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-O livro do guitarrista-
Texto: Pedro Cabral
Conteúdo Musical: Pedro Cabral
Capa: Chakal Design
Correção e Revisão de Texto: Pedro Cabral
Correção e Revisão musical: Pedro Cabral
2) A história da Guitarra
b)Ritmo I
i) Entendimento Rítmico
ii) Palheta e suas formas de uso.
c)Pestana
i)Primeiras pestanas e formas de entender
ii) Estudo do braço
iii) Forma de Estudo
d)Leitura de Tablatura
i)Como ler Tablatura
ii) Técnica I e suas leituras
iii) Alongamento
e)Partitura I
i)Como ler partitura
ii) Forma de Estudo
f)Escalas Maiores
i)Intervalos
ii) Posições de Shapes
iii) Escala de Dó Maior
iv) Lídio
v)Mixolídio
vi) Eólio
vii) Lócrio
4) Exercícios
5) Dicas para cuidar do instrumento
Les Paul por volta de 1940, criou seu primeiro protótipo, depois de
anos de estudo, chamado de “The Log ”, cujo as cordas e
captadores foram instalados em um modelo de madeira sólido.
Quando a “The Log” foi apresentada pelo jovem Les Paul a empresa
de guitarras Gibson, eles negaram a ideia, alegando que não era
adequado ao mercado. Mas isso não impediu aquele rapaz de
continuar e mal sonhava a empresa que aquele homem montaria
com eles uma das parcerias mais memoráveis da história.
Mas cada vez mais com a evolução dos captadores, mais guitarras
com a mesma ideia apresentada por Les Paul começaram a surgir.
Foi por volta de 1948 que George Fullerton se juntou ao seu amigo
Leo Fender .
Foi então que a empresa entrou em contato com Les Paul e juntos
fizeram seu primeiro modelo, que levaria o nome do músico, a
famosa Gibson Les Paul .
Claro que a Les Paul e Telecaster também tiveram seu espaço nas
mãos de grandes ícones da guitarra como o Beatle, George
Harrison que é lembro até hoje por seu telecaster e lendas do rock
como Jimmy Page, Slash, Zack Wylde, Randy Rhoads, Ace Frehley
que usavam da Les Paul nas suas icônicas performances.
Com a evolução dos anos a guitarra só foi evoluindo, aprimorando
sua tecnologia e técnica na construção com outros tipos de madeira,
fiações, captações, designs e ferragens. Assim foram surgindo
várias outras empresas que entraram para o hall da história da
guitarra como Ibanez, Jackson, MusicMan, ESP, Washburn, entre
outras diversas que surgem a cada dia.
Dando início aos estudos
Em 2007, pegado pela empolgação dos jogos de videogame da
série, Guitar Hero, comecei a me interessar e apaixonar pela
guitarra. Mas minha paixão pela música vem desde muito antes.
Quando era pequeno me imaginava diversas vezes como músico
tocando as músicas que gostava na época, às vezes como
guitarrista, às vezes como vocalista, às vezes como o baterista.
Mas foi só em 2007 que resolvi “levar a sério”. Contei aos meus pais
e então me matricularam em um conservatório na cidade. Mas em
pouco tempo o conservatório havia rumores de ser fechado e um
pouco desinteressado, abandonei as aulas.
Mas não desisti daquela vontade que me surgia, pedi aos meus pais
que me dessem uma guitarra e após um tempo me deram minha
primeira stratocaster. Comprava revistas de guitarra para tentar
aprender sozinho, mas não ia para frente e influenciado por minha
mãe e amigos, busquei um professor e foi aí que reencontrei o
professor e atualmente produtor, Hélio Castelhano. Ele era o
professor no conservatório e seria meu professor particular nos
próximos seis anos.
Foi então que comecei minha jornada com a guitarra, uma paixão,
um sonho, que se perpetuaram por anos até os dias atuais.
C - Dó | D - Ré | E - Mi | F - Fá | G - Sol | A - Lá | B -
Si
Junto a esse detalhe também vem a classificação de que quando
encontrar um “m” na frente de uma dessas letras, indicaria aquele
como um acorde menor.
Na maioria das vezes muitos desses ritmos era igual, mudando uma
batida ou outra e quando executados as pessoas nunca os faziam
continuamente corretos.
Quando comecei a dar aula me preocupei com isso, pois nunca
soube desses ritmos com diversos nomes e nunca me preocupei em
estudá-los. Para mim todos eram iguais, dando destaque para
diferença de ritmos já mais avançados desde Samba, Baião ou até
mesmo Arroxa.
Ou seja
1 2 3 4, 1 2 3 4, 1 2 3 4,
Segurando com sua ponta mais oval, apontada para fora de sua
mão, com sua base mais arredondada sobre a lateral do seu
indicador direito e com o polegar por cima segurando a palheta.
Como demonstrado na imagem.
Pestana
Até agora você já está bem preparado, sabendo como fazer ritmos e
os acordes básicos. Mas se olhar nossa tabela de acordes verá que
falta o acorde F (Fá) e B (Si), assim como não temos o acorde Cm
(Dó menor) ou Gm (Sol menor).
C-D-E-F–G-A-B
Ficando então
C - C# - D - D# - E - F - F# - G - G# - A - A# - B
Chegando no B, voltamos para o C.
Bend
O Bend e o Reverse Bend são talvez um dos recursos mais usados
por guitarristas, sua leitura sempre vai indicar se ele quer que você
alcance 1 ou 1 ½ tom daquela nota. É a mais popular das técnicas,
mas deve sempre ser estudada com muito cuidado para que não
alcance as notas erradas gerando o que chamamos de um “bend
desafinado”, esse é um erro muito presente e comum em diversos
guitarristas, sejam eles iniciantes ou profissionais.
Reverse- Bend e
Bend:
Slide
Uma boa forma de verificar as notas do bend ou de executar outra
boa técnica é através do Slide. O slide é quando deslizamos nosso
dedo na corda de uma nota a outra, gerando aquele som crescente
ou decrescente.
Ligados
(Hammer On e Pull Off)
Vibrato ou Trêmulo
E por último e não menos importante (por hora), o vibrato. Algo
muito usado pelos guitarristas no final de suas execuções em notas
estáticas para gerar uma certa dinâmica a elas e darem um
determinado brilho a música ou aquele momento. (Mas se lembre de
não usar isso em excesso em!)
Por que não vamos falar de tapping agora? Vamos deixar essa
técnica mais para frente e então falaremos dela, ok?
Eu passei anos sem saber ler uma partitura, fui apenas começar a
estudar e aprender a lê-la em 2010, quando comecei a estudar o
Violão Erudito para melhorar meus conhecimentos musicais e
aprimorar minha técnica. Ela voltou a se tornar mais presente ainda
em minha vida quando ingressei na faculdade de música em 2014 e
até hoje se mantém presente.
Clave de Dó
Imagine que você tem uma enorme pizza, ela inteira é uma
Semibreve com valor total de 8. Se você dividir ela pela sua
metade, terá a Mínima com sua subdivisão do compasso em 2, ou
seja, duas mínimas para preencher todo aquele espaço. Dividindo
mais uma vez, terá sua Semínima com valor de 1, Colcheia ½ ,
Semicolcheia ¼ e assim por diante.
C-D-E-F-G-A-B
C# - D# - F# - G# - A#
Db - Eb - Gb - Ab - Bb
T - T - St - T - T - T - St
Observe como essa fórmula se aplica, vamos montar aqui duas
escalas: C e D
T T St T T T St T T St T T T St
C-D-E-F-G-A-B-C D - E - F# - G# - A - B - C# - D
Para uma comunicação e marcação mais fácil, nós também
entregamos nomes de graus para estes intervalos através de
números romanos e alguns nomes.
Fundamental - I Quinta - V
Segunda - II Sexta - VI
C-D-E-F-G-A-B
Ficando
C-D-E-G-A
C-D-E-F-G-A-B > C - D - Eb - E - F - G - A - B
C - D - Eb - E - G - A
C - D - E - F - G - G# - A - B
C - D - E - F - Gb - G - A - B
Vamos entender melhor, mas para isso você precisa entender como
são formados os acordes que vem tocando até agora.
C-D-E-F-G-A-B
T - III - V
C - E - G = Acorde de dó maior [ C ]
D - F - A = Acorde de ré menor [ Dm ]
C - Dm - Em - F - G - Am - Bº ou Bdim
Agora vamos entrar com outro desafio para você, se você vem
seguindo esse livro desde o começo, talvez esteja se perguntando o
que é a acorde diminuta.
Como você vai fazer isso? Se você seguiu bem minhas dicas para
estudar, provavelmente já tem suas escalas na ponta dos dedos.
Dentro do meu site existe uma área para alunos, vá lá e terá acesso
aos Backing Tracks. São faixas instrumentais apenas com base
para treino e estudo. Escolha de preferência para começar um na
aba de Iniciantes na tonalidade de dó maior.
É isso que você vai precisar fazer na sua guitarra. Faça um diálogo,
conte uma história. Deixe seus dedos livres e solte suas emoções
sobre o instrumento.
Logo de começo pode ser que você toque várias notas fora da
escala, toque um pouco travado, receoso ou até muito “quadrado”.
Mas isso é perfeitamente normal, o estudante está no seu início, em
processo de crescimento e “alfabetização musical”.
Isso foi um grande erro, afinal eu poderia ter crescido muito mais no
meu instrumento se não tivesse dado essa relaxada na época. Foi
apenas em 2013 que comecei a organizar e normalizar meus
estudos e dando uma atenção maior e me organizando em 2014
quando entrei na faculdade.
Mais tarde, para encaixar melhor dentro dos meus horários devido a
um tempo mais apertado e até mesmo para passar para alunos que
estavam começando ou não tinham muito tempo de sobra, adaptei
essa ideia comprimindo esse cronograma para uma tabela de 1 hora
de estudo.
5 minutos de Alongamento
É crucial um alongamento antes de começar seus
estudos, para evitar lesões futuras.
10 minutos de Aquecimento
Comece a treinar exercícios básicos para aquecer
seus dedos como o padrão 1,2,3,4. O aquecimento de
deixará mais preparado para dar início aos seus
estudos.
15 minutos de Estudo do Dia.
Pegue a tarefa de seu professor ou então defina um
padrão de treino para ser seu estudo do dia. Assim
como em uma academia de musculação, você
estabelece dias específicos para partes do corpo, na
guitarra você pode estabelecer cada dia da semana
para um tópico em específico.
5 minutos de Pausa
Descanse os dedos e a cabeça por um curto momento.
10 minutos de Improviso.
Escolha um backing track e comece a praticar seu
improviso, coloque seus conhecimentos em prática.
Troque de tonalidade e estilo a cada dia.
5 minutos de Pausa
10 minutos de Repertório
Escolha músicas que gostaria de aprender ou já toca e
as pratique. [. Em caso de você já ter um vasto
repertório de banda ou solo, separe um dia da semana
somente para treino de tal e mantenha esses 10
minutos finais como Livre, ou seja, execute ou reforce
o conteúdo que bem entender. ]
Diria para fazer este padrão todos os dias, mas você pode seguir
essa rotina de estudo de 1 hora em escala de 6x1, ou seja, estude
seis dias da sua semana e tire um dia inteiro de descanso para
você.
Caso você não tenha tanto tempo e prefere encurtar essa tabela
para um treino de meia hora por dia, retire as pausas e diminua o
tempo dos tópicos maiores, mas então neste caso faça um treino
todos os dias, de domingo a domingo.
Esta tabela também pode ser alongada caso você queira treinar por
diversas horas. 2h, 3h, 5h, 8h ou 12h até por dia. O mesmo
professor que a me passou dizia que: “Em um ano da sua vida, um
músico terá uma rotina de estudo de pelo menos 8 horas por dia.”
Temos a Tétrade Maior que irá nos gerar dois tipos de acorde:
Ex: C - Eb - Gb - Bbb
C - D - E - F - G - A - B |- C - D - E - F - G - A - B - C
T - 2ª - 3ª- 4ª- 5ª - 6ª- 7ª|- 8ª - 9ª-10ª- 11ª-12ª-13ª-14ª-15ª
Pedal é quando temos uma nota que irá se repetir durante toda
aquela linha de melodia, servindo como uma espécie de
sustentação.
C - D - Eb - F - G - Ab - Bb -C
Aqui não será diferente, pois existe uma pequena regra que
chamamos de: Escalas Relativas
Isso significa que toda escala maior possui uma relativa menor, ou
seja, uma escala menor com exatamente as mesmas notas. Você
sabendo os intervalos, acidentes e claramente onde se encontram
as 5 posições de uma tonalidade maior, basta saber sua relativa
para executar exatamente as mesmas coisas dentro da tonalidade
menor.
C - Am
D - Bm
E - C#m
F - Dm
G - Em
A - F#m
B - G#m
Am - Bº - C - Dm - Em - F - G - Am
C - D - Eb - F - G - A - B -C
C - D - Eb - F - G - Ab - B -C
A - B - C - D - E - F - G#
.
Aplicando as pentatônicas nessa linha de raciocínio:
Assim como temos as pentatônicas dentro da escala maior, também
temos dentro da escala menor. As pentatônicas menores seguem o
mesmo padrão das diatônicas menores, mesma digitação e shape
aos relativos.
Mistura?
- Jônio (Maior)
-Dórico (Menor)
-Frígio (Menor)
-Lídio (Maior)
-Mixolídio (Maior)
-Eólio (Menor)
-Lócrio (Menor)
Bem e qual a função deles afinal? É através do pensamento dos
modos gregos que nós podemos gerar diversas sonoridades e
sensações distintas em uma música e aplicar diversas escalas em
uma única música.
Claramente seguindo o padrão tradicional, nós deveríamos aprender
a execução da escala com seu padrão uma a uma, por exemplo:
É um Modo Maior
Nota Característica: IV
Acordes Característicos:
Imaj7 - I6 - I6(9) - Imaj7 - Imaj7(9/13)- I9
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Se você montar o padrão então do modo jônio irá notar que seus
intervalos são formados por T T St T T T St, ou seja, ele é nossa
escala maior que estávamos vendo e tocando esse tempo todo.
Então um C Jônio, nada mais seria que a escala de C maior que já
conhecemos e isso se aplica aos demais tons.
Você pode montar escala por escala de tom a tom, mas você vai ver
que não há necessidade e é muito mais simples do que imagina.
Vamos ver o segundo modo que você vai entender bem.
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O Modo Dórico é formado por semitons entre o II e IIIb e VI e VIIb e
tem uma grande por ser uma escala menor com o VI sendo maior.
É um Modo Menor
Nota Característica: VI
Acordes Característicos:
IIm7 - IIm6 - IIm9 - IIm7(9/1 1) - IIm7(11) - IIm7
IIm6(9) - IIm6(9/11)
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Mas se é tudo a mesma coisa, qual sua função? É agora que nós
entramos nos detalhes mais interessantes.
É um Modo Menor
Acordes Característicos:
IIIm7 - IIIm7(11) - IIIm11
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Mas e se você quiser mudar para dar uma cara diferente a música?
Cmaj7 - Dm7
No nosso Cmaj7 podemos usar C Jônio, ok. E no nosso Dm7
podemos usar D Dórico (Escala de Dó) ou D Frígio (Escala de Bb).
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O modo Lídio é formado por semitons entre IV e V graus e VII e VIII
graus. Uma escala maior com o IV grau aumentado.
É um Modo Maior
Acordes Característicos:
IVmaj7 - IV6 - IVmaj7 - IVmaj7(#1 1) -IVmaj7(9/#11) - IVmaj7(9/13) -
IV6
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O lídio é um modo com uma boa sonoridade e nos abre a porta para
mais uma segunda opção de escala dentro do acorde maj7.
Ou seja, no acorde de Cmaj7 poderíamos usar o C Jônio (Escala de
Dó) ou C Lídio (Escala de Sol).
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O modo Mixolídio é formado por semitons entre o III e IV graus e VI
e VIIb graus. É basicamente a escala maior com o VIIb.
É um Modo Maior
Acorde característicos:
V7 - V7(9) -V7(13) -V7(9/13) -V7sus4
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O modo mixolídio é modo muito encontra na música brasileira, em
específico no baião, gerando até o nome da escala que chama
“Escala Nordestina”. Diferente dos demais, ele só tem uma única
opção. Se encontrar um G7, sua única linha de pensamento dentro
dos modos será diretamente ao modo Mixolídio.
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O modo Eólio é formado por semitons entre o II e IIIB graus e V e
VIb graus. O modo eólio nada mais é que a escala relativa menor.
É um Modo Menor
Acordes Característicos:
VIm7 - VIm7(9) - VIm7(9/1 1) - VIm7(11)
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Assim como vimos antes, toda escala maior possui uma relativa
menor, esta relativa menor sempre gera o que chamamos de Modo
Eólio.
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O modo Lócrio é formado por semitons entre o I e IIb graus e IV e
Vb graus. É a escala menor com a IIb e Vb.
É um Modo Menor
Acordes Característicos:
VIIm7(b5) - VIIm7(b5 b13) - VIIm7(b5 b1 1)
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Faça esse tipo de estudo que em pouco meses você terá os modos
nas ponta dos dedos e entenderá claramente sua forma de pensar
para compor e improvisar.
Esse conteúdo é uma boa parte da gama e trajetória de um
guitarrista para seu caminho do zero ao profissional. Existem
diversos pontos não abordados que acabam se tornando uma
“especialização” a mais para o músico, que vale o gosto e vontade
dele procurar mais ou não.
Aqui você encontra os meios de manter sua base firme e forte para
a construção de uma nova jornada.
Demorei cerca de dez anos para aprimorar e compreender todo
esse caminho e apresento aqui de forma clara e rápida para que as
futuras gerações da guitarra possam ter um apoio melhor e crescer
mais.
Fico muito grato a todo seu caminho e trajeto até aqui e espero que
esse livro tenha lhe tenha ajudado de alguma forma seja você um
estudante, um hobbista ou um professor. Espero encontrar vocês
em outras obras e trabalhos futuros.
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Se você acha que sua leitura acabou por aqui, está enganado.
Confira agora alguns exercícios para você treinar os assuntos em
questão do livro e mais algumas dicas legais sobre o seu
instrumento.
Exercícios
Bend + Vibrato
Dedilhado
Dedilhado 2
Palhetada hibrida
Palhetada hibrida 2
Arpejos de Tríade
Arpejos de Tétrade (5ª corda)
Arpejos de Tétrade (6ª corda)
Arpejos com Salto
Tapping
Leitura
Leitura Pontuada
Tercina
Espaço para anotações musicais
Dicas para o seu instrumento
Cuidar do seu instrumento é algo de extrema importância para
mantê-lo por mais tempo, manter sua qualidade e seu timbre.
Para evitar toda essa dor de cabeça basta limpar e hidratar, mas
segue a dica com atenção.
Claro que nem sempre você irá parar para tirar todas as cordas do
instrumento, então para essa limpeza mais “pesada” na escala,
resguarda para uma frequência de intervalos mais longos.
Durante esse tempo, quando não for trocar as cordas, sempre limpe
os cantos livres no momento e até mesmo com todas as cordas,
com sua flanela ou até mesmo um pequeno pedaço de algodão ou
cotonete, limpe casa a casa regularmente para evitar dores de
cabeças futuras.
A não ser que seja dentro de um case, evite deixar seu instrumento
guardado deitado, pois o apoio indevido do braço, tente a fazer o
braço recuar para trás. [. Isso é algo que pode variar de modelo para
modelo. ]
Evite também guardar o instrumento encostado na parede sem
suporte algum e torto, isso irá causar pressão no braço e danificá-lo.
Se for usar uma bag para guardar o seu instrumento e escorá-lo,
certifique-se de que ele ficara o mais reto possível e um local seguro
a acidentes.
A próxima dica agora para você vai para uma das partes cruciais do
seu instrumento: As Cordas
Muitos músicos, principalmente que estão começando ou seguindo
à hobby, tendem a deixar as mesmas cordas no instrumento por
muito tempo e só trocar quando arrebenta. Porém cordas novas e
bem cuidadas geram sempre um timbre melhor, mais adequado e
propício para você.
O tempo de vida de uma corda vai variar de acordo com a sua forma
de uso e muitas vezes da composição da mesma. Cuidar da corda e
sempre estar a limpando, principalmente depois de tocar, já irá
estender seu tempo de vida um pouco mais, evitar que ela enferruje.
Ideal não só para guitarristas que com pouco hábito de cuidar das
cordas, como também para guitarristas que sofrem de muito suor
nas mãos e muito ácido úrico. Muitas vezes são jogos de cordas
mais caros, mas que a longo prazo compensa mais e com cuidados
certos podem durar com uma boa sonoridade e timbre, pedindo por
uma nova troca somente em seis meses ou até um ano.
A troca das cordas deve ser feita corda por corda, evite tirar todas
as cordas para depois trocar.
Então troque corda por corda, assim que retirar a primeira, troque e
então depois parta para a próxima com o mesmo processo.
Quando for trocar as cordas, use um alicate para cortar e evitar que
ela passe enganchada pela ponte e danifique seu instrumento.
Em seguida, puxe a corda que irá trocar pela passagem no corpo da
guitarra, seja ele no cavalete a frente ou por trás do corpo. [Varia de
modelo] e estique até as tarraxas no handstock.
Conteúdo Online:
www.historiadetudo.com/guitarra
www.suaspartituras.com
Canal Cordas e Músicas - Vídeos: A história da guitarra elétrica e Como Guardar
seu instrumento.
https://laboratoriodeluthieria.wordpress.com
Acervo de imagens Google Imagens
Conteúdo Físico:
Luthiers consultado:
Revisão musical:
Pedro Cabral