no mundo, reúnem milhares de
usuários e lhes oferecem a oportunidade de trocar mensagens e arquivos com outros
membros da rede.
As redes sociais da internet se tornaram sem dúvidas um fenômeno social que
revolucionou a maneira de comunicação e interação dos seres humanos até o momento.

Basicamente, ela é uma comunidade virtual na qual os usuários entram para interagir
com pessoas de todo mundo que possuem gostos e interesses em comum, sendo suas
principais funções a de conectar os usuários que se conhecem ou não, conectar aqueles
que desejam, permitir a centralização da informação e de recursos (fotos, vídeos,
pensamentos) em um único lugar de fácil acesso e intercâmbio com os outros na qual são
os próprios usuários que geram e administram seus próprios conteúdos.

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Em relação aos usuários não existe um protótipo padrão, a não ser qualquer pessoa que
queira participar e fazer parte, pois o acesso é totalmente livre e gratuito. De qualquer
forma e por uma questão de desejo em explorar novos rumos e fenômenos que
acontecem justamente nessa etapa, os adolescentes são seus usuários mais
característicos.

Como consequência de serem ferramentas de fácil e simples acesso, é apenas necessário


possuir uma conta de e-mail para abrir um usuário e com isso seu uso fica estendido na
sociedade, pois assim oferece várias possibilidades de comunicação de interesse social e
público.

2.2. Interatividade nas Redes Sociais

As relações com a família se configuram no primeiro espaço interativo do homem, no


qual desenvolve relações sociais, e estabelece vinculo de interesse comum. A utilização
deste espaço, com trocas de experiências, de resoluções de problemas e as ajudas
disponibilizadas para ambos, faz disso uma rede, e este pertencer a uma rede faz com
que haja mudanças neste indivíduo e no contexto cultural no qual a rede compõe. Nelson
Pretto e Felipe Serpa (2001), também definem a rede como um espaço de utilização de
recursos para o bem individual e coletivo, além de ser um espaço comunicativo de
conexão e articulação de indivíduos e comunidades que está aberta e sempre em
construção.

Uma rede se organiza através de um movimento social e cultural, através de uma


estrutura horizontal, onde cada indivíduo constrói e atua de acordo com suas
características específicas. Estas estruturas são conexas e dinâmicas e estabelecem maior
participação e colaboração, criando relações pessoais, sustentadas pela afinidade e
vontade dos indivíduos, para a estruturação social, compondo, então as redes sociais.
[...] a noção de rede diz respeito a um princípio de organização de sistemas, o qual
envolve as redes tecnológicas, as redes sociais, as redes acadêmicas e, claro, as redes das
redes, gerando, potencialmente, conhecimentos que podem contribuir para uma maior
integração de ações e conhecimentos, dentro de um universo interdependente. Entender
os princípios que caracterizam a estrutura de rede fortalece uma perspectiva de análise
da realidade, na qual os sujeitos ocupam um espaço significativo de poder, exercendo a

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sua capacidade de alterar essa realidade, a partir das condições constituídas
historicamente. (PRETTO; ASSIS, 2008)

As redes sociais são transformadoras, pois o fato de se fazer parte de uma rede, desperta
o protagonismo, ou melhor, ensina a ser o facilitador do protagonismo de várias pessoas,
facilitando e possibilitando de forma transformadora a aprendizagem, desencadeando
mudanças individuais e grupais. Podem ser vistas como interdependentes, pois envolvem
participações e colaborações dos indivíduos que dela participam, posicionando-os,
socializando-os e integrando-os em seu meio.

Com a chegada da internet, a idéia das redes sociais ganha força e adquirem o molde
atual, facilitando as relações pessoais, as informações entre as pessoas e redes de
comum interesse. Amigos, pessoas afins se reencontraram, novos grupos se formaram, a
partir de gostos e afinidades comuns, conectando e se comunicando através de diversos
sites, perfis e fóruns, além de uma infinidade de recursos tecnológicos. Estas formações
interativas possibilitaram que as redes sociais fossem criadas na internet, gerando
vínculos sociais.

No Brasil, o acesso as redes sociais é muito grande, sendo um dos dez países em que as
pessoas mais acessam, segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência (2010)
(Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) e pela Worldwide Independent
Network of Market Research (WIN).

Os resultados mostram que 87% de internautas participam de diversas redes (Orkut,


Youtube, Twitter, Facebook, entre outras). Em sua maioria, os brasileiros acessam as
redes sociais por questões pessoais (83%), e pouco por razões profissionais (33%),
estando acima da média mundial que é de 75% e 25% respectivamente. Sendo que na
região nordeste o acesso pessoal alcança os 90%, contra 85% da região sudeste.

A internet, hoje, se faz presente em diversos segmentos sociais e já ocupa lugar em


inúmeras ações no cotidiano das pessoas em diversas questões (sociais, informações,
serviços e comunicação), possibilitando que estas pessoas atuem de forma interativa.
Usado a partir do século XX, o conceito de interação, mais especificamente o de
interação social, designa a influência, de forma recíproca, de atos de grupos ou pessoas.
Já o conceito de interatividade surge, de forma mais recente, no contexto das TIC.

A partir do desenvolvimento das TIC, uma forte mudança na forma de comunicar-se,


onde o atual modelo, linear, de distribuição informativa de emissão da mensagem para o

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receptor modifica-se, transformando a mensagem para um conteúdo que possa ser
manipulado tanto pelos que emitem e pelos que recebem.

Nota-se porém, que nem todas as emissões passam por esse modelo, e que ainda hoje,
existem informações transmitidas pelo modelo linear da mídia, mesmo com as TIC
potencializando outra forma de comunicação, mais interativa, mesmo que esta não seja
absolutamente necessária para haver interatividade, e que oferecem a quem recebe
várias possibilidades de manipular esta informação.

No campo da educação, a utilização da interatividade como forma de comunicação entre


aluno e professor nos faz pensar sobre a maneira de como se transmite a informação e
seu conteúdo, linear, de forma sistemática e hierárquica na soberania do professor em
educar. Com a possibilidade de novas relações, oferecidas pela interatividade na escola,
com trocas entre todos, sem saberes hierarquizados, há uma construção coletiva,
tornando as pessoas que recebem, naquelas que também emitem. Criam-se, então
autores e co-autores de uma mesma produção.

Na educação a internet é, ou deveria ser utilizada em diversos contextos, seja de maneira


formal ou informal, como plataforma pedagógica de apoio a pesquisa e ao processo de
ensino, e consequentemente de aprendizado, quanto na extensão do espaço da escola,
na construção de ambientes virtuais, que favorece, ou deveria, a interação entre
comunicação e educação, e a família com a escola. A construção de ambientes virtuais na
escola e a internet são uma maneira de entender e participar em um mundo em
movimento e em franca transformação.

Antes de ser utilizada como forte referência de recursos para a educação, a internet já
estava inserida no contexto dos alunos, que utilizam blogs para se comunicar com
amigos, redes sociais de relacionamentos, escutam músicas, assistem e compartilham
vídeos, fazem downloads e trocam muitas informações com as pessoas. Uma
característica marcante dessa nova geração refere-se à colaboração entre as pessoas que
usam e utilizam a web na construção e desenvolvimento de conteúdos para que se
tornem melhores, quanto mais são usados e transformados pelas pessoas, formando
uma vasta rede virtual.

Com a participação dos alunos de forma ativa na construção de sua aprendizagem, e de


seus pares de forma colaborativa, o uso das redes sociais pode ser feito na escola, em
casa ou mesmo nas lan houses, pois as redes sociais oferecem através de seus meios um

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grande potencial educativo, possibilitando trocas de conteúdos, aprendizagens
colaborativas em grupo, compartilhando idéias.

A educação através das redes sociais e das TIC, propõe desafios aos alunos, para que
possam se informar e reconstruir os conhecimentos que já foram construídos
anteriormente. É fundamental que o aluno crie o seu próprio caminho, com uma
produção pessoal de informações, ligando entre si os saberes, realizando a
permutabilidade-potencialidade própria das redes digitais (BIANCHETTI; FERREIRA, 2005).

Os sujeitos inseridos no processo educacional neste espaço terão possibilidades


participativas, de diálogos e construções coletivas de novas linguagens, gerando formas
diferentes e novas de entender o mundo e a sociedade que os cerca, possibilitando
relações e comportamentos novos.

Sendo assim, a interatividade torna possível uma aprendizagem diferenciada, onde o


aluno traça seu caminho de acordo com suas necessidades e desejos, potencializados
pelas tecnologias digitais, realizando trocas com os demais envolvidos no processo de
produção dos conhecimentos.

É importante que possamos perceber as possibilidades interativas que as TIC e as redes


sociais proporcionam à educação, podendo ser um divisor entre a educação tradicional e
outra construtiva, de forma inexorável, no processo dos conhecimentos, percebendo o
aluno como um sujeito extremamente importante deste processo.

2.3. Vantagens e Desvantagens das Redes Sociais

Hoje em dia é difícil encontrar alguém que não tenha um perfil em, ao menos uma, rede
social. Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat estão entre as mais populares e somam
bilhões de usuários. Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Embora haja uma
idade mínima para poder começar a utilizar a rede social, há pessoas de todas as idades
compartilhando momentos, informações e experiências por meio dos sites de
relacionamento.

Com tanta gente utilizando, pode-se imaginar que as redes sociais não devem ser de
todo ruim e que devem ter algo muito bom para “prender” as pessoas por lá e a cada dia
conquistar novos adeptos. E de fato há. Porém, nem só de flores são feitas as redes
sociais, existem também alguns espinhos.

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Vantagens
Comunicação instantânea: Seja pelo celular, computador ou tablet, desde que o
dispositivo esteja conectado à internet, é possível manter contato com pessoas ao redor
do mundo instantaneamente. Seja com seu vizinho, colega do trabalho, ex-colega da
faculdade ou com alguém que está do outro lado do oceano. Não existe distância para as
redes sociais. Além disso, redes como o Twitter, permitem saber o que está acontecendo
no mundo naquele exato momento.

Possibilidade de conversar com pessoas distantes: Sabe aquele (a) amigo (a) ou parente
que foi viajar para o exterior? Antes das redes sociais era preciso marcar um horário e
gastar um bom dinheiro para falar com ele (a) enquanto estava em viajem. Mas, com as
redes sociais é possível conversar e saber das novidades a todo momento, pagando
apenas a internet, ou, se tiver em uma rede Wi-Fi pública, pagando o total de R$ 0,00 por
isso.

Com as chamadas de vídeo, disponibilizadas pelo Facebook Messenger e pelo WhatsApp,


por exemplo, é possível não só ouvir a voz da pessoa, como também enxergá-la e assim
sossegar a saudade. É óbvio que a vantagem não é só para aqueles que estão fora do
País, mas também para quem mora do outro lado da cidade, outro estado ou região.

Compartilhar os bons momentos: Uma imagem ou vídeo daquela viagem bacana ou de


momentos especiais vividos ao lado da família e amigos: quem não gosta de
compartilhar? Se antes as fotos eram tiradas para ficar guardadas nos álbuns,
aguardando por aquela visita para serem tiradas do armário, hoje elas podem ser vistas
por centenas e até milhares de pessoas em verdadeiros álbuns digitais. Mas, é preciso ter
cuidado com a quantidade de informações pessoais que são postadas nas redes sociais,
pois elas podem colocar em risco sua segurança e da sua família. Evite postar fotos,
principalmente de crianças, e que identifiquem bens pessoais.
Informação sempre à mão: Como há uma grande concentração de pessoas nas redes
sociais, os veículos de comunicação precisaram se adaptar para estar onde seus
leitores/telespectadores estão. Logo, redes sociais como Twitter e Facebook se tornaram
plataformas onde os meios de comunicação divulgam seus conteúdos. Desta forma é
possível se manter informado sem precisar sair da rede.

Fazer novos amigos e encontrar pessoas: Sabe aquele amigo da escola ou ex-colega de
trabalho que se mudou e você nunca mais viu? Antes das redes sociais, se vocês não
tivessem trocado números de telefone, é provável que dificilmente voltariam a se falar.

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Porém, com os sites de relacionamento, basta uma pesquisa pelo nome da pessoa e é
bem provável que lá estará ela. Agora é só mandar um “olá’ e voilà, podem manter
contato e, quem sabe, até marcar um encontro para celebrar os velhos tempos.

Além disso, é possível conhecer novas pessoas e fazer novas amizades pelas redes
sociais. Mas, é importante ter cuidado quando aceitar solicitações de amizade de pessoas
que não conhece, viu? Antes de compartilhar informações mais pessoais, tenha certeza
das intenções de quem está do outro lado da tela.

Agora, vamos às desvantagens


Vantagens e desvantagens das redes sociaisExposição de dados que podem ser
adquiridos por qualquer pessoa, inclusive criminosos: Na ansiedade de compartilhar
nossas vidas e o que nos acontece nas redes sociais em busca de likes, muitas vezes não
nos damos conta do perigo que isto pode representar. Evite fornecer dados muitos
pessoais e compartilhar sua rotina nas redes. Criminosos podem estar só esperando para
poder atacar.

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Redes sociais: quem inventou?
Redes sociais: quem inventou?Privacidade (falta dela): É muito difícil manter a
privacidade nas redes sociais. Por mais que o perfil fique restrito a apenas amigos, ainda
assim, as ações realizadas e compartilhadas pelas redes podem ser acompanhadas por
muitas pessoas. Isto pode, inclusive, trazer prejuízos para a vida pessoal e profissional
dos usuários.
Por exemplo, você pode achar bonito postar uma foto da bebedeira com os amigos no
fim de semana, mas, dependendo do seu cargo, seu chefe pode não curtir (sem entrar no
mérito de isto ser certo ou errado). Da mesma forma, ideologias e o que você
compartilha na rede social podem te prejudicar no trabalho ou na busca por um. Muitos
entrevistadores olham o perfil dos candidatos nas redes socais para ver como se
comportam e muita gente já foi desclassificada devido ao teor de suas postagens.

Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém. Antes de desabafar, brigar com o
namorado (a) ou parentes, mandar indireta para o chefe, se envolver em polêmicas e
postar fotos comprometedoras, pare e pense: isto é mesmo necessário? Vale a pena? Se
a resposta te deixar no mínimo na dúvida, não poste. Vai por mim.

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Veja também: Redes sociais: 10 coisas que nunca deveríamos publicar

Excesso de uso (perda de tempo): Manter sua rede atualizada e estar por dentro do que
está acontecendo na rede social é natural. O problema é que tem gente que passa
muitas, mas muitas horas do dia (e da noite) rolando a sua timeline, porque
simplesmente não consegue se desligar da rede social. Desta forma, o dia torna-se
menos produtivo e deixa-se de aproveitar momentos especiais longe da tela de um
smartphone ou computador. É preciso utilizar as redes sociais com moderação, caso
contrário ela torna-se um vício e, como qualquer vício, traz prejuízos para nossa vida.

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Orkut diz que redes sociais estão deixando as pessoas tristesMonitoramento de ações:
Fazer checking de lugares que se visita, tornou-se quase uma obrigação para muitos
usuários de redes sociais. O problema é que desta forma qualquer pessoa pode ter
acesso aos lugares que você costuma frequentar, o que abre brechas para criminosos.
Por exemplo, postar que você está indo viajar e só volta em um determinado dia, pode
servir como um aviso a criminosos de que sua casa estará vazia. Mais uma vez é preciso
cautela. Compartilhar as coisas no momento em que estão acontecendo é muito
tentador, eu sei, mas, em algumas situações é mais seguro postar apenas depois.
Risco de pedofilia: Há uma idade mínima para poder começar a utilizar as redes sociais. O
problema é que é possível colocar uma data de nascimento diferente e desta forma
muitas crianças também estão presentes nos sites de relacionamento. Nestes casos, os
pais devem ter muita atenção às ações que os filhos estão realizando, com quem estão
conversando e quais são suas relações. Diversos pedófilos se aproveitam das redes para
enganar e seduzir menores de idade na tentativa de conseguir fotos e até mesmo marcar
encontros com os pequenos. Fique atento e caso seu filho (a) seja vítima de pedofilia,
denuncie às autoridades imediatamente.

Vantagens e desvantagens das redes sociais

Disseminação de informações falsas: As redes sociais tornaram-se plataformas onde


consegue-se muitas informações. O problema é que muitos sites caça-cliques usam os
sites de relacionamento para divulgar notícias e informações falsas e as pessoas
compartilham sem se dar conta disto, ajudando a disseminar inverdades pela internet.

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Muito cuidado com as informações que são publicadas nas redes socais. Nem tudo é
verdade e muitas destas notícias podem esconder algum tipo de vírus para roubar seus
dados ou passar a lhe enviar os incômodos spams.

Estas são algumas vantagens e desvantagens das redes sociais. Não que seja preciso
abandonar o serviço e “fugir para as colinas”. Mas, como já disse, um pouco de bom
senso não faz mal a ninguém, não é mesmo? É preciso estar ciente dos riscos aos quais
nos expomos quando passamos a fazer parte de uma ou mais redes sociais. E, na medida
do possível, tentar se resguardar, sempre.

2.4. Gestão de Conteúdos para Redes Sociais

O gerenciamento de redes sociais diz respeito a um conjunto de ações para otimizar o


uso desses canais, indo além de simplesmente fazer publicações no seu mural ou
fanpage.

É um processo que contempla desde o planejamento das postagens, passa pela produção
do conteúdo e se conclui com o monitoramento dos resultados.

Logicamente, com a popularização e o uso crescente das redes sociais, surgiu a


necessidade de gerir a presença online nessas plataformas.

A gestão de redes sociais, inclusive, começa antes de a publicação ir parar no feed de


notícias do usuário.

É preciso haver a definição de um posicionamento e de um bom planejamento, com foco


naquilo que seu público deseja consumir como conteúdo, na linguagem por ele utilizada.

Tudo é feito de forma a evitar que a reputação da empresa seja impactada


negativamente, o que é um risco sempre presente nesses canais.

Além disso, após a publicação ir ao ar, é preciso mensurar os resultados.

Para tanto, o uso de métricas contribui para uma avaliação adequada, que sirva de
embasamento para tomar decisões mais assertivas.

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Como as redes sociais são uma extensão do seu negócio, nada mais justo do que ter um
ou mais profissionais especializados na gestão das mídias sociais para garantir resultados
positivos.

À primeira vista, pode parecer um custo fora do seu orçamento, mas não se engane.

Conforme entende a importância da gestão das redes sociais, você percebe a


necessidade de realizar esse investimento.

As redes sociais se tornaram um dos principais canais de comunicação entre as empresas


e sua audiência.

Desse modo, fica evidente a importância de uma boa gestão de redes sociais para evitar
ruídos na comunicação e se aproximar da audiência.

Além de manter o diálogo como uma via de mão-dupla e criar empatia, as redes sociais
servem como uma vitrine para seus produtos ou serviços, permitindo que o público
conheça melhor a empresa e o que ela oferece.

Vale lembrar que usá-las apenas para expor seus produtos pode se tornar cansativo e
afugentar seus seguidores.

Isso seria o efeito contrário aos seus objetivos.

O ideal é que você utilize esse espaço mais para divulgar conteúdo de qualidade
produzido pela sua empresa, engajar com seu público e se firmar como uma autoridade
no assunto.

Prefira essa estratégia em vez de inundar o feed com ofertas diretas.

Outro ponto importante é que uma presença ativa nas redes sociais gera credibilidade.

Também facilita que aquelas pessoas que nem ouviram falar de você ainda encontrem
seu negócio.

Assim, pode ser uma ótima forma de capturar leads e levar mais pessoas a ingressar no
seu funil de vendas.

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Resumindo, a gestão das redes sociais organiza todos os seus canais e deixa você
preparado para atender a demanda do público de acordo com as peculiaridades de cada
uma dessas plataformas.

2.5. Conteúdos Digitais Vs. Conteúdos Públicos

A Gestão de conteúdos digitais é uma estratégia que procura soluções para simplificar
significativamente os processos de criação, gestão, publicação, distribuição e arquivo de
conteúdos.

Genericamente, a gestão de conteúdos consiste no desenvolvimento de conteúdos


gráficos, sejam eles texto, fotografia e vídeo, entre outras peças, de forma a
proporcionar ao cliente as ferramentas necessárias para que um determinado site,
página de rede social ou blog de uma empresa esteja sempre o mais atualizado possível,
ofereça oluções para os problemas dos consumidores e também para que fomente uma
presença online dos utilizadores mais notória e uma boa interação entre negócio e
clientes.

Exemplo: se um produtor de conteúdos ou content marketing estiver a desenvolver uma


publicação para um blog sobre medicina veterinária, terá de pesquisar referências para
redigir o texto, terá de procurar por imagens relevantes e de impacto para atrair o
público e/ou produzir um vídeo para adicionar à página, desenvolver um infográfico para
apresentar a informação de forma mais prática e apelativa, otimizar o artigo com SEO
(Search Engine Optimization), inserindo as palavras-chave, etc. Recolhidas todas estas
informações, pode-se armazená-las numa pasta exclusiva sobre o tema em causa,
tornando mais fácil o processo de organização e montagem de um conteúdo. A gestão de
conteúdo é, em suma, o primeiro passo para uma empresa desenvolver um bom
marketing de conteúdo dentro da sua estratégia de marketing digital.

Benefícios da gestão de conteúdos digitais

Aumento do número de leads e utilizadores.


Redução de custos.

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Melhoria na qualidade de serviços.
Contribuição para uma maior satisfação dos consumidores.
Maior rigor de formatação gráfica dos conteúdos.
Mais informação nos conteúdos: vídeos, gráficos, infografias, fotografias, etc.
Possibilidade de otimização com SEO para melhores resultados nos motores de pesquisa.
Coerência e profissionalismo editorial.

O que se entende por sistema de gestão de conteúdos digitais?


Existem sistemas ou softwares que facilitam o trabalho de gestão de conteúdos e que são
denominados de CMS, Content Managemente System ou, em português, Sistema de
Gestão de Conteúdos.

O CMS permite criar, gerir e utilizar de maneira eficaz um site ou blog, todos os dias. O
sistema é semelhante a uma framework (quadro de referência) de um site pré-
estruturado com recursos básicos disponíveis de usabilidade, visualização e
administração, permitindo a criação, armazenamento e administração de conteúdos de
forma dinâmica, através de uma interface de acesso via Internet.

Um CMS profissional permite que uma empresa tenha total autonomia sobre o seu
conteúdo e aumente a sua presença na Internet sem o auxilio de terceiros. O principal
objetivo de uma empresa que adota o CMS é tornar mais ágil o processo de atualização
do seu site, permitindo até que os colaboradores da empresa atualizem diretamente as
suas respetivas áreas, pois os sistemas CMS não costuma exigir grandes competências a
nível de informática: basta inserir os conteúdos e clicar nos botões certos para fazer
negritos, hiperligações, inserir imagens, entre outras ações.

Como fazer uma boa gestão de conteúdos digitais?

Em primeiro lugar, deve-se identificar o tema e começar a pesquisá-lo na Internet e fora


dela. E o mesmo para imagens, fotografias, vídeos, infográficos e outros conteúdos
adicionais.
Pesquisa feita, há que guardar ou salvar tudo o que for relevante de forma adequada,
nomeadamente na “nuvem”, tratando-se de grandes volumes de informação.

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De seguida, deve-se começar a escrever o conteúdo de acordo com uma estrutura que,
regra geral, é a seguinte: título, abertura e subtítulos ou tópicos e conclusão.
Depois de finalizado o artigo, deve-se otimizar com estratégias SEO e rever antes de
publicar ou divulgar a informação: num site, blog ou em social media.
E por fim, interagir com o público, respondendo aos comentários de forma a criar
vínculos e construir um relacionamento.

2.6. Privacidade nos Conteúdos Digitais

Torna-se importante fazer referência, no âmbito deste projecto, à privacidade tanto no


contexto Web em geral como no contexto mais específico das redes sociais.
Dentro da definição de utilizadores Web incluem-se pessoas, aplicações e outros serviços
Web. Em muitos casos, aos utilizadores que interagem na Web são lhes solicitadas
informações com alguma relevância e de caracter sensível tais como número de
segurança social, número de cartão de crédito, morada de residência, entre outras
informações. Estes utilizadores podem, contudo, definir diferentes níveis de privacidade
de acordo com a sua própria definição de “informação sensível”. Temos como exemplo
um utilizador que exige uma privacidade mais apertada sobre informação médica do que
sobre o seu histórico como trabalhador. A percepção de privacidade do utilizador
depende também de quem recebe a informação e da forma como essa informação é
usada e com que propósito (Rezgui, Ouzzani, Bouguettaya, & Medjahed, 2002).
A todo o conjunto de preferências privadas aplicáveis a uma informação de um dado
utilizador dá-se o nome de “perfil de privacidade do utilizador”. Um perfil de privacidade
do utilizador é tipicamente definido por um utilizador mas pode também ser
uniformemente definido para um grupo de pessoas individuais. Os perfis privados são
dinâmicos, isto é, os utilizadores podem criar, ver, actualizar ou mesmo apagar dentro do
perfil pessoal. As arquitecturas Web devem permitir todas estas operações dinâmicas de
forma a evitar problemas legais associados à perda/quebra de privacidade. Podem
também ser definidas credenciais privadas para os utilizadores que funcionem como
assinatura e que é habitualmente anexada a qualquer acção que o utilizador pretenda
efectuar na plataforma Web. Isto possibilita a delimitação do âmbito da privacidade do
utilizador. O âmbito de privacidade para um dado utilizador define a informação que um
serviço Web pode divulgar sobre um utilizador em particular. Por exemplo, um
governante que acede a uma plataforma governamental deve deter credenciais que
permitam provar que está autorizado a aceder a essa plataforma, visto que estas incluem
informações relevantes e confidenciais sobre os cidadãos que não podem ser
apresentadas publicamente (Rezgui, Ouzzani, Bouguettaya, & Medjahed, 2002).
Um determinado objecto que contém informação pode ser acedido por diversos serviços

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Web. Os diferentes serviços disponibilizados na Web podem pretender aceder a
informação distinta apesar de o objecto que detêm a informação ser o mesmo. Isto é, o
mesmo objecto de informação pode ser fonte para diferentes serviços Web. Por cada
objecto de informação, podem ser definidos “perfis de privacidade de informação” que
especificam o acesso à informação que é exposta nas diferentes plataformas Web.
Além disso, os objectos que contém informação que tenham perfis de privacidade
semelhantes formam aquilo a que se chama um cluster de privacidade. A motivação
essencial do clustering de informação é a de que as leis e políticas de privacidade são
tipicamente aplicáveis a vastos segmentos de população, como por exemplo, um país ou
região (Rezgui, Ouzzani, Bouguettaya, & Medjahed, 2002).

2.7. Conteúdos Digitais nas Redes Sociais

A Internet mudou muitos aspectos do nosso dia-a-dia tanto a nível tecnológico, como
económico e até mesmo social. Em particular, permitiu que tivessem sido mudados
hábitos e formas de trocar informação (Serrão, Dias, & Delgado, 2006). Em paralelo com
a Internet, outros avanços têm ocorrido nas áreas tecnológicas da computação,
comunicações e no consumo de bens electrónicos. Estes diferentes avanços tecnológicos
tiveram como consequência um aumento do número de conteúdos digitais criados,
compartilhados e consumidos por entre os utilizadores dessas mesmas tecnologias.
Entende-se como conteúdo digital, qualquer informação que esteja disponível
digitalmente que seja processada e acondicionada de forma a ser perceptível. Como
exemplos temos o áudio, vídeos, gráficos, animações, imagens, texto ou qualquer outra
combinação destes anteriores. Desde a sua criação até à sua utilização por parte do
consumidor, os conteúdos seguem um fluxo que nos é mostrado na Ilustração 1
(Subramanya & Yi, 2006).
Ilustração 1 - Fluxo de um conteúdo desde o criador até ao consumidor (Subramanya &
Yi, 2006) O criador (Creator) é o principal interessado na informação que é inserida no
conteúdo (Content). Este conteúdo pode ser visto como um conteúdo puro, que por sua
vez precisa de ser processado para que a este se possa acrescentar um dado formato,
uma adequada integração dos diferentes meios de comunicação, um aperfeiçoamento
na qualidade, potenciais efeitos especiais. De seguida o produtor do conteúdo (Producer)
executa e gera um pacote de conteúdo (Processed and Packaged Content) a ser usado.

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Após isto, o pacote de conteúdo encontra-se na forma adequada, podendo este ser
utilizado e gerido por quem o usa. O consumidor é o último utilizador deste fluxo e que
procede ao consumo desse mesmo conteúdo (Consumer) (Subramanya & Yi, 2006).

2.8. Falsa Privacidade nas Redes Sociais

O sucesso das redes sociais que foram surgindo online durante os últimos anos tem tido
como consequência um aumento do volume de informação que os utilizadores destas
plataformas partilham na Web e de aplicações de gestão de redes sociais. Neste
contexto, o essencial é assegurar a privacidade da informação pessoal, isto é, de
conteúdos e dados pessoais, nas plataformas onde ser criam essas referidas redes sociais
(Rodríguez, Rodríguez, Carreras, & Delgado, 2009).
No que diz respeito à relação entre privacidade e a acção de uma pessoa nas redes
sociais esta pode ser multifacetada. Isto é explicado da seguinte forma. Em certas
ocasiões pretende-se que a informação sobre nós próprios seja apenas conhecida por
pessoas de um círculo muito restrito de amigos próximos e não por estranhos. Por outro
lado, muitos utilizadores estão dispostos a revelar informações pessoais a pessoas
alheias mas não para aqueles que os conhecem melhor (Gross & Acquisti, 2005). A
privacidade nas redes sociais é muitas vezes aquilo que não esperamos que seja ou
mesmo algo que não está claramente definido. Na verdade, as PRS, e ao contrário do que
muitas vezes se pensa, registam todas as interacções e utilizam-nas de forma a potenciar
a actividade social através do uso de tecnologia de Data Mining (procura de padrões num
grande volume de dados). Fora de um ambiente que envolva a Internet, muitas das
actividades sociais e comportamentos não deixam qualquer tipo de rasto.
Esta carência de registo é um elemento passivo da privacidade social. Dentro deste
contexto, o grande desafio para estas plataformas é a necessidade de explicitar políticas
e mecanismos de protecção a fim de igualar o nível de privacidade social que existe na
interacção offline (Dwyer, Hiltz, & Passerini, 2007).

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